Hiam Abbass é uma atriz espetacular! Já havia adorado a atuação dela em Limoeiro, e agora ela ganha mais espaço no meu coração protagonizando essa história de pessoas obrigadas a resistirem pra sobreviver em meio ao caos. Que filme!
Filme excelente! Expande o universo da franquia de uma forma nunca antes vista e rompe com vários dos seus preceitos, de maneira ousada e corajosa, favorecendo essa expansão. Haja visto a própria História do Cinema, somente um cinema auto-questionador e incisivo poderia arriscar um feito desses. E, dada a sua própria origem, Star Wars é Cinema e está muito acima de uma simples mitologia para agrupar adeptos.
Muito mais do que um simples filme, The Last Jedi é um estudo de caso perfeito que permite compreender novas significâncias da jornada do herói. Quebra e remodela os arquétipos de herói, de vilão e o de mestre; e usa toda a sua linguagem cinematográfica e narrativa pra aprofundar seus personagens enquanto realiza esse processo.
Não há maniqueísmo, não há mais conveniência. A regra é evoluir. É um filme feito pra mostrar que a gente cresce!
Em meio a esse ciclo de filmes de super heróis que estão surgindo neste início de século, Rian Johnson faz seu nome ao trazer à tona uma perspectiva que desafia todo o cenário fílmico da atualidade. Se no futuro formos analisar a História do Cinema, The Last Jedi será altamente relevante e o ponto determinante para compreender o que essa "Era dos Heróis" significou para a indústria cinematográfica e, por tabela, para a cultura pop.
Não entendo o chiado dos "fãs". Pobres são os que não querem entender todo o potencial do Episódio VIII e preferem ficar no ostracismo alienante da conveniência.
Voltarei aqui pra comentar especificamente sobre o filme, que ainda estou absorvendo. Em suma, Aronofsky parece ter sido aquela criança que toca a campainha da sua casa sem que você espere visita. E quando você atende, não há ninguém lá fora. Só ouve os sons dos pés em alta velocidade, desenhando a fuga do moleque fanfarrão, que corre pra bem longe enquanto ri de você.
Gosto bastante desses excertos de guerras que mostram como os conflitos ultrapassam as fronteiras campais e atingem a sociedade das mais variadas formas. Aqui temos um exemplo bem original disso, no qual acompanhamos o refúgio de crianças finlandesas obrigadas à uma condição de vida nova numa solidária Suécia pra sobreviver aos ataques iminentes em sua terra natal. Sob a perspectiva do jovem Eero, podemos notar claramente tanto o rompimento quanto a criação de vínculos humanos/familiares/maternos que acontecem durante essa transição. Em meio às perspectivas incertas, as relações humanas abrem e fecham portas assim como as nações envolvidas nos confrontos, seja pela necessidade de construir empatia para com o outro; seja pela condescendência em relação às decisões do Estado; ou seja pelo fator tempo, que dá consistência à compreensão do indivíduo acerca de suas escolhas do passado.
Essa é coisa mais pesada com que já me deparei no Cinema. NUNCA me senti tão mal por causa de um filme como senti assistindo isso. E o que é pior: não consigo avaliar com nota menor, porque sua forma fílmica é perfeita. E eu entendo e concordo com qualquer crítica negativa feita em relação ao tema abordado.
Primeiro filme a utilizar cenas reais dos campos de concentração. Só mesmo um gênio como Orson Welles pra criar uma obra ousada e corajosa com esse tema, apenas um ano após o fim da 2ª Guerra Mundial.
Não sei se fui eu que me deixei levar demais na imersão desse filme e acabei iludido, ou se estou correto em achar as críticas negativas daqui muito exageradas. Roteiro sem pontas soltas que,
mesmo que muitos tenham achado previsível, foi muito bem valorizado na forma fílmica, cuja qual fez toda a diferença na obra.
A direção sublime flerta com a cartilha de um suspense - lembrando que este filme é um drama, e não suspense - enriquecendo (e muito) o todo. Tão frio quanto sugere o título, e essa carga gélida toda conseguiu fluidamente ser transmitida via situação-cinema. Quero voltar a ele no futuro fazendo uma análise mais aprofundada, porque realmente me chamou demais a atenção e eu fiquei bastante surpreso.
não se posicione em defesa de nenhum dos lados envolvidos no incidente escolar, nem mesmo quando entram novas facetas na discussão: a direção da escola e os pais dos alunos. Isso acaba sendo ótimo pra entender a crítica que o filme constrói nos seus momentos finais. No entanto, é no núcleo dos alunos que espera-se existir oferta de empatia, já que eles são os maiores afetados pelo incidente e por serem as engrenagens desse universo estudantil. Porém, isso não acontece e não é nem culpa do elenco, que tem algumas figuras visivelmente competentes; mas talvez da direção de atores. Na falta de alguém para seguir, no decorrer da trama acabei me sentindo suspenso, cansado e desesperançoso, e esses sentimentos transformaram o todo num filme razoável com um bom discurso, apenas.
