A atuação do bicho é foda. É bem didático também para entender como o BDSM pode gerar conforto para alguém em sofrimento. Mas não mais que isso. Bonzinho, bem feito, mas meio banal...
Tem ousadia. É bem construído. Mas fiquei com a impressão que faltou uma matéria prima realmente interessante.
Comecei achando meio bobo. Umas questões meio adolescentes, um tratamento simplista delas, sei lá... Não era realmente ruim, mas era como alguém empolgadinho em suas primeiras reflexões sobre relacionamentos na contemporaneidade, pós-modernidade, relações não monogâmicas e pá. Sei lá, pode ser interessante pra alguém, mas pra mim soou uma embalagem moderninha pra umas ideias meio bobas. Deve ter quem veja uns sacarmos inteligentes onde vi ideias bobas, mas não mesmo vendo o sarcasmo não vi profundidade/complexidade.
Depois quando começou a acrescentar mais camadas de realidade/ficção achei que ficou mais interessante. Essa parte achei realmente bem feita. Embora tenha uma fórmula meio repetitiva (acrescenta sobre a realidade mais uma camada de ficção e vice-versa) é uma fórmula boa.
Ao fim, achei bom mas imagino que seria muito mais interessante se esse espelho realidade/ficção fosse construído sobre uma realidade mais interessante que a desses jovens artistas finlandeses aí...
Ainda tô na dúvida se gostei ou não da montagem maluca dele. Mas é no mínimo interessante. O corte frenético às vezes foi no nível de montar depoimento palavra por palavra, lembrando a gente que um documentário é um discurso montado por quem fez. Outras vezes a velocidade dá a impressão do extremo oposto: montando depoimentos misturando falas de pessoas diferentes ele parece reforçar a história que conta, mostrar uma certa versão compartilhada. Bom, independente da forma, é uma bela história.
Muito avançado no paralelo que traça entre modernização e colonização. Muito interessante o recurso das infinitas versões da música tema dando o tom de cada parte do filme.
Quebrou minha expectativa várias vezes. Acho massa quem tem a manha de criar um suspense de que algo vai acontecer e te frustra não acontecendo nada. Também gostei do jogo com a metáfora do conto de fada. Fica meio na corda bamba entre mundo da fantasia e mundo real com suas crueldades.
Curti o jeito dinâmico que trata o conflito de gerações: uma hora um tá no controle e o outro perdido, outra inverte. Filme facinho, com uns tantos clichês, mas não demais. Achei bem boa a coreografia no meio
Eu até gosto de uma ficção científica que não explica o essencial, mas foi tanto clichê, tanto esteriótipo de gênero, que não deu pra salvar o filme. Levemente engenhoso, mas ainda ruim.
Bem filmado, expressivo, e interessante que se comunica com essa nova pegada no cinema latino americano que a natureza é meio que um personagem e que remete ao fantástico. Sempre comento que acho que isso remete um pouco ao perspectivismo ameríndio. No mais, sempre bom ouvir guarani jopará em um filme
É meio doido olhar esse filme com os olhos de hoje. É certamente incômodo assistir a escrotidão do Wadinho com a Flor, e mais incômodo ainda a impressão de romantização dessa escrotidão que é uma das possíveis leituras da narrativa do filme. A romantização do malandro, tão em voga na época. Claro, fica aquela ambiguidade se está romantizando esse padrão ou o retratando uma sociedade onde ele é romantizado. O filme também teve lá seus progressismos pra época (imagino). E para mim o desfecho superou em parte, colocou a mulher no controle da situação. Achei interessante a escolha narrativa de dedicar metade do tempo a um arranjo, com seus problemas relacionados, metade ao segundo arranjo, e os últimos minutos à resolução (tentando falar sem dar spoiler...). Deu uma dinâmica que para mim saiu do que teria sido a óbvia pra esse tipo de história. É gostoso no filme ver um retrato filmado da Bahia de Jorge Amado. Ou seja, uma alegoria da Bahia, claro, mas se sente ela. Essa mistura de religiosidade, putaria, comicidade, muito colorido e uns conflitos morais. A distância do olhar de hoje à linguagem da época também dá uma temperada, as gírias e as atuações bem teatrais ficam bem mais engraçadas.
