Na minha opinião, conseguiu ser melhor que o primeiro.
Desculpem cinéfilos cultos ou pessoas sérias que acham o filme cheio de absurdos.
Trata-se de mais um nonsense que proporciona inúmeras gargalhadas. Sim, com absurdos, personagens icônicos, diálogos aleatórios e cenas apelativas. E é justamente essa a proposta do filme.
Certamente os produtores do filme nunca tiveram a pretensão de ganhar algum Oscar, muito menos impactar na vida das pessoas e provocar reflexões filosóficas.
É um filme para se divertir e rir bastante, desde que goste de "comédia besteirol". Não é mérito, nem demérito. Demanda um senso de humor específico, no caso.
Grande destaque para a atuação da Zoey Deutch como Madison, que mostrou mais uma vez ter muito talento para comédia. A cena em que ela idealiza o Uber é muito boa (e real).
Preciso confessar que demorei muito para assistir ao filme pela resistência ao preto e branco. Eu sei que é imaturidade e entendo a representatividade da escolha das cores (ou da ausência delas), mas é a verdade.
Dito isso, também confesso que, na primeira hora de filme, estava pronto para vir aqui bradar o quão superestimado é "A lista de Schindler". Ledo engano. O longa me entregou uma das experiências mais marcantes sobre o nazismo. Certamente diferente de tudo que eu já havia assistido a respeito.
A cena em que Oscar está se despedindo dos judeus e recebe o agradecimento deles é uma das mais belas de toda a história do cinema.
Mais incrível ainda saber que é uma história, e não uma estória. Como disseram nos comentários aqui: o filme contrasta o quanto o ser humano pode ser mau, mas também o quanto pode ser bom.
Não vou fazer apontamentos técnicos, embora costuma fazer no alto de minha leiguice. Só dizer quão boa foram as atuações de Liam Neeson, Ben Kingsley e Ralph Fiennes, este em um papel ainda mais cruel do que o eterno Voldmort (que também interpretou tão bem).
Acrescentar, também, que foi uma experiência muito interessante assistir este ano ao filme "Jojo Rabbit" (todo colorido e com abordagem cômica) e depois "A lista de Schindler" (preto e branco com abordagem dramática).
FRASES DO FILME:
- "Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro".
- "Esta lista... é um bem absoluto. A lista é vida. Tudo ao redor de suas margens é um precipício".
- "Poder é quando nós temos toda a justificativa para matar, mas não matamos".
- "A verdade é sempre a resposta certa".
- "Eu sei que vocês receberam ordens de seu comandante, que as recebeu de seus superiores, para matar a população deste campo. Agora é a hora para fazer isto. Aqui estão eles. Eles estão todos aqui. Esta é a sua oportunidade. Ou vocês podem partir e retornar para suas famílias como homens em vez de assassinos".
- "Eu gostaria muito de tocar em você. Como seria, eu quero saber? O que poderia estar errado com isso? Eu acho que você não é uma pessoa no sentido estrito da palavra, mas, um, talvez você esteja certa sobre isso também. Talvez o que está errado, não somos nós, é isso... Eu quero dizer, quando eles comparam você a um verme, a ratos e a piolhos. Eu só, uh, você causa boa impressão. Você causa muita boa impressão. Este é o rosto de um rato? São estes os olhos de um rato? Não são os olhos de um judeu? Eu sinto por você Helen. (...) Não, eu acho que não. Sua cadela judia, você me disse quase isso, não?".
- "O que você está fazendo? Elas são minhas. Elas são minhas trabalhadoras. Elas devem estar no meu trem. Elas são habilidosas produtoras de munição. Elas são essenciais. Meninas essenciais! Os dedos delas lustram o interior de granadas de metal. Como mais eu poderia polir o interior de uma granada de 45 milímetros. Me diga. Me diga!".
- "Eu poderia ter conseguido mais. Eu poderia ter conseguido mais. Eu não sei. Se eu ao menos... Eu poderia ter conseguido mais. (...) Se eu tivesse feito mais dinheiro... Eu gastei tanto dinheiro. Você não tem idéia. Se eu ao menos... (...) Eu não fiz o bastante! Este carro. Goeth teria comprado este carro. Por quê eu fiquei com ele? Dez pessoas logo ali. Dez pessoas. Dez pessoas a mais. Este distintivo. Duas pessoas. Duas pessoas a mais. Ele teria me dado duas por isso, no mínimo. Uma pessoa. Uma pessoa, Stern. Por isto. Eu poderia ter conseguido mais uma pessoa... e eu não fiz isso! E eu... não fiz isso!".
Também é curioso observar que o Driver e a Irene não se beijaram antes de o marido dela morrer. Há um respeito bom entre eles e a observância de uma linha tênue entre a traição e o flerte.
Gostei muito do Driver ser um personagem tão quieto. Um clássico fleumático. Aos poucos, ele vai se tornando uma espécie de anti-herói.
As cenas de violência inevitavelmente me lembraram os filmes do Tarantino. Isso não acontece com o restante do filme. A direção de Nicolas Winding Refn é ótima. A fotografia e a trilha sonora também são incríveis.
Ah, e não poderia deixar de destacar o crossover dos atores Bryan Cranston (Walter White em "Breaking Bad") e Ron Perlman (Clay Morrow em "Sons of Anarchy").
Por fim, certamente é bastante marcante este trecho (que consta no trailer, logo, não é spoiler):
- "Se eu dirigir para você, conseguirá seu dinheiro. Isso eu garanto. Diga-me onde começamos, onde vamos e onde vamos depois. Eu te dou 5 minutos depois que chegarmos lá. Estou à sua disposição nesses 5 minutos, haja o que houver. Haja o que houver após os 5 minutos, está por sua conta. Eu não participo do roubo, e não porto armas. Eu dirijo".
Gosto de filme assim. Parece simples, mas, na verdade, tem tantas camadas a serem exploradas.
O roteiro, a priori, é cheio de clichês: o adolescente introvertido que não encontra seu espaço no High School estadunidense e está à margem dos grupos de estudantes, apaixonando-se pela garota (aparentemente) popular. Essa impressão é desconstruída logo nos primeiros minutos do longa, quando então começam a ser construídas as personalidades dos personagens principais.
