Eu poderia escrever duas laudas sobre o roteiro mal acabado, sobre a tentativa de melhorar a reputação dos terroristas (especialmente da Brigitte), sobre a hipocrisia de tentar fazer um filme pós-moderno ao mesmo tempo que se atém ao modus operandi ''Paco Rabanne'' de Hollywood, com um casting absurdamente mais belo e estilizado que as pessoas que deveriam retratar, e etc, mas o importante é que... ELES MISTURARAM AS CENAS DE AÇÃO DA OPERAÇÃO ENTEBBE COM TAKES DE UMA COREOGRAFIA HAHhahahahaHAHAAH a fucking OPERAÇÃO ENTEBBE prejudicada por uma coreografia CHATÍSSIMA hHAHAHAHA é, sem a menor dúvida, a ideia mais VIOLENTAMENTE ESTÚPIDA que eu já vi no cinema. Parabéns, Padilha, pelo brilhante insight! Só podia ser um brasileiro fazendo uma porr@ dessas.
Roteiro, diálogos, atuações e cenas de combate altamente realistas. Um dos melhores filmes do gênero. Comparado às outras obras de guerra, The Outpost é uma obra prima de direção e enredo. Também é de se admirar o que lograram fazer com um orçamento tão baixo (o qual, no entanto, ficou bem evidente no CGI tosco utilizado para os helicópteros).
Por mostrar a verdade, é um filme corajoso e íntegro. Roteiro no ponto, sem nenhum minuto dispensável. Uma das melhores direções de cenas de ação que eu já vi, e consideravelmente realistas, inclusive. Filme atemporal, por não conter vícios do politicamente correto. Pela primeira vez as imagens dos créditos me chamaram a atenção: Michael Bay?! Props to him. Morrerá sabendo que deixou uma obra prima.
Muito superestimado. Uma decepção. Tentaram misturar 2 ou 3 ideias de filmes num só, e fracassaram miseravelmente. O protagonista não chega nem perto de ser tão carismático quanto os memes sugerem. O ''driver'' é só um personagem inacabado, sem o menor background, e com um comportamento insuportavelmente surrealístico.
As almas introspectivas e problemáticas não conseguem estabelecer uma conexão com esse filme como estabelecem com Taxi Driver e Leaving Las Vegas, simplesmente porque tudo em Drive é muito fictício é mal ajambrado.
Btw, o filme teria sido MIL vezes mais interessante se tivesse focado nessa profissão obscura do driver.
Notável a coragem dos irmãos Cohen em publicar um filme como esse. Deveria vir com um aviso ''proibido para semi-analfabetos, adolescentes, fãs de Vingadores... ou seja: vetado para 90% do público''. Obra prima.
Faltou retratar melhor a vida pregressa do protagonista, os agiotas são muito bonzinhos, e o final é clichê e decepcionante. Além de tudo, não mostra todas as facetas psicológicas do apostador. Porém, o filme tem uma leve pegada existencialista (com meia dúzia de diálogos e monólogos interessantes e marcantes) que pode ser produtiva para alguns cérebros.
Me recuso a ver a metade final desta porcaria. Chega um momento da sua vida que você passa a dar um valor maior ao seu tempo. Clichês de filmes de colegial americano aplicados de forma amadora e insultosa a um história real de agonia, superação e bravura. Parece que a vida promíscua da garota da WAAF é mais importante para essa merda de obra que a história dos pilotos do grande 303o Esquadrão, o mais letal da RAF durante a Batalha da Grã-Bretanha.
Muito divertido e bem produzido. Provavelmente é um dos últimos filmes desse antigo gênero que retratava a típica juventude norte-americana dos anos 2000, despreocupada e entretida apenas com seus assuntos de jovens. Se fosse feito agora, a Ramona teria mais protagonismo e ''girl power'', o personagem gay seria lacrador, a ex-namorada ruiva do Scott Pilgrim daria uma forma de demonstrar que não precisa de homens, os ''vilões'' (os ex's da Ramona) teriam falas que fariam referência aos chavões dos trumpistas, o Pilgrim seria de alguma minoria, e etc.
Para um filme de despedida de herói, ficou essencialmente bom. Bem produzido, bons personagens, cheio de mortes importantes, e com um roteiro mais caprichado do que o usual nesse gênero.
