É bem genérico e clichê, mas confesso que me diverti bastante e achei a família muito carismática, juntamente com a ótima interação que há entre os personagens. Susan Sarandon bem canastrona, Bruna Marquezine muito segura e cativante como Jenny e ótimas referências a cultura latina, como as novelas mexicanas, Chapolin, Selena Quintanilla e o Vick Vaporub.
Estaria mentindo se dissesse que não me prendeu… pois é um daqueles filmes que são tão ruins que acaba ficando bom. Aqui é exatamente assim, dando a sensação que jogaram os termos “sexo e música”, “traição e lavagem de dinheiro” no chat GPT e pronto, nasceu esse filme.
Giovanna Lancellotti e Leandro Lima são ótimos (e gostosos) e até tentam se sobressair ao roteiro fraco, e de fato são as melhores coisas do filme, pq de resto… só “voando” pra embarcar nesse circo.
Filmaço!! Que personagem interessante é o Tom Ripley, o monólogo dele no final é perfeito. Curti bastante a direção sutil e sofisticada… muito elegante e classuda.
O elenco é muito bom, mas nossa, as partes de terror slasher ficaram bem em segundo plano, focando mais na parte da viagem no tempo em si do que nas mortes e momentos típicos do gênero, não tem uma cena de chase scene, o gore é pouco e o assassino é tão qualquer coisa que quando é revelado não tem impacto nenhum. Antes tivessem apostado sem medo no camp e não se levasse tão a sério.
Achei arrastado, sem carisma e bem esquecível, mas ainda acredito que vale a pena assistir, principalmente pelo elenco e trilha sonora.
Muito divertido e com um visual bem colorido e bonitinho. É sobre não colocar nossas expectativas em outra pessoa, é sobre conexões, diferenças… Vale a pena!!
Obra prima absoluta em todos os quesitos!! Que filme lindo, tocante, e com temáticas tão humanas e atemporais. É um desses filme que quando tu acaba fica aquele “vazio”, mas que a cada vez que tu pensa nele, melhor e mais grandioso ele fica.
Só por ter o selo “A24” é de se esperar um grande “auê” em cima de suas produções, tendo aquele ar de superestimado e “Talk To Me” não foge à regra. O filme não tem nada de original, mas ainda sim é um filme que consegue ser muito competente dentro daquilo que se propõe: é bem executado, tem ótimas cenas de terror; sem precisa apelar pra sustos baratos e cgi tosco pra tentar assustar o público. O filme tem uma premissa batida e até clichê, mas é tão bem feito, o clima de terror é tão bem trabalhado que fica difícil não se envolver com a história. Também vale mencionar o tempo que o filme tira pra apresentar os personagens e os problemas que desencadearão os acontecimentos, não é corrido e contribuiu muito pra passar veracidade mediante ao que vem depois. As cenas de terror são muito boas também, principalmente os jogos de câmera e as cenas de possessão; sobretudo as que envolve o personagem Riley e todo o martírio do personagem.
A protagonista é muito chata, sem carisma e problemática, mas ao invés de ter me afastado da narrativa, me fez admirar os roteiristas, por terem trazido uma protagonista “imperfeita”, fugindo dos clichês da mocinha ingênua e dona da razão.
Visualmente é muito bonito e as partes musicais também ficaram excelentes; assim como a parte técnica e a direção de arte são belíssimas, mas no quesito enredo ficou algo bem superficial e raso, assim como a animação que é super corrida. Os protagonistas não tiveram química e sequer carisma, na qual foi bastante difícil de acreditar nessa paixão que surge entre o Éric e a Ariel…
A personagem Vanessa teve bastante carisma e presença de cena, pena que aparece bem pouco.
Não é um filme ruim, dá pra se divertir bastante. Não ofende, diverte e entretêm. Vale a assistida.
