tem que ser muito hate da Larissa Manoela pra dizer que ela não é boa atriz. Num filme ruim desses, ela consegue se sobressair e torna o filme assistível, embora tenha penado pra terminar.
O Alain Delon tinha o molho né?! Ele carrega o filme com maestria, construindo um personagem meticuloso e minuciosamente sedutor.
A cena em que encontram o corpo do Philippe, enquanto o Ripley sentado, tomando sol e os detetives chegando= this is cinema!
curti muito a fotografia, toda a ambientação. trilha sonora e a forma em que o diretor filma o Alain Delon… tão sutil, permeado de nuances, trazendo um anti herói interessantíssimo de acompanhar.
Impecável!! É um filme que acaba, mas que você fica pensando por dias. Como estudante de licenciatura, posso dizer: o contexto escolar me assusta.
O ofício da docência é por si só desafiador e exaustivo, em que o professor tem que lidar não somente com a demanda pragmática, mas também com as dificuldades e situações intrínsecas do âmbito escolar. “Sala dos Professores” aborda essas e outras questões de maneira crua, realista e com uma execução exitosa em todos os quesitos. A priori a premissa pode parecer simples, mas é nessa aparente simplicidade que se faz a diferença, uma vez que o filme conta com uma direção muito boa, quase documental, aproximando intimamente o telespectador para dentro da narrativa, dando a sensação de “voyeurismo” para quem assiste, já que os acontecimentos são colocados gradualmente e a câmera é bem incisiva no momento de registrar as micro expressões dos personagens e a dinâmica incriminatória instaurada na escola, somado a isso está a fotografia fria e o formato 4:3, transmitindo a sensação de enclausuramento e sufocamento para quem assiste, potencializando toda a tensão e pressão sentido pela professora. O filme trata sobre bullying, racismo estrutural, o ensino na educação básica, assim como as complexidades inerentes deste âmbito, como também a pressão e os desafios para quem segue a profissão docente.
Destaque para a atriz que faz a professora Carla, que atuação maravilhosa!! Ao mesmo tempo que a personagem tentava passar a sensação de plenitude, calmaria em meio a tormenta, ficava evidente que a mesma estava a ponto de surtar (a cena em que ela pede para os alunos gritarem é catártica, lava a alma de quem tá assistindo).
Os diálogos também são muito bons, reais e de uma naturalidade que impressiona. As atuações são daquelas que magnetiza, todos (sem exceção) estão bem… um trabalho impecável.
É no mínimo ousado o trabalho feito aqui! O clima idílico e bucólico de um seio de uma família aparentemente “normal” é colocada em primeiro plano, fazendo uma antítese aos horrores do holocausto. Filmes sobre o tema é rotineiro no cinema, mas aqui consegue subverter as expectativas, uma vez que se desprende de clichês e arquétipos maniqueístas comuns nos filmes do gênero. A direção é primorosa, com planos e enquadramentos abertos, dimensionando a visão do telespectador para as sutilezas que são postas na tela, passando uma tensão fúnebre e pesada mas sem apelar para recursos visuais gráficos e explícitos. A utilização do som diégetico é impecável, uma experiência sensorial que enriquece demasiadamente a qualidade do filme.
É a banalização de um mal inserido num contexto familiar aparentemente normal, visto que a casa está em reforma; as crianças brincam no jardim, se divertem na piscina, a vó indo visitar os netos, as vizinhas tomando café na cozinha e conversando… é muito interessante como o filme não demoniza os personagens, não toma partido e tampouco tece a narrativa para um olhar crítico da situação, embora a mensagem esteja ali, envolta de muita sutileza e nuances.
È magnânimo quando um filme/diretor não subestima sua obra e público com histórias frontais e diretamente partidárias. Filmaço!!
É um filme muito interessante e bastante artístico, utilizando o cinema e o sexo como antítese ao sistema ditatorial na qual o filme expõe, desapegando-se de moralismos e convenções sociais demarcadas socialmente. Os personagens, embora pouco desenvolvidos, possuem linguagem, vivências e uma baita química entre os três. O contexto social como pano de fundo é muito interessante, mas o filme opta por mostrar o enclausuramento dos três no apartamento, evidenciando os privilégios em que detêm os personagens. Louis Garrel, que homem! QUE HOMEM!
