Esse filme é uma mistura muito divertida de suspense sobrenatural e filme adolescente. Sarah é a nova garota de uma escola católica em Los Angeles, onde conhece um grupo de garotas que se envolvem com bruxaria. Quando Sarah se junta ao grupo, elas descobrem que tem poder genuíno e começam a usá-lo para resolver seus problemas pessoais, até que a líder do grupo, Nancy, começa a levar isso muito a sério.
Esse filme é sobre como o poder corrompe as pessoas se não tomarmos cuidado. Embora, o filme seja voltado principalmente para os adolescentes, a trama aborda várias questões sociais que geralmente não eram explorados em filmes destinados a adolescentes, especialmente nos anos 90, como personagens que lidam com suicídio, bullying, depressão, racismo.
Eu gosto de como cada uma das meninas tem seu próprio nicho social(ou seja, a gótica, a excluída, a novata e a garota negra “minoria”). As quatros meninas fizeram um bom trabalho, destaque pra Fairuza Balk, que acaba roubando toda a cena pra si, com sua interpretação.
No geral, um filme divertido que os fãs do gênero devem assistir, só não espere nada muito assustador.
Ex Machina é um filme de ficção científica que examina conceitos e ideias acima de tudo. É facilmente um dos melhores filmes que aborda as ideias da inteligência artificial. Tudo sobre o filme é organizado de maneira elegante e inteligente, o filme aborda as ideias de maneira inteligente e madura. Quanto menos você souber de um filme como esse, melhor será sua experiência.
O conceito central que ele examina é a inteligência artificial. Como interagimos com a AÍ como seres humanos, e como uma máquina sedutora, por sua vez, poderia nos manipular. O roteiro muito bem escrito coloca questões filosóficas, como existem formas morais ou imorais de tratar a AI. O ritmo pode não ser rápido, mas foi bom para o filme expressar seus pontos de vistas. Gostei do constraste entre a casa claustrofóbica e minimalista e o esplendor natural que a cercava.
Alex Garland nos deu uma obra-prima moderna de ficção científica. As performances dos três protagonistas são perfeitas e todos os outros aspectos da produção, da cinematografia à trilha sonora, são perfeitamente adequados para a história. Ficção científica completa e impressionante para quem aprecia o lado mais cerebral do gênero.
Honestamente, de tudo o que há de errado neste filme, acho que romantizar a síndrome de estocolmo é apenas a cereja do bolo, porque é isso que basicamente acontece. Sinceramente, eu não sei quem pensou que esse filme seria uma boa ideia.
Um dos maiores problemas é o enredo, é bizarro que um homem se depreenda que ele manterá uma mulher em cativeiro e ela o amará. Isso não está certo e eu não sei porque eles fizeram um filme romantizando essa ideia. O personagem principal é um monstro, ataca ela várias vezes e isso não é mostrado como algo ruim. É como se ele fosse um homem e tivesse poder pra fazer o que quisesse.
O mafioso toma um tiro e não sabemos de onde veio, a mocinha Laura foi sequestrada e no dia seguinte o protagonista a leva pra fazer compras, não faz sentido. Eu sinto que o diretor tentou colocar o público de lado, tornando seu antigo namorado uma pessoa ruim. Eu acho que eles acham que o público vai ficar tipo “ah, que bom que ela se afastou dele”. Sim, ela se afastou de seu antigo namorado... pra ser sequestrada por um mafioso italiano que a mantinha em cativeiro???
Os diálogos são fracos, o elenco é muito ruim, ninguém agiria assim na vida real, tudo muito amador. A história em si é péssima, confusa e cheia de clichês.
O diretor Gaspar Noé aborda uma história no Vice Studios sobre uma escola de estudantes de dança francesa, que não sabem que algum aluno ingeriu alguma substância em suas bebidas. Vimos no início do filme, que a maioria dos estudantes têm pouca ou nenhuma experiência com substância alucinatória, conhecemos também todos os seus medos, sonhos e fraquezas, criando um cenário perfeito para um filme sobre paranóia, loucura e sexo.
Um filme que explora mundos diferentes, representados por dançarinos com personalidades e estilos diferentes. O mais fascinantes realmente são as danças, as performances dos dançarinos são incríveis, eu fiquei bastante fascinado. A trilha sonora é impecável.
O filme tem um ambiente realmente pesado e visual, graças aos dançarinos meio que assustadores. O filme aborda várias questões controversas como homossexualismo, aborto, estupro, drogas e assim por diante. Faltou uma história mais intrigante na minha opinião.
O que você faria pra proteger sua família? O que você faria para se proteger?
O longa aborda a vida de um homem que no decorrer do filme vai se mostrando quem realmente é. A forma como a trama é desenvolvida é muito boa e prende a atenção, SEM PERDÃO é contado a partir de duas linhas do tempo: o presente e o passado, que revela a transformação de um doce homem de família(Jacob) em um gângster(Monet) brutal condenado. É a linha do passado que carrega uma carga emocional maior, mostrando-nos um homem drasticamente diferente que cometeu um erro que o levou a se envolver com pessoas de índoles ruins. Mas os anos de prisão não o transformaram completamente em um monstro, ainda resta um pouco de humanidade dentro do Jacob.
O filme trata de como uma pessoa comum pode ser corrompida dentro de uma prisão. Como uma pessoa pode se reinventar pra entrar em um determinado grupo de gângster, pra se proteger.
Com uma performance central cativante de um personagem complexo de Nikolaj Coster-Waldau e ideias interessantes o suficiente para prender sua atenção(principalmente quando se trata dos efeitos e do funcionamento interno de uma prisão).
A história principal que une as “histórias assustadoras” é instigante, já que as “histórias assustadoras” são curtas e é preciso fazer um preenchimento para o filme. A trama é bem abrangente, em vez de pular de uma história curta pra outra e, embora o enredo em si possa não ser assustador, alguns personagens(leia-se os monstros) foram definitivamente assustadores e perturbadores, são os grandes ladrões de cena.
Embora o filme tenha seus típicos momentos clichês em trama de terror, ainda sim o conceito de todo o filme é interessante. Os atores estão desempenhando bem seus papéis e tem química juntos, os efeitos especiais foram muito bem executados em tela.
Sentir que faltou uma grandiosidade do clímax final. “História Assustadoras para Contar no Escuro” não é um filme perfeito ou inovador do gênero, ainda sim é um horror sólido e direto(menos jump scare, mais imagens).
A profundidade do assalto que deu errado, Good Time é a maneira como os irmãos diretores Safdie nos levam através do lado decadente de NY, e o amor entre Connie e seu irmão com deficiência mental, Nick. Esses dois não são inteligentes o suficiente para realizar um assalto, comprovado pela desajeitada fuga de Connie da polícia de NY, que ao longo da trama continuam procurando o pote de ouro que dará a ele e a seu irmão uma vida mais pacífica.
O filme é excelente em seus visuais, exala intensidade e eletricidade. Os Safdies adoram uma luz neon, o que leva a muitas sequências memoráveis de néon, como aquela sequência prolongada de tensão em um parque de diversão de casas mal-assombradas. O que deve ser destacado também é o ritmo incansável do filme, o enredo bastante envolvente e insano que deixa o telespectador bastante envolvido.
A trama é instigante, emocionante e rápida. Até mesmo em momentos mais calmos, o filme pulsa em seu desespero nervoso. Eu senti que foi feito de maneira bastante realista na maneira como cada personagem interpreta seus papéis. Destaque pro Robert Pattinson em sua melhor performance nas telas.
