Típica superprodução de Ficção Científica dos saudosos anos 1990. Inicialmente um filme bem estranho, chega a ser cansativo em determinados momentos por sua longa duração, mas a medida que o filme passa vai ficando interessante. Se olharmos apenas para a trama em si, seria só mais um simples filme de mistério, até com uma temática um pouco boba, mas quando percebemos que a mensagem passada se trata de uma boa dica para revermos nossos pensamentos e de como eles podem nos atrapalhar quando são altamente negativos, o filme se torna mais interessante.
Repetindo, destaque para a superprodução e os ótimos efeitos especiais, nesse quesito o filme envelheceu muito bem. O trio de protagonistas está em perfeita sintonia e aliados aos excelentes coadjuvantes, tudo fica melhor. Uma boa pedida para um final de noite de sábado frio e chuvoso. É o típico filme que mantenho na coleção para dar um diversificada de vez em quando.
Irei rever esse filme em um momento melhor com todo certeza, não ando com a concentração boa para ver filmes inéditos e de roteiros mais elaborados como esse. Porém, a princípio, mesmo tendo cochilado umas duas vezes em meio ao filme, e também creio que mesmo revendo com mais atenção não mude muito de opinião, eu achei o filme bem arrastado e com poucos acontecimentos marcantes.
Gostei da ambientação, da fotografia e da direção, mas não vi nada demais no roteiro, muito menos no seu desfecho. Posso ter criado muita expectativa porque esse poster que está aparecendo aí no momento, em animação, sempre me atraiu demais e eu pensava que fosse um filme policial mais intrincado, mas enfim, ao menos pra mim, não foi. É isso, quem sabe mude de opinião na próxima revisada.
Vi esse filme na época do lançamento e não tinha gostado muito, porém achei o Blu-ray num sebo e resolvi dar uma segunda chance a ele, e que bom que tudo mudou. Na época eu não era muito fã do humor minimalista do Will Ferrell, mas hoje em dia, depois de ver alguns dos seus filmes ele foi se tornando um dos meus comediantes favoritos.
O que eu mais gostei nessa revisada foi esse contraste entre o personagem do Farrell com o do Wahlberg, me rendeu inúmeras risadas. Outro destaque positivo ficou para a pequena, porém marcante, participação do The Rock e do Samuel L. Jackson. Muito bom filme que irei rever de tempos em tempos daqui por diante.
Nós, verdadeiros fãs do cinema de ação casca, devemos e muito a Chad Stahelski e ao Keannu Reeves por ter feito o resgate, na sua melhor forma, do bom e velho cinema de ação. Concordo que se criou uma certa idiotice a respeito dos filmes por parte de alguns que pouco conhecem ou apenas gostam de pegar "carona" nas coisas que são realmente legais hoje em dia, mas eu relevo isso porque eu estava lá assistindo De Volta ao Jogo em 2014 quando o Keannu Reeves já estava bem desacreditado e o filme parecia ser só mais um sem pretensões.
Quem realmente conhece vai saber do que estou falando. Chad Stahelski teve uma oportunidade única de começar com um filme como De Volta ao Jogo e não a desperdiçou. Oportunidade essa que muitos diretores fodas como Isaac Florentine e Art Camacho, por exemplo, nunca tiveram, pois sempre estão ali batalhando em filmes classe C e nunca conseguem sair dali. E por que eu faço essa comparação? Porque o estilo dos diretores é o mesmo. Um estilo que se perdeu ao longo do caminho com esses filmes de ação mais bobalhões e artificiais, aquele bom e velho estilo de se filmar cenas de ação altamente fodas com a câmera fixa e extraindo o máximo potencial dos seus artistas marciais. E o que todos esses diretores tem em comum além disso? Todos foram dublês e também são praticantes de artes marciais, então de fato entendem do assunto. Sabemos que o Reeves é judoca, mas quem imaginaria que o cara se sairia tão bem em cenas de luta? Ninguém, a menos que aparecesse um diretor que soubesse extrair todo o seu potencial.
Indo mais além do que um resgate do cinema de ação casca grossa pros holofotes e de uma alavancada na carreira do Reeves, ainda é preciso destacar a louvável atitude de dar novas oportunidades a excelentes atores que andavam meio esquecidos como: John Leguizamo, David Patrick Kelly, Daniel Bernhardt, Franco Nero, Laurence Fishburne, Anjelica Huston, Halle Berry e principalmente o Mark Dacascos nesse último filme. Dacascos esse que foi muito mal aproveitado numa das lutas que tinha tudo pra ser das melhores do cinema ao lado de Jet Li em Contra o Tempo, mas que foi desperdiçado por um diretor cacão naquele filme. Porém aqui a coisa foi diferente e ele fez uma luta memorável contra o Reeves que nem luta tanto como o Li, mas só pela diferença do diretor já vemos o quão bom pode ser uma coisa quando cai nas mãos certas.
No mais, por mim pode vir quantas sequências vierem desde que se mantenham nesse nível. Destaque total para a cena dos cachorros em conjunto com a Halle Berry. Vida longa John Wick!
Não tenho dúvidas, a equipe que fez esse filme foi simplesmente pensando: Ele vai ter todas as características de um legítimo filme do Supercine. Clima soturno e sombrio, uma ambientação fria e uma trilha sonora de um dia chuvoso. Brincadeiras a parte, acho esse filme foda demais, todas essas características que citei me fazem deixa-lo pra rever, sempre que possível, num final de sábado a noite frio e chuvoso, tornando essa experiência única. Cada vez que revejo só melhora, grande atuação do Kostner.
Por vontade própria, a chance de eu ver um filme desse tipo é quase zero. Por essas e outras eu acabo perdendo de ver alguns filmes que mereciam uma certa atenção e que servem pra dar uma diversificada de vez em quando. Assisti esse aqui apenas para fazer um trabalho da faculdade, mas ele me foi uma grata surpresa. O filme mostra toda aquela realidade que já conhecemos da África e que de certa forma já é um clichê de tanto que já foi visto, embora seja sempre real demais. Mas o ponto principal do filme se dá pelo fato da atitude do menino, seja pela sua determinação, seja pela sua astúcia.