Temos Charlie, o nosso protagonista. E os step brothers Sam e Patrick, que compõem uma ala mais excêntrica da escola (o que se materializa no grupo de teatros que eles participam e que faz parte do "estereótipo" dos excêntricos nos EUA).
O filme, nos primeiros e últimos minutos, também traz uma analogia interessante nas cenas dos túneis. Creio que isso represente o filme como um todo.
Quem tem mais de 20 anos deve ter se identificado com o lance de querer descobrir o nome de uma música que toca no rádio. Hoje temos tantos apps como Shazam que nos dão o nome com muita facilidade, mas era uma luta tentar descobrir algumas músicas. Perdi a conta de quantas vezes esperava o crédito dos filmes acabar para ir testando todas as músicas listadas até encontrar a procurada.
Para quem não entendeu ou ainda tem dúvidas sobre os "apagões":
Os apagões do Charlie são consequências do abuso sexual que ele sofreu pela tia quando criança. Ele só conseguiu superar isso quando resolveu enfrentar a realidade que ele viveu. É quando a psiquiatra, no final do filme, diz que ele precisa falar sobre a tia.
Sobre o passado e as consequências no presente da Sam:
Também ficou claro que ela também foi abusada na infância. Isso fica expresso quando ela conta para o Charlie que o chefe do pai dela foi o primeiro beijo dela. Isso certamente contribuiu para ela não querer ver o quanto ela merecia mais do que aquele namorado (que nem quis ir ao baile com ela).
FRASES (pode conter spoilers):
- "Nós aceitamos o amor que achamos merecer".
- "Não se pode colocar a vida das outras pessoas à frente da sua e achar que isso conta como amor".
- "Sei que sou quieto, e que devo falar mais. Mas se soubesse as coisas que passaram pela minha cabeça, você saberia o que significou de verdade".
- "É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando".
- "Eu odiaria que ela me julgasse baseada em como eu costumava ser".
- "As coisas mudam. E os amigos partem. E a vida não para pra ninguém!".
- "Venha, vamos ser psicóticos juntos".
- "Apesar de me sentir muito triste, acho que o que realmente me aborrece é não entender o que aconteceu".
- "Você vê as coisas. Você guarda silêncio sobre elas. E você compreende".
- "Nunca me passou pela cabeça que isso poderia significar a Sam começando a gostar de mim. Eu só me preocupava com o fato de que Sam estava muito magoada. E acho que percebi, naquele momento, que eu realmente a amava. Porque não havia nada a ganhar, mas isso não importava".
- "Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia. Mas agora nós estamos vivos. E nesse momento, eu juro. Nós somos infinitos".
O filme é uma (exagerada e necessária) crítica a vários aspectos da vida cotidiana. Seja sobre a esfera privada dos casais, seja como terceiros enxergam os casais.
Vou proteger como spoiler as críticas que visualizei para não atrapalhar a experiência de assistir ao filme pela primeira vez.
Críticas: - Projeção dos pais nos filhos e o reflexo disso na personalidade deles; - Julgamento sumário que a mídia forma na opinião coletiva sobre determinados assuntos; - Como às vezes, mesmo anos com uma pessoa, não a conhecemos de verdade; - Como permanecemos em um relacionamento por aparência e não por aquilo que nos proporciona.
Ah, também consegui enxergar uma certa ligação com Beleza Americana (1999).
Vale ressaltar ainda quão interessante foi ver a atuação de Carrie Coon (The Leftovers) e Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) fora das séries.
Estilo nonsense para quem tem humor compatível com o filme. Ou seja, a proposta do filme é muito clara e, por óbvio, não vai agradar todo mundo.
Confesso que tenho um humor bem elástico, vou de "Todo mundo em pânico" à "Sete psicopatas e um Shih Tzu", encontrando diversão em todos.
O mais importante é ser uma boa comédia dentro do estilo proposto. Zumbilândia atinge isso.
Os estereótipos dos quatro personagens dialogam muito bem. Gosto muito dos atores e gosto de ver Emma Stone atuando (seja em Birdman, seja em Zumbilândia).
O plot com o Bill Murray foi maravilhosamente cômico. É sempre nostálgico ver o ator.
Fica a indicação. Basta assistir ao trailer para saber se é o seu estilo de comédia. Depois não venha aqui nos comentários dizer que é um filme sem qualidade só porque você não gosta do estilo.
Talvez seja um desses filmes incríveis que todo mundo gosta, menos eu...
Não sei se o desconforto de uma relação extraconjugal me impediu de desfrutar do filme, que conta sim ótimas atuações de Meryl Streep e Clint Eastwood.
É visível também que Francesca e Richard confundem amor e paixão. Não sou do tipo que crê em amor à primeira vista. Creio sim em paixão à primeira vista, que foi o que aconteceu com o casal protagonista. O "tipo de certeza que só acontece uma vez na vida" existe até vir a desilusão trazia pelo tempo e pela convivência. Certamente se permanecessem juntos, chegariam a um ponto em que a paixão se esgotaria e precisariam descobrir se se desenvolveu amor ou não. Vejo amor na relação da Francesca e do marido. Em ficar junto na triste e na doença, com todo o clichê que vem junto com o amor de verdade (e não esse dos contos de fadas que cansamos de ver por aí).
As Pontes de Madison, na minha opinião, é um filme bom e que vale a pena ser assistido, mas é apenas isso.
O filme começa um pouco lento e confesso que quase desisti. Acabei insistindo por gostar muito do Russell Crowe e do Ryan Gosling.
Valeu a pena! A estória fica muito melhor na segunda metade e dei boas risadas.
O contraste entre os personagens do Russell Crowe, mais sério e implacável, e do Ryan Gosling, mais desastrado e sabichão, torna tudo ainda mais hilário.
Uma delícia de filme! Muito mais do que eu esperava. Consegue a proeza rara de ser leve sem ser cansativo.
Tudo funciona muito bem, especialmente pela química incrível entre Robert De Niro e Anna Hathaway.
