Depois de Martyrs, que pode ser considerado um dos melhores filmes de terror/horror de todos os tempos, a responsabilidade em cima de pascal laugier foi elevada a enésima potência, pois seria cobrado dele que seu próximo trabalho se equiparasse a um clássico (ja que seu segundo filme se enverada mais pelo lado da fantasia e não do terror) , algo parecido com o que aconteceu ao Shyamalam..
E assim como era esperado, Laugier passa muito longe da qualidade de sua obra mais famosa, mas ainda assim, entrega um trabalho bom, com algumas de suas características presentes ( a tensão absurda e a atmosfera sombria e agoniante) e com a falta de outras ( a ultra violência e o gore), com a inclusão de uma característica não muito bem vinda ( os manjados jumpscares e as atuações histéricas e exageradas), talvez para se adaptar ao mercado hollywoodiano, onde esse tipo de abordagem faz muito sucesso....
Laugier superou o acidente com sua atriz principal, processos, críticas e entregou mais uma obra de horror de primeira linha, dessa vez com alguns excessos, mas ainda assim de qualidade acima da média, com toda sua atmosfera tortuosa, com uma reviravolta bastante concisa e que peca apenas pela sua conclusão manjada e clichê, além da falta de aprofundamento nos psicopatas/dementes....
Aguardando o próximo Laugier, esperando que agora, sem a sombra de Martyrs nos ombros e com uma produção sem problemas, acidentes ou tumultos, Pascal possa nos entregar um material mais completo e profundo, como sabemos que ele pode fazer....
boas metáforas, bom jogo psicológico, bom clima de suspense, atuações bem afinadas, final razoável e efeitos que deixam a desejar....
esse é o resumo desse bom drama/horror psicologico, que passei com alguma qualidade em outros estilos e contorna seus personagens com traços firmes e bem definidos.
Talvez merecesse uma conclusão melhor, mas no conjunto da obra é sim um bom filme que entrega o que se espera dele.
curioso para saber como foi possível para um filme mainstream não ter tido um link vazado e uma alma para traduzir a legenda, algo totalmente incomum, parece mais sem sentido que os filmes do Lynch, não da para entender esse fenômeno....
quando o diretor estava envolvido em 6 grandes produções ao mesmo tempo.
isso prova que o cara era um megalomaníaco e se achava a ultima bolacha do pacote, ao ter a cara de pau de estar em uma porrada de produções cult/cabeça/lentas/intelectualóides.....
Quer saber, desgosto tanto desse cidadao, o qual considero um sonifero em forma de diretor que realmente me interessei por essa obra, gostaria de saber os motivos por trás de tamanha babação de ovo e endeusamento a esse cidadão e saber um pouco dele como pessoa...
porque diabos se gasta uma fortuna em uma superprodução, chamam atores consagrados e acima da média, capricham na parte tecnica como a fotografia belíssima e o figurino perfeito e isso tudo para contar mais uma história para boi dormir bíblica enfadonha, absurda e totalmente inverossímil????
Sim, direção, produção e parte técnica caprichadas, se perdem em uma historia bisonha que não tem como ser levada a sério, porque alem de inverossímeis e absurdos, esses personagens bíblicos são chatíssimos e parecem sair de um livro de auto ajuda comprado em uma barraca de 1 real...
chateado por encontrar atores de primeira linha em um projeto boboca e furado como esse e é notável que o cinema anda em uma fase ruim, cheio de remakes e historietas já contadas como essa que não agregam em nada e nao chegam a lugar nenhum....
somente recomendado para os admiradores do conto de fadas mais famoso e vendido no mundo....
existem filmes com temas lgbt que atingem qualquer tipo de público, porque são FILMES QUE NÃO SÃO DIRECIONADOS SOMENTE SO PÚBLICO LGBT, poderia citar brokeback mountain, filadelfia, milk e principalmente a criada, como exemplos de filmes para todos os públicos, onde prevalece a arte, roteiro, figurino, atuações e tudo que o cinema pode oferecer na sua essência.