Particularmente o filme me tocou no quesito do estudo abrir um novo mundo de oportunidades e quebrar barreiras para sair de situações difíceis como a relatada no filme, pois eu tenho vários exemplos bem próximos que são muito parecidos. Não é fácil e nem vem da noite pro dia, mas com perseverança da pra se alcançar os objetivos de vida que se quer e consequentemente melhorar a situação com o estudo determinado.
Muito bom filme, pois soube mesclar bem tudo o que apresentou sem se tornar meloso demais nem apelativo com coisas politicamente corretas. Destaque para a participação do grande Joseph Marcell, eterno Geoffrey de Um Maluco no Pedaço.
Sem dúvidas um filme impecável, ambientação, figurino, e o melhor de tudo, um Kevin Costner e um Woody "Moreira" Harrelson em plena forma e encarnando os seus personagens altamente casca com maestria. E como o chapa Fernando sempre bate na tecla, parece que o que sobra de capricho no filmes Originais Netflix em termos de produção, falta em roteiro, o que é uma pena. E no caso aqui não falo da transformação da história real pra ficcional, e sim de muitas partes de monotonia que o filme tem e que com um roteiro mais adequado poderiam ter deixado-o mais vivo no quesito da ação.
Vale destacar, como o chapa Luís falou abaixo, a inovação de ter mostrado o outro lado da história. No geral um bom filme, mas esquecível em pouco tempo.
"Imagine você andando pela rua quando cruza com três sujeitos portando estiletes que não são para cortar papel. Eles querem sua carteira. Talvez até seu relógio de ouro que ganhou por realizar muitas prisões em South East. E, durante o assalto, ameaçam retalhar seu rosto escrevendo o nome deles. Você se preocuparia mais se ainda teria um rosto ou com o que os jornais diriam!?"
Só posso dizer que é um filmaço. Tom Hanks em forma como sempre, uma ambientação incrível, personagens muito bem construídos e uma trama altamente bem feita. O destaque total fica por conta do roteiro que soube mesclar muito bem o drama com a ação, além de explorar de uma forma muito objetiva e carismática a aproximação de um pai com um filho.
O primeiro filme foi uma grata surpresa pra mim, achei ele e esse em um sebo e resolvi pegar mesmo sem tê-los assistido previamente. De fato não me arrependo de encaixa-los na coleção assim logo de cara, mas esse segundo filme ficou muito aquém do que foi o primeiro. Em quesitos de produção, ficou a mesma coisa, mas a trama em si caiu um pouco, ou possa ser que eu tenha criado uma expectativa além do que ele merecia depois de ter gostado tanto do seu antecessor. Mas enfim, me arrancou algumas risadas, mas nada demais. Vai servir de complemento pra quando quiser rever o primeiro.
Sempre tive vontade de ver esse filme desde a época do seu lançamento, como acontece muito, foi passando o tempo e só agora consegui vê-lo. O detalhe é que eu estava coçando o saco num dos sebos da vida e o achei em Blu-ray logo de cara. Arrisquei, resolvi trazer, e não me arrependi.
Não sei se isso aconteceu só comigo, mas em grande parte da trajetória do personagem Paul Blart em sua frustração por não ter conseguido o emprego dos sonhos, eu me identifiquei geral. E apesar de ser um filme bobo no geral, eu captei uma mensagem importante: A de que muitas vezes, por ocasiões da vida, somos polpados de alguma coisa, mesmo que tenhamos toda a vontade do mundo em fazê-la, como no caso do personagem que sonha em ser policial, em prol de algo maior.
Pra mim o filme mostrou que, mesmo com você não se identificando com uma coisa, pode fazer toda a diferença desde que se dedique aquilo. Basta ver como Paul conseguiu salvar o dia devido a sua dedicação ao trabalho que nem era o que ele sonhava de fato.
No mais, uma comédia mais padrão família da Happy Madison, mas que arranca boas risadas em vários momentos. Destaque total para a excelente trilha sonora que conta com bandas clássicas de rock como Survivor e Kiss. A cena do Paul jogando Guitar Hero ao som de Detroit Rock City é uma das melhores que vi em filmes de comédia nos últimos anos. Só acho que o filme pecou um pouco em não focar tanto no lado da ambientação de Natal, já que se propôs a isso, mas ficou bom assim mesmo.
Filme de uma ambientação incrível, o profundo pesar só se deve pelo fato das locações não terem sido em uma Nova York real. Essas tomadas em estúdio deixaram o filme meio artificial, na minha opinião, mas nada a ponto de estragar a experiência de vê-lo. Fico até imaginando como seria se fosse rodado em uma Nova York caracterizada para o Natal como deveria, ainda mais aliado a essa trilha sonora espetacular. Destaque para as atuações brilhantes de todos, mas em especial a do casal Cruise/Kidman. O roteiro é intrigante e deixa algumas questões no ar, o seu simbolismo chega a fascinar em alguns momentos. Filmaço perfeito pra um final de noite de fim de semana.
Não tenho pra que mentir, desde que assisti Corpo Fechado pela primeira vez, nunca o achei lá tão marcante, embora tenha gostado e ainda goste muito do filme, na verdade, depois de ver alguns detalhes minuciosos de Vidro e ver a atual situação em que se encontra a carreira do Willis, hoje eu gosto bem mais do filme e dessa parte da carreira do careca. Bruce Willis, esse o mesmo culpado de eu nunca ter dado uma atenção maior aquele filme. Aí você me pergunta o porquê e eu respondo: Embora Corpo Fechado seja um filme muito bom, é, até hoje, de fato, muito aquém da maioria das coisas que o Willis fez nos anos 1990. Besteira minha, mas repetindo o que falei anteriormente, hoje, Corpo Fechado soou nostálgico devido ao que Vidro representou pra mim.
