Lindo visualmente mostra uma Italia, uma Roma mais especificamente, viva, pulsante colorida, talvez não a Roma dos romanos viventes na cidade, mas a dos turistas que buscam com afinco a cidade eterna. Mas para Jep..um escritor no ostracismo que vive da fama de apenas um romance..a cidade perdeu seu encanto. Pra ele e seus amigos, que se reúnem em sua casa, e constatam isso em bate papos acalorados cheios de rancor, magoa e de um humor ferino da geração de Jep. Jep procura uma musa, uma ideia, uma faísca pra se inspirar. Mas não só a cidade, mas a vida impõe obstáculos, perdas e situações que o fazem questionar o sentido de tudo, e o que ele passou nesses 65 anos vividos. Há passagens melancólicas, subjetivas e lindas..o filme carrega um drama, mas ao mesmo tempo tem esse humor pequeno, simples e agradável. A trilha e a fotografia do filme o ajudam a contemplar a cidade em todos aspectos, sejam os belos e também os pequenos que se enchem de significado nesse ótimo filme de Paolo Sorrentino. Òtimo !!
Nada melhor do que comemorar 50 anos da série com um bom filme no cinema. E é isso que acontece, o legado, a longevidade da série é bem explorada e homenageada de forma competente por Justin Lin. Que cria uma boa atmosfera, na história escrita com esmero por Simon Pegg (Scotty), onde a tripulação da Enterprise, se vê a própria sorte, dividida, partida assim como a própria nave. A divisão das duplas da grande papel a Karl Urban e seu "Bones", em um dupla inusitada com Spock, rendendo bons momentos cômicos. O filme caminha rápido da meio pra frente, nessa luta pela sobrevivência e resgate de seus tripulantes das mãos de um Terrorista espacial, Krall, (Ildris Elba ótimo, na motivação de tirar a Federação dessa utopia, desse sistema quase infalível de comunhão, paz e união entres os seres viventes na extensa galaxia. Òtimas cenas de ação, num 3D enxuto, sem exageros. A Entreprise mais linda e bem filmada que já vi !! Resoluções de roteiro espertas :
O único capaz de descaracterizar e reconstruir sua trilogia "post-nuke", clássica era ele mesmo : George Miller. Ele tem total controle da história, da atmosfera que cria. O legado dos anos 80 é respeitado, a câmera frenética e voraz esta lá, não parece haver décadas de distancia entre seus filmes. A premissa continua, e ganha novos ingredientes, com referencias ás vezes claras..outras bem subjetivas. O Mundo é apocalíptico, seco, laranja, vermelho, numa fotografia linda e exuberante, que nos transporta praquele mundo de forma verossímil. Max o monossilábico viajante, bem encarnado por Hardy..que tentou aqui a sua imposição, não algo parecido com Gibson..mas ao mesmo não fugindo daquilo implantado lá atrás. Furiosa é a personagem chave, outra ótima entrega de Charlize. Ela é elo que pode ser a redenção pra Max atormentado por um passado de erros e perdas..e tbm pra ela mesma, Furiosa, cansada do modo animalesco de vida imposto por Imortan e seus seguidores. Ótima ficção que mereceu os prêmios e todo "Hype" a seu redor, mostrando uma história antiga, feita lá atrás na sua Australia natal, mas que Miller transporta pros dias de hj, angariando novos fãs, e dando um impulso no gênero. Filmaço !!
Um naufrago espacial ou com ele mesmo diz "um pirata espacial". Meio "Macgayver de Marte", assim o astronauta e botânico Mark, consegue sobreviver a um planeta inóspito e totalmente imprevisível. Damon carrega o personagem de forma mais humana possível, na solidão, na condição de isolamento e sobrevivência extrema. Ele tem um tom leve, cômico e de otimismo, mesmo com poucas chances . Vive um "dia solar" de cada vez, na esperança de um resgate , vindo da Terra. Elenco de apoio afiado. Destaque para Jeff Daniels e Kristen Wiig. O livro bem rico e elaborado, torna crível toda solução encontrada por Mark com o pouco que ele tinha a mão. Incluindo uma discografia disco de gosto questionável. Mas quando toca "starman" de Bowie o momento é tocante e simples . Grande filme de Ridley Scott, que mais uma vez visita o espaço com outra visão, mais humana, simplista e esperançosa.
Uma premissa que se bem elaborada e com um apego no rico material, daria um bom filme pelo bom diretor Rob Zombie. Mas o que vemos aqui depois de um começo atual e até engenhoso..foi algo preguiçoso que não serve nem de ode a sua mulher , Sheri Moon Zombie. Um desperdício que no fim se arrasta de maneira a aparecer um videoclipe bizarro..que não assusta e mais constrange. "Rejeitados pelo diabo" pra mim ainda é seu melhor filme. E se ele acredita que num futuro próximo possa vir a ser um grande diretor do gênero, saia do lugar comum..não tenha preguiça e faça uma pesquisa elaborada sobre os assuntos á se tratar. Para que não fique esse amontoados de situações que não levam a lugar nenhum.
Analisar "Esquadrão Suicida" desde o primeiro trailer ao som da melancólica "I started a Joke", até hj com esse marketing totalmente voraz, e hj colorido, nos faz pensar se tratar de dois filmes distintos. E Talvez o seja. David Ayer, jura de pé junto que o filme lançado no cinema é 100% autoral , e ele como um ótimo diretor teria q ter tido essa carta branca que alega ter. Mas o "fiasco" de Batman Vs Superman mexeu..com a confiança da Warner de soltar o filme com a carga de escuridão que o tal trailer lá atrás prometia. Refilmagens, mudança de tom tanto no proprio filme qto no marketing que ainda continuou avassalador e o filme saiu sobre uma chuva de criticas negativas e narizes torcidos de fãs nerds por todo lugar. VC tem expectativas, vc cria expectativas e se isso não são completamente preenchidas, vc não gosta, é justo, eu acho. Mas ha a visão do diretor, do roteirista, ha o mercado, o estúdio, a produtora, enfim todos com uma visão bem distinta do que pode..podia ou é feito. E se isso é destoante arruína com a expectativa de muita gnt. Se foi o caso da maioria dos fãs..uma pena, mas como fui de mente aberta e sem criar essas expectativas enormes me diverti. Pode parecer clichê, ou preguiça, mas se há algo da Marvel,a comparar esse filme não é com "Vingadores"..esquadrão ta mais pra "Guardiões" e numerar os fatores semelhantes..é enfadonho e deixará isso mais enorme. Se a Warner bateu na mesa pra dar outro tratamento a seu esquadrão..foi totalmente falho e errado. O filme tem que caminhar com suas próprias pernas e mãos do ótimo Ayer. Ela tem que confiar nos seus profissionais, nos diretores, e no material rico que tem em mãos..agradar a todos, não significa descaracterizar algo. Falha da Warner. Quanto ao que vi no cinema há indícios do cinema Ayer, nas cenas ótimas de ação, na carga dramática de algumas passagens e um senso de grupo bem presente como em "Fury", aquele embate de antagonistas, uma coisa meio Maverick\Iceman entre Pistoleiro e Ricki Flagg, Há um profundidade maior em certos personagens, mas mesmo assim os coadjuvantes tem passagens marcantes. Mas o filme é de Margott Robbie e sua Arlequina, ela enche a tela de fofura e insanidade..é irritante e sexy vc quer abraça-la e ao mesmo tempo soca-la..mesmo sentimento á respeito da personagem em outras mídias, enfim algo acertado. O Coringa de Jared é o mix do criminoso barra pesada de uma grande cidade..com um lunatico psicopata caricatural que só Gotham conseguiria produzir, se faltou minutos na tela, ha a ressalva de ele não ser membro do esquadrão e estar ali pra dar enfase na sua relação conturbada com Arlequina, Há "fanservice" bom, ótima trilha e o ritmo frenético de ação de um grande Blockbuster. Menção especial a Viola Davis que carrega em sua Amanda Waller outra atuação formidável..digna de peitar os maiores criminosos do Universo DC e até mesmo o próprio Batman. O filme é bom, ótimo se vc não se prender tanto a resoluções que talvez não couberam ao diretor infelizmente, mas é divertido e vale a viagem.
