Desde a primeira temporada considero Chef's Table um dos melhores originais Netflix. Adoro ver como a vivência, o ambiente, os desafios e aprendizados de cada pessoa têm influência direta na forma como eles criam, inventam e reinventam (o mesmo pode ser visto na excelente Abstract, que poderia muito bem ganhar uma segunda temporada).
O que à primeira vista pode parecer uma série esnobe sobre alta gastronomia acaba se revelando uma coleção de personagens, com o perdão do trocadilho, deliciosos. Temos desde uma monja coreana que vê filosofia até mesmo no ato de cozinhar, uma americana viciada em doces criadora da sugestiva Torta de Crack, o chef que ficou sem paladar e precisou da ajuda da memória para elaborar seus pratos, entre várias outras histórias pra lá de interessantes. Como se as histórias de cada um não fossem o bastante, série ainda é temperada com uma belíssima fotografia.
O que tinha tudo para ser um programa enfadonho, acabou se revelando uma verdadeira refeição para o olhos e para a alma.
Black Mirror deixou de ser uma série sobre o comportamento humano diante das inúmeras revoluções tecnológicas que vivenciamos diariamente para se transformar "naquela série com o aparelhinho que captura a consciência das pessoas". Chega a ser preguiçosa a forma como usam à exaustão essa tecnologia. Pelo menos para mim, um dos aspectos mais instigantes do programa é que ele sempre trazia novos dispositivos a cada episódio, desenvolvendo a trama a partir de como as pessoas lidam com aquilo no cotidiano delas. Agora, a impressão que fica é que os responsáveis se acomodaram nessa história de ficar replicando a mente humana.
O texto da série também ficou bastante repetitivo, reciclando temas e conceitos que já haviam sido explorados nas temporadas. Os pontos mais baixos desse 4° ano são Arkangel, pobre tanto no sentido narrativo quanto no sentido estético, e Crocodile, uma história de investigação que, por acaso, se passa no futuro. Os demais episódios são até bacaninhas, mas acabam sendo bem rasos se comparados ao que vimos nas temporadas anteriores, principalmente a 1ª e a 2ª. Algumas questões até já tinham sido levantadas anteriormente, como o final de Black Museum que fala da espetacularização da tortura e como as pessoas acabam confundindo isto com justiça. White Bear mandou lembranças.
Por fim, não dá para deixar de falar de alguns momentos risíveis de tão absurdos, como um porquinho da índia sendo usado como testemunha de uma série de assassinatos e uma mulher adulta discutindo com um macaquinho de pelúcia. Ou Charlie Brooker é muito zueiro, ou ele perdeu completamente o senso de ridículo.
É algo bem triste de se falar, mas parece que uma das séries mais questionadoras e provocativas dos últimos anos acabou se tornando uma paródia (mal feita) de si mesma. Ou, com o perdão do trocadilho, um reflexo negro e desfocado daquilo que ela foi um dia.
Tanta espera por nada. Parece que desaprenderam a fazer série depois da 1ª temporada de Demolidor e de Jessica Jones. O começo até que é interessante, com as cenas isoladas de cada personagem remetendo à fotografia de suas respectivas séries solo, mas que também serviu para ressaltar o quão genérico era o visual de Punho de Ferro. Infelizmente, o que vem a seguir é uma trama rasa e repleta de lutas confusas com excesso de cortes. Por falar em lutas, nenhuma delas chega a ser memorável, até a já tradicional sequência do corredor não empolga, algo que é de se estranhar se levarmos em conta o potencial de uma cena de ação que reúne quatro super-heróis.
No fim, resta o carisma dos personagens e dos atores (com exceção do Punho de Ferro, esse continua extremamente burro e infantil), que infelizmente são sabotados por arcos dramáticos que começam e não têm um fim. Fica difícil ficar empolgado com qualquer coisa da Netflix depois de dois fiascos com Punho de Ferro e Defensores.
P.S.: Que baita tiro no pé matarem a vilã da talentosíssima Sigourney Weaver pra colocarem no lugar aquela versão sem sal da Elektra. Poderia ter sido um ótimo plot twist, caso tivesse um desenvolvimento melhor.
