Como já tinha assistido ao documentário "Hot girls wanted", não fiquei tão surpreendida com o que vi neste filme, embora acabe por ficar sempre enojada, revoltada e chocada quando o submundo porno é abordado...É uma merda machista, doentia e misógina. Nunca irei entender quem vê glamour nisto... Um filme difícil de digerir, mas necessário. Sugiro a visualização deste filme seguido do documentário que mencionei acima. São um verdadeiro abre-olhos.
A protagonista, tal como já li num comentário, é tóxica sim. E na minha opinião essa complicação mental constante que ela vivia advinha da relação inexistente com o pai. Eu estava a gostar muito da abordagem e dos diálogos do filme, sempre a contribuírem bastante para o estudo da personagem principal de forma enriquecedora e cativante. Contudo, com o aproximar do fim, o diretor resolveu ir por um caminho que não me agradou e que só não me fez desistir do filme por estar a 15 minutos do fim. Tom Jobim no final sempre me fez aligeirar o mau mood em que fiquei, mas continuo na bad vibe...
Tem umas falas hilariantes, mas começa a tornar-se um pouco aborrecido a partir da última metade do filme. A cena do carro vermelho é devastadora, mas não vou dar spoilers. Senti de certa maneira que havia ali uma analogia aos tempos atuais e curti isso. A cena final foi completamente expetável e até um clichê. Resumindo, filme assistível, com uma boa premissa, mas que acaba por perder algum potencial.
Observação final: Consigo entender bem a personagem da Lily-Rose Depp neste filme. Aquele grupinho de amigos era absolutamente intragável e muito hipócrita!
Assisti este filme na noite passada e ainda me sinto incomodada. Honestamente, não tanto pela temática, pois está muito claro na sinopse que é essa a temática abordada. O que me incomodou foi o ambiente familiar em que Charlotte cresceu, acima de tudo no que concerne ao facto de ter uma mãe, mas que é como se não tivesse. E isso deixou-se imensas sequelas no seu desenvolvimento emocional. Saliento a cena em que há um diálogo de quebrar o coração entre ela e a sua mãe no final de uma das suas aulas. Incomodou-me também a violência psicológica e física, e a dependência tóxica (embora o incesto seja algo doentio e tóxico à partida) a que a relação de incestou levou os dois meios-irmãos. Por último, os olhares de Charlotte também me incomodaram muito, ainda mais porque dava realmente a sensação de que ela não tinha qualquer prazer (aliás, parecia que estava realmente em sofrimento!) quando fazia sexo com o meio-irmão. Dá a sensação de que parecia estava a ser forçada... O filme em si começa de um jeito cativante, mas, talvez pela espiral dramática em que cai, acaba por perder o ritmo promissor que tinha, o que me fez aborrecer um pouco. No final senti-me arrependida de o ter visto, pois deixou-me com um humor sombrio...Muito possivelmente, é esse um dos propósitos deste filme, deixar o espectador realmente incomodado. Ine Marie Wilmann foi espetacular no seu desempenho e acredito que isso contribuiu bastante para o incómodo que o filme causa.
A personagem principal conseque ser muito irritante por vezes, os efeitos especiais dos fantasmas são bem meh e há algumas coisas que não fazem lá muito sentido na história, se estivermos com o modo racional ativo. Mas, se ativarmos o modo sensorial (E confesso que foi praticamente sempre esse o modo que tive ativado durante o filme, felizmente! Há filmes que são para apelar aos sentidos e não à razão! Este filme é um exemplo disso e acaba por ter referências de grandes obras do tipo : "Suspiria" e "Perfect Blue", por exemplo.) podemos ter uma experiência bem rica ao assistí-lo. Desde a estética do filme, à atmosfera sobressaltante sempre presente (chegou a dar-me arrepios!), à incrível trilha sonora, à maravilhosa performance da Anya Taylor-Joy. Portanto, se ignorarmos o nosso modo racional aka modo chato, estamos perante um grande filme sim!