Ben Whittaker, o estagiário, é um exemplo de resiliência para as gerações posteriores à dele. O filme trata um pouco disso. Sobre o resgate masculinidade (em um ótimo sentido. Não estou falando de machismo).
Gostei também da forma que abordaram o feminismo. O feminismo de verdade. A respeito disso:
Algumas vezes pessoas podem não ter gostado da Jules supostamente ter perdoado a traição do marido, mas é preciso observar que o filme não deixa isso muito claro. Demonstrou-se que ela iria tentar salvar o casamento depois da traição - conseguir é bem diferente, e isso é a vida real.
O Ben tivesse se tornado o CEO da empresa (pela empatia, em dado momento até torcemos por isso), o que também iria tirar todo o lance do poder da mulheres no filme, que considerado muito importante, como já disse.
Para fechar, algumas boas frases do longa:
- “Você nunca está errado por fazer a coisa certa.”
- “Os músicos não se aposentam. Eles param quando a inspiração acaba.”
- “As mulheres choram. Tenha um lenço para elas. É um dos últimos vestígios do cavalheirismo.”
Assisti esse filme faz tempo, mas não estava marcado como "visto" por mim aqui no Filmow.
Lembro que é um ótimo besteirol. Muito bom para quem gosta do estilo. Para quem não gosta, com certeza será bem chato. Eu adorei e dei ótimas gargalhadas.
Nem só se Scorsese vive o cinema, senhoras e senhores.
Um enorme besteirol. Um completo nonsense. Mas adorei hahah
O filme só é recomendável para quem tem um senso de humor muito específico ou que é muito fã dos ótimos comediantes. Também há inúmeras referências que podem não fazer sentido para alguns. Funcionou muito bem para mim, mas acredito pode ser chato, forçado e/ou exagerado para muita gente.
Ótimo filme! Se puder, tente não assistir ao trailer antes, pois atrapalha um pouco a experiência em alguma cenas que eu gostaria de ter sido totalmente surpreendido (e teria sido não fosse o trailer entregar).
Gostei muito de como a fotografia do filme ficou mais escura quando o jogo principal começou (está na sinopse, não é spoiler).
O elenco é maravilhoso, especialmente os protagonistas. Como não ser fã de Jason e Rachel?
A cena da mansão com a perseguição do ovo foi incrível e com ótima direção. Sobre o roteiro, fiquei me perguntando se não seria melhor acabar na cena da ponte, quando o policial conta seus planos ao grupo. Mesmo assim, gostei da sequência com os bandidos de verdade
Uma delícia de assistir. O fato de o roteiro ser baseado em fatos reais torna-o ainda mais interessante, pois, não fosse isso, muita gente pensaria: "que estória absurda, nunca acontece de verdade". Pois é, acontece, e as cenas antes dos créditos com as pessoas que realmente viveram a história é a prova incontestável disso.
Aliás, a ideia me lembrou um pouco o filme "Gente Grande" (Grown Ups - 2010), pois é cheio de deliciosos clichês de grupos de amigos. Quem vive em turma de amigos certamente se identificou com vários ocorridos no filme.
Além disso, gostei bastante da direção do filme. A câmera focada no rosto do personagem enquanto corre dá aquela sensação bacana de estarmos correndo juntos no meio do entrevero. Consignar o que os personagens estão pensando em algumas situações também é uma sacada muito legal.
Jon Hamm me surpreendeu bastante fazendo comédia no bom estilo besteirol. É tão bom ator que consegue se desvincilhar da imagem do eterno Donald Draper em Mad Men (recomendo muito essa série).
As atléticas movimentações do Jerry se tornam mais críveis e de fácil aceitação, pois o ator que o interpreta é o Jeremy Renner, que também faz o Gavião Arqueiro em Avengers.
Aquele clima no hospital quando descobrem que o Hoagie estava realmente doente e todo aquele clima criado, com a posterior correria e a inclusão das mulheres na brincadeira.
Na minha opinião, a atual nota aqui no Filmow é bem injusta (3,2). Às vezes, tenho a sensação de que as pessoas subestimam comédias desse estilo. Elas são ótimas dentro do seu seguimento. Gostaria que fossem mais valorizadas, mas talvez eu seja chato mesmo.
Por fim, algumas ótimas frases do filme:
- "A gente não para de brincar porque envelhece. A gente envelhece porque para de brincar."
- "Viver no passado é morrer no presente."
- "Não é sobre arranjar motivos para fugir. E sim para ficarmos juntos."
"Olhe para mim. Ele tinha razão sobre você ser especial. Você fica presa aqui tentando ser invisível atrás desse papel de fragil, mas não dá. Você é tudo, menos invisível. Você é grande. Você é uma grande bagunça. É uma vela queimando dos dois lados, mas é linda. Não há álcool, maconha ou comportamento que esconda isso."
Trata-se do típico filme universitário estadunidense, mas com uma ótima direção do então novato Todd Phillips, que mais tarde dirigiu "Borat", "Se beber, não case" (1, 2 e 3), "Um parto de viagem", "Coringa", "Nasce uma estrela" (Shallow), "Cães de guerra", entre outros títulos.
Tive a experiência de assistir ao filme quando ainda estava na escola e me deixou ansioso para a faculdade. Agora, mais velho, vejo que ele filme pode despertar em muita gente essa visão mais motivadora mesmo. Quero dizer, apesar de ser um "besteirol", há aquela sensação de que, ao final de uma decepção amorosa, independente da idade, é possível se divertir e conhecer novas pessoas. Acredito que o filme possa passar essa mensagem para algumas pessoas.
As cenas dele correndo pelado e aquela da piscina após o calmante de animal me fizeram gargalhar.
"You're my boy, Blue!".
A cena do recrutamento com a van ao som de Metallica também foi muito legal e mais um ponto para a ótima direção de Todd Phillips (sim, sou fã).
Por fim, no elenco também tem algumas participações de atores que hoje estão bem consagrados no mundo das séries, a exemplo do Patrick J. Adams (Mike Ross em Suits) e da Elisa Cuthbert (Abby em The Ranch). Terry O'Quinn (que já fazia o personagem Locke em Lost).