Aquela pequena jóia..toda sobre um aspecto indie..desde a trilha bem composta com ótimas musicas originais..até na textura soft da fotografia bucólica de uma Irlanda..azul acinzentada. Edição rapida documental. Numa história simples de uma banda indie, em busca de algum reconhecimento..mas ao mesmo tempo sem se a apegar muito nessa ideia..ou a buscando de forma errática e falha. Com a entrada do jovem idealista e um tanto qto deslumbrado Jon nos teclados..essa idéia toma forma mesmo contestada por Clara(Maggie Gyllenhaal, a megera perfeita !!)de forma agressiva. Tudo isso capitaneado por Frank, o vocalista "excêntrico", não só nas atitudes..mas por fazer uso de uma cabeça consistida de papel Machê ?!? Que esconde sua face, expressões e sentimentos..ou ao menos tenta..pq pela entonação e gestuais de Fassbender, o personagem se torna a coisa mais emotiva e cheia de expressões possíveis !! Fassbender/Frank hipnotiza, cativa na esquisitice e nas pequenas emoções passadas através da mascara e das musicas. Òtimo filme pequeno e cativante cheio de pequenos dramas entrecortados por momentos de alegria. O filme caminha nessa linha de roadie movie, que não se explica..mas que nas pequenas passagens, entrelaça uma história de auto conhecimento, descobertas e amizades. Filmaço !!
A fox tentou um "reboot" da franquia ja estabelecida por Tim Story que ao menos buscava a fidelidade classica das HQs. Aqui, partindo de uma nova equipe, com mudanças agudas na formação e caracterização dos personagens, que logo após a divulgação do elenco foi com um tiro no pé para o estudio. Assim como um tapa na cara de fãs mais xiiitas. Feito isso o tom a ser colocado no filme nunca fica certo..passeia á esmo por varias nuances e estilos sem ficar claro o q definitivamente é. O Jovem e competente elenco sofre num roteiro confuso sem profundidade. Há algum ponto positivo no "coisa" de Jamie Bell, mas o resto do elenco parece preguiçoso e no piloto automático..devido ao roteiro bem raso e falas pouco inspiradas. A amizade, Reed e Ben parece a melhor trabalhada..mas afasta esses dois do restante da equipe, não rolando uma química de grupo que é marca registrada do quarteto. Dr. Doom/Destino, é colocado aqui apenas como um gênio, genioso e ciumento do seu trabalho nas mãos de outros, longe da mente vilanesca e mortal, dos quadrinhos. O filme não decola fica na correria de desfecho facil de um roteiro confuso. Trank tem alguma habilidade nos efeitos, mas peca no tratamento com a história e com os atores, mais uma vez desperdiçados. O problema não é o Tocha humana negro..o problema é a desfiguração e mudanças agudas na mitologia classica, talvez buscando um novo público que tbm deu de ombros pro filme. A Fox devia respeitar o legado dessa classica HQ..e devolver pra Marvel estúdio que com certeza saberia dar uma cara honesta e digna de tão classica equipe de heróis.
O filme caminha na linha tênue, do drama convencional clichê que uma história como essa pode ter, e algo criativo inusitado e inovador. Os clichês do ginásio americano é um pano de fundo pequeno pra uma história de amizade feita á fórceps, mas que se torna verdadeira, linda, e muito forte. O filme mistura elementos de "Napoleon Dynamite," poderia caminhar pra um " a culpa das estrelas"..mas a busca por um não clichê, aparece em todas as cenas que mesma carregadas de tristeza e amargura, demonstram a leveza do roteiro, que te faz rir e te instiga. Personagens esquisitos (Earl, quem nunca teve um amigo assim??) e o pai de Greg, temperam tudo, num contraponto da melancolia de Rach e na prepotência e "loserssimos" de Greg. Filme duro, comovente..mas ao mesmo tempo leve sublime de algum positivismo. Onde imperam a amizade e união de pessoas tão distintas, unidas por paixões em comum. Cinema, alguma baixa-estima e o melancolismo justificado por situações extremas que ocorrem a todo momento, a qualquer um. Òtimo filme !
Carpenter consegue aqui num filme obscuro, a critica a cultura de massa ao consumismo e a "way of life" americano, revestido de filme de ação, ficção cientifica. Protagonizado por um brutamontes com personalidade, saido do Ringue(o que é o The Rock, hj em dia, haha), o filme desenrola instigante, rapido, tenso na dose certa, com algum humor e violencia datada dos anos 80. Mas que mesmo hj ainda soa atual. O tempo, não fica claro, não sabemos se é o futuro ou algum suburbio pobre de uma grande cidade. Com muito pouco e com alguns clichês, Carpenter conta uma história que diverte e funciona como critica, ao "modus operandis" do ser humano, Abduzido por posses e "status". Filmaço do Gênio indiscutivel de Carpenter !
Bryan Singer se esmera, escreve certo por linhas tortas e tenta colocar nos trilhos a errática ordem de acontecimentos de X-Men ao final da sua primeira trilogia.Esse diferente de "Dias de um futuro esquecido", não é algo solto, ele tenta conversar com "First class" e em alguns momentos mesmo com " Dias.." ao introduzir o arco de Mercúrio.. é confuso mas mesmo assim funciona. Buscaram um vilão icônico, que é páreo pros inexperientes alunos de Charles, ainda mais aliado a um sem rumo e raivoso Magneto. Oscar Isaac um vilão com áurea de divindade, pregando palavras rebuscadas de convencimento digno do verdadeiro En Sabah Nur visto nos quadrinhos..é um vilão forte tanto no aspecto de seus poderes adquiridos ao longo de sua milenar existencia..qto na condução forte de Isaac que emprega aqui toda sua entonação e maniqueísmos na construção de um denso personagem. Jennifer Lawrence alcança aqui a liderança do grupo em uma já experiente e heroína mistica..idolatrada pelos novos "alunos" destaque pra Sophie Turner que tenta sair da sombra de Sansa Stark, dando vida a uma Jean Grey, experimentando o alcance de seus poderes. Ciclope tbm da inicio de forma bem convincente a sua liderança dentro dos X-men. Os personagens mais divertidos são o Noturno e como sempre Mercúrio que mais uma vez rouba a cena..em outra cena embasbacante de amostra de sua velocidade, um dos pontos altos do filme. As Batalhas são grandiosas transmitem o poderio demonstrado nas revistas e ver aquilo lhe remete ao que vc viu e leu em todos esses anos. Perfeito !! Ha "fanservice", pequenas referencias a mitologia..e Psylocke esta perfeita, a personagem marcante desenhada perfeitamente por Jim Lee nos anos 90. O filme é isso um òtimo filme de ação que de forma honesta tenta representar a rica mitologia dos mutantes, ás vezes passando por cima de origens e situações, mas que mesmo assim é um deleite pros fãs dos quadrinhos.
Filme lento..até diriam arrastado..cada cena é contemplativa e se enche de significado, Soffia Coppola assinaria, mas a cargo de RebeccaThomas o filme se enche de pequenos significados, mesmo sem falas, mas no gestual. A delicadeza na atuação de Julia Garner na menina pura e inocente que quer enxergar de fora..pra fora. Presa numa comunidade..sem enxergar o mundo..o pouco q ela tem desse mundo..é o contado pela mãe..e pela musica rapida e contagiante que sai de uma fita azul em um gravador velho. Rory Culkin se mostra um companheiro, amigo, as vezes um pouco alienado, mas verdadeiro e erratico o tão quanto garotos problemas o são. Filme pequeno..mas de uma verdade, e de pequenas amarguras, contadas aos poucos e embalado de uma forma que cativa e emociona. Bom filme !!
