acabo de re-assistir a série pela terceira vez ao longo da vida.
acredito que a maioria das confusões ou dificuldades de compreensão da obra se dão por falhas de tradução e a minoria restante das confusões por desconhecimento de redes - como pilhas ou camadas OSI. não considero que estudo de redes seja necessário para compreender a série, mas pode deixar o espectador vacilante por não dominar o tema.
é uma pista errada. não há nada lá.
a série é análoga ao gênero space opera, no qual o espaço é apenas o plano de fundo para inquietações humanas, enquanto, neste caso, a tecnologia de comunicação é usada como desculpa, ambiente ou contexto para discutir o que um ser humano é.
a série é curta mas mesmo assim consegue atrasar a explicação da trama até quase o final, deixando o espectador sem resposta na maior parte do tempo.
não sei como o conteúdo foi originalmente exibido. mas parece propaganda.
houve mudança de diretor entre as temporadas e a diminuição da qualidade é gritante.
o formato de alternação rápida é bastante cansativo na primeira temporada, se torna alongado na segunda temporada, porém, enfadonho.
na segunda temporada, os textos são maiores e rasos, insípidos. a decisão de colocar "the Man" num canto, mais próximo de um cruzamento, poderia funcionar mas o alto trânsito de pedestres e o aumento de iluminação prejudicaram o que parecia correções estéticas.
o formato original mais escuro, menos movimentado, menos importante, sem encruzilhada, mas, sim, reto, é imensamente superior. o personagem "the man" dada sua natureza muito facilmente cresce e ele não precisa de mais nutrição ou fertilizantes, mas, poda. as histórias são dos demais visitantes. são eles os responsáveis pelas decisões e conseqüências. é o "the man" a justificativa para contar a história deles, e não o contrário.
a primeira temporada tem defeitos, porém, corrigíveis. simples edição. cortar re-aberturas / re-crédito, e só. a segunda precisaria ser refeita.
a série é de bom gosto sobre dilemas morais e oscilações comportamentais.
se a séria não valer de nada, serve para apresentar, ainda que ficcionais, exemplos de vacilação humana. está bem retratado o que é uma dúvida.
Penny Dreadful (2014-2016) é um Supernatural (2005-) para meninas ao estilo de Jupiter Ascending (2015) com A Sociedade dos Poetas Mortos (1989). Qual o problema do seriado? Coerência.
Inicialmente ele se apresenta como uma representação teatral - no sentido da intensidade das interpretações, tudo é forçado, pesado -, com uma forte sustentação literária - mas com excesso de citações, muitas vezes pouco contundentes ou pouco propícias ao momento - e com uma aparente promessa de história macabra - para não se apagar aos personagens, para se estremecer com as opções do personagens...
No decorrer? Uma série que tem mais nudez do que sustos, mais discussão sobre gênero e sexualidade do que pavor, mais presente do que passado, mais poesia do que terror, mais romance do que suspense, mais personagens do que história, mais potência do que produto.
Para quem gosta de seriados sobrenaturais recomendo o curtíssimo Apparitions (2008, BBC, 6 eps), e/ou para quem não gosta deste tipo de charlatanismo An Honest Liar (2014). abraços!
A cena final é até bonita, elegante. Mas o climax final foi completamente decepcionante. Seriados normalmente terminam com episódios longos em 2 ou até 3 partes, mas este aqui... foi pá, pum, brem, puff. "Acabou, é isso aí, e vão assistir outra série que essa acabou". Tipo isso, :p
Não me pareceu uma série, mas um filme longo, dividido em seis partes. Não gostei muito mas também não chega a ser terrível, apenas não cativa. Se condensassem a série num único filme talvez fosse uma obra melhor, mais próximo de The Ninth Gate (1999), por exemplo.
Gostei bem mais de Apparitions (2008) com Martin Shaw e temática parecida, em também 6 episódios.
É um bom seriado. Me lembra um pouco Star Trek na forma de contar a história, lembra X-Men no conteúdo e lembra Caverna do Dragão por não terem gravado o final da história.
Um dos melhores seriados que já vi e trata do sobrenatural sem "sustinhos". Um pena, porém, que como The Lost Room tenha terminado com tão poucos episódios.
xxxHOLiC (1ª Temporada)
4.5 31uma mistura entre The Booth at the End (2011-2012), The Place (2017) e Supernatural (2005-2020), só que carregado nu filler.
Serial Experiments Lain
4.4 153acabo de re-assistir a série pela terceira vez ao longo da vida.
acredito que a maioria das confusões ou dificuldades de compreensão da obra se dão por falhas de tradução e a minoria restante das confusões por desconhecimento de redes - como pilhas ou camadas OSI. não considero que estudo de redes seja necessário para compreender a série, mas pode deixar o espectador vacilante por não dominar o tema.