A única coisa irritante que achei foram os créditos que rodaram em mais de 22 minutos do filme kkk
O filme tem basicamente três atores principais ao longo dos 115 minutos de duração, a história preenche cada minuto de suspense e drama. No meio do filme, fica difícil saber que é a antagonista do filme. As reviravoltas na trama estão bem posicionadas e executadas. O filme é feito de detalhes(por exemplo, prestar bastante atenção nos carimbos de data e hora, etiquetas de embriões etc), caso contrário vai ter que ver o filme pela segunda vez.
A liderança principal é interpretada pela Clara Rugaard, apresenta uma performance incrível. E considerando que ela é uma novata e contracenando logo de cara com uma potência de atriz como a Hilary Swank, só mostra o quanto ela é uma talentosa jovem atriz. Destaque pro robô mãe que é dublado pela Rose Byrne, durante a maior parte do filme o robô é bem dúbio, como o filme realmente pede é isso se deve a escrita e direção inteligentes.
O roteiro bem desenvolvido, efeitos/design bem produzidos(pra mim o ponto alto do filme), direção competente e um enredo interessante. Pra quem curte ficção científica, I Am Mother é um prato cheio.
O filme de estreia do diretor australiano Grant Sputore nos dá uma visão dramatizada dos seres humanos e nossa relação de amor e ódio com a inteligência artificial. Seu aspecto de suspense em um misterioso evento apocalíptico o torna ainda mais interessante ao descobrir quais são as reais intenções da mãe.
Profundamente desconfortável e absolutamente surpreendente
Como fala a sinopse, o filme conta a corajosa história de Jared Eamons, filho de um Pastor em uma pequena cidade americana. Seus pais lutam para reconciliar seu amor pelo filho com suas crenças. Com medo de perder a família, os amigos e comunidade, Jared é pressionado a participar de um Programa de terapia de conversão. Enquanto lá, Jared entra em conflito com o líder local Victor Sykes e começa sua jornada para encontrar sua própria voz é aceitar seu verdadeiro eu.
A homofobia e o controle que o programa De conversão Love In Action impõe sobre seus paciente e a induzem nesse campo de lavagem cerebral é horrível. A maneira que causam angústia e destroem o psicológico de cada personagem é humilhante, é uma história trágica do abuso real de pessoas LGBT que acontece em algumas cidades dos EUA.
O filme aborda questões importantes que são relevantes para a sociedade atual, a ignorância e os exageros da religiosidade da fé cristã. Em alguns momentos me peguei suspirando e angustiado vendo todo o desenrolar do Jared, ele quase perdendo sua sanidade pra atender os desejos do pai, que não to aceitava. E pensar que tudo o que se passou no filme é realmente inspirado em uma pessoa que viveu essa experiência real de alguém que sofreu com o abuso da terapia de conversão, o torna mais angustiante.
O filme soa tão natural, quase não tem música(exceto Revelation do Troy Sivan) o que torna toda atmosfera do filme mais triste, os diálogos parecem tão reais(a última cena do Jared pedindo pro pai o aceitar como verdadeiramente ele é, foi muito emocionante).
O grande destaque do filme são as atuações, Crowe e Kidman ocupam seus papéis com perfeição. Mas o grande destaque sem dúvidas é o Lucas Hedges, que ator incrivelmente talentoso, soube conduzir tão bem o seu personagem cheio de nuances, nos fazendo torcer até o último segundo por um final feliz pro personagem.
O filme nos fazem perguntar o que realmente importa? E o amor? O que vale a pena? É um filme importante é necessário.
Se você não gosta de filmes que criam um ambiente e o colocam nele para experimentar algo, provavelmente não vai gostar desse. Não é uma filme de ficção científica linear e direto, onde você terá todas as respostas. Em vez disso, fará você pensar sobre o que é a vida e a morte, sobre o que nos une, e isso lhe dará alguns sustos ao longo do caminho e mostrará coisas que você nunca viu em outros filmes. Também transmitirá a importância da trilha sonora em um filme.
O enredo de Aniquilação realmente importa? O filme é sobre experiência, o visual e o áudio, a curiosidade, o suspense. O mundo construído na Aniquilação é tão rico, aterrorizante e misterioso, um mundo que só poderia ser acessível a nós em nossa imaginação é trazido à vida em tela. É ousado, corajoso e estranhamente bonito. Aniquilação é o tipo de filme que a cada vez que você assistir, vai descobrir um detalhe novo. Brilhante de se ver, visualmente interessante e diferente.
Algumas cenas, especialmente momentos na segunda metade do filme, são tão cativantes que as falhas e os aspectos subdesenvolvidos que compõem o restante do filme parecem irrelevantes.
Uma menção especial ao clímax no farol, é assustador e inesperado, é tão único em termos de confronto com entidades extraterrestres em filmes.
Comecei a assistir sem ter ideia do que se tratava e não esperava muito, mas adorei. Uma dose muito boa de tecnologia futura e para onde ela nos levaria... Este filme é a prova de que você não precisa de todos os efeitos especiais do mundo pra criar um filme de ficção científica incrível.
O roteiro mistura ficção científica, suspense, investigação e ação, contando a história com um ritmo ágil e uma pitada de humor negro. As cenas de ação gravadas e bem coreografadas todas com maestria. Achei bem bacana que quando o Stem assume o controle do Logan, não só a postura dele muda(se tornando robótica), como o enquadramento da câmera nas cenas de lutas também. A sonoplastia e a trilha sonora faziam toda a diferença em cena.
Dirigido e escrito por Leigh Whannel (o mesmo de O Homem Invisível). Upgrade é uma agradável surpresa, não é uma produção perfeita, já que tem reviravoltas bem óbvias, mas é uma produção inteligente e acima da média.
Seria tão melhor se não fosse confuso. A sinopse é interessante, a direção é boa, os atores cumpriram seus papéis direitinhos e os efeitos não tenho do que reclamar. O problema tá mesmo no roteiro, achei muito longo e confuso.
Há momentos que eu senti que tava assistindo quatro histórias diferentes. A primeira é sobre uma garota e sua irmã gêmea, que é um demônio ou algo parecido. A segunda história é sobre um policial que está trabalhando em um caso de assassinato. A terceira sobre um grupo de meninos que foram enviados a Juvie por vários motivos e saíram em uma missão. E a história quatro sobre o Pastor que investiga cultos e suas seitas.
Não é problema ter várias histórias entrelaçadas e essa é, mas foi feita de uma maneira estranha. Eu acharia melhor que eles focassem em apenas uma história(o das gêmeas), e usasse o Pastor ou capitão da polícia pra desvendar o mistério. Existem personagens que foram apresentados, mas vimos muito pouco deles durante o filme. Na real, foi muita informação, foi difícil digerir tudo de uma vez.
"Gary, você não está entendo. Não existe privacidade. As câmeras vão para todos os lugares agora", disse o ator Warren Beatty em 1984, em uma conversa com Gary Hart, como mencionou o Bill Dixon em uma das cenas. Como já diria o velho ditado “se conselho fosse bom não se dava, se vendia”.
O filme aborda as 3 últimas semanas da corrida eleitoral de 1988. Especificamente o grande favorito à presidente dos Estados Unidos Gary Hart, um político jovem(o mais jovem entre os candidatos), bonito e de cabelos grisalhos, que tinha infelizmente uma queda por mulheres com rostos bonitos(e jovens), e foi justamente isso seu maior defeito. É muito interessante ver o quanto a política naquela época era diferente, principalmente a visão meio que idealista do Gary sobre esse assunto e a vida pessoal não se misturarem aos olhos do público. O que obviamente não aconteceu, como o próprio Bill Dixon falou no filme “Precisamos falar sobre isso, não estamos em 1972, nem 1982. É diferente agora”. Essa é a grande moral da história.