Definitivamente a Marvel se consolida na forma de transportar todo o material da "casa das ideias" pro cinema. Ela não mexe no time que esta ganhando, pincela aqui ali.. uma trama politica, drama existencial, aborda conflitos de responsabilidades, embalado em ação instigante, diálogos rápidos, inteligentes e o humor que nunca perde o tom e nem ultrapassa os limites, tornado o filme um amontoado de Gags e esquetes risiveis. Na verdade enriquece e humaniza situações, fora da realidade, as tornando críveis, fazendo com que nos correlacionamos com os heróis mais humanos. No caso especifico desse filme : Homem Formiga, Homem Aranha, Clint Barton (Gavião Arqueiro) e Pantera Negra. Sintetizar o que foi esse filme dos "irmãos Russo" em uma palavra..seria coesão..Coesão com aquilo feito nos quadrinhos, claro guardada as proporções, de um rico material escrito pras HQ's, para um feito pra outra mídia, com recursos milionários..mas ao mesmo tempo com o limite dessa mídia e a pressão de se fazer algo rentavel. SE conseguirão a grana de volta, não sei..mas a coesão e o respeito naquilo imaginado,por Stan Lee e Jack Kirby lá atrás esta intacta até aqui. Há liberdades, tomadas á respeito de situações e personagens. Zemo mesmo..veio mais pra realidade, na frieza, psicopatia, vingança cega, num ótimo desempenho de Daniel Bruhl. Que pra mim até muito antes do filme era uma incógnita no papel a desempenhar na história, e o que lhe foi dado, foi muito bem conduzido por esse ótimo ator !! Falar de cada um nesse filme vai transformar isso num texto maior que já esta, então...todos ótimos na entrega e paixão com que se entregam (visão, Paul Bettany, primoroso !!) Mas o filme e das novas caras Ant-Man/Paul Rudd demais, black panther forte digno..aquele herói que vimos nos quadrinhos lá atrás..e nasceu uma nova parceria que soa inusitada mas ao mesmo tempo legitima..E Claro cabeça de teia..um nerd e quebrado peter parker que se demonstra um trunfo valioso na já memoravel cena de Leipizig..aquela referencia mesmo velha..o capitão ainda não pegou.. a não ser q ele tenha tido tempo de ver as coisas de sua lista pra se fazer nos ultimos 70 anos. È filme, fanservice..é deleite pra quem como eu leu os gibis no papel ruim da antiga editora abril..é marco pro fã do cinema. Marvel Obrigado !!
Ótima ação, que se não se desvencilha dos clichês do gênero, tenta de uma forma inovadora demonstrar um submundo de crimes de forma realista e visceral. Filme violento, de violência crua de boas lutas coreografadas, onde um recém aposentado matador se vê as voltas com o mundo que deixou pra trás. Volta por motivos que no começo parecem pequenos..mas que o simbolismos injetados neles se tornam críveis pro banho de sangue que se vê em seguida. Keanu perfeito na maquina de matar Wicki, metódico, sistemático, focado e monossilábico. Que com certeza pode figurar nas mesma categoria do "stuntman" de Ryan Gosling em "Drive", e do personagem de Mel Gibson em "O troco"..devido sua eficácia, frieza e foco em busca de uma vingança legítima.
Um filme com bons ingredientes pra torna-lo um "clássico da sessão da tarde", não sei porque flopou. Um dos filmes do Acordo Netflix-Adam Sandler, que aqui é um nerd veterano campeão (vice, na verdade) de jogos de fliperama dos anos 80. E o filme é isso, referencia á epoca e aos jogos q marcaram a infância de muitos, como eu. E por isso pra mim o filme cai tão bem, nostálgico na trilha, na escolha dos jogos apresentados. Direção segura do Mestre Chris Columbus, que abusa das piadas e situações nonsense, em um bom divertimento. Que faz passar o tempo de forma divertida e nostálgica. Se vc é geek, nerd ou só gosta de uma boa comédia, veja sem preconceito por esse ou aquele ator.
Leve, bobo e meio amargo..mas com uma mensagem positivista e que consegue atingir de forma satisfátoria algo proposto lá no começo.. O trintão que curte uma cannabis morando na garagem da mãe, Jeff(vivido perfeitamente por Jason Segel ) leva a a vida tentando concatenar fatos, situações que ele acredita ter ligações. Seguindo de forma bem particular os preceitos vistos no filme "Sinais" de M. Night Shamalayan. Sim isso mesmo e dentro dessa busca por pequenos sinais, fatos e destinos entrelaçados, ele costura uma colcha que coloca seu irmão egocentrico, Pat sua cunhada e sua mãe, todos sobre os mesmo aspectos todos levando suas vidinhas sem graças de trabalhos modorrentos cercados de pequenas emoções, ora tristes e/ou alegres. Tudo isso por que Sharon, sua mãe queria de presente de aniversário sua veneziana da cozinha consertada.
Não descredenciando as criticas negativas, mas esse filme é o que devia ser..com o diretor que devia ter e no tom daquilo proposto lá no começo da viagem da DC nos cinemas. Falo da trilogia de Nolan pra Batman..os filmes mesmo não semelhantes caminham junto..há o tom proposto lá atrás, aumentando a escala em "Man Of Steel", se ha algo que não podemos acusar é a falta de coesão na proposta. Temores infundados qto á Affleck ser batman/Wayne foram por terra..pq ele consegue o homem aturdido preocupado e amargurado pelas tragédias antigas e novas. Há o semblante carregado de tristeza e preocupação de forma real e crível..muito boa concepção de Affleck. Snyder filma como poucos detalhadas cenas de ação, lutas, a grandiosidade e intensidade são perfeitas..não utilizou tanta camera lenta..mas quadros grandes e as coreografias são embasbacantes.. Tem hora que vc parece ver o Batman da franquia de games "Arkham" em ação. E sim Superman é poderoso pode destruir varios quarteirões e dizimar pessoas, sim ele faz isso..criticar por achar que é muito "Dragon Ball z" é preguiça por encontrar bons argumentos. Gal gadot, perfeita, encontrou sua Diana, tanto na beleza fisica, qto na persona dela como uma guerreira amazona em um mundo de homens, espero ver isso potencializado no seu filme solo. No pouco apresentado, brilhou e foi contudente nas suas cenas..um grande achado. Cavill tbm perfeito no altruista alien que de certa forma ja se encontra estabelecido entre nós..mas que ainda causa estranheza, paixão, idolatria e certo ódio, ele como Superman tenta lidar com essas emoções e indagações que surgem por suas ações..e isso traz a carga emocional necessaria que norteia o filme. Jesse Eisemberg no manipulador excentrico luthor consegue a atuação convincente num papel de louco, psicótico com objetivos escusos bem próximos de mentes vilanescas e superiores que ele mesmo acredita ser. Ha citações referencias pra todos os gostos. Pro fã cada pequena referencia levanta questões, afirmam e colocam mais interrogações sobre os vindouros filmes da DC. "Fanservice"..sim e qual o problema ? O filme é voltado pro fã que espera por isso ha muito tempo. Pro não fã tbm, deve funcionar como diversão num grande blockbuster que se não expande o horizonte..deixa ele repleto de boas intenções pro futuro. òtimo filme !
Blade Runner é atemporal..um filme noir, futuristico..que mais ou menos seria nosso presente agora. Confuso ? Não nem um pouco..um detetive á margem da lei que atua como caçador de andróides rebelados, tão semelhantes a nós que só é possivel distingui-los através de um teste preceptivo-sensorial. O visual é embasbacante umido, sombrio decadente, um futuro real, cabível.. A trilha de Vangelis da o tom, robotico melancólico acentua as situações e engradece o mostrado na tela, perfeito !! Sean young Perfeita..gélida, sexy..de olhos brilhantes..Ford na pele de mais um ati-herói, competente como sempre, mas o filme é do talentosíssimo Rutger Hauer que toma conta da tela em sua primeira aparição e não deixa ser ofuscado por mais ninguém..o monológo, sua atuação..uma entrega.. se torna verossímil, sua vontade de viver mais, de ser mais, perfeito !! Temo pelo remake-continuação porque a obra ta ali intacta aquela visão de futuro, aquele momento de cinema de tão perfeito não merece nenhum tipo de retoque.
Vi esse filme aleatoriamente, e foi uma boa supresa, começa como um filme de matadores de aluguel, ha ainda um "que" de drama familiar. O filme carrega um clima tenso desde o inicio e caminha desafiando generos sem se apegar a nenhum, a carga de tensão e dramaticidade se deve muito ao elenco afiado..com bons dialogos. A edição com cortes secos que parece querer confundir o espectador, as vezes consegue. O filme é seco, brutal e lhe prende em situações insólitas envolvendo varios misterios nem sempre desvendados. O Climax é avassalador... e o final que o deixa perplexo é extremamente cabível..devido a insanidade e brutalidade vivida por Jay. Òtimo thriller !