Mas existem também os filmes lgbt que querem atingir apenas o público lgbt e infelizmente estes são maioria, pois para atingir seu público, eles precisam apenas de algumas cenas de sexo e nudez e uma história comum e trivial onde roteiro e atuações ficam em segundo plano e esse disobedience é mais um desses filmes...
Elevado a status de importante por trazer atrizes de ponta em cenas lésbicas, esse filme traz isso e......apenas isso, já que a história, o desenvolvimento, as atuações, o roteiro e principalmente o final previsível e clichê jogam contra e fazem deste filme, mais uma obra que somente o publico lgbt vai curtir e arrumar argumentos para elogiar e podemos ter certeza que esses argumentos estarão longe de serem coerentes, pois infelizmente é um tipo de público radical e que caga e anda para a parte técnica dos filmes, se os mesmos tiverem o tema que os agrada.
Dito isto, esse disobedience é um romance fraco,incoerente, clichê, raso, previsível e mal aproveitado, pois tinha um tema como a religião, uma das maiores pragas da humanidade para explorar, mas preferiu ser apenas mais um filme comum, simplório e que não se arrisca, sendo covarde na sua abordagem e pifio no seu desenvolvimento.
Tem gente que tem implicância com certos atores, mas um ator ruim ou mediano, pode fazer um bom trabalho em um filme bom/excelente, pensando rápido posso citar Tom Cruise em Rain man, Sandra Bullock em Crash, Cameron Diaz em gangues de Nova York, entre outros...
Mas quando o diretor é ruim, aí não tem jeito, pode colocar Pacino, De Niro, Day lewis, Blanchet e Marlon brando juntos, que vai sair merda, porque com exceção desses filmes de produtoras (super herois, ação, franquias bobas adolescentes), o diretor é aquele que vai dar o direcionamento da obra e por isso esse Truly, apesar de bons atores, acaba sendo uma bela chatisse boboca, pois estamos falando de um péssimo e pífio diretor, autor de obras abaixo do intragável como Juno, homens, mulheres e filhos e jovens adultos, portanto, quem conhece o estilo inofensivo, bobo e arame liso de Jason reitman, vai ver apenas mais um filme que não tem nada a acrescentar para o cinema, ou seja, mais uma historieta cotidiana, cheia de piadinhas e com cara de Indie Movie/inofensivo/moderninho...
Uma pena que esse tipe de cinema faça sucesso, mas o público dos dias atuais é assim, esses descolados modinhas virgens adoram o cinema inofensivo e se continuar nessa balada, nosso bravo Reitman vai se juntar a outros diretores pífios que só tem filmes ruins em seu currículo, como Woody Allen, Bunuel, Bergmann, Bela Tarr, Sophia Coppolla, Linklater,, Farhady entre outros insuportáveis .....
todo remake de filmes antigos que sofrem com a falta de recursos é válida, mas as atrizes escaladas não inspiram confiança, com exceção da godess Tilda Swinton. Se der certo, tomara que façam remakes de todos do Argento, que sofrem do mal do mal dos filmes antigos, ou seja, cenas toscas e mal feitas, com sangue mentiroso, violencia moderada e atuações teatrais e duvidosas, portanto quem sabe não chegou a hora de a tecnologia melhorar obras que apesar de boas eram limitadas por causa de sua época???
Já aconteceu com Bravura indomita e A Mosca, mas também cagaram em vários outros, portanto é uma incógnita.
Enfim um filme LGBT que não tenta ser vitimista, não tenta causar, não é cheio de cenas e conteúdos sexuais e afrontas ao bom senso e não tenta ser direcionado apenas ao tipo de público que costuma consumir esse material, ou seja, qualquer um pode assistir e não vai se sentir constrangido ou com aquele sorriso amarelo.