Pior que o filme tem uma premissa interessante, a direção também não é das piores, mas os diálogos são risíveis de ruim, dão vergonha alheia de tão patéticos que são.
Divertidíssimo e com uma direção bem inventiva, dinâmica e carismática. A história é bem simples, mas é nítido o carinho no qual a produção foi feita. Gostei bastante!!
Ps; a cena em plano sequência, perpassando pelos cenários é incrível ❤️.
A construção de mundo nesse filme é muito bem trabalhado, não limitando o cenário apenas no território americano, contextualizando a ameaça em nível global. A direção de arte é perfeita, idem a mise en scéne do Guilhermo Del Toro, com sua fotografia estilizada e planos lindíssimos de se vê, de maneira que nada ali inserido não tenha um função, seja no aspecto da diegese ou no quesito cinematográfico… visualmente é um muito bonito, fazendo com que esse filme seja mais do que apenas um filme de luta entre robôs e monstros.
A única ressalva, que me fez tirar um estrela, é a superficialidade dos personagens em detrimento dos dramas que o filme traz. Embora esteja ali para dar camadas aos personagens, acredito que não foi muito bem trabalhado e que no fim pouco fez sentido na narrativa. Curti os personagens, principalmente o Raleigh do Charlie Hunnam.
É divertido e entretém bastante, mas ainda acho o original muito melhor. A vibe oitentista, o romance, o personagem do Patrick tbm é mais carismático, idem os vilões. Aqui, embora a ação esteja mais acentuada e com coreografias melhores, peca pela história fraca e inconsistente, assim como o elenco fraco (tirando o Jake Gyllenhaal).
-Temia que pensasse que eu era uma supresa, algo novo. Na segunda vez, já é uma rotina. -Cada dia é algo novo. -Também é feliz em casa? -Muito feliz. -Sua mulher não é uma rotina? -Não, a amo muito. Nos damos bem, nos divertimos. E temos nossos filhos, que nos surpreendem a cada dia. -E eu? -Te encontrei e te amo. -Eu e ela somos o mesmo para você? -Não, é muito diferente. Você faz amor melhor, se diverte. É mais inovadora. Como um vinho novo. Me dá voltas na cabeça. E sei que seu prazer também está em seu coração. Como com Thérèse. Ela também gosta de fazer amor, mas é mais tímida. Sou eu que lidero o jogo. Ela gosta que me divirta com ela. Ela é delicada, sempre presente. E nossos filhos se parecem com ela.
Dermot Mulroney, se você fosse um bom ator, qual você seria??? Já não basta a péssima atuação em pânico 6, aqui ele entrega ainda mais canastrice e péssima atuação.
A pessoa que escreveu o roteiro desse filme deve ter pensado que fez um grande mousse né? Só assim explica esse excesso de dramas e cenas demasiadamente sérias e que em momento algum encontra o tom. No mais achei o filme até divertido!!!
é muito lindo como a arte consegue expressar histórias tão íntimas e humanas, transpondo questões intrínsecas do ser humano num contexto tão vívido e pungente quanto o desse filme. “Todos Nós Desconhecidos” vai muito além da premissa básica de retratar a solidão de um homem gay, expandindo essa temática para outras nuances que vão muito além disso. é sobre as marcas causadas na infância e do quão poderosas elas podem ser na vida adulta, podendo resultar em traumas irreversíveis e que perpetuarão diretamente nas relações interpessoais. o protagonista é um homem visivelmente carregado de traumas e inseguranças, resultando diretamente em sua personalidade imatura e traumática, vendo na arte de criar histórias um escape para a realidade dolorosa e sufocante na qual se encontra.
As cenas com os pais são lindas, principalmente o diálogo que ele tem com o pai, na qual ele diz que já faz muito tempo… desabando logo em seguida.
As cenas com o Paul Mescal (maravilhoso) também são maravilhosas. Ambos os atores tiveram uma química maravilhosa, juntamente com diálogos lindíssimos e uma direção sensível e absurdamente envolvida com os personagens e a psique do protagonista.
A trilha sonora também é impecável.
A cena final é antológica, dessas que fica na tua mente por dias, te fazendo pensar e refletir.
Filmaço!!
