Se por um lado o Vinícius odiaria que fizessem um filme assim dele, por outro lado, não da pra negar que é um baita filme, experimental e delicado ao mesmo tempo, e que serve de registro histórico para um dos maiores compositores que o Brasil nunca viu.
Méritos em especial pela fuga do clichê terrível da romantização da depressão e suicidio, sem gatilhos e abordando a situação de uma maneira madura. Receba, 13 Reasons Why.
"A pior coisa que Platão já inventou foi o amor que só traz solidão."
Enquanto o primeiro é um thriller sci-fi pesado com toques de terror, a sequencia é um filme frenético repleto de cenas de ação. Ambos são ótimos filmes no que se propoem a fazer. Classicaço.
Matheus Nachtergaele simplemente fantástico, mas ele sozinho não consegue carregar esse filme nas costas, nem tirar a sensação de que parece um daqueles especiais da Globo, mesmo tendo um ótimo grupo de atores que estão relativamente bem. Mas a direção geral do filme e a maneira de conduzir ele dão essa sensação incômoda.
É uma homenagem legal para o artista que dividiu aguas no carnaval do Rio. Mas poderia ter sido bem mais.
Quando comecei a ver esse filme, numa madrugada de sabado enquanto passava na Globo, eu realmente não dava nada por ele. Mas o Ryan Reynolds tá realmente muito bem, e o Ben Mendelsohn dá um show. Os dois fazem uma sinergia muito boa. Não o suficiente para apagar os problemas de pacing do filme, principalmente da metade para o fim. Ainda assim, é um baita drama, com algumas situações complexas e um final meio agridoce.
A sensação de que ele vai de nada para lugar nenhum é exatamente por isso - muitas vezes, a gente espera ver um filme achando que ele tem que terminar com algum tipo de lição ou uma conclusão definitiva, mas muitas vezes, o meio é a mensagem.
Bela surpresa. Definitivamente um filme incrivel e amalucado. Sinceramente, não esperava nada dele, mas o lance é ver de peito aberto e refletindo sobre as metaforas sociais que ele apresenta.
E é um filme brasileiro, com autenticidade, sem o estigma 'globo filmes' de parecer um capitulo extendido de novela. Por mais filmes assim na nova safra do cinema nacional.
Não tem como sair indiferente desse filme depois de finalizar ele. Simplesmente não tem.
Filmaço aço aço aço. Atuações a nivel estelar da coisa toda. Fucking Sam Rockwell, eu te odiei com toda a força que eu pude durante esse filme. Seu bastardo fantástico.
Sabe o que é legal desse filme? Os personagens são todos 'tridimensionais' e não seguem uma linha dicotomica de bondade e malvadeza. Isso imprime um senso de realidade absurdo pro filme, que ainda pode parecer meio distante pelo fato de ser um filme baseado numa cidade do coração dos EUA, com poucos persoangens negros inclusive. Mas se a gente para pra pensar bem, existem mais cidades como Ebbing nos EUA e até no Brasil, do que a gente pensa.
Não é um filme para todo mundo. Não que seja um filme complicado (na verdade, é um bocado, mas não nesse sentido pedante da coisa) e que demande ser um grande genio do cinema para entender e absorver a obra - e esse blablabla pseudo-cinefilo todo - mas é um filme que pode ser terrivelmente indigesto, não pela proposta ou pelas cenas mais polemicas
através de uma serie de metáforas primeiro sobre o velho testamento, depois sobre o novo
o quão caótico é gerar a luz e encarar esse mundo caótico em que vivemos, e o papel da mulher enquanto esposa, enquanto mãe mesmo.
É um filme cíclico.
Não gostar dele é normal, tanto quanto ter gostado. No final, o Aronofsky é um megalomaniaco mesmo que fez um filme que não tem a minima intenção de ser popular. E pelo visto, ele acertou bem nisso.
É um ótimo musical. Mas é um filme mediano pra bom. Clichês e tropes por m². Desenvolvimento dos personagens arrastado e que não me fez pegar muita empatia pelas situações. Eu entendo que a intenção do filme não é ser exatamente real com as situações, mas a maneira que tudo é abordado é absurdamente irreal e acho que nem uma criança se convence disso, dentro da sua inocencia. Sei la. Decisões erradas de roteiro e condução.