Um dos meus diálogos favoritos, é quando os dois repórteres do The Washington Post estão conversando sobre Gary, a repórter fala “ele não respeita às mulheres”, daí o jornalista retruca “adora até demais”, logo em seguida ela fala “Ele as usa, Ele é um homem com poder e oportunidade. E isso demanda uma certa responsabilidade. Se ele fosse um sujeito qualquer, eu apenas não ia gostar dele. Mas, como possível futuro presidente isso me deixa nervosa, e como jornalista você tem o dever de se preocupar”.
F O D A
Hugh Jackman tá perfeitamente escalado em um dos seus melhores papéis no cinema, como um político popular, egocêntrico e teimoso. Não posso esquecer do time de coadjuvantes Vera Farmiga, Sara Paxton(as suas cenas com uma das funcionárias do Gary, em que uma tenta apoiar a outra, é tão lindo) e J.K Simons, estão incríveis.
Este é um filme que eu poderia assistir mais de uma vez e que eu poderia tirar conclusões diferentes de cada vez que eu o vi, dependendo de qual personagem falou mais comigo naquele dia.
Assistir achando que fosse algo relacionado aquele outro filme, Macbeth de 2015. Mas no próprio filme diz que foi uma adaptação de um romance russo.
O filme mostra Katherine, a esposa submissa de um proprietário rico e abusivo, vivendo em uma mansão isolada no interior da Inglaterra. Durante uma prolonga ausência, ela redescobre sua liberdade nos braços de um dos seus empregados.
O interessante é como a Katherine evolui de vítima pra culpada. Ela parece ter aprendido com o marido como usar o mal a seu favor. Seu egoísmo e falta de moralidade são tão extremos, que acaba atraindo inocentes em seu jogo de maldade. É impossível não simpatizar com Katherine, longe do marido cruel. No meio do filme, fica claro o quanto ela é insensível e egotista. Por mais que o filme seja sobre gênero, a classe social também é abordada no filme.
A história é filmada em um estilo sóbrio e muito eficaz, com uma bela fotografia. A ausência de uma trilha sonora, contribuiu muito pra se criar toda uma atmosfera de opressão geral tanto da história como do local. Florence Pugh está magnífica como Katherine, mantendo a postura fiel ao que o filme exige do começo ao fim.
Lady Macbeth é um ótimo filme, sobre questões que ainda hoje valem a pena ser pensadas e discutidas.
Desde o início do filme, tudo é muito direto. Uma camgirl tenta de tudo pra aumentar sua popularidade em um site on-line de CamGirl, certo dia ela acordar e descobre que foi substituída em seu próprio programa por uma réplica de si mesma .
No começo, eu pensei que fosse um filme direto sobre os perigos da internet ou um horror de gato/rato, tipo algum assediador que tenta pegar a mocinha, coisas do tipo. É bem mais do que isso... Ele tenta mostrar assuntos importantes da sociedade de hoje, incluindo a convivência no mundo digital e até onde você está disposto a ir e se expor por fama e dinheiro. E claro, os perigos da internet e o roubo de identidade são apresentados de maneira bem criativa.
A direção e a fotografia foram surpreendentemente fantásticas, com a estética das salas de câmeras criando belas cenas e cenários. Também gostei bastante da crítica social sobre como às profissionais desses shows on-line são vistas e como são forçada a levar uma vida dupla devido ao estigma associado à profissão.
SWEET VIRGINIA é um filme situado no Alaska, cheio de personagem com algum problema, que lutam por dinheiro, escondem suas histórias e resolvem tudo na violência. No centro da história, tem uma relação desconfortável entre um ex-astro do rodeio que tenta viver uma vida pacata como dono de um motel e um assassino perturbado.
É um bom filme falando de um modo geral. Tem um elenco competente, Jon Bernthal interpretando um personagem fora de sua zona de conforto, aqui ele interpretar alguém não-violento, que mostra paciência e compaixão, foi uma boa surpresa. E o Christopher Abbott que tá muito bem na pele do assassino profissional Elwood, eu senti meio que uma vibe Javier Barden em Onde Os Fracos Não Tem Vez. Aliás, não só nesse personagem, mas o filme me pareceu muito com o dos irmãos Cohen, será que teve inspiração?
Apesar do roteiro não ser algo de muito novo, o longa tem uma ótima direção, as cenas são super bem colocadas, a fotografia lindíssima, a trilha sonora cria toda uma atmosfera de suspense, tanto é que eu sentir tensão em praticamente todas as cenas, o que é muito bom.
O HOMEM INVISÍVEL, conta a história de Cecília que vivia um relacionamento abusivo com um cientista milionário, e lida com o trauma até que certo dia ele comete suicido. Com o passar dos dias Cecília passar a testemunhar acontecimentos tenebrosos que a fazem duvidar que ele realmente não está morto.
O começo do filme já começa dando susto na gente, a protagonista fugindo de casa em silêncio no meio da noite(o que foi aquele barulho dela tropeçando na bacia do cachorro?). O filme cria uma atmosfera de suspense sinistra, logo nos primeiros minutos que o Adrian aparece invisível, a câmera se posiciona como se o público fosse o Adrian, apenas observando a Cecília, e achei muito legal que o filme usou poucos recursos tecnológicos(e quando o fez foi de muito bom gosto), fazendo a gente observar cada detalhes por menor que seja em cada cena, afim de descobrir de onde viria a presença ameaçadora do vilão.
O roteiro é ótimo, consegue misturar muito bem crítica social com tecnologia, uma ou outra coisa que poderia ser mudada, mas nada que estrague a obra. Boa direção, a sonoplastia/trilha sonora fazendo o dever de casa direitinho também. E não posso esquecer da excelente atuação do elenco, principalmente da protagonista Moss, que apesar da personagem ser bastante complexa soube muito bem colocá-las na tela, sua performance realmente é o ponto alto do filme.
Uma coisa que eu observei, é que a primeira e a última cena do filme, meio que se conectam. Cecília fugindo aflita, modificando todo o cenário pra que o Adrian não desconfie de nada, e na cena final a Cecília saindo do local com ele morto, porém tbm mudando todo o cenário da história, dessa vez confiante e dona de si.
Como no começo do filme fala, é baseado em um registro verdadeiro, sobre o estranho “caso real que ocorreu em 1527.”
MONSTROS SÃO REAIS? "O Monstro da Água" é um filme de ação, aventura, comédia e fantasia, ambientada em um período histórico da Coreia. Obviamente, o grande segredo do filme é brincar com essa questão dos monstros serem reais ou não, aparentemente ninguém sabia que criatura era essa que aterrorizava os moradores daquela aldeia, e é em cima disso que o filme se sustenta em sua grande parte(pelo menos até a sua metade, quando a gente realmente conhece a tal criatura). Não basta só mostrar o monstro e o que ele pode fazer, pra criar todo um suspense, tem que ter uma história de fundo convincente para que nós possamos nos entreter. E o filme cumpre o que promete.
As cenas de lutas e de habilidades são MARAVILHOSAS(coréia né?), os combates quase sem cortes, além de ser bem dirigida, claro. O grupo de protagonistas são uma graça, estão muito bem, os personagens são bem construídos, a gente consegue ter empatia e torcer por eles o tempo todo.