Ao contrário das opiniões aqui, acho que o ritmo lento e gradativo foi crucial para o desenvolvimento do filme e o estilo de ser um falso documentário, na qual me fez entrar 100% dentro da história e querer acompanhar o enredo. A ambientação do filme é muito bom, juntamente com o clima mórbido, denso e apavorante que o filme vai se desenrolando, entregando algo bem pesado (no que diz respeito ao clima). Gostei muito!!
Ao terminar fiquei com uma sensação tão ruim… não sei explicar, mas incômodo e desconforto o filme sabe causar!
É tão ruim que chega a ser constrangedor. Né possível que tenham aprovado esse roteiro, ainda mais tendo o livro como base… que de fiel mesmo só o título e o nome dos personagens, porque não conseguiram captar nada ao que se refere aos personagens complexos e trama bem construída que o livro possui.
É mal feito, brega e datado, nível lifetime movies, com atuações ruins, a montagem/ edição beira o amadorismo, isso sem contar nos personagens sem carisma e uns diálogos que misericórdia… péssimos.
Péssimo! A premissa é até interessante, principalmente a relação tóxica e abusiva dos dois amigos Bobby e Marty, mas o desenrolar dessa história é muito mal executada. Pra começar os personagens são muito ruins, rasos e sem desenvolvimento algum. Isso sem contar na burrice deles e a constante misoginia para com as personagens femininas, que aliás, são extremamente mal escritas, estereotipadas, servindo apenas como objetos sexuais e pra serem alvos de insultos contra o sexo feminino. O filme em si é um amontoado de cenas apelativas, sem nexo, juntamente com uma montagem péssima, apressada e que em momento algum consegue passar a tensão que a situação exigia.
As atuações também são bem qualquer coisa, mas também não dá pra julgar muito, já que o diálogos são de uma pobreza inacreditável!
“A Pior Pessoa Do Mundo” é uma experiência sensorial única. Cinema em sua totalidade!
É incrível a maneira que o diretor Joachim Trier conduziu a trilogia Oslo: de maneira intimista, com diálogos excelentes, numa direção autêntica, sofisticada e elegante. E apesar de os três terem enredos diferentes, é impossível não perceber semelhanças entre eles, principalmente em relação aos personagens e as temáticas humanas e pessoais que constrói o cerne desses filmes. Em síntese, esses três filmes dialogam entre si de forma impecável, e aqui é onde o diretor atinge o ápice. Um clássico instantâneo!
“Parece que estou vendo minha vida de longe, que sou a coadjuvante da minha própria vida”.
“Comecei a apreciar o que eu tive. E agora eu não tenho mais nada. Não tenho futuro. Só consigo olhar para trás”.
“Você foi a namorada mais importante. Não precisa dizer nada. Sei que você não sente a mesma coisa. É normal, você ainda tem muitos anos pela frente. Mas eu sei, sinto isso. E quero que saiba. Você era o amor da minha vida. Você é uma pessoa incrível”.
Em determinado momento do filme o protagonista conversa com o amigo a respeito do sentido da vida. Eles conversam sobre o que é estar feliz e o sentido da vida em sua plenitude. Nesse momento um dos personagens diz que não vê sentido em situações simples da vida e que ele não tem coragem para começar do zero. É dentro desse pessimismo e pensamento niilista que o filme se desenrola, acompanhando um dia do protagonista após ele sair da clínica de reabilitação.
É melancólico, desesperançoso e a todo momento é possível perceber a tristeza, depressão e melancolia presente no protagonista. Todas as cenas transparece a sensação de solidão, de que todos estão em harmonia uns com os outros e satisfeitos com a vida que estão levando, enquanto o principal está conformado com a desesperança e entregue a uma depressão, onde não vê saída e nem forças para “começar do zero”, como ele diz em determinada cena. É muito interessante que essas questões não são em momento algum expostos de maneira literal ou com diálogos expositivos, mas sim nos detalhes, como numa cena em um restaurante/festa em que ele está com várias pessoas ao seu redor, mas ao mesmo tempo sozinho dentro de suas angústias e melancolia.
