Até numa produção de curta-metragem Alfred Hitchcock mostra sua genialidade com uma câmera, apesar da trama fílmica ser um tanto banal fazendo menção a calúnia e difamação e como elas podem destruir a vida de uma pessoa. Se fosse com outro cineasta dirigindo talvez não tivesse a mínima graça, mas, sendo Hitchcock na direção, ai tudo muda de configuração. Ao iniciar pelas três cenas repetidas por ângulos diferentes, daí já vai dando o tom da narrativa e dos acontecimentos que surgirão posteriormente. A trilha cancional usada é ótima e a fotografia é das melhores. Alfred Hitchcock filmou este curta-metragem num intervalo de tempo bem apertado após ter acabado de rodar o seu Clássico Psicose em 1960 e ele aproveitou de boa parte da produção de seu clássico para filmar.este curta. Boninho aperitivo do meste Hicth!
Confesso que não gostei do roteiro e de suas guinadas abruptas, de modo que, passa o filme inteiro uma enrolação só e a sua finalização sem sal. Jill Ireland é peça figurativa no filme. Tem apenas três cenas com pouquíssimos diálogos, muito mal aproveitada. O que me ganhou no filme foi química foi casal antagonista (Bronson e Robert) por exalar paixão e um certo "Sex Apple love" entre eles, embora não fosse as vias de fato. A trilha sonora dá o tom da solidão e a fotografia é muito bonita das desérticas e frias praias francesas. Este filme fez parte da leva da fase européia de Charles Bronson. Este título foi premiado e tudo, mas achei ele bem regular. Nada de mais.
Tive contato com este filme numa exibição do CINE TRASH na REDE BANDEIRANTES. Nem lembrava mais quando de repente o vi no OK.RU grupo de filmes online, adentrei na sessão. Apesar dos efeitos visuais do monstrengo ser 'trash' feito em CGI e esquisito, o plot e enredo inventivo nos motiva a assisti-lo. Misterioso personagem adquire vida à medida em que uma jovem lê um livro contendo sua história. O personagem passa a assassinar diversas pessoas e roubar partes de suas faces para recompor a sua própria. Mesmo depois de perceber as ligações entre o texto e os crimes e interromper a leitura, a garota é ameaçada pelo personagem, que ganha liberdade e continua a matar. ( Cópia 👆 da sinopse aqui do filmow). Se fosse rodado de um grande estúdio americano, talvez melhorasse, pelo menos relativo a sua produção. Todavia, confesso que o charme do cinema B contido neste filme é o que o torna um charme. Bom entretenimento.
Conflitos pessoas propagam-se numa clínica psiquiátrica entre pacientes, médicos e funcionários. De modo que, algumas ações isoladas entram em choque, e a simples troca de cortinas vira o estopim para que conflitos pessoais e profissionais culminem em um final indesejado. É notório que o elenco é brilhante e composto por grandes atores, dentre eles,. Lauren Bacall, Richard Widmark, Glória Grahame e Lilian Gish. Contudo, nenhum conseguir brilhar talvez pela direção e roteiro burocrático, inclusive, Lauren Bacall está apagadíssima aqui. Vincent Minelli dirigiu este drama com mão pesada e não soube dosar bem.
Alan J. Pakula envolto aos seus filmes políticos e conspiratórios, longos e enfadonhos. Neste aqui, para conseguir concluir, bocejei muitas vezes e foi por que o assisti pela manhã. Warren Beatty (aqui suportável e charmoso) se mete em fria para conseguir descobrir as misteriosas mortes das testemunhas que estavam presentes quando um importante senador e que será favorito na corrida da presidencial, é assassinado. O filme não apresenta nada de novo na temática conspiratória, mesmo no ano que foi filmado, conquanto, após este título ser rodado, outros títulos vieram pegando carona em sua ideias, inclusive em outros filmes do próprio Pakula.
Após ter trabalhado em três grandes e memoráveis faroestes dirigido pelo italiano Sérgio Leone, Clint Eastwood retorna a direção americana, aqui pela mãos de TED POST neste interessante faroeste. Jed Cooper (Clint Eastwood) é um rancheiro e ex- homem da lei de outro Estado americano, que é acusado de ter roubado o gado de um fazendeiro e foi colocado na forca injustamente. Por sorte, ele consegue se livrar da morte e vai só condado em busca de fazer justiça unindo-se ao juiz local. O melhor do filme são diálogos de cunho político contra os "cidadãos de bens" que queriam fazer justiça com as próprias mãos. O elenco é ótimo e garante uma boa sessão faroeste.