Apesar da abordagem romântica e do ponto de vista pelo qual o filme é contado, Viva Zapata! é um perfeito exemplo de como ideais revolucionários são comprometidos a partir das incertezas que rondam a perspectiva de seu líder; e como a conquista da paz permanece no estado onírico, inalcançável, no difícil contexto histórico do nosso mundo. Final arrebatador e digno.
O interesse pelo comportamento desses personagens, a medida em que descobrimos seus segredos mais profundos, vai numa crescente interminável, do primeiro ao último minuto. E isso prende, principalmente, porque a nebulosidade permanece o tempo todo nesse ambiente, obstruindo possibilidades de imaginarmos qual será o desfecho. Adorei as locações, os personagens e o elenco competente que os deu vida, as citações, a trilha musical, as metáforas e o contexto; combinações que conseguem fazer deste um ótimo filme nacional.
Encontrei como indicação entre Filmes Clássicos, apesar de já ter ouvido falar e nunca ter me atentado direito ao que se tratava. E mesmo já conhecendo o Alan Parker pelos ótimos The Wall e Birdy, nem imaginava que essa obra tivesse a mão dele. Veio para coroar mais uma vez o trabalho desse diretor e fazê-lo crescer ainda mais no meu conceito. Me chamou a atenção
Eu me surpreendi demais com o tema desse filme. Não esperava que a narrativa fosse seguir pelo caminho que seguiu e gostei bastante da crítica que ela conseguiu construir com essa abordagem tarantinesca tão adorável.
O casal de personagens me envolveu, enquanto espectador, em flertes momentâneos, numa relação de aproximação e repulsa simultâneas, a ponto de eu chegar a torcer para que eles se dessem mal no final, mas sem deixar de apreciar e desejar que a química perfeita de ambos fosse duradoura no decorrer da história, como de fato foi.
E essa câmera que o Oliver Stone utiliza faz toda a diferença. Ofereceu riqueza para a cinematografia e facilitou o processo imersão para a realidade tortuosa que o filme apresenta. Excelente trabalho!
Não é somente um excelente filme de herói, com todas as qualidades que precisam ter nesse tipo de obra. É também o filme do Wolverine que todo mundo queria, e que precisava existir. Um baita encerramento de personagem para Hugh Jackman e um trabalho que figurará entre as melhores produções cinematográficas de herói já feitas.
Demorei duas décadas pra assistir e não me surpreendi tanto quanto imaginei que surpreenderia. Pensei que exploraria ainda mais o universo do Olimpo, mas isso ficou a cargo somente da série animada, mesmo. Ainda assim, é uma boa animação. Me chamou a atenção a arte, bem diferente do padrão Disney da época, porém bem próxima da estética que virou tendência do final dos anos 90.
Almodóvar é um gênio e isso é indiscutível! Sou um grande fã da sua obra e preciso afirmar isso com convicção pra poder dizer que, mesmo assistindo pela terceira vez, continuo achando essa a grande "derrapada" cinematográfica do diretor. E embora ele
explique de antemão que se trata de uma história meramente ficcional e fantasiosa, não consigo levar a sério o excesso de caricaturas e estereotipagens contidos nesse vôo tão absurdo. Não achei nada cômico, como parece oferecer a proposta.
Entretanto, artisticamente, esse colorido continua sendo um colírio.
Gosto de futuros distópicos e aqui temos um que se apresenta em sua mais pura essência ficcional, sem tentar persuadir o espectador tentando criar elos com quaisquer realidades. Isso confere à obra uma configuração única, uma identidade. A partir daí, é só saber como trabalhar seus elementos. E nesse aspecto George Lucas acertou. Muito bom!
A biografia em questão é curiosa, mas não gostei do leve apelo apresentado através da aparência estereotipada de alguns personagens e de alguns exageros em certos momentos. Ambos aspectos acabaram contrapondo com o tema, ofuscando a sua seriedade. Em contrapartida, não achei o filme tão ruim como dizem os comentários.
Dane-se a fidelidade. É uma adaptação. Não é um filme para fãs da banda ou da música. É um filme de cinema brasileiro. E um excelente contorno à letra da canção.
A Sombra da Árvore
3.7 35O título em inglês faz muito mais sentido, para a história e para a metáfora contida na mesma. Cena final incrivelmente maravilhosa! Muito bom!
Ensiriados
3.9 14Hiam Abbass é uma atriz espetacular! Já havia adorado a atuação dela em Limoeiro, e agora ela ganha mais espaço no meu coração protagonizando essa história de pessoas obrigadas a resistirem pra sobreviver em meio ao caos. Que filme!