É um filme de ação divertido com uma pitada de humor, aquele romance fofo(da garota do campo com o jovem guerreiro), mistério igual o da floresta e muito suspense.
SECUESTRO, gira em torno de um mistério que aconteceu com o pequeno Victor, encontrado em uma estrada ensanguentado, filho de uma advogada famosa, o garoto identifica o homem que o sequestrou. Só que a advogada não tem provas e quer proteger seu filho. Aí a história vai ganhando forma.
A premissa do filme é muito boa, os primeiros 30 minutos são ótimos, a trama vai ganhando caminhos... No segundo ato, que o garoto confessa que tudo não passou de engano, aí entra a história do pai do garoto, e todo um plot twist que parecem mais um filme dentro de outro filme, tamanha a diferença de uma história pra outra.
Sem falar nos vários furos né, a polícia desse filme é muito incompetente(A advogada foi tirar o dinheiro no banco, um batalhão de policial vigiando e nenhum reconheceu a mulher de peruca? Nenhum vigiando o carro da Patrícia?). A mãe do garoto vazando informações sem o consentimento da polícia? o garoto falando com os policiais na delegacia sem nenhum intérprete de linguagem gestual? Aaah não dá né rs
Gostei da interpretação da Patrícia e do Victor, são bastante convincentes. O problema do filme/roteiro é querer nos enganar tanto que acaba diminuindo nosso interesse. Aquele final também não me
Um policial esfaqueia uma pessoa durante uma briga, fica preso durante 6 anos, cumpre pena e sai, querendo reaver sua vida, mas é perseguido pelos erros do passado. Essa é a premissa principal de PEQUENOS DELITOS, longa suspense policial da Netflix.
Apesar de bem dirigido, o roteiro é um tanto que raso e confuso, o passado do protagonista vai sendo revelado aos poucos, e o público passar a enxergar melhor isso, mas a falta de detalhes deixa a história muito vaga, impedindo que a gente entenda plenamente o que aconteceu e as motivações dos personagens. Gostei da fotografia, os diálogos são ok e a trilha sonora é até boa. Gostei das interpretações, destaque maior pro sempre bom Nikolaj Coster-Waldau.
Com esse slogan já dá pra perceber que o inquilino vai fazer de tudo pra seguir ao pé da letra. A CASA acompanha um publicitário falido, que é forçado a reduzir o tamanho da família/bens pra um pequeno apartamento em um canto em Barcelona, e começa a perseguir o atual morador do seu antigo apartamento. Com intenções cada vez piores.
O filme é um suspense psicológico bem oportuno para os dias atuais. Aborda várias críticas sociais, a guerra entre classes é a principal delas. O filme tem bons momentos de suspenses, principalmente as cenas do Javier entrando na casa. Aquela sensação do Javier ser pego a qualquer momento, de ser desmascarado é muito boa, cria toda uma tensão sobre o filme e como tudo isso vai acabar.
Desde o começo é notório o desvio de caráter do protagonista, desde sendo grosseiro com o recepcionista até fazendo seu filho correr e vomitar. O ator Javier Guitierrez faz um belíssimo trabalho, digno de Oscar. O roteiro é simples, me lembro muito os thriller de suspense dos anos 90.
A grande falha do filme, sem dúvidas estar no terceiro ato. Achei que o roteiro deu uma escorregada básica, gerando uns conflitos meio nada a ver(Eu não entendi muito bem qual é o do Jardineiro no filme, ficou meio sem justificativa toda a trama dele), pra o caminho do protagonista, fazendo um desfecho mais óbvio e manjado.
Que saudades eu tava de ver a grande musa dos anos 90 Christina Ricci em uma história novamente. O filme é uma comédia romântica bem charmosa, e a história vai se conduzindo exatamente como diria o título, e é de uma lista que os personagens principais constroem o título do filme.
Os protagonista estão ótimos em seus papéis, a química entre Christina Ricci e Hamish Linklater soar tão natural, e eles são tão carismático em cena, fica difícil não ter pelos dois. Embora o personagem do Linklater seja muito 8 ou 80, as vzs parece encantador outras um completo babaca, e isso graças ao talento incontestável do ator.
Sobre o final, eu senti que faltou um pouco de sentimentalismo, mas eu entendi completamente a decisão da Abigail(e que mulher admirável hein? pro-aborto, feminista). As vzs as coisas são como tem ser, e temos que agradecer pelas coisas que nem começamos. E a história fala sobre isso, sobre a natureza complicada do amor, dos pais e do relacionamento.
Aquelas cenas da família reunida na cama assistindo a um filme e o Benjamin falando “que era tudo o que ele sempre quis”, aqueceu meu coração. Eu mal poderia saber o que estava por vir, que o próprio personagem iria estragar tudo.
Embora o filme seja curtinho, tudo flui tão naturalmente, vale muito a pena vê-lo.
Achava que se tratava de um filme puramente de ação, por causa daquela cena de perseguição logo no início da história, do Curro e cia fugindo de carro da polícia e sendo preso, engana bem hein? Haha Embora tenha ação, mas não é o foco principal da história. "Tarde para la Ira" é um filme espanhol que aborda o tema "vingança" não-convencional, bem dirigido e excetuado porém cru e denso. Por isso dar aquela sensação do filme ser mais arrastado e lento, pq o filme reflete exatamente igual aquele ambiente e ao protagonista, bem realista e seco. Gostei bastante da interpretação do elenco, principalmente o trio principal.
O Jose matando o Santi, foi muito tenso. E aquela saída da academia? Que o cara não tava deixando eles sairem pq teriam que pagar as jaquetas que tavam usando? haha
Antes de fazer qualquer crítica tenho que elogiar a Rebecca Hall, que interpretação é essa? Merecia ter sido indicada a todos os prêmios daquele ano, sinto que a interpretação dela foi tão pouco reconhecida.
O que mais gostei do filme, além da interpretação espetacular da Rebecca foi o roteiro, achei ele bem direto, sem muitos rodeios. O filme mostra realmente passo a passo o que levou a Christine a fazer o que fez cobranças, frustrações, desilusões, bipolaridade... É uma mulher complexa, e a Rebecca soube muito bem transmitir tudo isso na tela.
A cena final é um choque, obviamente eu já sabia como iria acabar toda a história, pq já tinha lido sobre a Chubbuck, mas não sabia que iria ficar tão impactado com a cena, pq a gente assistiu o quanto a Christine era cobrada pra fazer um jornalismo da qual ela não se identificava, um amor platônico pelo colega de bancada que acabou gerando mais desilusão... Enfim, é um filme muito angustiante que mostra como uma pessoa vai perdendo as forças, até cair em um buraco. Um filme que querendo ou não, é sobre e como é importante a empatia
Jovens Bruxas
3.3 710 Assista AgoraEsse filme é uma mistura muito divertida de suspense sobrenatural e filme adolescente. Sarah é a nova garota de uma escola católica em Los Angeles, onde conhece um grupo de garotas que se envolvem com bruxaria. Quando Sarah se junta ao grupo, elas descobrem que tem poder genuíno e começam a usá-lo para resolver seus problemas pessoais, até que a líder do grupo, Nancy, começa a levar isso muito a sério.
Esse filme é sobre como o poder corrompe as pessoas se não tomarmos cuidado. Embora, o filme seja voltado principalmente para os adolescentes, a trama aborda várias questões sociais que geralmente não eram explorados em filmes destinados a adolescentes, especialmente nos anos 90, como personagens que lidam com suicídio, bullying, depressão, racismo.