Só vim me ater de ver o Fragmentado quando soube que o Shyamalan tinha o entrelaçado com Corpo Fechado, mas mesmo assim ainda assisti o filme com certa desconfiança, porém depois de ver o final me bateu uma nostalgia tão forte que criei uma expectativa grande para Vidro, mesmo sabendo que isso é um erro na atual situação do cinema.
Pois bem, sai da sala de cinema sem ter do que reclamar do filme e surpreso ao perceber que o diretor caprichou tanto até nos mínimos detalhes. Fui numa sessão que talvez ninguém tivesse um mínimo discernimento de onde esse filme vinha. E meu amigo, isso atingiu o ápice quando eu vi que o cara teve até o esforço de trazer o Spencer Treat Clark pra repetir o seu papel do, já longínquo, filme do ano 2000, quando poderia trazer qualquer outro ator, já que o personagem envelheceu pelos menos uns 20 anos na trama (talvez isso não tenha sido tão dificultoso, mas valeu um esforço pra uma aproximação maior entre os filmes). E quer ver minha surpresa maior ainda? O próprio M. Night Shyamalan reprisando o seu papel daquele filme! Acredito que até para os mais conhecedores, poucos tenham reparado nisso.
Enfim, além de todo esse capricho em coisas mínimas, ao menos pra mim, no geral, o filme foi muito detalhista. Bruce Willis repetiu com maestria o seu papel de Corpo Fechado, claro, sempre com a ressalva de toda a falta que o saudoso Newton da Matta faz na sua dublagem. Samuel L. Jackson esteve brilhante de novo e o James McAvoy também. O filme tem um roteiro muito interessante e fez essa união entre Corpo Fechado e Fragmentado de uma forma muito coesa. O final é totalmente anti clichê (ao menos eu achei) e deixou um vazio imenso em mim, principalmente depois da percepção de que esse filme conseguiu fazer um resgate de outro que eu nem dava tanto valor e ainda mais por não se tratar de fazer eu gostar mais do filme em si e sim a dar mais valor aquela parte da carreira do Willis, repetindo o que já disse trocentas vezes anteriormente. Sem dúvidas, a grata surpresa de 2019.
Mais um excelente exemplar do Shyamalan ao pé da letra. Interessante como o filme parte de uma perspectiva e vai mudando gradativamente de acordo com as alterações de atuação do McAvoy. A atuação do cara é marcante, destaque também para o trio de meninas que soube passar bem a tensão do filme ao telespectador. Não cheguei a ver o filme na época de lançamento e só resolvi assisti-lo quando soube que haveria uma ligação com Corpo Fechado, ligação essa que fui procurando durante todo o filme e não achei, mas ao final foi uma das mais gratas sensações de estranheza, nostalgia e surpresa.
Projeto que mostrou mais a finco todo o clima que o Moreira Night Shyamalan viria a implantar nos seus filmes subsequentes. Além disso, ainda traz todos os bons elementos de um suspense dos anos 1990, e um Bruce Willis em grande forma e altamente nostálgico com a voz do saudoso Newton da Matta.
Sou fã demais e acho um jeito único como o M. Night faz algumas tomadas nos seus filmes, com uma câmera perto dos personagens mas que passa uma sensação de uma coisa longe e obscura e as trilhas sonoras dos seus filmes contribuem demais para isso.
O roteiro é muito bacana e nos apresenta uma versão mais humanizada possível do mundo dos heróis. Destaque para a grande atuação do Samuel L. Silva e do Spencer Treat que vinha de uma participação marcante em Gladiador. Esse tá na minha coleção há um bom tempo já e apesar de não ser lá um dos meus filmes favoritos, o guardo aqui com carinho pra revê-lo de tempos em tempos numa tarde ou noite de um sábado chuvoso e de clima soturno.
Mais do mesmo de Rocky? Sim. E o que há de mal nisso? Nada, pois Rocky é uma das franquias de filmes mais sensacionais da história do cinema. E o que dizer do Stallone? Um Gentleman da mais pura fineza, pois não é qualquer um que sede um personagem da importância de Rocky pra ser coadjuvante numa trama que pouco teria a ver com ele.
O filme tem elementos de Rocky II, Rocky III e obviamente do IV, cada um muito bem explorado. Foi sensacional saber o que aconteceu com o Drago depois dos acontecimentos de Rocky IV,
além de uma boa jogada do roteiro pra mostrar uma pequena redenção dele ao final do filme.
O diretor sobe mesclar muito bem o ar de nostalgia com a modernidade que permeia o filme. Capricharam demais também em conseguir trazer até atores de pouca expressão pra dar continuidade a um seguimento de Rocky Balboa, como no caso do filho dele naquele filme e que apareceu nesse na pele do mesmo ator de lá, e mais ainda a trazer uma Brigitte Nielsen pra dar continuidade aos acontecimentos de Rocky IV, detalhes esses muito bem destacados pelo chapa Fernando e que resolvi acrescentar ao meu comentário mas sem querer parecer com um conhecido nosso que costuma juntar comentários dos outros pra montar o seu.
Enfim, prefiro nem falar mais nada, só agradecer ao mestre Sly por tudo que fez ao cinema de um modo geral e por esse personagem fantástico chamado Rocky, que é e sempre será minha fonte de inspiração quando o quesito é dar a volta por cima, seja por ele mesmo, ou pela trama de algum dos seus filmes. E não poderia ter assistido esse filme em melhor hora! Valeu Sly, valeu Rocky! Atravessando gerações!