É muito interessante como o diretor constrói seus protagonistas, todos com suas questões e dilemas, mas que ainda sim questionam e fazem uma auto reflexão acerca de si mesmos e dos que os rodeiam.
Assim como “Reprise”, esse filme preza por uma direção mais intimista e simplória, trazendo questões humanas de maneira sutil e humanizada e de fácil identificação. Mas diferentemente da versão otimista e esperançosa de “Reprise”, Oslo é mais condizente com o que foi construído, entregando um final cru, forte e desesperançoso.
“Tenho 34 anos e não tenho nada. Não tenho coragem de começar do zero”.
“Reprise” tem início quando dois melhores amigos decidem mandar seus manuscritos, a fim de serem publicados. Nessa ínfima cena, podemos perceber a paixão que ambos nutrem pela escrita e a vontade de terem seus trabalhos publicados. Logo mais, temos o pós desses personagens mediante o fato de um deles ter sido publicado; e a maneira que ele lidou com o êxito e a fama, ao mesmo tempo que vemos o outro que não foi publicado e a maneira que este lidou com a frustração. É muito interessante as nuances desse filme e de como a direção é conduzida de maneira bem sutil e intimista… tratando de emoções humanas e situações de fácil identificação.
O filme trata de questões a respeito de como lidamos com as frustrações e de como reagimos a elas, assim como o sucesso e a fama podem ser estopim para um colapso nervoso, sendo realçados por sentimentos que outrora não foram bem resolvidos. Ou até mesmo a mutabilidade da vida, na qual estamos tão acostumados com uma determinada rotina e o relacionamento com algumas pessoas, que não paramos pra pensar se tal rotina nos faz bem ou se tais pessoas são ainda cabíveis dentro de nosso círculo social. Dessa forma a película constrói os personagens desse filme, de maneira lenta, mas que no fim é totalmente justificável e convencível, principalmente pela estabilidade de um dos protagonistas perante a vida e a forma em que ele permaneceu estagnado dentro daquele sistema que fazia mal a ele, principalmente a codependência com a namorada, onde ambos não estavam felizes mas que persistiam em algo que não funcionava. Já o outro decidiu usar a frustração em prol de se superar e sair um pouco da zona de conforto, viajando, na busca de se conhecer e questionar o cenário na qual estava inserido.
“Nós vamos ter algo publicado, ou o que? Ou você só quer cultivar a sua ansiedade?”
Ótima supresa, uma comédia de verdade! Tempos que não via um filme tão divertido e com personagens tão cativantes… além da química entre os protagonistas. É um filme que foca no amadurecimento de ambos os personagens, sendo feito de maneira bem leve e divertida. Gostei muito!
Besouro Azul
3.2 560 Assista AgoraÉ bem genérico e clichê, mas confesso que me diverti bastante e achei a família muito carismática, juntamente com a ótima interação que há entre os personagens. Susan Sarandon bem canastrona, Bruna Marquezine muito segura e cativante como Jenny e ótimas referências a cultura latina, como as novelas mexicanas, Chapolin, Selena Quintanilla e o Vick Vaporub.
Cinema!!
O Lado Bom de Ser Traída
1.8 147Estaria mentindo se dissesse que não me prendeu… pois é um daqueles filmes que são tão ruins que acaba ficando bom. Aqui é exatamente assim, dando a sensação que jogaram os termos “sexo e música”, “traição e lavagem de dinheiro” no chat GPT e pronto, nasceu esse filme.
Giovanna Lancellotti e Leandro Lima são ótimos (e gostosos) e até tentam se sobressair ao roteiro fraco, e de fato são as melhores coisas do filme, pq de resto… só “voando” pra embarcar nesse circo.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraUm shot pra cada linha de diálogo com a palavra “patriarcado”.