Mas, que nem eu disse, é um ótimo musical. Se ignorar tudo que acontece entre as partes musicais do filme, da pra se divertir bastante até.
Baita filme. Bem pipoca, blockbuster, daqueles que a gente vai sem esperar grande coisa e se surpreende.
Dentre as varias coisas legais do filme, é a de manter o legado do Jumanji original bem vivo, as tiradas são muito ageis e bem encaixadas. Rende umas varias boas risadas.
O The Rock tá ótimo no filme e realmente mostra que é um ator bem lapidado para esse tipo de filme despretencioso mesmo.
E, apesar de ser uma continuação de Jumanji, ele tem um charme proprio, consegue se distanciar e se mantém sozinho inclusive. Serviria perfeitamente como um reboot.
E o filme é tipo a redenção do Jack Black. Tava precisando, ein loco.
A idéia da metafora existencialista sobre como é inutil aquilo tudo, levantada pelo policial inclusive, é muito bem feita, mas eu acho que funcionaria melhor sendo um curta do que um filme de mais de 1h, o que deixa ele bem cansativo. No entanto, a ideia é boa, então que se louve a isso.
Mas caramba... é um pneu assassino, cara. Isso é genial. É trash até o talo. Essa é a mensagem do Dupieux, no final de tudo: se feito da maneira certa, com criatividade, até um filme sobre um pneu assassino pode ser entretenimento.
Quanto mais eu penso sobre esse filme e sobre o que ele me mostrou, mais eu fico angustiado com a vida.
Marquei como favorito, não como um filme que eu me apaixonei, mas como um filme que eu vou levar para a minha vida toda.
Aliás. é complicado parar para pensar no paradigma das guerras. Guerras foram onde a civilização humana mais progrediu, não em termos bélicos, mas tecnologicos e também sociais. Toda grande ruptura de períodos da história da humanidade aconteceu por meio de guerras. Porém... a que custo? Guerra é caos, dor e sofrimento. A mensagem do filme é essa. Vendo tudo de longe, a gente pode se sentir indiferente aos fatos, mas e quando aproximamos a lupa para o microcosmo da guerra e vemos as coisas além do conflito, mas quem está no meio do fogo cruzado mesmo não querendo estar?
O roteiro em si parece bem bobinho no começo (fala serio, esse lance de trote de universidade daquela maneira é tão anos 80 - bom, aí voltamos às influencias do filme tambem), mas fica interessante e tem um fim bem abrupto e que faz a gente entender o filme em varios momentos.
Gostei. Infelizmente, não tem atuações que se destaquem de uma forma mais profunda. Mas o filme é bom, na média. É uma opção legal para quem quer um roteiro razoavel com algumas situações bizarras. Mostre pro seu amigo vegano se quiser hahaha
Eu aposto que deve ter alguma metafora subjetiva sobre tudo o que houve no filme, mas eu vou simplesmente deixar isso de lado e encarar ele como entretenimento.
Apesar do Thomas Jane ter segurado bem a onda (ótimo ator inclusive, admiro bastante ele desde The Expanse) e de ter uma fotografia muito foda e que passa bem a angustia da situação toda... é um filme que fica cansativo muito rapidamente. Não que fosse necessário uma direção totalmente ágil nesse caso, mas ele se arrasta demais. E quando o filme finalmente começa a se enveredar dentro da premissa interessante dele, ele acaba.
Mas não é um filme ruim. Entra naquela galeria de opções da Netflix para quando a gente tá rodando e rodando sem saber o que ver. É legal mas não é marcante.
A cena do Coop entrando na Gargantua e toda a sequencia dentro do tesserato do tempo, explicando o que eram os 'fantasmas' do começo, é uma das coisas mais incriveis e sublimes que eu ja vi num filme.