Porém, mesmo assim com furos fundamentais. Infelizmente. Alguns deles:
1) Pesquisas militares ultra-secretas sendo feitas no meio do México, com vários civis estrangeiros tendo acesso? Implausível e bastante tosco, além de desnecessário. Podia ter sido numa base militar americana de praxe. No subterrâneo de algum lugar inspirado na área-51 ou algo do tipo. Aí sim teria sentido. E bons militares resgatando as crianças teria bem mais nexo do que um bando de enfermeiras conseguindo escondê-las com sucesso de uma grande corporação militar;
2) Toda a pesquisa é tão avançada e etc, mas esquecem de colocar chips de localização nas crianças-mutantes fabricadas em laboratório? Que cientista mequetrefe!;
3) Por que os mercenários não passaram a utilizar balas de adamantium para finalmente matar o Wolverine? Deviam ter excluído toda essa ideia de balas de adamantium poderem matar mutantes de adamantium. Ficaria até melhor, pois tornaria o Logan menos dramático com toda aquela história de estourar os próprios miolos (ah, Hollywood... você e seu draminha blockbuster de sempre!);
4) Ah, vamos lá, que plot foi aquele do trio aceitando jantar e passar a noite na casa de civis, sabendo que tinha toda uma corporação de assassinos com um rastreador de mutantes atrás deles? Quanta irresponsabilidade! E por que o Logan e a Laura não mataram logo o mercenário e o cientista no fim desse plot?
Fora esses furos, a morte do Xavier e sobretudo a do Logan ficaram decepcionantes. Sem imaginação, sem brilho artístico. Mortes similares ao do Logan tem às pencas em filmes de ação: a trágica última luta, o choro com o ente querido, a frase de efeito, o último suspiro, o enterro. Estamos na segunda década do século XXI e qualquer roteirista meia boca é capaz de fazer melhor. O que custava ter sentado e pensado um pouquinho mais?
Criminosa a ausência de Willem Dafoe entre os nomeados para o Oscar. Pattinson também foi magistral. O filme no geral é um excelente conto que mistura terror, psicologia e referências folclóricas e mitológicas.
1. Se você assistiu ''Midway'', você já assistiu a maior parte dos filmes mainstream de guerra. Cenas com pouca criatividade na fotografia, com diálogos que giram em torno de frases de efeito, soldados que parecem todos modelos da Paco Rabanne e da Gucci, a imagem da esposa deixada em casa (sempre afetuosamente implicando com a vida militar do marido), camaradagem nível vergonha alheia entre os soldados, história que gira em torno dos grandes heróis e do heroísmo, trilha sonora batida, produção rasa e sem atmosfera imersiva, atuações caricatas e sem brilho, etc.
2. ''Se o filme é tudo isso, ainda vale a pena?'' Vale. As cenas de ação são numerosas e divertidas (exceto toda a cena de Pearl Harbour, que ficou uma bosta: sem introdução apropriada, atropelada, estreita, estranhamente quieta, etc). Não há outro filme com duradouras cenas de maciço combate aéreo em alto mar. E por mais que o roteiro e a produção tenham todos esses defeitos de filmes blockbusters, ainda assim tem seus pontos positivos, como o fato de ter sido abrangente: retratou a inteligência naval, os pilotos e o combate aéreo (mesmo que sem demonstração de táticas utilizadas pelos esquadrões de pilotos), o Ataque Doolittle, a guerra sino-japonesa, os soldados e oficiais japoneses...
3. Embora não tenha sido feito primordialmente com essa intenção, ''Midway'' tem certo aspecto de filme para consumo interno, isto é, voltado para o público americano, como aqueles filmes de guerra russos feitos para orgulhar a pátria. A Batalha de Midway merecia ser retratada com mais talento e habilidade artística. Depois de assistir ''Midway'', minha admiração pelo o que o Nolan fez em ''Dunkirk'' -- que sempre foi altíssima -- ganhou um novo verniz. Com muito menos, Nolan conseguiu fazer muito mais que Roland Emmerich, o diretor de Midway.
Perfeito. Excelente em tudo. Emocionante, engraçado, horrorizante, sublime. Intenso e vivo em tudo que tenta transmitir e em cada cena. Historicamente acurado (a sistemática doutrinação nazista, o fanatismo da juventude, a sobriedade de outros, principalmente dos mais velhos e dos veteranos de guerra, a pequena mas corajosa resistência alemã, os órfãos do pós-guerra, etc) em quase tudo (''quase'' porque os americanos não participaram da Batalha de Berlim). Só acho que a cena final devia ter sido numa Berlim mais destruída, e não com as casas todas bonitinhas e de pé. Além de demonstrar a destruição da capital alemã depois da terrível batalha, a cena da dança num ambiente arruinado desses ficaria mais artístico e poético. Roman Griffin Davis atuou assustadoramente bem para sua idade. Arrepiante. A Thomasin McKenzie é de uma beleza apaixonante. Enfim, obra prima de Taika Waititi.
Mereceu a nomeação pro Oscar, mas não mereceu a vitória. Ganhou por ser um filme estrangeiro. Um filme nota 8 ou 9 ganha nota 10 para a crítica yankee caso seja uma produção de um ''povo diferente''. ''Once Upon a Time in Hollywood'' foi muito superior a ''Parasita'' em todos aspectos. Superior na produção, fotografia, atuação, roteiro, trilha sonora e até na sensibilidade e emoção do roteiro (esse sendo o único aspecto mais discutível). Se ''Once Upon'' tivesse sido produzido por uma novidade de Hollywood, teria vencido.