Eu gosto de como cada uma das meninas tem seu próprio nicho social(ou seja, a gótica, a excluída, a novata e a garota negra “minoria”). As quatros meninas fizeram um bom trabalho, destaque pra Fairuza Balk, que acaba roubando toda a cena pra si, com sua interpretação.
No geral, um filme divertido que os fãs do gênero devem assistir, só não espere nada muito assustador.
Ex Machina: Instinto Artificial
3.9 2,0K Assista AgoraEx Machina é um filme de ficção científica que examina conceitos e ideias acima de tudo. É facilmente um dos melhores filmes que aborda as ideias da inteligência artificial. Tudo sobre o filme é organizado de maneira elegante e inteligente, o filme aborda as ideias de maneira inteligente e madura. Quanto menos você souber de um filme como esse, melhor será sua experiência.
O conceito central que ele examina é a inteligência artificial. Como interagimos com a AÍ como seres humanos, e como uma máquina sedutora, por sua vez, poderia nos manipular. O roteiro muito bem escrito coloca questões filosóficas, como existem formas morais ou imorais de tratar a AI. O ritmo pode não ser rápido, mas foi bom para o filme expressar seus pontos de vistas. Gostei do constraste entre a casa claustrofóbica e minimalista e o esplendor natural que a cercava.
Alex Garland nos deu uma obra-prima moderna de ficção científica. As performances dos três protagonistas são perfeitas e todos os outros aspectos da produção, da cinematografia à trilha sonora, são perfeitamente adequados para a história. Ficção científica completa e impressionante para quem aprecia o lado mais cerebral do gênero.
365 Dias
1.5 880 Assista AgoraHonestamente, de tudo o que há de errado neste filme, acho que romantizar a síndrome de estocolmo é apenas a cereja do bolo, porque é isso que basicamente acontece. Sinceramente, eu não sei quem pensou que esse filme seria uma boa ideia.
Um dos maiores problemas é o enredo, é bizarro que um homem se depreenda que ele manterá uma mulher em cativeiro e ela o amará. Isso não está certo e eu não sei porque eles fizeram um filme romantizando essa ideia. O personagem principal é um monstro, ataca ela várias vezes e isso não é mostrado como algo ruim. É como se ele fosse um homem e tivesse poder pra fazer o que quisesse.
O mafioso toma um tiro e não sabemos de onde veio, a mocinha Laura foi sequestrada e no dia seguinte o protagonista a leva pra fazer compras, não faz sentido. Eu sinto que o diretor tentou colocar o público de lado, tornando seu antigo namorado uma pessoa ruim. Eu acho que eles acham que o público vai ficar tipo “ah, que bom que ela se afastou dele”. Sim, ela se afastou de seu antigo namorado... pra ser sequestrada por um mafioso italiano que a mantinha em cativeiro???
Os diálogos são fracos, o elenco é muito ruim, ninguém agiria assim na vida real, tudo muito amador. A história em si é péssima, confusa e cheia de clichês.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraO diretor Gaspar Noé aborda uma história no Vice Studios sobre uma escola de estudantes de dança francesa, que não sabem que algum aluno ingeriu alguma substância em suas bebidas. Vimos no início do filme, que a maioria dos estudantes têm pouca ou nenhuma experiência com substância alucinatória, conhecemos também todos os seus medos, sonhos e fraquezas, criando um cenário perfeito para um filme sobre paranóia, loucura e sexo.
Um filme que explora mundos diferentes, representados por dançarinos com personalidades e estilos diferentes. O mais fascinantes realmente são as danças, as performances dos dançarinos são incríveis, eu fiquei bastante fascinado. A trilha sonora é impecável.
O filme tem um ambiente realmente pesado e visual, graças aos dançarinos meio que assustadores. O filme aborda várias questões controversas como homossexualismo, aborto, estupro, drogas e assim por diante. Faltou uma história mais intrigante na minha opinião.
Sem Perdão
3.6 190 Assista AgoraO que você faria pra proteger sua família? O que você faria para se proteger?
O longa aborda a vida de um homem que no decorrer do filme vai se mostrando quem realmente é. A forma como a trama é desenvolvida é muito boa e prende a atenção, SEM PERDÃO é contado a partir de duas linhas do tempo: o presente e o passado, que revela a transformação de um doce homem de família(Jacob) em um gângster(Monet) brutal condenado. É a linha do passado que carrega uma carga emocional maior, mostrando-nos um homem drasticamente diferente que cometeu um erro que o levou a se envolver com pessoas de índoles ruins. Mas os anos de prisão não o transformaram completamente em um monstro, ainda resta um pouco de humanidade dentro do Jacob.
O filme trata de como uma pessoa comum pode ser corrompida dentro de uma prisão. Como uma pessoa pode se reinventar pra entrar em um determinado grupo de gângster, pra se proteger.
Com uma performance central cativante de um personagem complexo de Nikolaj Coster-Waldau e ideias interessantes o suficiente para prender sua atenção(principalmente quando se trata dos efeitos e do funcionamento interno de uma prisão).
Histórias Assustadoras para Contar no Escuro
3.1 551 Assista AgoraA história principal que une as “histórias assustadoras” é instigante, já que as “histórias assustadoras” são curtas e é preciso fazer um preenchimento para o filme. A trama é bem abrangente, em vez de pular de uma história curta pra outra e, embora o enredo em si possa não ser assustador, alguns personagens(leia-se os monstros) foram definitivamente assustadores e perturbadores, são os grandes ladrões de cena.
Embora o filme tenha seus típicos momentos clichês em trama de terror, ainda sim o conceito de todo o filme é interessante. Os atores estão desempenhando bem seus papéis e tem química juntos, os efeitos especiais foram muito bem executados em tela.
Sentir que faltou uma grandiosidade do clímax final. “História Assustadoras para Contar no Escuro” não é um filme perfeito ou inovador do gênero, ainda sim é um horror sólido e direto(menos jump scare, mais imagens).
Bom Comportamento
3.8 393QUE PANCADA!!
A profundidade do assalto que deu errado, Good Time é a maneira como os irmãos diretores Safdie nos levam através do lado decadente de NY, e o amor entre Connie e seu irmão com deficiência mental, Nick. Esses dois não são inteligentes o suficiente para realizar um assalto, comprovado pela desajeitada fuga de Connie da polícia de NY, que ao longo da trama continuam procurando o pote de ouro que dará a ele e a seu irmão uma vida mais pacífica.
O filme é excelente em seus visuais, exala intensidade e eletricidade. Os Safdies adoram uma luz neon, o que leva a muitas sequências memoráveis de néon, como aquela sequência prolongada de tensão em um parque de diversão de casas mal-assombradas. O que deve ser destacado também é o ritmo incansável do filme, o enredo bastante envolvente e insano que deixa o telespectador bastante envolvido.
A trama é instigante, emocionante e rápida. Até mesmo em momentos mais calmos, o filme pulsa em seu desespero nervoso. Eu senti que foi feito de maneira bastante realista na maneira como cada personagem interpreta seus papéis. Destaque pro Robert Pattinson em sua melhor performance nas telas.