Como filme isolado da HQ, é bem interessante. O Keanu conseguiu colocar uma personalidade meio canastrona e cretina no Constantine, que é algo mandatório do personagem, só não gostei muito da maneira que ele trabalhou com a voz. O Consta é um tipico britânico daqueles bem caricatos na hora de falar e de se expressar ("Hmpf... bollocks!"). Faltou isso no Keanu. Falha razoavel, mas não é uma falha grave.
O roteiro é... bom, é dificil não comparar com a HQ nesse sentido, em termo de qualidade. Para quem nunca leu Hellblazer, não sabe o que tá perdendo - o negócio é um espetáculo, e isso que ela passou pela mão de um bocado de grandes escritores. Porém, o filme convence, funciona como um bom entretenimento, que é a finalidade dele.
Só não pode cair na cilada de pensar nele como se fosse algo totalmente baseado na HQ original. Pense nele como um spin-off (que é o que ele é de verdade).
Não funciona como adaptação, assim como não funcionaria como filme original. É simplesmente mal feito. O Light ficou horrível, um completo idiota encoleirado pela Mia.
O L ficou incrivelmente bacana. Todo mundo tinha desconfiança dele, mas ele realmente parece o L na maneira de falar/agir. Ele tem os maneirismos todos, as obsessões, o mesmo espirito e abusa da inteligência para prosseguir. É uma pena que a quimica com o Light não funcionou, como no manga/anime, simplesmente pq o Light é chato pra cacete mesmo.
Outro destaque é o Willem Dafoe, que mesmo apenas emprestando a voz, atuou muito melhor que 80% do resto do filme.
como o Light conseguir controlar alguem apenas usando o primeiro nome, sem sobrenome; e como o Ryuk conseguir usar o caderno enquanto tiver um portador, e não apenas no fim do ciclo
Enfim, só veja se for entusiasta da obra original e tiver muita paciencia e peito aberto. Mas se quer uma dica, fuja disso.
É um bom filme, com uma fotografia incrivel, e a idéia de usar 3 nucleos para mostrar as diferentes visões da situação é algo muito bacana.
Mas ele falha em diversos aspectos. Por vezes, me soou um filme vazio. Em outros momentos, surgiram alguns certos deus-ex-machina para justificar a continuidade do desenvolvimento dos núcleos (principalmente por parte do grupo de soldados tentando deixar a praia - numa sequencia de situações meio constrangedoras em termos de solução de roteiro).
E então chegamos no final, que é completamente enfadonho. Serio, Nolan. Se o filme terminasse
O que poderia ser uma critica absolutamente certeira contra a irrelevância dos soldados sendo enviados para uma guerra, no meio daquele discurso escrito no jornal, deu lugar para um nacionalismo emotivo totalmente dispensável
Das coisas que eu gostei: a participação do Tom Hardy (ainda que pouca) e todo o núcleo dos aviadores, que ficou soberbo, incrivel mesmo.
Não é um filme ruim, mas não é o melhor filme do ano.
Yonlu
3.4 144Se por um lado o Vinícius odiaria que fizessem um filme assim dele, por outro lado, não da pra negar que é um baita filme, experimental e delicado ao mesmo tempo, e que serve de registro histórico para um dos maiores compositores que o Brasil nunca viu.
Méritos em especial pela fuga do clichê terrível da romantização da depressão e suicidio, sem gatilhos e abordando a situação de uma maneira madura. Receba, 13 Reasons Why.
"A pior coisa que Platão já inventou foi o amor que só traz solidão."
Alien: O Oitavo Passageiro
4.1 1,3K Assista AgoraSe esse filme ja é fantástico hoje, em pleno 2018, o que dirá quando ele foi lançado em 1979.
Animal, simplesmente isso.
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista AgoraEnquanto o primeiro é um thriller sci-fi pesado com toques de terror, a sequencia é um filme frenético repleto de cenas de ação. Ambos são ótimos filmes no que se propoem a fazer. Classicaço.
Trinta
3.4 64Matheus Nachtergaele simplemente fantástico, mas ele sozinho não consegue carregar esse filme nas costas, nem tirar a sensação de que parece um daqueles especiais da Globo, mesmo tendo um ótimo grupo de atores que estão relativamente bem. Mas a direção geral do filme e a maneira de conduzir ele dão essa sensação incômoda.