Filme estranho de poucos diálogos, o começo pra mim lembra Kubrick, a musica, as imagens remetem a esse cineasta mas Jonathan Glazer tem em sua direção uma assinatura da estranheza, do não convencional..e o filme prima por isso, não ser convencional. Suas cenas e situações soam desconexas a primeira vista..mas o pequeno concatenar, da uma história, sem responder a tudo. O filme se torna instigante por isso, pelo subliminar, pelas meias verdades, e situações que se costuram. Òtima atuação de Scarlett na estranha "mulher", gélida robótica, mas bela e sensual..que ao menor gestual, olhar e palavras, recrutam homens solitários, á seus experimentos.Nunca aceite carona de uma garota linda dentro de uma van nas ruas da Escócia .. haha !! Scarlett se mostra multifacetada, uma atriz que se cobra e se desafia e aqui..fora de uma zona de conforto tipica de atrizes de seu quilate, consegue uma atuação convicente. Jonathan merece ser (re)visitado por seus filmes de antes pequenas grandes obras ("Sexybeast"e "Reencarnação", numa ótima atuação de Nicole Kidman!!). Esse filme em especial é ótimo, na sua estranheza, no seu clímax, qdo a persona de Scarlett cai no dilema de "sentir", e no final que é um soco no estomago..e nos quer dizer algo..que por mais q no fundo nos já sabemos..ainda nos causa agonia..e culpa. Filmaço !!
A Fox estudios depois de muito bagunçar a ordem cronologica do Universo X-men e de um fiasco com um dos supergrupos mais queridos de todos os tempos (Quarteto Fantastico :\), consegue um sucesso..e que sucesso com um herói renegado literalmente. O Projeto Deadpool caminhava semi-morto dentro da Fox mas com um empurraõzinho de peso do próprio "Wolverine" e a obstinação e "esforço maximo" De Ryan Reynolds, conseguiu sair do papel. E o filme tinha potencial desde aquela, "test footage", aquela marcação, aquele esboço ..o tom estava ali, a pedra primordial de algo novo e inusitado. Tim Miller conseguiu, pegou a essência primordial do "Merc with a mouth" criado por Rob Liefiled lá atrás e potencializou isso..de um modo dinamico, inovador e ousado dentro do estudio Fox. Foi ousado e criativo ha a leveza do quadrinho mas ha os mecanismos cinematográficos que transformam o filme em divertimento e adrenalina do começo ao fim. O roteiro é rapido agil, as piadas, os encaixes dos dialogos digno de suas melhores histórias, é algo calcado diretamente na verborragia do quadrinho. A elevação da censura era importante porque Deadpool não tem amarras, no agir, pensar e falar. O sangue e a violencia tem a realidade..mas ao mesmo tempo é cartunesca e nonsense. Ryan Reynolds lutou por isso, lutou pelo personagem e conseguiu aqui o "timing" perfeito, a atuação-encarnação..ele é deadpool..sob a mascara e coberto por ela..o tom as piadas os maneirismos.. M.r Pool é assim, se assim existisse. O filme é referencia atrás de referencia..é vertigionoso nos dialogos e na ação, não ha pra mim fã do personagem.. um elo fraco todos perfeitos. Adorei o Colossus clichezaço.. "Al cega" e todos, todos, fica difcil citar um em especial. A entrega foi de todos de forma perfeita. Agora sim Fox, acertaram e merecem esses louros. E agora continuem no bom caminho, mas sem repetir fórmulas, só a façam com essa entrega e paixão pelo personagem como fizeram aqui. Não precisam pesar no drama e nem ser megalomaníacos destruidores de mundos. Uma boa e velha história de vingança embalada por hits de uma decada atrás..e colocando piadas e referencias pra quem curte cultura pop, já é alguma coisa. Um personagem psicopata e tagarela e que consegue juntar na mesma Playlist WHAM ! e Salt n' Pepa, não tem como dar errado..hahaha !!
Òtimo filme sobre essas perguntas e dilemas que atormentam a sociedade, nesses tempos de tecnologia avançada. O roteiro concorrente ao Oscar é rápido coeso e busca a realidade nessas indagações nessas atitudes,nos causando os mesmos questionamentos vividos por Caleb. Vivido naquela casa, naquele ambiente claustrofóbico.. limpo e tão frio. As sessões, "os testes" as agonias das respostas ambíguas e das incertezas, criam uma atmosfera tensa. Muito se deve ao trio de atores : Isaac convincente no gênio tecnológico fora do clichê..mas de uma vaidade e controle que amedronta. Gleesom na ingenuidade e desconforto de ser confrontado ora por ídolo-patrão..outras pela androide que em muito preenche sua ideia de mulher dos sonhos, um bom contraponto ..um dilema bem construído em sua atuação. Alicia Vikander o filme é dela.. na atuação de pequenos detalhes, na feição robótica e linda no tom de voz ás vezes terno..outros gélidos consegue passar a realidade de uma IA..o que podemos imaginar como seria. Filme bem amarrado, de ritmo só seu, mas com questões que inquietam onde é difícil tomar algo ou alguém como verdadeiro..onde criatura e criador são tão parecidos que o julgamento fica em suspenso.
Qdo a justiça é feita nas coxas cercada de preconceitos e usada para servir de impulso e objetivos pessoais, jovens deslocados e estranhos acusados injustamente são punidos pela maquina ineficaz e totalmente sucateada do Estado. O Arkansas não quer admitir o erro e faz valer sua autoridade, contra os três jovens de Memphis. Doc muito rico em exemplicar injustiça, engessamento do Estado, e uma luta quase desigual de poucos pela liberdade dos jovens. Talvez se as celebridades com alto cunho social como Eddie Vedder, Peter Jackson, que produz esse doc. com sua produtora..Johnny Deep e Patti Smith, não estivessem alinhados na luta..esses três jovens seriam só lembranças e estatisticas do podre e maniqueista sistema carcerário americano. Se mais celebridades usassem suas posições e vozes como veiculo para diminuir as injustiças que acontecem no dia a dia do mundo.
"O Regresso" deixa apenas de ser filme logo no inicio..vira exercicio de sobrevivencia em um tempo duro, em um lugar duro..pra pessoas duras, feitas de algum tipo de liga diferentes de mim e de você. A força o senso de sobrevivencia experimentados por esses homens e garotos num tempo como aquele, sobre um clima como aquele diferencia os normais, dos sobreviventes . E imaginar que isso foi real e nem a tanto tempo assim..faz nossas trilhas e campings serem brincadeiras de criança. Assim como a são mesmo. Alejandro González Iñárritu, prima pela realidade brusca, pela brutal velocidade de situações e mesclando com imagens metáforicas as vezes lindas..outras doentias e confusas..nos faz mergulhar experimentar..a dor o frio..o desespero aterrador de quase morte..Vingança, morte, as perguntas sobre o quão selvagem você pode ser..isso vem a tona na camera de Iñárritu, a fotografia..linda..hora cinza azulada..hora branca estarrecedora..nos transporta pra essas colinas e planicies gélidas pertubadoras. Di Caprio no seu papel mais introspectivo, prima pela entrega por nos fazer acreditar em Glass..e toda sua dor e relutância em se entregar nos faz um pouco ele.. a busca por esse além vida em honra de sua mulher e filho é emocional digna de um homem honrado..preso em escolhas que levaram quase tudo dele..mas o se agarrar ao respirar, o faz uns dos personagens mais vibrantes em tempos. Òtimo trabalho de Leo..digno de Oscar? Sim. Tom Hardy o antagonista perfeito, cobiça, mesquinharia e sordidez falsa em cada palavra desferida..ótimo tbm. O filme é longo mas é belo e tão impactante que as horas passam sem a percepção..vc quer o desfecho..vc quer a redenção..a vingança..a vingança é apenas algo que não cabe a ele ou a mim. Mas a vontade de fazer valer a verdade, a dignidade e a honra de quem se ama tem que ser comum a todo ser humano.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraLindo visualmente mostra uma Italia, uma Roma mais especificamente, viva, pulsante colorida, talvez não a Roma dos romanos viventes na cidade, mas a dos turistas que buscam com afinco a cidade eterna. Mas para Jep..um escritor no ostracismo que vive da fama de apenas um romance..a cidade perdeu seu encanto. Pra ele e seus amigos, que se reúnem em sua casa, e constatam isso em bate papos acalorados cheios de rancor, magoa e de um humor ferino da geração de Jep. Jep procura uma musa, uma ideia, uma faísca pra se inspirar. Mas não só a cidade, mas a vida impõe obstáculos, perdas e situações que o fazem questionar o sentido de tudo, e o que ele passou nesses 65 anos vividos. Há passagens melancólicas, subjetivas e lindas..o filme carrega um drama, mas ao mesmo tempo tem esse humor pequeno, simples e agradável. A trilha e a fotografia do filme o ajudam a contemplar a cidade em todos aspectos, sejam os belos e também os pequenos que se enchem de significado nesse ótimo filme de Paolo Sorrentino. Òtimo !!
