Só os franceses para conseguirem fazer uma aparente comédia romântica envolvendo temas densos, como a física quântica, sem soar a pretensioso ou superficial! Simplesmente com o natural charme francês! Que agradável surpresa!
Demasiado mau para ser verdade. Tão forçado que é impossível rir. Visto com o casal de amigos fãs do Adam Sandler (já tínhamos esgotado todos os filmes do catálogo netflix com esse ator). Este consegue ser consideravelmente mais estúpido que a maioria dos filmes em que entra o Sandler. Soa impossível, eu sei, mas acreditem..é possível;)!
Depois de ter visto "The wrong Missy" este filme nem me pareceu tão péssimo, embora não consiga ignorar a terrível performance de Gal Gadot. Nunca tinha visto nenhum filme com ela e parece que não perdi nada. Nunca pensei de algum dia poder achar competentes as performances do The Rock e do Ryan Reynolds, que considero atores medíocres, quando comparadas com a performance dela...
Enquanto assistia o filme, não conseguia deixar de pensar "Tornatore andou a ler o livro "P.S: I Love you" da Cecelia Ahern e resolveu fazer uma nova adaptação mas com nuances de astrofísica." Amei as performances e a cinematografia do filme. Senti uma aura mística sempre a acompanhar o filme e foi o que mais me cativou. Gostaria que tivessem levado tão a sério a adaptação do livro que referi anteriormente, ao invés de fazerem uma dramédia com o roteiro vergonhosamente alterado. Tornatore é um ótimo contador de histórias e este filme não foi exceção.
Assisti aleatoriamente, pois estava a passar na tv, e não consegui desviar o olhar até terminar. Um soco no estômago absolutamente necessário e para nos levar a agradecer de não termos nascido num país assim. Impossível não sentir a cabeça a pesar e até uma náusea à medida que o longa vai passando. No final, fica a sensação de impotência e de que ficaremos com este filme por uns bons tempos na cabeça.
Adorei as primeiras duas horas e meia, nem dando por elas a passarem. Foram muito cativantes, mostrando a tristeza, a culpa e a solidão de um modo poético e sensível. O diálogo entre o protagonista e a personagem do Takatsuki é a coisa mais bonita e profunda deste filme, Cheguei a sentir arrepios. A evolução da relação, também do protagonista, com a motorista também é deliciosa de se assistir. Contudo, na última meia hora final, embora o rumo tomado não seja errado, senti que foi abordado ao ponto de se tornar demasiado pesado e exaustivo (roçando mesmo o melodramatismo), e sim, essa meia hora final soou-me a uma hora e meia, completamente ao invés das primeiras duas horas e meia. Acaba por ser irónico esta ambiguidade do tempo real do filme e da perceção que me deu nos diversos atos, mas acabo por classificar o filme com menos uma estrela por conta da meia hora final. Tenho pena por isso :/... Esperava chorar, mas não aconteceu!
Absolutamente proibido para quem é muito religioso, mas creio que, conhecendo o trabalho deste diretor, já se sabe que é provocativo à priori. Benedetta é um drama que se mescla com a sátira, precisamente à igreja. Tem momentos em que a realidade se funde com o "delírio"/"milagres"/"devaneios", e isso torna a experiência deste filme mais cativante para mim. Tem algumas cenas propositadamente chocantes, precisamente para reforçar a componente satírica. A performance de Virginie Efira está realmente sobrenatural! Aliás, já a tinha acompanhado em mais dois trabalhos e sempre a achei brilhante nos seus desempenhos! Achei particularmente piada aos efeitos gore! Achei inovador dentro do género todos aqueles efeitos gore nos "delírios" ou "conversas" com Deus/Jesus. Já vi alguns filmes sobre freiras a "enlouquecer" eroticamente, a ficarem de algum modo "possuídas", sem se saber muito bem se por uma entidade ou pelo desejo reprimido, mas acho que este foi o filme que mais arriscou.
Clichê como tudo e poderia ter sido escrito por um puto de 12 anos, mas era tudo o que precisava de assistir neste momento! Além disso, a química do casal funcionou, independentemente de ser um casal digno de séries teen... Seja como for, diverti-me a ver isto. Julguem-me!
