Resistir é um dom! "Uma noite de 12 anos" não conta e apenas homenageia os heróis do Uruguai, mas de toda América Latina que por anos viveu sob a mira da ditadura militar. É interessante como o filme não mostra apenas o protagonismo de Mujica, conhecido e respeitado em todo mundo, vai além mostrando a força de seus bravos companheiros. Foi notável ver que o autoritarismo estava bem acima dos soldados que, por muitas vezes nem sabiam a razão na qual tinham que fazer aquilo; fantoches do estado autoritário. A resistência se faz tão presente no filme que transborda além das fronteiras políticas, interfere em questão pessoais e singelas.
Grande documentário. Consegue mostrar a questão de forma tão direta. Mais um grande exemplo da deficiência ética da nossa mídia e do machismo estrutural que assola nossa sociedade.
Deveria ter visto este filme na infância, pois não despertou nada em mim. Sem ação e emoção, cansativo, poderia facilmente ser um curta. Em nada lembra a genialidade de "Alice no país das maravilhas" como alguns mencionaram. Mei é uma das personagens mais chatas que já vi. Só curti o gatobus. Então, mais uma vez fica explicito, todo gênio tem um filme bem mais ou menos ou ruim mesmo. Miyazaki dirigiu os incríveis "O castelo animado", "A viagem de Chihiro", "Vidas ao vento" e o filme que mais amo até agora do Studio Ghibli "Princesa Mononoke", porém dirigiu o filme mais fraco do mesmo estúdio "Meu amigo Totoro".
Lav Diaz é sem dúvidas um dos maiores cineastas da atualidade. É quase impossível não se envolver pelas suas obras-primas "Norte, o fim da história", "Do que vem antes" e "A mulher que se foi". O último vi no cinema, e me trouxe uma experiência bem agradável. Porém, a sensação que tive ao ver "Melancolia" e "Evolução de uma família filipina" foram similares. Não apenas o tempo peca, mas as narrativas em si. Pouco prenderam, pouco me envolveram e terminá-las foi um exercício complicado, entretanto acessível, só adiantando algumas cenas longuíssimas que pude finalizá-los. No fim, fica um vazio ao sentir que o diretor deveria ter aproveitado bem melhor o grande tempo que teve, mas os esforços compensam de alguma forma. Filmes medianos que para mim mostram que o diretor deveria se apegar ao menos é mais, ou seja, produzir filmes bem menores com 200 ou 300 minutos, mas bem construídos e aproveitados.
Uau! Cinema colombiano a cada dia mostra que veio para ficar! Ciro Guerra tem mostrado o quanto é bom desde sua obra-prima "O abraço da serpente". Agora em "Pássaros de verão", primeiro filme que dirigiu conjuntamente com sua esposa, Cristina Gallego, vemos um trabalho mais ambicioso, mas não alcança o grande feitio da joia anterior. Porém, as marcas estão lá; vida e rituais de povos indígenas colombianos, ganância, materialismo e a forte herança do colonialismo. Foi maravilhoso conhecer mais sobre os Wayuu, povos que eu conhecia apenas a tradição das bolsas de linho coloridas, por sinal, possuo uma.
O filme é um faroeste sul-americano em meio ao deserto litorâneo de Guajira, no norte da Colômbia. A desgraça de um povo começa pela ambiciosa proposta de um dote. A partir daí, vemos o narcotráfico e seus frutos que resultam em muito luxo, egoísmo, traição e mortes, mas desta vez, numa comunidade tradicional indígena. Amo o respeito no qual este diretor trata os povos nativos de seu país e o estrago que a cultura "branca" Ocidental traz a estes povos. A crítica ao capitalismo e como o mesmo afeta muitas vidas é perfeita. Bem, e no fim das contas os mestiços (alijunas) e o capitalismo acabam ganhando. Eles sempre vencem!
"Pássaros de verão" ficou entre os finalistas do Oscar representando a Colômbia, mas injustamente ficou de fora. E, infelizmente ainda, não foi exibido em nossos cinemas.
