O filme segue a linha tradicional de suspense... e vai relativamente bem. Inclusive, tem uma sacada narrativa quando revela a relação do locador e da inquilina. Mas é promessa demais para pouco, pois depois disso, nada mais da certo. O que motivaria a situação toda de tensão e "loucura" acaba não sendo fraca demais. A insanidade do locador é tão forçada que a trama vai perdendo a força. Nem mesmo a presença de Lee, pouco - ou nada - aproveitada ajuda. Também, a fotografia tenta acentuar a tensão, mas não consegue resolver o problema do roteiro. Sem um motivador forte para impulsionar todo o processo de loucura, o filme vai se perdendo até chegar à convencional correria e sangue pra lá e pra cá. Algumas cenas são meio forçadas... pois, a rejeição sofrida pelo personagem não é trabalhada ao ponto de ser aceita como motivador de tudo que acontece. Fraco!
Cage, pelo menos, continua mantendo o padrão de seus últimos filmes, ou seja, uma porcaria. Ele continua caricato, com um personagem inexpressivo. A trama promete algo no início, inclusive lembrando as antigas histórias do Além da Imaginação, na qual uma pessoa lhe ajuda e, no futuro você precisará fazer algo por ela. Bom, lembrando bem, até o Poderoso Chefão diz isso logo no início do primeiro filme da série. Mas estes são exemplos que estão muito distantes do resultado final deste filme. Em determinado momento se transforma numa correria e mais nada. Pearce começa bem, mas como o roteiro não ajuda, termina mesmo é na pancadaria. Fraco, muito fraco!
Um remake equivocado. A tensão que havia no original foi suprimida, o desenvolvimento da trama ficou completamente prejudicado. Os atores são pouco expressivos e a própria ambientação em Las Vegas não contribuiu em nada. Farell compõe um personagem que não envolve, tampouco assusta, pois todas as situações são tão rapidamente resolvidas que perdem a graça.
Inclusive, um dos maiores pontos de tensão do filme original, que era o convite do vampiro à casa, deixou de ter grande importância.
Ganhou nos efeitos especiais, mas eles, em si, não agregam grande qualidade. Por fim, temos um filme fraco, com roteiro que não agrega nada... bobeira!
Como é difícil assistir algo assim!!! Nos depoimentos colhidos por Murat as ativistas argumentam desta maneira e é verdade!!! Bom, o filme é um misto de linguagem documental com ficcional. Aí, talvez por um gosto pessoal, acredito que haja um desequilíbrio no resultado final. A parte ficcional, interpretado por Ravache, num monólogo, não tem o dinamismo necessário e a linguagem parece que teria mais efeito nos palcos. Contudo, sua densidade dramática até que não prejudica no desenvolvimento da narrativa. Contudo, quando entramos na parte documental, com os depoimentos das ex-ativistas políticas do período da Ditadura Militar, o filme ganha em qualidade imensamente. Até a opção por usar imagens que parecem ser gravadas da tela da TV fico interessante. Mas ainda há certo artificialismo quando a diretora procura retratar a vida cotidiana das entrevistadas. Nestas entrevistas temos posicionamentos duros e complicados de serem ouvidos passivamente. Um documentário que, se não tem uma qualidade técnica tão atrativa, compensa pelo conteúdo necessário.
Uma piada de filme... e Stallone poderia ficar o filme inteiro sem emitir uma palavra para que ficasse um pouco melhor. Divertido, mas nada mais do que isso! Sequer vale a pena enumerar as idiotices do filme... fraco demais e o roteiro é feito em parceria com James Cameron!!!
Rever este filme é sempre um exercício de paciência. A história é simples ao extremos e temos todos os clichês existentes, desde o "forasteiro" até o "xerife dono da cidade". Em alguns aspectos, lembra um pouco os westerns, mas só nisso. Também temos de deixar de lado muitos aspectos sobre verosimilhança para chegar até o fim do filme... mas aqui, pelo menos, Rambo não vence os soviéticos apenas com uma faca (como fará no III). E Stallone calado é melhor do que quando tentar interpretar. O monólogo final tem certa densidade e crítica sócio-política, contudo, quando Stallone resolve interpretar parece que estamos num show de horrores, ele é ruim demais e faz até rir!!! Enfim, mas ainda assim é um filme interessante, só interessante!
Uma bela estreia de Brosnan como 007. Ele consegue recuperar o charme de Connery com as mulheres e impõe um ritmo de ação que nenhum outro havia conseguido até então. Também, cabe destacar a qualidade deste roteiro. Muito bem estruturado, com uma trama que consegue manter o caráter bondiano sem que seja demasiado absurdo, como algumas anteriores. O roteiro faz com que o filme tenha um desenvolvimento preciso e não perca tempo com enrolações. Também, há a peculiaridade de conseguir aproveitar muito bem a nova realidade mundial com o fim da URSS. Num momento de transição, muitas possibilidades sobre o futuro dos ex-comandantes soviéticos acaba sendo uma boa possibilidade de criar tramas. Aqui, o roteiro foi muito bem desenvolvido. E a direção muito cuidadosa conseguiu preservar o humor dos filmes de 007 se fazer com que ele se passasse por um idiota, como ocorreu em filmes anteriores. E as bond girls são belíssimas... Enfim, Brosnan conseguiu reviver 007 depois de momentos muito complicados... mas atribuo esse sucesso ao roteiro. Ah, as cenas de ação são de muito boa qualidade e a criatividade da direção merece destaque.