Star Trek: Sem Fronteiras
3.8 566 Assista AgoraNada melhor do que comemorar 50 anos da série com um bom filme no cinema. E é isso que acontece, o legado, a longevidade da série é bem explorada e homenageada de forma competente por Justin Lin. Que cria uma boa atmosfera, na história escrita com esmero por Simon Pegg (Scotty), onde a tripulação da Enterprise, se vê a própria sorte, dividida, partida assim como a própria nave. A divisão das duplas da grande papel a Karl Urban e seu "Bones", em um dupla inusitada com Spock, rendendo bons momentos cômicos. O filme caminha rápido da meio pra frente, nessa luta pela sobrevivência e resgate de seus tripulantes das mãos de um Terrorista espacial, Krall, (Ildris Elba ótimo, na motivação de tirar a Federação dessa utopia, desse sistema quase infalível de comunhão, paz e união entres os seres viventes na extensa galaxia. Òtimas cenas de ação, num 3D enxuto, sem exageros. A Entreprise mais linda e bem filmada que já vi !! Resoluções de roteiro espertas :
Sabia que um dia no futuro "Sabotage" dos Beastie Boys iria ser elevada a musica clássica e salvaria o Universo !!!
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraO único capaz de descaracterizar e reconstruir sua trilogia "post-nuke", clássica era ele mesmo : George Miller. Ele tem total controle da história, da atmosfera que cria. O legado dos anos 80 é respeitado, a câmera frenética e voraz esta lá, não parece haver décadas de distancia entre seus filmes. A premissa continua, e ganha novos ingredientes, com referencias ás vezes claras..outras bem subjetivas. O Mundo é apocalíptico, seco, laranja, vermelho, numa fotografia linda e exuberante, que nos transporta praquele mundo de forma verossímil. Max o monossilábico viajante, bem encarnado por Hardy..que tentou aqui a sua imposição, não algo parecido com Gibson..mas ao mesmo não fugindo daquilo implantado lá atrás. Furiosa é a personagem chave, outra ótima entrega de Charlize. Ela é elo que pode ser a redenção pra Max atormentado por um passado de erros e perdas..e tbm pra ela mesma, Furiosa, cansada do modo animalesco de vida imposto por Imortan e seus seguidores. Ótima ficção que mereceu os prêmios e todo "Hype" a seu redor, mostrando uma história antiga, feita lá atrás na sua Australia natal, mas que Miller transporta pros dias de hj, angariando novos fãs, e dando um impulso no gênero. Filmaço !!
Perdido em Marte
4.0 2,3K Assista AgoraUm naufrago espacial ou com ele mesmo diz "um pirata espacial". Meio "Macgayver de Marte", assim o astronauta e botânico Mark, consegue sobreviver a um planeta inóspito e totalmente imprevisível. Damon carrega o personagem de forma mais humana possível, na solidão, na condição de isolamento e sobrevivência extrema. Ele tem um tom leve, cômico e de otimismo, mesmo com poucas chances . Vive um "dia solar" de cada vez, na esperança de um resgate , vindo da Terra. Elenco de apoio afiado. Destaque para Jeff Daniels e Kristen Wiig. O livro bem rico e elaborado, torna crível toda solução encontrada por Mark com o pouco que ele tinha a mão. Incluindo uma discografia disco de gosto questionável. Mas quando toca "starman" de Bowie o momento é tocante e simples . Grande filme de Ridley Scott, que mais uma vez visita o espaço com outra visão, mais humana, simplista e esperançosa.
As Senhoras de Salem
2.5 405Uma premissa que se bem elaborada e com um apego no rico material, daria um bom filme pelo bom diretor Rob Zombie. Mas o que vemos aqui depois de um começo atual e até engenhoso..foi algo preguiçoso que não serve nem de ode a sua mulher , Sheri Moon Zombie. Um desperdício que no fim se arrasta de maneira a aparecer um videoclipe bizarro..que não assusta e mais constrange. "Rejeitados pelo diabo" pra mim ainda é seu melhor filme. E se ele acredita que num futuro próximo possa vir a ser um grande diretor do gênero, saia do lugar comum..não tenha preguiça e faça uma pesquisa elaborada sobre os assuntos á se tratar. Para que não fique esse amontoados de situações que não levam a lugar nenhum.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraAnalisar "Esquadrão Suicida" desde o primeiro trailer ao som da melancólica "I started a Joke", até hj com esse marketing totalmente voraz, e hj colorido, nos faz pensar se tratar de dois filmes distintos. E Talvez o seja. David Ayer, jura de pé junto que o filme lançado no cinema é 100% autoral , e ele como um ótimo diretor teria q ter tido essa carta branca que alega ter. Mas o "fiasco" de Batman Vs Superman mexeu..com a confiança da Warner de soltar o filme com a carga de escuridão que o tal trailer lá atrás prometia. Refilmagens, mudança de tom tanto no proprio filme qto no marketing que ainda continuou avassalador e o filme saiu sobre uma chuva de criticas negativas e narizes torcidos de fãs nerds por todo lugar. VC tem expectativas, vc cria expectativas e se isso não são completamente preenchidas, vc não gosta, é justo, eu acho. Mas ha a visão do diretor, do roteirista, ha o mercado, o estúdio, a produtora, enfim todos com uma visão bem distinta do que pode..podia ou é feito. E se isso é destoante arruína com a expectativa de muita gnt. Se foi o caso da maioria dos fãs..uma pena, mas como fui de mente aberta e sem criar essas expectativas enormes me diverti. Pode parecer clichê, ou preguiça, mas se há algo da Marvel,a comparar esse filme não é com "Vingadores"..esquadrão ta mais pra "Guardiões" e numerar os fatores semelhantes..é enfadonho e deixará isso mais enorme. Se a Warner bateu na mesa pra dar outro tratamento a seu esquadrão..foi totalmente falho e errado. O filme tem que caminhar com suas próprias pernas e mãos do ótimo Ayer. Ela tem que confiar nos seus profissionais, nos diretores, e no material rico que tem em mãos..agradar a todos, não significa descaracterizar algo. Falha da Warner. Quanto ao que vi no cinema há indícios do cinema Ayer, nas cenas ótimas de ação, na carga dramática de algumas passagens e um senso de grupo bem presente como em "Fury", aquele embate de antagonistas, uma coisa meio Maverick\Iceman entre Pistoleiro e Ricki Flagg, Há um profundidade maior em certos personagens, mas mesmo assim os coadjuvantes tem passagens marcantes. Mas o filme é de Margott Robbie e sua Arlequina, ela enche a tela de fofura e insanidade..é irritante e sexy vc quer abraça-la e ao mesmo tempo soca-la..mesmo sentimento á respeito da personagem em outras mídias, enfim algo acertado. O Coringa de Jared é o mix do criminoso barra pesada de uma grande cidade..com um lunatico psicopata caricatural que só Gotham conseguiria produzir, se faltou minutos na tela, ha a ressalva de ele não ser membro do esquadrão e estar ali pra dar enfase na sua relação conturbada com Arlequina, Há "fanservice" bom, ótima trilha e o ritmo frenético de ação de um grande Blockbuster. Menção especial a Viola Davis que carrega em sua Amanda Waller outra atuação formidável..digna de peitar os maiores criminosos do Universo DC e até mesmo o próprio Batman. O filme é bom, ótimo se vc não se prender tanto a resoluções que talvez não couberam ao diretor infelizmente, mas é divertido e vale a viagem.