Estava a passar na tv e assisti-o por acaso. Ainda bem, pois foi uma agradável surpresa. É engraçado como conheço através de canais não generalistas alguns filmes de qualidade dos quais nunca tinha ouvido falarm e absolutamente por acaso... É também engraçado como gostei muito mais da performance de Felicity Jones neste filme do que no filme em que esteve nomeada para un óscar como melhor atriz! Filme subtil, mas também cheio de tensão do meu jeito preferido (através de olhares, linguagem corporal!). Quanto ao final, achei bem realista meus caros...Não sejamos hipócritas...Sabem, às vezes a realidade não é aquilo de que mais se gosta, mas por isso é que vivemos na realidade e não num conto de fadas. Just saying...
Nota: Que raio de tradução que deram ao título no Brasil...Nada a ver com o contexto do filme. Desta vez ficou melhor a tradução em Portugal: "Um Novo Fôlego" (embora eu não concorde nada com haver títulos traduzidos, a não ser em casos de línguas com um alfabeto absolutamente diferente do latino/romano)
Eu andava a adiar a visualização deste filme porque algo no meu íntimo me dizia que possivelmente eu não me ia sentir tão arrebatada como a maioria das pessoas que o viu. Bem, eu estava certa. Claro que é um filme sensível, que retrata o amor de um modo poético e não de modo leviano, mas eu não consegui sentir toda aquela química entre o casal principal nem me tocar demasiado com a história. Quero dizer, ambas as atrizes têm performances muito boas, mas não sei, queria ter-me sentido mais sem ar com a química das duas...Esforcei-me, mas não consegui. A única cena que me deixou particularmente tocada (mas de um jeito triste) foi aquela em que aparece um bebé. Não vou entrar em mais detalhes para não dar spoiler.
É um filme muito inovador até para o contexto atual. Imagino o quanto possa ter sido polémico em 1986, ano da sua realização. Foi engraçado a única cena colorida ser a do aniversário dela, embora tenha achado a cena da dança chata...Cheguei a passar uns segundos para a frente quase no final... Incomodou-me ainda as falas com um tom e uma dicção nada naturais, especialmente na protagonista. Gostei muito de alguns dos planos de filmagem. A estrutura do filme também me agradou, com a apresentação dos personagens à medida que se ia falando dos mesmos numa espécie de tom documental. Em suma, um filme com uma temática à frente do seu tempo e até dos tempos atuais.
Então, tal como já li em algumas reviews concordo com o facto da segunda parte do filme se perder um pouco com aquela coisa dos documentários... Acho que ficaria mais interessante mantendo o foco no assunto da crise de meia idade, como na primeira parte estava a acontecer...De repente perdeu-se um pouco ali no meio, mas ainda assim é um filme bem assistível. Destaque para as performances do quarteto principal. Contrariamente a muita gente, a personagem que me deu mais asco foi a do Adam Driver e não a do Ben Stiller, embora o tenha achado muito mau na maneira como tratava o sogro...
É cliché? É..mas é algo que já se espera da maior parte das comédias românticas, mesmo com uma certa componente de dramédia, logo para isso já estava pronta... Tem uma publicidade excessiva à Pfizer e outras publicidades a outras marcas (embora não tão flagrantes...)?! Sim...e de certa maneira incomodou-me, mas ainda me incomodou mais a questão dos rótulos associados às pessoas que tomam determinados medicamentos...Achei redutor e até de mau gosto, mas pronto, fazer o quê?! Apenas mostrar o meu desagrado com isso. Os aspetos positivos do filme são a química entre o casal principal interpretado por dois atores que gosto mesmo muito (contudo fiquei sempre com a sensação que a personagem interpretada pelo Jake seria sempre um mulherengo...), e a abordagem ao Parkinson em idades precoces. De resto, assistível mas não memorável.