O filme se afasta da tradição dos demais filmes de 007 e envereda por um "filme de vingança". Incorpora o problema dos EUA com as drogas como fator principal da trama no sentido de que as grandes questões da política externa com a URSS sequer surgem. Em muitos aspectos, este filme é o típico filme policial produzido pelos EUA, ou até um episódio de Miami Vice... não é ruim, mas não é um filme de James Bond. As atrizes são belíssimas e aí temos uma referência dos filmes de Bond, mas o carisma de Dalton com as mulheres é bem fraco, não consegue criar a mesma empatia de Connery, que conquistava as mulheres apenas com o olhar. Este 007 de Dalton é tímido e parece que sempre precisa que a mulher tome alguma iniciativa. Por outro lado, as cenas de ação ganham muito em qualidade técnica, destaque para a perseguição com caminhões. O roteiro também é bem estruturado e aceitável com facilidade, mas a perspectiva dos produtores sobre a América Latina é de que só há republiquetas de bananas, ou seja, lamentável pela ignorância. Mas esta ignorância também é tradicional na série. Enfim, Dalton sai da série justamente porque não conseguiu construir um Bond carismático.
A troca de ator que interpreta James Bond é chocante. Dalton não consegue encontrar o equilíbrio entre o sedutor e o agente secreto altamente capacitado. Talvez como sedutor ainda saia pior, pois não demonstra sex appeal e a construção dos relacionamentos com as mulheres é bem fraca. Aqui, apenas uma mulher se envolve com ele, algo raro, acho que sem precedentes nos filmes de 007. Mas, se por um lado o ator deixa a desejar, a trama incorpora aspectos interessantes no momento em que foi produzido o filme, com a ambientação no Afeganistão no período final da ocupação soviética. Evidentemente que os afegãos são retratados como grandes heróis, algo que os britânicos e estadunidenses se arrependeriam no futuro próximo. Os vilões não são tão caricatos e as cenas de ação são bem construídas e trazendo mais verossimilhança, exceto pelos tiros perdidos que nunca acertam o alvo... nunca se viu tanto tiro de metralhadora perdido, e, às vezes acaba sendo até engraçado. Mas isso ocorrer em todos os filmes da série. Por fim, Dalton consegue fazer um Bond tímido e sem brilho, apenas funcional, mas num filme em que ele deveria ser o astro principal, acaba comprometendo. Não é um ator ruim, mas não consegue dar a dimensão necessária ao personagem.
Uma despedida meio em baixa de Moore, do personagem James Bond, mas já tardia. Claramente ele não mais tem a mesma aptidão para as cenas de ação... o "charme" de 007 também acabe ficando em segundo plano... então, o que restaria do filme seria uma boa trama, mas não se pode dizer que seja tão boa assim. Temos uma premissa fantástica, mas interessante - guardadas as devidas proporções -, um vilão interpretado por Walken que, apesar de um tanto caricato, não compromete no fator credibilidade. Boas cenas de ação e um equilíbrio, pois nos últimos filmes elas vinham passando a ser incorporadas à trama e não apenas um espetáculo à parte. Grace Jones é uma caricatura pavorosa e uma "atriz" de péssima qualidade. Também há a despedida de Lois Maxwell como Moneypenny. Com isso, temos mais um 007 que não deixa lembranças, é apenas bonzinho!
É interessante como a Guerra Fria ressurge como tema principal neste filme. Primeiramente temos "um louco" russo querendo impor o poderio soviético sobre o ocidente e, em segundo lugar, se traz à discussão sobre a tecnologia nuclear. Dois temas altamente pertinentes com o que se espera de uma trama de 007. Não há muitas saídas da trama central para malabarismos cinematográficos, ou piadas de gosto duvidoso, a direção tende a manter a linha central. Octopussy acaba não sendo uma forçação de barra, pois é assimilável. Há excentricidades, como a "ilha de mulheres" e exagero quanto aos tiros que nunca acertam 007, mas isso há na série inteira. Os coadjuvantes são bons e bem estruturados, assim fica mais fácil de a trama se desenvolver. Mas a decadência física de Moore fica clara nas poucas cenas de luta que ele participa, muitas delas está com dublês. Temos pouca inovação nas cenas de ação, mas elas encontraram o tempo correto e não tentam ser mais importantes que a trama, o que é um ganho incrível. Não temos uma grande obra, mas interessante!
Depois da estupidez do roteiro do filme anterior (Foguete da Morte), que buscava entrar na onda de Star Wars, neste filme há a recuperação de uma trama engendrada na Guerra Fria. A bond girl é um tanto fraca, mas mantem a tradição da beleza... Moore continua dando credibilidade ao personagem, apesar de mais de cinquenta anos. A Grécia do filme é vista como todos os outros lugares de filmes anteriores, com exotismo e equívocos, mas não comprometem o desenvolvimento da trama. As cenas de ação estão mais bem construídas, sem se alongarem em demasia. A trilha de Sheena Easton é boa e bem inserida em várias cenas do filme. Bom filme.