Interessante sequência do filme Conde Yorga atuado pelo mesmo Robert Quarry exalando seu charme misterioso. Roger Perry é o namorado da vítima do Conde Yorga e trivialmente o herói. E Mariette Hartley é a mulher que é cobiça com Conde Yorga. Nesta sequência, o Conde Yorga retorna, juntamente, com sua leva de vampiras de suas tumbas, tais como, o clipe do Michael Jackson da música Thriller para rasgar novas gargantas. O curioso foi que a lenda do Conde drácula atravessou o oceano e foi parar justo na ensolarada Califórnia. Só não curti muito a dupla de amigos atrapalhados do mocinho e da sua finalização, típicos do cine B.
Gregory Peck e Sophia Loren exalam química e charme nesta fita de ação-espionagem com tom cômico. Lembrava de partes dele na cena em que dopado o personagem de Gregory Peck anda numa bicicleta alucinado. ARABESQUE foi dirigido por Stanley Donen, bom cineasta cujo jamais realizaria um clássico eterno como foi o filme Cantando na Chuva de 1952. Entretanto, este filme é acima da média e une dois grandes nomes do cinema (americano, Peck) e (italiano, Loren).
William Castle era o artesão dos filmes baratos e despretensiosos que fazia filmes B para as familias assistirem. Este aqui é um pretenso 'terrir' com efeitos especiais (ou defeitos especiais) risíveis hoje em dia. Homem herda mansão mal-assombrada de seu tio. Embora datado, diverte em alguns momentos. Houve uma versão no ano de 2001 que considerei ruim demais.
De início estava achando este protótipo machista travestido de filme um tanto deplorável. Contudo, AS GAROTAS DO ESCRITÓRIO, vai cedendo espaço para 'as mulheres' mostrar personalidade. Os diálogos são interessantes no que tange aos papéis de homem e mulher no mundo do trabalho na sociedade americana daqueles tempos e, por extensão, capitalista. A mulher sofrendo piadas machistas e cantadas calhordas de chefes canalhas. Imagino que hoje seria inadmissível tais condutas no recinto do trabalho. E neste jogo de gato e rato, o filme mostra que mesmo numa sociedade capitalista e competitiva há espeço para amizades, ética, respeito e ao amor. Este telefilme mostra como era a difícil relação de trabalho entre os gêneros cuja mulher ocupava espaço inferior. Vi numa gravação extraída duma exibição do Cinema em Casa no SBT.
BILLY BATHGATE: O MUNDO A SEUS PÉS, dirigido por Robert Benton tem como maior trunfo o seu elenco, até por que a estória de um garoto ingênuo.que cai nas graças da máfia, até podia engrenar se não fosse a direção irregular de Robert Benton e o roteiro pouco atrativo. O elenco contém ótimos atores, mas, não há destaque nas atividades ações; Bruce Willis tem apenas uma participação; Nicole Kidman mostra pouco aqui do seu talento e achei que Dustin Hoffman não convenceu muito bem como o mafioso. Passou algumas vezes na TV aberta nos anos noventa, mas, nada de marcante. Sumamente, não configura nos grandes filmes de máfia.
Tinha sabido da existência deste suspense climático num antigo sire de terror o qual fazia download de filmes antigos ripados, certamente, numa gravação exibida na TV aberta (TV GLOBO). Hoje pude revê-lo na íntegra com excelente qualidade de imagem. E fiquei arrepiado pela atmosfera sombria e tétrica da mansão assombrada. E como tal, a ótima interpretação de George C. Scott como marido-pai transtornado e sofrido pela trágica morte de sua família e por estar em conexão com o espírito de uma criança que foi assassinada há muitos anos e a mansão esconde este segredo. A ambientação é aterradora e a ótima trilha sonora Jerry Goldsmith dá o tom assustador ao filme. Muito bom terror/suspense televiso que deve ter assustado muita gente no passado.deveria ser mais conhecido. Até por que muitas produções ao longo dos anos bebeu da fonte deste longa-metragem.