Entro na página desse filme e vejo que ele está numa lista do "Supercine". E o mais incrível é que eu já vinha pensando nisso pra tecer um comentário aqui. Já é uma unanimidade eu ir num sebo que frequento e me deparar, sempre (quando digo sempre é sempre mesmo) com um filme nesse estilo e já fazer essa associação, mesmo sem tê-lo visto. Pego eles de olhos fechados, trago, e quando os vejo, a minha teoria é confirmada. Não que o filme tenha passado ou passe lá, mas ao menos o estilo é concreto: Aquele suspense de clima soturno, gélido e sombrio. E melhor ainda é quando ele realmente passou ou passa na sessão. Esse eu nunca vi por lá, mas creio que quem montou essa lista deve ter visto, enfim.
Uma das melhores sensações que sinto na vida é quando a minha expectativa se concretiza a respeito de um filme, não é nada exagerado, mas é fantástico quando acontece. Já que hoje em dia praticamente não temos mais locadoras, esses esquema que citei acima meio que serve pra suprir essa nostalgia que era ir em um local desses. Tanto é que guardo o filme do tipo e só o vejo num final de noite de sábado, e quando o clima aqui está mais frio, o que é raro, fica melhor ainda de ver. Embora que a associação principal seja com o Supercine (de novo!!!), mas que também funcionaria no caso de ir numa locadora num final de tarde pra pegar um filme e ver no final da noite de sábado.
Outro fato interessante que sempre cito, é como alguns filmes do começo dos anos 2000 ainda carregam fortes características da segunda metade dos anos 1990, esse não é o primeiro e nem o último que faço essa associação, na verdade a maioria dos filmes que se encaixam nesse fato que narrei acima, são assim.
Pra resumir e não me alongar mais, muito bom filme! Excelentes atuações do trio principal, com destaque maior pra Ashley Judd. Ótimos cenários, excelente clima, uma trama não muito mirabolante (por isso da pra decifrar um pouco antes do fim o plot) e ótimo andamento. Esse com certeza irei rever de tempos em tempos.
Nas primeiras assistidas eu tinha gostado mais desse do que do primeiro, revi ambos esses dias e diria que o primeiro se igualou a esse. O filme se manteve muito bem em quesitos técnicos se comparado ao primeiro, a única baixa foi a falta do Rob Schneider mesmo. No mais, ele só melhorou algumas situações e o fator nostalgia bate mais forte ainda devido a ambientação anos 1980 na festa final. Destaque total para a participação do carismático Saquaille O'Neal e do careca Steve Austin
Tive que assistir esse filme duas ou três vezes pra que de fato eu viesse poder aprecia-lo como merecia. Nas primeiras assistidas, uma ou outra coisa me desagradava, talvez eu o estivesse assistindo em mal hora. Mas como um fã declarado do trampo do Sandler, não poderia parar de insistir num mercenários da comédia como é esse filme. Agora sim ele se encaixou devidamente aonde merecia. No mais, eu dispenso maiores comentários.
A cena da brincadeira da flecha, em especial a parte do Kevin James, me arrancou boas risadas como há tempos não acontecia. Demais.
Muito bom drama policial tecnológico. O filme tem um elenco diferenciado, o roteiro é um mais do mesmo dentro do gênero, mas a produção arrojada faz com que você o assista sem maiores problemas. Esse é o tipo de filme que mantenho na minha coleção pra dar uma diferenciada de vez em quando. Destaque pra excelente dublagem que conta com a primeira e única vez que o saudoso Jorgeh Ramos dublou o Harrison Ford.
Dizer que esse filme é tão nostálgico quanto A Múmia e O Retorno da Múmia já seria demais também, mas o revendo agora depois de tantos anos ele subiu ainda mais no meu conceito e continua sendo muito nostálgico, muito mesmo, bem próximo desses dois que citei, ao menos pra mim.
Não conto as vezes que o vi e revi na TV e posteriormente em DVD. Revendo agora, o elenco continua carismático, as cenas de ação continuam ótimas e o figurino continua convincente. Enfim, uma saudosa aventura sem pretensões que marcou a minha adolescência e que agora, finalmente, já está devidamente guardada na minha coleção. Bons tempos.
Visual e tecnicamente, um filme muito bonito. Mas o que lhe sobra de beleza, ao menos pra mim, lhe faltou em roteiro. O Elenco é até carismático, com destaque total pra participação do gigante sueco Dolph Lundgren, e isso alivia um pouco o ostracismo do roteiro, porém achei a coisa tão batida que nada do que foi feito ao seu redor conseguiu o camuflar. Não que eu me importante tanto com coisas desse tipo, mas pra um filme com essa magnitude...
Enfim, esse filme foi o último prego do caixão que faltava pra saber se a DC ia ou não abandonar o lado mais sombrio dos seus filmes, e obviamente foi isso que fizeram. Talvez eu seja um dos poucos que não gostaram dessa mudança, mas fazer o quê!? Dessa fase mais recente, fico com O Homem de Aço e Batman vs. Superman, e de resto, até agora, dispenso os demais.
Filme natalino padrão, conta com um bom elenco, uma trama até um pouco diferente das demais, e uma excelente produção. Aqui temos um Matthew Broderick sendo um Matthew Broderick ao pé da letra, um Danny DeVito em mais uma boa atuação dentro dos seus padrões e uma Kristin Davis roubando a cena com o seu carisma e beleza. No mais, só mais um filme natalino pouco memorável.
Esfera
3.1 152 Assista AgoraTípica superprodução de Ficção Científica dos saudosos anos 1990. Inicialmente um filme bem estranho, chega a ser cansativo em determinados momentos por sua longa duração, mas a medida que o filme passa vai ficando interessante. Se olharmos apenas para a trama em si, seria só mais um simples filme de mistério, até com uma temática um pouco boba, mas quando percebemos que a mensagem passada se trata de uma boa dica para revermos nossos pensamentos e de como eles podem nos atrapalhar quando são altamente negativos, o filme se torna mais interessante.
