É muito forte esse aqui, um filme sobre um assassino em série em 1979 no Japão deve ter sido escandalizante, por outro lado, também deveria haver assassinos reais no quais ele se baseou para fazer esse filme. O mais bizarro que acho, até mais do que os assassinatos, é a história com o pai católico e a esposa.
Não fui conquistado pelo relacionamento explosivo e arrasador (no sentido mais cruel); Ao mesmo tempo da minha desconexão pessoal, é inegável a a humanidade das personagens, mostrando cada um, um carisma distinto. É interessante, bom de assistir.
Eu vi o campeonato nacional de o sumo (Haru Basho - se quiser pesquisar no google) aí eu entendi por que fazer greve de silêncio pra ver o esporte hahahaha
Talvez pensando em caixinhas pre-definidas (cinema mainstream e arthouse) ilusórias diga-se de passagem, que eram muito utilizadas no século passado, podemos talvez, entender um pouco a recepção desse filme: Por sair na Netflix, é uma obra mainstream, no sentido de muitas pessoas terem acesso a esse filme, então podemos supor que todos os tipos de públicos irão ve-lo. Desde a tia que tem Netflix na Tv, até o jovem que assiste dorama e a pessoa que está acostumada com linguagens menos acessíveis. Nesse sentido, o filme flerta com essas linguagens menos acessíveis. Por ex: Alegorias, que são figuras de linguagem que propiciam uma virtualização do seu significado, como mostrar uma coisa querendo trazer uma mensagem. Essas alegorias são ferramentas linguísticas que remotam a cultura ocidental da literatura e teatro desde Platão e seu mito da caverna (e com certeza antes dele). Há também o que muita gente chama de "começar pela metade", que é quando o personagem começa vivênciando alguma coisa para depois trazer a historia do porque ele está ali. Há referências não diretas - como um imagético religioso judaico-cristão - ao mesmo tempo que isso não é explicito. Por isso, deixa muita gente que não está acostumada com roteiros mais herméticos, agoniadas e perdidas por acharem que "não entendem". Até aí tudo bem, porém não. Todo mundo "entende" um filme, mesmo que não haja a predisposição de perceber cada minuncia e cada referência. Se alguém assiste uma obra, algo ele irá sentir e isso será sua experiência. No meio dessa confusão de recepção cinematográfica, o que podemos refletir sobre a história em si?
1. Apesenta um discurso vivo: Foi lançado exatamente na hora que deveria ter sido lançado 2. Conversa assuntos que estão em voga na nossa sociedade humana. 3. É quase como um filme ensaio: Tem uma mensagem, introduz ela e encerra.
Alguns irão julgar a obviedade das alegorias e das mensagens. Depois de muito refletir, pensei comigo mesmo: Esse filme vai atingir uma parcela enorme de pessoas. Talvez realmente sirva como uma ferramenta de emancipação, de alguma forma. Então fico feliz que O Poço (2019) tenha sido lançado na Netflix, principalmente nessa hora de confinamento e quarentena de alguns. Muita gente está dizendo "não entendi nada", mas outras pessoas também pararam para pensar e pra discutir sobre o filme. A partir disso é possível observar que ele consegue atingir seu propósito e talvez ainda por cima estimule as pessoas a procurarem outras produções, produções pequenas, produções mais densas ou com objetivos diferentes. É bom ver esse cinema que tem objetivos outros além de vender, atingindo esses patamares mainstream.
É uma pena que final foi estragado completamente numa bullshit sexista. O pior que é bem interessante a demonstração de como é a emigração de Myanmar para Tailândia. Também dá para ter noção de como é esse governo da antiga burma, que conserva em parte majoritária de seu escalão os mesmos militares que mandaram no país durante décadas da ditadura militar. A história da Birmânia é bastante interessante, pena que a produção cinematográfica é raríssima (de existir e assistir/acessar). Esse é o primeiro que consigo ver graças ao mubi.