Eu havia achado "Corra" ruim, mas este supera. Vale apenas pela atuação de Lupita Nyong'o. Jordan Peele é um ótimo diretor técnico, apenas. Um bom filme não se sustenta apenas por técnicas.
Conheço o nome Ida Lupino há uns dez anos, mas confesso que só tive vontade de ver um trabalho dela como diretora após assistir o documentário "E a mulher criou Hollywood". E foi um ótimo começo. "O mundo é o culpado" é um filme forte e tenso na medida que o tema pede. Falar sobre estupro, assédio, culpa etc não é fácil e, felizmente, o primeiro filme que tratou este tema mais diretamente foi dirigido e também escrito por uma mulher muito competente. Gostei muito do roteiro, atuações, direção e personagens, aliás, a Ann e o Fergusson são bem construídos. O final poderia ter rendido mais, porém seguiu a premissa de filmes da época, e cabe a nós acreditar que Ann de fato soube lidar melhor com a sua dor.
Uma das primeiras e grandes femme fatales do cinema. Em muito lembrou "O beijo", o último filme mudo de Greta Garbo. Não ligo de ver filmes mudos longos, mas acho que "A caixa de pandora" poderia ter sido menor. Sem dúvidas vale pela ousadia, muitos detalhes podem ter envelhecido, mas trata-se de um filme com noventa anos. O que mais me chamou atenção foi
a personagem da Condessa Geschwitz, claramente apaixonada por Lulu. Talvez tenha sido uma das primeiras personagens explicitamente lésbica no cinema. Seu desfecho foi o mais lamentável, pior até que o de Lulu.
Lembro-me que um dos primeiros livros que li na vida, incrivelmente abordando a luta da classe trabalhadora foi "Açúcar amargo" de Luiz Puntel, da série infantojuvenil Vagalume. É importante desde cedo temos consciência de nossos direitos e forças; logo "O sal da terra" mostra isso magistralmente. Em tempos de Donald Trump querendo construir um muro entre os EUA e México, querendo impedir mexicanos de pisarem em suas próprias terras, visto que os EUA roubou um vasto território mexicano; este filme mostra-se ainda bem atual. Entretanto, duas coisas me prenderam mais. A primeira é a proposta "faça você mesmo" que para mim é sempre bem-vinda no cinema. A sétima arte é de todos e para todos. E, logicamente, o feminismo em sua essência total, talvez um dos primeiros e mais notáveis filmes sobre o poder da mulher e da igualdade entre sexos. Estupendo!
Que filme lindo e humano. Começa com uma trama simples, e vai crescendo e crescendo, e explode!!! Uma das maiores injustiças do Oscar é não premiar crianças incrivelmente talentosas, Mary Badham foi uma injustiçada. Um talento enorme num corpo tão pequeno.
Como dizia Caymmi "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é". Me aposso de suas palavras e digo "Quem não gosta de música, bom sujeito não é" e "Quem não gosta de cariocas, bom sujeito não é". Que povo maravilhoso. Esses dias fiquei indignada ao ver a postagem de uma colega que compartilhava o texto de uma moça nordestina detonando este povo incrível. Infelizmente, elas não conhecem os mesmos cariocas que conheço e admiro. E Coutinho deu muita voz a este povo, assim, fez eu amar mais o RJ e seu povo. E lógico, num filme sobre amor à música não podia faltar "Último desejo" do saudoso, Noel Rosa, pra mim, uma das canções mais belas de nossa terra.
Mal feito? Efeitos ruins? Para, meu povo. O filme foi feito nos anos 80, e teve também como inspiração "filmes B" da década de 40 e 50. Querem o quê? Eu amei o enredo com questões bastante atuais. Uma grata surpresa, filmão!!!