''Parasita'' parece um conto criativo, dark e arrebatador adaptado para filme. Contos permitem licenças poéticas, roteiros mais surrealistas, e geralmente têm desfechos sombrios. A ideia do filme é mirabolante, tudo bem, isso é normal, mas o roteiro em si tem uma lista consideráveis de furos importantes, mesmo com o nítido esforço de Bong Joon-ho para tapá-los:
1) A história evidentemente se passa nos tempos atuais, durante a era digital. Os Park's não quiseram nem conhecer as redes sociais dos contratados, e pesquisar sobre a ''firma'' da mãe e a ''reputação'' da filha, supostamente famosas? Só a recomendação de pessoas pouco conhecidas e a entrevista bastaram para contratar gente que frequentaria a intimidade do casal Park e seus amados filhos, podendo colocar todos em perigo?
2) Posso estar errado, mas que tipo de convulsão é essa que se a criança não for tratada em 15 minutos morre ou sofre sequelas graves (exceto aquela em que ocorre afogamento na própria saliva, sangue ou vômito)? O diretor usou essa desculpa para criar o dilema do Sr. Park (abandonar toda a confusão mortífera e sair apressadamente com o filho ou ajudar a Jessica, o Kim e a governanta) e a consequente ira assassina de Kim. Me pergunto também porque o riquíssimo casal Park não comprou aparelhos ou adquiriu o conhecimento para tratar imediatamente o filho na eventualidade de uma crise supostamente fatal como essa, já que bastaria ter uma convulsão sozinho (perambulando pela cozinha de madrugada e deparando com ''o fantasma'' novamente) para supostamente ir pro beleléu;
3) A desculpa para o arquiteto não ter falado sobre o bunker ficou implausível. Só por vergonha de ter construído algo tão pouco artístico? Além disso, o bunker aumentaria o valor de venda da mansão;
4) Uma família inteligente como essa sai da sua casa no subsolo sem fechar a janela, ainda mais num dia que ameaçava chover? A inundação da casa devia ser um medo constante de uma família que mora num subsolo com uma janela em frente ao bueiro, fora o perigo de invadirem a casa. E esquecem de fechar a janela? Dava para ter inundado ou destruído a casa de uma forma mais plausível, já que esse incidente foi bastante necessário para o colapso nervoso do Kim. Além disso, com o dinheiro que eles recebiam trabalhando para uma família rica (uma soma gigantesca, como afirmou o Kim), evidentemente eles poderiam ter pelo menos alugado uma casa melhor, mesmo com apenas algumas semanas de trabalho.
5) Não conheço o código penal sul-coreano, contudo a mãe e o filho serem logo soltos pra condicional pareceu mero expediente do roteirista. Mas tudo bem. O pior foi a polícia não ter descoberto o bunker. Eles veriam que os cabos da câmera da entrada foram cortados, e isso logo levaria a uma forte suspeita de que o Kim ainda estava na mansão. Chegariam ao porão e em algum momento empurrariam a estante, algo natural a ser feito durante uma investigação num porão. Nada extraordinário. Fora que as mansões com bunkers devem ser muito comuns na Coréia do Sul, devido ao perigo militar da Coréia do Norte. Os detetives suspeitariam da existência de um bunker.
Por ter vencido Oscar, ''Parasita'' fez por merecer essas várias laudas de análise crítica.
Uma unidade soviética, russa ou chinesa não pensaria duas vezes em fuzilar três civis se fosse necessário para alcançar os objetivos militares. E que atitude do M. Gabul e dos aldeões! Lastimável que existam povos tão espirituosos acorrentados a uma fé tão vil.
Ótima fotografia. Ótima direção. Diálogos realistas (a gritaria torna ainda mais realista, já que o filme é basicamente situações de conflito). Personagens realistas. Roteiro bem acabado. Desfecho que nos pega de surpresa e faz sentido. A atmosfera frenética e quase sufocante foi muito bem construída. Adam Sandler no auge.
Sandler estava certo. O filme e o ator mereciam nomeação ao Oscar. Perderiam os prêmios, mas mereciam nomeação. Seguramente ''Jóias Brutas'' é melhor que o nomeado ao Oscar ''Coringa'', filme superestimado por tratar do maior vilão da ficção.
O ponto baixo de ''Jóias Brutas'' é a trilha sonora. Sonzinhos eletrônicos genéricos, pouco agradáveis e que não encaixam perfeitamente bem no filme. Também acredito que faltaram mais cenas agradáveis com o protagonista e seus filhos e também com sua amante. Daria um acabamento maior a obra, além de aumentar o impacto emocional do desfecho.