Sherlock acabou se perdendo nessa necessidade de tudo ser sempre tão grandioso e megalomaníaco com uma reviravolta a cada 15 minutos. Um fim triste pra uma série que já foi considerada por mim (e por muitos) uma das melhores da atualidade.
Perfeição, não existe outra palavra que descreva melhor uma série que fez 5 temporadas nada menos que excelentes, que não deixou a qualidade cair num só episódio. Breaking Bad não é apenas a história de um simples professor de química que virou um magnata da metanfetamina sedento por poder, mas também sobre como as produção para TV deixaram de ser enxergadas como mero entretenimento semanal e aos pouco ganharam status de obra de arte, em certos momentos superando o cinema no que se diz respeito a qualidade. A série de Vince Gilligan soube tratar o telespectador com maturidade, com trama e personagens que há muito a televisão estava carente. Walter "Heisenber" White, Jesse Pinkman, Saul Goodman e tantos outros ficarão na memória. Uma série com grau de pureza de 100%, tão boa que se fosse metanfetamina seria azul.
Não foi a melhor temporada de todas, mas pelo menos não prolongou a série além do necessário. O último episódio foi extremamente nostálgico, só que eu esperava um final mais conclusivo, apesar de ter sido muito legal. Vai deixar saudades.
Com monstros como David Fincher e Kevin Spacey envolvidos as chances de House of Cards dar errado eram quase nulas. E o resultado foi nada menos que excelente. Na primeira cena, a do atropelamento do cachorro, os pontos chaves de Frank são apresentados: ele é frio, calculista, odeia perder tempo e tem o hábito de quebrar a 4ª parede. Ao longo dos episódios entende-se melhor as particularidades da política dos Estados Unidos e como o personagem a manipula conforme seus interesses. Nos últimos episódios da temporada a trama ganha um quê de thriller político e a tensão fica cada vez maior. Será difícil em 2013 alguma série superar House of Cards. E que venha a 2ª temporada, trazendo consigo mais planos de Francis Underwood, esse admirável filho da puta.
Essa série é certamente uma das melhores coisas que vi esse ano. Ela não se revela apenas um ótimo seriado de investigação, como também um thriller sem igual, que consegue te deixa louco para saber qual será a reviravolta seguinte. E inerente a tudo isso está um dos melhores personagens já criados, Sherlock Holmes, interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch. Mas Holmes não seria Holmes se não estivesse acompanhado do seu famoso Dr. Watson, feito pelo hobbit Martin Freeman, que por diversas vezes é posto em situações embaraçosas por seu colega detetive. E por mais que a amizade dos dois seja, para se dizer o mínimo, estranha, é deveras interessante e, até mesmo comovente, notar que um não pensaria duas vezes em se sacrificar pela vida do amigo.
Porém nem tudo em Sherlock é excelente, ela tem um grande e grave problema: ela é muito curta. Apenas 3 episódio por temporada é muito pouco. Será muito difícil aguardar até a 2013 pela 3ª temporada.
Só poderei dizer se a série é boa ou ruim depois de vê-la, não vou julgá-la antes disso. Mas a meu ver só pelo título começou mal, já que em nenhum dos livros Sherlock Holmes diz "Elementar", essa foi uma frase popularizada por um dos filmes do personagem.
Sem dúvida alguma essa série é um belo de um achado. A começar pela sua premissa, trazer o mais famoso detetive para o século XXI de todos os tempos é algo que desperta a curiosidade de qualquer um, principalmente de quem já leu grande parte de seus livros. É interessante ficar observando como alguns elementos que fazem parte de suas histórias fora adaptados para os dias atuais, como é o caso dos garotos de rua que buscavam informações para o detetive e aqui virou um garoto pichador que oferece informações sobre gangues e seus respectivos códigos.