Vi "Central do Brasil" há tantos anos, que nem lembrava mais. Só as primeiras cenas, do trem, do povo, da estação Central do Brasil e, mais ainda, dos tantos brasileiros descrevendo palavras e sentimentos, já me arrancaram lágrimas. Só isso já fez todo o sentido para este filme ter sido tão aclamado. Eu me lembro, eu tinha apenas oito anos; mas tenho grandes lembranças deste grande momento de nosso cinema. Foi incrivelmente maravilhoso rever a esplendorosa interpretação de Fernanda Montenegro. Ver o grande menino, Vinícius de Oliveira, que saiu das ruas onde era engraxate para o mundo. E foi lindo matar saudades dos inesquecíveis Caio Junqueira e Marília Pêra. Serei eternamente grata a Walter Salles por ter feito um belo e memorável retrato de nosso país e nosso povo, neste grande clássico brasileiro.
Como há pessoas que ainda têm a audácia de dizer que o cinema nacional é ruim? "Viajo porque preciso, volto porque te amo" é a prova de que felizmente estas pessoas estão totalmente equivocadas. Uma poesia e vida num filme <3
Este filme veio num momento certo na minha vida. Como me sinto como a Suely, sem rumo, mas ainda com esperança de dias melhores. Este cinema nacional que amo, natural. Ótimas atuações mostrando um Brasil real. Acertou em cheio na trilha sonora, incrível e eterna Diana <3
Adaptação para minissérie do livro que já se tornou o meu preferido. Foi lindo ver lindas imagens do Amazonas e da minha linda Manaus (minha cidade de coração)! Atuações incríveis que sempre ficarão na minha memória. E personagens grandiosos que nos desperta boas e más sensações. Meu coração se derreteu por Halim, Domingas e Nael. Porém, Zana, Yaqub e Omar para mim foram seres minúsculos em seus mundos egoístas. A minissérie é bela em várias sentidos e bem fiel ao livro, mas é bem cansativa a partir da metade e tem muitos erros de continuidade que me incomodaram. Bem, "Dois irmãos" é bem mais que uma obra com referências bíblicas e freudianas. É a história do Amazonas, do Norte, do Brasil e suas injustiças.
Dentro ou fora do Irã, Majid Majidi consegue mostrar o quanto é grande. Com toques e sutilezas de seus filmes anteriores, além da beleza e realidade indiana. Mais um filme do mestre iraniano que acaba comigo. Triste e belo na mesma proporção!
Admiro imensamente a falta do que fazer de quem avalia um filme que nem estreou. E, acima de tudo, a inteligência que só causa efeito contrário, as tais "manifestações" só divulgam mais o filme. 💋 no ombro de vocês.
Em um relacionamento sério com o cinema mineiro <3 Como o cinema dos meus vizinhos é simples e realista. Quero mais! Mesmo com alguns erros técnicos, o enredo é eficiente. Pra mim lembrou o tão incrível quanto "Vermelho russo". E gente, estou apaixonada pela Teresa, que mulher mais linda e carismática
Uma delícia de filme. Leve, simples e bem gostoso de se ver. Mas sem deixar as questões políticas e necessárias de lado. Adoro o humor ácido dos filmes palestinos, algo também bem presente em alguns filmes libaneses. Annemarie Jacir é maravilhosa, sempre me surpreende.
A Noite de 12 Anos
4.3 302 Assista AgoraResistir é um dom!
"Uma noite de 12 anos" não conta e apenas homenageia os heróis do Uruguai, mas de toda América Latina que por anos viveu sob a mira da ditadura militar. É interessante como o filme não mostra apenas o protagonismo de Mujica, conhecido e respeitado em todo mundo, vai além mostrando a força de seus bravos companheiros. Foi notável ver que o autoritarismo estava bem acima dos soldados que, por muitas vezes nem sabiam a razão na qual tinham que fazer aquilo; fantoches do estado autoritário.
A resistência se faz tão presente no filme que transborda além das fronteiras políticas, interfere em questão pessoais e singelas.
As palavras da médica mostram bem isso.
Por fim, a questão que fica é:
Quanto vale a liberdade?
