Quando assisti ao trailer, pensei que seria apenas mais uma comédia romântica, mas decidi ver o filme pela curiosidade na atuação de Emilia Clarke fora da marcante Daenerys Targaryen.
Que grata surpresa, tanto sobre a atuação de Emilia quanto ao roteiro.
Filme com uma bela mensagem, cenas maravilhosas em Londres, a química do casal funciona muito bem e ainda temos um pouco de Emma Thompson (que atriz!).
É claro que o "plot twist" não é algo forçado. O filme dá indicativos o tempo todo sobre o Tom e entrega de bandeja quando ele pede para colocar a mão na cicatriz do transplante de coração da Kate. Doe órgãos, amigas e amigos!
Para quem não sabe, a Morena Baccarin, que interpreta a Allison, é brasileira.
Sobre o filme em si, possui uma estrutura bastante conhecida, mas gostei bastante. Em especial, o jeito que construíram a tensão no começo do filme foi excelente. As pessoas querendo assistir ao "Cometa Clarke" como uma atração e, aos poucos, vão percebendo a iminente catástrofe.
É interessante analisar seres humanos em situações extremas:
Para mim, o grande ponto do filme é expor o quanto algumas pessoas são machões atrás da tela de um computador (drone) e não pensam que do outro lado há seres humanos. Alguma semelhança com nossa realidade?
No mais, é um filme razoável. Bom para passar o tempo.
Acredito que poderiam ter desenvolvido melhor o passado robô Leo, pois me pareceu um pouco superficial.
Assisti porque estava no "Top 1" do Netflix e porque gosto de filmes que envolvam Direito, mas é absurdamente tudo previsível. O casal não tem química. Faltou desenvolver melhor o passado da protagonista.
Uma pena, pois a ideia central do roteiro era muito interessante e poderia trazer reflexões mais profundas, sobretudo em tempos de relacionamentos líquidos.
Apesar de tudo, é um filme leve e despretensioso (como boa parte das comédias românticas). Dá para passar o tempo caso não esteja a fim de pensar muito, já que só dura pouco mais de 90 minutos.
Parece uma mistura de "O Show de Truman" (1998) com "O Mentiroso" (1997). Curiosamente, ambos protagonizados por Jim Carrey.
E como eu amo ver ideias interessantes e complexas no background de roteiros aparentemente simples.
Não me surpreendeu ao descobrir nos créditos que o longa foi coescrito pelo Ricky Gervais, o Mark Bellison em "O Primeiro Mentiroso" (2009).
Gervais também participa da criação da série "After Life" e é bastante nítido o quanto ele se interessa por essa ideia de ser sincero a despeito das dores causadas como eleito colateral, além da exposição da hipocrisia das pessoas. A propósito, ele fez isso com maestria na vida real enquanto apresentava o Oscar em janeiro de 2020.
Gosto muito das provocações que o filme causa e sou muito fã de Ricky Gervais desde "The Office UK".
Dito isso tudo, como cristão, sinto-me na obrigação de alertar aqueles inclinados à fé cristã.
Em certo ponto, o filme escancara o quanto Deus pode ser usado para manipular massas e de como pessoas o utilizam para justificar suas vontades egocêntricas. Certamente há uma infinidade de exemplos no Brasil e no mundo, desde os tempos mais antigos.
Sobre o pecado, é preciso entender que a salvação não se dá pelas obras, mas pela fé em Jesus Cristo. Pelo arrependimento verdadeiro. Vamos pecar reiteradamente durante a nossa vida, porém não há uma balança pesando se somos mais maus do que bons nem mesmo um limite de "três pecados e você está fora". Jesus lavou nossos pecados quando morreu por nós. E devemos sempre buscar o surrealismo da santidade, sempre tentar sermos o melhor possível com o arrependimento pelas inevitáveis quedas.
Indagações a respeito do porquê um Deus todo poderoso permite que coisas ruins aconteçam a pessoas "boas", recomendo que leiam sobre teodiceia na ótica cristã. Spoiler: biblicamente somos todos maus e não merecemos nada. O mundo é sofrimento e entender isso é libertador.
O Filmow é uma rede composta por muitos cinéfilos e em sua maioria ateus. Por óbvio, não pretendo aqui converter alguém ao cristianismo, muito menos debater religião (fique à vontade para mandar mensagem privada se tiver dúvidas). Como cristão, apenas senti que deveria dizer essas coisas após comentar a genialidade de Ricky Gervais, que é declaradamente ateu. Isso não me impede de admirá-lo e de aprender muito com ele.
Reassisti recentemente por entrar em "cartaz" no Netflix. É mais comédia do que comédia romântica. Acredito que o filme se estenda um pouco mais do que deveria, ficando um tanto cansativo, mas mesmo assim gostei e dei boas risadas.
De qualquer forma, como fã de séries, sou suspeito para opinar sobre um filme com: - Jason Segel (Marshall - HIMYM); - Kristen Bell (Eleanor - The Good Place); - Mila Kunis (Jackie - That '70s Show); - Paul Rudd (Mike - Friends).
Parece ser um filme de baixo orçamento. Eu só conhecia a atriz Elizabeth Mitchell, que interpreta a Linda, pois ela era do elenco da série Lost (que viria a ser lançada em 2004).
Foi interessante ver essa ótica da Linda McCartney. A relação dela com Jim Morrisson e Mick Jagger, antes do Paul. A relação com Yoko e Lennon (aliás, ele era pregador da paz, mas era bem problemático e até violento sim - embora fosse um gênio).
Acho que faltou envelhecer um pouco a Linda da década de 60 em relação aos anos 90. Gostaria de ter visto mais ela com os filhos também, porém entendo darem mais foco a ela e Paul.
E que tristeza o Paul perder a mãe aos 14 anos e, mais tarde, a esposa pela mesma doença. Ao mesmo tempo, feliz por ele ter dividido 30 anos de sua vida com Linda. Quantos relacionamentos duram tanto hoje em dia, não?