Como um amigo leitor de quadrinhos, mas que gostou do filme, me falou: ''Esse não é um filme sobre o Coringa. Podiam ter colocado o nome de Palhaço Qualquer''. Sendo um filme do mundo de HQs, vou relevar as inconsistências, embora tenha poucas para um filme desse gênero. Vamos direto ao ponto: a filosofia do filme é altamente irresponsável. Infelizmente é muito provável que muitos dos próximos mass shooters tenham este filme como uma de suas maiores inspirações, e não sem muita razão (diferentemente do lunático que tira inspiração em jogos de tiro ou do Manson e sua interpretação drogada de uma inocente música hard-rock do Beatles), já que o filme não conseguiu pintar o Coringa como um verdadeiro vilão. Honestamente, parece que essa nem foi a intenção. O Coringa poupar o infeliz por ele ter sido ''bonzinho'' passou a vívida ideia de que ele justifica os assassinatos dos outros por terem sido ''maus'', como todos os mass shooters pensam (durante essa cena, as imagens da dupla de Columbine surgiram de imediato na minha imaginação), lógica distorcida que o Coringa confirma mais adiante no filme. E a musiquinha alegre na parte dele observando o caos? Não tinha um som mais dark para escolher, evitando glorificar ainda mais a coisa? Quanto a fotografia, deixou muito a desejar para uma obra voltada a psicologia como essa, embora com alguns bons acertos, como a cena da escadaria. Trilha sonora mal selecionada e mal inserida. Falta de diálogos, muito draminha do Coringa e pouco daquele frio autocontrole e insanidade pura do Coringa clássico. Porém, o filme ''Coringa'' tem seus lados positivos: a forma como retrataram os ansiosos sociais e depressivos foi muito interessante e realista. Logo lembrei do clássico ''Notas do Subterrâneo'' de Dostoievski. A atuação de Phoenix foi muito boa, mas Ledger permanece superior. Creio que a história original do Coringa das HQs, adaptada de forma realista e dark, resultaria num trabalho mais responsável e mais fiel ao clássico personagem do ''Coringa''. Em suma: trabalho no geral tecnicamente decente, mas que transmite uma mensagem decepcionante. P.S. Que grande contraste em 2019: Tarantino fez justiça contra as vítimas da família Manson, passando uma mensagem verdadeiramente emocionante e muito honrada, e um cineasta que não chega nem aos pés do Quentin passou uma mensagem lamentável como essa de ''Coringa''.
Nos primeiros 20 minutos do filme, pausei-o e decidi: ''vou ter que fazer um café''. Tenho pra mim que ocasiões memoráveis devem ser - se puderem - precedidas por um legítimo black jack. E ''Once Upon'' é mais que uma ''ocasião memorável'': é uma verdadeira masterpiece, daquelas que, pela perfeição e sutileza, fazem você acreditar no transcendente, numa verdade maior. Suas características tradicionais (diálogos instigantes, irreverência cômica, brutalidade repentina, situações excêntricas) permanecem, e sua habilidade como diretor encontra-se no auge. Maravilhosa escolha de elenco. Brad Pitt também no auge, mesmo para quem já interpretou Aquiles numa superprodução imortal. Talvez a melhor trilha sonora que já vi num filme, pelo conjunto.
Em suma, sem dúvidas a melhor obra de Tarantino. E também sem a menor dúvida, um dos melhores desfechos que já assisti. Uma homenagem eloquente, brutal e emocionante às vítimas dos monstros da família Manson. Com suas características registradas aplicadas com a mais fina técnica artística, Tarantino conseguiu retratar os Manson's como os demônios idiotas que eram (sim, ''demônios idiotas'', e drogados inumanos -- sem misticismo e fascínio em torno desses vagabundos!) e homenagear as vítimas, sobretudo a Sharon Tate, melhor que qualquer jornalista verborrágico desde a tragédia. Trabalho primoroso como já esperávamos e, como pelo menos eu não esperava, profundamente tocante.
O cuckismo e idiotice de Ace em relação a sua péssima escolha de esposa contrastam com sua postura e status de chefão de Las Vegas. E não é uma daquelas dualidades do ser humano que nos transmitem ternura.
Sensacional. Obra moderna que trata sobre um tema delicado de forma legitimamente artística, sem render-se ao politicamente correto dos nossos tempos -- e assim consegue emocionar de verdade.
Filme bom. Faltou mais sofisticação, mais brutalidade, e forçaram a barra em algumas partes do enredo. Mas pelo menos o protagonista mata os bandidos sem cerimônia e sem misericórdia. Gosta do que faz. Falta essa virilidade no cinema dos dias atuais, já que a sociedade e especialmente Hollywood estão tomadas pela ditadura dos ressentidos e pela vitimolatria.
7 Dias em Entebbe
3.1 102 Assista AgoraEu poderia escrever duas laudas sobre o roteiro mal acabado, sobre a tentativa de melhorar a reputação dos terroristas (especialmente da Brigitte), sobre a hipocrisia de tentar fazer um filme pós-moderno ao mesmo tempo que se atém ao modus operandi ''Paco Rabanne'' de Hollywood, com um casting absurdamente mais belo e estilizado que as pessoas que deveriam retratar, e etc, mas o importante é que... ELES MISTURARAM AS CENAS DE AÇÃO DA OPERAÇÃO ENTEBBE COM TAKES DE UMA COREOGRAFIA HAHhahahahaHAHAAH a fucking OPERAÇÃO ENTEBBE prejudicada por uma coreografia CHATÍSSIMA hHAHAHAHA é, sem a menor dúvida, a ideia mais VIOLENTAMENTE ESTÚPIDA que eu já vi no cinema. Parabéns, Padilha, pelo brilhante insight! Só podia ser um brasileiro fazendo uma porr@ dessas.