Logo na cena de abertura vislumbrei uma direção de Douglas Sirk com seus filmes de cores fortes. Dado momento em que a narrativa ganha corpo e a construção de determinado suspense nos remete à Alfredo Hitchcock. Seja como for, os dois são grandes cineastas, em seus terrenos de atuação. Entretanto, surpreendentemente,. esta grande pérola dramática foi dirigido por David Lowell Rich (cineasta novato), mas que segurou com mão firme a direção. MADAME X, possui um roteiro pungente cujo decadência de vida da personagem principal, vai se degradando paulatinamente, até transformar-se numa assassina cujo nome Madame X lhe foi dado por causa que a sua identidade pessoal foi retirada e o 'peseudonome' fora incinerado. As interpretações estão nas alturas, mas, Constance Bennett, tem aqui uma fria mãe ciumenta e que nunca aceitou sua nora e vai fazer de tudo para separa-los, numa atuação, fria e equilibrada. Contudo, é Lana Turner quem mais brilha toda vez que está em cena com uma interpretação magistral. Quanta dor aquela mulher suportou?? Que interpretação visceral da Lana Turner. Que atriz maravilhosa! Entraria fácil, fácil nos melodramas preferidos de minha saudosa mãe . Que filme ...que filme!
Me incomodei com os palavrões constantes e por ter uma narrativa verborrágica. Mas fora isso, Sidney Lumet acerta na crítica a manipulação da mídia. Certamente, não vejo este título como o melhor do cineasta, mas rende bons momentos com a crítica ácida ao universo midiático. O elenco de primeira garante a qualidade.
Ron Howard põe americanos versus japoneses num verdadeiro choque cultural, entre ocidente e oriente, expondo as diferenças e dificuldades de ambos conviverem com culturas tão diferentes. Pior ainda, aqui é trabalhando numa mesma montadora de carros. Como de praxe, o regime do capitalismo esteve e está presente em ambos os países e a produção em alta escala e exagerada gera conflitos entre os trabalhadores da fábrica de carros. Os momentos de embates entre americanos e japoneses são os melhores, de modo que, a subtrama romântica entre os personagens de Michael Keaton e Mimi Rogers é pouco interessante. De sobra, a trilha sonora embalada pelo sucesso da canção "Coming Around Again" de Carly Simon nos trasporta para os deliciosos anos 80.
Ultimamente estou buscando inúmeros filmes de Charles Bronson e estou redescobrindo várias pérolas de sua filmografia cujo eram exibidos, quase que constantemente na TV aberta dos anos 80 e 90. O VINGADOR, é uma das pérolas oitentistas que passava na TV Globo, naquelas sessões do Domingo Maior e Super Cine. Aqui, o personagem de Bronson passa pelo inferno astral de
ser traído pela mulher e agora ela é dançarina de uma boate e todas as noites ele vai a boate vê-la até que um dia ela sai com outro homem e é assassinada. Paralelamente a isso, assassino anda matando pessoas as quais fazem relação a ele e logo precisa investigar quem está cometendo estes assassinatos.
E só para dificultar as coisas ele apreende uma jovem delinquente
que rouba o seu carro, mas, aos poucos os dois se tornam amigos.
Tem vários bons momentos, sendo dirigido pelo o seu parceiro J. Lee Thompson cujo rodou vários filmes com o seu ator-fetiche. Todos os filmes explorando ao máximo um Charles Bronson rabugento, sério, com poucas falas e mal humorado, acho que quase encenando a si mesmo, uma vez que, dizem as más línguas, que o ator era antipático e sugesteiro.
Via a chamada deste filme sendo anunciada na Rede Globo, mas não tinha tido a chance de conferir está comédia que remete a guerra do Vietnã. O enredo mostra de modo divertido a fanfarronice de quatro amigos que são convocados para guerra do Vietnã. Mas antes de irem ao combate eles querem viver suas vidas intensamente, como se fosse o último dia. No elenco, um Kevin Costner antes da fama debutando na parceria com o cineasta Kevin Reynolds que viria a trabalharem juntos em outras produções. A produção desta comédia tem a marca assinada por Steven Spielberg. Particularmente, esperava bem mais.
O diretor estreante Robert Moore segura bem este elenco talentoso em ASSASSINO POR MORTE. Essa comédia de humor negro e sobre assassinato deu margem para refilmagem oitentista de Os 7 Suspeitos. Eu particularmente gostei ainda mais da versão oitentista. Mas este aqui também é muito divertido. Os cenários do casarão e a ambientação são ótimas. O elenco todo está afiado.
Já entrei na sessão sumamente desconfiado, isso por que, nunca fui fã de Warren Beatty e nunca fui muito chegado a Robert Altman (apesar dele ser muito aclamado como cineasta, mas eu particularmente não gosto muito de seus filmes). Não deu outra: decepção novamente! O filme é deveras extenso, arrastadíssimo e os personagens não emulam nenhum carisma. A fotografia de Vilmos Zsigmond é algo que se possa destacar. Mas por fim, o filme não me cativou.