Acho que é a primeira vez que assisti um filme indonésio. Achei muito interessante os assuntos abordados neste filme, pois nem tinha ideia de a sociedade/cultura lá ser daquele jeito, e acho que a abordagem dos mesmos foi realmente sensível. Achei o Yoga timidamente muito fofo e as atitudes interesseiras da Yuni para com ele irritaram-me. Contudo, o facto dos defeitos da protagonista Yuni não serem escondidos, é também um ponto forte deste filme. O facto de mostrar uma protagonista não heroína e não perfeita, mas sim alguém que não se conforma com o destino que esperaram para ela, sendo do sexo feminino, e que se move várias vezes por interesse para contrariar isso. O final deixou-me frustrada e precisei de um dia para digerir isso e escrever esta tentativa de review ;)!
Funcionou completamente para mim! Não entendo as críticas aos diálogos nem ao ritmo arrastado. Achei os diálogos bem naturais (atendendo às idades e contextos) e o ritmo bem adequado. Achei a ideia do filme bem interessante, por mostrar o lado dos alunos que presenciaram um massacre numa escola. Geralmente estamos habituados a ver filmes em que decorre o massacre em si, mas não muito as sequelas que isso deixa em quem vivencia tal situação, e acho que este filme sempre irá ter valor por ir ao outro lado da questão. Além disso, Jenna Ortega entrega aqui uma performance bem forte, mostrando todo o caos emocional que a sua personagem exigia. Um filme marcante que tem de ir sendo digerido.
Que coisa linda, maravilhosa, singela e complexa ao mesmo tempo! Tanta coisa importante abordada neste filme. Que fotografia é aquela?! Meu Deus, consegui sentir um realismo incrível nela, mesmo sem nunca ter visitado São Paulo. Aliás, geralmente fico sempre muito surpreendida, no sentido positivo, com os filmes brasileiros que se costumam passar em São Paulo. Têm sempre um carisma mais cru e intenso ao mesmo tempo. Neste filme, podemos ver a opressão da cultura de família nigeriana, através de um irmão mais novo que vai até São Paulo para procurar o irmão primogénito, pois por muitos filhos que a mãe deles tenha tido, nesta cultura ninguém pode ser tão querido, tão desejado e tão importante como o primeiro filho. O tio deles, a certa altura, fala das expetativas elevadas que a família coloca no filho mais velho e de como isso pôde contribuir para ele se perder, causando-lhe demasiada pressão. Mas então e Amadi?! Que por muito que fizesse, por muito que servisse a família, nunca iria ser o suficiente?! Amadi realmente limitava-se a viver uma vida que não era concretamente a sua, para tentar ultrapassar as expetativas baixas que a mãe tinha em relação a ele. Amadi não sabia o que era viver por si e para si, em nenhum momento. Um filme de reflexões culturais, familiares,... Uma São Paulo a mostrar a sua multiculturalidade a ter essa multiculturalidade como palco principal. Sinto que, por muito que escrevesse, continuaria a não dizer o suficiente sobre este filme. Um filme para ser contemplado e sentido! Vejam-no!
Então, a fotografia é bonita, até mesmo para quem não é uma grande fã de Amesterdão como eu. Quanto ao filme em si, fiquei com vontade de ver a série, porque senti que o filme foi ali meio que uma conclusão da série, o que me deixou com a sensação que, embora seja bastante percetível a trama simples do filme, faltam ali detalhes, que devem estar com certeza na série. Seja como for, serviu para passar um tempo descontraído e leve, que era o que estava a precisar :).
Moral da história: Para teres um homem caído por ti, tens de o ignorar ao invés de lhe dar demasiada atenção! Esperem, acho que já todos sabemos isso...Mas ok, aqui é com o toque francês, que tem um cheiro a existencialismo e libertinagem. Contudo, o charme francês não foi suficiente. O filme acabou por ficar bem morno... Fotografia bonita, cenas de sexo bonitas, performances competentes, mas com um filme com um roteiro que acaba por perder o potencial que poderia ter. Sem falar que o filme acaba por se tornar arrastado. Contudo, é um filme assistível, mas nada de especial...