É uma homenagem legal para o artista que dividiu aguas no carnaval do Rio. Mas poderia ter sido bem mais.
Parceiros de Jogo
2.8 44Quando comecei a ver esse filme, numa madrugada de sabado enquanto passava na Globo, eu realmente não dava nada por ele. Mas o Ryan Reynolds tá realmente muito bem, e o Ben Mendelsohn dá um show. Os dois fazem uma sinergia muito boa. Não o suficiente para apagar os problemas de pacing do filme, principalmente da metade para o fim. Ainda assim, é um baita drama, com algumas situações complexas e um final meio agridoce.
A sensação de que ele vai de nada para lugar nenhum é exatamente por isso - muitas vezes, a gente espera ver um filme achando que ele tem que terminar com algum tipo de lição ou uma conclusão definitiva, mas muitas vezes, o meio é a mensagem.
Matadouro Cinco
3.6 31Filme brilhante. A vida vai, a vida volta, as coisas acontecem e não podemos fazer nada. A vida é uma sequencia espetacular de acasos. "So it goes".
O Enigma de Outro Mundo
4.0 983 Assista AgoraFilme fantástico. Com um dos finais mais emblemáticos num filme do gênero. O filme mal inicia e tu não sabe em quem confiar. E na verdade
isso sequer importa no final de tudo - uma interpretação bem existencialista da situação.
Passa facilmente no teste dos 15 anos e muito além.
As Boas Maneiras
3.5 649 Assista AgoraBela surpresa. Definitivamente um filme incrivel e amalucado. Sinceramente, não esperava nada dele, mas o lance é ver de peito aberto e refletindo sobre as metaforas sociais que ele apresenta.
E é um filme brasileiro, com autenticidade, sem o estigma 'globo filmes' de parecer um capitulo extendido de novela. Por mais filmes assim na nova safra do cinema nacional.
Vingadores: Guerra Infinita
4.3 2,6K Assista AgoraO próprio Jim Starlin disse que curtiu pra caralho o filme. Quem sou eu para discordar do mestre.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraNão tem como sair indiferente desse filme depois de finalizar ele. Simplesmente não tem.
Filmaço aço aço aço. Atuações a nivel estelar da coisa toda. Fucking Sam Rockwell, eu te odiei com toda a força que eu pude durante esse filme. Seu bastardo fantástico.
Sabe o que é legal desse filme? Os personagens são todos 'tridimensionais' e não seguem uma linha dicotomica de bondade e malvadeza. Isso imprime um senso de realidade absurdo pro filme, que ainda pode parecer meio distante pelo fato de ser um filme baseado numa cidade do coração dos EUA, com poucos persoangens negros inclusive. Mas se a gente para pra pensar bem, existem mais cidades como Ebbing nos EUA e até no Brasil, do que a gente pensa.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraNão é um filme para todo mundo. Não que seja um filme complicado (na verdade, é um bocado, mas não nesse sentido pedante da coisa) e que demande ser um grande genio do cinema para entender e absorver a obra - e esse blablabla pseudo-cinefilo todo - mas é um filme que pode ser terrivelmente indigesto, não pela proposta ou pelas cenas mais polemicas
como a famigerada cena do bebê sendo devorado
Acho que não é muito segredo pra ninguem que o Aronofsky demonstrou
através de uma serie de metáforas primeiro sobre o velho testamento, depois sobre o novo
É um filme cíclico.
Não gostar dele é normal, tanto quanto ter gostado. No final, o Aronofsky é um megalomaniaco mesmo que fez um filme que não tem a minima intenção de ser popular. E pelo visto, ele acertou bem nisso.
Ran
4.5 265 Assista AgoraObra extraordinária e praticamente impecável do mestre Kurosawa.
O Rei do Show
3.9 898 Assista AgoraÉ um ótimo musical. Mas é um filme mediano pra bom. Clichês e tropes por m². Desenvolvimento dos personagens arrastado e que não me fez pegar muita empatia pelas situações. Eu entendo que a intenção do filme não é ser exatamente real com as situações, mas a maneira que tudo é abordado é absurdamente irreal e acho que nem uma criança se convence disso, dentro da sua inocencia. Sei la. Decisões erradas de roteiro e condução.