Recém saída do mega-sucesso de público Flash Dance, unindo-se ao cantor-ator Sting, parecia que a carreira de Jennifer Beals ia dá pé. Lêdo engano (!?). A PROMETIDA, é uma versão oitentista sem sal da clássica história de Frankenstein. Além de tudo é desnecessariamente extensa. Não apresenta nenhuma atuação de destaque, num romance típico para passar na sessão da tarde. Por muitos anos, o via nas prateleiras das vídeo locadoras e, embora me atraísse pela capa, nunca peguei para assistir. Conferido hoje, vi que não valia a pena mesmo.
Li uma crítica mui positiva na Revista SET quando A ASSASSINA foi lançado em vídeo na época. Pude ver de lampejo e não integralmente ser exibido no SBT. Este filme foi dirigido por John Badham e foi inspirado no clássico francês Nikita. Achei a versão americana boa e com bom elenco. Brigitte Fonda se esforça como a assassina. Gabriel Byrne exalando charme e sedução como o interesse romântico. Anne Bancroft esbanja elegância como a mulher que ensina a assassina a ser civilizada. Harvey Keitel surge logo no final como um limpador de cadáveres numa aparição inusitada. E Dermot Mulroney está novinho como namoradinho da Brigitte Fonda. Direção certeira e boas atuações faz desta fita de ação noventista ser um programa muito divertido.
É depois difícil nos convencemos da família de um advogado com quatro filhos almofadinhas defendendo uma mulher negra cujo procura os serviços da advocacia para investigar o assassinato de seu marido. Mas é bem melhor que aturar dois policiais canalhas, dissimulados e cafajestes que mataram por engano um homem negro inocente. Este telefilme até deixa boas lições de humanidade e empatia e mostra, mesmo que de forma genérica a corruptível instituição policial. Richard Crenna encorpora muito bem o patriarca familiar. E John Shea desponta como filho advogado muito antes de virar Lex Lutor na série de TV Klark & Lois - As Novas Aventuras do Superman.
Tinha pouca lembrança deste último filme da trilogia A PROFECIA, de modo que, havia visto em formato DVD, assim que o título tinha sido lançado no mercado e disponibilizado nas saudosas video locadoras. Acabei encontrando-o casualmente, e resolvi rever. De fato é o mais fraco da trilogia, roteirísticamente falando e directamente. O enredo tinha potencial para mais, inclusive se equiparar aos ótimos filmes anteriores. Mas o resto inexperiente ator-diretor Graham Barker perde a oportunidade não desenvolvendo a trama satisfatoriamente e filmando cenas desinteressante. Até mesmo as mortes não tem nenhum impacto suspensivo (exceto a primeira morte). Somente nos conforta a presença de Sam Neill e a trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith que dá o tom necessário ao filme. De resto foi esquecível.
HERANÇA NUCLEAR foi um filme catástrofe e dramático (apesar de moderadíssimo se tratando de fitas desta temática cujo O Dia Seguinte, filme da mesma temática filmado mesmo ano e mais dramático e superior a este título). Mãe de família perde o marido após um os Estados Unidos ser atacado por uma bomba nuclear e precisa criar forças para criar seus filhos e retomar sua vida. A falta de verossimilhança deste filme é algo que nos incomoda. Como uma bomba nuclear é atirada numa cidade e ela permanece intacta?? Após o ocorrido, muitos moradores estão bem levam sua vida como se nada tivesse acontecido??? Pensei que este título fosse bem melhor. Adentrei na sessão esperado algo como o O Dia Seguinte ( citado aqui na minha resenha anteriormente). Entretanto, o ocorrido da bomba nuclear é muito rápido (apenas uma cena com uma claridade) e o filme nem sequer constrói um suspense do feito. Se ele chama um pouco a atenção é pelo elenco; Kevin Costner e Rebecca De Mornay aparecem rápido numa participação. William Devane é o marido vitimado pela bomba e aparece mais no primeiro terço do filme. Lukas Haas era um garoto filho do casal protagonista. Talvez Jane Alexander tenha a melhor atuação, carregando boa parte da trama nas costas. Mas confesso que a indicação dela para o Oscar na época foi equivocada.