Frank
3.7 598 Assista AgoraAquela pequena jóia..toda sobre um aspecto indie..desde a trilha bem composta com ótimas musicas originais..até na textura soft da fotografia bucólica de uma Irlanda..azul acinzentada. Edição rapida documental. Numa história simples de uma banda indie, em busca de algum reconhecimento..mas ao mesmo tempo sem se a apegar muito nessa ideia..ou a buscando de forma errática e falha. Com a entrada do jovem idealista e um tanto qto deslumbrado Jon nos teclados..essa idéia toma forma mesmo contestada por Clara(Maggie Gyllenhaal, a megera perfeita !!)de forma agressiva. Tudo isso capitaneado por Frank, o vocalista "excêntrico", não só nas atitudes..mas por fazer uso de uma cabeça consistida de papel Machê ?!? Que esconde sua face, expressões e sentimentos..ou ao menos tenta..pq pela entonação e gestuais de Fassbender, o personagem se torna a coisa mais emotiva e cheia de expressões possíveis !! Fassbender/Frank hipnotiza, cativa na esquisitice e nas pequenas emoções passadas através da mascara e das musicas. Òtimo filme pequeno e cativante cheio de pequenos dramas entrecortados por momentos de alegria. O filme caminha nessa linha de roadie movie, que não se explica..mas que nas pequenas passagens, entrelaça uma história de auto conhecimento, descobertas e amizades. Filmaço !!
Quarteto Fantástico
2.2 1,7K Assista AgoraA fox tentou um "reboot" da franquia ja estabelecida por Tim Story que ao menos buscava a fidelidade classica das HQs. Aqui, partindo de uma nova equipe, com mudanças agudas na formação e caracterização dos personagens, que logo após a divulgação do elenco foi com um tiro no pé para o estudio. Assim como um tapa na cara de fãs mais xiiitas. Feito isso o tom a ser colocado no filme nunca fica certo..passeia á esmo por varias nuances e estilos sem ficar claro o q definitivamente é. O Jovem e competente elenco sofre num roteiro confuso sem profundidade. Há algum ponto positivo no "coisa" de Jamie Bell, mas o resto do elenco parece preguiçoso e no piloto automático..devido ao roteiro bem raso e falas pouco inspiradas. A amizade, Reed e Ben parece a melhor trabalhada..mas afasta esses dois do restante da equipe, não rolando uma química de grupo que é marca registrada do quarteto. Dr. Doom/Destino, é colocado aqui apenas como um gênio, genioso e ciumento do seu trabalho nas mãos de outros, longe da mente vilanesca e mortal, dos quadrinhos. O filme não decola fica na correria de desfecho facil de um roteiro confuso. Trank tem alguma habilidade nos efeitos, mas peca no tratamento com a história e com os atores, mais uma vez desperdiçados. O problema não é o Tocha humana negro..o problema é a desfiguração e mudanças agudas na mitologia classica, talvez buscando um novo público que tbm deu de ombros pro filme. A Fox devia respeitar o legado dessa classica HQ..e devolver pra Marvel estúdio que com certeza saberia dar uma cara honesta e digna de tão classica equipe de heróis.
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 888 Assista AgoraO filme caminha na linha tênue, do drama convencional clichê que uma história como essa pode ter, e algo criativo inusitado e inovador. Os clichês do ginásio americano é um pano de fundo pequeno pra uma história de amizade feita á fórceps, mas que se torna verdadeira, linda, e muito forte. O filme mistura elementos de "Napoleon Dynamite," poderia caminhar pra um " a culpa das estrelas"..mas a busca por um não clichê, aparece em todas as cenas que mesma carregadas de tristeza e amargura, demonstram a leveza do roteiro, que te faz rir e te instiga. Personagens esquisitos (Earl, quem nunca teve um amigo assim??) e o pai de Greg, temperam tudo, num contraponto da melancolia de Rach e na prepotência e "loserssimos" de Greg. Filme duro, comovente..mas ao mesmo tempo leve sublime de algum positivismo. Onde imperam a amizade e união de pessoas tão distintas, unidas por paixões em comum. Cinema, alguma baixa-estima e o melancolismo justificado por situações extremas que ocorrem a todo momento, a qualquer um. Òtimo filme !
Eles Vivem
3.7 731 Assista AgoraCarpenter consegue aqui num filme obscuro, a critica a cultura de massa ao consumismo e a "way of life" americano, revestido de filme de ação, ficção cientifica. Protagonizado por um brutamontes com personalidade, saido do Ringue(o que é o The Rock, hj em dia, haha), o filme desenrola instigante, rapido, tenso na dose certa, com algum humor e violencia datada dos anos 80. Mas que mesmo hj ainda soa atual. O tempo, não fica claro, não sabemos se é o futuro ou algum suburbio pobre de uma grande cidade. Com muito pouco e com alguns clichês, Carpenter conta uma história que diverte e funciona como critica, ao "modus operandis" do ser humano, Abduzido por posses e "status". Filmaço do Gênio indiscutivel de Carpenter !
X-Men: Apocalipse
3.5 2,1K Assista AgoraBryan Singer se esmera, escreve certo por linhas tortas e tenta colocar nos trilhos a errática ordem de acontecimentos de X-Men ao final da sua primeira trilogia.Esse diferente de "Dias de um futuro esquecido", não é algo solto, ele tenta conversar com "First class" e em alguns momentos mesmo com " Dias.." ao introduzir o arco de Mercúrio.. é confuso mas mesmo assim funciona. Buscaram um vilão icônico, que é páreo pros inexperientes alunos de Charles, ainda mais aliado a um sem rumo e raivoso Magneto. Oscar Isaac um vilão com áurea de divindade, pregando palavras rebuscadas de convencimento digno do verdadeiro En Sabah Nur visto nos quadrinhos..é um vilão forte tanto no aspecto de seus poderes adquiridos ao longo de sua milenar existencia..qto na condução forte de Isaac que emprega aqui toda sua entonação e maniqueísmos na construção de um denso personagem. Jennifer Lawrence alcança aqui a liderança do grupo em uma já experiente e heroína mistica..idolatrada pelos novos "alunos" destaque pra Sophie Turner que tenta sair da sombra de Sansa Stark, dando vida a uma Jean Grey, experimentando o alcance de seus poderes. Ciclope tbm da inicio de forma bem convincente a sua liderança dentro dos X-men. Os personagens mais divertidos são o Noturno e como sempre Mercúrio que mais uma vez rouba a cena..em outra cena embasbacante de amostra de sua velocidade, um dos pontos altos do filme. As Batalhas são grandiosas transmitem o poderio demonstrado nas revistas e ver aquilo lhe remete ao que vc viu e leu em todos esses anos. Perfeito !! Ha "fanservice", pequenas referencias a mitologia..e Psylocke esta perfeita, a personagem marcante desenhada perfeitamente por Jim Lee nos anos 90. O filme é isso um òtimo filme de ação que de forma honesta tenta representar a rica mitologia dos mutantes, ás vezes passando por cima de origens e situações, mas que mesmo assim é um deleite pros fãs dos quadrinhos.
A Fita Azul
3.7 186 Assista AgoraFilme lento..até diriam arrastado..cada cena é contemplativa e se enche de significado, Soffia Coppola assinaria, mas a cargo de RebeccaThomas o filme se enche de pequenos significados, mesmo sem falas, mas no gestual. A delicadeza na atuação de Julia Garner na menina pura e inocente que quer enxergar de fora..pra fora. Presa numa comunidade..sem enxergar o mundo..o pouco q ela tem desse mundo..é o contado pela mãe..e pela musica rapida e contagiante que sai de uma fita azul em um gravador velho. Rory Culkin se mostra um companheiro, amigo, as vezes um pouco alienado, mas verdadeiro e erratico o tão quanto garotos problemas o são. Filme pequeno..mas de uma verdade, e de pequenas amarguras, contadas aos poucos e embalado de uma forma que cativa e emociona. Bom filme !!