A única coisa irritante que achei foram os créditos que rodaram em mais de 22 minutos do filme kkk
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraO filme tem basicamente três atores principais ao longo dos 115 minutos de duração, a história preenche cada minuto de suspense e drama. No meio do filme, fica difícil saber que é a antagonista do filme. As reviravoltas na trama estão bem posicionadas e executadas. O filme é feito de detalhes(por exemplo, prestar bastante atenção nos carimbos de data e hora, etiquetas de embriões etc), caso contrário vai ter que ver o filme pela segunda vez.
A liderança principal é interpretada pela Clara Rugaard, apresenta uma performance incrível. E considerando que ela é uma novata e contracenando logo de cara com uma potência de atriz como a Hilary Swank, só mostra o quanto ela é uma talentosa jovem atriz. Destaque pro robô mãe que é dublado pela Rose Byrne, durante a maior parte do filme o robô é bem dúbio, como o filme realmente pede é isso se deve a escrita e direção inteligentes.
O roteiro bem desenvolvido, efeitos/design bem produzidos(pra mim o ponto alto do filme), direção competente e um enredo interessante. Pra quem curte ficção científica, I Am Mother é um prato cheio.
O filme de estreia do diretor australiano Grant Sputore nos dá uma visão dramatizada dos seres humanos e nossa relação de amor e ódio com a inteligência artificial. Seu aspecto de suspense em um misterioso evento apocalíptico o torna ainda mais interessante ao descobrir quais são as reais intenções da mãe.
Boy Erased: Uma Verdade Anulada
3.6 402 Assista AgoraProfundamente desconfortável e absolutamente surpreendente
Como fala a sinopse, o filme conta a corajosa história de Jared Eamons, filho de um Pastor em uma pequena cidade americana. Seus pais lutam para reconciliar seu amor pelo filho com suas crenças. Com medo de perder a família, os amigos e comunidade, Jared é pressionado a participar de um
Programa de terapia de conversão. Enquanto lá, Jared entra em conflito com o líder local Victor Sykes e começa sua jornada para encontrar sua própria voz é aceitar seu verdadeiro eu.
A homofobia e o controle que o programa De conversão Love In Action impõe sobre seus paciente e a induzem nesse campo de lavagem cerebral é horrível. A maneira que causam angústia e destroem o psicológico de cada personagem é humilhante, é uma história trágica do abuso real de pessoas LGBT que acontece em algumas cidades dos EUA.
O filme aborda questões importantes que são relevantes para a sociedade atual, a ignorância e os exageros da religiosidade da fé cristã. Em alguns momentos me peguei suspirando e angustiado vendo todo o desenrolar do Jared, ele quase perdendo sua sanidade pra atender os desejos do pai, que não to aceitava. E pensar que tudo o que se passou no filme é realmente inspirado em uma pessoa que viveu essa experiência real de alguém que sofreu com o abuso da terapia de conversão, o torna mais angustiante.
O filme soa tão natural, quase não tem música(exceto Revelation do Troy Sivan) o que torna toda atmosfera do filme mais triste, os diálogos parecem tão reais(a última cena do Jared pedindo pro pai o aceitar como verdadeiramente ele é, foi muito emocionante).
O grande destaque do filme são as atuações, Crowe e Kidman ocupam seus papéis com perfeição. Mas o grande destaque sem dúvidas é o Lucas Hedges, que ator incrivelmente talentoso, soube conduzir tão bem o seu personagem cheio de nuances, nos fazendo torcer até o último segundo por um final feliz pro personagem.
O filme nos fazem perguntar o que realmente importa? E o amor? O que vale a pena? É um filme importante é necessário.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraSe você não gosta de filmes que criam um ambiente e o colocam nele para experimentar algo, provavelmente não vai gostar desse. Não é uma filme de ficção científica linear e direto, onde você terá todas as respostas. Em vez disso, fará você pensar sobre o que é a vida e a morte, sobre o que nos une, e isso lhe dará alguns sustos ao longo do caminho e mostrará coisas que você nunca viu em outros filmes. Também transmitirá a importância da trilha sonora em um filme.
O enredo de Aniquilação realmente importa? O filme é sobre experiência, o visual e o áudio, a curiosidade, o suspense. O mundo construído na Aniquilação é tão rico, aterrorizante e misterioso, um mundo que só poderia ser acessível a nós em nossa imaginação é trazido à vida em tela. É ousado, corajoso e estranhamente bonito. Aniquilação é o tipo de filme que a cada vez que você assistir, vai descobrir um detalhe novo. Brilhante de se ver, visualmente interessante e diferente.
Algumas cenas, especialmente momentos na segunda metade do filme, são tão cativantes que as falhas e os aspectos subdesenvolvidos que compõem o restante do filme parecem irrelevantes.
Uma menção especial ao clímax no farol, é assustador e inesperado, é tão único em termos de confronto com entidades extraterrestres em filmes.
Upgrade: Atualização
3.7 687 Assista AgoraBRILHANTE
Comecei a assistir sem ter ideia do que se tratava e não esperava muito, mas adorei. Uma dose muito boa de tecnologia futura e para onde ela nos levaria... Este filme é a prova de que você não precisa de todos os efeitos especiais do mundo pra criar um filme de ficção científica incrível.
O roteiro mistura ficção científica, suspense, investigação e ação, contando a história com um ritmo ágil e uma pitada de humor negro. As cenas de ação gravadas e bem coreografadas todas com maestria. Achei bem bacana que quando o Stem assume o controle do Logan, não só a postura dele muda(se tornando robótica), como o enquadramento da câmera nas cenas de lutas também. A sonoplastia e a trilha sonora faziam toda a diferença em cena.
Dirigido e escrito por Leigh Whannel (o mesmo de O Homem Invisível). Upgrade é uma agradável surpresa, não é uma produção perfeita, já que tem reviravoltas bem óbvias, mas é uma produção inteligente e acima da média.
O Mistério das Garotas Perdidas
3.1 72 Assista AgoraSeria tão melhor se não fosse confuso. A sinopse é interessante, a direção é boa, os atores cumpriram seus papéis direitinhos e os efeitos não tenho do que reclamar. O problema tá mesmo no roteiro, achei muito longo e confuso.
Há momentos que eu senti que tava assistindo quatro histórias diferentes. A primeira é sobre uma garota e sua irmã gêmea, que é um demônio ou algo parecido. A segunda história é sobre um policial que está trabalhando em um caso de assassinato. A terceira sobre um grupo de meninos que foram enviados a Juvie por vários motivos e saíram em uma missão. E a história quatro sobre o Pastor que investiga cultos e suas seitas.
Não é problema ter várias histórias entrelaçadas e essa é, mas foi feita de uma maneira estranha. Eu acharia melhor que eles focassem em apenas uma história(o das gêmeas), e usasse o Pastor ou capitão da polícia pra desvendar o mistério. Existem personagens que foram apresentados, mas vimos muito pouco deles durante o filme. Na real, foi muita informação, foi difícil digerir tudo de uma vez.
O Favorito
3.1 57 Assista Agora"Gary, você não está entendo. Não existe privacidade. As câmeras vão para todos os lugares agora", disse o ator Warren Beatty em 1984, em uma conversa com Gary Hart, como mencionou o Bill Dixon em uma das cenas. Como já diria o velho ditado “se conselho fosse bom não se dava, se vendia”.