Sei da dificuldade de encontrar o filme nos serviços de streaming. Para quem está procurando, encontrei no Youtube.
Os cinéfilos de plantão precisam entender melhor os filmes do Seth Rogen. Não se pretende fazer uma obra de arte. E, olha, eu dou gargalhadas com Rogen e Franco, o que não me impede de apreciar um humor mais "cult".
Seth Rogen & James franco, o bromance de respeito.
Gostei muito da cena dos jantar em que o guarda morre envenenado e a cena dos dedos arrancados na mordida. Vi uma inspiração em Tarantino ali, rs.
Algumas curiosidades sobre o filme: - O lançamento do filme foi cancelado pela Sony Pictures, poucos dias antes de sua estreia, após ameaças terroristas de hackers e grupos extremistas identificados como sendo norte-coreanos. Com todo o apoio de políticos e celebridades como George Clooney, Sean Penn, Michael Moore e até mesmo o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama, a Sony Pictures decidiu lançar o filme na data de lançamento original (25 de dezembro de 2014) em cinemas seletos e em VOD. - É ilegal assistir a este filme na Coréia do Norte. - A linha acima do título do filme no "poster" traduz-se como "Por favor, não acredite nesses Americanos desonrosos e ignorantes!". Fonte: AdoroCinema
FRASES DO FILME:
"-Foi um presente do Stalin para o meu avô. - No meu país, é pronunciado "Stallone".
- "Amigos não explodem países de amigos".
- "Adivinha quem vai para a América onde não se come cachorrinhos?".
Esse filme é muito DARK (a série) com pitadas de Efeito Borboleta (o filme).
Como já comentaram por aqui, a viagem no tempo não é o foco central do roteiro, mas vou seguir escrevendo com "censura de spoiler" para não atrapalhar a experiência daqueles que ainda não assistiram ao longa.
Trata-se de um filme sobre como nos relacionamos com nós mesmos.
Jane bebê, Jane adulta, John antes da explosão, John depois da explosão, John aposentado, John "Fizzle Bomber".
Quantas pessoas dentro da mesma pessoa. E é assim na vida real. A cada dia somos uma nova pessoa, além de exercemos papéis dentro dos nossos "núcleos". Somos filho, aluno, amigo, profissional, pai/mãe. E, no fim, somos todos a mesma pessoa.
Talvez seja melhor comparar "Predestination" com "Fragmentado" do que com qualquer outro filme sobre viagem no tempo.
O interessante é que o filme parece ser tão óbvio e cheio de clichês, mas não é.
Para encerrar a parte com spoiler do comentário, deixo aqui uma piadinha infame: Jane/John elevou o conceito de masturbação para outro nível.
FRASES DO FILME:
- "Eu mudei tanto que duvido que minha própria mãe me reconheceria" - Genial!
- "A cobra que morde o próprio rabo".
- "Quem Nasceu Primeiro o Ovo ou a Galinha?".
- "Son of a bich!".
- "It sounds funny i know, but it really is so. I'm my own grandpa" (música da Jukebow, tirada do comentário do Lucas Reais aqui no Filmow mesmo).
Gostei do filme e vale a pena assistir, mas penso que ficou faltando algo. Parece incompleto.
Aquela cena final sem cortes é realmente maravilhosa e bem dirigida. A fotografia é ótima. Clive Owen está incrível (como de costume). Ah, e também gostei bastante dos toques sutis de humor em alguns trechos.
Talvez o fato de não terem explorado mais a questão da infertilidade. Ainda que não fosse a pretensão do filme, gostaria de mais indícios, de possibilidades. Poderiam deixar em aberto, mas queria entender melhor a ideia (tão interessante) do roteiro: por que as pessoas ficaram inférteis? Por que a Kee, diferente de todos, conseguiu engravidar? Qual o papel do “Projeto Humano”? É mais seguro entregar a situação aos desconhecidos do que dar publicidade? Como souberam onde era a casa do Michael Caine?
Pessoal, eu não sou desses que quer explicação para tudo e o filme é realmente bom, porém acredito que o roteiro ficou com lacunas que deveriam ter sido preenchidas, ainda que parcialmente, deixando ao menos algumas diretrizes para deduzirmos ou simplesmente imaginarmos explicações (ou a possibilidade delas).
Esse é um dos melhores filmes que já assisti, mas, na verdade, é sobre apego, egoísmo, covardia e, especialmente, paixão. É tão humano, então.
Já pararam para pensar que, com as indas e vindas dos dois casais, toda a estória se desenvolve durante apenas 4 anos? É um tempo razoável de duração da paixão.
E é interessante que o roteiro trata dos dois lados da paixão: de quem se lambuza dela e de quem é ferido por ela.
O lado "bom" da paixão é expressado por Larry, quando responde à Alice sobre quanto tempo está com Anna:
"4 meses. Estamos na primeira fase. Paraíso. Todos os meus hábitos nojentos a divertem".
Já o lado "ruim da paixão", de quem é deixado por alguém motivado pela paixão, é mostrado quando Alice conversa com Dan no momento em que ele termina com ela:
"- Como você faz isso com alguém? - Me apaixonei por ela, Alice. - Como se você não tivesse escolha? Há um momento. Sempre há um momento "Posso fazer isso". "Posso me deixar levar ou posso resistir". Não sei quando foi seu momento, mas aposto que houve um".
Concordo com a Alice. A gente sempre tem uma escolha. Podemos até acreditar que não temos, mas sempre há um momento em que você pode fazer cessar uma situação e não se deixar levar a ponto de perder o controle.
Além disso, o filme é muito profundo e traz diálogos super interessantes e desconfortáveis. O que dizer de Dan (fingindo ser mulher) e Larry conversando no chat. Do Larry e da Alice preocupados perguntando sobre detalhes das traições, especialmente se aconteceram dentro da casa dos respectivos casais, temendo assim por uma "violação do lar conjugal".