Divertido e nojento, como um bom slasher deve ser! Além disso, levanta alguns temas tabus relacionados com o sexo, mais propriamente com quem gosta de sexo, e sabe separá-lo do amor, e não tem medo de aceitá-lo, independentemente de estar na indústria de entretenimento adulto ou não. Há ali um jogo de câmara interessante, com cenas paralelas ou cenas a sobreporem-se a outras, ou ainda com cenas filmadas sequencialmente, mas não propriamente pela sequência exata (ok, isto pode parecer confuso!). Só não sou um rating maior porque acho que o filme perde ali algum ritmo quase na metade, voltando a ganhar ritmo, a uns 30 minutos do fim. Seja como for, um slasher que acrescenta algo ao género slasher e que, inevitavelmente, faz ali uma homenagem ao clássico "The Texas Chainsaw Massacre". Merece, sem dúvida, ser conferido!
Não quero ser mais uma chata, mas acabei por nem ver este filme, pois pela sinopse parece-me muito idêntico, pelo menos na proposta, ao filme "A família Bélier"... Estarei errada?!
Acho que já se devia conhecer o tipo de filmes geralmente dirigido por Adrian Lyne... Não percebo o excesso de críticas negativas...Obviamente que não sairia daquele diretor uma obra-prima. Quanto muito, um filme de boa qualidade, e raramente... É um filme para entreter e ver pessoas a ter atitudes burras e irracionais como tudo. E é isso... Quando às performances, acho que vocês estão a sobrevalorizar muito a Ana de Armas..A única pessoa que atua bem ali é a garotinha. Entre a cara de cólica do Affleck e a expressão "Olhem para mim, que sou safada e sexy" da Armas, acho que me irrita menos o ar sofrível do Ben...
Eu tenho uma tendência para me sentir envolvida com filmes com temática "white trash". Não foi diferente aqui. Quando temos um filme a começar ao som da "Bye bye bye" dos 'N Sync, soa logo a algo que vai ser promissor. Um filme com um personagem principal detestável, calculista e desprezível, mas que não conseguimos deixar de querer de seguir, para ver no que vai dar toda a sua situação. Além disso, é um filme muito naturalista, como já é habitual em outros trabalhos deste diretor, algo que aprecio muito. Um filme para tirar da zona de conforto e que é para continuar a ser digerido após a sua visualização. O que foi aquele final?!
Uma romcom bem competente para entreter. Mostra, embora de um modo fofinho, o quanto é difícil uma pessoa encontrar alguém que realmente a aceite como é, e tudo isto ainda com umas demonstrações, igualmente fofinhas, de uma "relação" de sadomasoquismo, na qual uma mulher é a dominadora. Que mais pode pedir uma mulher quando lhe apetece desligar o cérebro e simplesmente assistir a algo para entretenimento?!
É claramente uma crítica metafórica ao machismo e a tudo o que daí advém. Um autêntico grito feminista. Achei um filme inovador. A junção de dramédia com terror casou muito bem. A diretora pode ter bebido de outras fontes (Aliás, quem não bebe?), mas criou claramente algo novo através dessas referências. Gostei muito do filme não ser claramente gráfico, mas ter umas imagens claramente perturbadoras a subentender o grafismo não mostrado. As performances estão muito competentes. A trilha sonora também ajuda muito nos diferentes ambientes/momentos do filme, tendo a versatilidade que o filme exige.
Eu cresci com a Disney das princesas perfeitas, e sinto que a Disney se tem tentado reinventar nos últimos tempos, com outras temáticas. Honestamente, para mim este foi o verdadeiro filme, dos atuais que vi (E o Tangled também, no quesito de princesas!), em que a Disney se reinventou! Uma protagonista absolutamente normal, intensa e até trapalhona! Uma história que tem uma mensagem absolutamente maravilhosa: Temos de ver realmente é o interior de cada um e, quanto a nós, temos de nos aprender realmente a "ver-nos" como somos e não como achamos que os outros querem que nós sejamos ;)! Sem falar da trilha sonora! É a trilha sonora mais fora da caixa que já ouvi numa animação da Disney! Que cores são aquelas?! Que maravilha de paleta de cores que esta animação tem! Uma animação absolutamente emocionante e inspiradora!