Me vem a cabeça uma fala do Sidartha Ribeiro em que ele diz que os sonhos são uma fonte de criatividade porque, sem compromisso com coerência, fazem conexões absurdas entre coisas não relacionadas (ou algo assim). Me vem também uns testes de criatividade em psicologia sobre os quais já li que pedem para as pessoas listarem o maior número possível de palavras mesmo que não tenham nenhuma relação entre si.
Enfim, é certamente bem criativo essa mistura de história, musical, teologia, metal RAP, dança contemporânea e música eletrônica. E é também um bom exemplo de como pode ser positivas essas misturas incoerentes. Mesmo no que incomoda, parece que não casou bem, ajuda a ver por outros ângulos improváveis a história contada. Nesse caso, ao encher de anacronismos estéticos, parece que, paradoxalmente, aproxima a gente de Joana D'Arc.
Boa fotografía. Muita composição de cores primárias em tons frios, e uns enquadramentos legais. Boa atuação da atriz principal. A postura e expressão dela me transmitiu muito bem a sensação de pequenês. A metáfora da fábrica de fósforos também é ótima pra isso. E não só pra isso, mas pra ideia de que, não importa o que aconteça, ela segue sua rotina. É um bom filme, mas pro meu olhar de hoje não trouxe tanta novidade na linguagem como algumas pessoas parecem considerar. O silêncio para gerar apreensão e transmitir melancolia já é um recurso manjado. De todo jeito, achei interessantão observar o processo de fabricação do fósforo.
Tem algo de muito interessante nesse, sei lá, anacronismo moral do Éric Rohmer. É uma sensação parecida com ler um conto do Tchekov: as reflexões tão datadas colocam em relevo o que é a moralidade própria da nossa época (pelos contrastes) e o que é meio universal (pelas semelhanças).
Me impressionou tanto nas semelhanças (tinha até referência a ~~gripezinha) quanto nas diferenças (a relação com judeus e ciganos) com o contexto do Brasil.
Filmão. Cinema verdade que cumpre seu papel: humaniza, dá a sensação de imersão em um contexto ao mesmo tempo que chama atenção para a modificação que uma equipe de filmagem causa naquela realidade.
A síntese do filme é a parte em que Dilma fala de como não estão preocupados apenas com o presente, mas em como aquele momento vai entrar pra história. O filme cumpre bem esse papel, ao registrar a memória um momento específico do processo de uma perspectiva internalista. Aliás, justo o momento em que há uma certa leveza já que, que como ela mesmo afirma, não tem muito mais a perder. Daí a gente entende um pouco de onde vem tamanha força que Dilma demonstrou no depoimento histórico no senado: tem a tranquilidade de quem sabe que o jogo já está definido. Talvez daí também a tranquilidade dela em fazer brincadeiras, falar de literatura e outros assuntos...
Interessante a escolha de focar bastante na rotina do Palácio da Alvorada, não apenas na Dilma. Ao deslocar parte do foco consegue fugir um pouco da armadilha de culto à personalidade, mostrando Dilma como o que de fato é: uma humana no meio de uma instituição, uma humana no meio da história.
A ideia de um filme sobre moto perpétuo é muito boa, realmente é um tema que dá muito pano pra manga: vagens filosóficas, ficção especulativa... Rendeu um bom visual steampunk e como coloca uns conflitos entre tradição e modernidade, ciência e poder, etc. Mas no geral achei a ideia mal executada. Diálogos ruins, atuação ruim do Jonas (que mania de botar personagem irritantemente caladão pra fingir que tem uma profundidade oculta...)
Traz imagens bem bonitas e algumas informações interessantes, mas às vezes elas se perdem no meio da narrativa forçada, das cenas possivelmente montadas, e a gente fica meio na dúvida do que foi roteiro e o que foi informação confiável. Fiquei curioso para saber o que biólogos que estudam essa espécie achariam do filme.