Se você tem um senso de humor "elástico", vale muito a pena assistir esse filme.
O filme é "basicamente" sobre o que realmente sentimos e o que queremos sentir. Muito da vida é isso. O clássico "querer não é poder".
A cena da primeira intervenção é muito constrangedora. Os diretores conseguiram criar um ambiente muito desconfortável. Gostei muito. Antes de começar, já pensamos "nossa, isso é uma terrível ideia!". Annie é a típica amiga intrometida que todo mundo tem e que costuma projetar seus problemas em outras pessoas.
Curioso para quem já assistiu How I Met Your Mother é ver a Cobie Smulders (Robin) em outra intervenção, prática tão comum na série.
A cena dos beijos entre quase todos foi hilária.
E muito interesse o plot do Jack ser viúvo. Explica muita coisa sobre o personagem. Aliás, muito legal o que ele disse sobre ele e a esposa quase se divorciado antes de descobrir a doença dela.
Às vezes escolhemos o caminho mais fácil. Penso que, se ainda há amor, vale a pena insistir, exceto se nos dermos conta de que o caminho mais fácil é o único caminho possível.
Enfim... É tão bom ter amigos. Imperfeitos, como todo mundo é.
Esse filme foi uma grata surpresa. Belíssima fotografia e direção de Ben Stiller. Muito fácil para qualquer um sentir empatia em alguns pontos com o protagonista. Isso tudo somado àquela lição de vida clichê e sempre importante: saia da sua zona de conforto.
Boas frases do filme:
“Ver o mundo e os perigos que virão. Ver por trás dos muros. Chegar mais perto. Encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida".
"O belo não clama por atenção."
"- Quando você vai tirar a foto? - Às vezes eu não tiro a foto. Se eu gostar de um momento, para mim, particularmente, eu não gosto de ter a distração da câmera. Eu apenas gosto de estar nele. - Estar nele? - Sim. Bem ali, Bem aqui".
"Sabe quem fica bem de Barba? Dumbledore, você não."
Trata-se de uma versão estadunidense e mediana de Love Actually. A estrutura de roteiro é bem parecida, mas o filme britânico é muito melhor e mais original.
De qualquer forma, "Idas e Vindas do Amor", com seu ótimo elenco, consegue divertir e entreter. Bom para assistir em família.
Um beijo é mais pesado do que todo aquele carinho entre Luke e Kate? Para mim, ambos os comportamentos são igualmente traição.
Enfim... Trata-se de um filme mais realista sobre relacionamentos, o que é bacana demais. O clichê dos contos de fada precisam ter esse tipo de contraponto. Contos de fadas geralmente envolvem paixão. O amor é bem mais profundo e complexo.
Muita gente não sabe de uma coisa: esse filme está conectado com o filme "Her" (2013), dirigido por Spike Jonze, que é ex-marido de Sofia Coppola, diretora da "Lost in translation". Ambos, inclusive, utilizaram a atriz Scarlett Johansson.
Há uma teoria de que, em Lost in translation, a diretora Sofia é representada pela personagem Charlotte (Scarlett Johansson), enquanto Spike era o marido dela John (Giovanni Ribisi), o fotógrafo. Por sua vez, no filme "Her", Spike seria o próprio Theodore (Joaquin Phoenix) e a Sofia seria a ex-esposa dele Catherine (Rooney Mara).
Este filme do Gustavo Cruz mostra a semelhante nas capturas dos filmes e vale muito a pena assisti-lo.
Além da magnífica atuação de Joaquin Phoenix e da voz maravilhosa e expressiva de Scarlett Johansson, é necessário destacar frases empáticas do filme:
- Às vezes eu acho que já senti tudo que eu deveria. E que não sentirei nada novo a partir de agora. Só versões menores do que já senti.
- Estar apaixonado é uma forma socialmente aceitável de insanidade.
- Eu fico triste por você não lidar com emoções reais (...) Sempre quis ter uma esposa sem ter os desafios de lidar com coisas reais.
- Não sei o que tem de errado comigo. - Você dizia que estava tudo bem, mas só vai distância e raiva. - Eu sei. Eu faço isso. (...) Fico chateado com algo, não consigo dizer, ela diz que tem algo errado, eu nego
- Estou aqui pensando em tudo pelo que quero me desculpar. Toda a dor que causamos um ao outro. Tudo que coloquei em cima de você. Tudo que eu precisava que você fosse, ou dissesse. Sinto muito por isso. Vou te amar para sempre, porque crescemos juntos. E você me ajudou a ser quem eu sou. Eu só queria que você soubesse que sempre terá uma parte de você em mim. Eu sou grato por isso. Seja lá quem você se tornou, onde quer que esteja no mundo, estou te mandando amor. Somos amigos até o fim.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista AgoraNa minha opinião, conseguiu ser melhor que o primeiro.
Desculpem cinéfilos cultos ou pessoas sérias que acham o filme cheio de absurdos.
Trata-se de mais um nonsense que proporciona inúmeras gargalhadas. Sim, com absurdos, personagens icônicos, diálogos aleatórios e cenas apelativas. E é justamente essa a proposta do filme.
Certamente os produtores do filme nunca tiveram a pretensão de ganhar algum Oscar, muito menos impactar na vida das pessoas e provocar reflexões filosóficas.
É um filme para se divertir e rir bastante, desde que goste de "comédia besteirol". Não é mérito, nem demérito. Demanda um senso de humor específico, no caso.
Grande destaque para a atuação da Zoey Deutch como Madison, que mostrou mais uma vez ter muito talento para comédia. A cena em que ela idealiza o Uber é muito boa (e real).
Acredito que no futuro teremos o Zumbilândia 3.
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraPreciso confessar que demorei muito para assistir ao filme pela resistência ao preto e branco. Eu sei que é imaturidade e entendo a representatividade da escolha das cores (ou da ausência delas), mas é a verdade.
Dito isso, também confesso que, na primeira hora de filme, estava pronto para vir aqui bradar o quão superestimado é "A lista de Schindler". Ledo engano. O longa me entregou uma das experiências mais marcantes sobre o nazismo. Certamente diferente de tudo que eu já havia assistido a respeito.