A trama até que se desenvolvia relativamente bem, mas de repente, quando menos esperamos, somos catapultados a um pastiche de "Guerra nas Estrelas". Este filme deve ter sido produzido justamente para aproveitar o impacto causado por Guerra nas Estrelas, haja vista o que estava programado para ser produzido posteriormente a "O espião que me amava" era "somente para seus olhos". Temos o retorno de Jaws, mas seu final é patético. Também, a maneira com que o Brasil é mostrado nesse filme demonstra a ignorância da série sobre todos os "povos exóticos" do mundo. O Rio de Janeiro é carnaval, depois há "um gaúcho"? Mas qual a razão? E a quantidade de merchandising nas locações no Brasil é aviltante. A parte do Marlboro da vergonha assistir. Enfim, outra tragedia bondiana...
A série ganha um fôlego depois de filmes difíceis de serem assistidos. O roteiro, apesar de partir de uma premissa bem fantasiosa, acaba ganhando qualidade, pois toda a trama se desenrola em cima dele. Não há a necessidade de ficar criando cenas extras de ação e/ou comédia para enganar o espectador. Há a dose certa de humor, mulheres lindas estão por toda a parte e Moore consegue criar um Bond equilibrado. O vilão é bem construído, sem grandes excessos... apesar do Jaws! O nível de realismo é muito maior que as fantasias anteriores, mas temos os velhos vícios da série, tais como a percepção de outros povos como algo exótico e as viagens pelo mundo somente com a intenção de mostrar cartões postais... as viagens são aceitáveis, mas o exotismo às vezes é repugnante.
Também, apesar de haver cooperação entre URSS e Grã-bretanha no filme, é notória a superioridade que se impõe, ou seja, algo com intenções dúbias.
E uma curiosidade, nos créditos finais há o anúncio de que o próximo filme de 007 seria Somente para Seus Olhos, mas houve Contra o Foguete da Morte antes!
Depois da estreia de Moore é perceptível que ele está muito à vontade no personagem de James Bond. Neste filme temos um vilão interessante, com Lee não sendo tão excêntrico como alguns anteriores; seu plano, em si, acaba se esvaziando no transcorrer da trama, o que se apresenta como um grande problema. O roteiro continua fraco e acaba buscando se socorrer no exotismo dos locais - sempre vistos como um turista - e no aspecto caricatural de alguns personagens. As coreografias estão fracas e algumas vezes muito feias, pobres ao extremo. Não é se esperar que um filme desta magnitude tenha essa baixa qualidade nas cenas de ação com lutas. A cena da lancha se repete e ainda buscam um personagem de filme anterior para gerar alguma graça, mas tem efeito contrário, transforma o filme numa piada de si mesmo e Bond um coadjuvante forçado para fazer "o público rir". Resultado questionável. Enfim, o filme melhorou do anterior, mas continua num nível baixo.
Uma das melhores animações que já assisti, seja pela técnica interessante, ou mesmo pelo seu roteiro.A trama é muito bem construída e foge do lugar comum, também cria personagens extremamente carismáticos. A própria Coraline é belíssima, pois foge do comum e não age como os demais personagens de animações. A trama é simples, mas possibilita que qualquer pessoa (independentemente da idade) assistir ao filme e se divirta. O visual criado pela direção de arte é outro show à parte... uma grata surpresa que tem personagens tão ricos que dificilmente temos a oportunidade de encontrar em animações. Necessita ser visto muitas vezes!
Uma grande droga. Um filme que não serve pra nada, exceto para ver Heigl nua... mas existem outras oportunidades melhores. Tudo é muito chato e acaba fazendo com que pense no porquê alguém investe num filme como esse!!! Perda de tempo!
Este filme consegue ser pior que "A Serviço de Sua Majestade", e olha que isso parecia ser impossível! Mas a razão maior para essa baixa qualidade é um roteiro estúpido com personagens pra lá de caricatos. Também, há cenas que não servem para nada, pois a direção parece se envolver demais com a ideia de ação e esquece que tudo tem de fazer algum sentido para existir. A cena das lanchas é um bom exemplo, ela, em si, não serve para nada e acaba virando um grande pastelão em que até um xerife idiota ganha espaço na trama. Como o roteiro perde o sentido, vai lançando mão de supostos momentos que poderiam ajudar no desenvolvimento do filme. Outra questão que se torna insuportável é a maneira caricata que os costumes dos povos são tratados, tudo é visto à luz da "civilização" europeia. O filme só não é uma porcaria porque Moore consegue criar um Bond de qualidade. Mesmo dentro de um roteiro estúpido, ele conseguiu fazer um personagem muito parecido como de Connery, mas com pequenos diferenciais que se adaptaram à sua personalidade. Enfim, o filme não serve para nada e é uma sucessão de equívocos. O pior de todos os filmes da série (pelo menos até este momento em que estou revendo na ordem cronológica).