A coisa que achei mais interessante no filme foi a semiótica dos espaços apertados... O tanto de cena na beira da rodovia, filmada através da janela, etc.
Estou sob efeito do Memórias do Subsolo do Dostoievski que li há pouco. Achei que a argumentação do Nikolai sobre o mal intrínseco do ser humano parecia com a do protagonista do livro, porém em sua conclusão ele encaminhava para a possibilidade de redenção. Lendo sobre o filme vi que o escritor que serviu de inspiração de fato foi amigo pessoal de Dostoievski, e que, inicialmente niilista, ao longo da vida foi desenvolvendo uma aproximação com o cristianismo. De certa forma é um pouco esse caminho que faz a argumentação de Nikolai ao longo do último diálogo
Teatro já é meio que um cinema que te lembra sempre que aquilo é uma encenação, né? Daí o cara levou essa característica do teatro pro cinema de um jeito muito habilidoso.
na segunda metade fica um pouco mais interessante, que tem mais mundo real e menos tentativa de existencialismo. Mas ainda assim tem mais pretensão do que conteúdo.
Dogs Don’t Wear Pants
3.7 90 Assista AgoraA atuação do bicho é foda. É bem didático também para entender como o BDSM pode gerar conforto para alguém em sofrimento. Mas não mais que isso.
Bonzinho, bem feito, mas meio banal...
Bad Boy Bubby
4.0 142Capaz que o mito da caverna seria tipo isso se Platão fosse bem mais fudido da cabeça...
Fucking with Nobody
2.9 1Tem ousadia. É bem construído. Mas fiquei com a impressão que faltou uma matéria prima realmente interessante.
Comecei achando meio bobo. Umas questões meio adolescentes, um tratamento simplista delas, sei lá... Não era realmente ruim, mas era como alguém empolgadinho em suas primeiras reflexões sobre relacionamentos na contemporaneidade, pós-modernidade, relações não monogâmicas e pá. Sei lá, pode ser interessante pra alguém, mas pra mim soou uma embalagem moderninha pra umas ideias meio bobas. Deve ter quem veja uns sacarmos inteligentes onde vi ideias bobas, mas não mesmo vendo o sarcasmo não vi profundidade/complexidade.
Depois quando começou a acrescentar mais camadas de realidade/ficção achei que ficou mais interessante. Essa parte achei realmente bem feita. Embora tenha uma fórmula meio repetitiva (acrescenta sobre a realidade mais uma camada de ficção e vice-versa) é uma fórmula boa.
Ao fim, achei bom mas imagino que seria muito mais interessante se esse espelho realidade/ficção fosse construído sobre uma realidade mais interessante que a desses jovens artistas finlandeses aí...
O Som do Silêncio
4.1 987 Assista AgoraOriginal e importante. Mas forma do filme meio batida...
Hollywood no Cerrado
3.3 3Ainda tô na dúvida se gostei ou não da montagem maluca dele. Mas é no mínimo interessante. O corte frenético às vezes foi no nível de montar depoimento palavra por palavra, lembrando a gente que um documentário é um discurso montado por quem fez. Outras vezes a velocidade dá a impressão do extremo oposto: montando depoimentos misturando falas de pessoas diferentes ele parece reforçar a história que conta, mostrar uma certa versão compartilhada.
Bom, independente da forma, é uma bela história.
Bye Bye Brasil
3.9 145 Assista AgoraMuito avançado no paralelo que traça entre modernização e colonização. Muito interessante o recurso das infinitas versões da música tema dando o tom de cada parte do filme.
O Tesouro
3.3 19Quebrou minha expectativa várias vezes. Acho massa quem tem a manha de criar um suspense de que algo vai acontecer e te frustra não acontecendo nada. Também gostei do jogo com a metáfora do conto de fada. Fica meio na corda bamba entre mundo da fantasia e mundo real com suas crueldades.