Incidente na Esquina
3.6 13Até numa produção de curta-metragem Alfred Hitchcock mostra sua genialidade com uma câmera, apesar da trama fílmica ser um tanto banal fazendo menção a calúnia e difamação e como elas podem destruir a vida de uma pessoa. Se fosse com outro cineasta dirigindo talvez não tivesse a mínima graça, mas, sendo Hitchcock na direção, ai tudo muda de configuração. Ao iniciar pelas três cenas repetidas por ângulos diferentes, daí já vai dando o tom da narrativa e dos acontecimentos que surgirão posteriormente. A trilha cancional usada é ótima e a fotografia é das melhores. Alfred Hitchcock filmou este curta-metragem num intervalo de tempo bem apertado após ter acabado de rodar o seu Clássico Psicose em 1960 e ele aproveitou de boa parte da produção de seu clássico para filmar.este curta.
Boninho aperitivo do meste Hicth!
O Passageiro da Chuva
3.6 12Confesso que não gostei do roteiro e de suas guinadas abruptas, de modo que, passa o filme inteiro uma enrolação só e a sua finalização sem sal. Jill Ireland é peça figurativa no filme. Tem apenas três cenas com pouquíssimos diálogos, muito mal aproveitada. O que me ganhou no filme foi química foi casal antagonista (Bronson e Robert) por exalar paixão e um certo "Sex Apple love" entre eles, embora não fosse as vias de fato. A trilha sonora dá o tom da solidão e a fotografia é muito bonita das desérticas e frias praias francesas. Este filme fez parte da leva da fase européia de Charles Bronson. Este título foi premiado e tudo, mas achei ele bem regular. Nada de mais.
Histórias de Terror
3.2 35Tive contato com este filme numa exibição do CINE TRASH na REDE BANDEIRANTES. Nem lembrava mais quando de repente o vi no OK.RU grupo de filmes online, adentrei na sessão. Apesar dos efeitos visuais
do monstrengo ser 'trash' feito em CGI e esquisito, o plot e enredo inventivo nos motiva a assisti-lo.
Misterioso personagem adquire vida à medida em que uma jovem lê um livro contendo sua história. O personagem passa a assassinar diversas pessoas e roubar partes de suas faces para recompor a sua própria. Mesmo depois de perceber as ligações entre o texto e os crimes e interromper a leitura, a garota é ameaçada pelo personagem, que ganha liberdade e continua a matar. ( Cópia 👆 da sinopse aqui do filmow).
Se fosse rodado de um grande estúdio americano, talvez melhorasse, pelo menos relativo a sua produção. Todavia, confesso que o charme do cinema B contido neste filme é o que o torna um charme. Bom entretenimento.
Paixões Sem Freios
3.6 8Conflitos pessoas propagam-se numa clínica psiquiátrica entre pacientes, médicos e funcionários. De modo que, algumas ações isoladas entram em choque, e a simples troca de cortinas vira o estopim para que conflitos pessoais e profissionais culminem em um final indesejado. É notório que o elenco é brilhante e composto por grandes atores, dentre eles,. Lauren Bacall, Richard Widmark, Glória Grahame e Lilian Gish. Contudo, nenhum conseguir brilhar talvez pela direção e roteiro burocrático, inclusive, Lauren Bacall está apagadíssima aqui. Vincent Minelli dirigiu este drama com mão pesada e não soube dosar bem.
A Trama
3.3 27Alan J. Pakula envolto aos seus filmes políticos e conspiratórios, longos e enfadonhos. Neste aqui, para conseguir concluir, bocejei muitas vezes e foi por que o assisti pela manhã. Warren Beatty (aqui suportável e charmoso) se mete em fria para conseguir descobrir as misteriosas mortes das testemunhas que estavam presentes quando um importante senador e que será favorito na corrida da presidencial, é assassinado.
O filme não apresenta nada de novo na temática conspiratória, mesmo no ano que foi filmado, conquanto, após este título ser rodado, outros títulos vieram pegando carona em sua ideias, inclusive em outros filmes do próprio Pakula.
A Marca da Forca
3.6 89 Assista AgoraApós ter trabalhado em três grandes e memoráveis faroestes dirigido pelo italiano Sérgio Leone, Clint Eastwood retorna a direção americana, aqui pela mãos de TED POST neste interessante faroeste. Jed Cooper (Clint Eastwood) é um rancheiro e ex- homem da lei de outro Estado americano, que é acusado de ter roubado o gado de um fazendeiro e foi colocado na forca injustamente. Por sorte, ele consegue se livrar da morte e vai só condado em busca de fazer justiça unindo-se ao juiz local. O melhor do filme são diálogos de cunho político contra os "cidadãos de bens" que queriam fazer justiça com as próprias mãos. O elenco é ótimo e garante uma boa sessão faroeste.