O filme é bom! O roteiro mantém a fidelidade à música no limite das possibilidades dramáticas. Evidentemente, que se ouvirmos estrofe por estrofe, vamos encontrar ausências e algumas liberdades, mas estamos diante de um filme! Os personagens são muito bem construídos, João de Santo Cristo é a personificação da música de Renato Russo. A fotografia também é muito bonita, assim como a direção de arte. E a Brasília do final dos anos 70 e início de 80 fica ainda mais viva quando João de Santo Cristo vivencia os locais aonde o rock está surgindo. Daí temos a trilha sonora... belíssima! Os atores coadjuvantes também engrandecem o filme, pois dão vida a personagens densos. Lá estão Pablo, Jeremias, Maria Lúcia, etc. Talvez a maior diferença entre a música e o filme esteja na motivação de João de Santo Cristo, pois na música há uma percepção política, uma busca pela vingança, mas também a crítica à segregação vivida pelas pessoas de classes inferiores. Já, no filme, essa questão política é reduzida e a vida de João de Santo Cristo está fundamentada pela vingança do que aconteceu ao seu pai.
O retorne de Connery faz com que 007 volte a ser um personagem interessante, contudo, o roteiro é bem fraco. A entrada na década de 1970 reflete bem no visual de 007, mas parece que a direção ficou deslumbrada com Las Vegas. O filme, que já tem um mote fraco, acaba enrolando demais para concluir. As pequenas reviravoltas não acrescentam nada. As cenas de ação estão um pouco melhores nas perseguições de carros, mas as lutas ainda deixam a desejar. Bem fracas as coreografias e a pontaria dos "malvados" continua uma porcaria, o que deixa a verosimilhança bem longe. O início dos anos 70 não foi muito bom para 007... Abaixo da média!
Ao rever este filme ele parece ainda melhor. Anteriormente, devido à trama tão bem articulada, outros aspectos do filme acabaram sendo prejudicadas... e agora foi possível perceber que as impressões iniciais estavam certas... e que interpretação! Um filme impecável!
Este filme é uma vergonha para a série. Não obstante ter um ator inexpressivo como 007, ainda é constituído de um roteiro que nem iniciantes teriam coragem de escrever. É muito ruim, sem fundamento e cansativo ao extremo. Foge da dicotomia EUA/URSS e enverada por uma trama fraca, estúpida e cheia de coadjuvantes que têm pouquíssima função. As cenas de luta são editadas de modo distinto dos filmes anteriores, o que deu mais dinamismo, no entanto, outras cenas são estendidas demais que chegam a ser cansativas. Ainda há uma dose imensa de coincidências para que as situações deem certo, o que é habitual nos filmes de 007, mas neste é complicado já é ruim demais. Enfim, um filme que poderia não ter existido para que não estragasse a série.
Retrata bem como o ocidental percebe a cultura oriental! Um exotismo quase caricatural, mas não deixa de ser um bom divertimento, desde que se tem a noção de que se trata de um filme que busca propagar uma visão "colonizadora". A trama continua embebida na guerra fria, contudo, a qualidade das coreografias de luta deixam muito a desejar. As mortes em combate são muito precárias e sequer as espadas ficam marcadas de sangue quando matam alguém. A ingenuidade dos filmes anteriores continuam muito presente e isso acaba incomodando no desenvolvimento da trama, pois acaba sendo necessário não considerar questões lógicas e aceitar o acaso com uma frequência maior do que o habitual. Connery consegue manter o tom de seu personagem e parece se divertir com ele, ainda mais quando há uma quantidade de mulheres incrível ao seu lado... e como são belas!!! Os filmes são sexistas mesmo e muitas feministas poderiam criticar... a beleza das mulheres é utilizada como um atrativo e chega ao ponto de a "noiva de Bond" neste filme participar de uma ação usando biquini quando todos os demais estão vestidos para "uma guerra". Também, as cenas de ação nem sempre têm a qualidade esperada. E o back projetion envelhece muito o filme, mas isso é um problema de todos os filmes da época, quando os grandes atores não saiam do estúdio para fazer externas. Enfim, como altos e baixos, a trama acaba sendo interessante... mas o vilão é uma caricatura...
O filme mantem a qualidade do anterior e a personalidade carismática de Connery amplia seu potencial. As mulheres cada vez mais ganham espaço na trama e, apesar de serem objeto do prazer do agente, têm sua funcionalidade. A beleza das atrizes também é um prazer a parte! Talvez o aspecto mais fraco do filme seja a maneira com que força algumas situações, o que cria certa artificialidade.
Como na cena em Bond está ferido na perna, saída muito fraca e ingênua; ou as cenas de luta, um tanto fracas e fake
. O plot do filme é interessante, mas hoje estaria completamente fora de cogitação - negociar com um terrorista não é compatível. Mas o filme preserva seu charme dos anos 60, com pessoas de terno na praia e tudo mais.