O problema desse Love, Simon é a sua trama excessivamente água com açúcar e as atuações muito limitadas de um elenco ruim e inexpressivo, assim sendo, o filme vai acabar atingindo apenas o público LGBT por causa da representatividade que eles sentem falta e os fãs de comédias românticas inofensivas, daquele tipo de escola+adolescentes+besteiras e etc...
Mas valeu pelo fato de ser um filme para todos os públicos e que passa longe da apelação, o que já é um começo, pois essa enxurrada de filmes LGBT virou moda, mas ainda não chegam nem na unha dos antigos clássicos como Filadelfia, Brokeback Mountain ou Thelma e Louise.
Clássico absoluto do cinema coreano,e não é o primeiro desse magistral diretor que ja tem no seu currículo pérolas como o caçador e mar sangrento, mas aqui ele abusou, uniu o policial/investigação/violência ( estilo que a coréia é imbatível) com o sobrenatural/tensão/terror/mistério, além dos inúmeros momentos de comédia/alívio cômico, também característicos por lá, ou seja, essa aparente salada de estilos, nada mais é que a suprema essência do cinema coreano.
Claro que é um filme complexo e que deve ser assistido mais de uma vez, pois possui diversas camadas, detalhes e o ideal é procurar pela internet uma melhor explicação dos fatos, já que apesar de brilhante, o filme aparentemente deixa pontas soltas, mas ao chegar no entendimento perfeito desse conto sinistro e magistral, só conseguimos ficar com um sorriso de orelha a orelha.
Atuações excelentes de atores brilhantes (Hwang Jung-Min e Jun Kunimura monstros), clima soturno e sinistro como nos bons e velhos filmes de terror dos anos 70/80, efeitos bem decentes para uma produção modesta, locações e fotografia fascinantes, violência na medida certa, mistério, horror e todo um clima de desolação, fica até dificil elogiar um filme tão bom, totalmente imersivo que nem sua longa duração compromete, já que passa num piscar de olhos.
Portanto, para quem conhece o cinema coreano e está acostumado com os alívios cômicos vai se deliciar com essa obra prima e para quem não conhece e estranhe a princípio, dê uma chance a essa pérola, deixando bem claro que NÃO É UM FILME DE TERROR e sim um conto de horror/suspense/policial, ou seja, se procura sustinhos, clichês e bobeiras do estilo, passe longe desse filme, mas se procura uma obra reflexiva/imersiva/cativante/complexa/visual/conceitual e que deixa marcas profundas, vá sem medo, pois esse é o filme que você não vai esquecer.
Clássico e indefectível, certamente um dos melhores horror movies de todos os tempos.
Analisar esse filme com minha ignorância a joguinhos de videogame e coisas do tipo, pode me fazer cometer alguma injustiça, pois quando moleque só jogava street fighter, mortal kombat, Fatal Fury e outros jogos em Flipper onde podíamos jogar contra e tirar a ficha do adversário e depois de velho, óbvio que não me interessei mais por essas coisas, portanto minha crítica é apenas sobre a obra cinematográfica, sem comparações com o jogo.
Como filme de aventura/ação, esse Tomb Raider e até engraçadinho, pois é uma produção bem caprichada, tem atores reconhecidamente bons, mas carece de um direção que tivesse capacidade de tirar o filme do gênero pipoca/genérico, portanto, como de costume, um grande estúdio contratou um diretor inexpressivo/medíocre e preferiu gastar seus milhões com os efeitos/explosões/tiroteios, o que já está mais que provado que não é uma solução inteligente, pelo menos do ponto de vista artístico.
O filme tem até algum argumento, locações legais, fotografia e efeitos de qualidade, atuações razoavelmente boas, mas o roteiro clichê e as soluções simplórias quase colocam tudo a perder, além da falta de coisas mais verossímeis em momentos em que era necessário.