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraFilme excelente! Expande o universo da franquia de uma forma nunca antes vista e rompe com vários dos seus preceitos, de maneira ousada e corajosa, favorecendo essa expansão. Haja visto a própria História do Cinema, somente um cinema auto-questionador e incisivo poderia arriscar um feito desses. E, dada a sua própria origem, Star Wars é Cinema e está muito acima de uma simples mitologia para agrupar adeptos.
Muito mais do que um simples filme, The Last Jedi é um estudo de caso perfeito que permite compreender novas significâncias da jornada do herói. Quebra e remodela os arquétipos de herói, de vilão e o de mestre; e usa toda a sua linguagem cinematográfica e narrativa pra aprofundar seus personagens enquanto realiza esse processo.
Não há maniqueísmo, não há mais conveniência. A regra é evoluir.
É um filme feito pra mostrar que a gente cresce!
Em meio a esse ciclo de filmes de super heróis que estão surgindo neste início de século, Rian Johnson faz seu nome ao trazer à tona uma perspectiva que desafia todo o cenário fílmico da atualidade. Se no futuro formos analisar a História do Cinema, The Last Jedi será altamente relevante e o ponto determinante para compreender o que essa "Era dos Heróis" significou para a indústria cinematográfica e, por tabela, para a cultura pop.
Não entendo o chiado dos "fãs". Pobres são os que não querem entender todo o potencial do Episódio VIII e preferem ficar no ostracismo alienante da conveniência.
Mãe!
4.0 3,9KVoltarei aqui pra comentar especificamente sobre o filme, que ainda estou absorvendo. Em suma, Aronofsky parece ter sido aquela criança que toca a campainha da sua casa sem que você espere visita. E quando você atende, não há ninguém lá fora. Só ouve os sons dos pés em alta velocidade, desenhando a fuga do moleque fanfarrão, que corre pra bem longe enquanto ri de você.
Seu Nome
4.5 1,4KQue lindo!
Minha Vida Sem Minhas Mães
4.1 22Gosto bastante desses excertos de guerras que mostram como os conflitos ultrapassam as fronteiras campais e atingem a sociedade das mais variadas formas. Aqui temos um exemplo bem original disso, no qual acompanhamos o refúgio de crianças finlandesas obrigadas à uma condição de vida nova numa solidária Suécia pra sobreviver aos ataques iminentes em sua terra natal. Sob a perspectiva do jovem Eero, podemos notar claramente tanto o rompimento quanto a criação de vínculos humanos/familiares/maternos que acontecem durante essa transição. Em meio às perspectivas incertas, as relações humanas abrem e fecham portas assim como as nações envolvidas nos confrontos, seja pela necessidade de construir empatia para com o outro; seja pela condescendência em relação às decisões do Estado; ou seja pelo fator tempo, que dá consistência à compreensão do indivíduo acerca de suas escolhas do passado.
Miss Violence
3.9 1,0KEssa é coisa mais pesada com que já me deparei no Cinema. NUNCA me senti tão mal por causa de um filme como senti assistindo isso. E o que é pior: não consigo avaliar com nota menor, porque sua forma fílmica é perfeita. E eu entendo e concordo com qualquer crítica negativa feita em relação ao tema abordado.
Joguem Fora Seus Livros e Saiam às Ruas
4.3 43Adeus, Cinema!
O Estranho
3.8 122 Assista AgoraPrimeiro filme a utilizar cenas reais dos campos de concentração. Só mesmo um gênio como Orson Welles pra criar uma obra ousada e corajosa com esse tema, apenas um ano após o fim da 2ª Guerra Mundial.
Neve Negra
3.4 159Não sei se fui eu que me deixei levar demais na imersão desse filme e acabei iludido, ou se estou correto em achar as críticas negativas daqui muito exageradas. Roteiro sem pontas soltas que,
mesmo que muitos tenham achado previsível, foi muito bem valorizado na forma fílmica, cuja qual fez toda a diferença na obra.
A Vida Secreta das Palavras
4.1 247 Assista AgoraSensibilidade à flor da pele.
Rubber
3.2 307Uma obra-prima em concepção e execução metalinguística.
O Inimigo da Classe
3.8 10Nesse conflito entre alunos e professor, tendo o sistema educacional como pano de fundo, Class Enemy permite que o espectador
não se posicione em defesa de nenhum dos lados envolvidos no incidente escolar, nem mesmo quando entram novas facetas na discussão: a direção da escola e os pais dos alunos. Isso acaba sendo ótimo pra entender a crítica que o filme constrói nos seus momentos finais. No entanto, é no núcleo dos alunos que espera-se existir oferta de empatia, já que eles são os maiores afetados pelo incidente e por serem as engrenagens desse universo estudantil. Porém, isso não acontece e não é nem culpa do elenco, que tem algumas figuras visivelmente competentes; mas talvez da direção de atores. Na falta de alguém para seguir, no decorrer da trama acabei me sentindo suspenso, cansado e desesperançoso, e esses sentimentos transformaram o todo num filme razoável com um bom discurso, apenas.