Munique
3.8 253 Assista AgoraBem menos artístico que 'Schindler', mas é um bom filme.
Posto de Combate
3.4 55 Assista AgoraRoteiro, diálogos, atuações e cenas de combate altamente realistas. Um dos melhores filmes do gênero. Comparado às outras obras de guerra, The Outpost é uma obra prima de direção e enredo. Também é de se admirar o que lograram fazer com um orçamento tão baixo (o qual, no entanto, ficou bem evidente no CGI tosco utilizado para os helicópteros).
13 Horas - Os Soldados Secretos de Benghazi
3.5 310Por mostrar a verdade, é um filme corajoso e íntegro. Roteiro no ponto, sem nenhum minuto dispensável. Uma das melhores direções de cenas de ação que eu já vi, e consideravelmente realistas, inclusive. Filme atemporal, por não conter vícios do politicamente correto. Pela primeira vez as imagens dos créditos me chamaram a atenção: Michael Bay?! Props to him. Morrerá sabendo que deixou uma obra prima.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraMuito superestimado. Uma decepção. Tentaram misturar 2 ou 3 ideias de filmes num só, e fracassaram miseravelmente. O protagonista não chega nem perto de ser tão carismático quanto os memes sugerem. O ''driver'' é só um personagem inacabado, sem o menor background, e com um comportamento insuportavelmente surrealístico.
As almas introspectivas e problemáticas não conseguem estabelecer uma conexão com esse filme como estabelecem com Taxi Driver e Leaving Las Vegas, simplesmente porque tudo em Drive é muito fictício é mal ajambrado.
Btw, o filme teria sido MIL vezes mais interessante se tivesse focado nessa profissão obscura do driver.
A Balada de Buster Scruggs
3.7 534 Assista AgoraNotável a coragem dos irmãos Cohen em publicar um filme como esse. Deveria vir com um aviso ''proibido para semi-analfabetos, adolescentes, fãs de Vingadores... ou seja: vetado para 90% do público''. Obra prima.
O Apostador
2.8 151 Assista AgoraFaltou retratar melhor a vida pregressa do protagonista, os agiotas são muito bonzinhos, e o final é clichê e decepcionante. Além de tudo, não mostra todas as facetas psicológicas do apostador. Porém, o filme tem uma leve pegada existencialista (com meia dúzia de diálogos e monólogos interessantes e marcantes) que pode ser produtiva para alguns cérebros.
Missão de Honra
3.0 15Me recuso a ver a metade final desta porcaria. Chega um momento da sua vida que você passa a dar um valor maior ao seu tempo. Clichês de filmes de colegial americano aplicados de forma amadora e insultosa a um história real de agonia, superação e bravura. Parece que a vida promíscua da garota da WAAF é mais importante para essa merda de obra que a história dos pilotos do grande 303o Esquadrão, o mais letal da RAF durante a Batalha da Grã-Bretanha.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraMuito divertido e bem produzido. Provavelmente é um dos últimos filmes desse antigo gênero que retratava a típica juventude norte-americana dos anos 2000, despreocupada e entretida apenas com seus assuntos de jovens. Se fosse feito agora, a Ramona teria mais protagonismo e ''girl power'', o personagem gay seria lacrador, a ex-namorada ruiva do Scott Pilgrim daria uma forma de demonstrar que não precisa de homens, os ''vilões'' (os ex's da Ramona) teriam falas que fariam referência aos chavões dos trumpistas, o Pilgrim seria de alguma minoria, e etc.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraPara um filme de despedida de herói, ficou essencialmente bom. Bem produzido, bons personagens, cheio de mortes importantes, e com um roteiro mais caprichado do que o usual nesse gênero.
Porém, mesmo assim com furos fundamentais. Infelizmente. Alguns deles:
1) Pesquisas militares ultra-secretas sendo feitas no meio do México, com vários civis estrangeiros tendo acesso? Implausível e bastante tosco, além de desnecessário. Podia ter sido numa base militar americana de praxe. No subterrâneo de algum lugar inspirado na área-51 ou algo do tipo. Aí sim teria sentido. E bons militares resgatando as crianças teria bem mais nexo do que um bando de enfermeiras conseguindo escondê-las com sucesso de uma grande corporação militar;
2) Toda a pesquisa é tão avançada e etc, mas esquecem de colocar chips de localização nas crianças-mutantes fabricadas em laboratório? Que cientista mequetrefe!;
3) Por que os mercenários não passaram a utilizar balas de adamantium para finalmente matar o Wolverine? Deviam ter excluído toda essa ideia de balas de adamantium poderem matar mutantes de adamantium. Ficaria até melhor, pois tornaria o Logan menos dramático com toda aquela história de estourar os próprios miolos (ah, Hollywood... você e seu draminha blockbuster de sempre!);
4) Ah, vamos lá, que plot foi aquele do trio aceitando jantar e passar a noite na casa de civis, sabendo que tinha toda uma corporação de assassinos com um rastreador de mutantes atrás deles? Quanta irresponsabilidade! E por que o Logan e a Laura não mataram logo o mercenário e o cientista no fim desse plot?