Portanto, se você quer um filme pipoca bem produzido e atuado, mas sem personalidade, mal dirigido e recheado de excessos, pode ir sem medo, desliga o cérebro, admire a beleza da Vikander e passe sem maiores irritações suas quase duas horas de projeção, embora quando chegar ao fim, a sua certeza será a de ter visto um filme comum.
Acho que remakes de épocas em que a censura ou a tecnologia atrapalhavam, ou seja, anos 70 para trás, são super bem vindos, e cá entre nós, o filme de 74 tem sérias limitações por causa da época e esse tem grandes chances de ser mais extremo, visceral e sujo, que é o que a história pede, apesar desse diretor não me agradar.
O que não pode é fazer remakes de clássicos modernos orientais e europeus como deixa ela entrar, the tale of two sisters, oldboy ou Millenium, pois estes já são perfeitos e incapazes de alguma melhoria.
Mais uma vez vejo uma animação do studio Ghibli e não fiquei feliz e o problema não é o Studio, já que as memórias de Marnie é uma das minhas animações prediletas, mas os demais filmes especificamente do Studio Ghibli me incomodam em muitos pontos.
Veja esse filme, quer passar uma mensagem de que na vida
, mas possui muitos defeitos para passar uma msg tão simples.
1: duração absurdamente incompatível com uma animação que não tem reviravoltas, plot twists ou algo que mereça um tempo maior de desenvolvimento e não é o primeiro filme do Studio que vejo que peca nesse quesito.
2: Os traços, sempre muito bonitos nos desenhos que vi do Studio, me desagradaram totalmente nessa animação, traços praticamente toscos e feios, pareciam desenhos feitos nas aulas de artes da escola, apesar das paisagens ficarem legais, as feições e expressões dos personagens chegaram a ficar feias, realmente decepcionante como beleza, ainda mais que vi coisas que parecem reais como o jardim das palavras ou the secret world of arriety.
3: nenhuma profundidade nos personagens e como de costume do studio, final inconclusivo e historia cheia de pontas soltas, absurdas e excessivamente fantasiosas que chegam a deixar tudo meio bobo, banal e infantil, além de situações pitorescas, exageradas e claramente forçadas.
Com isso em mente, ainda temos que elogiar as cores, a leveza e a mensagem que o filme passa, mas com pouca fluidez e nenhum carisma, portanto temos mais um filme do Studio com mensagem poderosa, mas que é mal executado e acaba sendo ultra decepcionante pelo potencial que tinha.
Ainda não vou desistir do Studio, mas estou começando a desconfiar que seu tipo de cinema não me toca, comove ou convence, embora ache que falta mesmo uma melhor execução das boas idéias que existem por lá, e por enquanto só vi um filme que me deixou realmente fascinado, o que é pouco para a fama que eles gozam.
Parece que a razão chegou ao Del Toro, pois seu filme mais vergonhoso foi essa besteira de Pacific Rim e fico feliz em não ver o seu nome envolvido em uma continuação.
Tomara que com o Oscar que ganhou ele passe a se espelhar mais em gente como o Inarritu e selecione melhor seus projetos, pois é uma vergonha para um diretor premiado ter um abacaxi desses na sua filmografia.
É muito difícil adaptar livros investigativos para o cinema, pois normalmente são vários personagens em pouco tempo de tela, o que acaba falhando no aprofundamento dos mesmos, mas mesmo com esse problema, surgem boas adaptações, o problema é quando a equipe começa a jogar contra e aqui temos gente do calibre de Scorsese na produção, thelma Schoonmaker na montagem e Thomas Alfredson na direção e pasmem, esse time de peso quase estragou um excelente livro por causa da parte técnica, pois logo nos primeiros minutos, parece claro que o filme é mal montado, pessimamente editado e com falhas grosseiras de roteiro, principalmente no clímax.