-I know how easy it can be to stop caring about yourself -I’ll protect you from the hooded claw. Keep the vampires from your door
Subjetividade é o cerne de “Anatomia de uma Queda” e embora não tenha me conectado com os personagens, é indiscutível a qualidade ímpar do roteiro, atuações e direção. São tantas questões inerentes ao filme que a questão da culpa/inocência chega a ser irrisório, já que o roteiro conseguiu abranger perfeitamente diversas questões que se conectam perfeitamente com o dilema central da história. Os diálogos são impecáveis, acho que desde “Mass” que não via diálogos tão bem escritos assim. Impressionante!!
Gostei muito desse filme, repleto de simbologias e nuances implícitas que o diretor não expõe de maneira clara e explícita. Tem todo um teor sobre se conhecemos verdadeiramente as pessoas que nos rodeiam e se tivéssemos acesso a outras versões de uma determinada pessoa e como lidaríamos com isso. A ambientação do filme também é muito boa. A princípio estranhei a fotografia demasiadamente escura e apática, mas logo consegui me adentrar aquele espaço e a semiótica da narrativa, na minha opinião o diretor soube muito bem criar toda a ambientação e estilizar o cenário futurístico e desesperançoso.
As atuações são maravilhosas também, Saoirse Ronan e Paul Mescal são realmente os melhores atores de sua geração e aqui eles exalam química e carisma. Fiquei na vontade de vê-los contracenando outras vezes, curti demais a interação entre os dois.
A bunda do Paul Mescal é outro espetáculo a parte, QUE HOMEM 🤤.
nada muito memorável mas cumpre seu papel de entreter e divertir. Tom Holland e Mark Wahlberg formaram uma ótima dupla, com bastante química e carisma. Gostei das personagens femininas também e achei o personagem do Antonio Banderas um desperdício!!
As cenas em si foram bem empolgantes, embora em alguns momentos ficasse bem evidente a qualidade mediana dos efeitos especiais.
É um “sui generis” bastante interessante e implicitamente inquietante. Tem voyeurismo; tensão sexual, sexualidade exalando a todo instante, como também a repressão sexual atrelado ao personagem do Marlon Brando e seus desejos que sutilmente são postos em evidência. Outro ponto bastante interessante é as situações rotineiras trazidas pelo filme, principalmente em relação ao contexto militar, o personagem do Marlon Brando sexualmente reprimido e com desejos nitidamente homossexuais. A personagem da Elizabeth Taylor também é outro grande destaque: se o Marlon tenta ao máximo inibir seus desejos, a Leonora (Liz Taylor), esbanja sensualidade, carisma e potência sexual. E isso se estende ao caso com o vizinho do lado e sua feminilidade que enfrenta os valores impostos na época, principalmente por expor suas opiniões, vontades e acima de tudo o enfrentamento que ela tem para com o marido, na qual desempenha um papel de autoridade no campo militar. A Alison por sua vez, faz o papel da mulher submissa, posta como louca por médicos que não conseguem aceitar que a mulher viva o luto de uma mãe pela morte do seu filho. O fiel escudeiro também é outro que vale mencionar, pois seu jeito “extravagante” permite que o enredo traga questões implicitamente abordadas, mas sem cair no expositivo ou algo que pudesse soar “explícito” pra época. Como na cena em que um dos personagens meio que diz que no exército “dariam um jeito nele”.
É um filme bastante interessante, embora com uma narrativa lenta e as vezes contemplativa. O texto também é muito bom, abrindo espaço pra subjetividade e possibilidades para que o telespectador possa interpretar da maneira que achar mais coerente em detrimento do que é posto na tela. As atuações são maravilhosas, repleta de sutilezas e nuances, pautadas muitas vezes em olhares, expressões e contemplação.
A cena final é emblemática!!
"Você está achando graça, mas há muito a ser dito sobre a vida do homem entre os homens, sem luxo, sem ornamentos. Absoluta simplicidade. Talvez seja feio e grosseiro, mas também é limpo. Limpo como um rifle. Não há vestígio de sujeira dentro ou fora, e é imaculado em sua maneira austera e viva, sua bravura. Raramente saem da visão alheia. Eles comem, treinam, tomam banho, fazem piadas e vão ao bordel juntos. Dormem lado a lado. Os alojamentos ensinam a muitos sobre cortesia e como evitar ofensas. Eles guardam a privacidade do próximo como se fosse a própria. E as amizades... Meu Deus. Existem amizades que são mais fortes do que... mais fortes do que o medo da morte. E eles nunca estão sozinhos. Nunca estão sozinhos. E, às vezes, eu os invejo."