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraDefinitivamente a Marvel se consolida na forma de transportar todo o material da "casa das ideias" pro cinema. Ela não mexe no time que esta ganhando, pincela aqui ali.. uma trama politica, drama existencial, aborda conflitos de responsabilidades, embalado em ação instigante, diálogos rápidos, inteligentes e o humor que nunca perde o tom e nem ultrapassa os limites, tornado o filme um amontoado de Gags e esquetes risiveis. Na verdade enriquece e humaniza situações, fora da realidade, as tornando críveis, fazendo com que nos correlacionamos com os heróis mais humanos. No caso especifico desse filme : Homem Formiga, Homem Aranha, Clint Barton (Gavião Arqueiro) e Pantera Negra. Sintetizar o que foi esse filme dos "irmãos Russo" em uma palavra..seria coesão..Coesão com aquilo feito nos quadrinhos, claro guardada as proporções, de um rico material escrito pras HQ's, para um feito pra outra mídia, com recursos milionários..mas ao mesmo tempo com o limite dessa mídia e a pressão de se fazer algo rentavel. SE conseguirão a grana de volta, não sei..mas a coesão e o respeito naquilo imaginado,por Stan Lee e Jack Kirby lá atrás esta intacta até aqui. Há liberdades, tomadas á respeito de situações e personagens. Zemo mesmo..veio mais pra realidade, na frieza, psicopatia, vingança cega, num ótimo desempenho de Daniel Bruhl. Que pra mim até muito antes do filme era uma incógnita no papel a desempenhar na história, e o que lhe foi dado, foi muito bem conduzido por esse ótimo ator !! Falar de cada um nesse filme vai transformar isso num texto maior que já esta, então...todos ótimos na entrega e paixão com que se entregam (visão, Paul Bettany, primoroso !!) Mas o filme e das novas caras Ant-Man/Paul Rudd demais, black panther forte digno..aquele herói que vimos nos quadrinhos lá atrás..e nasceu uma nova parceria que soa inusitada mas ao mesmo tempo legitima..E Claro cabeça de teia..um nerd e quebrado peter parker que se demonstra um trunfo valioso na já memoravel cena de Leipizig..aquela referencia mesmo velha..o capitão ainda não pegou.. a não ser q ele tenha tido tempo de ver as coisas de sua lista pra se fazer nos ultimos 70 anos. È filme, fanservice..é deleite pra quem como eu leu os gibis no papel ruim da antiga editora abril..é marco pro fã do cinema. Marvel Obrigado !!
John Wick: De Volta ao Jogo
3.8 1,8K Assista AgoraÓtima ação, que se não se desvencilha dos clichês do gênero, tenta de uma forma inovadora demonstrar um submundo de crimes de forma realista e visceral. Filme violento, de violência crua de boas lutas coreografadas, onde um recém aposentado matador se vê as voltas com o mundo que deixou pra trás. Volta por motivos que no começo parecem pequenos..mas que o simbolismos injetados neles se tornam críveis pro banho de sangue que se vê em seguida. Keanu perfeito na maquina de matar Wicki, metódico, sistemático, focado e monossilábico. Que com certeza pode figurar nas mesma categoria do "stuntman" de Ryan Gosling em "Drive", e do personagem de Mel Gibson em "O troco"..devido sua eficácia, frieza e foco em busca de uma vingança legítima.
Pixels: O Filme
2.8 1,0K Assista AgoraUm filme com bons ingredientes pra torna-lo um "clássico da sessão da tarde", não sei porque flopou. Um dos filmes do Acordo Netflix-Adam Sandler, que aqui é um nerd veterano campeão (vice, na verdade) de jogos de fliperama dos anos 80. E o filme é isso, referencia á epoca e aos jogos q marcaram a infância de muitos, como eu. E por isso pra mim o filme cai tão bem, nostálgico na trilha, na escolha dos jogos apresentados. Direção segura do Mestre Chris Columbus, que abusa das piadas e situações nonsense, em um bom divertimento. Que faz passar o tempo de forma divertida e nostálgica. Se vc é geek, nerd ou só gosta de uma boa comédia, veja sem preconceito por esse ou aquele ator.
Jeff e as Armações do Destino
3.4 315 Assista AgoraLeve, bobo e meio amargo..mas com uma mensagem positivista e que consegue atingir de forma satisfátoria algo proposto lá no começo.. O trintão que curte uma cannabis morando na garagem da mãe, Jeff(vivido perfeitamente por Jason Segel ) leva a a vida tentando concatenar fatos, situações que ele acredita ter ligações. Seguindo de forma bem particular os preceitos vistos no filme "Sinais" de M. Night Shamalayan. Sim isso mesmo e dentro dessa busca por pequenos sinais, fatos e destinos entrelaçados, ele costura uma colcha que coloca seu irmão egocentrico, Pat sua cunhada e sua mãe, todos sobre os mesmo aspectos todos levando suas vidinhas sem graças de trabalhos modorrentos cercados de pequenas emoções, ora tristes e/ou alegres. Tudo isso por que Sharon, sua mãe queria de presente de aniversário sua veneziana da cozinha consertada.
Batman vs Superman - A Origem da Justiça
3.4 5,0K Assista AgoraNão descredenciando as criticas negativas, mas esse filme é o que devia ser..com o diretor que devia ter e no tom daquilo proposto lá no começo da viagem da DC nos cinemas. Falo da trilogia de Nolan pra Batman..os filmes mesmo não semelhantes caminham junto..há o tom proposto lá atrás, aumentando a escala em "Man Of Steel", se ha algo que não podemos acusar é a falta de coesão na proposta. Temores infundados qto á Affleck ser batman/Wayne foram por terra..pq ele consegue o homem aturdido preocupado e amargurado pelas tragédias antigas e novas. Há o semblante carregado de tristeza e preocupação de forma real e crível..muito boa concepção de Affleck. Snyder filma como poucos detalhadas cenas de ação, lutas, a grandiosidade e intensidade são perfeitas..não utilizou tanta camera lenta..mas quadros grandes e as coreografias são embasbacantes.. Tem hora que vc parece ver o Batman da franquia de games "Arkham" em ação. E sim Superman é poderoso pode destruir varios quarteirões e dizimar pessoas, sim ele faz isso..criticar por achar que é muito "Dragon Ball z" é preguiça por encontrar bons argumentos. Gal gadot, perfeita, encontrou sua Diana, tanto na beleza fisica, qto na persona dela como uma guerreira amazona em um mundo de homens, espero ver isso potencializado no seu filme solo. No pouco apresentado, brilhou e foi contudente nas suas cenas..um grande achado. Cavill tbm perfeito no altruista alien que de certa forma ja se encontra estabelecido entre nós..mas que ainda causa estranheza, paixão, idolatria e certo ódio, ele como Superman tenta lidar com essas emoções e indagações que surgem por suas ações..e isso traz a carga emocional necessaria que norteia o filme. Jesse Eisemberg no manipulador excentrico luthor consegue a atuação convincente num papel de louco, psicótico com objetivos escusos bem próximos de mentes vilanescas e superiores que ele mesmo acredita ser. Ha citações referencias pra todos os gostos. Pro fã cada pequena referencia levanta questões, afirmam e colocam mais interrogações sobre os vindouros filmes da DC. "Fanservice"..sim e qual o problema ? O filme é voltado pro fã que espera por isso ha muito tempo. Pro não fã tbm, deve funcionar como diversão num grande blockbuster que se não expande o horizonte..deixa ele repleto de boas intenções pro futuro. òtimo filme !
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraBlade Runner é atemporal..um filme noir, futuristico..que mais ou menos seria nosso presente agora. Confuso ? Não nem um pouco..um detetive á margem da lei que atua como caçador de andróides rebelados, tão semelhantes a nós que só é possivel distingui-los através de um teste preceptivo-sensorial. O visual é embasbacante umido, sombrio decadente, um futuro real, cabível.. A trilha de Vangelis da o tom, robotico melancólico acentua as situações e engradece o mostrado na tela, perfeito !! Sean young Perfeita..gélida, sexy..de olhos brilhantes..Ford na pele de mais um ati-herói, competente como sempre, mas o filme é do talentosíssimo Rutger Hauer que toma conta da tela em sua primeira aparição e não deixa ser ofuscado por mais ninguém..o monológo, sua atuação..uma entrega.. se torna verossímil, sua vontade de viver mais, de ser mais, perfeito !! Temo pelo remake-continuação porque a obra ta ali intacta aquela visão de futuro, aquele momento de cinema de tão perfeito não merece nenhum tipo de retoque.
Kill List
3.3 199Vi esse filme aleatoriamente, e foi uma boa supresa, começa como um filme de matadores de aluguel, ha ainda um "que" de drama familiar. O filme carrega um clima tenso desde o inicio e caminha desafiando generos sem se apegar a nenhum, a carga de tensão e dramaticidade se deve muito ao elenco afiado..com bons dialogos. A edição com cortes secos que parece querer confundir o espectador, as vezes consegue. O filme é seco, brutal e lhe prende em situações insólitas envolvendo varios misterios nem sempre desvendados. O Climax é avassalador... e o final que o deixa perplexo é extremamente cabível..devido a insanidade e brutalidade vivida por Jay. Òtimo thriller !