O Talentoso Ripley
3.8 663 Assista AgoraFilmaço!! Que personagem interessante é o Tom Ripley, o monólogo dele no final é perfeito. Curti bastante a direção sutil e sofisticada… muito elegante e classuda.
Que sabor o Matt Damon nesse filme.
A Mão que Balança o Berço
3.7 903 Assista AgoraJuliana Moore nesse filme moldou o visual da Paola Bracho de A Usurpadora. Idênticas!!
Noivas em Guerra
3.1 1,1K Assista AgoraMais um pra minha lista de confort movie. É simples e até bobo em alguns momentos, mas nossa, que filme carismático e divertido. Amei muito 🥰.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraEu sou completamente fascinado como as histórias do Almodóvar se entrelaçam. Que direção impecável, que fotografia exuberante… perfeito!!
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraHugh Grant london boy ❤️🤤
Dezesseis Facadas
3.3 396O elenco é muito bom, mas nossa, as partes de terror slasher ficaram bem em segundo plano, focando mais na parte da viagem no tempo em si do que nas mortes e momentos típicos do gênero, não tem uma cena de chase scene, o gore é pouco e o assassino é tão qualquer coisa que quando é revelado não tem impacto nenhum. Antes tivessem apostado sem medo no camp e não se levasse tão a sério.
Achei arrastado, sem carisma e bem esquecível, mas ainda acredito que vale a pena assistir, principalmente pelo elenco e trilha sonora.
Elementos
3.7 470Muito divertido e com um visual bem colorido e bonitinho. É sobre não colocar nossas expectativas em outra pessoa, é sobre conexões, diferenças… Vale a pena!!
As Pontes de Madison
4.2 839 Assista AgoraObra prima absoluta em todos os quesitos!! Que filme lindo, tocante, e com temáticas tão humanas e atemporais. É um desses filme que quando tu acaba fica aquele “vazio”, mas que a cada vez que tu pensa nele, melhor e mais grandioso ele fica.
Perfeito em todos os sentidos ❤️❤️🥹.
Fale Comigo
3.6 968 Assista AgoraSó por ter o selo “A24” é de se esperar um grande “auê” em cima de suas produções, tendo aquele ar de superestimado e “Talk To Me” não foge à regra. O filme não tem nada de original, mas ainda sim é um filme que consegue ser muito competente dentro daquilo que se propõe: é bem executado, tem ótimas cenas de terror; sem precisa apelar pra sustos baratos e cgi tosco pra tentar assustar o público. O filme tem uma premissa batida e até clichê, mas é tão bem feito, o clima de terror é tão bem trabalhado que fica difícil não se envolver com a história. Também vale mencionar o tempo que o filme tira pra apresentar os personagens e os problemas que desencadearão os acontecimentos, não é corrido e contribuiu muito pra passar veracidade mediante ao que vem depois. As cenas de terror são muito boas também, principalmente os jogos de câmera e as cenas de possessão; sobretudo as que envolve o personagem Riley e todo o martírio do personagem.
A protagonista é muito chata, sem carisma e problemática, mas ao invés de ter me afastado da narrativa, me fez admirar os roteiristas, por terem trazido uma protagonista “imperfeita”, fugindo dos clichês da mocinha ingênua e dona da razão.
Os Guarda-Chuvas do Amor
3.9 159 Assista AgoraLindo e maravilhoso, deu vontade até de se apaixonar ❤️. O amor é lindo.
Rainha de Copas
3.8 101 Assista AgoraVerdades secretas se fosse feita pelo Manoel Carlos e dirigida por algum diretor metido a cult!
A Pequena Sereia
3.3 528 Assista AgoraVisualmente é muito bonito e as partes musicais também ficaram excelentes; assim como a parte técnica e a direção de arte são belíssimas, mas no quesito enredo ficou algo bem superficial e raso, assim como a animação que é super corrida. Os protagonistas não tiveram química e sequer carisma, na qual foi bastante difícil de acreditar nessa paixão que surge entre o Éric e a Ariel…
A personagem Vanessa teve bastante carisma e presença de cena, pena que aparece bem pouco.