“Às vezes, as coisas terminam de uma maneira estranha, não acha?” ❤️.
Apesar de a luminosidade outrora tão brilhante Estar agora para sempre afastada do meu olhar, Ainda que nada possa devolver o momento Do esplendor na relva, da glória na flor, Não nos lamentaremos, inspirados no que fica para trás; Na empatia primordial que tendo sido sempre será; Nos suaves pensamentos que nascem do sofrimento humano; Na fé que supera a morte, Nos tempos que anunciam o espírito filosófico.
Tá Escrito
2.5 30tem que ser muito hate da Larissa Manoela pra dizer que ela não é boa atriz. Num filme ruim desses, ela consegue se sobressair e torna o filme assistível, embora tenha penado pra terminar.
O Sol Por Testemunha
4.2 93 Assista AgoraO maior trambiqueiro da sétima arte!
O Alain Delon tinha o molho né?! Ele carrega o filme com maestria, construindo um personagem meticuloso e minuciosamente sedutor.
A cena em que encontram o corpo do Philippe, enquanto o Ripley sentado, tomando sol e os detetives chegando= this is cinema!
curti muito a fotografia, toda a ambientação. trilha sonora e a forma em que o diretor filma o Alain Delon… tão sutil, permeado de nuances, trazendo um anti herói interessantíssimo de acompanhar.
Imaculada
3.1 176boa ambientação e uma ótima interpretação de Sydney Sweeney. A direção não é ruim, é operante, mas falta algo mais inventivo, cenas mais trabalhadas.
Gostei muito da personagem da Benedetta Porcaroli, adoro essa atriz!
A cena final é a melhor parte do filme.
A Sala dos Professores
3.9 139 Assista AgoraImpecável!! É um filme que acaba, mas que você fica pensando por dias. Como estudante de licenciatura, posso dizer: o contexto escolar me assusta.
O ofício da docência é por si só desafiador e exaustivo, em que o professor tem que lidar não somente com a demanda pragmática, mas também com as dificuldades e situações intrínsecas do âmbito escolar. “Sala dos Professores” aborda essas e outras questões de maneira crua, realista e com uma execução exitosa em todos os quesitos. A priori a premissa pode parecer simples, mas é nessa aparente simplicidade que se faz a diferença, uma vez que o filme conta com uma direção muito boa, quase documental, aproximando intimamente o telespectador para dentro da narrativa, dando a sensação de “voyeurismo” para quem assiste, já que os acontecimentos são colocados gradualmente e a câmera é bem incisiva no momento de registrar as micro expressões dos personagens e a dinâmica incriminatória instaurada na escola, somado a isso está a fotografia fria e o formato 4:3, transmitindo a sensação de enclausuramento e sufocamento para quem assiste, potencializando toda a tensão e pressão sentido pela professora. O filme trata sobre bullying, racismo estrutural, o ensino na educação básica, assim como as complexidades inerentes deste âmbito, como também a pressão e os desafios para quem segue a profissão docente.
Destaque para a atriz que faz a professora Carla, que atuação maravilhosa!! Ao mesmo tempo que a personagem tentava passar a sensação de plenitude, calmaria em meio a tormenta, ficava evidente que a mesma estava a ponto de surtar (a cena em que ela pede para os alunos gritarem é catártica, lava a alma de quem tá assistindo).
Os diálogos também são muito bons, reais e de uma naturalidade que impressiona. As atuações são daquelas que magnetiza, todos (sem exceção) estão bem… um trabalho impecável.