Fiquei embasbacado em como o Benedict Cumberbatch encarnou magistralmente Sherlock Holmes, fazendo o trabalho do Robert Downey Jr. parecer coisa de amador. Ele consegue passar de excêntrico a manipulador (é hilário ver como ele manipula a assistente do necrotério apenas fazendo comentários sobre o cabelo ou a maquiagem dela) em um piscar de olhos. E a série é uma ótima oportunidade para ver o trabalho de Martin Freeman, que estará em O Hobbit como Bilbo, e em Sherlock faz o papel do Dr. Watson, veterano dos confrontos no Oriente Médio que sente falta da ação e por isso se aventura nos casos com seu amigo(?) Holmes. Apenas agora entendi o papel do personagem: tanto nos livros como na série ele é uma espécie de ponte entre o público e o raciocínio dedutivo do detetive, uma forma dele ter que explicar o que cada pista significa.
Os 3 episódios com 90 minutos cada um são ótimos thrillers, que deixariam famosas séries policiais espumando de inveja. Principalmente a season finale, que te deixa se mordendo de vontade para ver o que irá acontecer.
That '70s Show (7ª Temporada)
4.1 77Não consigo decidir se a série pulou o tubarão nessa temporada ou se a série inteira é uma grande pulada de tubarão.
Chef's Table (4ª Temporada)
4.4 11 Assista AgoraDesde a primeira temporada considero Chef's Table um dos melhores originais Netflix. Adoro ver como a vivência, o ambiente, os desafios e aprendizados de cada pessoa têm influência direta na forma como eles criam, inventam e reinventam (o mesmo pode ser visto na excelente Abstract, que poderia muito bem ganhar uma segunda temporada).
O que à primeira vista pode parecer uma série esnobe sobre alta gastronomia acaba se revelando uma coleção de personagens, com o perdão do trocadilho, deliciosos. Temos desde uma monja coreana que vê filosofia até mesmo no ato de cozinhar, uma americana viciada em doces criadora da sugestiva Torta de Crack, o chef que ficou sem paladar e precisou da ajuda da memória para elaborar seus pratos, entre várias outras histórias pra lá de interessantes. Como se as histórias de cada um não fossem o bastante, série ainda é temperada com uma belíssima fotografia.
O que tinha tudo para ser um programa enfadonho, acabou se revelando uma verdadeira refeição para o olhos e para a alma.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraBlack Mirror deixou de ser uma série sobre o comportamento humano diante das inúmeras revoluções tecnológicas que vivenciamos diariamente para se transformar "naquela série com o aparelhinho que captura a consciência das pessoas". Chega a ser preguiçosa a forma como usam à exaustão essa tecnologia. Pelo menos para mim, um dos aspectos mais instigantes do programa é que ele sempre trazia novos dispositivos a cada episódio, desenvolvendo a trama a partir de como as pessoas lidam com aquilo no cotidiano delas. Agora, a impressão que fica é que os responsáveis se acomodaram nessa história de ficar replicando a mente humana.
O texto da série também ficou bastante repetitivo, reciclando temas e conceitos que já haviam sido explorados nas temporadas. Os pontos mais baixos desse 4° ano são Arkangel, pobre tanto no sentido narrativo quanto no sentido estético, e Crocodile, uma história de investigação que, por acaso, se passa no futuro. Os demais episódios são até bacaninhas, mas acabam sendo bem rasos se comparados ao que vimos nas temporadas anteriores, principalmente a 1ª e a 2ª. Algumas questões até já tinham sido levantadas anteriormente, como o final de Black Museum que fala da espetacularização da tortura e como as pessoas acabam confundindo isto com justiça. White Bear mandou lembranças.
Por fim, não dá para deixar de falar de alguns momentos risíveis de tão absurdos, como um porquinho da índia sendo usado como testemunha de uma série de assassinatos e uma mulher adulta discutindo com um macaquinho de pelúcia. Ou Charlie Brooker é muito zueiro, ou ele perdeu completamente o senso de ridículo.
É algo bem triste de se falar, mas parece que uma das séries mais questionadoras e provocativas dos últimos anos acabou se tornando uma paródia (mal feita) de si mesma. Ou, com o perdão do trocadilho, um reflexo negro e desfocado daquilo que ela foi um dia.