As atuações de Jude Law, Julia Roberts e Natalie Portman merecem destaque, dispensando comentários. Todos extremamente bons, porém, para mim, o Larry de Clive Owen é absurdamente incrível (com toda sua sinceridade e autopercepção).
- "Onde está o amor? Eu não posso vê-lo, não posso tocá-lo, não posso senti-lo, não posso ouvi-lo. Eu posso ouvir algumas palavras, mas não posso fazer nada com suas palavras fáceis".
- "O amor é um acidente esperando pra acontecer... O desejo é um estranho que você pensa conhecer. A intimidade é uma mentira que contamos à nós mesmos. A verdade é um jogo que jogamos para vencer. Se você acredita em amor à primeira vista você nunca para de procurá-lo".
- “Os depressivos não. Eles querem ser infelizes para confirmar que eles são depressivos. Se eles forem felizes não poderão mais ser depressivos. Eles teriam que sair pelo mundo e viver. O que pode ser deprimente”.
- "Quando entrou no meu mundo foi o momento da minha vida".
- “Você não entende nada de amor porque nunca soube o que é ceder".
- “Não pare de me amar… Eu consigo ver que está drenando para fora de você. Sou eu, lembra? Foi uma estupidez o que eu fiz e não significou nada… Se você me ama o bastante, você vai me perdoar”.
- “Tudo é uma versão de outra coisa".
- “Você já viu um coração humano? Ele parece um punho envolto em sangue! Vá se ferrar! Você é um escritor, você é um mentiroso!”.
- "Como se você não tivesse escolha? Há um momento. Sempre há um momento "Posso fazer isso". "Posso me deixar levar ou posso resistir". Não sei quando foi seu momento, mas aposto que houve um".
Pensei que no final o Jack estaria em coma ou algo assim. Gostei de o filme não explicar o que houve. Fiquei imaginando que foi algum experimento russo para eliminar "modas" da sociedade, tais como Harry Potter, cigarros e Coca-Cola. Uma mistura de Dark com Stranger Things haha
Imaginar a vida do John Lennon sem os Beatles também foi uma experiência interessante.
E como a "Alice Ayres" disse aqui no Filmow, achei um pouco incoerente a Ellie pedir ao Jack para renunciar a tudo para ficar com ela. Leiam o comentário daquela para entender.
Gostei bastante do filme. Acredito que poderia ter sido ainda mais incrível, já que a ideia é muito boa. Vale muito a pena assistir.
Ah, e, por óbvio, a trilha sonora dispensa comentários.
Talvez com algum esforço interpretativo, seja possível extrair lições de vida desse filme, inclusive dos ótimos discursos.
Eu, pessoalmente, prefiro ver o filme como ele pretende ser: leve e (muito) divertido.
E como é incrível a química entre Andy Samberg (o Peralta de "Brookylin Nine-Nine") e Cristin Milioti (talentosíssima que brilha em uma série que não vou mencionar o nome para evitar um dos mais spoilers da história da televisão - mas também é possível vê-la no piloto de "Modern Love" na Amazon). O longa ainda conta com J. K. Simmons (do indicado ao Oscar "Whiplash: em busca da perfeição") e Peter Gallagher (o Sandy Cohen de "The OC").
Fiquei surpreso ao saber que o próprio Andy Samberg foi um dos produtores do filme.
E fiquei mais surpreso ainda pela frieza do casal Nyles e Sarah em voltar à linha do tempo regular e deixar o Roy para trás. Maldade!
Sobre o que censurei como spoiler, não deixem de ver a cena pós-créditos.
Enfim, não se trata de um roteiro inovador. Para quem gosta, é possível ver semelhanças com os filmes como: - "Como se fosse a primeira vez"; - "Questão de tempo"; - "Te amarei para sempre"; - "Meia noite em Paris"; - "A Casa do Lago"; - "Click". Obs.: deve haver muitos outros que não me recordo.
FRASES DO FILME (pode conter spoilers):
- "Aqui está você, de pé no precipício de algo muito maior do que qualquer um aqui. Mas lembre-se sempre: você não está sozinho".
- "Nascemos perdidos. Então somos encontrados, mas estmos todos peridos, certo? No entanto, na escuridão vem luz. Tala Anne Wilder e Abraha Eugene Trent Schlieffen, que não se parecem com irmãos. Veja o otimismo deles, o altruísmo deles, está no sangue deles".
- "Trinta anos atrás você conheceu uma mulher chamada Tracy Holmes em um bar em Aberdeen. Ela tirou sua virginidade no banheiro e depois saiu da cidade e você nunca mais a viu. Spuds, eu sou seu filho!"
- Mesmo que eu finja não ser, eu percebi que sou completamente codependente, mas estou bem com isso, porque agora eu acho que a vida deve ser compartilhada. Eu preciso que você sobreviva, vírgula, mas é muito mais do que isso, dois pontos, eu te conheço melhor do que ninguém e lembre-se daquela noite que vimos os dinossauros em que você mesmo disse para realmente conhecer uma pessoa é preciso ver o pacote inteiro, o bem e o mal, e eu vi seu pacote e é excelente, Sarah. Você é a pessoa favorita que eu já conheci, e, sim, eu sei que é uma loucura que a pessoa que eu mais gosto em toda a minha vida ser alguém que eu conheci enquanto estava preso em um looping temporal, as você sabe o que é ainda mais louco? Ficar preso em um looping temporal ponto ponto ponto. Elipses, obrigado. Veja, espero que explodir a nós mesmos funcione, mas é realmente irrelevante para mim desde que eu esteja com você, e se isso nos mata, bem, então, eu prefiro morrer com você do que viver neste mundo sem você. Período enfático! Espero que o (pesadelo gramatical) não te distraia do meu ponto principal".
E pensar que James Gandolfini, o eterno Tony Soprano, nos deixou meses antes do lançamento desse filme. Uma perda muito precoce de um ótimo ator.