A cena em que Oscar está se despedindo dos judeus e recebe o agradecimento deles é uma das mais belas de toda a história do cinema.
Mais incrível ainda saber que é uma história, e não uma estória. Como disseram nos comentários aqui: o filme contrasta o quanto o ser humano pode ser mau, mas também o quanto pode ser bom.
Não vou fazer apontamentos técnicos, embora costuma fazer no alto de minha leiguice. Só dizer quão boa foram as atuações de Liam Neeson, Ben Kingsley e Ralph Fiennes, este em um papel ainda mais cruel do que o eterno Voldmort (que também interpretou tão bem).
Acrescentar, também, que foi uma experiência muito interessante assistir este ano ao filme "Jojo Rabbit" (todo colorido e com abordagem cômica) e depois "A lista de Schindler" (preto e branco com abordagem dramática).
FRASES DO FILME:
- "Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro".
- "Esta lista... é um bem absoluto. A lista é vida. Tudo ao redor de suas margens é um precipício".
- "Poder é quando nós temos toda a justificativa para matar, mas não matamos".
- "A verdade é sempre a resposta certa".
- "Eu sei que vocês receberam ordens de seu comandante, que as recebeu de seus superiores, para matar a população deste campo. Agora é a hora para fazer isto. Aqui estão eles. Eles estão todos aqui. Esta é a sua oportunidade. Ou vocês podem partir e retornar para suas famílias como homens em vez de assassinos".
- "Eu gostaria muito de tocar em você. Como seria, eu quero saber? O que poderia estar errado com isso? Eu acho que você não é uma pessoa no sentido estrito da palavra, mas, um, talvez você esteja certa sobre isso também. Talvez o que está errado, não somos nós, é isso... Eu quero dizer, quando eles comparam você a um verme, a ratos e a piolhos. Eu só, uh, você causa boa impressão. Você causa muita boa impressão. Este é o rosto de um rato? São estes os olhos de um rato? Não são os olhos de um judeu? Eu sinto por você Helen. (...) Não, eu acho que não. Sua cadela judia, você me disse quase isso, não?".
- "O que você está fazendo? Elas são minhas. Elas são minhas trabalhadoras. Elas devem estar no meu trem. Elas são habilidosas produtoras de munição. Elas são essenciais. Meninas essenciais! Os dedos delas lustram o interior de granadas de metal. Como mais eu poderia polir o interior de uma granada de 45 milímetros. Me diga. Me diga!".
- "Eu poderia ter conseguido mais. Eu poderia ter conseguido mais. Eu não sei. Se eu ao menos... Eu poderia ter conseguido mais. (...) Se eu tivesse feito mais dinheiro... Eu gastei tanto dinheiro. Você não tem idéia. Se eu ao menos... (...) Eu não fiz o bastante! Este carro. Goeth teria comprado este carro. Por quê eu fiquei com ele? Dez pessoas logo ali. Dez pessoas. Dez pessoas a mais. Este distintivo. Duas pessoas. Duas pessoas a mais. Ele teria me dado duas por isso, no mínimo. Uma pessoa. Uma pessoa, Stern. Por isto. Eu poderia ter conseguido mais uma pessoa... e eu não fiz isso! E eu... não fiz isso!".
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraNão lembro de já ter assistido a um filme em que não se menciona o nome do protagonista. Interessante.
Os silêncios entre os personagens em diversas cenas dizem muito. Ótimas interpretações.
Também é curioso observar que o Driver e a Irene não se beijaram antes de o marido dela morrer. Há um respeito bom entre eles e a observância de uma linha tênue entre a traição e o flerte.
Gostei muito do Driver ser um personagem tão quieto. Um clássico fleumático. Aos poucos, ele vai se tornando uma espécie de anti-herói.
As cenas de violência inevitavelmente me lembraram os filmes do Tarantino. Isso não acontece com o restante do filme. A direção de Nicolas Winding Refn é ótima. A fotografia e a trilha sonora também são incríveis.
Ah, e não poderia deixar de destacar o crossover dos atores Bryan Cranston (Walter White em "Breaking Bad") e Ron Perlman (Clay Morrow em "Sons of Anarchy").
Por fim, certamente é bastante marcante este trecho (que consta no trailer, logo, não é spoiler):
- "Se eu dirigir para você, conseguirá seu dinheiro. Isso eu garanto. Diga-me onde começamos, onde vamos e onde vamos depois. Eu te dou 5 minutos depois que chegarmos lá. Estou à sua disposição nesses 5 minutos, haja o que houver. Haja o que houver após os 5 minutos, está por sua conta. Eu não participo do roubo, e não porto armas. Eu dirijo".
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraGosto de filme assim. Parece simples, mas, na verdade, tem tantas camadas a serem exploradas.
O roteiro, a priori, é cheio de clichês: o adolescente introvertido que não encontra seu espaço no High School estadunidense e está à margem dos grupos de estudantes, apaixonando-se pela garota (aparentemente) popular. Essa impressão é desconstruída logo nos primeiros minutos do longa, quando então começam a ser construídas as personalidades dos personagens principais.
Temos Charlie, o nosso protagonista. E os step brothers Sam e Patrick, que compõem uma ala mais excêntrica da escola (o que se materializa no grupo de teatros que eles participam e que faz parte do "estereótipo" dos excêntricos nos EUA).
O filme, nos primeiros e últimos minutos, também traz uma analogia interessante nas cenas dos túneis. Creio que isso represente o filme como um todo.
Quem tem mais de 20 anos deve ter se identificado com o lance de querer descobrir o nome de uma música que toca no rádio. Hoje temos tantos apps como Shazam que nos dão o nome com muita facilidade, mas era uma luta tentar descobrir algumas músicas. Perdi a conta de quantas vezes esperava o crédito dos filmes acabar para ir testando todas as músicas listadas até encontrar a procurada.
Para quem não entendeu ou ainda tem dúvidas sobre os "apagões":
Os apagões do Charlie são consequências do abuso sexual que ele sofreu pela tia quando criança.
Ele só conseguiu superar isso quando resolveu enfrentar a realidade que ele viveu. É quando a psiquiatra, no final do filme, diz que ele precisa falar sobre a tia.