Apesar dos personagens serem bastante flat é surpreendentemente bom, queria mais coisa dessa diretora. Mas parece ser bem underground. Não achei em lugar nenhum - nem pra vender - além desse que assisti no mubi.
revi esse daqui depois de quase 6 anos da minha vida e muitos filmes depois. É um pouco especial pra mim, porque é um dos primeiros filmes que eu gostei bastante quando tava começando a construir o meu hábito de assistir filmes, então é de alguma forma importante para mim. Depois desse tempo eu consigo perceber algumas fraquezas, como todo o primeiro ato meio fraco e aquele romance com a loirinha nos primeiros minutos, alguns diálogos bem ruins. Até o bicho pegar mesmo, parece que não engata.
as cenas dele preso no apartamento continuaram enjoyable as fuck (embora seja horrível a situação)
Resumindo, parece bem mais brega que na minha memória, mas continua um filme bom, serve até para passar em sala de aula. Só tem o detalhe que é Polanski, não precisa nem comentar a bizarrice
Para um filme do gênero vingança de 2010 ele é pouco inventivo. O argumento é meio fraco porque tenta forçar justificativas e emoções enormes dentro de coisas muito pequenas e particulares. No estilo: "Vou caçar essa menina até os confins do mundo, porque ela é a continuação espiritual da filha que eu nunca tive". É difícil - como espectador menos ingênuo - engolir um discurso como esse. Acaba-se por apoiar na razão moral do telespectador para "justificar" os assassinatos do protagonista. De forma que os personagens antagonistas são pintados como vilões maniqueístas. Estes sem profundidade de personalidade, nem desenvolvimento. Cometendo atrocidades como colocar criancinhas para trabalhar produzindo drogas, portanto justificando a "dignidade da morte", segundo o roteiro. Mas no geral, é uma história que diverte e consegue utilizar bem os seus clichês de roteiro.
Minha Vingança
4.1 14É muito forte esse aqui, um filme sobre um assassino em série em 1979 no Japão deve ter sido escandalizante, por outro lado, também deveria haver assassinos reais no quais ele se baseou para fazer esse filme. O mais bizarro que acho, até mais do que os assassinatos, é a história com o pai católico e a esposa.
Hanzo the Razor: Sword of Justice
3.3 3esse e errado viu kk minha nossa
A Chegada do Outono
3.9 7essa capa do filmow ta zoada
Rebelião
4.5 37a moral e o necropoder
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 135os anos 80 refletiam muito mais sobre ciborguização do que agr
Dersu Uzala
4.4 153 Assista AgoraO que é viver senão a busca da nossa própria taiga?
Hotel das Americas
3.5 10Não fui conquistado pelo relacionamento explosivo e arrasador (no sentido mais cruel); Ao mesmo tempo da minha desconexão pessoal, é inegável a a humanidade das personagens, mostrando cada um, um carisma distinto. É interessante, bom de assistir.
Closing Time
1poxa nao tem como ver
Bom Dia
4.3 66Eu vi o campeonato nacional de o sumo (Haru Basho - se quiser pesquisar no google) aí eu entendi por que fazer greve de silêncio pra ver o esporte hahahaha
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraTalvez pensando em caixinhas pre-definidas (cinema mainstream e arthouse) ilusórias diga-se de passagem, que eram muito utilizadas no século passado, podemos talvez, entender um pouco a recepção desse filme:
Por sair na Netflix, é uma obra mainstream, no sentido de muitas pessoas terem acesso a esse filme, então podemos supor que todos os tipos de públicos irão ve-lo. Desde a tia que tem Netflix na Tv, até o jovem que assiste dorama e a pessoa que está acostumada com linguagens menos acessíveis. Nesse sentido, o filme flerta com essas linguagens menos acessíveis. Por ex: Alegorias, que são figuras de linguagem que propiciam uma virtualização do seu significado, como mostrar uma coisa querendo trazer uma mensagem. Essas alegorias são ferramentas linguísticas que remotam a cultura ocidental da literatura e teatro desde Platão e seu mito da caverna (e com certeza antes dele). Há também o que muita gente chama de "começar pela metade", que é quando o personagem começa vivênciando alguma coisa para depois trazer a historia do porque ele está ali. Há referências não diretas - como um imagético religioso judaico-cristão - ao mesmo tempo que isso não é explicito. Por isso, deixa muita gente que não está acostumada com roteiros mais herméticos, agoniadas e perdidas por acharem que "não entendem". Até aí tudo bem, porém não. Todo mundo "entende" um filme, mesmo que não haja a predisposição de perceber cada minuncia e cada referência. Se alguém assiste uma obra, algo ele irá sentir e isso será sua experiência. No meio dessa confusão de recepção cinematográfica, o que podemos refletir sobre a história em si?