Gostei do filme. É uma comédia romântica dos divorciados. Daqueles que já experimentaram uma relação duradoura e sentiram como algo pode desmoronar mesmo acreditando (ingenuamente) que nunca acontecerá com eles. Quando acontece, mecanismos de defesa são acionados, como acontece com Eva (Julia Louis-Dreyfus):
A própria Eva confessa que acabou ficando naquela situação porque já havia dado errado o seu casamento e que queria poder adiantar os problemas para ver se daria certo.
Já pararam para pensar o quanto tudo seria mais simples se a Eva simplesmente escolhesse entre a amizade da Marianne ou o romance com o Albert? Mas não julguemos ela. Quantas vezes não fazemos isso? Quantas vezes você conversou com alguém sem lembrar o nome da pessoa e se despediu sem perguntar qual era?
Nós tentamos a todo custo nos proteger: seja do constrangimento de não lembrar o nome, seja de tentar evitar o sofrimento inevitável que Eva tentou ao não ser sincera com todos. É compreensível.
Acontece que cada relacionamento é uma história, é uma fase de maturidade, experiências e inseguranças diferentes. Isso fica bem ilustrado quando a Sarah (Toni Collette) diz algo como "eu queria poder ter um segundo casamento já sabendo desde o começo as possibilidades de crises que eu teria que enfrentar". Certamente ela entraria em uma nova relação de uma maneira diferente. Ao mesmo tempo, ela também poderia lutar pela atuação relação dela que estava bem complicada.
A frase que resume muito bem o filme é: "Você partiu meu coração e eu estou muito velho para essas coisas". Relacionar-se amorosamente é estar vulnerável. Não importa a idade, você sempre pode (e vai) se machucar em algum momento.
É tão bom quando escolhemos um filme aleatoriamente, assistimos sem muitas expectativas e somos surpreendidos positivamente.
Não deixem levar pela tradução adaptada do título do filme. O nome "Se enlouquecer, não se apaixone" foi certamente usado para fazer referência à "Se beber, não case" que tem o mesmo Zach Galifianakis. São dois filmes totalmente diferentes.
Trata-se de uma ótima dramédia, que consegue trabalhar de forma leve e respeitosa assuntos complexos como o suicídio.
Acredito que também possa transmitir uma valiosa mensagens aos adolescentes.
A cena da música "Under Pressure" foi uma delícia de assistir. Maravilhosamente bem dirigida e divertida.
"Se não está ocupado nascendo, está ocupado morrendo”. Para quem quer saber, essa bela frase do Bob Dylan é da música "It’s Alright, Ma (I’m Only Bleeding)".
No final, o filme passa uma realista mensagem. Era um casal apaixonado que, a despeito da diferença de crença ou de idade, estava tentando descobrir se aquela paixão poderia vir a se tornar amor. Creio que o filme seja sobre isso. A maturidade tão construída da Rafi (Uma Thurman) prevalece no final e fez todo o sentido, quando ela enxergou a paixão vivenciada por ela e que aquilo tinha boas chances de ser desastroso se prosseguisse.
"Às vezes você ama, aprende e segue em frente". É isso.
Ah, uma curiosidade é que, na vida real, os atores Bryan Greenberg e Uma Thurman têm apenas 8 anos de diferença, mas no filme ele tem 23, enquanto ela tem 37 (ou seja, 14 anos).
Para quem gostou de "A terapia do amor" recomendo o "À Procura do Amor" (2013) que considero bem melhor. A estrutura do roteiro é bem parecida.
Pensei que o Gabriel Bateman, que interpreta o protagonista Oliver, tive algum parentesco com o grande Jason Bateman, inclusive pela semelhança de rosto, mas parece que não.
Sobre o filme, parece ser mais voltado ao público infantil. Trata-se de um roteiro bem simples, mas é possível dar boas risadas ao literalmente ouvirmos os pensamentos do simpático cachorro Henry. Para quem ama cachorros, acredito que dê para se divertir com o longa.
Uma curiosidade é que o diretor Gil Junger é o mesmo do filme "10 Coisas que Eu odeio em Você", que é bastante conhecido no seguimento das comédias românticas.
Tinha tudo para ser incrível, mas é bem chato, na minha (humilde) opinião.
Sou fã de Harry Potter, Senhor dos Anéis, Star Wars e afins, mas Percy Jackson simplesmente não me prendeu. O filme pareceu ter 3 horas de duração. Uma pena.
Uma Segunda Chance para Amar
3.5 477 Assista AgoraQuando assisti ao trailer, pensei que seria apenas mais uma comédia romântica, mas decidi ver o filme pela curiosidade na atuação de Emilia Clarke fora da marcante Daenerys Targaryen.
Que grata surpresa, tanto sobre a atuação de Emilia quanto ao roteiro.
Filme com uma bela mensagem, cenas maravilhosas em Londres, a química do casal funciona muito bem e ainda temos um pouco de Emma Thompson (que atriz!).
É claro que o "plot twist" não é algo forçado. O filme dá indicativos o tempo todo sobre o Tom e entrega de bandeja quando ele pede para colocar a mão na cicatriz do transplante de coração da Kate. Doe órgãos, amigas e amigos!
Destruição Final: O Último Refúgio
3.2 583 Assista AgoraPara quem não sabe, a Morena Baccarin, que interpreta a Allison, é brasileira.
Sobre o filme em si, possui uma estrutura bastante conhecida, mas gostei bastante. Em especial, o jeito que construíram a tensão no começo do filme foi excelente. As pessoas querendo assistir ao "Cometa Clarke" como uma atração e, aos poucos, vão percebendo a iminente catástrofe.
É interessante analisar seres humanos em situações extremas:
O casal que sequestra o Nathan provavelmente não eram pessoas "ruins" no dia a dia, mas, por sobrevivência, foi capaz do que vimos no filme.
Da mesma forma, as pessoas invadindo os supermercados.
As pessoas a serem "salvas" sendo escolhidas por profissão e sem doenças.