Os Defensores
3.5 501Tanta espera por nada. Parece que desaprenderam a fazer série depois da 1ª temporada de Demolidor e de Jessica Jones. O começo até que é interessante, com as cenas isoladas de cada personagem remetendo à fotografia de suas respectivas séries solo, mas que também serviu para ressaltar o quão genérico era o visual de Punho de Ferro. Infelizmente, o que vem a seguir é uma trama rasa e repleta de lutas confusas com excesso de cortes. Por falar em lutas, nenhuma delas chega a ser memorável, até a já tradicional sequência do corredor não empolga, algo que é de se estranhar se levarmos em conta o potencial de uma cena de ação que reúne quatro super-heróis.
No fim, resta o carisma dos personagens e dos atores (com exceção do Punho de Ferro, esse continua extremamente burro e infantil), que infelizmente são sabotados por arcos dramáticos que começam e não têm um fim. Fica difícil ficar empolgado com qualquer coisa da Netflix depois de dois fiascos com Punho de Ferro e Defensores.
P.S.: Que baita tiro no pé matarem a vilã da talentosíssima Sigourney Weaver pra colocarem no lugar aquela versão sem sal da Elektra. Poderia ter sido um ótimo plot twist, caso tivesse um desenvolvimento melhor.
Sherlock (4ª Temporada)
4.2 326 Assista AgoraSherlock acabou se perdendo nessa necessidade de tudo ser sempre tão grandioso e megalomaníaco com uma reviravolta a cada 15 minutos. Um fim triste pra uma série que já foi considerada por mim (e por muitos) uma das melhores da atualidade.
Sons of Anarchy (6ª Temporada)
4.6 439 Assista AgoraEssa temporada me deixou desgraçado da cabeça.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KA primeira regra da fsociety é: você não fala sobre a fsociety.
A segunda regra da fsociety é: VOCÊ NÃO FALA SOBRE A FSOCIETY!
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraO que aconteceria se Steven Spielberg adaptasse uma história do Stephen King? R: Stranger Things.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraLonga vida ao rei.
Community (2ª Temporada)
4.5 202Pop pop!
Community (1ª Temporada)
4.4 277O episódio do paintball é certamente uma das coisas mais geniais já feitas em uma série de TV.
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497Não que esperasse algo diferente, mas, caramba, que trailer foda.
Breaking Bad (5ª Temporada)
4.8 3,0K Assista AgoraPerfeição, não existe outra palavra que descreva melhor uma série que fez 5 temporadas nada menos que excelentes, que não deixou a qualidade cair num só episódio. Breaking Bad não é apenas a história de um simples professor de química que virou um magnata da metanfetamina sedento por poder, mas também sobre como as produção para TV deixaram de ser enxergadas como mero entretenimento semanal e aos pouco ganharam status de obra de arte, em certos momentos superando o cinema no que se diz respeito a qualidade. A série de Vince Gilligan soube tratar o telespectador com maturidade, com trama e personagens que há muito a televisão estava carente. Walter "Heisenber" White, Jesse Pinkman, Saul Goodman e tantos outros ficarão na memória. Uma série com grau de pureza de 100%, tão boa que se fosse metanfetamina seria azul.
Bitch!
Constantine (1ª Temporada)
3.6 409 Assista AgoraTorço para que não vire um Supernatural.
Chuck (5ª Temporada)
4.3 179Não foi a melhor temporada de todas, mas pelo menos não prolongou a série além do necessário. O último episódio foi extremamente nostálgico, só que eu esperava um final mais conclusivo, apesar de ter sido muito legal. Vai deixar saudades.
Não imaginava que
Stan Lee
The Walking Dead (3ª Temporada)
4.1 2,9KTemporadinha bem marromenos.