Quem Matou Eloá?
4.6 70 Assista AgoraGrande documentário. Consegue mostrar a questão de forma tão direta. Mais um grande exemplo da deficiência ética da nossa mídia e do machismo estrutural que assola nossa sociedade.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraDeveria ter visto este filme na infância, pois não despertou nada em mim. Sem ação e emoção, cansativo, poderia facilmente ser um curta. Em nada lembra a genialidade de "Alice no país das maravilhas" como alguns mencionaram.
Mei é uma das personagens mais chatas que já vi. Só curti o gatobus.
Então, mais uma vez fica explicito, todo gênio tem um filme bem mais ou menos ou ruim mesmo. Miyazaki dirigiu os incríveis "O castelo animado", "A viagem de Chihiro", "Vidas ao vento" e o filme que mais amo até agora do Studio Ghibli "Princesa Mononoke", porém dirigiu o filme mais fraco do mesmo estúdio "Meu amigo Totoro".
Evolução de uma Família Filipina
4.5 5 Assista AgoraLav Diaz é sem dúvidas um dos maiores cineastas da atualidade. É quase impossível não se envolver pelas suas obras-primas "Norte, o fim da história", "Do que vem antes" e "A mulher que se foi". O último vi no cinema, e me trouxe uma experiência bem agradável. Porém, a sensação que tive ao ver "Melancolia" e "Evolução de uma família filipina" foram similares. Não apenas o tempo peca, mas as narrativas em si. Pouco prenderam, pouco me envolveram e terminá-las foi um exercício complicado, entretanto acessível, só adiantando algumas cenas longuíssimas que pude finalizá-los. No fim, fica um vazio ao sentir que o diretor deveria ter aproveitado bem melhor o grande tempo que teve, mas os esforços compensam de alguma forma. Filmes medianos que para mim mostram que o diretor deveria se apegar ao menos é mais, ou seja, produzir filmes bem menores com 200 ou 300 minutos, mas bem construídos e aproveitados.
Pássaros de Verão
4.0 77Uau! Cinema colombiano a cada dia mostra que veio para ficar!
Ciro Guerra tem mostrado o quanto é bom desde sua obra-prima "O abraço da serpente". Agora em "Pássaros de verão", primeiro filme que dirigiu conjuntamente com sua esposa, Cristina Gallego, vemos um trabalho mais ambicioso, mas não alcança o grande feitio da joia anterior. Porém, as marcas estão lá; vida e rituais de povos indígenas colombianos, ganância, materialismo e a forte herança do colonialismo. Foi maravilhoso conhecer mais sobre os Wayuu, povos que eu conhecia apenas a tradição das bolsas de linho coloridas, por sinal, possuo uma.
O filme é um faroeste sul-americano em meio ao deserto litorâneo de Guajira, no norte da Colômbia. A desgraça de um povo começa pela ambiciosa proposta de um dote. A partir daí, vemos o narcotráfico e seus frutos que resultam em muito luxo, egoísmo, traição e mortes, mas desta vez, numa comunidade tradicional indígena. Amo o respeito no qual este diretor trata os povos nativos de seu país e o estrago que a cultura "branca" Ocidental traz a estes povos. A crítica ao capitalismo e como o mesmo afeta muitas vidas é perfeita. Bem, e no fim das contas os mestiços (alijunas) e o capitalismo acabam ganhando. Eles sempre vencem!
"Pássaros de verão" ficou entre os finalistas do Oscar representando a Colômbia, mas injustamente ficou de fora. E, infelizmente ainda, não foi exibido em nossos cinemas.
Exílios
3.8 40Lubna Azabal novinha e encantadora. Mais um grande filme com a fórmula cultural e musical de Gatlif.
Aquela cena do que me parece uma espécie de ritual sufi é sensorial e libertadora. Quase entrei em transe também. Incrível!
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraEu havia achado "Corra" ruim, mas este supera. Vale apenas pela atuação de Lupita Nyong'o. Jordan Peele é um ótimo diretor técnico, apenas. Um bom filme não se sustenta apenas por técnicas.