Mas, que nem eu disse, é um ótimo musical. Se ignorar tudo que acontece entre as partes musicais do filme, da pra se divertir bastante até.
Jumanji: Bem-Vindo à Selva
3.4 1,2K Assista AgoraBaita filme. Bem pipoca, blockbuster, daqueles que a gente vai sem esperar grande coisa e se surpreende.
Dentre as varias coisas legais do filme, é a de manter o legado do Jumanji original bem vivo, as tiradas são muito ageis e bem encaixadas. Rende umas varias boas risadas.
O The Rock tá ótimo no filme e realmente mostra que é um ator bem lapidado para esse tipo de filme despretencioso mesmo.
E, apesar de ser uma continuação de Jumanji, ele tem um charme proprio, consegue se distanciar e se mantém sozinho inclusive. Serviria perfeitamente como um reboot.
E o filme é tipo a redenção do Jack Black. Tava precisando, ein loco.
Bright
3.1 804 Assista AgoraBaita conceito, bem puxado pra Shadowrun e outros sistemas de RPG de mesa que mesclam fantástico com cotidiano.
Porém, absurdamente mal aproveitado. Que historiazinha cretina e previsivel.
Cara, o Will Smith realmente ta numa fase terrível como ator, faz uns bons anos...
Rubber
3.2 307A idéia da metafora existencialista sobre como é inutil aquilo tudo, levantada pelo policial inclusive, é muito bem feita, mas eu acho que funcionaria melhor sendo um curta do que um filme de mais de 1h, o que deixa ele bem cansativo. No entanto, a ideia é boa, então que se louve a isso.
Mas caramba... é um pneu assassino, cara. Isso é genial. É trash até o talo. Essa é a mensagem do Dupieux, no final de tudo: se feito da maneira certa, com criatividade, até um filme sobre um pneu assassino pode ser entretenimento.
Vá e Veja
4.5 756 Assista AgoraQuanto mais eu penso sobre esse filme e sobre o que ele me mostrou, mais eu fico angustiado com a vida.
Marquei como favorito, não como um filme que eu me apaixonei, mas como um filme que eu vou levar para a minha vida toda.
Aliás. é complicado parar para pensar no paradigma das guerras. Guerras foram onde a civilização humana mais progrediu, não em termos bélicos, mas tecnologicos e também sociais. Toda grande ruptura de períodos da história da humanidade aconteceu por meio de guerras. Porém... a que custo? Guerra é caos, dor e sofrimento. A mensagem do filme é essa. Vendo tudo de longe, a gente pode se sentir indiferente aos fatos, mas e quando aproximamos a lupa para o microcosmo da guerra e vemos as coisas além do conflito, mas quem está no meio do fogo cruzado mesmo não querendo estar?
Grave
3.4 1,1KO nonsense desse filme me lembrou alguns bons momentos dos terror classe-C da década de 80,
tipo a cena do dedo decepado, hahaha
O roteiro em si parece bem bobinho no começo (fala serio, esse lance de trote de universidade daquela maneira é tão anos 80 - bom, aí voltamos às influencias do filme tambem), mas fica interessante e tem um fim bem abrupto e que faz a gente entender o filme em varios momentos.
Gostei. Infelizmente, não tem atuações que se destaquem de uma forma mais profunda. Mas o filme é bom, na média. É uma opção legal para quem quer um roteiro razoavel com algumas situações bizarras. Mostre pro seu amigo vegano se quiser hahaha
Eu aposto que deve ter alguma metafora subjetiva sobre tudo o que houve no filme, mas eu vou simplesmente deixar isso de lado e encarar ele como entretenimento.
1922
3.2 798 Assista AgoraApesar do Thomas Jane ter segurado bem a onda (ótimo ator inclusive, admiro bastante ele desde The Expanse) e de ter uma fotografia muito foda e que passa bem a angustia da situação toda... é um filme que fica cansativo muito rapidamente. Não que fosse necessário uma direção totalmente ágil nesse caso, mas ele se arrasta demais. E quando o filme finalmente começa a se enveredar dentro da premissa interessante dele, ele acaba.