Vi o filme meio na diagonal, mas diverti-me com as mortes e as cenas de ação, bem ao estilo deste diretor. Além disso, é sempre agradável ver o Antonio Banderas e o Johnny Depp. Também achei engraçado ver o Enrique Iglesias e o Toto adolescente do Nuovo Cinema Paradiso, como compinchas do mariachi ;).
Olhem, achei inovador, tendo em conta que é um filme de anos 80. Mistura gore com sátira, e é engraçado que dentro da sátira, consegue-se sentir ao mesmo tempo alguma tristeza em relação ao Leatherface - supostamente o grande rival desta franquia- mas que acaba por ser uma pessoa deficiente, usada por toda aquela família de doidos. O final deixa explícito que este filme é uma sátira em relação ao grande clássico que foi o primeiro da franquia.
Uma pessoa que me é querida costuma dizer que, para fazerem remakes exatamente iguais aos filmes originais, mais vale não o fazerem. Entendi exatamente o que ele quis dizer ao ver este remake. Os remakes, de facto devem ter alguma inovação, senão não passam de meras cópias dos filmes originais e, só os poderemos avaliar pelo desempenho do elenco e pelas características técnicas...Isso por si só, faz com que muitos remakes dêem errado, porque as pessoas estão presas ao clássico , e, inevitavalmente, vão acabar por dizer mal do remake... Embora isto possa ser um argumento controverso, o que é certo é que parece que muitas pessoas concordam com o mesmo, pois as opiniões acerca desta releitura do clássico, acabam por ser positivas, falando de um modo geral. Na minha modesta opinião, continuo a gostar imenso do clássico, mas gosto igualmente desta versão. Acho que o que a original tem de melhor a nível de terror psicológico, esta tem de melhor no factor gore e até numas certas melhorias no argumento, que fazem mais sentido atualmente, acabando por tornar o filme mais cativante, nem que seja pela curiosidade de ver os rumos diferentes que esta releitura traz à história.
Nota: Embora continue a haver alguns personagens idiotas, creio que no clássico é pior. Notei mais carisma no grupo de personagens deste remake, mas também tenho em conta que os tempos de realização dos dois filmes são bem distantes, acabando por ser normal as diferenças comportamentais.
Então, começo pelo clichê dos clichês: a performance da Cate Blanchett é perfeita! E sim, é o ponto forte deste filme! O filme em si, não está de todo nos que considero piores do Allen, mas também não está no meu top dos preferidos. Gosto realmente de como é mostrado o abismo emocional em que uma pessoa, habituada a viver como alguém de alta classe económica, fica quando todo o luxo acaba e tem de viver como os restantes comuns mortais (Pessoalmente, conheço um caso desses..). Também gostei da dicotomia (Não sei se lhe posso chamar assim, mas whatever.) entre as vidas das duas irmãs (estilos de vida, estilos de personalidade, maneiras de ver a vida, tipo de pessoas que priorizam nas suas vidas). Acho mesmo que representam a dicotomia perfeita entre a classe de topo e a classe trabalhadora! Infelizmente, o filme perde algum potencial na segunda parte e achei o final descaradamente apressado, e isso fez-me tirar-lhe pontos. Contudo, analisando no geral, é um bom filme.
Um Reencontro
3.6 29Só os franceses para conseguirem fazer uma aparente comédia romântica envolvendo temas densos, como a física quântica, sem soar a pretensioso ou superficial! Simplesmente com o natural charme francês! Que agradável surpresa!
A Missy Errada
2.6 295 Assista AgoraDemasiado mau para ser verdade.
Tão forçado que é impossível rir.
Visto com o casal de amigos fãs do Adam Sandler (já tínhamos esgotado todos os filmes do catálogo netflix com esse ator).
Este consegue ser consideravelmente mais estúpido que a maioria dos filmes em que entra o Sandler. Soa impossível, eu sei, mas acreditem..é possível;)!