O filme aborda as 3 últimas semanas da corrida eleitoral de 1988. Especificamente o grande favorito à presidente dos Estados Unidos Gary Hart, um político jovem(o mais jovem entre os candidatos), bonito e de cabelos grisalhos, que tinha infelizmente uma queda por mulheres com rostos bonitos(e jovens), e foi justamente isso seu maior defeito. É muito interessante ver o quanto a política naquela época era diferente, principalmente a visão meio que idealista do Gary sobre esse assunto e a vida pessoal não se misturarem aos olhos do público. O que obviamente não aconteceu, como o próprio Bill Dixon falou no filme “Precisamos falar sobre isso, não estamos em 1972, nem 1982. É diferente agora”. Essa é a grande moral da história.
Um dos meus diálogos favoritos, é quando os dois repórteres do The Washington Post estão conversando sobre Gary, a repórter fala “ele não respeita às mulheres”, daí o jornalista retruca “adora até demais”, logo em seguida ela fala “Ele as usa, Ele é um homem com poder e oportunidade. E isso demanda uma certa responsabilidade. Se ele fosse um sujeito qualquer, eu apenas não ia gostar dele. Mas, como possível futuro presidente isso me deixa nervosa, e como jornalista você tem o dever de se preocupar”.
Hugh Jackman tá perfeitamente escalado em um dos seus melhores papéis no cinema, como um político popular, egocêntrico e teimoso. Não posso esquecer do time de coadjuvantes Vera Farmiga, Sara Paxton(as suas cenas com uma das funcionárias do Gary, em que uma tenta apoiar a outra, é tão lindo) e J.K Simons, estão incríveis.
Este é um filme que eu poderia assistir mais de uma vez e que eu poderia tirar conclusões diferentes de cada vez que eu o vi, dependendo de qual personagem falou mais comigo naquele dia.
Lady Macbeth
3.5 157Assistir achando que fosse algo relacionado aquele outro filme, Macbeth de 2015. Mas no próprio filme diz que foi uma adaptação de um romance russo.
O filme mostra Katherine, a esposa submissa de um proprietário rico e abusivo, vivendo em uma mansão isolada no interior da Inglaterra. Durante uma prolonga ausência, ela redescobre sua liberdade nos braços de um dos seus empregados.
O interessante é como a Katherine evolui de vítima pra culpada. Ela parece ter aprendido com o marido como usar o mal a seu favor. Seu egoísmo e falta de moralidade são tão extremos, que acaba atraindo inocentes em seu jogo de maldade. É impossível não simpatizar com Katherine, longe do marido cruel. No meio do filme, fica claro o quanto ela é insensível e egotista. Por mais que o filme seja sobre gênero, a classe social também é abordada no filme.
A história é filmada em um estilo sóbrio e muito eficaz, com uma bela fotografia. A ausência de uma trilha sonora, contribuiu muito pra se criar toda uma atmosfera de opressão geral tanto da história como do local. Florence Pugh está magnífica como Katherine, mantendo a postura fiel ao que o filme exige do começo ao fim.
Lady Macbeth é um ótimo filme, sobre questões que ainda hoje valem a pena ser pensadas e discutidas.
Cam
3.1 549 Assista AgoraDesde o início do filme, tudo é muito direto. Uma camgirl tenta de tudo pra aumentar sua popularidade em um site on-line de CamGirl, certo dia ela acordar e descobre que foi substituída em seu próprio programa por uma réplica de si mesma .
No começo, eu pensei que fosse um filme direto sobre os perigos da internet ou um horror de gato/rato, tipo algum assediador que tenta pegar a mocinha, coisas do tipo. É bem mais do que isso... Ele tenta mostrar assuntos importantes da sociedade de hoje, incluindo a convivência no mundo digital e até onde você está disposto a ir e se expor por fama e dinheiro. E claro, os perigos da internet e o roubo de identidade são apresentados de maneira bem criativa.
A direção e a fotografia foram surpreendentemente fantásticas, com a estética das salas de câmeras criando belas cenas e cenários. Também gostei bastante da crítica social sobre como às profissionais desses shows on-line são vistas e como são forçada a levar uma vida dupla devido ao estigma associado à profissão.
Doce Virginia
2.9 86SWEET VIRGINIA é um filme situado no Alaska, cheio de personagem com algum problema, que lutam por dinheiro, escondem suas histórias e resolvem tudo na violência. No centro da história, tem uma relação desconfortável entre um ex-astro do rodeio que tenta viver uma vida pacata como dono de um motel e um assassino perturbado.
É um bom filme falando de um modo geral. Tem um elenco competente, Jon Bernthal interpretando um personagem fora de sua zona de conforto, aqui ele interpretar alguém não-violento, que mostra paciência e compaixão, foi uma boa surpresa. E o Christopher Abbott que tá muito bem na pele do assassino profissional Elwood, eu senti meio que uma vibe Javier Barden em Onde Os Fracos Não Tem Vez. Aliás, não só nesse personagem, mas o filme me pareceu muito com o dos irmãos Cohen, será que teve inspiração?
Apesar do roteiro não ser algo de muito novo, o longa tem uma ótima direção, as cenas são super bem colocadas, a fotografia lindíssima, a trilha sonora cria toda uma atmosfera de suspense, tanto é que eu sentir tensão em praticamente todas as cenas, o que é muito bom.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraO HOMEM INVISÍVEL, conta a história de Cecília que vivia um relacionamento abusivo com um cientista milionário, e lida com o trauma até que certo dia ele comete suicido. Com o passar dos dias Cecília passar a testemunhar acontecimentos tenebrosos que a fazem duvidar que ele realmente não está morto.
O começo do filme já começa dando susto na gente, a protagonista fugindo de casa em silêncio no meio da noite(o que foi aquele barulho dela tropeçando na bacia do cachorro?). O filme cria uma atmosfera de suspense sinistra, logo nos primeiros minutos que o Adrian aparece invisível, a câmera se posiciona como se o público fosse o Adrian, apenas observando a Cecília, e achei muito legal que o filme usou poucos recursos tecnológicos(e quando o fez foi de muito bom gosto), fazendo a gente observar cada detalhes por menor que seja em cada cena, afim de descobrir de onde viria a presença ameaçadora do vilão.
O roteiro é ótimo, consegue misturar muito bem crítica social com tecnologia, uma ou outra coisa que poderia ser mudada, mas nada que estrague a obra. Boa direção, a sonoplastia/trilha sonora fazendo o dever de casa direitinho também. E não posso esquecer da excelente atuação do elenco, principalmente da protagonista Moss, que apesar da personagem ser bastante complexa soube muito bem colocá-las na tela, sua performance realmente é o ponto alto do filme.
Uma coisa que eu observei, é que a primeira e a última cena do filme, meio que se conectam. Cecília fugindo aflita, modificando todo o cenário pra que o Adrian não desconfie de nada, e na cena final a Cecília saindo do local com ele morto, porém tbm mudando todo o cenário da história, dessa vez confiante e dona de si.
O Monstro da Água
3.2 23Como no começo do filme fala, é baseado em um registro verdadeiro, sobre o estranho “caso real que ocorreu em 1527.”
MONSTROS SÃO REAIS?
"O Monstro da Água" é um filme de ação, aventura, comédia e fantasia, ambientada em um período histórico da Coreia. Obviamente, o grande segredo do filme é brincar com essa questão dos monstros serem reais ou não, aparentemente ninguém sabia que criatura era essa que aterrorizava os moradores daquela aldeia, e é em cima disso que o filme se sustenta em sua grande parte(pelo menos até a sua metade, quando a gente realmente conhece a tal criatura). Não basta só mostrar o monstro e o que ele pode fazer, pra criar todo um suspense, tem que ter uma história de fundo convincente para que nós possamos nos entreter. E o filme cumpre o que promete.