Man, não sei... Curti haver partes em que parece que os personagens estão a falar com o espectador, mas a narrativa soa irregular e cansativa...Eu até costumo curtir quando a "realidade" se confunde com o imaginário, mas isso tornar-se demasiadamente confuso num filme de pouco mais de 1h30m faz meio que perder o foco, pelo menos eu acabei por me desinteressar um pouco. Não senti empatia também por qualquer personagem...E ao contrário de muita gente, que pareceu ter simpatizado mais com a mulher traída do protagonista, foi precisamente esta a personagem que mais me irritou (Fútil como tudo e convencidíssima de que a sua beleza era o factor primordial para prender qualquer homem. A cena em que ela se ri quando vê a secretária do marido, com ar de troça, antes de saber da traição com a mesma, prova bem isso. Acabou por dar-se mal. Parece que beleza não é tudo...).
Uma biografia que me deixou com vontade de conhecer melhor a obra desta mulher que foi tão à frente no seu tempo, ainda mais falando de tempos extremamemte opressores da Polónia. É um filme muito bonito, inspirador mas que também pode incomodar no sentido de bos tirar da nossa zona de conforto (E, volto a dizer, falamos de uma mulher que tem o grosso da sua história entre os anos 30 e os anos 70...Por aí se vê o quanto ela era realmente inovadora, podendo ainda perturbar uma mulher de mente até bem aberta na casa dos 30's em pleno século XXI - Sim falo de mim mesma...) A única questão que senti um pouco falta e que também me incomodou neste filme foi não haver uma maior abordagem da relação familiar de Michalina, especialmente com a filha. Mas depois pensei que seja precisamente esse o ponto...Embora ela amasse a sua família, nunca amaria tanto nem daria tanta prioridade à mesma como fazia com a sua luta pela voz das mulheres no sexo numa sociedade que as anulava. Creio que Michalina foi alguém que viveu mesmo para lutar por essa causa.
Aquele filme clichê com o Adam Sandler a fazer dele mesmo. Por ser tão clichê, sabe-se logo à partida que final vai ter. Dá para passar o tempo, para dar algumas gargalhadas e para ver a Nicole Kidman num registo bem diferente do seu habitual.
Devem-se perguntar..ou não..por que raio é que já vi tantos filmes bobos com o Adam Sandler não sendo de todo o meu estilo?! Pois é, é porque vim passar o reveillon à casa de um casal amigo e parece que só os filmes com o Adam Sandler é que não fazem o elemento masculino do casal adormecer 🙄🙄...Creio que ainda vou bater o recorde de filmes vistos que não são de todo a minha praia 🤦♀️!
Iria ser muito difícil ultrapassar a maestria do original e de facto nem chegou perto. Tem momentos de tensão, mas nunca provoca aquela montanha-russa que o original provocava, além de que os personagens nesta versão ambém são menos carismáticos. Por fim, o original também esclarece muito melhor dúvidas que podem ficar no ar com esta versão.. Para remake, é um bom filme, mas não memorável
Aquele filme que me fez sentido aos 20 e 17 anos depois continua a fazer-me absolutamente sentido! Acho que é o filme ocidental que melhor retrata aquela discrepância entre a cultura oriental e ocidental e que também melhor retrata como um ocidental se pode sentir tão perdido e sozinho num sítio tão cheio de gente mas tão diferente, até no fuso horário! É um filme acima de tudo sobre solidão e de como alguém solitário pode deixar de o ser, nem que seja um pouco apenas, encontrando o amor em alguém tão solitário quanto ele/ela...
Nota: Ainda não acredito que a Scarlett Johansson optou por reduzir o peito para ter melhores papéis :(! Era só uma questão de tempo, uma vez que teve um ótimo papel aqui uns quantos anos antes de optar por essa decisão :/...
Talvez por se querer focar tanto apenas na sua relação tóxica/íntima com o seu pai, Shia LaBeouf tenha criado uma narrativa um pouco fragmentada que acabou por perder algum potencial. As performances de Shia LaBeouf e de Noah Jupe estão muito boas. Quanto à performance de Lucas Hedges, acho apenas mediana e, incomoda-me o facto de sua aparência ser tão diferente de seu personagem em criança e do próprio Shia. Um filme com potencial, mas que se perde um pouco.