Alerta Vermelho
3.1 528Depois de ter visto "The wrong Missy" este filme nem me pareceu tão péssimo, embora não consiga ignorar a terrível performance de Gal Gadot. Nunca tinha visto nenhum filme com ela e parece que não perdi nada.
Nunca pensei de algum dia poder achar competentes as performances do The Rock e do Ryan Reynolds, que considero atores medíocres, quando comparadas com a performance dela...
Lembranças de um Amor Eterno
3.2 49 Assista AgoraEnquanto assistia o filme, não conseguia deixar de pensar "Tornatore andou a ler o livro "P.S: I Love you" da Cecelia Ahern e resolveu fazer uma nova adaptação mas com nuances de astrofísica." Amei as performances e a cinematografia do filme. Senti uma aura mística sempre a acompanhar o filme e foi o que mais me cativou. Gostaria que tivessem levado tão a sério a adaptação do livro que referi anteriormente, ao invés de fazerem uma dramédia com o roteiro vergonhosamente alterado.
Tornatore é um ótimo contador de histórias e este filme não foi exceção.
Filho-Mãe
3.8 3 Assista AgoraAssisti aleatoriamente, pois estava a passar na tv, e não consegui desviar o olhar até terminar.
Um soco no estômago absolutamente necessário e para nos levar a agradecer de não termos nascido num país assim.
Impossível não sentir a cabeça a pesar e até uma náusea à medida que o longa vai passando.
No final, fica a sensação de impotência e de que ficaremos com este filme por uns bons tempos na cabeça.
Drive My Car
3.8 382 Assista AgoraAdorei as primeiras duas horas e meia, nem dando por elas a passarem. Foram muito cativantes, mostrando a tristeza, a culpa e a solidão de um modo poético e sensível.
O diálogo entre o protagonista e a personagem do Takatsuki é a coisa mais bonita e profunda deste filme, Cheguei a sentir arrepios.
A evolução da relação, também do protagonista, com a motorista também é deliciosa de se assistir.
Contudo, na última meia hora final, embora o rumo tomado não seja errado, senti que foi abordado ao ponto de se tornar demasiado pesado e exaustivo (roçando mesmo o melodramatismo), e sim, essa meia hora final soou-me a uma hora e meia, completamente ao invés das primeiras duas horas e meia.
Acaba por ser irónico esta ambiguidade do tempo real do filme e da perceção que me deu nos diversos atos, mas acabo por classificar o filme com menos uma estrela por conta da meia hora final. Tenho pena por isso :/...
Esperava chorar, mas não aconteceu!
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraAbsolutamente proibido para quem é muito religioso, mas creio que, conhecendo o trabalho deste diretor, já se sabe que é provocativo à priori.
Benedetta é um drama que se mescla com a sátira, precisamente à igreja.
Tem momentos em que a realidade se funde com o "delírio"/"milagres"/"devaneios", e isso torna a experiência deste filme mais cativante para mim.
Tem algumas cenas propositadamente chocantes, precisamente para reforçar a componente satírica.
A performance de Virginie Efira está realmente sobrenatural! Aliás, já a tinha acompanhado em mais dois trabalhos e sempre a achei brilhante nos seus desempenhos!
Achei particularmente piada aos efeitos gore! Achei inovador dentro do género todos aqueles efeitos gore nos "delírios" ou "conversas" com Deus/Jesus.
Já vi alguns filmes sobre freiras a "enlouquecer" eroticamente, a ficarem de algum modo "possuídas", sem se saber muito bem se por uma entidade ou pelo desejo reprimido, mas acho que este foi o filme que mais arriscou.
Através da Minha Janela
2.2 183 Assista AgoraClichê como tudo e poderia ter sido escrito por um puto de 12 anos, mas era tudo o que precisava de assistir neste momento!
Além disso, a química do casal funcionou, independentemente de ser um casal digno de séries teen...
Seja como for, diverti-me a ver isto. Julguem-me!
Yuni
3.9 8Acho que é a primeira vez que assisti um filme indonésio.
Achei muito interessante os assuntos abordados neste filme, pois nem tinha ideia de a sociedade/cultura lá ser daquele jeito, e acho que a abordagem dos mesmos foi realmente sensível.
