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"Corroboro que a "palavra" de Deus são as leis da natureza e do Universo, não os livros ditos "sagrados" escritos por homens em condições duvidosas."

"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda."Confúcio

O que é um amigo? Uma única alma habitando dois corpos.
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Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa.
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Últimas opiniões enviadas

  • Rodrigo

    É muito clichê reciclável de comédia romântica, com uma pitada de narrativa pós-millennial (inserção de narração/capítulos/filosofias de vida).

    Os pontos fortes poderiam ser bem mais aproveitados, como o carisma tímido da protagonista,e a amizade que ela constrói com o Deacon. A fidelidade à narrativa da personagem Ellie, e seu final coeso, conseguem dar um tom de dignidade ao tipo de "mensagem atualizada" que o filme busca, apesar de tudo.

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  • Rodrigo

    Bergman é um dos meus diretores favoritos, então, sempre vai ser difícil para mim separar a ótica de admiração. Mas sempre suspiro aliviado quando meu lado racional e analítico concorda em enaltecer aquilo que meus sentimentos enxergaram primeiro.

    "Monika e o desejo" não foge de fórmulas características de diretores que apelam a sentimentos românticos porém, fugazes da juventude. Mas claro que os ingredientes rotineiros, nas mãos de alguém como Bergman, produzem um resultado final de sabor inexistente e exótico.

    A musa inspiradora, Monika, interpretada por uma explosão de sensualidade fronteiriça à ingenuidade de Harriet Anderson, segue como força motriz e dinâmica de uma releitura bíblica. A Eva que converte e incita o jovem Adão - Harry vivido por Lars Ekborg - a vivenciar na pele o amor romântico, em sua total intensidade. Por todo o trajeto Monika é a força traxsformadora inalcansável.

    É muito interessante, também, perceber os aspectos sociais de uma Europa pós-guerra,e em ritmo de estabilidade. Os ideias conservadores, de família e trabalho, são confrontados pelos protagonistas. Porém, o ponta-pé inicial é uma provocação do diretor - juntos, o casal assiste o filme Hollywoodiano, que faz parte do mainstream capitalista, mas que exalta valores do amor impossível, as vezes subversivo e que supera tudoe a todos.

    Neste contexto, eles são insensíveis a constatação de que ao seguir os "ventos do verão" e de escaparem das obrigações e deveres urbanos, para viverem o seu amor, também estão seguindo valores pré-idealizados, levemente mascarados de contravenção.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    E ao perceberem a necessidade do retorno de sua fuga, idealizam o mais clichê burguês, o do casal feliz, do homem provedor, e do seu primeiro filho homem.

    Quero destacar dois pontos destaques do filme. A atuação de Harriet, que na época estava com um relacionamento com o diretor, o que muitos atribuem sua imensa naturalidade e força diante das câmres, e vice-versa daquele que a dirigia.

    Outro ponto é a própria direção. Um dos melhores trabalhos de fotografia que já vi em preto e branco. Bergman consegue triblar o que na época era comum e que para um espectador atual poderia ser uma falta, e destacar paisagens exuberantes, com o uso inteligente de contraste, que segue a linha narrativa que apresenta os momentos do sonho, e da volta à realidade (soturna, sombria, urbana).

    Por mais que Bergman aposte na construção de uma musa, e de um protagonista masculino sem grande força e manipulável, a própria narrativa de gênero também é desafiada. Bergman não nos quer colocar contra Monika, na verdade ele quer que julguemos bem e mal ambos os protagonistas.

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    Na própria cena, incônica, em que Monika ao ser mostrada como adúltera, olha para a câmera, com a mesma ingenuidade, intensidade, e um tom leve e desafiador, onde o prórpio espctador se pergunta, desconfortável, "de que forma julgá-la?". Nesse momento bergman, mais uma vez, apela a traços do que seriam suas raízes na liturgia sagrada

    Fico feliz em ser surpreendido mais uma vez por Bergman, em uma trama que tinha tudo para refrear meus ânimos. Ao final, Monika é a força inquietante que segue, Harry se dobra e retrai-se. Qual deles somos nós? Na verdade, em quais momentos já fomos Monika ou Harry?

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  • Rodrigo

    O filme é uma reciclagem barata de tantos outros filmes apaziguadores raciais que o precedeu. Porém, cumpre bem a função de filme "que não machuca ninguém", filme "sessão da tarde".

    O roteiro aposta em um joguinho de arquétipos pouco efetivo, mas bem palatável. O negro que sofre racismo mas desconhece suas origens; o branco, de família de imigrantes e pobre, mas que é fruto do pensamento de superioridade racial. Todas as referências sobre a forma como os negros eram tratados naquela terrível época da História do US é extremamente previsível - os momentos de agressão, seja verbal, seja física, os momentos de discussão. O diretor parece não querer trazer nenhum tipo de ponto de vista diferente, seja visual, de narrativa... parece um filme comprado e diluído como uma sopa instantânea.

    O personagem de Mortensen é carismático, mas não extravasa muito do ogro valentão que consegue sua redenção através da mudança de caráter. Enquanto Ali, coitado, parece sufocado em um personagem superficial, brilhando apenas no único momento de confronto ativo de seu personagem, e quando o roteiro parece sair de sua zona de letargia verborrágica. Que ele continue com o seu Oscar pela brilhante performance em "Moonlight" e só. E se eu for falar aqui de como 98% de todos os gatilhos das problemáticas que surgem na narrativa tem como grande movimentador o branco e sua redenção... aí se vão mais parágrafos.

    Green Book para mim é o mais fraco dos indicados a melhor filme, e não apresenta primor nenhum para ser o melhor roteiro, no Oscar. Mas, segue como um dos favoritos em ambas as categorias. É mais do mesmo, e se vale de ingredientes envelhecidos, mas que emociona e convence pelo conforto emocional.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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