Eu sou uma fã assumida da adaptação da animação "The Little Mermaid" da Disney. Aliás, é a minha animação preferida da Disney! Contudo, é sabido que esta versão é uma versão absolutamente romantizada do conto em que foi inspirado de Hans Christian Andersen. Já a releitura do conto de Hans Christian Andersen neste filme acaba por ser, de certo modo, mais fidedigna, independentemente da vertente mais sexy, bizarra e gótica. É um filme bem fora da caixa, cheio de metáforas, com uma banda sonora muito boa, com boas performances, mas também com algumas pontas soltas que não me incomodaram particularmente, mas existem. Acho que vale a pena a visualização desta releitura, mas acredito que possa não fazer sentido para muita gente.
Um filme muito realista, desde os diálogos à própria abordagem da normalização da pressão que um homem pode fazer para não ter um "não" por parte da mulher, mas que se for feita por parte da mulher em relação ao homem já é absolutamente algo condenável... É um filme muitíssimo atual e que considero ser muito importante de ser visto (Contudo não recomendo a quem está emocionalmente frágil por ter acabado de sair de uma relação abusiva/tóxica. Pode deixar a pessoa muito mal e é tudo o que não é preciso nesse momento.)! A juntar à pertinência da temática e de como esta avançou da maneira "certa" a longo do filme, a entrega dos atores aos papéis foi total e a fotografia do filme é linda! O final é devastador (sem querer dar spoilers!)! Um filme que me irá ficar na cabeça durante um bom tempo! É incrivelmente reflexivo!
Lindo, melancólico e com uma subtileza que só os orientais conseguem fazer na abordagem de relações. Mirai Moriyama tem uma performance espetacular! O filme mostra o personagem Sato a viver só por viver, por não ter feito o luto de uma relação mal terminada e, acima de tudo, pela fixação de não querer ser alguém vulgar (ideia que lhe foi impingida por essa mesma namorada - da relação mal terminada - que foi uma idiota com ele e que era absolutamente vulgar/irritante/estúpida por querer ser tão diferente!) Sato era constantemente "anulado" nessa relação da qual não tinha feito o luto, mas tinha a perspetiva de que tinha sido a única altura da sua vida que tinha valido a pena. Isso pode realmente acontecer nesse tipo de relacionamentos (de certo modo tóxicos), criando uma dependência por parte da pessoa que vive em função do que a outra quer que ela seja e sentindo-se absolutamente perdida e sem rumo quando é deixada, quando se realmente visse as coisas de modo racional, veria que apenas tinha tido um livramento!
Bem, fico por aqui. Como já devem ter percebido nos diversos comentários, trata-se de um filme que pode tocar muita gente pelos mais variados motivos!
Mario Casas está sublime neste filme! A performance que mais exigiu dele até hoje, pelo menos dos filmes que vi com ele, e já foram alguns... A fotografia é de cortar a respiração! A abordagem do filme à solidão de um homem isolado numa casa no meio do nada, em tempos duros, embrutecido pela única vida que conhece está magistral (Por isso nunca hei-de entender quem julga as atitudes deste personagem! O homem cresceu neste registo de instinto de sobrevivência! Não conhecia outra realidade! Quando começou a ser introduzido a outras sensações/sentimentos foi visível uma mudança no personagem!) Filme muitíssimo underrated!
É um filme bonito de se contemplar. Aborda tudo de um modo tão subtilmente bonito, até na fotografia. Aliás, a fotografia deste filme lembra-me um pouco a do filme "Call me by your name". Acho que tenho de parar de ver filmes franceses, por um tempo, porque em fico fascinada sempre por algum dos atores ahahah.
Qual Seu Número?
3.3 1,4K Assista AgoraAquele cliché para ver quando estou com preguiça mental.
Pleasure
3.4 113 Assista AgoraComo já tinha assistido ao documentário "Hot girls wanted", não fiquei tão surpreendida com o que vi neste filme, embora acabe por ficar sempre enojada, revoltada e chocada quando o submundo porno é abordado...É uma merda machista, doentia e misógina. Nunca irei entender quem vê glamour nisto...
Um filme difícil de digerir, mas necessário. Sugiro a visualização deste filme seguido do documentário que mencionei acima. São um verdadeiro abre-olhos.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraA protagonista, tal como já li num comentário, é tóxica sim. E na minha opinião essa complicação mental constante que ela vivia advinha da relação inexistente com o pai.