Achei o Yoga timidamente muito fofo e as atitudes interesseiras da Yuni para com ele irritaram-me. Contudo, o facto dos defeitos da protagonista Yuni não serem escondidos, é também um ponto forte deste filme. O facto de mostrar uma protagonista não heroína e não perfeita, mas sim alguém que não se conforma com o destino que esperaram para ela, sendo do sexo feminino, e que se move várias vezes por interesse para contrariar isso.
O final deixou-me frustrada e precisei de um dia para digerir isso e escrever esta tentativa de review ;)!
A Vida Depois
3.4 158 Assista AgoraFuncionou completamente para mim!
Não entendo as críticas aos diálogos nem ao ritmo arrastado.
Achei os diálogos bem naturais (atendendo às idades e contextos) e o ritmo bem adequado.
Achei a ideia do filme bem interessante, por mostrar o lado dos alunos que presenciaram um massacre numa escola.
Geralmente estamos habituados a ver filmes em que decorre o massacre em si, mas não muito as sequelas que isso deixa em quem vivencia tal situação, e acho que este filme sempre irá ter valor por ir ao outro lado da questão.
Além disso, Jenna Ortega entrega aqui uma performance bem forte, mostrando todo o caos emocional que a sua personagem exigia.
Um filme marcante que tem de ir sendo digerido.
Cidade Pássaro
3.4 26 Assista AgoraQue coisa linda, maravilhosa, singela e complexa ao mesmo tempo!
Tanta coisa importante abordada neste filme.
Que fotografia é aquela?! Meu Deus, consegui sentir um realismo incrível nela, mesmo sem nunca ter visitado São Paulo.
Aliás, geralmente fico sempre muito surpreendida, no sentido positivo, com os filmes brasileiros que se costumam passar em São Paulo. Têm sempre um carisma mais cru e intenso ao mesmo tempo.
Neste filme, podemos ver a opressão da cultura de família nigeriana, através de um irmão mais novo que vai até São Paulo para procurar o irmão primogénito, pois por muitos filhos que a mãe deles tenha tido, nesta cultura ninguém pode ser tão querido, tão desejado e tão importante como o primeiro filho. O tio deles, a certa altura, fala das expetativas elevadas que a família coloca no filho mais velho e de como isso pôde contribuir para ele se perder, causando-lhe demasiada pressão. Mas então e Amadi?! Que por muito que fizesse, por muito que servisse a família, nunca iria ser o suficiente?! Amadi realmente limitava-se a viver uma vida que não era concretamente a sua, para tentar ultrapassar as expetativas baixas que a mãe tinha em relação a ele. Amadi não sabia o que era viver por si e para si, em nenhum momento.
Um filme de reflexões culturais, familiares,...
Uma São Paulo a mostrar a sua multiculturalidade a ter essa multiculturalidade como palco principal.
Sinto que, por muito que escrevesse, continuaria a não dizer o suficiente sobre este filme.
Um filme para ser contemplado e sentido!
Vejam-no!
ANNE+: O Filme
3.2 19 Assista AgoraEntão, a fotografia é bonita, até mesmo para quem não é uma grande fã de Amesterdão como eu.
Quanto ao filme em si, fiquei com vontade de ver a série, porque senti que o filme foi ali meio que uma conclusão da série, o que me deixou com a sensação que, embora seja bastante percetível a trama simples do filme, faltam ali detalhes, que devem estar com certeza na série.
Seja como for, serviu para passar um tempo descontraído e leve, que era o que estava a precisar :).
Paris, 13° Distrito
3.8 32 Assista AgoraMoral da história: Para teres um homem caído por ti, tens de o ignorar ao invés de lhe dar demasiada atenção!
Esperem, acho que já todos sabemos isso...Mas ok, aqui é com o toque francês, que tem um cheiro a existencialismo e libertinagem. Contudo, o charme francês não foi suficiente. O filme acabou por ficar bem morno...
Fotografia bonita, cenas de sexo bonitas, performances competentes, mas com um filme com um roteiro que acaba por perder o potencial que poderia ter. Sem falar que o filme acaba por se tornar arrastado.