Fora esses furos, a morte do Xavier e sobretudo a do Logan ficaram decepcionantes. Sem imaginação, sem brilho artístico. Mortes similares ao do Logan tem às pencas em filmes de ação: a trágica última luta, o choro com o ente querido, a frase de efeito, o último suspiro, o enterro. Estamos na segunda década do século XXI e qualquer roteirista meia boca é capaz de fazer melhor. O que custava ter sentado e pensado um pouquinho mais?
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraCriminosa a ausência de Willem Dafoe entre os nomeados para o Oscar. Pattinson também foi magistral. O filme no geral é um excelente conto que mistura terror, psicologia e referências folclóricas e mitológicas.
Midway: Batalha em Alto Mar
3.3 187 Assista Agora1. Se você assistiu ''Midway'', você já assistiu a maior parte dos filmes mainstream de guerra. Cenas com pouca criatividade na fotografia, com diálogos que giram em torno de frases de efeito, soldados que parecem todos modelos da Paco Rabanne e da Gucci, a imagem da esposa deixada em casa (sempre afetuosamente implicando com a vida militar do marido), camaradagem nível vergonha alheia entre os soldados, história que gira em torno dos grandes heróis e do heroísmo, trilha sonora batida, produção rasa e sem atmosfera imersiva, atuações caricatas e sem brilho, etc.
2. ''Se o filme é tudo isso, ainda vale a pena?'' Vale. As cenas de ação são numerosas e divertidas (exceto toda a cena de Pearl Harbour, que ficou uma bosta: sem introdução apropriada, atropelada, estreita, estranhamente quieta, etc). Não há outro filme com duradouras cenas de maciço combate aéreo em alto mar. E por mais que o roteiro e a produção tenham todos esses defeitos de filmes blockbusters, ainda assim tem seus pontos positivos, como o fato de ter sido abrangente: retratou a inteligência naval, os pilotos e o combate aéreo (mesmo que sem demonstração de táticas utilizadas pelos esquadrões de pilotos), o Ataque Doolittle, a guerra sino-japonesa, os soldados e oficiais japoneses...
3. Embora não tenha sido feito primordialmente com essa intenção, ''Midway'' tem certo aspecto de filme para consumo interno, isto é, voltado para o público americano, como aqueles filmes de guerra russos feitos para orgulhar a pátria. A Batalha de Midway merecia ser retratada com mais talento e habilidade artística. Depois de assistir ''Midway'', minha admiração pelo o que o Nolan fez em ''Dunkirk'' -- que sempre foi altíssima -- ganhou um novo verniz. Com muito menos, Nolan conseguiu fazer muito mais que Roland Emmerich, o diretor de Midway.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraPerfeito. Excelente em tudo. Emocionante, engraçado, horrorizante, sublime. Intenso e vivo em tudo que tenta transmitir e em cada cena. Historicamente acurado (a sistemática doutrinação nazista, o fanatismo da juventude, a sobriedade de outros, principalmente dos mais velhos e dos veteranos de guerra, a pequena mas corajosa resistência alemã, os órfãos do pós-guerra, etc) em quase tudo (''quase'' porque os americanos não participaram da Batalha de Berlim). Só acho que a cena final devia ter sido numa Berlim mais destruída, e não com as casas todas bonitinhas e de pé. Além de demonstrar a destruição da capital alemã depois da terrível batalha, a cena da dança num ambiente arruinado desses ficaria mais artístico e poético. Roman Griffin Davis atuou assustadoramente bem para sua idade. Arrepiante. A Thomasin McKenzie é de uma beleza apaixonante. Enfim, obra prima de Taika Waititi.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFilmaço.
Mereceu a nomeação pro Oscar, mas não mereceu a vitória. Ganhou por ser um filme estrangeiro. Um filme nota 8 ou 9 ganha nota 10 para a crítica yankee caso seja uma produção de um ''povo diferente''. ''Once Upon a Time in Hollywood'' foi muito superior a ''Parasita'' em todos aspectos. Superior na produção, fotografia, atuação, roteiro, trilha sonora e até na sensibilidade e emoção do roteiro (esse sendo o único aspecto mais discutível). Se ''Once Upon'' tivesse sido produzido por uma novidade de Hollywood, teria vencido.