Sobre o passado e as consequências no presente da Sam:
Também ficou claro que ela também foi abusada na infância. Isso fica expresso quando ela conta para o Charlie que o chefe do pai dela foi o primeiro beijo dela. Isso certamente contribuiu para ela não querer ver o quanto ela merecia mais do que aquele namorado (que nem quis ir ao baile com ela).
FRASES (pode conter spoilers):
- "Nós aceitamos o amor que achamos merecer".
- "Não se pode colocar a vida das outras pessoas à frente da sua e achar que isso conta como amor".
- "Sei que sou quieto, e que devo falar mais. Mas se soubesse as coisas que passaram pela minha cabeça, você saberia o que significou de verdade".
- "É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando".
- "Eu odiaria que ela me julgasse baseada em como eu costumava ser".
- "As coisas mudam. E os amigos partem. E a vida não para pra ninguém!".
- "Venha, vamos ser psicóticos juntos".
- "Apesar de me sentir muito triste, acho que o que realmente me aborrece é não entender o que aconteceu".
- "Você vê as coisas. Você guarda silêncio sobre elas. E você compreende".
- "Nunca me passou pela cabeça que isso poderia significar a Sam começando a gostar de mim. Eu só me preocupava com o fato de que Sam estava muito magoada. E acho que percebi, naquele momento, que eu realmente a amava. Porque não havia nada a ganhar, mas isso não importava".
- "Eu sei que tem pessoas que dizem que essas coisas não acontecem, e que isso serão apenas histórias um dia. Mas agora nós estamos vivos. E nesse momento, eu juro. Nós somos infinitos".
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraO filme é uma (exagerada e necessária) crítica a vários aspectos da vida cotidiana. Seja sobre a esfera privada dos casais, seja como terceiros enxergam os casais.
Vou proteger como spoiler as críticas que visualizei para não atrapalhar a experiência de assistir ao filme pela primeira vez.
Críticas:
- Projeção dos pais nos filhos e o reflexo disso na personalidade deles;
- Julgamento sumário que a mídia forma na opinião coletiva sobre determinados assuntos;
- Como às vezes, mesmo anos com uma pessoa, não a conhecemos de verdade;
- Como permanecemos em um relacionamento por aparência e não por aquilo que nos proporciona.
Ah, também consegui enxergar uma certa ligação com Beleza Americana (1999).
Vale ressaltar ainda quão interessante foi ver a atuação de Carrie Coon (The Leftovers) e Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) fora das séries.
Zumbilândia
3.7 2,5K Assista AgoraEstilo nonsense para quem tem humor compatível com o filme. Ou seja, a proposta do filme é muito clara e, por óbvio, não vai agradar todo mundo.
Confesso que tenho um humor bem elástico, vou de "Todo mundo em pânico" à "Sete psicopatas e um Shih Tzu", encontrando diversão em todos.
O mais importante é ser uma boa comédia dentro do estilo proposto. Zumbilândia atinge isso.
Os estereótipos dos quatro personagens dialogam muito bem. Gosto muito dos atores e gosto de ver Emma Stone atuando (seja em Birdman, seja em Zumbilândia).
O plot com o Bill Murray foi maravilhosamente cômico. É sempre nostálgico ver o ator.
Fica a indicação. Basta assistir ao trailer para saber se é o seu estilo de comédia. Depois não venha aqui nos comentários dizer que é um filme sem qualidade só porque você não gosta do estilo.
As Pontes de Madison
4.2 839 Assista AgoraTalvez seja um desses filmes incríveis que todo mundo gosta, menos eu...
Não sei se o desconforto de uma relação extraconjugal me impediu de desfrutar do filme, que conta sim ótimas atuações de Meryl Streep e Clint Eastwood.
É visível também que Francesca e Richard confundem amor e paixão. Não sou do tipo que crê em amor à primeira vista. Creio sim em paixão à primeira vista, que foi o que aconteceu com o casal protagonista. O "tipo de certeza que só acontece uma vez na vida" existe até vir a desilusão trazia pelo tempo e pela convivência. Certamente se permanecessem juntos, chegariam a um ponto em que a paixão se esgotaria e precisariam descobrir se se desenvolveu amor ou não. Vejo amor na relação da Francesca e do marido. Em ficar junto na triste e na doença, com todo o clichê que vem junto com o amor de verdade (e não esse dos contos de fadas que cansamos de ver por aí).
As Pontes de Madison, na minha opinião, é um filme bom e que vale a pena ser assistido, mas é apenas isso.
Dois Caras Legais
3.6 639 Assista AgoraO filme começa um pouco lento e confesso que quase desisti. Acabei insistindo por gostar muito do Russell Crowe e do Ryan Gosling.
Valeu a pena! A estória fica muito melhor na segunda metade e dei boas risadas.
O contraste entre os personagens do Russell Crowe, mais sério e implacável, e do Ryan Gosling, mais desastrado e sabichão, torna tudo ainda mais hilário.
Aliás, os gritos do Ryan Gosling é aquela cena em que ele cai na piscina e vê o "Nixon" são demais.
A Holly March, interpretada pela Angourie Rice, é de uma fofura absurda. A atriz tem muito talento e deve ir longe no cinema.
A fotografia e figurino lembram muito o recente "Era uma Vez em... Hollywood".
Resgate do Coração
3.3 101 Assista AgoraA única coisa boa do filme é a alerta sobre os elefantes. Trata-se de uma versão ruim do ótimo "Comer, rezar e amar".
No mais, são pouco menos de 90 minutos que parecem durar o triplo do tempo.
Filme mal dirigido. Péssima fotografia (e tinha tanto potencial na África). Roteiro previsível e cansativo.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraUma delícia de filme! Muito mais do que eu esperava. Consegue a proeza rara de ser leve sem ser cansativo.
Tudo funciona muito bem, especialmente pela química incrível entre Robert De Niro e Anna Hathaway.
Ben Whittaker, o estagiário, é um exemplo de resiliência para as gerações posteriores à dele. O filme trata um pouco disso. Sobre o resgate masculinidade (em um ótimo sentido. Não estou falando de machismo).