Eu estava a gostar muito da abordagem e dos diálogos do filme, sempre a contribuírem bastante para o estudo da personagem principal de forma enriquecedora e cativante.
Contudo, com o aproximar do fim, o diretor resolveu ir por um caminho que não me agradou e que só não me fez desistir do filme por estar a 15 minutos do fim.
Tom Jobim no final sempre me fez aligeirar o mau mood em que fiquei, mas continuo na bad vibe...
Não me apetece classificar.
A Última Noite
2.9 85Tem umas falas hilariantes, mas começa a tornar-se um pouco aborrecido a partir da última metade do filme.
A cena do carro vermelho é devastadora, mas não vou dar spoilers.
Senti de certa maneira que havia ali uma analogia aos tempos atuais e curti isso.
A cena final foi completamente expetável e até um clichê.
Resumindo, filme assistível, com uma boa premissa, mas que acaba por perder algum potencial.
Observação final: Consigo entender bem a personagem da Lily-Rose Depp neste filme. Aquele grupinho de amigos era absolutamente intragável e muito hipócrita!
Homesick
3.2 15Assisti este filme na noite passada e ainda me sinto incomodada.
Honestamente, não tanto pela temática, pois está muito claro na sinopse que é essa a temática abordada.
O que me incomodou foi o ambiente familiar em que Charlotte cresceu, acima de tudo no que concerne ao facto de ter uma mãe, mas que é como se não tivesse. E isso deixou-se imensas sequelas no seu desenvolvimento emocional. Saliento a cena em que há um diálogo de quebrar o coração entre ela e a sua mãe no final de uma das suas aulas.
Incomodou-me também a violência psicológica e física, e a dependência tóxica (embora o incesto seja algo doentio e tóxico à partida) a que a relação de incestou levou os dois meios-irmãos.
Por último, os olhares de Charlotte também me incomodaram muito, ainda mais porque dava realmente a sensação de que ela não tinha qualquer prazer (aliás, parecia que estava realmente em sofrimento!) quando fazia sexo com o meio-irmão. Dá a sensação de que parecia estava a ser forçada...
O filme em si começa de um jeito cativante, mas, talvez pela espiral dramática em que cai, acaba por perder o ritmo promissor que tinha, o que me fez aborrecer um pouco.
No final senti-me arrependida de o ter visto, pois deixou-me com um humor sombrio...Muito possivelmente, é esse um dos propósitos deste filme, deixar o espectador realmente incomodado.
Ine Marie Wilmann foi espetacular no seu desempenho e acredito que isso contribuiu bastante para o incómodo que o filme causa.
Noite Passada em Soho
3.5 735 Assista AgoraA personagem principal conseque ser muito irritante por vezes, os efeitos especiais dos fantasmas são bem meh e há algumas coisas que não fazem lá muito sentido na história, se estivermos com o modo racional ativo.
Mas, se ativarmos o modo sensorial (E confesso que foi praticamente sempre esse o modo que tive ativado durante o filme, felizmente! Há filmes que são para apelar aos sentidos e não à razão! Este filme é um exemplo disso e acaba por ter referências de grandes obras do tipo : "Suspiria" e "Perfect Blue", por exemplo.) podemos ter uma experiência bem rica ao assistí-lo. Desde a estética do filme, à atmosfera sobressaltante sempre presente (chegou a dar-me arrepios!), à incrível trilha sonora, à maravilhosa performance da Anya Taylor-Joy.
Portanto, se ignorarmos o nosso modo racional aka modo chato, estamos perante um grande filme sim!
Paixão Inocente
3.1 175 Assista AgoraEstava a passar na tv e assisti-o por acaso.
Ainda bem, pois foi uma agradável surpresa.
É engraçado como conheço através de canais não generalistas alguns filmes de qualidade dos quais nunca tinha ouvido falarm e absolutamente por acaso...
É também engraçado como gostei muito mais da performance de Felicity Jones neste filme do que no filme em que esteve nomeada para un óscar como melhor atriz!