Contudo, é um filme assistível, mas nada de especial...
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraDivertido e nojento, como um bom slasher deve ser!
Além disso, levanta alguns temas tabus relacionados com o sexo, mais propriamente com quem gosta de sexo, e sabe separá-lo do amor, e não tem medo de aceitá-lo, independentemente de estar na indústria de entretenimento adulto ou não.
Há ali um jogo de câmara interessante, com cenas paralelas ou cenas a sobreporem-se a outras, ou ainda com cenas filmadas sequencialmente, mas não propriamente pela sequência exata (ok, isto pode parecer confuso!).
Só não sou um rating maior porque acho que o filme perde ali algum ritmo quase na metade, voltando a ganhar ritmo, a uns 30 minutos do fim.
Seja como for, um slasher que acrescenta algo ao género slasher e que, inevitavelmente, faz ali uma homenagem ao clássico "The Texas Chainsaw Massacre".
Merece, sem dúvida, ser conferido!
No Ritmo do Coração
4.1 752 Assista AgoraNão quero ser mais uma chata, mas acabei por nem ver este filme, pois pela sinopse parece-me muito idêntico, pelo menos na proposta, ao filme "A família Bélier"...
Estarei errada?!
Águas Profundas
2.5 363 Assista AgoraAcho que já se devia conhecer o tipo de filmes geralmente dirigido por Adrian Lyne...
Não percebo o excesso de críticas negativas...Obviamente que não sairia daquele diretor uma obra-prima. Quanto muito, um filme de boa qualidade, e raramente...
É um filme para entreter e ver pessoas a ter atitudes burras e irracionais como tudo. E é isso...
Quando às performances, acho que vocês estão a sobrevalorizar muito a Ana de Armas..A única pessoa que atua bem ali é a garotinha.
Entre a cara de cólica do Affleck e a expressão "Olhem para mim, que sou safada e sexy" da Armas, acho que me irrita menos o ar sofrível do Ben...
Red Rocket
3.6 60 Assista AgoraEu tenho uma tendência para me sentir envolvida com filmes com temática "white trash". Não foi diferente aqui.
Quando temos um filme a começar ao som da "Bye bye bye" dos 'N Sync, soa logo a algo que vai ser promissor.
Um filme com um personagem principal detestável, calculista e desprezível, mas que não conseguimos deixar de querer de seguir, para ver no que vai dar toda a sua situação.
Além disso, é um filme muito naturalista, como já é habitual em outros trabalhos deste diretor, algo que aprecio muito.
Um filme para tirar da zona de conforto e que é para continuar a ser digerido após a sua visualização.
O que foi aquele final?!
Amor com Fetiche
3.5 85 Assista AgoraUma romcom bem competente para entreter.
Mostra, embora de um modo fofinho, o quanto é difícil uma pessoa encontrar alguém que realmente a aceite como é, e tudo isto ainda com umas demonstrações, igualmente fofinhas, de uma "relação" de sadomasoquismo, na qual uma mulher é a dominadora. Que mais pode pedir uma mulher quando lhe apetece desligar o cérebro e simplesmente assistir a algo para entretenimento?!
Fresh
3.5 521 Assista AgoraÉ claramente uma crítica metafórica ao machismo e a tudo o que daí advém.
Um autêntico grito feminista.
Achei um filme inovador. A junção de dramédia com terror casou muito bem. A diretora pode ter bebido de outras fontes (Aliás, quem não bebe?), mas criou claramente algo novo através dessas referências.
Gostei muito do filme não ser claramente gráfico, mas ter umas imagens claramente perturbadoras a subentender o grafismo não mostrado.
As performances estão muito competentes.
A trilha sonora também ajuda muito nos diferentes ambientes/momentos do filme, tendo a versatilidade que o filme exige.
Encanto
3.8 804Eu cresci com a Disney das princesas perfeitas, e sinto que a Disney se tem tentado reinventar nos últimos tempos, com outras temáticas.
Honestamente, para mim este foi o verdadeiro filme, dos atuais que vi (E o Tangled também, no quesito de princesas!), em que a Disney se reinventou!