Gostei também da forma que abordaram o feminismo. O feminismo de verdade. A respeito disso:
Algumas vezes pessoas podem não ter gostado da Jules supostamente ter perdoado a traição do marido, mas é preciso observar que o filme não deixa isso muito claro. Demonstrou-se que ela iria tentar salvar o casamento depois da traição - conseguir é bem diferente, e isso é a vida real.
Seria muito clichê se:
O Ben tivesse se tornado o CEO da empresa (pela empatia, em dado momento até torcemos por isso), o que também iria tirar todo o lance do poder da mulheres no filme, que considerado muito importante, como já disse.
Para fechar, algumas boas frases do longa:
- “Você nunca está errado por fazer a coisa certa.”
- “Os músicos não se aposentam. Eles param quando a inspiração acaba.”
- “As mulheres choram. Tenha um lenço para elas. É um dos últimos vestígios do cavalheirismo.”
Segurando as Pontas
3.4 565 Assista AgoraAssisti esse filme faz tempo, mas não estava marcado como "visto" por mim aqui no Filmow.
Lembro que é um ótimo besteirol. Muito bom para quem gosta do estilo. Para quem não gosta, com certeza será bem chato. Eu adorei e dei ótimas gargalhadas.
Nem só se Scorsese vive o cinema, senhoras e senhores.
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraUm enorme besteirol. Um completo nonsense. Mas adorei hahah
O filme só é recomendável para quem tem um senso de humor muito específico ou que é muito fã dos ótimos comediantes. Também há inúmeras referências que podem não fazer sentido para alguns. Funcionou muito bem para mim, mas acredito pode ser chato, forçado e/ou exagerado para muita gente.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraÓtimo filme! Se puder, tente não assistir ao trailer antes, pois atrapalha um pouco a experiência em alguma cenas que eu gostaria de ter sido totalmente surpreendido (e teria sido não fosse o trailer entregar).
Gostei muito de como a fotografia do filme ficou mais escura quando o jogo principal começou (está na sinopse, não é spoiler).
O elenco é maravilhoso, especialmente os protagonistas. Como não ser fã de Jason e Rachel?
A cena da mansão com a perseguição do ovo foi incrível e com ótima direção. Sobre o roteiro, fiquei me perguntando se não seria melhor acabar na cena da ponte, quando o policial conta seus planos ao grupo. Mesmo assim, gostei da sequência com os bandidos de verdade
Recomendo.
Te Peguei!
3.3 238 Assista AgoraUma delícia de assistir. O fato de o roteiro ser baseado em fatos reais torna-o ainda mais interessante, pois, não fosse isso, muita gente pensaria: "que estória absurda, nunca acontece de verdade". Pois é, acontece, e as cenas antes dos créditos com as pessoas que realmente viveram a história é a prova incontestável disso.
Aliás, a ideia me lembrou um pouco o filme "Gente Grande" (Grown Ups - 2010), pois é cheio de deliciosos clichês de grupos de amigos. Quem vive em turma de amigos certamente se identificou com vários ocorridos no filme.
Além disso, gostei bastante da direção do filme. A câmera focada no rosto do personagem enquanto corre dá aquela sensação bacana de estarmos correndo juntos no meio do entrevero. Consignar o que os personagens estão pensando em algumas situações também é uma sacada muito legal.
Jon Hamm me surpreendeu bastante fazendo comédia no bom estilo besteirol. É tão bom ator que consegue se desvincilhar da imagem do eterno Donald Draper em Mad Men (recomendo muito essa série).
As atléticas movimentações do Jerry se tornam mais críveis e de fácil aceitação, pois o ator que o interpreta é o Jeremy Renner, que também faz o Gavião Arqueiro em Avengers.
Ed Helms também está hilário, como sempre.
A cena final foi muito boa.
Aquele clima no hospital quando descobrem que o Hoagie estava realmente doente e todo aquele clima criado, com a posterior correria e a inclusão das mulheres na brincadeira.
Na minha opinião, a atual nota aqui no Filmow é bem injusta (3,2). Às vezes, tenho a sensação de que as pessoas subestimam comédias desse estilo. Elas são ótimas dentro do seu seguimento. Gostaria que fossem mais valorizadas, mas talvez eu seja chato mesmo.
Por fim, algumas ótimas frases do filme:
- "A gente não para de brincar porque envelhece. A gente envelhece porque para de brincar."
- "Viver no passado é morrer no presente."
- "Não é sobre arranjar motivos para fugir. E sim para ficarmos juntos."
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista Agora"Olhe para mim. Ele tinha razão sobre você ser especial. Você fica presa aqui tentando ser invisível atrás desse papel de fragil, mas não dá. Você é tudo, menos invisível. Você é grande. Você é uma grande bagunça. É uma vela queimando dos dois lados, mas é linda. Não há álcool, maconha ou comportamento que esconda isso."
Dias Incríveis
3.2 178 Assista AgoraReassistindo hoje, mais de 15 anos depois.
Trata-se do típico filme universitário estadunidense, mas com uma ótima direção do então novato Todd Phillips, que mais tarde dirigiu "Borat", "Se beber, não case" (1, 2 e 3), "Um parto de viagem", "Coringa", "Nasce uma estrela" (Shallow), "Cães de guerra", entre outros títulos.
Tive a experiência de assistir ao filme quando ainda estava na escola e me deixou ansioso para a faculdade. Agora, mais velho, vejo que ele filme pode despertar em muita gente essa visão mais motivadora mesmo. Quero dizer, apesar de ser um "besteirol", há aquela sensação de que, ao final de uma decepção amorosa, independente da idade, é possível se divertir e conhecer novas pessoas. Acredito que o filme possa passar essa mensagem para algumas pessoas.
Will Farrel está hilário como Frank.
As cenas dele correndo pelado e aquela da piscina após o calmante de animal me fizeram gargalhar.
"You're my boy, Blue!".
A cena do recrutamento com a van ao som de Metallica também foi muito legal e mais um ponto para a ótima direção de Todd Phillips (sim, sou fã).