Filme subtil, mas também cheio de tensão do meu jeito preferido (através de olhares, linguagem corporal!).
Quanto ao final, achei bem realista meus caros...Não sejamos hipócritas...Sabem, às vezes a realidade não é aquilo de que mais se gosta, mas por isso é que vivemos na realidade e não num conto de fadas. Just saying...
Nota: Que raio de tradução que deram ao título no Brasil...Nada a ver com o contexto do filme. Desta vez ficou melhor a tradução em Portugal: "Um Novo Fôlego" (embora eu não concorde nada com haver títulos traduzidos, a não ser em casos de línguas com um alfabeto absolutamente diferente do latino/romano)
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista AgoraEu andava a adiar a visualização deste filme porque algo no meu íntimo me dizia que possivelmente eu não me ia sentir tão arrebatada como a maioria das pessoas que o viu.
Bem, eu estava certa.
Claro que é um filme sensível, que retrata o amor de um modo poético e não de modo leviano, mas eu não consegui sentir toda aquela química entre o casal principal nem me tocar demasiado com a história. Quero dizer, ambas as atrizes têm performances muito boas, mas não sei, queria ter-me sentido mais sem ar com a química das duas...Esforcei-me, mas não consegui.
A única cena que me deixou particularmente tocada (mas de um jeito triste) foi aquela em que aparece um bebé. Não vou entrar em mais detalhes para não dar spoiler.
Ela Quer Tudo
3.7 97 Assista AgoraÉ um filme muito inovador até para o contexto atual. Imagino o quanto possa ter sido polémico em 1986, ano da sua realização.
Foi engraçado a única cena colorida ser a do aniversário dela, embora tenha achado a cena da dança chata...Cheguei a passar uns segundos para a frente quase no final...
Incomodou-me ainda as falas com um tom e uma dicção nada naturais, especialmente na protagonista.
Gostei muito de alguns dos planos de filmagem.
A estrutura do filme também me agradou, com a apresentação dos personagens à medida que se ia falando dos mesmos numa espécie de tom documental.
Em suma, um filme com uma temática à frente do seu tempo e até dos tempos atuais.
Enquanto Somos Jovens
3.2 230 Assista AgoraEntão, tal como já li em algumas reviews concordo com o facto da segunda parte do filme se perder um pouco com aquela coisa dos documentários...
Acho que ficaria mais interessante mantendo o foco no assunto da crise de meia idade, como na primeira parte estava a acontecer...De repente perdeu-se um pouco ali no meio, mas ainda assim é um filme bem assistível.
Destaque para as performances do quarteto principal.
Contrariamente a muita gente, a personagem que me deu mais asco foi a do Adam Driver e não a do Ben Stiller, embora o tenha achado muito mau na maneira como tratava o sogro...
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraÉ cliché? É..mas é algo que já se espera da maior parte das comédias românticas, mesmo com uma certa componente de dramédia, logo para isso já estava pronta...
Tem uma publicidade excessiva à Pfizer e outras publicidades a outras marcas (embora não tão flagrantes...)?! Sim...e de certa maneira incomodou-me, mas ainda me incomodou mais a questão dos rótulos associados às pessoas que tomam determinados medicamentos...Achei redutor e até de mau gosto, mas pronto, fazer o quê?! Apenas mostrar o meu desagrado com isso.
Os aspetos positivos do filme são a química entre o casal principal interpretado por dois atores que gosto mesmo muito (contudo fiquei sempre com a sensação que a personagem interpretada pelo Jake seria sempre um mulherengo...), e a abordagem ao Parkinson em idades precoces.
De resto, assistível mas não memorável.
Linda Demais para Você
3.5 9Man, não sei...
Curti haver partes em que parece que os personagens estão a falar com o espectador, mas a narrativa soa irregular e cansativa...Eu até costumo curtir quando a "realidade" se confunde com o imaginário, mas isso tornar-se demasiadamente confuso num filme de pouco mais de 1h30m faz meio que perder o foco, pelo menos eu acabei por me desinteressar um pouco.