Não é um filme ruim, dá pra se divertir bastante. Não ofende, diverte e entretêm. Vale a assistida.
A Médium
3.4 344 Assista AgoraAo contrário das opiniões aqui, acho que o ritmo lento e gradativo foi crucial para o desenvolvimento do filme e o estilo de ser um falso documentário, na qual me fez entrar 100% dentro da história e querer acompanhar o enredo. A ambientação do filme é muito bom, juntamente com o clima mórbido, denso e apavorante que o filme vai se desenrolando, entregando algo bem pesado (no que diz respeito ao clima). Gostei muito!!
Ao terminar fiquei com uma sensação tão ruim… não sei explicar, mas incômodo e desconforto o filme sabe causar!
Amor(es) Verdadeiro(s)
2.7 69 Assista Agora“Chegou Kwai, seu app de vídeos curtos”.
É tão ruim que chega a ser constrangedor. Né possível que tenham aprovado esse roteiro, ainda mais tendo o livro como base… que de fiel mesmo só o título e o nome dos personagens, porque não conseguiram captar nada ao que se refere aos personagens complexos e trama bem construída que o livro possui.
É mal feito, brega e datado, nível lifetime movies, com atuações ruins, a montagem/ edição beira o amadorismo, isso sem contar nos personagens sem carisma e uns diálogos que misericórdia… péssimos.
Amor e Outras Drogas
3.6 2,5K Assista AgoraUm te*** de filme 🥵🥵🥵
Bully: Juventude Violenta
3.4 102Péssimo! A premissa é até interessante, principalmente a relação tóxica e abusiva dos dois amigos Bobby e Marty, mas o desenrolar dessa história é muito mal executada. Pra começar os personagens são muito ruins, rasos e sem desenvolvimento algum. Isso sem contar na burrice deles e a constante misoginia para com as personagens femininas, que aliás, são extremamente mal escritas, estereotipadas, servindo apenas como objetos sexuais e pra serem alvos de insultos contra o sexo feminino. O filme em si é um amontoado de cenas apelativas, sem nexo, juntamente com uma montagem péssima, apressada e que em momento algum consegue passar a tensão que a situação exigia.
As atuações também são bem qualquer coisa, mas também não dá pra julgar muito, já que o diálogos são de uma pobreza inacreditável!
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 603 Assista Agora“A Pior Pessoa Do Mundo” é uma experiência sensorial única. Cinema em sua totalidade!
É incrível a maneira que o diretor Joachim Trier conduziu a trilogia Oslo: de maneira intimista, com diálogos excelentes, numa direção autêntica, sofisticada e elegante. E apesar de os três terem enredos diferentes, é impossível não perceber semelhanças entre eles, principalmente em relação aos personagens e as temáticas humanas e pessoais que constrói o cerne desses filmes. Em síntese, esses três filmes dialogam entre si de forma impecável, e aqui é onde o diretor atinge o ápice. Um clássico instantâneo!
“Parece que estou vendo minha vida de longe, que sou a coadjuvante da minha própria vida”.
“Comecei a apreciar o que eu tive. E agora eu não tenho mais nada. Não tenho futuro. Só consigo olhar para trás”.
“Você foi a namorada mais importante. Não precisa dizer nada. Sei que você não sente a mesma coisa. É normal, você ainda tem muitos anos pela frente. Mas eu sei, sinto isso. E quero que saiba. Você era o amor da minha vida. Você é uma pessoa incrível”.
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Em determinado momento do filme o protagonista conversa com o amigo a respeito do sentido da vida. Eles conversam sobre o que é estar feliz e o sentido da vida em sua plenitude. Nesse momento um dos personagens diz que não vê sentido em situações simples da vida e que ele não tem coragem para começar do zero. É dentro desse pessimismo e pensamento niilista que o filme se desenrola, acompanhando um dia do protagonista após ele sair da clínica de reabilitação.