As cenas de lutas e de habilidades são MARAVILHOSAS(coréia né?), os combates quase sem cortes, além de ser bem dirigida, claro. O grupo de protagonistas são uma graça, estão muito bem, os personagens são bem construídos, a gente consegue ter empatia e torcer por eles o tempo todo.
É um filme de ação divertido com uma pitada de humor, aquele romance fofo(da garota do campo com o jovem guerreiro), mistério igual o da floresta e muito suspense.
Secuestro
3.5 167E vamos pra mais um thriller em espanhol...
SECUESTRO, gira em torno de um mistério que aconteceu com o pequeno Victor, encontrado em uma estrada ensanguentado, filho de uma advogada famosa, o garoto identifica o homem que o sequestrou. Só que a advogada não tem provas e quer proteger seu filho. Aí a história vai ganhando forma.
A premissa do filme é muito boa, os primeiros 30 minutos são ótimos, a trama vai ganhando caminhos... No segundo ato, que o garoto confessa que tudo não passou de engano, aí entra a história do pai do garoto, e todo um plot twist que parecem mais um filme dentro de outro filme, tamanha a diferença de uma história pra outra.
Sem falar nos vários furos né, a polícia desse filme é muito incompetente(A advogada foi tirar o dinheiro no banco, um batalhão de policial vigiando e nenhum reconheceu a mulher de peruca? Nenhum vigiando o carro da Patrícia?). A mãe do garoto vazando informações sem o consentimento da polícia? o garoto falando com os policiais na delegacia sem nenhum intérprete de linguagem gestual? Aaah não dá né rs
Gostei da interpretação da Patrícia e do Victor, são bastante convincentes. O problema do filme/roteiro é querer nos enganar tanto que acaba diminuindo nosso interesse. Aquele final também não me
Pequenos Delitos
2.5 54 Assista AgoraUm policial esfaqueia uma pessoa durante uma briga, fica preso durante 6 anos, cumpre pena e sai, querendo reaver sua vida, mas é perseguido pelos erros do passado. Essa é a premissa principal de PEQUENOS DELITOS, longa suspense policial da Netflix.
Apesar de bem dirigido, o roteiro é um tanto que raso e confuso, o passado do protagonista vai sendo revelado aos poucos, e o público passar a enxergar melhor isso, mas a falta de detalhes deixa a história muito vaga, impedindo que a gente entenda plenamente o que aconteceu e as motivações dos personagens. Gostei da fotografia, os diálogos são ok e a trilha sonora é até boa. Gostei das interpretações, destaque maior pro sempre bom Nikolaj Coster-Waldau.
A Casa
3.1 593 Assista Agora"A VIDA QUE VOCÊ MERECE"
Com esse slogan já dá pra perceber que o inquilino vai fazer de tudo pra seguir ao pé da letra. A CASA acompanha um publicitário falido, que é forçado a reduzir o tamanho da família/bens pra um pequeno apartamento em um canto em Barcelona, e começa a perseguir o atual morador do seu antigo apartamento. Com intenções cada vez piores.
O filme é um suspense psicológico bem oportuno para os dias atuais. Aborda várias críticas sociais, a guerra entre classes é a principal delas. O filme tem bons momentos de suspenses, principalmente as cenas do Javier entrando na casa. Aquela sensação do Javier ser pego a qualquer momento, de ser desmascarado é muito boa, cria toda uma tensão sobre o filme e como tudo isso vai acabar.
Desde o começo é notório o desvio de caráter do protagonista, desde sendo grosseiro com o recepcionista até fazendo seu filho correr e vomitar. O ator Javier Guitierrez faz um belíssimo trabalho, digno de Oscar. O roteiro é simples, me lembro muito os thriller de suspense dos anos 90.
A grande falha do filme, sem dúvidas estar no terceiro ato. Achei que o roteiro deu uma escorregada básica, gerando uns conflitos meio nada a ver(Eu não entendi muito bem qual é o do Jardineiro no filme, ficou meio sem justificativa toda a trama dele), pra o caminho do protagonista, fazendo um desfecho mais óbvio e manjado.
Na realidade eu queria mais espaço pra Marga e vê-la desmascarando ele no final.
10 Coisas Que Deveríamos Fazer Antes de Nos Separar
2.4 17 Assista AgoraQue saudades eu tava de ver a grande musa dos anos 90 Christina Ricci em uma história novamente. O filme é uma comédia romântica bem charmosa, e a história vai se conduzindo exatamente como diria o título, e é de uma lista que os personagens principais constroem o título do filme.
Os protagonista estão ótimos em seus papéis, a química entre Christina Ricci e Hamish Linklater soar tão natural, e eles são tão carismático em cena, fica difícil não ter pelos dois. Embora o personagem do Linklater seja muito 8 ou 80, as vzs parece encantador outras um completo babaca, e isso graças ao talento incontestável do ator.
Sobre o final, eu senti que faltou um pouco de sentimentalismo, mas eu entendi completamente a decisão da Abigail(e que mulher admirável hein? pro-aborto, feminista). As vzs as coisas são como tem ser, e temos que agradecer pelas coisas que nem começamos. E a história fala sobre isso, sobre a natureza complicada do amor, dos pais e do relacionamento.
Aquelas cenas da família reunida na cama assistindo a um filme e o Benjamin falando “que era tudo o que ele sempre quis”, aqueceu meu coração. Eu mal poderia saber o que estava por vir, que o próprio personagem iria estragar tudo.
Embora o filme seja curtinho, tudo flui tão naturalmente, vale muito a pena vê-lo.
Tarde para la Ira
3.4 59Achava que se tratava de um filme puramente de ação, por causa daquela cena de perseguição logo no início da história, do Curro e cia fugindo de carro da polícia e sendo preso, engana bem hein? Haha Embora tenha ação, mas não é o foco principal da história. "Tarde para la Ira" é um filme espanhol que aborda o tema "vingança" não-convencional, bem dirigido e excetuado porém cru e denso. Por isso dar aquela sensação do filme ser mais arrastado e lento, pq o filme reflete exatamente igual aquele ambiente e ao protagonista, bem realista e seco. Gostei bastante da interpretação do elenco, principalmente o trio principal.
O Jose matando o Santi, foi muito tenso. E aquela saída da academia? Que o cara não tava deixando eles sairem pq teriam que pagar as jaquetas que tavam usando? haha
Christine
3.7 212 Assista AgoraAntes de fazer qualquer crítica tenho que elogiar a Rebecca Hall, que interpretação é essa? Merecia ter sido indicada a todos os prêmios daquele ano, sinto que a interpretação dela foi tão pouco reconhecida.
O que mais gostei do filme, além da interpretação espetacular da Rebecca foi o roteiro, achei ele bem direto, sem muitos rodeios. O filme mostra realmente passo a passo o que levou a Christine a fazer o que fez cobranças, frustrações, desilusões, bipolaridade... É uma mulher complexa, e a Rebecca soube muito bem transmitir tudo isso na tela.
A cena final é um choque, obviamente eu já sabia como iria acabar toda a história, pq já tinha lido sobre a Chubbuck, mas não sabia que iria ficar tão impactado com a cena, pq a gente assistiu o quanto a Christine era cobrada pra fazer um jornalismo da qual ela não se identificava, um amor platônico pelo colega de bancada que acabou gerando mais desilusão... Enfim, é um filme muito angustiante que mostra como uma pessoa vai perdendo as forças, até cair em um buraco. Um filme que querendo ou não, é sobre e como é importante a empatia