Repetindo, destaque para a superprodução e os ótimos efeitos especiais, nesse quesito o filme envelheceu muito bem. O trio de protagonistas está em perfeita sintonia e aliados aos excelentes coadjuvantes, tudo fica melhor. Uma boa pedida para um final de noite de sábado frio e chuvoso. É o típico filme que mantenho na coleção para dar um diversificada de vez em quando.
Chinatown
4.1 635 Assista AgoraIrei rever esse filme em um momento melhor com todo certeza, não ando com a concentração boa para ver filmes inéditos e de roteiros mais elaborados como esse. Porém, a princípio, mesmo tendo cochilado umas duas vezes em meio ao filme, e também creio que mesmo revendo com mais atenção não mude muito de opinião, eu achei o filme bem arrastado e com poucos acontecimentos marcantes.
Gostei da ambientação, da fotografia e da direção, mas não vi nada demais no roteiro, muito menos no seu desfecho. Posso ter criado muita expectativa porque esse poster que está aparecendo aí no momento, em animação, sempre me atraiu demais e eu pensava que fosse um filme policial mais intrincado, mas enfim, ao menos pra mim, não foi. É isso, quem sabe mude de opinião na próxima revisada.
Os Outros Caras
3.0 496 Assista AgoraVi esse filme na época do lançamento e não tinha gostado muito, porém achei o Blu-ray num sebo e resolvi dar uma segunda chance a ele, e que bom que tudo mudou. Na época eu não era muito fã do humor minimalista do Will Ferrell, mas hoje em dia, depois de ver alguns dos seus filmes ele foi se tornando um dos meus comediantes favoritos.
O que eu mais gostei nessa revisada foi esse contraste entre o personagem do Farrell com o do Wahlberg, me rendeu inúmeras risadas. Outro destaque positivo ficou para a pequena, porém marcante, participação do The Rock e do Samuel L. Jackson. Muito bom filme que irei rever de tempos em tempos daqui por diante.
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista AgoraNós, verdadeiros fãs do cinema de ação casca, devemos e muito a Chad Stahelski e ao Keannu Reeves por ter feito o resgate, na sua melhor forma, do bom e velho cinema de ação. Concordo que se criou uma certa idiotice a respeito dos filmes por parte de alguns que pouco conhecem ou apenas gostam de pegar "carona" nas coisas que são realmente legais hoje em dia, mas eu relevo isso porque eu estava lá assistindo De Volta ao Jogo em 2014 quando o Keannu Reeves já estava bem desacreditado e o filme parecia ser só mais um sem pretensões.
Quem realmente conhece vai saber do que estou falando. Chad Stahelski teve uma oportunidade única de começar com um filme como De Volta ao Jogo e não a desperdiçou. Oportunidade essa que muitos diretores fodas como Isaac Florentine e Art Camacho, por exemplo, nunca tiveram, pois sempre estão ali batalhando em filmes classe C e nunca conseguem sair dali. E por que eu faço essa comparação? Porque o estilo dos diretores é o mesmo. Um estilo que se perdeu ao longo do caminho com esses filmes de ação mais bobalhões e artificiais, aquele bom e velho estilo de se filmar cenas de ação altamente fodas com a câmera fixa e extraindo o máximo potencial dos seus artistas marciais. E o que todos esses diretores tem em comum além disso? Todos foram dublês e também são praticantes de artes marciais, então de fato entendem do assunto. Sabemos que o Reeves é judoca, mas quem imaginaria que o cara se sairia tão bem em cenas de luta? Ninguém, a menos que aparecesse um diretor que soubesse extrair todo o seu potencial.
Indo mais além do que um resgate do cinema de ação casca grossa pros holofotes e de uma alavancada na carreira do Reeves, ainda é preciso destacar a louvável atitude de dar novas oportunidades a excelentes atores que andavam meio esquecidos como: John Leguizamo, David Patrick Kelly, Daniel Bernhardt, Franco Nero, Laurence Fishburne, Anjelica Huston, Halle Berry e principalmente o Mark Dacascos nesse último filme. Dacascos esse que foi muito mal aproveitado numa das lutas que tinha tudo pra ser das melhores do cinema ao lado de Jet Li em Contra o Tempo, mas que foi desperdiçado por um diretor cacão naquele filme. Porém aqui a coisa foi diferente e ele fez uma luta memorável contra o Reeves que nem luta tanto como o Li, mas só pela diferença do diretor já vemos o quão bom pode ser uma coisa quando cai nas mãos certas.
No mais, por mim pode vir quantas sequências vierem desde que se mantenham nesse nível. Destaque total para a cena dos cachorros em conjunto com a Halle Berry. Vida longa John Wick!
O Mistério da Libélula
3.5 635Não tenho dúvidas, a equipe que fez esse filme foi simplesmente pensando: Ele vai ter todas as características de um legítimo filme do Supercine. Clima soturno e sombrio, uma ambientação fria e uma trilha sonora de um dia chuvoso. Brincadeiras a parte, acho esse filme foda demais, todas essas características que citei me fazem deixa-lo pra rever, sempre que possível, num final de sábado a noite frio e chuvoso, tornando essa experiência única. Cada vez que revejo só melhora, grande atuação do Kostner.
O Menino que Descobriu o Vento
4.3 741Por vontade própria, a chance de eu ver um filme desse tipo é quase zero. Por essas e outras eu acabo perdendo de ver alguns filmes que mereciam uma certa atenção e que servem pra dar uma diversificada de vez em quando. Assisti esse aqui apenas para fazer um trabalho da faculdade, mas ele me foi uma grata surpresa. O filme mostra toda aquela realidade que já conhecemos da África e que de certa forma já é um clichê de tanto que já foi visto, embora seja sempre real demais. Mas o ponto principal do filme se dá pelo fato da atitude do menino, seja pela sua determinação, seja pela sua astúcia.