É melancólico, desesperançoso e a todo momento é possível perceber a tristeza, depressão e melancolia presente no protagonista. Todas as cenas transparece a sensação de solidão, de que todos estão em harmonia uns com os outros e satisfeitos com a vida que estão levando, enquanto o principal está conformado com a desesperança e entregue a uma depressão, onde não vê saída e nem forças para “começar do zero”, como ele diz em determinada cena. É muito interessante que essas questões não são em momento algum expostos de maneira literal ou com diálogos expositivos, mas sim nos detalhes, como numa cena em um restaurante/festa em que ele está com várias pessoas ao seu redor, mas ao mesmo tempo sozinho dentro de suas angústias e melancolia.
É muito interessante como o diretor constrói seus protagonistas, todos com suas questões e dilemas, mas que ainda sim questionam e fazem uma auto reflexão acerca de si mesmos e dos que os rodeiam.
Assim como “Reprise”, esse filme preza por uma direção mais intimista e simplória, trazendo questões humanas de maneira sutil e humanizada e de fácil identificação. Mas diferentemente da versão otimista e esperançosa de “Reprise”, Oslo é mais condizente com o que foi construído, entregando um final cru, forte e desesperançoso.
“Tenho 34 anos e não tenho nada. Não tenho coragem de começar do zero”.
Trilogia Oslo 2/3
Começar de Novo
3.6 54“Reprise” tem início quando dois melhores amigos decidem mandar seus manuscritos, a fim de serem publicados. Nessa ínfima cena, podemos perceber a paixão que ambos nutrem pela escrita e a vontade de terem seus trabalhos publicados. Logo mais, temos o pós desses personagens mediante o fato de um deles ter sido publicado; e a maneira que ele lidou com o êxito e a fama, ao mesmo tempo que vemos o outro que não foi publicado e a maneira que este lidou com a frustração. É muito interessante as nuances desse filme e de como a direção é conduzida de maneira bem sutil e intimista… tratando de emoções humanas e situações de fácil identificação.
O filme trata de questões a respeito de como lidamos com as frustrações e de como reagimos a elas, assim como o sucesso e a fama podem ser estopim para um colapso nervoso, sendo realçados por sentimentos que outrora não foram bem resolvidos. Ou até mesmo a mutabilidade da vida, na qual estamos tão acostumados com uma determinada rotina e o relacionamento com algumas pessoas, que não paramos pra pensar se tal rotina nos faz bem ou se tais pessoas são ainda cabíveis dentro de nosso círculo social. Dessa forma a película constrói os personagens desse filme, de maneira lenta, mas que no fim é totalmente justificável e convencível, principalmente pela estabilidade de um dos protagonistas perante a vida e a forma em que ele permaneceu estagnado dentro daquele sistema que fazia mal a ele, principalmente a codependência com a namorada, onde ambos não estavam felizes mas que persistiam em algo que não funcionava. Já o outro decidiu usar a frustração em prol de se superar e sair um pouco da zona de conforto, viajando, na busca de se conhecer e questionar o cenário na qual estava inserido.
“Nós vamos ter algo publicado, ou o que? Ou você só quer cultivar a sua ansiedade?”
Trilogia Oslo 1/3.
O Amor Mandou Mensagem
3.1 70 Assista AgoraReúne todos os clichês possíveis e ainda sim consegue ser bem fraco e imemorável. Que homem lindo é esse Sam Heughan 🥵.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 495Ótima supresa, uma comédia de verdade! Tempos que não via um filme tão divertido e com personagens tão cativantes… além da química entre os protagonistas. É um filme que foca no amadurecimento de ambos os personagens, sendo feito de maneira bem leve e divertida. Gostei muito!