''Parasita'' parece um conto criativo, dark e arrebatador adaptado para filme. Contos permitem licenças poéticas, roteiros mais surrealistas, e geralmente têm desfechos sombrios. A ideia do filme é mirabolante, tudo bem, isso é normal, mas o roteiro em si tem uma lista consideráveis de furos importantes, mesmo com o nítido esforço de Bong Joon-ho para tapá-los:
1) A história evidentemente se passa nos tempos atuais, durante a era digital. Os Park's não quiseram nem conhecer as redes sociais dos contratados, e pesquisar sobre a ''firma'' da mãe e a ''reputação'' da filha, supostamente famosas? Só a recomendação de pessoas pouco conhecidas e a entrevista bastaram para contratar gente que frequentaria a intimidade do casal Park e seus amados filhos, podendo colocar todos em perigo?
2) Posso estar errado, mas que tipo de convulsão é essa que se a criança não for tratada em 15 minutos morre ou sofre sequelas graves (exceto aquela em que ocorre afogamento na própria saliva, sangue ou vômito)? O diretor usou essa desculpa para criar o dilema do Sr. Park (abandonar toda a confusão mortífera e sair apressadamente com o filho ou ajudar a Jessica, o Kim e a governanta) e a consequente ira assassina de Kim. Me pergunto também porque o riquíssimo casal Park não comprou aparelhos ou adquiriu o conhecimento para tratar imediatamente o filho na eventualidade de uma crise supostamente fatal como essa, já que bastaria ter uma convulsão sozinho (perambulando pela cozinha de madrugada e deparando com ''o fantasma'' novamente) para supostamente ir pro beleléu;
3) A desculpa para o arquiteto não ter falado sobre o bunker ficou implausível. Só por vergonha de ter construído algo tão pouco artístico? Além disso, o bunker aumentaria o valor de venda da mansão;
4) Uma família inteligente como essa sai da sua casa no subsolo sem fechar a janela, ainda mais num dia que ameaçava chover? A inundação da casa devia ser um medo constante de uma família que mora num subsolo com uma janela em frente ao bueiro, fora o perigo de invadirem a casa. E esquecem de fechar a janela? Dava para ter inundado ou destruído a casa de uma forma mais plausível, já que esse incidente foi bastante necessário para o colapso nervoso do Kim.
Além disso, com o dinheiro que eles recebiam trabalhando para uma família rica (uma soma gigantesca, como afirmou o Kim), evidentemente eles poderiam ter pelo menos alugado uma casa melhor, mesmo com apenas algumas semanas de trabalho.
5) Não conheço o código penal sul-coreano, contudo a mãe e o filho serem logo soltos pra condicional pareceu mero expediente do roteirista. Mas tudo bem. O pior foi a polícia não ter descoberto o bunker. Eles veriam que os cabos da câmera da entrada foram cortados, e isso logo levaria a uma forte suspeita de que o Kim ainda estava na mansão. Chegariam ao porão e em algum momento empurrariam a estante, algo natural a ser feito durante uma investigação num porão. Nada extraordinário. Fora que as mansões com bunkers devem ser muito comuns na Coréia do Sul, devido ao perigo militar da Coréia do Norte. Os detetives suspeitariam da existência de um bunker.
Por ter vencido Oscar, ''Parasita'' fez por merecer essas várias laudas de análise crítica.
O Grande Herói
3.8 471 Assista AgoraUma unidade soviética, russa ou chinesa não pensaria duas vezes em fuzilar três civis se fosse necessário para alcançar os objetivos militares. E que atitude do M. Gabul e dos aldeões! Lastimável que existam povos tão espirituosos acorrentados a uma fé tão vil.
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraFilmaço.
Ótima fotografia. Ótima direção. Diálogos realistas (a gritaria torna ainda mais realista, já que o filme é basicamente situações de conflito). Personagens realistas. Roteiro bem acabado. Desfecho que nos pega de surpresa e faz sentido. A atmosfera frenética e quase sufocante foi muito bem construída. Adam Sandler no auge.
Sandler estava certo. O filme e o ator mereciam nomeação ao Oscar. Perderiam os prêmios, mas mereciam nomeação. Seguramente ''Jóias Brutas'' é melhor que o nomeado ao Oscar ''Coringa'', filme superestimado por tratar do maior vilão da ficção.