Zona de Interesse
3.6 596 Assista AgoraÉ no mínimo ousado o trabalho feito aqui! O clima idílico e bucólico de um seio de uma família aparentemente “normal” é colocada em primeiro plano, fazendo uma antítese aos horrores do holocausto. Filmes sobre o tema é rotineiro no cinema, mas aqui consegue subverter as expectativas, uma vez que se desprende de clichês e arquétipos maniqueístas comuns nos filmes do gênero. A direção é primorosa, com planos e enquadramentos abertos, dimensionando a visão do telespectador para as sutilezas que são postas na tela, passando uma tensão fúnebre e pesada mas sem apelar para recursos visuais gráficos e explícitos. A utilização do som diégetico é impecável, uma experiência sensorial que enriquece demasiadamente a qualidade do filme.
É a banalização de um mal inserido num contexto familiar aparentemente normal, visto que a casa está em reforma; as crianças brincam no jardim, se divertem na piscina, a vó indo visitar os netos, as vizinhas tomando café na cozinha e conversando… é muito interessante como o filme não demoniza os personagens, não toma partido e tampouco tece a narrativa para um olhar crítico da situação, embora a mensagem esteja ali, envolta de muita sutileza e nuances.
È magnânimo quando um filme/diretor não subestima sua obra e público com histórias frontais e diretamente partidárias. Filmaço!!
O Exorcista: O Devoto
2.1 406 Assista AgoraSó falta a voz off pra virar uma dramatização do “Fala Que Eu Te Escuto”, porque o roteiro, diálogos, atuações e direção estão no mesmo nível.
Os Sonhadores
4.1 2,0K Assista AgoraÉ um filme muito interessante e bastante artístico, utilizando o cinema e o sexo como antítese ao sistema ditatorial na qual o filme expõe, desapegando-se de moralismos e convenções sociais demarcadas socialmente. Os personagens, embora pouco desenvolvidos, possuem linguagem, vivências e uma baita química entre os três. O contexto social como pano de fundo é muito interessante, mas o filme opta por mostrar o enclausuramento dos três no apartamento, evidenciando os privilégios em que detêm os personagens. Louis Garrel, que homem! QUE HOMEM!
O Fabricante de Lágrimas
2.1 83Pior que o filme tem uma premissa interessante, a direção também não é das piores, mas os diálogos são risíveis de ruim, dão vergonha alheia de tão patéticos que são.
Música
3.0 52Divertidíssimo e com uma direção bem inventiva, dinâmica e carismática. A história é bem simples, mas é nítido o carinho no qual a produção foi feita. Gostei bastante!!
Ps; a cena em plano sequência, perpassando pelos cenários é incrível ❤️.
Círculo de Fogo: A Revolta
2.8 492 Assista AgoraVirou power ranger
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraCaraca, que filmaço!!
A construção de mundo nesse filme é muito bem trabalhado, não limitando o cenário apenas no território americano, contextualizando a ameaça em nível global. A direção de arte é perfeita, idem a mise en scéne do Guilhermo Del Toro, com sua fotografia estilizada e planos lindíssimos de se vê, de maneira que nada ali inserido não tenha um função, seja no aspecto da diegese ou no quesito cinematográfico… visualmente é um muito bonito, fazendo com que esse filme seja mais do que apenas um filme de luta entre robôs e monstros.
A única ressalva, que me fez tirar um estrela, é a superficialidade dos personagens em detrimento dos dramas que o filme traz. Embora esteja ali para dar camadas aos personagens, acredito que não foi muito bem trabalhado e que no fim pouco fez sentido na narrativa. Curti os personagens, principalmente o Raleigh do Charlie Hunnam.
Matador de Aluguel
3.1 276 Assista AgoraÉ divertido e entretém bastante, mas ainda acho o original muito melhor. A vibe oitentista, o romance, o personagem do Patrick tbm é mais carismático, idem os vilões. Aqui, embora a ação esteja mais acentuada e com coreografias melhores, peca pela história fraca e inconsistente, assim como o elenco fraco (tirando o Jake Gyllenhaal).
Jake Gyllenhaal, que homem pqp 🤤❤️.
Tributo - Manoel Carlos
4.1 6Maior dramaturgo que a Globo já teve
As Duas Faces Da Felicidade
4.0 120 Assista Agoradiálogos impecáveis!!
-Temia que pensasse que eu era uma supresa, algo novo. Na segunda vez, já é uma rotina.
-Cada dia é algo novo.
-Também é feliz em casa?
-Muito feliz.
-Sua mulher não é uma rotina?
-Não, a amo muito. Nos damos bem, nos divertimos. E temos nossos filhos, que nos surpreendem a cada dia.