Como Eu Conheci Sua Mãe (8ª Temporada)
4.4 507 Assista AgoraRIP Red Cowboy Boots
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 609 Assista AgoraCom monstros como David Fincher e Kevin Spacey envolvidos as chances de House of Cards dar errado eram quase nulas. E o resultado foi nada menos que excelente. Na primeira cena, a do atropelamento do cachorro, os pontos chaves de Frank são apresentados: ele é frio, calculista, odeia perder tempo e tem o hábito de quebrar a 4ª parede. Ao longo dos episódios entende-se melhor as particularidades da política dos Estados Unidos e como o personagem a manipula conforme seus interesses. Nos últimos episódios da temporada a trama ganha um quê de thriller político e a tensão fica cada vez maior. Será difícil em 2013 alguma série superar House of Cards. E que venha a 2ª temporada, trazendo consigo mais planos de Francis Underwood, esse admirável filho da puta.
Misfits (1ª Temporada)
4.4 316 Assista AgoraSkins + Heroes = Misfits
Como Eu Conheci Sua Mãe (7ª Temporada)
4.5 385 Assista AgoraAgora eu quero uma árvore de Natal que pisca ao som de Highway to Hell.
Como Eu Conheci Sua Mãe (6ª Temporada)
4.5 350 Assista AgoraBarney: Who's your daddy?
Honey: Who's your daddy?
Barney: I don't know!!!!
Sherlock (2ª Temporada)
4.7 606 Assista AgoraEssa série é certamente uma das melhores coisas que vi esse ano. Ela não se revela apenas um ótimo seriado de investigação, como também um thriller sem igual, que consegue te deixa louco para saber qual será a reviravolta seguinte. E inerente a tudo isso está um dos melhores personagens já criados, Sherlock Holmes, interpretado com maestria por Benedict Cumberbatch. Mas Holmes não seria Holmes se não estivesse acompanhado do seu famoso Dr. Watson, feito pelo hobbit Martin Freeman, que por diversas vezes é posto em situações embaraçosas por seu colega detetive. E por mais que a amizade dos dois seja, para se dizer o mínimo, estranha, é deveras interessante e, até mesmo comovente, notar que um não pensaria duas vezes em se sacrificar pela vida do amigo.
Porém nem tudo em Sherlock é excelente, ela tem um grande e grave problema: ela é muito curta. Apenas 3 episódio por temporada é muito pouco. Será muito difícil aguardar até a 2013 pela 3ª temporada.
Elementar (1ª Temporada)
4.1 255Só poderei dizer se a série é boa ou ruim depois de vê-la, não vou julgá-la antes disso. Mas a meu ver só pelo título começou mal, já que em nenhum dos livros Sherlock Holmes diz "Elementar", essa foi uma frase popularizada por um dos filmes do personagem.
Sherlock (1ª Temporada)
4.6 747 Assista AgoraSem dúvida alguma essa série é um belo de um achado. A começar pela sua premissa, trazer o mais famoso detetive para o século XXI de todos os tempos é algo que desperta a curiosidade de qualquer um, principalmente de quem já leu grande parte de seus livros. É interessante ficar observando como alguns elementos que fazem parte de suas histórias fora adaptados para os dias atuais, como é o caso dos garotos de rua que buscavam informações para o detetive e aqui virou um garoto pichador que oferece informações sobre gangues e seus respectivos códigos.
Fiquei embasbacado em como o Benedict Cumberbatch encarnou magistralmente Sherlock Holmes, fazendo o trabalho do Robert Downey Jr. parecer coisa de amador. Ele consegue passar de excêntrico a manipulador (é hilário ver como ele manipula a assistente do necrotério apenas fazendo comentários sobre o cabelo ou a maquiagem dela) em um piscar de olhos. E a série é uma ótima oportunidade para ver o trabalho de Martin Freeman, que estará em O Hobbit como Bilbo, e em Sherlock faz o papel do Dr. Watson, veterano dos confrontos no Oriente Médio que sente falta da ação e por isso se aventura nos casos com seu amigo(?) Holmes. Apenas agora entendi o papel do personagem: tanto nos livros como na série ele é uma espécie de ponte entre o público e o raciocínio dedutivo do detetive, uma forma dele ter que explicar o que cada pista significa.
Os 3 episódios com 90 minutos cada um são ótimos thrillers, que deixariam famosas séries policiais espumando de inveja. Principalmente a season finale, que te deixa se mordendo de vontade para ver o que irá acontecer.
Recomendadíssimo!