Particularmente o filme me tocou no quesito do estudo abrir um novo mundo de oportunidades e quebrar barreiras para sair de situações difíceis como a relatada no filme, pois eu tenho vários exemplos bem próximos que são muito parecidos. Não é fácil e nem vem da noite pro dia, mas com perseverança da pra se alcançar os objetivos de vida que se quer e consequentemente melhorar a situação com o estudo determinado.
Muito bom filme, pois soube mesclar bem tudo o que apresentou sem se tornar meloso demais nem apelativo com coisas politicamente corretas. Destaque para a participação do grande Joseph Marcell, eterno Geoffrey de Um Maluco no Pedaço.
Estrada Sem Lei
3.6 242 Assista AgoraSem dúvidas um filme impecável, ambientação, figurino, e o melhor de tudo, um Kevin Costner e um Woody "Moreira" Harrelson em plena forma e encarnando os seus personagens altamente casca com maestria. E como o chapa Fernando sempre bate na tecla, parece que o que sobra de capricho no filmes Originais Netflix em termos de produção, falta em roteiro, o que é uma pena. E no caso aqui não falo da transformação da história real pra ficcional, e sim de muitas partes de monotonia que o filme tem e que com um roteiro mais adequado poderiam ter deixado-o mais vivo no quesito da ação.
Vale destacar, como o chapa Luís falou abaixo, a inovação de ter mostrado o outro lado da história. No geral um bom filme, mas esquecível em pouco tempo.
Blitz
3.1 353 Assista Agora"Imagine você andando pela rua quando cruza com três sujeitos portando estiletes que não são para cortar papel. Eles querem sua carteira. Talvez até seu relógio de ouro que ganhou por realizar muitas prisões em South East. E, durante o assalto, ameaçam retalhar seu rosto escrevendo o nome deles. Você se preocuparia mais se ainda teria um rosto ou com o que os jornais diriam!?"
Estrada para Perdição
3.9 401Só posso dizer que é um filmaço. Tom Hanks em forma como sempre, uma ambientação incrível, personagens muito bem construídos e uma trama altamente bem feita. O destaque total fica por conta do roteiro que soube mesclar muito bem o drama com a ação, além de explorar de uma forma muito objetiva e carismática a aproximação de um pai com um filho.
Segurança de Shopping 2
2.5 93 Assista AgoraO primeiro filme foi uma grata surpresa pra mim, achei ele e esse em um sebo e resolvi pegar mesmo sem tê-los assistido previamente. De fato não me arrependo de encaixa-los na coleção assim logo de cara, mas esse segundo filme ficou muito aquém do que foi o primeiro. Em quesitos de produção, ficou a mesma coisa, mas a trama em si caiu um pouco, ou possa ser que eu tenha criado uma expectativa além do que ele merecia depois de ter gostado tanto do seu antecessor. Mas enfim, me arrancou algumas risadas, mas nada demais. Vai servir de complemento pra quando quiser rever o primeiro.
Segurança de Shopping
2.6 293 Assista AgoraSempre tive vontade de ver esse filme desde a época do seu lançamento, como acontece muito, foi passando o tempo e só agora consegui vê-lo. O detalhe é que eu estava coçando o saco num dos sebos da vida e o achei em Blu-ray logo de cara. Arrisquei, resolvi trazer, e não me arrependi.
Não sei se isso aconteceu só comigo, mas em grande parte da trajetória do personagem Paul Blart em sua frustração por não ter conseguido o emprego dos sonhos, eu me identifiquei geral. E apesar de ser um filme bobo no geral, eu captei uma mensagem importante: A de que muitas vezes, por ocasiões da vida, somos polpados de alguma coisa, mesmo que tenhamos toda a vontade do mundo em fazê-la, como no caso do personagem que sonha em ser policial, em prol de algo maior.
Pra mim o filme mostrou que, mesmo com você não se identificando com uma coisa, pode fazer toda a diferença desde que se dedique aquilo. Basta ver como Paul conseguiu salvar o dia devido a sua dedicação ao trabalho que nem era o que ele sonhava de fato.
No mais, uma comédia mais padrão família da Happy Madison, mas que arranca boas risadas em vários momentos. Destaque total para a excelente trilha sonora que conta com bandas clássicas de rock como Survivor e Kiss. A cena do Paul jogando Guitar Hero ao som de Detroit Rock City é uma das melhores que vi em filmes de comédia nos últimos anos. Só acho que o filme pecou um pouco em não focar tanto no lado da ambientação de Natal, já que se propôs a isso, mas ficou bom assim mesmo.
De Olhos Bem Fechados
3.9 1,5K Assista AgoraFilme de uma ambientação incrível, o profundo pesar só se deve pelo fato das locações não terem sido em uma Nova York real. Essas tomadas em estúdio deixaram o filme meio artificial, na minha opinião, mas nada a ponto de estragar a experiência de vê-lo. Fico até imaginando como seria se fosse rodado em uma Nova York caracterizada para o Natal como deveria, ainda mais aliado a essa trilha sonora espetacular. Destaque para as atuações brilhantes de todos, mas em especial a do casal Cruise/Kidman. O roteiro é intrigante e deixa algumas questões no ar, o seu simbolismo chega a fascinar em alguns momentos. Filmaço perfeito pra um final de noite de fim de semana.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraNão tenho pra que mentir, desde que assisti Corpo Fechado pela primeira vez, nunca o achei lá tão marcante, embora tenha gostado e ainda goste muito do filme, na verdade, depois de ver alguns detalhes minuciosos de Vidro e ver a atual situação em que se encontra a carreira do Willis, hoje eu gosto bem mais do filme e dessa parte da carreira do careca. Bruce Willis, esse o mesmo culpado de eu nunca ter dado uma atenção maior aquele filme. Aí você me pergunta o porquê e eu respondo: Embora Corpo Fechado seja um filme muito bom, é, até hoje, de fato, muito aquém da maioria das coisas que o Willis fez nos anos 1990. Besteira minha, mas repetindo o que falei anteriormente, hoje, Corpo Fechado soou nostálgico devido ao que Vidro representou pra mim.