Sublocação
3.6 33Curti o jeito dinâmico que trata o conflito de gerações: uma hora um tá no controle e o outro perdido, outra inverte. Filme facinho, com uns tantos clichês, mas não demais. Achei bem boa a coreografia no meio
Complicações Do Amor
3.6 217 Assista AgoraEu até gosto de uma ficção científica que não explica o essencial, mas foi tanto clichê, tanto esteriótipo de gênero, que não deu pra salvar o filme. Levemente engenhoso, mas ainda ruim.
Matar a un Muerto
3.3 3Bem filmado, expressivo, e interessante que se comunica com essa nova pegada no cinema latino americano que a natureza é meio que um personagem e que remete ao fantástico. Sempre comento que acho que isso remete um pouco ao perspectivismo ameríndio. No mais, sempre bom ouvir guarani jopará em um filme
Dona Flor e Seus Dois Maridos
3.5 171 Assista AgoraÉ meio doido olhar esse filme com os olhos de hoje. É certamente incômodo assistir a escrotidão do Wadinho com a Flor, e mais incômodo ainda a impressão de romantização dessa escrotidão que é uma das possíveis leituras da narrativa do filme. A romantização do malandro, tão em voga na época. Claro, fica aquela ambiguidade se está romantizando esse padrão ou o retratando uma sociedade onde ele é romantizado.
O filme também teve lá seus progressismos pra época (imagino). E para mim o desfecho superou em parte, colocou a mulher no controle da situação. Achei interessante a escolha narrativa de dedicar metade do tempo a um arranjo, com seus problemas relacionados, metade ao segundo arranjo, e os últimos minutos à resolução (tentando falar sem dar spoiler...). Deu uma dinâmica que para mim saiu do que teria sido a óbvia pra esse tipo de história.
É gostoso no filme ver um retrato filmado da Bahia de Jorge Amado. Ou seja, uma alegoria da Bahia, claro, mas se sente ela. Essa mistura de religiosidade, putaria, comicidade, muito colorido e uns conflitos morais. A distância do olhar de hoje à linguagem da época também dá uma temperada, as gírias e as atuações bem teatrais ficam bem mais engraçadas.
Jeannette: A Infância de Joana D'Arc
3.4 7Me vem a cabeça uma fala do Sidartha Ribeiro em que ele diz que os sonhos são uma fonte de criatividade porque, sem compromisso com coerência, fazem conexões absurdas entre coisas não relacionadas (ou algo assim). Me vem também uns testes de criatividade em psicologia sobre os quais já li que pedem para as pessoas listarem o maior número possível de palavras mesmo que não tenham nenhuma relação entre si.
Enfim, é certamente bem criativo essa mistura de história, musical, teologia, metal RAP, dança contemporânea e música eletrônica. E é também um bom exemplo de como pode ser positivas essas misturas incoerentes. Mesmo no que incomoda, parece que não casou bem, ajuda a ver por outros ângulos improváveis a história contada. Nesse caso, ao encher de anacronismos estéticos, parece que, paradoxalmente, aproxima a gente de Joana D'Arc.
A Garota da Fábrica de Fósforos
3.9 161 Assista AgoraBoa fotografía. Muita composição de cores primárias em tons frios, e uns enquadramentos legais. Boa atuação da atriz principal. A postura e expressão dela me transmitiu muito bem a sensação de pequenês. A metáfora da fábrica de fósforos também é ótima pra isso. E não só pra isso, mas pra ideia de que, não importa o que aconteça, ela segue sua rotina.
É um bom filme, mas pro meu olhar de hoje não trouxe tanta novidade na linguagem como algumas pessoas parecem considerar. O silêncio para gerar apreensão e transmitir melancolia já é um recurso manjado.
De todo jeito, achei interessantão observar o processo de fabricação do fósforo.
Minha Noite com Ela
4.0 42 Assista AgoraTem algo de muito interessante nesse, sei lá, anacronismo moral do Éric Rohmer. É uma sensação parecida com ler um conto do Tchekov: as reflexões tão datadas colocam em relevo o que é a moralidade própria da nossa época (pelos contrastes) e o que é meio universal (pelas semelhanças).