Por fim, no elenco também tem algumas participações de atores que hoje estão bem consagrados no mundo das séries, a exemplo do Patrick J. Adams (Mike Ross em Suits) e da Elisa Cuthbert (Abby em The Ranch). Terry O'Quinn (que já fazia o personagem Locke em Lost).
Se você tem um senso de humor "elástico", vale muito a pena assistir esse filme.
Bravura Indômita
3.9 1,4K Assista AgoraBelo roteiro e atuações impecáveis.
Entendo o contexto, mas, mesmo em ficção, me dói tanto ver animais sofrendo :(
A Intervenção
3.0 55 Assista AgoraO filme é "basicamente" sobre o que realmente sentimos e o que queremos sentir. Muito da vida é isso. O clássico "querer não é poder".
A cena da primeira intervenção é muito constrangedora. Os diretores conseguiram criar um ambiente muito desconfortável. Gostei muito. Antes de começar, já pensamos "nossa, isso é uma terrível ideia!". Annie é a típica amiga intrometida que todo mundo tem e que costuma projetar seus problemas em outras pessoas.
Curioso para quem já assistiu How I Met Your Mother é ver a Cobie Smulders (Robin) em outra intervenção, prática tão comum na série.
A cena dos beijos entre quase todos foi hilária.
E muito interesse o plot do Jack ser viúvo. Explica muita coisa sobre o personagem.
Aliás, muito legal o que ele disse sobre ele e a esposa quase se divorciado antes de descobrir a doença dela.
Às vezes escolhemos o caminho mais fácil. Penso que, se ainda há amor, vale a pena insistir, exceto se nos dermos conta de que o caminho mais fácil é o único caminho possível.
Enfim... É tão bom ter amigos. Imperfeitos, como todo mundo é.
Solteiros Com Filhos
3.1 403 Assista AgoraPara mim o mais interessante do filme é a exposição de casais em diferentes estágios do relacionamento. Acredito que poderiam ter explorado mais isso.
A premissa do roteiro é boa, até original, mas o final clichê foi bem boring.
Achei um pouco forçado os protagonistas ficarem juntos. Nem todo filme precisa acabar com romance.
No geral, é um filme que vale a pena ser visto.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraEsse filme foi uma grata surpresa. Belíssima fotografia e direção de Ben Stiller. Muito fácil para qualquer um sentir empatia em alguns pontos com o protagonista. Isso tudo somado àquela lição de vida clichê e sempre importante: saia da sua zona de conforto.
Boas frases do filme:
“Ver o mundo e os perigos que virão. Ver por trás dos muros. Chegar mais perto. Encontrar o outro e sentir. Esse é o propósito da vida".
"O belo não clama por atenção."
"- Quando você vai tirar a foto?
- Às vezes eu não tiro a foto. Se eu gostar de um momento, para mim, particularmente, eu não gosto de ter a distração da câmera. Eu apenas gosto de estar nele.
- Estar nele?
- Sim. Bem ali, Bem aqui".
"Sabe quem fica bem de Barba? Dumbledore, você não."
Idas e Vindas do Amor
3.0 1,8K Assista AgoraTrata-se de uma versão estadunidense e mediana de Love Actually. A estrutura de roteiro é bem parecida, mas o filme britânico é muito melhor e mais original.
De qualquer forma, "Idas e Vindas do Amor", com seu ótimo elenco, consegue divertir e entreter. Bom para assistir em família.
Um Brinde à Amizade
2.9 413 Assista AgoraO comentário da Vania foi cirúrgico.
Acrescento apenas uma pergunta: quando começa a traição?
Um beijo é mais pesado do que todo aquele carinho entre Luke e Kate? Para mim, ambos os comportamentos são igualmente traição.
Enfim... Trata-se de um filme mais realista sobre relacionamentos, o que é bacana demais. O clichê dos contos de fada precisam ter esse tipo de contraponto. Contos de fadas geralmente envolvem paixão. O amor é bem mais profundo e complexo.
Encontros e Desencontros
3.8 1,7K Assista AgoraMuita gente não sabe de uma coisa: esse filme está conectado com o filme "Her" (2013), dirigido por Spike Jonze, que é ex-marido de Sofia Coppola, diretora da "Lost in translation". Ambos, inclusive, utilizaram a atriz Scarlett Johansson.
Há uma teoria de que, em Lost in translation, a diretora Sofia é representada pela personagem Charlotte (Scarlett Johansson), enquanto Spike era o marido dela John (Giovanni Ribisi), o fotógrafo. Por sua vez, no filme "Her", Spike seria o próprio Theodore (Joaquin Phoenix) e a Sofia seria a ex-esposa dele Catherine (Rooney Mara).
Este filme do Gustavo Cruz mostra a semelhante nas capturas dos filmes e vale muito a pena assisti-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=IWQ2UBKMCR0&list=WL&index=8
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraAlém da magnífica atuação de Joaquin Phoenix e da voz maravilhosa e expressiva de Scarlett Johansson, é necessário destacar frases empáticas do filme:
- Às vezes eu acho que já senti tudo que eu deveria. E que não sentirei nada novo a partir de agora. Só versões menores do que já senti.
- Estar apaixonado é uma forma socialmente aceitável de insanidade.
- Eu fico triste por você não lidar com emoções reais (...) Sempre quis ter uma esposa sem ter os desafios de lidar com coisas reais.
- Não sei o que tem de errado comigo. - Você dizia que estava tudo bem, mas só vai distância e raiva. - Eu sei. Eu faço isso. (...) Fico chateado com algo, não consigo dizer, ela diz que tem algo errado, eu nego
- Estou aqui pensando em tudo pelo que quero me desculpar. Toda a dor que causamos um ao outro. Tudo que coloquei em cima de você. Tudo que eu precisava que você fosse, ou dissesse. Sinto muito por isso. Vou te amar para sempre, porque crescemos juntos. E você me ajudou a ser quem eu sou. Eu só queria que você soubesse que sempre terá uma parte de você em mim. Eu sou grato por isso. Seja lá quem você se tornou, onde quer que esteja no mundo, estou te mandando amor. Somos amigos até o fim.
Quem nunca, meus amigos?