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraFilme estranho de poucos diálogos, o começo pra mim lembra Kubrick, a musica, as imagens remetem a esse cineasta mas Jonathan Glazer tem em sua direção uma assinatura da estranheza, do não convencional..e o filme prima por isso, não ser convencional. Suas cenas e situações soam desconexas a primeira vista..mas o pequeno concatenar, da uma história, sem responder a tudo. O filme se torna instigante por isso, pelo subliminar, pelas meias verdades, e situações que se costuram. Òtima atuação de Scarlett na estranha "mulher", gélida robótica, mas bela e sensual..que ao menor gestual, olhar e palavras, recrutam homens solitários, á seus experimentos.Nunca aceite carona de uma garota linda dentro de uma van nas ruas da Escócia .. haha !! Scarlett se mostra multifacetada, uma atriz que se cobra e se desafia e aqui..fora de uma zona de conforto tipica de atrizes de seu quilate, consegue uma atuação convicente. Jonathan merece ser (re)visitado por seus filmes de antes pequenas grandes obras ("Sexybeast"e "Reencarnação", numa ótima atuação de Nicole Kidman!!). Esse filme em especial é ótimo, na sua estranheza, no seu clímax, qdo a persona de Scarlett cai no dilema de "sentir", e no final que é um soco no estomago..e nos quer dizer algo..que por mais q no fundo nos já sabemos..ainda nos causa agonia..e culpa. Filmaço !!
Deadpool
4.0 3,0K Assista AgoraA Fox estudios depois de muito bagunçar a ordem cronologica do Universo X-men e de um fiasco com um dos supergrupos mais queridos de todos os tempos (Quarteto Fantastico :\), consegue um sucesso..e que sucesso com um herói renegado literalmente. O Projeto Deadpool caminhava semi-morto dentro da Fox mas com um empurraõzinho de peso do próprio "Wolverine" e a obstinação e "esforço maximo" De Ryan Reynolds, conseguiu sair do papel. E o filme tinha potencial desde aquela, "test footage", aquela marcação, aquele esboço ..o tom estava ali, a pedra primordial de algo novo e inusitado. Tim Miller conseguiu, pegou a essência primordial do "Merc with a mouth" criado por Rob Liefiled lá atrás e potencializou isso..de um modo dinamico, inovador e ousado dentro do estudio Fox. Foi ousado e criativo ha a leveza do quadrinho mas ha os mecanismos cinematográficos que transformam o filme em divertimento e adrenalina do começo ao fim. O roteiro é rapido agil, as piadas, os encaixes dos dialogos digno de suas melhores histórias, é algo calcado diretamente na verborragia do quadrinho. A elevação da censura era importante porque Deadpool não tem amarras, no agir, pensar e falar. O sangue e a violencia tem a realidade..mas ao mesmo tempo é cartunesca e nonsense. Ryan Reynolds lutou por isso, lutou pelo personagem e conseguiu aqui o "timing" perfeito, a atuação-encarnação..ele é deadpool..sob a mascara e coberto por ela..o tom as piadas os maneirismos.. M.r Pool é assim, se assim existisse. O filme é referencia atrás de referencia..é vertigionoso nos dialogos e na ação, não ha pra mim fã do personagem.. um elo fraco todos perfeitos. Adorei o Colossus clichezaço.. "Al cega" e todos, todos, fica difcil citar um em especial. A entrega foi de todos de forma perfeita. Agora sim Fox, acertaram e merecem esses louros. E agora continuem no bom caminho, mas sem repetir fórmulas, só a façam com essa entrega e paixão pelo personagem como fizeram aqui. Não precisam pesar no drama e nem ser megalomaníacos destruidores de mundos. Uma boa e velha história de vingança embalada por hits de uma decada atrás..e colocando piadas e referencias pra quem curte cultura pop, já é alguma coisa. Um personagem psicopata e tagarela e que consegue juntar na mesma Playlist WHAM ! e Salt n' Pepa, não tem como dar errado..hahaha !!
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraÒtimo filme sobre essas perguntas e dilemas que atormentam a sociedade, nesses tempos de tecnologia avançada. O roteiro concorrente ao Oscar é rápido coeso e busca a realidade nessas indagações nessas atitudes,nos causando os mesmos questionamentos vividos por Caleb. Vivido naquela casa, naquele ambiente claustrofóbico.. limpo e tão frio. As sessões, "os testes" as agonias das respostas ambíguas e das incertezas, criam uma atmosfera tensa. Muito se deve ao trio de atores : Isaac convincente no gênio tecnológico fora do clichê..mas de uma vaidade e controle que amedronta. Gleesom na ingenuidade e desconforto de ser confrontado ora por ídolo-patrão..outras pela androide que em muito preenche sua ideia de mulher dos sonhos, um bom contraponto ..um dilema bem construído em sua atuação. Alicia Vikander o filme é dela.. na atuação de pequenos detalhes, na feição robótica e linda no tom de voz ás vezes terno..outros gélidos consegue passar a realidade de uma IA..o que podemos imaginar como seria. Filme bem amarrado, de ritmo só seu, mas com questões que inquietam onde é difícil tomar algo ou alguém como verdadeiro..onde criatura e criador são tão parecidos que o julgamento fica em suspenso.
A Oeste de Memphis
4.3 34 Assista AgoraQdo a justiça é feita nas coxas cercada de preconceitos e usada para servir de impulso e objetivos pessoais, jovens deslocados e estranhos acusados injustamente são punidos pela maquina ineficaz e totalmente sucateada do Estado. O Arkansas não quer admitir o erro e faz valer sua autoridade, contra os três jovens de Memphis. Doc muito rico em exemplicar injustiça, engessamento do Estado, e uma luta quase desigual de poucos pela liberdade dos jovens. Talvez se as celebridades com alto cunho social como Eddie Vedder, Peter Jackson, que produz esse doc. com sua produtora..Johnny Deep e Patti Smith, não estivessem alinhados na luta..esses três jovens seriam só lembranças e estatisticas do podre e maniqueista sistema carcerário americano. Se mais celebridades usassem suas posições e vozes como veiculo para diminuir as injustiças que acontecem no dia a dia do mundo.
O Regresso
4.0 3,5K Assista Agora"O Regresso" deixa apenas de ser filme logo no inicio..vira exercicio de sobrevivencia em um tempo duro, em um lugar duro..pra pessoas duras, feitas de algum tipo de liga diferentes de mim e de você. A força o senso de sobrevivencia experimentados por esses homens e garotos num tempo como aquele, sobre um clima como aquele diferencia os normais, dos sobreviventes . E imaginar que isso foi real e nem a tanto tempo assim..faz nossas trilhas e campings serem brincadeiras de criança. Assim como a são mesmo. Alejandro González Iñárritu, prima pela realidade brusca, pela brutal velocidade de situações e mesclando com imagens metáforicas as vezes lindas..outras doentias e confusas..nos faz mergulhar experimentar..a dor o frio..o desespero aterrador de quase morte..Vingança, morte, as perguntas sobre o quão selvagem você pode ser..isso vem a tona na camera de Iñárritu, a fotografia..linda..hora cinza azulada..hora branca estarrecedora..nos transporta pra essas colinas e planicies gélidas pertubadoras. Di Caprio no seu papel mais introspectivo, prima pela entrega por nos fazer acreditar em Glass..e toda sua dor e relutância em se entregar nos faz um pouco ele.. a busca por esse além vida em honra de sua mulher e filho é emocional digna de um homem honrado..preso em escolhas que levaram quase tudo dele..mas o se agarrar ao respirar, o faz uns dos personagens mais vibrantes em tempos. Òtimo trabalho de Leo..digno de Oscar? Sim. Tom Hardy o antagonista perfeito, cobiça, mesquinharia e sordidez falsa em cada palavra desferida..ótimo tbm. O filme é longo mas é belo e tão impactante que as horas passam sem a percepção..vc quer o desfecho..vc quer a redenção..a vingança..a vingança é apenas algo que não cabe a ele ou a mim. Mas a vontade de fazer valer a verdade, a dignidade e a honra de quem se ama tem que ser comum a todo ser humano.