A Inquilina
2.7 802O filme segue a linha tradicional de suspense... e vai relativamente bem. Inclusive, tem uma sacada narrativa quando revela a relação do locador e da inquilina. Mas é promessa demais para pouco, pois depois disso, nada mais da certo. O que motivaria a situação toda de tensão e "loucura" acaba não sendo fraca demais. A insanidade do locador é tão forçada que a trama vai perdendo a força. Nem mesmo a presença de Lee, pouco - ou nada - aproveitada ajuda. Também, a fotografia tenta acentuar a tensão, mas não consegue resolver o problema do roteiro. Sem um motivador forte para impulsionar todo o processo de loucura, o filme vai se perdendo até chegar à convencional correria e sangue pra lá e pra cá. Algumas cenas são meio forçadas... pois, a rejeição sofrida pelo personagem não é trabalhada ao ponto de ser aceita como motivador de tudo que acontece. Fraco!
O Pacto
3.1 460Cage, pelo menos, continua mantendo o padrão de seus últimos filmes, ou seja, uma porcaria. Ele continua caricato, com um personagem inexpressivo. A trama promete algo no início, inclusive lembrando as antigas histórias do Além da Imaginação, na qual uma pessoa lhe ajuda e, no futuro você precisará fazer algo por ela. Bom, lembrando bem, até o Poderoso Chefão diz isso logo no início do primeiro filme da série. Mas estes são exemplos que estão muito distantes do resultado final deste filme. Em determinado momento se transforma numa correria e mais nada. Pearce começa bem, mas como o roteiro não ajuda, termina mesmo é na pancadaria. Fraco, muito fraco!
A Hora do Espanto
3.0 1,3K Assista AgoraUm remake equivocado. A tensão que havia no original foi suprimida, o desenvolvimento da trama ficou completamente prejudicado. Os atores são pouco expressivos e a própria ambientação em Las Vegas não contribuiu em nada. Farell compõe um personagem que não envolve, tampouco assusta, pois todas as situações são tão rapidamente resolvidas que perdem a graça.
Inclusive, um dos maiores pontos de tensão do filme original, que era o convite do vampiro à casa, deixou de ter grande importância.
Que Bom Te Ver Viva
4.3 55 Assista AgoraComo é difícil assistir algo assim!!! Nos depoimentos colhidos por Murat as ativistas argumentam desta maneira e é verdade!!! Bom, o filme é um misto de linguagem documental com ficcional. Aí, talvez por um gosto pessoal, acredito que haja um desequilíbrio no resultado final. A parte ficcional, interpretado por Ravache, num monólogo, não tem o dinamismo necessário e a linguagem parece que teria mais efeito nos palcos. Contudo, sua densidade dramática até que não prejudica no desenvolvimento da narrativa. Contudo, quando entramos na parte documental, com os depoimentos das ex-ativistas políticas do período da Ditadura Militar, o filme ganha em qualidade imensamente. Até a opção por usar imagens que parecem ser gravadas da tela da TV fico interessante. Mas ainda há certo artificialismo quando a diretora procura retratar a vida cotidiana das entrevistadas. Nestas entrevistas temos posicionamentos duros e complicados de serem ouvidos passivamente. Um documentário que, se não tem uma qualidade técnica tão atrativa, compensa pelo conteúdo necessário.
Rambo II: A Missão
3.4 329 Assista AgoraUma piada de filme... e Stallone poderia ficar o filme inteiro sem emitir uma palavra para que ficasse um pouco melhor. Divertido, mas nada mais do que isso! Sequer vale a pena enumerar as idiotices do filme... fraco demais e o roteiro é feito em parceria com James Cameron!!!
Rambo: Programado Para Matar
3.7 579 Assista AgoraRever este filme é sempre um exercício de paciência. A história é simples ao extremos e temos todos os clichês existentes, desde o "forasteiro" até o "xerife dono da cidade". Em alguns aspectos, lembra um pouco os westerns, mas só nisso. Também temos de deixar de lado muitos aspectos sobre verosimilhança para chegar até o fim do filme... mas aqui, pelo menos, Rambo não vence os soviéticos apenas com uma faca (como fará no III). E Stallone calado é melhor do que quando tentar interpretar. O monólogo final tem certa densidade e crítica sócio-política, contudo, quando Stallone resolve interpretar parece que estamos num show de horrores, ele é ruim demais e faz até rir!!! Enfim, mas ainda assim é um filme interessante, só interessante!
007 Contra GoldenEye
3.6 269 Assista AgoraUma bela estreia de Brosnan como 007. Ele consegue recuperar o charme de Connery com as mulheres e impõe um ritmo de ação que nenhum outro havia conseguido até então. Também, cabe destacar a qualidade deste roteiro. Muito bem estruturado, com uma trama que consegue manter o caráter bondiano sem que seja demasiado absurdo, como algumas anteriores. O roteiro faz com que o filme tenha um desenvolvimento preciso e não perca tempo com enrolações. Também, há a peculiaridade de conseguir aproveitar muito bem a nova realidade mundial com o fim da URSS. Num momento de transição, muitas possibilidades sobre o futuro dos ex-comandantes soviéticos acaba sendo uma boa possibilidade de criar tramas. Aqui, o roteiro foi muito bem desenvolvido. E a direção muito cuidadosa conseguiu preservar o humor dos filmes de 007 se fazer com que ele se passasse por um idiota, como ocorreu em filmes anteriores. E as bond girls são belíssimas... Enfim, Brosnan conseguiu reviver 007 depois de momentos muito complicados... mas atribuo esse sucesso ao roteiro. Ah, as cenas de ação são de muito boa qualidade e a criatividade da direção merece destaque.