Viva Zapata!
3.8 55 Assista AgoraApesar da abordagem romântica e do ponto de vista pelo qual o filme é contado, Viva Zapata! é um perfeito exemplo de como ideais revolucionários são comprometidos a partir das incertezas que rondam a perspectiva de seu líder; e como a conquista da paz permanece no estado onírico, inalcançável, no difícil contexto histórico do nosso mundo. Final arrebatador e digno.
Entre Nós
3.6 617 Assista AgoraO interesse pelo comportamento desses personagens, a medida em que descobrimos seus segredos mais profundos, vai numa crescente interminável, do primeiro ao último minuto. E isso prende, principalmente, porque a nebulosidade permanece o tempo todo nesse ambiente, obstruindo possibilidades de imaginarmos qual será o desfecho. Adorei as locações, os personagens e o elenco competente que os deu vida, as citações, a trilha musical, as metáforas e o contexto; combinações que conseguem fazer deste um ótimo filme nacional.
O Expresso da Meia-Noite
4.1 476 Assista AgoraEncontrei como indicação entre Filmes Clássicos, apesar de já ter ouvido falar e nunca ter me atentado direito ao que se tratava. E mesmo já conhecendo o Alan Parker pelos ótimos The Wall e Birdy, nem imaginava que essa obra tivesse a mão dele. Veio para coroar mais uma vez o trabalho desse diretor e fazê-lo crescer ainda mais no meu conceito. Me chamou a atenção
a burocracia e a "justiça" como atuantes no processo de articulação do roteiro, agentes causadores de todas as modificações nos personagens.
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraEu me surpreendi demais com o tema desse filme. Não esperava que a narrativa fosse seguir pelo caminho que seguiu e gostei bastante da crítica que ela conseguiu construir com essa abordagem tarantinesca tão adorável.
O casal de personagens me envolveu, enquanto espectador, em flertes momentâneos, numa relação de aproximação e repulsa simultâneas, a ponto de eu chegar a torcer para que eles se dessem mal no final, mas sem deixar de apreciar e desejar que a química perfeita de ambos fosse duradoura no decorrer da história, como de fato foi.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraNão é somente um excelente filme de herói, com todas as qualidades que precisam ter nesse tipo de obra. É também o filme do Wolverine que todo mundo queria, e que precisava existir. Um baita encerramento de personagem para Hugh Jackman e um trabalho que figurará entre as melhores produções cinematográficas de herói já feitas.
Hércules
3.8 587Demorei duas décadas pra assistir e não me surpreendi tanto quanto imaginei que surpreenderia. Pensei que exploraria ainda mais o universo do Olimpo, mas isso ficou a cargo somente da série animada, mesmo. Ainda assim, é uma boa animação. Me chamou a atenção a arte, bem diferente do padrão Disney da época, porém bem próxima da estética que virou tendência do final dos anos 90.
Os Amantes Passageiros
3.1 647 Assista AgoraAlmodóvar é um gênio e isso é indiscutível! Sou um grande fã da sua obra e preciso afirmar isso com convicção pra poder dizer que, mesmo assistindo pela terceira vez, continuo achando essa a grande "derrapada" cinematográfica do diretor. E embora ele
explique de antemão que se trata de uma história meramente ficcional e fantasiosa, não consigo levar a sério o excesso de caricaturas e estereotipagens contidos nesse vôo tão absurdo. Não achei nada cômico, como parece oferecer a proposta.
THX 1138
3.5 201 Assista AgoraGosto de futuros distópicos e aqui temos um que se apresenta em sua mais pura essência ficcional, sem tentar persuadir o espectador tentando criar elos com quaisquer realidades. Isso confere à obra uma configuração única, uma identidade. A partir daí, é só saber como trabalhar seus elementos. E nesse aspecto George Lucas acertou. Muito bom!
King Cobra
2.6 254A biografia em questão é curiosa, mas não gostei do leve apelo apresentado através da aparência estereotipada de alguns personagens e de alguns exageros em certos momentos. Ambos aspectos acabaram contrapondo com o tema, ofuscando a sua seriedade. Em contrapartida, não achei o filme tão ruim como dizem os comentários.
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KDane-se a fidelidade. É uma adaptação. Não é um filme para fãs da banda ou da música. É um filme de cinema brasileiro. E um excelente contorno à letra da canção.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraMaravilhoso, no sentido de dispensar qualquer comentário.