é uma pista errada. não há nada lá.
a série é análoga ao gênero space opera, no qual o espaço é apenas o plano de fundo para inquietações humanas, enquanto, neste caso, a tecnologia de comunicação é usada como desculpa, ambiente ou contexto para discutir o que um ser humano é.
a série é curta mas mesmo assim consegue atrasar a explicação da trama até quase o final, deixando o espectador sem resposta na maior parte do tempo.
present day, present time;
as conspirações são o tempero da vida!
O Quarto Oculto
4.1 32 Assista Agorarevi ontem e para resumir: como Star Wars, o universo é melhor que obra.
a atuação é ruim. e não parece faltar de recursos / caixa.
a neomitologia é fantástica. (neologismos ainda são permitidos?!)
poderá encontrar a obra em 2 formatos: 6x45min ou 3x90min. (1)
(1) faça as contas!
dá no mesmo? dá no mesmo.
The Booth at the End
4.5 1610 eps. 5 por temporadas. faça as contas.
não sei como o conteúdo foi originalmente exibido. mas parece propaganda.
houve mudança de diretor entre as temporadas e a diminuição da qualidade é gritante.
o formato de alternação rápida é bastante cansativo na primeira temporada, se torna alongado na segunda temporada, porém, enfadonho.
na segunda temporada, os textos são maiores e rasos, insípidos. a decisão de colocar "the Man" num canto, mais próximo de um cruzamento, poderia funcionar mas o alto trânsito de pedestres e o aumento de iluminação prejudicaram o que parecia correções estéticas.
o formato original mais escuro, menos movimentado, menos importante, sem encruzilhada, mas, sim, reto, é imensamente superior. o personagem "the man" dada sua natureza muito facilmente cresce e ele não precisa de mais nutrição ou fertilizantes, mas, poda. as histórias são dos demais visitantes. são eles os responsáveis pelas decisões e conseqüências. é o "the man" a justificativa para contar a história deles, e não o contrário.
a primeira temporada tem defeitos, porém, corrigíveis. simples edição. cortar re-aberturas / re-crédito, e só. a segunda precisaria ser refeita.
a série é de bom gosto sobre dilemas morais e oscilações comportamentais.
se a séria não valer de nada, serve para apresentar, ainda que ficcionais, exemplos de vacilação humana. está bem retratado o que é uma dúvida.
e tu deverias: entreter-se.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraPenny Dreadful (2014-2016) é um Supernatural (2005-) para meninas ao estilo de Jupiter Ascending (2015) com A Sociedade dos Poetas Mortos (1989). Qual o problema do seriado? Coerência.
Inicialmente ele se apresenta como uma representação teatral - no sentido da intensidade das interpretações, tudo é forçado, pesado -, com uma forte sustentação literária - mas com excesso de citações, muitas vezes pouco contundentes ou pouco propícias ao momento - e com uma aparente promessa de história macabra - para não se apagar aos personagens, para se estremecer com as opções do personagens...
No decorrer? Uma série que tem mais nudez do que sustos, mais discussão sobre gênero e sexualidade do que pavor, mais presente do que passado, mais poesia do que terror, mais romance do que suspense, mais personagens do que história, mais potência do que produto.
Para quem gosta de seriados sobrenaturais recomendo o curtíssimo Apparitions (2008, BBC, 6 eps), e/ou para quem não gosta deste tipo de charlatanismo An Honest Liar (2014). abraços!
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraA cena final é até bonita, elegante. Mas o climax final foi completamente decepcionante. Seriados normalmente terminam com episódios longos em 2 ou até 3 partes, mas este aqui... foi pá, pum, brem, puff. "Acabou, é isso aí, e vão assistir outra série que essa acabou". Tipo isso, :p
Revelations
3.3 9Não me pareceu uma série, mas um filme longo, dividido em seis partes. Não gostei muito mas também não chega a ser terrível, apenas não cativa. Se condensassem a série num único filme talvez fosse uma obra melhor, mais próximo de The Ninth Gate (1999), por exemplo.
Gostei bem mais de Apparitions (2008) com Martin Shaw e temática parecida, em também 6 episódios.
O Traficante
3.6 1Poutz, gostei bastante desta série. Infelizmente, são apenas 6 episódios, a história não está completa, pois, a série foi cancelada.
Uma pena!
O Mistério do Triângulo das Bermudas
2.9 75 Assista AgoraNo Netflix esta obra é uma minissérie de 3 episódios com 1h e 30 min cada.
A história é contada lentamente, conta com um personagem médium bem feito, sem exageros, e o final, decepcionante. No geral uma boa série.
ps: Talvez esteja numa carência excessiva mas a Catherine Bell está apaixonante.
Os 4400 (1ª Temporada)
4.0 72É um bom seriado. Me lembra um pouco Star Trek na forma de contar a história, lembra X-Men no conteúdo e lembra Caverna do Dragão por não terem gravado o final da história.
Apparitions
4.3 26Um dos melhores seriados que já vi e trata do sobrenatural sem "sustinhos". Um pena, porém, que como The Lost Room tenha terminado com tão poucos episódios.