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraO filme se afasta da tradição dos demais filmes de 007 e envereda por um "filme de vingança". Incorpora o problema dos EUA com as drogas como fator principal da trama no sentido de que as grandes questões da política externa com a URSS sequer surgem. Em muitos aspectos, este filme é o típico filme policial produzido pelos EUA, ou até um episódio de Miami Vice... não é ruim, mas não é um filme de James Bond. As atrizes são belíssimas e aí temos uma referência dos filmes de Bond, mas o carisma de Dalton com as mulheres é bem fraco, não consegue criar a mesma empatia de Connery, que conquistava as mulheres apenas com o olhar. Este 007 de Dalton é tímido e parece que sempre precisa que a mulher tome alguma iniciativa. Por outro lado, as cenas de ação ganham muito em qualidade técnica, destaque para a perseguição com caminhões. O roteiro também é bem estruturado e aceitável com facilidade, mas a perspectiva dos produtores sobre a América Latina é de que só há republiquetas de bananas, ou seja, lamentável pela ignorância. Mas esta ignorância também é tradicional na série. Enfim, Dalton sai da série justamente porque não conseguiu construir um Bond carismático.
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista AgoraA troca de ator que interpreta James Bond é chocante. Dalton não consegue encontrar o equilíbrio entre o sedutor e o agente secreto altamente capacitado. Talvez como sedutor ainda saia pior, pois não demonstra sex appeal e a construção dos relacionamentos com as mulheres é bem fraca. Aqui, apenas uma mulher se envolve com ele, algo raro, acho que sem precedentes nos filmes de 007. Mas, se por um lado o ator deixa a desejar, a trama incorpora aspectos interessantes no momento em que foi produzido o filme, com a ambientação no Afeganistão no período final da ocupação soviética. Evidentemente que os afegãos são retratados como grandes heróis, algo que os britânicos e estadunidenses se arrependeriam no futuro próximo. Os vilões não são tão caricatos e as cenas de ação são bem construídas e trazendo mais verossimilhança, exceto pelos tiros perdidos que nunca acertam o alvo... nunca se viu tanto tiro de metralhadora perdido, e, às vezes acaba sendo até engraçado. Mas isso ocorrer em todos os filmes da série. Por fim, Dalton consegue fazer um Bond tímido e sem brilho, apenas funcional, mas num filme em que ele deveria ser o astro principal, acaba comprometendo. Não é um ator ruim, mas não consegue dar a dimensão necessária ao personagem.
007: Na Mira dos Assassinos
3.4 141 Assista AgoraUma despedida meio em baixa de Moore, do personagem James Bond, mas já tardia. Claramente ele não mais tem a mesma aptidão para as cenas de ação... o "charme" de 007 também acabe ficando em segundo plano... então, o que restaria do filme seria uma boa trama, mas não se pode dizer que seja tão boa assim. Temos uma premissa fantástica, mas interessante - guardadas as devidas proporções -, um vilão interpretado por Walken que, apesar de um tanto caricato, não compromete no fator credibilidade. Boas cenas de ação e um equilíbrio, pois nos últimos filmes elas vinham passando a ser incorporadas à trama e não apenas um espetáculo à parte. Grace Jones é uma caricatura pavorosa e uma "atriz" de péssima qualidade. Também há a despedida de Lois Maxwell como Moneypenny. Com isso, temos mais um 007 que não deixa lembranças, é apenas bonzinho!
007 Contra Octopussy
3.4 140 Assista AgoraÉ interessante como a Guerra Fria ressurge como tema principal neste filme. Primeiramente temos "um louco" russo querendo impor o poderio soviético sobre o ocidente e, em segundo lugar, se traz à discussão sobre a tecnologia nuclear. Dois temas altamente pertinentes com o que se espera de uma trama de 007. Não há muitas saídas da trama central para malabarismos cinematográficos, ou piadas de gosto duvidoso, a direção tende a manter a linha central. Octopussy acaba não sendo uma forçação de barra, pois é assimilável. Há excentricidades, como a "ilha de mulheres" e exagero quanto aos tiros que nunca acertam 007, mas isso há na série inteira. Os coadjuvantes são bons e bem estruturados, assim fica mais fácil de a trama se desenvolver. Mas a decadência física de Moore fica clara nas poucas cenas de luta que ele participa, muitas delas está com dublês. Temos pouca inovação nas cenas de ação, mas elas encontraram o tempo correto e não tentam ser mais importantes que a trama, o que é um ganho incrível. Não temos uma grande obra, mas interessante!