Infelizmente, Thomas Hobbes está certo: o ser humano é naturalmente mau.
Destruição Final: O Último Refúgio
3.2 583 Assista AgoraImaginem tudo isso acontecendo de verdade e o presidente dizendo: "é só uma chuvinha".
Soul
4.3 1,4KÉ inegável que esse filme "Soul" tem alma (não resisti).
Não sou fã de animações, mas dessa gostei muito!
Zona de Combate
2.7 139Para mim, o grande ponto do filme é expor o quanto algumas pessoas são machões atrás da tela de um computador (drone) e não pensam que do outro lado há seres humanos. Alguma semelhança com nossa realidade?
No mais, é um filme razoável. Bom para passar o tempo.
Acredito que poderiam ter desenvolvido melhor o passado robô Leo, pois me pareceu um pouco superficial.
Amor Garantido
2.8 170Assisti porque estava no "Top 1" do Netflix e porque gosto de filmes que envolvam Direito, mas é absurdamente tudo previsível. O casal não tem química. Faltou desenvolver melhor o passado da protagonista.
Uma pena, pois a ideia central do roteiro era muito interessante e poderia trazer reflexões mais profundas, sobretudo em tempos de relacionamentos líquidos.
Apesar de tudo, é um filme leve e despretensioso (como boa parte das comédias românticas). Dá para passar o tempo caso não esteja a fim de pensar muito, já que só dura pouco mais de 90 minutos.
O Primeiro Mentiroso
3.4 809 Assista AgoraParece uma mistura de "O Show de Truman" (1998) com "O Mentiroso" (1997). Curiosamente, ambos protagonizados por Jim Carrey.
E como eu amo ver ideias interessantes e complexas no background de roteiros aparentemente simples.
Não me surpreendeu ao descobrir nos créditos que o longa foi coescrito pelo Ricky Gervais, o Mark Bellison em "O Primeiro Mentiroso" (2009).
Gervais também participa da criação da série "After Life" e é bastante nítido o quanto ele se interessa por essa ideia de ser sincero a despeito das dores causadas como eleito colateral, além da exposição da hipocrisia das pessoas. A propósito, ele fez isso com maestria na vida real enquanto apresentava o Oscar em janeiro de 2020.
Gosto muito das provocações que o filme causa e sou muito fã de Ricky Gervais desde "The Office UK".
Dito isso tudo, como cristão, sinto-me na obrigação de alertar aqueles inclinados à fé cristã.
Em certo ponto, o filme escancara o quanto Deus pode ser usado para manipular massas e de como pessoas o utilizam para justificar suas vontades egocêntricas. Certamente há uma infinidade de exemplos no Brasil e no mundo, desde os tempos mais antigos.
Sobre o pecado, é preciso entender que a salvação não se dá pelas obras, mas pela fé em Jesus Cristo. Pelo arrependimento verdadeiro. Vamos pecar reiteradamente durante a nossa vida, porém não há uma balança pesando se somos mais maus do que bons nem mesmo um limite de "três pecados e você está fora". Jesus lavou nossos pecados quando morreu por nós. E devemos sempre buscar o surrealismo da santidade, sempre tentar sermos o melhor possível com o arrependimento pelas inevitáveis quedas.
Indagações a respeito do porquê um Deus todo poderoso permite que coisas ruins aconteçam a pessoas "boas", recomendo que leiam sobre teodiceia na ótica cristã. Spoiler: biblicamente somos todos maus e não merecemos nada. O mundo é sofrimento e entender isso é libertador.
O Filmow é uma rede composta por muitos cinéfilos e em sua maioria ateus. Por óbvio, não pretendo aqui converter alguém ao cristianismo, muito menos debater religião (fique à vontade para mandar mensagem privada se tiver dúvidas). Como cristão, apenas senti que deveria dizer essas coisas após comentar a genialidade de Ricky Gervais, que é declaradamente ateu. Isso não me impede de admirá-lo e de aprender muito com ele.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraRobert Pattinson nunca critiquei!
Invasão ao Serviço Secreto
3.2 175 Assista AgoraÉ aquele clichêzão que diverte, exceto se você for desses cinéfilos que esperam uma obra de arte em todo filme.
Gostei das pitadas de humor, especialmente com o pai do Mike. Foram na medida certa sem tirar a seriedade da ação que o filme propõe.
Sempre sinto o Morgan Freeman pouco aproveitando nos filmes dessa trilogia, mas é muito gostoso de ver ele e Gerard Butler contracenando.
Filme divertido.
Ressaca de Amor
3.0 442 Assista AgoraReassisti recentemente por entrar em "cartaz" no Netflix. É mais comédia do que comédia romântica. Acredito que o filme se estenda um pouco mais do que deveria, ficando um tanto cansativo, mas mesmo assim gostei e dei boas risadas.
De qualquer forma, como fã de séries, sou suspeito para opinar sobre um filme com:
- Jason Segel (Marshall - HIMYM);
- Kristen Bell (Eleanor - The Good Place);
- Mila Kunis (Jackie - That '70s Show);
- Paul Rudd (Mike - Friends).
Abe
3.2 68 Assista AgoraNosso menino Will tá crescendo muito rápido.
A história de Linda McCartney
3.6 48Parece ser um filme de baixo orçamento. Eu só conhecia a atriz Elizabeth Mitchell, que interpreta a Linda, pois ela era do elenco da série Lost (que viria a ser lançada em 2004).
Foi interessante ver essa ótica da Linda McCartney. A relação dela com Jim Morrisson e Mick Jagger, antes do Paul. A relação com Yoko e Lennon (aliás, ele era pregador da paz, mas era bem problemático e até violento sim - embora fosse um gênio).
Acho que faltou envelhecer um pouco a Linda da década de 60 em relação aos anos 90. Gostaria de ter visto mais ela com os filhos também, porém entendo darem mais foco a ela e Paul.