O Mundo é o Culpado
3.9 13Conheço o nome Ida Lupino há uns dez anos, mas confesso que só tive vontade de ver um trabalho dela como diretora após assistir o documentário "E a mulher criou Hollywood". E foi um ótimo começo. "O mundo é o culpado" é um filme forte e tenso na medida que o tema pede. Falar sobre estupro, assédio, culpa etc não é fácil e, felizmente, o primeiro filme que tratou este tema mais diretamente foi dirigido e também escrito por uma mulher muito competente. Gostei muito do roteiro, atuações, direção e personagens, aliás, a Ann e o Fergusson são bem construídos. O final poderia ter rendido mais, porém seguiu a premissa de filmes da época, e cabe a nós acreditar que Ann de fato soube lidar melhor com a sua dor.
A Caixa de Pandora
4.2 88 Assista AgoraUma das primeiras e grandes femme fatales do cinema. Em muito lembrou "O beijo", o último filme mudo de Greta Garbo. Não ligo de ver filmes mudos longos, mas acho que "A caixa de pandora" poderia ter sido menor. Sem dúvidas vale pela ousadia, muitos detalhes podem ter envelhecido, mas trata-se de um filme com noventa anos. O que mais me chamou atenção foi
a personagem da Condessa Geschwitz, claramente apaixonada por Lulu. Talvez tenha sido uma das primeiras personagens explicitamente lésbica no cinema. Seu desfecho foi o mais lamentável, pior até que o de Lulu.
Princesa Mononoke
4.4 944 Assista AgoraO melhor que vi até agora do Studio Ghibli
A natureza de fato é invencível!
Perfeito em tudo <3
O Sal da Terra
4.2 21 Assista AgoraLembro-me que um dos primeiros livros que li na vida, incrivelmente abordando a luta da classe trabalhadora foi "Açúcar amargo" de Luiz Puntel, da série infantojuvenil Vagalume. É importante desde cedo temos consciência de nossos direitos e forças; logo "O sal da terra" mostra isso magistralmente. Em tempos de Donald Trump querendo construir um muro entre os EUA e México, querendo impedir mexicanos de pisarem em suas próprias terras, visto que os EUA roubou um vasto território mexicano; este filme mostra-se ainda bem atual.
Entretanto, duas coisas me prenderam mais. A primeira é a proposta "faça você mesmo" que para mim é sempre bem-vinda no cinema. A sétima arte é de todos e para todos. E, logicamente, o feminismo em sua essência total, talvez um dos primeiros e mais notáveis filmes sobre o poder da mulher e da igualdade entre sexos. Estupendo!
O Sol É Para Todos
4.3 414 Assista AgoraQue filme lindo e humano. Começa com uma trama simples, e vai crescendo e crescendo, e explode!!!
Uma das maiores injustiças do Oscar é não premiar crianças incrivelmente talentosas, Mary Badham foi uma injustiçada. Um talento enorme num corpo tão pequeno.
As Canções
4.2 162Como dizia Caymmi "Quem não gosta de samba, bom sujeito não é". Me aposso de suas palavras e digo "Quem não gosta de música, bom sujeito não é" e "Quem não gosta de cariocas, bom sujeito não é". Que povo maravilhoso. Esses dias fiquei indignada ao ver a postagem de uma colega que compartilhava o texto de uma moça nordestina detonando este povo incrível. Infelizmente, elas não conhecem os mesmos cariocas que conheço e admiro. E Coutinho deu muita voz a este povo, assim, fez eu amar mais o RJ e seu povo. E lógico, num filme sobre amor à música não podia faltar "Último desejo" do saudoso, Noel Rosa, pra mim, uma das canções mais belas de nossa terra.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraAcabou comigo :'(
De fato, não podemos fugir dos nossos destinos!