Não senti empatia também por qualquer personagem...E ao contrário de muita gente, que pareceu ter simpatizado mais com a mulher traída do protagonista, foi precisamente esta a personagem que mais me irritou (Fútil como tudo e convencidíssima de que a sua beleza era o factor primordial para prender qualquer homem. A cena em que ela se ri quando vê a secretária do marido, com ar de troça, antes de saber da traição com a mesma, prova bem isso. Acabou por dar-se mal. Parece que beleza não é tudo...).
A Arte de Amar
4.0 41Uma biografia que me deixou com vontade de conhecer melhor a obra desta mulher que foi tão à frente no seu tempo, ainda mais falando de tempos extremamemte opressores da Polónia.
É um filme muito bonito, inspirador mas que também pode incomodar no sentido de bos tirar da nossa zona de conforto (E, volto a dizer, falamos de uma mulher que tem o grosso da sua história entre os anos 30 e os anos 70...Por aí se vê o quanto ela era realmente inovadora, podendo ainda perturbar uma mulher de mente até bem aberta na casa dos 30's em pleno século XXI - Sim falo de mim mesma...)
A única questão que senti um pouco falta e que também me incomodou neste filme foi não haver uma maior abordagem da relação familiar de Michalina, especialmente com a filha. Mas depois pensei que seja precisamente esse o ponto...Embora ela amasse a sua família, nunca amaria tanto nem daria tanta prioridade à mesma como fazia com a sua luta pela voz das mulheres no sexo numa sociedade que as anulava. Creio que Michalina foi alguém que viveu mesmo para lutar por essa causa.
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraAquele filme clichê com o Adam Sandler a fazer dele mesmo.
Por ser tão clichê, sabe-se logo à partida que final vai ter.
Dá para passar o tempo, para dar algumas gargalhadas e para ver a Nicole Kidman num registo bem diferente do seu habitual.
Devem-se perguntar..ou não..por que raio é que já vi tantos filmes bobos com o Adam Sandler não sendo de todo o meu estilo?! Pois é, é porque vim passar o reveillon à casa de um casal amigo e parece que só os filmes com o Adam Sandler é que não fazem o elemento masculino do casal adormecer 🙄🙄...Creio que ainda vou bater o recorde de filmes vistos que não são de todo a minha praia 🤦♀️!
Nada a Esconder
3.6 473 Assista AgoraIria ser muito difícil ultrapassar a maestria do original e de facto nem chegou perto.
Tem momentos de tensão, mas nunca provoca aquela montanha-russa que o original provocava, além de que os personagens nesta versão ambém são menos carismáticos.
Por fim, o original também esclarece muito melhor dúvidas que podem ficar no ar com esta versão..
Para remake, é um bom filme, mas não memorável
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraAquele filme que me fez sentido aos 20 e 17 anos depois continua a fazer-me absolutamente sentido!
Acho que é o filme ocidental que melhor retrata aquela discrepância entre a cultura oriental e ocidental e que também melhor retrata como um ocidental se pode sentir tão perdido e sozinho num sítio tão cheio de gente mas tão diferente, até no fuso horário!
É um filme acima de tudo sobre solidão e de como alguém solitário pode deixar de o ser, nem que seja um pouco apenas, encontrando o amor em alguém tão solitário quanto ele/ela...
Nota: Ainda não acredito que a Scarlett Johansson optou por reduzir o peito para ter melhores papéis :(! Era só uma questão de tempo, uma vez que teve um ótimo papel aqui uns quantos anos antes de optar por essa decisão :/...
O Preço do Talento
3.6 97 Assista AgoraTalvez por se querer focar tanto apenas na sua relação tóxica/íntima com o seu pai, Shia LaBeouf tenha criado uma narrativa um pouco fragmentada que acabou por perder algum potencial.
As performances de Shia LaBeouf e de Noah Jupe estão muito boas. Quanto à performance de Lucas Hedges, acho apenas mediana e, incomoda-me o facto de sua aparência ser tão diferente de seu personagem em criança e do próprio Shia.
Um filme com potencial, mas que se perde um pouco.