-E eu?
-Te encontrei e te amo.
-Eu e ela somos o mesmo para você?
-Não, é muito diferente. Você faz amor melhor, se diverte. É mais inovadora. Como um vinho novo. Me dá voltas na cabeça. E sei que seu prazer também está em seu coração. Como com Thérèse. Ela também gosta de fazer amor, mas é mais tímida. Sou eu que lidero o jogo. Ela gosta que me divirta com ela. Ela é delicada, sempre presente. E nossos filhos se parecem com ela.
Todos Menos Você
3.1 371 Assista AgoraDermot Mulroney, se você fosse um bom ator, qual você seria??? Já não basta a péssima atuação em pânico 6, aqui ele entrega ainda mais canastrice e péssima atuação.
Jovens Bruxas: Nova Irmandade
2.3 236 Assista AgoraA pessoa que escreveu o roteiro desse filme deve ter pensado que fez um grande mousse né? Só assim explica esse excesso de dramas e cenas demasiadamente sérias e que em momento algum encontra o tom. No mais achei o filme até divertido!!!
Nicholas Galitzine que sabor!!
Todos Nós Desconhecidos
3.8 185 Assista Agoraé muito lindo como a arte consegue expressar histórias tão íntimas e humanas, transpondo questões intrínsecas do ser humano num contexto tão vívido e pungente quanto o desse filme. “Todos Nós Desconhecidos” vai muito além da premissa básica de retratar a solidão de um homem gay, expandindo essa temática para outras nuances que vão muito além disso. é sobre as marcas causadas na infância e do quão poderosas elas podem ser na vida adulta, podendo resultar em traumas irreversíveis e que perpetuarão diretamente nas relações interpessoais. o protagonista é um homem visivelmente carregado de traumas e inseguranças, resultando diretamente em sua personalidade imatura e traumática, vendo na arte de criar histórias um escape para a realidade dolorosa e sufocante na qual se encontra.
As cenas com os pais são lindas, principalmente o diálogo que ele tem com o pai, na qual ele diz que já faz muito tempo… desabando logo em seguida.
As cenas com o Paul Mescal (maravilhoso) também são maravilhosas. Ambos os atores tiveram uma química maravilhosa, juntamente com diálogos lindíssimos e uma direção sensível e absurdamente envolvida com os personagens e a psique do protagonista.
A trilha sonora também é impecável.
A cena final é antológica, dessas que fica na tua mente por dias, te fazendo pensar e refletir.
Filmaço!!
-I know how easy it can be to stop caring about yourself
-I’ll protect you from the hooded claw. Keep the vampires from your door
Anatomia de uma Queda
4.0 818 Assista AgoraSubjetividade é o cerne de “Anatomia de uma Queda” e embora não tenha me conectado com os personagens, é indiscutível a qualidade ímpar do roteiro, atuações e direção. São tantas questões inerentes ao filme que a questão da culpa/inocência chega a ser irrisório, já que o roteiro conseguiu abranger perfeitamente diversas questões que se conectam perfeitamente com o dilema central da história. Os diálogos são impecáveis, acho que desde “Mass” que não via diálogos tão bem escritos assim. Impressionante!!
Lanterna Verde: Cuidado Com Meu Poder
3.2 48 Assista Agoraok, a reviravolta é até interessante, mas nada que deixe a animação memorável. É divertida, mas bem esquecível.
Intruso
3.0 113Gostei muito desse filme, repleto de simbologias e nuances implícitas que o diretor não expõe de maneira clara e explícita. Tem todo um teor sobre se conhecemos verdadeiramente as pessoas que nos rodeiam e se tivéssemos acesso a outras versões de uma determinada pessoa e como lidaríamos com isso. A ambientação do filme também é muito boa. A princípio estranhei a fotografia demasiadamente escura e apática, mas logo consegui me adentrar aquele espaço e a semiótica da narrativa, na minha opinião o diretor soube muito bem criar toda a ambientação e estilizar o cenário futurístico e desesperançoso.
As atuações são maravilhosas também, Saoirse Ronan e Paul Mescal são realmente os melhores atores de sua geração e aqui eles exalam química e carisma. Fiquei na vontade de vê-los contracenando outras vezes, curti demais a interação entre os dois.