Eles Vivem
3.7 731 Assista AgoraMal feito? Efeitos ruins? Para, meu povo. O filme foi feito nos anos 80, e teve também como inspiração "filmes B" da década de 40 e 50. Querem o quê?
Eu amei o enredo com questões bastante atuais. Uma grata surpresa, filmão!!!
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraVi "Central do Brasil" há tantos anos, que nem lembrava mais. Só as primeiras cenas, do trem, do povo, da estação Central do Brasil e, mais ainda, dos tantos brasileiros descrevendo palavras e sentimentos, já me arrancaram lágrimas. Só isso já fez todo o sentido para este filme ter sido tão aclamado. Eu me lembro, eu tinha apenas oito anos; mas tenho grandes lembranças deste grande momento de nosso cinema. Foi incrivelmente maravilhoso rever a esplendorosa interpretação de Fernanda Montenegro. Ver o grande menino, Vinícius de Oliveira, que saiu das ruas onde era engraxate para o mundo. E foi lindo matar saudades dos inesquecíveis Caio Junqueira e Marília Pêra. Serei eternamente grata a Walter Salles por ter feito um belo e memorável retrato de nosso país e nosso povo, neste grande clássico brasileiro.
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista AgoraComo há pessoas que ainda têm a audácia de dizer que o cinema nacional é ruim?
"Viajo porque preciso, volto porque te amo" é a prova de que felizmente estas pessoas estão totalmente equivocadas. Uma poesia e vida num filme <3
O Céu de Suely
3.9 464 Assista AgoraEste filme veio num momento certo na minha vida. Como me sinto como a Suely, sem rumo, mas ainda com esperança de dias melhores. Este cinema nacional que amo, natural. Ótimas atuações mostrando um Brasil real. Acertou em cheio na trilha sonora, incrível e eterna Diana <3
Dois Irmãos
3.9 46Adaptação para minissérie do livro que já se tornou o meu preferido. Foi lindo ver lindas imagens do Amazonas e da minha linda Manaus (minha cidade de coração)!
Atuações incríveis que sempre ficarão na minha memória. E personagens grandiosos que nos desperta boas e más sensações. Meu coração se derreteu por Halim, Domingas e Nael. Porém, Zana, Yaqub e Omar para mim foram seres minúsculos em seus mundos egoístas. A minissérie é bela em várias sentidos e bem fiel ao livro, mas é bem cansativa a partir da metade e tem muitos erros de continuidade que me incomodaram. Bem, "Dois irmãos" é bem mais que uma obra com referências bíblicas e freudianas. É a história do Amazonas, do Norte, do Brasil e suas injustiças.
Beyond The Clouds
2.9 2Dentro ou fora do Irã, Majid Majidi consegue mostrar o quanto é grande. Com toques e sutilezas de seus filmes anteriores, além da beleza e realidade indiana. Mais um filme do mestre iraniano que acaba comigo. Triste e belo na mesma proporção!
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraComo assim, não levou o Oscar de melhor filme? Como levar a premiação a sério?
Filmão maravilhoso em todas as medidas.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraAdmiro imensamente a falta do que fazer de quem avalia um filme que nem estreou. E, acima de tudo, a inteligência que só causa efeito contrário, as tais "manifestações" só divulgam mais o filme.
💋 no ombro de vocês.
A Cidade Onde Envelheço
3.6 130 Assista AgoraEm um relacionamento sério com o cinema mineiro <3
Como o cinema dos meus vizinhos é simples e realista. Quero mais!
Mesmo com alguns erros técnicos, o enredo é eficiente. Pra mim lembrou o tão incrível quanto "Vermelho russo". E gente, estou apaixonada pela Teresa, que mulher mais linda e carismática
Wajib - Um Convite de Casamento
3.9 7Uma delícia de filme. Leve, simples e bem gostoso de se ver. Mas sem deixar as questões políticas e necessárias de lado. Adoro o humor ácido dos filmes palestinos, algo também bem presente em alguns filmes libaneses. Annemarie Jacir é maravilhosa, sempre me surpreende.