E que tristeza o Paul perder a mãe aos 14 anos e, mais tarde, a esposa pela mesma doença. Ao mesmo tempo, feliz por ele ter dividido 30 anos de sua vida com Linda. Quantos relacionamentos duram tanto hoje em dia, não?
Sei da dificuldade de encontrar o filme nos serviços de streaming. Para quem está procurando, encontrei no Youtube.
A Entrevista
3.1 1,0K Assista AgoraOs cinéfilos de plantão precisam entender melhor os filmes do Seth Rogen. Não se pretende fazer uma obra de arte. E, olha, eu dou gargalhadas com Rogen e Franco, o que não me impede de apreciar um humor mais "cult".
Seth Rogen & James franco, o bromance de respeito.
Gostei muito da cena dos jantar em que o guarda morre envenenado e a cena dos dedos arrancados na mordida. Vi uma inspiração em Tarantino ali, rs.
Algumas curiosidades sobre o filme:
- O lançamento do filme foi cancelado pela Sony Pictures, poucos dias antes de sua estreia, após ameaças terroristas de hackers e grupos extremistas identificados como sendo norte-coreanos. Com todo o apoio de políticos e celebridades como George Clooney, Sean Penn, Michael Moore e até mesmo o então presidente dos Estados Unidos Barack Obama, a Sony Pictures decidiu lançar o filme na data de lançamento original (25 de dezembro de 2014) em cinemas seletos e em VOD.
- É ilegal assistir a este filme na Coréia do Norte.
- A linha acima do título do filme no "poster" traduz-se como "Por favor, não acredite nesses Americanos desonrosos e ignorantes!".
Fonte: AdoroCinema
FRASES DO FILME:
"-Foi um presente do Stalin para o meu avô.
- No meu país, é pronunciado "Stallone".
- "Amigos não explodem países de amigos".
- "Adivinha quem vai para a América onde não se come cachorrinhos?".
- "Kimmy, you're a firework".
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraEsse filme é muito DARK (a série) com pitadas de Efeito Borboleta (o filme).
Como já comentaram por aqui, a viagem no tempo não é o foco central do roteiro, mas vou seguir escrevendo com "censura de spoiler" para não atrapalhar a experiência daqueles que ainda não assistiram ao longa.
Trata-se de um filme sobre como nos relacionamos com nós mesmos.
Jane bebê, Jane adulta, John antes da explosão, John depois da explosão, John aposentado, John "Fizzle Bomber".
Quantas pessoas dentro da mesma pessoa. E é assim na vida real. A cada dia somos uma nova pessoa, além de exercemos papéis dentro dos nossos "núcleos". Somos filho, aluno, amigo, profissional, pai/mãe. E, no fim, somos todos a mesma pessoa.
Talvez seja melhor comparar "Predestination" com "Fragmentado" do que com qualquer outro filme sobre viagem no tempo.
O interessante é que o filme parece ser tão óbvio e cheio de clichês, mas não é.
Para encerrar a parte com spoiler do comentário, deixo aqui uma piadinha infame:
Jane/John elevou o conceito de masturbação para outro nível.
FRASES DO FILME:
- "Eu mudei tanto que duvido que minha própria mãe me reconheceria" - Genial!
- "A cobra que morde o próprio rabo".
- "Quem Nasceu Primeiro o Ovo ou a Galinha?".
- "Son of a bich!".
- "It sounds funny i know, but it really is so. I'm my own grandpa" (música da Jukebow, tirada do comentário do Lucas Reais aqui no Filmow mesmo).
Filhos da Esperança
3.9 940 Assista AgoraGostei do filme e vale a pena assistir, mas penso que ficou faltando algo. Parece incompleto.
Aquela cena final sem cortes é realmente maravilhosa e bem dirigida. A fotografia é ótima. Clive Owen está incrível (como de costume). Ah, e também gostei bastante dos toques sutis de humor em alguns trechos.
Talvez o fato de não terem explorado mais a questão da infertilidade. Ainda que não fosse a pretensão do filme, gostaria de mais indícios, de possibilidades. Poderiam deixar em aberto, mas queria entender melhor a ideia (tão interessante) do roteiro: por que as pessoas ficaram inférteis? Por que a Kee, diferente de todos, conseguiu engravidar? Qual o papel do “Projeto Humano”? É mais seguro entregar a situação aos desconhecidos do que dar publicidade? Como souberam onde era a casa do Michael Caine?
Pessoal, eu não sou desses que quer explicação para tudo e o filme é realmente bom, porém acredito que o roteiro ficou com lacunas que deveriam ter sido preenchidas, ainda que parcialmente, deixando ao menos algumas diretrizes para deduzirmos ou simplesmente imaginarmos explicações (ou a possibilidade delas).
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraNão é um filme sobre amor.
Esse é um dos melhores filmes que já assisti, mas, na verdade, é sobre apego, egoísmo, covardia e, especialmente, paixão. É tão humano, então.
Já pararam para pensar que, com as indas e vindas dos dois casais, toda a estória se desenvolve durante apenas 4 anos? É um tempo razoável de duração da paixão.
E é interessante que o roteiro trata dos dois lados da paixão: de quem se lambuza dela e de quem é ferido por ela.
O lado "bom" da paixão é expressado por Larry, quando responde à Alice sobre quanto tempo está com Anna:
"4 meses. Estamos na primeira fase. Paraíso. Todos os meus hábitos nojentos a divertem".
Já o lado "ruim da paixão", de quem é deixado por alguém motivado pela paixão, é mostrado quando Alice conversa com Dan no momento em que ele termina com ela:
"- Como você faz isso com alguém?
- Me apaixonei por ela, Alice.
- Como se você não tivesse escolha? Há um momento. Sempre há um momento "Posso fazer isso". "Posso me deixar levar ou posso resistir". Não sei quando foi seu momento, mas aposto que houve um".
Concordo com a Alice. A gente sempre tem uma escolha. Podemos até acreditar que não temos, mas sempre há um momento em que você pode fazer cessar uma situação e não se deixar levar a ponto de perder o controle.