O Retorno do Conde Yorga
3.1 5Interessante sequência do filme Conde Yorga atuado pelo mesmo Robert Quarry exalando seu charme misterioso. Roger Perry é o namorado da vítima do Conde Yorga e trivialmente o herói. E Mariette Hartley é a mulher que é cobiça com Conde Yorga.
Nesta sequência, o Conde Yorga retorna, juntamente, com sua leva de vampiras de suas tumbas, tais como, o clipe do Michael Jackson da música Thriller para rasgar novas gargantas. O curioso foi que a lenda do Conde drácula atravessou o oceano e foi parar justo na ensolarada Califórnia. Só não curti muito a dupla de amigos atrapalhados do mocinho e da sua finalização, típicos do cine B.
Arabesque
4.0 24 Assista AgoraGregory Peck e Sophia Loren exalam química e charme nesta fita de ação-espionagem com tom cômico. Lembrava de partes dele na cena em que dopado o personagem de Gregory Peck anda numa bicicleta alucinado. ARABESQUE foi dirigido por Stanley Donen, bom cineasta cujo jamais realizaria um clássico eterno como foi o filme Cantando na Chuva de 1952. Entretanto, este filme é acima da média e une dois grandes nomes do cinema (americano, Peck) e (italiano, Loren).
13 Fantasmas
3.1 48 Assista AgoraWilliam Castle era o artesão dos filmes baratos e despretensiosos que fazia filmes B para as familias assistirem. Este aqui é um pretenso 'terrir' com efeitos especiais (ou defeitos especiais) risíveis hoje em dia. Homem herda mansão mal-assombrada de seu tio.
Embora datado, diverte em alguns momentos. Houve uma versão no ano de 2001 que considerei ruim demais.
As Garotas do Escritório
3.3 1De início estava achando este protótipo machista travestido de filme um tanto deplorável. Contudo, AS GAROTAS DO ESCRITÓRIO, vai cedendo espaço para 'as mulheres' mostrar personalidade. Os diálogos são interessantes no que tange aos papéis de homem e mulher no mundo do trabalho na sociedade americana daqueles tempos e, por extensão, capitalista. A mulher sofrendo piadas machistas e cantadas calhordas de chefes canalhas. Imagino que hoje seria inadmissível tais condutas no recinto do trabalho. E neste jogo de gato e rato, o filme mostra que mesmo numa sociedade capitalista e competitiva há espeço para amizades, ética, respeito e ao amor.
Este telefilme mostra como era a difícil relação de trabalho entre os gêneros cuja mulher ocupava espaço inferior. Vi numa gravação extraída duma exibição do Cinema em Casa no SBT.
Billy Bathgate: O Mundo a Seus Pés
3.0 22BILLY BATHGATE: O MUNDO A SEUS PÉS, dirigido por Robert Benton tem como maior trunfo o seu elenco, até por que a estória de um garoto ingênuo.que cai nas graças da máfia, até podia engrenar se não fosse a direção irregular de Robert Benton e o roteiro pouco atrativo. O elenco contém ótimos atores, mas, não há destaque nas atividades ações; Bruce Willis tem apenas uma participação; Nicole Kidman mostra pouco aqui do seu talento e achei que Dustin Hoffman não convenceu muito bem como o mafioso.
Passou algumas vezes na TV aberta nos anos noventa, mas, nada de marcante. Sumamente, não configura nos grandes filmes de máfia.
A Troca
3.5 181Tinha sabido da existência deste suspense climático num antigo sire de terror o qual fazia download de filmes antigos ripados, certamente, numa gravação exibida na TV aberta (TV GLOBO).
Hoje pude revê-lo na íntegra com excelente qualidade de imagem. E fiquei arrepiado pela atmosfera sombria e tétrica da mansão assombrada. E como tal, a ótima interpretação de George C. Scott como marido-pai transtornado e sofrido pela trágica morte de sua família e por estar em conexão com o espírito de uma criança que foi assassinada há muitos anos e a mansão esconde este segredo.
A ambientação é aterradora e a ótima trilha sonora Jerry Goldsmith dá o tom assustador ao filme.
Muito bom terror/suspense televiso que deve ter assustado muita gente no passado.deveria ser mais conhecido. Até por que muitas produções ao longo dos anos bebeu da fonte deste longa-metragem.
Madame X
3.9 30Logo na cena de abertura vislumbrei uma direção de Douglas Sirk com seus filmes de cores fortes. Dado momento em que a narrativa ganha corpo e a construção de determinado suspense nos remete à Alfredo Hitchcock. Seja como for, os dois são grandes cineastas, em seus terrenos de atuação. Entretanto, surpreendentemente,. esta grande pérola dramática foi dirigido por David Lowell Rich (cineasta novato), mas que segurou com mão firme a direção.