Só vim me ater de ver o Fragmentado quando soube que o Shyamalan tinha o entrelaçado com Corpo Fechado, mas mesmo assim ainda assisti o filme com certa desconfiança, porém depois de ver o final me bateu uma nostalgia tão forte que criei uma expectativa grande para Vidro, mesmo sabendo que isso é um erro na atual situação do cinema.
Pois bem, sai da sala de cinema sem ter do que reclamar do filme e surpreso ao perceber que o diretor caprichou tanto até nos mínimos detalhes. Fui numa sessão que talvez ninguém tivesse um mínimo discernimento de onde esse filme vinha. E meu amigo, isso atingiu o ápice quando eu vi que o cara teve até o esforço de trazer o Spencer Treat Clark pra repetir o seu papel do, já longínquo, filme do ano 2000, quando poderia trazer qualquer outro ator, já que o personagem envelheceu pelos menos uns 20 anos na trama (talvez isso não tenha sido tão dificultoso, mas valeu um esforço pra uma aproximação maior entre os filmes). E quer ver minha surpresa maior ainda? O próprio M. Night Shyamalan reprisando o seu papel daquele filme! Acredito que até para os mais conhecedores, poucos tenham reparado nisso.
Enfim, além de todo esse capricho em coisas mínimas, ao menos pra mim, no geral, o filme foi muito detalhista. Bruce Willis repetiu com maestria o seu papel de Corpo Fechado, claro, sempre com a ressalva de toda a falta que o saudoso Newton da Matta faz na sua dublagem. Samuel L. Jackson esteve brilhante de novo e o James McAvoy também. O filme tem um roteiro muito interessante e fez essa união entre Corpo Fechado e Fragmentado de uma forma muito coesa. O final é totalmente anti clichê (ao menos eu achei) e deixou um vazio imenso em mim, principalmente depois da percepção de que esse filme conseguiu fazer um resgate de outro que eu nem dava tanto valor e ainda mais por não se tratar de fazer eu gostar mais do filme em si e sim a dar mais valor aquela parte da carreira do Willis, repetindo o que já disse trocentas vezes anteriormente. Sem dúvidas, a grata surpresa de 2019.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraMais um excelente exemplar do Shyamalan ao pé da letra. Interessante como o filme parte de uma perspectiva e vai mudando gradativamente de acordo com as alterações de atuação do McAvoy. A atuação do cara é marcante, destaque também para o trio de meninas que soube passar bem a tensão do filme ao telespectador. Não cheguei a ver o filme na época de lançamento e só resolvi assisti-lo quando soube que haveria uma ligação com Corpo Fechado, ligação essa que fui procurando durante todo o filme e não achei, mas ao final foi uma das mais gratas sensações de estranheza, nostalgia e surpresa.
Corpo Fechado
3.7 1,3K Assista AgoraProjeto que mostrou mais a finco todo o clima que o Moreira Night Shyamalan viria a implantar nos seus filmes subsequentes. Além disso, ainda traz todos os bons elementos de um suspense dos anos 1990, e um Bruce Willis em grande forma e altamente nostálgico com a voz do saudoso Newton da Matta.
Sou fã demais e acho um jeito único como o M. Night faz algumas tomadas nos seus filmes, com uma câmera perto dos personagens mas que passa uma sensação de uma coisa longe e obscura e as trilhas sonoras dos seus filmes contribuem demais para isso.
O roteiro é muito bacana e nos apresenta uma versão mais humanizada possível do mundo dos heróis. Destaque para a grande atuação do Samuel L. Silva e do Spencer Treat que vinha de uma participação marcante em Gladiador. Esse tá na minha coleção há um bom tempo já e apesar de não ser lá um dos meus filmes favoritos, o guardo aqui com carinho pra revê-lo de tempos em tempos numa tarde ou noite de um sábado chuvoso e de clima soturno.
Creed II
3.8 540Mais do mesmo de Rocky? Sim. E o que há de mal nisso? Nada, pois Rocky é uma das franquias de filmes mais sensacionais da história do cinema. E o que dizer do Stallone? Um Gentleman da mais pura fineza, pois não é qualquer um que sede um personagem da importância de Rocky pra ser coadjuvante numa trama que pouco teria a ver com ele.
O filme tem elementos de Rocky II, Rocky III e obviamente do IV, cada um muito bem explorado. Foi sensacional saber o que aconteceu com o Drago depois dos acontecimentos de Rocky IV,
além de uma boa jogada do roteiro pra mostrar uma pequena redenção dele ao final do filme.
O diretor sobe mesclar muito bem o ar de nostalgia com a modernidade que permeia o filme. Capricharam demais também em conseguir trazer até atores de pouca expressão pra dar continuidade a um seguimento de Rocky Balboa, como no caso do filho dele naquele filme e que apareceu nesse na pele do mesmo ator de lá, e mais ainda a trazer uma Brigitte Nielsen pra dar continuidade aos acontecimentos de Rocky IV, detalhes esses muito bem destacados pelo chapa Fernando e que resolvi acrescentar ao meu comentário mas sem querer parecer com um conhecido nosso que costuma juntar comentários dos outros pra montar o seu.
Enfim, prefiro nem falar mais nada, só agradecer ao mestre Sly por tudo que fez ao cinema de um modo geral e por esse personagem fantástico chamado Rocky, que é e sempre será minha fonte de inspiração quando o quesito é dar a volta por cima, seja por ele mesmo, ou pela trama de algum dos seus filmes. E não poderia ter assistido esse filme em melhor hora! Valeu Sly, valeu Rocky! Atravessando gerações!