Uma protagonista absolutamente normal, intensa e até trapalhona!
Uma história que tem uma mensagem absolutamente maravilhosa: Temos de ver realmente é o interior de cada um e, quanto a nós, temos de nos aprender realmente a "ver-nos" como somos e não como achamos que os outros querem que nós sejamos ;)!
Sem falar da trilha sonora! É a trilha sonora mais fora da caixa que já ouvi numa animação da Disney!
Que cores são aquelas?! Que maravilha de paleta de cores que esta animação tem!
Uma animação absolutamente emocionante e inspiradora!
E..."We don't talk about Bruno..no..no...no" ;)!
Era Uma Vez no México
3.4 349 Assista AgoraVi o filme meio na diagonal, mas diverti-me com as mortes e as cenas de ação, bem ao estilo deste diretor.
Além disso, é sempre agradável ver o Antonio Banderas e o Johnny Depp.
Também achei engraçado ver o Enrique Iglesias e o Toto adolescente do Nuovo Cinema Paradiso, como compinchas do mariachi ;).
O Massacre da Serra Elétrica 2
2.8 346Olhem, achei inovador, tendo em conta que é um filme de anos 80.
Mistura gore com sátira, e é engraçado que dentro da sátira, consegue-se sentir ao mesmo tempo alguma tristeza em relação ao Leatherface - supostamente o grande rival desta franquia- mas que acaba por ser uma pessoa deficiente, usada por toda aquela família de doidos.
O final deixa explícito que este filme é uma sátira em relação ao grande clássico que foi o primeiro da franquia.
O Massacre da Serra Elétrica
3.2 837Uma pessoa que me é querida costuma dizer que, para fazerem remakes exatamente iguais aos filmes originais, mais vale não o fazerem.
Entendi exatamente o que ele quis dizer ao ver este remake. Os remakes, de facto devem ter alguma inovação, senão não passam de meras cópias dos filmes originais e, só os poderemos avaliar pelo desempenho do elenco e pelas características técnicas...Isso por si só, faz com que muitos remakes dêem errado, porque as pessoas estão presas ao clássico , e, inevitavalmente, vão acabar por dizer mal do remake...
Embora isto possa ser um argumento controverso, o que é certo é que parece que muitas pessoas concordam com o mesmo, pois as opiniões acerca desta releitura do clássico, acabam por ser positivas, falando de um modo geral.
Na minha modesta opinião, continuo a gostar imenso do clássico, mas gosto igualmente desta versão. Acho que o que a original tem de melhor a nível de terror psicológico, esta tem de melhor no factor gore e até numas certas melhorias no argumento, que fazem mais sentido atualmente, acabando por tornar o filme mais cativante, nem que seja pela curiosidade de ver os rumos diferentes que esta releitura traz à história.
Nota: Embora continue a haver alguns personagens idiotas, creio que no clássico é pior. Notei mais carisma no grupo de personagens deste remake, mas também tenho em conta que os tempos de realização dos dois filmes são bem distantes, acabando por ser normal as diferenças comportamentais.
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraEntão, começo pelo clichê dos clichês: a performance da Cate Blanchett é perfeita! E sim, é o ponto forte deste filme!
O filme em si, não está de todo nos que considero piores do Allen, mas também não está no meu top dos preferidos.
Gosto realmente de como é mostrado o abismo emocional em que uma pessoa, habituada a viver como alguém de alta classe económica, fica quando todo o luxo acaba e tem de viver como os restantes comuns mortais (Pessoalmente, conheço um caso desses..).
Também gostei da dicotomia (Não sei se lhe posso chamar assim, mas whatever.) entre as vidas das duas irmãs (estilos de vida, estilos de personalidade, maneiras de ver a vida, tipo de pessoas que priorizam nas suas vidas). Acho mesmo que representam a dicotomia perfeita entre a classe de topo e a classe trabalhadora!
Infelizmente, o filme perde algum potencial na segunda parte e achei o final descaradamente apressado, e isso fez-me tirar-lhe pontos.
Contudo, analisando no geral, é um bom filme.