Além disso, o filme é muito profundo e traz diálogos super interessantes e desconfortáveis. O que dizer de Dan (fingindo ser mulher) e Larry conversando no chat. Do Larry e da Alice preocupados perguntando sobre detalhes das traições, especialmente se aconteceram dentro da casa dos respectivos casais, temendo assim por uma "violação do lar conjugal".
As atuações de Jude Law, Julia Roberts e Natalie Portman merecem destaque, dispensando comentários. Todos extremamente bons, porém, para mim, o Larry de Clive Owen é absurdamente incrível (com toda sua sinceridade e autopercepção).
FRASES DO FILME:
-"oooooooooooooooooooooooooooooooohohohohohooohohhudwh83783763y7834287r4hkak#$%*#*&DFJFJFJFDKFKFKbom/".
- "Onde está o amor? Eu não posso vê-lo, não posso tocá-lo, não posso senti-lo, não posso ouvi-lo. Eu posso ouvir algumas palavras, mas não posso fazer nada com suas palavras fáceis".
- "O amor é um acidente esperando pra acontecer... O desejo é um estranho que você pensa conhecer. A intimidade é uma mentira que contamos à nós mesmos. A verdade é um jogo que jogamos para vencer. Se você acredita em amor à primeira vista você nunca para de procurá-lo".
- “Os depressivos não. Eles querem ser infelizes para confirmar que eles são depressivos. Se eles forem felizes não poderão mais ser depressivos. Eles teriam que sair pelo mundo e viver. O que pode ser deprimente”.
- "Quando entrou no meu mundo foi o momento da minha vida".
- “Você não entende nada de amor porque nunca soube o que é ceder".
- “Não pare de me amar… Eu consigo ver que está drenando para fora de você. Sou eu, lembra? Foi uma estupidez o que eu fiz e não significou nada… Se você me ama o bastante, você vai me perdoar”.
- “Tudo é uma versão de outra coisa".
- “Você já viu um coração humano? Ele parece um punho envolto em sangue! Vá se ferrar! Você é um escritor, você é um mentiroso!”.
- "Como se você não tivesse escolha? Há um momento. Sempre há um momento "Posso fazer isso". "Posso me deixar levar ou posso resistir". Não sei quando foi seu momento, mas aposto que houve um".
Yesterday: A Trilha do Sucesso
3.4 1,0K"Yesterday" é um presente aos fãs de Beatles (e da música em geral), mas também traz um roteiro muito leve e divertido.
Desde que li a sinopse, pensei que no final...
Pensei que no final o Jack estaria em coma ou algo assim. Gostei de o filme não explicar o que houve. Fiquei imaginando que foi algum experimento russo para eliminar "modas" da sociedade, tais como Harry Potter, cigarros e Coca-Cola. Uma mistura de Dark com Stranger Things haha
Imaginar a vida do John Lennon sem os Beatles também foi uma experiência interessante.
E como a "Alice Ayres" disse aqui no Filmow, achei um pouco incoerente a Ellie pedir ao Jack para renunciar a tudo para ficar com ela. Leiam o comentário daquela para entender.
Gostei bastante do filme. Acredito que poderia ter sido ainda mais incrível, já que a ideia é muito boa. Vale muito a pena assistir.
Ah, e, por óbvio, a trilha sonora dispensa comentários.
Meu Amigo Enzo
3.9 294 Assista AgoraEu odeio spoilers, mas tenho uma regra para assistir filmes sobre cachorros. Só assisto se o cachorro não morre.
Alguém pode me dizer se cachorros não morrem nesse filme?
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraTalvez com algum esforço interpretativo, seja possível extrair lições de vida desse filme, inclusive dos ótimos discursos.
Eu, pessoalmente, prefiro ver o filme como ele pretende ser: leve e (muito) divertido.
E como é incrível a química entre Andy Samberg (o Peralta de "Brookylin Nine-Nine") e Cristin Milioti (talentosíssima que brilha em uma série que não vou mencionar o nome para evitar um dos mais spoilers da história da televisão - mas também é possível vê-la no piloto de "Modern Love" na Amazon). O longa ainda conta com J. K. Simmons (do indicado ao Oscar "Whiplash: em busca da perfeição") e Peter Gallagher (o Sandy Cohen de "The OC").
Fiquei surpreso ao saber que o próprio Andy Samberg foi um dos produtores do filme.
E fiquei mais surpreso ainda pela frieza do casal Nyles e Sarah em voltar à linha do tempo regular e deixar o Roy para trás. Maldade!
Sobre o que censurei como spoiler, não deixem de ver a cena pós-créditos.
Enfim, não se trata de um roteiro inovador. Para quem gosta, é possível ver semelhanças com os filmes como:
- "Como se fosse a primeira vez";
- "Questão de tempo";
- "Te amarei para sempre";
- "Meia noite em Paris";
- "A Casa do Lago";
- "Click".
Obs.: deve haver muitos outros que não me recordo.
FRASES DO FILME (pode conter spoilers):
- "Aqui está você, de pé no precipício de algo muito maior do que qualquer um aqui. Mas lembre-se sempre: você não está sozinho".
- "Nascemos perdidos. Então somos encontrados, mas estmos todos peridos, certo? No entanto, na escuridão vem luz. Tala Anne Wilder e Abraha Eugene Trent Schlieffen, que não se parecem com irmãos. Veja o otimismo deles, o altruísmo deles, está no sangue deles".
- "Trinta anos atrás você conheceu uma mulher chamada Tracy Holmes em um bar em Aberdeen. Ela tirou sua virginidade no banheiro e depois saiu da cidade e você nunca mais a viu. Spuds, eu sou seu filho!"