O ponto baixo de ''Jóias Brutas'' é a trilha sonora. Sonzinhos eletrônicos genéricos, pouco agradáveis e que não encaixam perfeitamente bem no filme. Também acredito que faltaram mais cenas agradáveis com o protagonista e seus filhos e também com sua amante. Daria um acabamento maior a obra, além de aumentar o impacto emocional do desfecho.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraComo um amigo leitor de quadrinhos, mas que gostou do filme, me falou: ''Esse não é um filme sobre o Coringa. Podiam ter colocado o nome de Palhaço Qualquer''. Sendo um filme do mundo de HQs, vou relevar as inconsistências, embora tenha poucas para um filme desse gênero. Vamos direto ao ponto: a filosofia do filme é altamente irresponsável. Infelizmente é muito provável que muitos dos próximos mass shooters tenham este filme como uma de suas maiores inspirações, e não sem muita razão (diferentemente do lunático que tira inspiração em jogos de tiro ou do Manson e sua interpretação drogada de uma inocente música hard-rock do Beatles), já que o filme não conseguiu pintar o Coringa como um verdadeiro vilão. Honestamente, parece que essa nem foi a intenção. O Coringa poupar o infeliz por ele ter sido ''bonzinho'' passou a vívida ideia de que ele justifica os assassinatos dos outros por terem sido ''maus'', como todos os mass shooters pensam (durante essa cena, as imagens da dupla de Columbine surgiram de imediato na minha imaginação), lógica distorcida que o Coringa confirma mais adiante no filme. E a musiquinha alegre na parte dele observando o caos? Não tinha um som mais dark para escolher, evitando glorificar ainda mais a coisa? Quanto a fotografia, deixou muito a desejar para uma obra voltada a psicologia como essa, embora com alguns bons acertos, como a cena da escadaria. Trilha sonora mal selecionada e mal inserida. Falta de diálogos, muito draminha do Coringa e pouco daquele frio autocontrole e insanidade pura do Coringa clássico. Porém, o filme ''Coringa'' tem seus lados positivos: a forma como retrataram os ansiosos sociais e depressivos foi muito interessante e realista. Logo lembrei do clássico ''Notas do Subterrâneo'' de Dostoievski. A atuação de Phoenix foi muito boa, mas Ledger permanece superior. Creio que a história original do Coringa das HQs, adaptada de forma realista e dark, resultaria num trabalho mais responsável e mais fiel ao clássico personagem do ''Coringa''. Em suma: trabalho no geral tecnicamente decente, mas que transmite uma mensagem decepcionante. P.S. Que grande contraste em 2019: Tarantino fez justiça contra as vítimas da família Manson, passando uma mensagem verdadeiramente emocionante e muito honrada, e um cineasta que não chega nem aos pés do Quentin passou uma mensagem lamentável como essa de ''Coringa''.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraNos primeiros 20 minutos do filme, pausei-o e decidi: ''vou ter que fazer um café''. Tenho pra mim que ocasiões memoráveis devem ser - se puderem - precedidas por um legítimo black jack. E ''Once Upon'' é mais que uma ''ocasião memorável'': é uma verdadeira masterpiece, daquelas que, pela perfeição e sutileza, fazem você acreditar no transcendente, numa verdade maior. Suas características tradicionais (diálogos instigantes, irreverência cômica, brutalidade repentina, situações excêntricas) permanecem, e sua habilidade como diretor encontra-se no auge. Maravilhosa escolha de elenco. Brad Pitt também no auge, mesmo para quem já interpretou Aquiles numa superprodução imortal. Talvez a melhor trilha sonora que já vi num filme, pelo conjunto.
Em suma, sem dúvidas a melhor obra de Tarantino. E também sem a menor dúvida, um dos melhores desfechos que já assisti. Uma homenagem eloquente, brutal e emocionante às vítimas dos monstros da família Manson. Com suas características registradas aplicadas com a mais fina técnica artística, Tarantino conseguiu retratar os Manson's como os demônios idiotas que eram (sim, ''demônios idiotas'', e drogados inumanos -- sem misticismo e fascínio em torno desses vagabundos!) e homenagear as vítimas, sobretudo a Sharon Tate, melhor que qualquer jornalista verborrágico desde a tragédia. Trabalho primoroso como já esperávamos e, como pelo menos eu não esperava, profundamente tocante.
O Diabo Veste Prada
3.8 2,4K Assista AgoraE cá estou eu assistindo filme de mulher. E cá estou eu gostando.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraPorra Woody Allen, você faz filmes inteligentes e pertinentes mesmo. Vou assistir os demais.
Deadwood: O Filme
3.6 32 Assista AgoraEsse filme é uma ternura que só. Que suave homenagem aos personagens e a nossa inacabada Deadwood!
Cassino
4.2 650 Assista AgoraO cuckismo e idiotice de Ace em relação a sua péssima escolha de esposa contrastam com sua postura e status de chefão de Las Vegas. E não é uma daquelas dualidades do ser humano que nos transmitem ternura.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraSensacional. Obra moderna que trata sobre um tema delicado de forma legitimamente artística, sem render-se ao politicamente correto dos nossos tempos -- e assim consegue emocionar de verdade.
Desejo de Matar
3.2 335 Assista AgoraFilme bom. Faltou mais sofisticação, mais brutalidade, e forçaram a barra em algumas partes do enredo. Mas pelo menos o protagonista mata os bandidos sem cerimônia e sem misericórdia. Gosta do que faz. Falta essa virilidade no cinema dos dias atuais, já que a sociedade e especialmente Hollywood estão tomadas pela ditadura dos ressentidos e pela vitimolatria.