1. Apesenta um discurso vivo: Foi lançado exatamente na hora que deveria ter sido lançado
2. Conversa assuntos que estão em voga na nossa sociedade humana.
3. É quase como um filme ensaio: Tem uma mensagem, introduz ela e encerra.
Alguns irão julgar a obviedade das alegorias e das mensagens. Depois de muito refletir, pensei comigo mesmo: Esse filme vai atingir uma parcela enorme de pessoas. Talvez realmente sirva como uma ferramenta de emancipação, de alguma forma. Então fico feliz que O Poço (2019) tenha sido lançado na Netflix, principalmente nessa hora de confinamento e quarentena de alguns. Muita gente está dizendo "não entendi nada", mas outras pessoas também pararam para pensar e pra discutir sobre o filme. A partir disso é possível observar que ele consegue atingir seu propósito e talvez ainda por cima estimule as pessoas a procurarem outras produções, produções pequenas, produções mais densas ou com objetivos diferentes. É bom ver esse cinema que tem objetivos outros além de vender, atingindo esses patamares mainstream.
Andrei Rublev
4.3 131em 2020 tento ver pela 5ª vez e ainda sem sucesso
sei que um dia vou conseguir
Antonio Gaudi
4.0 12tive medo
Comer Beber Viver
3.9 35 Assista Agoramuito lindo caramba.
O Tempo e o Vento
3.9 10facilmente um dos melhores que eu vi esse ano
Our House
3.2 4O choque é que isso é um trabalho de conclusão de curso
O Caminho para Mandalay
3.2 1É uma pena que final foi estragado completamente numa bullshit sexista. O pior que é bem interessante a demonstração de como é a emigração de Myanmar para Tailândia. Também dá para ter noção de como é esse governo da antiga burma, que conserva em parte majoritária de seu escalão os mesmos militares que mandaram no país durante décadas da ditadura militar. A história da Birmânia é bastante interessante, pena que a produção cinematográfica é raríssima (de existir e assistir/acessar). Esse é o primeiro que consigo ver graças ao mubi.
Suleiman Mountain
4.1 3Apesar dos personagens serem bastante flat
é surpreendentemente bom, queria mais coisa dessa diretora. Mas parece ser bem underground. Não achei em lugar nenhum - nem pra vender - além desse que assisti no mubi.
O Pianista
4.4 1,8K Assista Agorarevi esse daqui depois de quase 6 anos da minha vida e muitos filmes depois. É um pouco especial pra mim, porque é um dos primeiros filmes que eu gostei bastante quando tava começando a construir o meu hábito de assistir filmes, então é de alguma forma importante para mim. Depois desse tempo eu consigo perceber algumas fraquezas, como todo o primeiro ato meio fraco e aquele romance com a loirinha nos primeiros minutos, alguns diálogos bem ruins. Até o bicho pegar mesmo, parece que não engata.
as cenas dele preso no apartamento continuaram enjoyable as fuck (embora seja horrível a situação)
Só tem o detalhe que é Polanski, não precisa nem comentar a bizarrice
Tokyo Melody: Um Filme Sobre Ryuichi Sakamoto
4.8 2esse homem é uma figura
Silvia Prieto
3.6 15 Assista Agoraa melhor cena é a final, transforma completamente tudo
O Homem de Lugar Nenhum
4.1 238 Assista AgoraPara um filme do gênero vingança de 2010 ele é pouco inventivo. O argumento é meio fraco porque tenta forçar justificativas e emoções enormes dentro de coisas muito pequenas e particulares. No estilo: "Vou caçar essa menina até os confins do mundo, porque ela é a continuação espiritual da filha que eu nunca tive". É difícil - como espectador menos ingênuo - engolir um discurso como esse. Acaba-se por apoiar na razão moral do telespectador para "justificar" os assassinatos do protagonista. De forma que os personagens antagonistas são pintados como vilões maniqueístas. Estes sem profundidade de personalidade, nem desenvolvimento. Cometendo atrocidades como colocar criancinhas para trabalhar produzindo drogas, portanto justificando a "dignidade da morte", segundo o roteiro. Mas no geral, é uma história que diverte e consegue utilizar bem os seus clichês de roteiro.
Au Revoir Taipei
3.6 7arvin chen gosta muito de cinema
A Partida
4.3 523 Assista Agoraesse filme é um abraço
Boiling Point
3.4 10o takeshi kitano consegue criar um filme meditativo com um exploitation de violência