A bunda do Paul Mescal é outro espetáculo a parte, QUE HOMEM 🤤.
Falsas Intenções
2.6 25Vergonha alheia! Odeio filmes!!
Uncharted: Fora do Mapa
3.1 450 Assista Agoranada muito memorável mas cumpre seu papel de entreter e divertir. Tom Holland e Mark Wahlberg formaram uma ótima dupla, com bastante química e carisma. Gostei das personagens femininas também e achei o personagem do Antonio Banderas um desperdício!!
As cenas em si foram bem empolgantes, embora em alguns momentos ficasse bem evidente a qualidade mediana dos efeitos especiais.
Tom Holland nesse filme tá saboroso!!
O Pecado de Todos Nós
3.9 59 Assista AgoraÉ um “sui generis” bastante interessante e implicitamente inquietante. Tem voyeurismo; tensão sexual, sexualidade exalando a todo instante, como também a repressão sexual atrelado ao personagem do Marlon Brando e seus desejos que sutilmente são postos em evidência. Outro ponto bastante interessante é as situações rotineiras trazidas pelo filme, principalmente em relação ao contexto militar, o personagem do Marlon Brando sexualmente reprimido e com desejos nitidamente homossexuais. A personagem da Elizabeth Taylor também é outro grande destaque: se o Marlon tenta ao máximo inibir seus desejos, a Leonora (Liz Taylor), esbanja sensualidade, carisma e potência sexual. E isso se estende ao caso com o vizinho do lado e sua feminilidade que enfrenta os valores impostos na época, principalmente por expor suas opiniões, vontades e acima de tudo o enfrentamento que ela tem para com o marido, na qual desempenha um papel de autoridade no campo militar. A Alison por sua vez, faz o papel da mulher submissa, posta como louca por médicos que não conseguem aceitar que a mulher viva o luto de uma mãe pela morte do seu filho. O fiel escudeiro também é outro que vale mencionar, pois seu jeito “extravagante” permite que o enredo traga questões implicitamente abordadas, mas sem cair no expositivo ou algo que pudesse soar “explícito” pra época. Como na cena em que um dos personagens meio que diz que no exército “dariam um jeito nele”.
É um filme bastante interessante, embora com uma narrativa lenta e as vezes contemplativa. O texto também é muito bom, abrindo espaço pra subjetividade e possibilidades para que o telespectador possa interpretar da maneira que achar mais coerente em detrimento do que é posto na tela. As atuações são maravilhosas, repleta de sutilezas e nuances, pautadas muitas vezes em olhares, expressões e contemplação.
A cena final é emblemática!!
"Você está achando graça, mas há muito a ser dito sobre a vida do homem entre os homens, sem luxo, sem ornamentos. Absoluta simplicidade. Talvez seja feio e grosseiro, mas também é limpo. Limpo como um rifle. Não há vestígio de sujeira dentro ou fora, e é imaculado em sua maneira austera e viva, sua bravura. Raramente saem da visão alheia. Eles comem, treinam, tomam banho, fazem piadas e vão ao bordel juntos. Dormem lado a lado. Os alojamentos ensinam a muitos sobre cortesia e como evitar ofensas. Eles guardam a privacidade do próximo como se fosse a própria. E as amizades... Meu Deus. Existem amizades que são mais fortes do que... mais fortes do que o medo da morte. E eles nunca estão sozinhos. Nunca estão sozinhos. E, às vezes, eu os invejo."
Clamor do Sexo
4.2 92 Assista AgoraMaravilhoso!! Diálogos excelentes, contexto histórico rico e interpretações maravilhosas. Elia Kazan simplesmente genial.
“Às vezes, as coisas terminam de uma maneira estranha, não acha?” ❤️.
Apesar de a luminosidade
outrora tão brilhante
Estar agora para sempre afastada do meu olhar,
Ainda que nada possa devolver o momento
Do esplendor na relva,
da glória na flor,
Não nos lamentaremos, inspirados
no que fica para trás;
Na empatia primordial
que tendo sido sempre será;
Nos suaves pensamentos que nascem
do sofrimento humano;
Na fé que supera a morte,
Nos tempos que anunciam o espírito filosófico.
William Wordsworth