MADAME X, possui um roteiro pungente cujo decadência de vida da personagem principal, vai se degradando paulatinamente, até transformar-se numa assassina cujo nome Madame X lhe foi dado por causa que a sua identidade pessoal foi retirada e o 'peseudonome' fora incinerado.
As interpretações estão nas alturas, mas,
Constance Bennett, tem aqui uma fria mãe ciumenta e que nunca aceitou sua nora e vai fazer de tudo para separa-los, numa atuação, fria e equilibrada. Contudo, é Lana Turner quem mais brilha toda vez que está em cena com uma interpretação magistral. Quanta dor aquela mulher suportou?? Que interpretação visceral da Lana Turner. Que atriz maravilhosa! Entraria fácil, fácil nos melodramas preferidos de minha saudosa mãe .
Que filme ...que filme!
Rede de Intrigas
4.2 360 Assista AgoraMe incomodei com os palavrões constantes e por ter uma narrativa verborrágica. Mas fora isso, Sidney Lumet acerta na crítica a manipulação da mídia. Certamente, não vejo este título como o melhor do cineasta, mas rende bons momentos com a crítica ácida ao universo midiático. O elenco de primeira garante a qualidade.
Fábrica de Loucuras
3.3 19Ron Howard põe americanos versus japoneses num verdadeiro choque cultural, entre ocidente e oriente, expondo as diferenças e dificuldades de ambos conviverem com culturas tão diferentes. Pior ainda, aqui é trabalhando numa mesma montadora de carros. Como de praxe, o regime do capitalismo esteve e está presente em ambos os países e a produção em alta escala e exagerada gera conflitos entre os trabalhadores da fábrica de carros.
Os momentos de embates entre americanos e japoneses são os melhores, de modo que, a subtrama romântica entre os personagens de Michael Keaton e Mimi Rogers é pouco interessante. De sobra, a trilha sonora embalada pelo sucesso da canção "Coming Around Again" de Carly Simon nos trasporta para os deliciosos anos 80.
O Vingador
3.3 29 Assista AgoraUltimamente estou buscando inúmeros filmes de Charles Bronson e estou redescobrindo várias pérolas de sua filmografia cujo eram exibidos, quase que constantemente na TV aberta dos anos 80 e 90.
O VINGADOR, é uma das pérolas oitentistas que passava na TV Globo, naquelas sessões do Domingo Maior e Super Cine. Aqui, o personagem de Bronson passa pelo inferno astral de
ser traído pela mulher e agora ela é dançarina de uma boate e todas as noites ele vai a boate vê-la até que um dia ela sai com outro homem e é assassinada. Paralelamente a isso, assassino anda matando pessoas as quais fazem relação a ele e logo precisa investigar quem está cometendo estes assassinatos.
que rouba o seu carro, mas, aos poucos os dois se tornam amigos.
Fandango
3.4 24Via a chamada deste filme sendo anunciada na Rede Globo, mas não tinha tido a chance de conferir está comédia que remete a guerra do Vietnã. O enredo mostra de modo divertido a fanfarronice de quatro amigos que são convocados para guerra do Vietnã. Mas antes de irem ao combate eles querem viver suas vidas intensamente, como se fosse o último dia.
No elenco, um Kevin Costner antes da fama debutando na parceria com o cineasta Kevin Reynolds que viria a trabalharem juntos em outras produções.
A produção desta comédia tem a marca assinada por Steven Spielberg. Particularmente, esperava bem mais.
Assassinato Por Morte
3.9 89 Assista AgoraO diretor estreante Robert Moore segura bem este elenco talentoso em ASSASSINO POR MORTE. Essa comédia de humor negro e sobre assassinato deu margem para refilmagem oitentista de Os 7 Suspeitos. Eu particularmente gostei ainda mais da versão oitentista. Mas este aqui também é muito divertido. Os cenários do casarão e a ambientação são ótimas. O elenco todo está afiado.
Onde os Homens São Homens
4.0 43 Assista AgoraJá entrei na sessão sumamente desconfiado, isso por que, nunca fui fã de Warren Beatty e nunca fui muito chegado a Robert Altman (apesar dele ser muito aclamado como cineasta, mas eu particularmente não gosto muito de seus filmes). Não deu outra: decepção novamente! O filme é deveras extenso, arrastadíssimo e os personagens não emulam nenhum carisma. A fotografia de Vilmos Zsigmond é algo que se possa destacar. Mas por fim, o filme não me cativou.