Mas não é um filme ruim. Entra naquela galeria de opções da Netflix para quando a gente tá rodando e rodando sem saber o que ver. É legal mas não é marcante.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraJames McAvoy é um MONSTRO. Sem mais.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraDemorei demais para ver. Sempre tive uma aversão terrivel às obras do Nolan, que aumentou um pouco com Dunkirk.
Agora, penso que demorei demais para ver. Que filme sublime, em todos os sentidos.
Ainda não sou fã do Nolan, mas ganhei um novo filme para o hall de favoritos da minha vida.
A cena do Coop entrando na Gargantua e toda a sequencia dentro do tesserato do tempo, explicando o que eram os 'fantasmas' do começo, é uma das coisas mais incriveis e sublimes que eu ja vi num filme.
Constantine
3.8 1,7K Assista AgoraComo filme isolado da HQ, é bem interessante. O Keanu conseguiu colocar uma personalidade meio canastrona e cretina no Constantine, que é algo mandatório do personagem, só não gostei muito da maneira que ele trabalhou com a voz. O Consta é um tipico britânico daqueles bem caricatos na hora de falar e de se expressar ("Hmpf... bollocks!"). Faltou isso no Keanu. Falha razoavel, mas não é uma falha grave.
O roteiro é... bom, é dificil não comparar com a HQ nesse sentido, em termo de qualidade. Para quem nunca leu Hellblazer, não sabe o que tá perdendo - o negócio é um espetáculo, e isso que ela passou pela mão de um bocado de grandes escritores. Porém, o filme convence, funciona como um bom entretenimento, que é a finalidade dele.
Só não pode cair na cilada de pensar nele como se fosse algo totalmente baseado na HQ original. Pense nele como um spin-off (que é o que ele é de verdade).
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraNão funciona como adaptação, assim como não funcionaria como filme original. É simplesmente mal feito. O Light ficou horrível, um completo idiota encoleirado pela Mia.
O L ficou incrivelmente bacana. Todo mundo tinha desconfiança dele, mas ele realmente parece o L na maneira de falar/agir. Ele tem os maneirismos todos, as obsessões, o mesmo espirito e abusa da inteligência para prosseguir. É uma pena que a quimica com o Light não funcionou, como no manga/anime, simplesmente pq o Light é chato pra cacete mesmo.
Outro destaque é o Willem Dafoe, que mesmo apenas emprestando a voz, atuou muito melhor que 80% do resto do filme.
As soluções de roteiro foram ridiculas
como o Light conseguir controlar alguem apenas usando o primeiro nome, sem sobrenome; e como o Ryuk conseguir usar o caderno enquanto tiver um portador, e não apenas no fim do ciclo
Enfim, só veja se for entusiasta da obra original e tiver muita paciencia e peito aberto.
Mas se quer uma dica, fuja disso.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraÉ um bom filme, com uma fotografia incrivel, e a idéia de usar 3 nucleos para mostrar as diferentes visões da situação é algo muito bacana.
Mas ele falha em diversos aspectos. Por vezes, me soou um filme vazio. Em outros momentos, surgiram alguns certos deus-ex-machina para justificar a continuidade do desenvolvimento dos núcleos (principalmente por parte do grupo de soldados tentando deixar a praia - numa sequencia de situações meio constrangedoras em termos de solução de roteiro).
E então chegamos no final, que é completamente enfadonho. Serio, Nolan. Se o filme terminasse
antes da cena do povo aplaudindo e comemorando
O que poderia ser uma critica absolutamente certeira contra a irrelevância dos soldados sendo enviados para uma guerra, no meio daquele discurso escrito no jornal, deu lugar para um nacionalismo emotivo totalmente dispensável
Das coisas que eu gostei: a participação do Tom Hardy (ainda que pouca) e todo o núcleo dos aviadores, que ficou soberbo, incrivel mesmo.
Não é um filme ruim, mas não é o melhor filme do ano.