- Mesmo que eu finja não ser, eu percebi que sou completamente codependente, mas estou bem com isso, porque agora eu acho que a vida deve ser compartilhada. Eu preciso que você sobreviva, vírgula, mas é muito mais do que isso, dois pontos, eu te conheço melhor do que ninguém e lembre-se daquela noite que vimos os dinossauros em que você mesmo disse para realmente conhecer uma pessoa é preciso ver o pacote inteiro, o bem e o mal, e eu vi seu pacote e é excelente, Sarah. Você é a pessoa favorita que eu já conheci, e, sim, eu sei que é uma loucura que a pessoa que eu mais gosto em toda a minha vida ser alguém que eu conheci enquanto estava preso em um looping temporal, as você sabe o que é ainda mais louco? Ficar preso em um looping temporal ponto ponto ponto. Elipses, obrigado. Veja, espero que explodir a nós mesmos funcione, mas é realmente irrelevante para mim desde que eu esteja com você, e se isso nos mata, bem, então, eu prefiro morrer com você do que viver neste mundo sem você. Período enfático! Espero que o (pesadelo gramatical) não te distraia do meu ponto principal".
À Procura do Amor
3.5 275 Assista AgoraE pensar que James Gandolfini, o eterno Tony Soprano, nos deixou meses antes do lançamento desse filme. Uma perda muito precoce de um ótimo ator.
Gostei do filme. É uma comédia romântica dos divorciados. Daqueles que já experimentaram uma relação duradoura e sentiram como algo pode desmoronar mesmo acreditando (ingenuamente) que nunca acontecerá com eles. Quando acontece, mecanismos de defesa são acionados, como acontece com Eva (Julia Louis-Dreyfus):
A própria Eva confessa que acabou ficando naquela situação porque já havia dado errado o seu casamento e que queria poder adiantar os problemas para ver se daria certo.
Já pararam para pensar o quanto tudo seria mais simples se a Eva simplesmente escolhesse entre a amizade da Marianne ou o romance com o Albert? Mas não julguemos ela. Quantas vezes não fazemos isso? Quantas vezes você conversou com alguém sem lembrar o nome da pessoa e se despediu sem perguntar qual era?
Nós tentamos a todo custo nos proteger: seja do constrangimento de não lembrar o nome, seja de tentar evitar o sofrimento inevitável que Eva tentou ao não ser sincera com todos. É compreensível.
Acontece que cada relacionamento é uma história, é uma fase de maturidade, experiências e inseguranças diferentes. Isso fica bem ilustrado quando a Sarah (Toni Collette) diz algo como "eu queria poder ter um segundo casamento já sabendo desde o começo as possibilidades de crises que eu teria que enfrentar". Certamente ela entraria em uma nova relação de uma maneira diferente. Ao mesmo tempo, ela também poderia lutar pela atuação relação dela que estava bem complicada.
A frase que resume muito bem o filme é: "Você partiu meu coração e eu estou muito velho para essas coisas". Relacionar-se amorosamente é estar vulnerável. Não importa a idade, você sempre pode (e vai) se machucar em algum momento.
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista AgoraÉ tão bom quando escolhemos um filme aleatoriamente, assistimos sem muitas expectativas e somos surpreendidos positivamente.
Não deixem levar pela tradução adaptada do título do filme. O nome "Se enlouquecer, não se apaixone" foi certamente usado para fazer referência à "Se beber, não case" que tem o mesmo Zach Galifianakis. São dois filmes totalmente diferentes.
Trata-se de uma ótima dramédia, que consegue trabalhar de forma leve e respeitosa assuntos complexos como o suicídio.
Acredito que também possa transmitir uma valiosa mensagens aos adolescentes.
A cena da música "Under Pressure" foi uma delícia de assistir. Maravilhosamente bem dirigida e divertida.
"Se não está ocupado nascendo, está ocupado morrendo”.
Para quem quer saber, essa bela frase do Bob Dylan é da música "It’s Alright, Ma (I’m Only Bleeding)".
Terapia do Amor
3.1 348 Assista AgoraAcredito que o filme seja mais uma "Terapia da Paixão". Na realidade, comédias românticas geralmente são sobre paixão, e não sobre amor.
No final, o filme passa uma realista mensagem. Era um casal apaixonado que, a despeito da diferença de crença ou de idade, estava tentando descobrir se aquela paixão poderia vir a se tornar amor. Creio que o filme seja sobre isso. A maturidade tão construída da Rafi (Uma Thurman) prevalece no final e fez todo o sentido, quando ela enxergou a paixão vivenciada por ela e que aquilo tinha boas chances de ser desastroso se prosseguisse.
"Às vezes você ama, aprende e segue em frente". É isso.
Ah, uma curiosidade é que, na vida real, os atores Bryan Greenberg e Uma Thurman têm apenas 8 anos de diferença, mas no filme ele tem 23, enquanto ela tem 37 (ou seja, 14 anos).
Para quem gostou de "A terapia do amor" recomendo o "À Procura do Amor" (2013) que considero bem melhor. A estrutura do roteiro é bem parecida.
Pense Como um Cão
2.7 17 Assista AgoraPensei que o Gabriel Bateman, que interpreta o protagonista Oliver, tive algum parentesco com o grande Jason Bateman, inclusive pela semelhança de rosto, mas parece que não.
Sobre o filme, parece ser mais voltado ao público infantil. Trata-se de um roteiro bem simples, mas é possível dar boas risadas ao literalmente ouvirmos os pensamentos do simpático cachorro Henry. Para quem ama cachorros, acredito que dê para se divertir com o longa.
Uma curiosidade é que o diretor Gil Junger é o mesmo do filme "10 Coisas que Eu odeio em Você", que é bastante conhecido no seguimento das comédias românticas.
Percy Jackson e o Ladrão de Raios
2.8 3,0K Assista AgoraTinha tudo para ser incrível, mas é bem chato, na minha (humilde) opinião.
Sou fã de Harry Potter, Senhor dos Anéis, Star Wars e afins, mas Percy Jackson simplesmente não me prendeu. O filme pareceu ter 3 horas de duração. Uma pena.