007: Somente Para Seus Olhos
3.5 120 Assista AgoraDepois da estupidez do roteiro do filme anterior (Foguete da Morte), que buscava entrar na onda de Star Wars, neste filme há a recuperação de uma trama engendrada na Guerra Fria. A bond girl é um tanto fraca, mas mantem a tradição da beleza... Moore continua dando credibilidade ao personagem, apesar de mais de cinquenta anos. A Grécia do filme é vista como todos os outros lugares de filmes anteriores, com exotismo e equívocos, mas não comprometem o desenvolvimento da trama. As cenas de ação estão mais bem construídas, sem se alongarem em demasia. A trilha de Sheena Easton é boa e bem inserida em várias cenas do filme. Bom filme.
007 Contra o Foguete da Morte
3.2 175 Assista AgoraA trama até que se desenvolvia relativamente bem, mas de repente, quando menos esperamos, somos catapultados a um pastiche de "Guerra nas Estrelas". Este filme deve ter sido produzido justamente para aproveitar o impacto causado por Guerra nas Estrelas, haja vista o que estava programado para ser produzido posteriormente a "O espião que me amava" era "somente para seus olhos". Temos o retorno de Jaws, mas seu final é patético. Também, a maneira com que o Brasil é mostrado nesse filme demonstra a ignorância da série sobre todos os "povos exóticos" do mundo. O Rio de Janeiro é carnaval, depois há "um gaúcho"? Mas qual a razão? E a quantidade de merchandising nas locações no Brasil é aviltante. A parte do Marlboro da vergonha assistir. Enfim, outra tragedia bondiana...
007: O Espião que me Amava
3.6 157 Assista AgoraA série ganha um fôlego depois de filmes difíceis de serem assistidos. O roteiro, apesar de partir de uma premissa bem fantasiosa, acaba ganhando qualidade, pois toda a trama se desenrola em cima dele. Não há a necessidade de ficar criando cenas extras de ação e/ou comédia para enganar o espectador. Há a dose certa de humor, mulheres lindas estão por toda a parte e Moore consegue criar um Bond equilibrado. O vilão é bem construído, sem grandes excessos... apesar do Jaws! O nível de realismo é muito maior que as fantasias anteriores, mas temos os velhos vícios da série, tais como a percepção de outros povos como algo exótico e as viagens pelo mundo somente com a intenção de mostrar cartões postais... as viagens são aceitáveis, mas o exotismo às vezes é repugnante.
Também, apesar de haver cooperação entre URSS e Grã-bretanha no filme, é notória a superioridade que se impõe, ou seja, algo com intenções dúbias.
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro
3.5 148 Assista AgoraDepois da estreia de Moore é perceptível que ele está muito à vontade no personagem de James Bond. Neste filme temos um vilão interessante, com Lee não sendo tão excêntrico como alguns anteriores; seu plano, em si, acaba se esvaziando no transcorrer da trama, o que se apresenta como um grande problema. O roteiro continua fraco e acaba buscando se socorrer no exotismo dos locais - sempre vistos como um turista - e no aspecto caricatural de alguns personagens. As coreografias estão fracas e algumas vezes muito feias, pobres ao extremo. Não é se esperar que um filme desta magnitude tenha essa baixa qualidade nas cenas de ação com lutas. A cena da lancha se repete e ainda buscam um personagem de filme anterior para gerar alguma graça, mas tem efeito contrário, transforma o filme numa piada de si mesmo e Bond um coadjuvante forçado para fazer "o público rir". Resultado questionável. Enfim, o filme melhorou do anterior, mas continua num nível baixo.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraUma das melhores animações que já assisti, seja pela técnica interessante, ou mesmo pelo seu roteiro.A trama é muito bem construída e foge do lugar comum, também cria personagens extremamente carismáticos. A própria Coraline é belíssima, pois foge do comum e não age como os demais personagens de animações. A trama é simples, mas possibilita que qualquer pessoa (independentemente da idade) assistir ao filme e se divirta. O visual criado pela direção de arte é outro show à parte... uma grata surpresa que tem personagens tão ricos que dificilmente temos a oportunidade de encontrar em animações. Necessita ser visto muitas vezes!
Como Agarrar Meu Ex-Namorado
2.6 685Uma grande droga. Um filme que não serve pra nada, exceto para ver Heigl nua... mas existem outras oportunidades melhores. Tudo é muito chato e acaba fazendo com que pense no porquê alguém investe num filme como esse!!! Perda de tempo!
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraEste filme consegue ser pior que "A Serviço de Sua Majestade", e olha que isso parecia ser impossível! Mas a razão maior para essa baixa qualidade é um roteiro estúpido com personagens pra lá de caricatos. Também, há cenas que não servem para nada, pois a direção parece se envolver demais com a ideia de ação e esquece que tudo tem de fazer algum sentido para existir. A cena das lanchas é um bom exemplo, ela, em si, não serve para nada e acaba virando um grande pastelão em que até um xerife idiota ganha espaço na trama. Como o roteiro perde o sentido, vai lançando mão de supostos momentos que poderiam ajudar no desenvolvimento do filme. Outra questão que se torna insuportável é a maneira caricata que os costumes dos povos são tratados, tudo é visto à luz da "civilização" europeia. O filme só não é uma porcaria porque Moore consegue criar um Bond de qualidade. Mesmo dentro de um roteiro estúpido, ele conseguiu fazer um personagem muito parecido como de Connery, mas com pequenos diferenciais que se adaptaram à sua personalidade. Enfim, o filme não serve para nada e é uma sucessão de equívocos. O pior de todos os filmes da série (pelo menos até este momento em que estou revendo na ordem cronológica).