A Prometida
2.9 26 Assista AgoraRecém saída do mega-sucesso de público Flash Dance, unindo-se ao cantor-ator Sting, parecia que a carreira de Jennifer Beals ia dá pé. Lêdo engano (!?).
A PROMETIDA, é uma versão oitentista sem sal da clássica história de Frankenstein. Além de tudo é desnecessariamente extensa. Não apresenta nenhuma atuação de destaque, num romance típico para passar na sessão da tarde. Por muitos anos, o via nas prateleiras das vídeo locadoras e, embora me atraísse pela capa, nunca peguei para assistir. Conferido hoje, vi que não valia a pena mesmo.
A Assassina
3.1 104Li uma crítica mui positiva na Revista SET quando A ASSASSINA foi lançado em vídeo na época. Pude ver de lampejo e não integralmente ser exibido no SBT. Este filme foi dirigido por John Badham e foi inspirado no clássico francês Nikita.
Achei a versão americana boa e com bom elenco. Brigitte Fonda se esforça como a assassina.
Gabriel Byrne exalando charme e sedução como o interesse romântico. Anne Bancroft esbanja elegância como a mulher que ensina a assassina a ser civilizada. Harvey Keitel surge logo no final como um limpador de cadáveres numa aparição inusitada. E Dermot Mulroney está novinho como namoradinho da Brigitte Fonda. Direção certeira e boas atuações faz desta fita de ação noventista ser um programa muito divertido.
Um Caso de Força Mortal
3.3 2É depois difícil nos convencemos da família de um advogado com quatro filhos almofadinhas defendendo uma mulher negra cujo procura os serviços da advocacia para investigar o assassinato de seu marido. Mas é bem melhor que aturar dois policiais canalhas, dissimulados e cafajestes que mataram por engano um homem negro inocente. Este telefilme até deixa boas lições de humanidade e empatia e mostra, mesmo que de forma genérica a corruptível instituição policial. Richard Crenna encorpora muito bem o patriarca familiar. E John Shea desponta como filho advogado muito antes de virar Lex Lutor na série de TV Klark & Lois - As Novas Aventuras do Superman.
A Profecia 3: O Conflito Final
3.0 125 Assista AgoraTinha pouca lembrança deste último filme da trilogia A PROFECIA, de modo que, havia visto em formato DVD, assim que o título tinha sido lançado no mercado e disponibilizado nas saudosas video locadoras. Acabei encontrando-o casualmente, e resolvi rever. De fato é o mais fraco da trilogia, roteirísticamente falando e directamente. O enredo tinha potencial para mais, inclusive se equiparar aos ótimos filmes anteriores. Mas o resto inexperiente ator-diretor Graham Barker perde a oportunidade não desenvolvendo a trama satisfatoriamente e filmando cenas desinteressante. Até mesmo as mortes não tem nenhum impacto suspensivo (exceto a primeira morte). Somente nos conforta a presença de Sam Neill e a trilha sonora assinada por Jerry Goldsmith que dá o tom necessário ao filme. De resto foi esquecível.
Herança Nuclear
3.1 22HERANÇA NUCLEAR foi um filme catástrofe e dramático (apesar de moderadíssimo se tratando de fitas desta temática cujo O Dia Seguinte, filme da mesma temática filmado mesmo ano e mais dramático e superior a este título).
Mãe de família perde o marido após um os Estados Unidos ser atacado por uma bomba nuclear e precisa criar forças para criar seus filhos e retomar sua vida.
A falta de verossimilhança deste filme é algo que nos incomoda. Como uma bomba nuclear é atirada numa cidade e ela permanece intacta?? Após o ocorrido, muitos moradores estão bem levam sua vida como se nada tivesse acontecido???
Pensei que este título fosse bem melhor. Adentrei na sessão esperado algo como o O Dia Seguinte ( citado aqui na minha resenha anteriormente). Entretanto, o ocorrido da bomba nuclear é muito rápido (apenas uma cena com uma claridade) e o filme nem sequer constrói um suspense do feito.
Se ele chama um pouco a atenção é pelo elenco; Kevin Costner e Rebecca De Mornay aparecem rápido numa participação. William Devane é o marido vitimado pela bomba e aparece mais no primeiro terço do filme. Lukas Haas era um garoto filho do casal protagonista. Talvez Jane Alexander tenha a melhor atuação, carregando boa parte da trama nas costas. Mas confesso que a indicação dela para o Oscar na época foi equivocada.