Anjos Caídos
4.0 266 Assista Agorafoi tanta câmara olho de peixe que me senti um peixe. num aquário bem doido. cheio de peixes psicóticos
Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental
3.6 60Me impressionou tanto nas semelhanças (tinha até referência a ~~gripezinha) quanto nas diferenças (a relação com judeus e ciganos) com o contexto do Brasil.
O Sacrifício
4.3 148Gostei muito do uso habilidoso das reflexões ao longo do filme. Me deixou reflexivo. Rs
É impressão minha ou Lars Von Trier bebeu dessa fonte? Vi um tanto de Melancholia e uma tanto de O Anticristo aí.
Alvorada
3.2 25Filmão. Cinema verdade que cumpre seu papel: humaniza, dá a sensação de imersão em um contexto ao mesmo tempo que chama atenção para a modificação que uma equipe de filmagem causa naquela realidade.
A síntese do filme é a parte em que Dilma fala de como não estão preocupados apenas com o presente, mas em como aquele momento vai entrar pra história. O filme cumpre bem esse papel, ao registrar a memória um momento específico do processo de uma perspectiva internalista. Aliás, justo o momento em que há uma certa leveza já que, que como ela mesmo afirma, não tem muito mais a perder. Daí a gente entende um pouco de onde vem tamanha força que Dilma demonstrou no depoimento histórico no senado: tem a tranquilidade de quem sabe que o jogo já está definido. Talvez daí também a tranquilidade dela em fazer brincadeiras, falar de literatura e outros assuntos...
Interessante a escolha de focar bastante na rotina do Palácio da Alvorada, não apenas na Dilma. Ao deslocar parte do foco consegue fugir um pouco da armadilha de culto à personalidade, mostrando Dilma como o que de fato é: uma humana no meio de uma instituição, uma humana no meio da história.
Kenoma
3.4 10A ideia de um filme sobre moto perpétuo é muito boa, realmente é um tema que dá muito pano pra manga: vagens filosóficas, ficção especulativa... Rendeu um bom visual steampunk e como coloca uns conflitos entre tradição e modernidade, ciência e poder, etc. Mas no geral achei a ideia mal executada. Diálogos ruins, atuação ruim do Jonas (que mania de botar personagem irritantemente caladão pra fingir que tem uma profundidade oculta...)
Professor Polvo
4.2 387 Assista AgoraTraz imagens bem bonitas e algumas informações interessantes, mas às vezes elas se perdem no meio da narrativa forçada, das cenas possivelmente montadas, e a gente fica meio na dúvida do que foi roteiro e o que foi informação confiável. Fiquei curioso para saber o que biólogos que estudam essa espécie achariam do filme.
Redemoinho
3.5 71A coisa que achei mais interessante no filme foi a semiótica dos espaços apertados... O tanto de cena na beira da rodovia, filmada através da janela, etc.
Malmkrog
3.3 11Estou sob efeito do Memórias do Subsolo do Dostoievski que li há pouco. Achei que a argumentação do Nikolai sobre o mal intrínseco do ser humano parecia com a do protagonista do livro, porém em sua conclusão ele encaminhava para a possibilidade de redenção. Lendo sobre o filme vi que o escritor que serviu de inspiração de fato foi amigo pessoal de Dostoievski, e que, inicialmente niilista, ao longo da vida foi desenvolvendo uma aproximação com o cristianismo. De certa forma é um pouco esse caminho que faz a argumentação de Nikolai ao longo do último diálogo
O Beijo no Asfalto
4.1 95Teatro já é meio que um cinema que te lembra sempre que aquilo é uma encenação, né? Daí o cara levou essa característica do teatro pro cinema de um jeito muito habilidoso.
Low Life
2.5 2na segunda metade fica um pouco mais interessante, que tem mais mundo real e menos tentativa de existencialismo. Mas ainda assim tem mais pretensão do que conteúdo.