A Atração
3.2 65Eu sou uma fã assumida da adaptação da animação "The Little Mermaid" da Disney. Aliás, é a minha animação preferida da Disney! Contudo, é sabido que esta versão é uma versão absolutamente romantizada do conto em que foi inspirado de Hans Christian Andersen.
Já a releitura do conto de Hans Christian Andersen neste filme acaba por ser, de certo modo, mais fidedigna, independentemente da vertente mais sexy, bizarra e gótica.
É um filme bem fora da caixa, cheio de metáforas, com uma banda sonora muito boa, com boas performances, mas também com algumas pontas soltas que não me incomodaram particularmente, mas existem.
Acho que vale a pena a visualização desta releitura, mas acredito que possa não fazer sentido para muita gente.
Stockholm
3.5 61Um filme muito realista, desde os diálogos à própria abordagem da normalização da pressão que um homem pode fazer para não ter um "não" por parte da mulher, mas que se for feita por parte da mulher em relação ao homem já é absolutamente algo condenável...
É um filme muitíssimo atual e que considero ser muito importante de ser visto (Contudo não recomendo a quem está emocionalmente frágil por ter acabado de sair de uma relação abusiva/tóxica. Pode deixar a pessoa muito mal e é tudo o que não é preciso nesse momento.)!
A juntar à pertinência da temática e de como esta avançou da maneira "certa" a longo do filme, a entrega dos atores aos papéis foi total e a fotografia do filme é linda!
O final é devastador (sem querer dar spoilers!)!
Um filme que me irá ficar na cabeça durante um bom tempo! É incrivelmente reflexivo!
Não Devíamos Ter Crescido
3.5 18 Assista AgoraLindo, melancólico e com uma subtileza que só os orientais conseguem fazer na abordagem de relações.
Mirai Moriyama tem uma performance espetacular!
O filme mostra o personagem Sato a viver só por viver, por não ter feito o luto de uma relação mal terminada e, acima de tudo, pela fixação de não querer ser alguém vulgar (ideia que lhe foi impingida por essa mesma namorada - da relação mal terminada - que foi uma idiota com ele e que era absolutamente vulgar/irritante/estúpida por querer ser tão diferente!)
Sato era constantemente "anulado" nessa relação da qual não tinha feito o luto, mas tinha a perspetiva de que tinha sido a única altura da sua vida que tinha valido a pena. Isso pode realmente acontecer nesse tipo de relacionamentos (de certo modo tóxicos), criando uma dependência por parte da pessoa que vive em função do que a outra quer que ela seja e sentindo-se absolutamente perdida e sem rumo quando é deixada, quando se realmente visse as coisas de modo racional, veria que apenas tinha tido um livramento!
Bem, fico por aqui.
Como já devem ter percebido nos diversos comentários, trata-se de um filme que pode tocar muita gente pelos mais variados motivos!
Sob a Pele do Lobo
3.0 117 Assista AgoraMario Casas está sublime neste filme! A performance que mais exigiu dele até hoje, pelo menos dos filmes que vi com ele, e já foram alguns...
A fotografia é de cortar a respiração!
A abordagem do filme à solidão de um homem isolado numa casa no meio do nada, em tempos duros, embrutecido pela única vida que conhece está magistral (Por isso nunca hei-de entender quem julga as atitudes deste personagem! O homem cresceu neste registo de instinto de sobrevivência! Não conhecia outra realidade! Quando começou a ser introduzido a outras sensações/sentimentos foi visível uma mudança no personagem!)
Filme muitíssimo underrated!
Confidências Muito Íntimas
3.4 10Se não tivesse sido o Freud a inventar a Psicanálise, poderia muito bem ter sido algum francês 🤔!
O Baile dos 41
3.8 41 Assista AgoraUm filme para deixar na bad.
Rosas Selvagens
3.9 45É um filme bonito de se contemplar.
Aborda tudo de um modo tão subtilmente bonito, até na fotografia.
Aliás, a fotografia deste filme lembra-me um pouco a do filme "Call me by your name".
Acho que tenho de parar de ver filmes franceses, por um tempo, porque em fico fascinada sempre por algum dos atores ahahah.