A Marca
3.0 108 Assista AgoraEntro na página desse filme e vejo que ele está numa lista do "Supercine". E o mais incrível é que eu já vinha pensando nisso pra tecer um comentário aqui. Já é uma unanimidade eu ir num sebo que frequento e me deparar, sempre (quando digo sempre é sempre mesmo) com um filme nesse estilo e já fazer essa associação, mesmo sem tê-lo visto. Pego eles de olhos fechados, trago, e quando os vejo, a minha teoria é confirmada. Não que o filme tenha passado ou passe lá, mas ao menos o estilo é concreto: Aquele suspense de clima soturno, gélido e sombrio. E melhor ainda é quando ele realmente passou ou passa na sessão. Esse eu nunca vi por lá, mas creio que quem montou essa lista deve ter visto, enfim.
Uma das melhores sensações que sinto na vida é quando a minha expectativa se concretiza a respeito de um filme, não é nada exagerado, mas é fantástico quando acontece. Já que hoje em dia praticamente não temos mais locadoras, esses esquema que citei acima meio que serve pra suprir essa nostalgia que era ir em um local desses. Tanto é que guardo o filme do tipo e só o vejo num final de noite de sábado, e quando o clima aqui está mais frio, o que é raro, fica melhor ainda de ver. Embora que a associação principal seja com o Supercine (de novo!!!), mas que também funcionaria no caso de ir numa locadora num final de tarde pra pegar um filme e ver no final da noite de sábado.
Outro fato interessante que sempre cito, é como alguns filmes do começo dos anos 2000 ainda carregam fortes características da segunda metade dos anos 1990, esse não é o primeiro e nem o último que faço essa associação, na verdade a maioria dos filmes que se encaixam nesse fato que narrei acima, são assim.
Pra resumir e não me alongar mais, muito bom filme! Excelentes atuações do trio principal, com destaque maior pra Ashley Judd. Ótimos cenários, excelente clima, uma trama não muito mirabolante (por isso da pra decifrar um pouco antes do fim o plot) e ótimo andamento. Esse com certeza irei rever de tempos em tempos.
Um Faz de Conta que Acontece
3.1 441 Assista AgoraFilme leve e descompromissado, muito bom pra dar uma variada de vez em quando. Destaque para o roteiro bem contado e os efeitos muito bem caprichados.
Gente Grande 2
3.0 690 Assista AgoraNas primeiras assistidas eu tinha gostado mais desse do que do primeiro, revi ambos esses dias e diria que o primeiro se igualou a esse. O filme se manteve muito bem em quesitos técnicos se comparado ao primeiro, a única baixa foi a falta do Rob Schneider mesmo. No mais, ele só melhorou algumas situações e o fator nostalgia bate mais forte ainda devido a ambientação anos 1980 na festa final. Destaque total para a participação do carismático Saquaille O'Neal e do careca Steve Austin
Gente Grande
3.3 1,6K Assista AgoraTive que assistir esse filme duas ou três vezes pra que de fato eu viesse poder aprecia-lo como merecia. Nas primeiras assistidas, uma ou outra coisa me desagradava, talvez eu o estivesse assistindo em mal hora. Mas como um fã declarado do trampo do Sandler, não poderia parar de insistir num mercenários da comédia como é esse filme. Agora sim ele se encaixou devidamente aonde merecia. No mais, eu dispenso maiores comentários.
A cena da brincadeira da flecha, em especial a parte do Kevin James, me arrancou boas risadas como há tempos não acontecia. Demais.
Firewall: Segurança em Risco
3.0 131 Assista AgoraMuito bom drama policial tecnológico. O filme tem um elenco diferenciado, o roteiro é um mais do mesmo dentro do gênero, mas a produção arrojada faz com que você o assista sem maiores problemas. Esse é o tipo de filme que mantenho na minha coleção pra dar uma diferenciada de vez em quando. Destaque pra excelente dublagem que conta com a primeira e única vez que o saudoso Jorgeh Ramos dublou o Harrison Ford.
O Escorpião Rei
2.7 447 Assista AgoraDizer que esse filme é tão nostálgico quanto A Múmia e O Retorno da Múmia já seria demais também, mas o revendo agora depois de tantos anos ele subiu ainda mais no meu conceito e continua sendo muito nostálgico, muito mesmo, bem próximo desses dois que citei, ao menos pra mim.
Não conto as vezes que o vi e revi na TV e posteriormente em DVD. Revendo agora, o elenco continua carismático, as cenas de ação continuam ótimas e o figurino continua convincente. Enfim, uma saudosa aventura sem pretensões que marcou a minha adolescência e que agora, finalmente, já está devidamente guardada na minha coleção. Bons tempos.
Aquaman
3.7 1,7K Assista AgoraVisual e tecnicamente, um filme muito bonito. Mas o que lhe sobra de beleza, ao menos pra mim, lhe faltou em roteiro. O Elenco é até carismático, com destaque total pra participação do gigante sueco Dolph Lundgren, e isso alivia um pouco o ostracismo do roteiro, porém achei a coisa tão batida que nada do que foi feito ao seu redor conseguiu o camuflar. Não que eu me importante tanto com coisas desse tipo, mas pra um filme com essa magnitude...
Enfim, esse filme foi o último prego do caixão que faltava pra saber se a DC ia ou não abandonar o lado mais sombrio dos seus filmes, e obviamente foi isso que fizeram. Talvez eu seja um dos poucos que não gostaram dessa mudança, mas fazer o quê!? Dessa fase mais recente, fico com O Homem de Aço e Batman vs. Superman, e de resto, até agora, dispenso os demais.
Um Natal Brilhante
2.6 126 Assista AgoraFilme natalino padrão, conta com um bom elenco, uma trama até um pouco diferente das demais, e uma excelente produção. Aqui temos um Matthew Broderick sendo um Matthew Broderick ao pé da letra, um Danny DeVito em mais uma boa atuação dentro dos seus padrões e uma Kristin Davis roubando a cena com o seu carisma e beleza. No mais, só mais um filme natalino pouco memorável.