Faroeste Caboclo
3.2 2,4KO filme é bom! O roteiro mantém a fidelidade à música no limite das possibilidades dramáticas. Evidentemente, que se ouvirmos estrofe por estrofe, vamos encontrar ausências e algumas liberdades, mas estamos diante de um filme! Os personagens são muito bem construídos, João de Santo Cristo é a personificação da música de Renato Russo. A fotografia também é muito bonita, assim como a direção de arte. E a Brasília do final dos anos 70 e início de 80 fica ainda mais viva quando João de Santo Cristo vivencia os locais aonde o rock está surgindo. Daí temos a trilha sonora... belíssima! Os atores coadjuvantes também engrandecem o filme, pois dão vida a personagens densos. Lá estão Pablo, Jeremias, Maria Lúcia, etc. Talvez a maior diferença entre a música e o filme esteja na motivação de João de Santo Cristo, pois na música há uma percepção política, uma busca pela vingança, mas também a crítica à segregação vivida pelas pessoas de classes inferiores. Já, no filme, essa questão política é reduzida e a vida de João de Santo Cristo está fundamentada pela vingança do que aconteceu ao seu pai.
Daí o final do filme ser mais intimista ao invés de apoteótico, como na música.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraO retorne de Connery faz com que 007 volte a ser um personagem interessante, contudo, o roteiro é bem fraco. A entrada na década de 1970 reflete bem no visual de 007, mas parece que a direção ficou deslumbrada com Las Vegas. O filme, que já tem um mote fraco, acaba enrolando demais para concluir. As pequenas reviravoltas não acrescentam nada. As cenas de ação estão um pouco melhores nas perseguições de carros, mas as lutas ainda deixam a desejar. Bem fracas as coreografias e a pontaria dos "malvados" continua uma porcaria, o que deixa a verosimilhança bem longe. O início dos anos 70 não foi muito bom para 007... Abaixo da média!
A Vida dos Outros
4.3 645Ao rever este filme ele parece ainda melhor. Anteriormente, devido à trama tão bem articulada, outros aspectos do filme acabaram sendo prejudicadas... e agora foi possível perceber que as impressões iniciais estavam certas... e que interpretação! Um filme impecável!
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraEste filme é uma vergonha para a série. Não obstante ter um ator inexpressivo como 007, ainda é constituído de um roteiro que nem iniciantes teriam coragem de escrever. É muito ruim, sem fundamento e cansativo ao extremo. Foge da dicotomia EUA/URSS e enverada por uma trama fraca, estúpida e cheia de coadjuvantes que têm pouquíssima função. As cenas de luta são editadas de modo distinto dos filmes anteriores, o que deu mais dinamismo, no entanto, outras cenas são estendidas demais que chegam a ser cansativas. Ainda há uma dose imensa de coincidências para que as situações deem certo, o que é habitual nos filmes de 007, mas neste é complicado já é ruim demais. Enfim, um filme que poderia não ter existido para que não estragasse a série.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
3.5 156 Assista AgoraRetrata bem como o ocidental percebe a cultura oriental! Um exotismo quase caricatural, mas não deixa de ser um bom divertimento, desde que se tem a noção de que se trata de um filme que busca propagar uma visão "colonizadora". A trama continua embebida na guerra fria, contudo, a qualidade das coreografias de luta deixam muito a desejar. As mortes em combate são muito precárias e sequer as espadas ficam marcadas de sangue quando matam alguém. A ingenuidade dos filmes anteriores continuam muito presente e isso acaba incomodando no desenvolvimento da trama, pois acaba sendo necessário não considerar questões lógicas e aceitar o acaso com uma frequência maior do que o habitual. Connery consegue manter o tom de seu personagem e parece se divertir com ele, ainda mais quando há uma quantidade de mulheres incrível ao seu lado... e como são belas!!! Os filmes são sexistas mesmo e muitas feministas poderiam criticar... a beleza das mulheres é utilizada como um atrativo e chega ao ponto de a "noiva de Bond" neste filme participar de uma ação usando biquini quando todos os demais estão vestidos para "uma guerra". Também, as cenas de ação nem sempre têm a qualidade esperada. E o back projetion envelhece muito o filme, mas isso é um problema de todos os filmes da época, quando os grandes atores não saiam do estúdio para fazer externas. Enfim, como altos e baixos, a trama acaba sendo interessante... mas o vilão é uma caricatura...
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraO filme mantem a qualidade do anterior e a personalidade carismática de Connery amplia seu potencial. As mulheres cada vez mais ganham espaço na trama e, apesar de serem objeto do prazer do agente, têm sua funcionalidade. A beleza das atrizes também é um prazer a parte! Talvez o aspecto mais fraco do filme seja a maneira com que força algumas situações, o que cria certa artificialidade.
Como na cena em Bond está ferido na perna, saída muito fraca e ingênua; ou as cenas de luta, um tanto fracas e fake