Mas daí a ter essa nota pífia no filmow e ser esmagado pela crítica enquanto coisas como Lady Bird são aclamados já é um exagero, pois afinal ainda é um thriller policial baseado em um ótimo livro, e ai temos mais um problema, pois não é o livro certo, boneco de neve não é o primeiro caso do detetive Harry Hole, mais uma bola fora dos produtores, realmente difícil aceitar que tanta gente boa tenha feito tudo errado na produção/montagem/edição desse filme.
No fim das contas, esqueçam esses comentários ridículos que o filme é confuso, passa longe disso, pelo contrário, a sua resolução fácil e final clichê é que são seus pontos fracos, uma ou outra ponta solta não dificulta o entendimento e resolução do caso nem para quem não leu o livro, os atores, embora ótimos atuam de maneira burocrática, mais um furo do Alfredson, mas o que mata e irrita mesmo são os cortes bruscos e edição incrivelmente amadora a cargo de uma profissional excelente que no minimo foi acometida de alguma diarréia mental ou estava com uma enorme má vontade ao trabalhar aqui.
Também merece uma menção honrosa de porcaria a ridícula e anti climática trilha sonora e destaque positivo para as lindas locações e fotografia estonteante, o que não é difícil em um país sensacional como a Noruega.
Enfim, ótima história, péssima edição, montagem, trilha sonora e direção, atores burocráticos, um final incrivelmente clichê , mas ainda assim um bom thriller policial que serve mais como passatempo, mas diverte e prende a atenção, apesar das falhas grotescas.
De vez em quando, um filme despretensioso como esse é vital para lembrarmos que o mundo ainda tem coisas boas.
O fato é que Wonder como obra cinematográfica tem seus defeitos, o principal deles é o tom extremamente ficcional e exageradamente bonzinho da narração, ou seja, um argumento que não sobrevive ao mundo real, que sabemos que é duro e cruel e que não é recheado de bons exemplos, boas ações e resoluções fáceis para nossos problemas.
Mas se levarmos para o lado que Wonder é basicamente uma obra infantil, que quer atingir esse público e passar uma mensagem de amizade, companheirismo, perseverança e superação, além de chamar a atenção para o bullying e as influências negativas para o caráter das crianças,bem, se partirmos para esse lado, a obra é nada menos que sensacional e assim sendo, a avaliação depende da boa vontade e do estado de espirito daquele que assiste.
Não tem como criticar um filme tão bem atuado,com uma criança mais fofa que outra, com mensagens no mínimo relevantes e que nem uma atriz acostumada a fazer filmes horríveis e abaixo da crítica como a Julia Roberts consegue estragar, ao contrário, mas quem rouba mesmo a cena é o Tremblay e espero que não seja mais uma daquelas promessas infantis que quando crescem viram nulidades.
Além de tudo isso, a maquiagem está perfeita, a parte técnica está bem satisfatória e a mensagem foi passada com louvor, apesar dos clichês e alguns excessos.
Ao assistir o diferente, extremo, estranho, incômodo, mas ainda assim bom filme Dente Canino, estava na cara que ali era começo de uma carreira de sucesso de um diretor obviamente extremo e corajoso.
A ascensão de Lanthimos foi rápida, mas na minha opinião seu cinema chegou no ponto certo nesse the lobster, embora todos considerem dente canino sua melhor obra.
Aqui Lanthimos desfila seu cinema refinado, com uma trilha sonora maravilhosa, montagem certeira, fotografia linda e como de costume, abusa das críticas, das bizarrices, das doenças, dos personagens dementes e de temas e cenas nada ortodoxas para criar uma espécie de futuro distópico bizarro e totalmente insano.
Dessa vez com um orçamento maior e um nome já estabelecido, o diretor conseguiu montar um ótimo elenco com destaque para a dupla Weisz/Farrel, esse último um ator muito menosprezado que sempre aparece em ótimos filmes, mais como de costume, demonstra não ter muito finesse na hora de filmar cenas com
, o que me irrita de certa forma, mas nada que chegue a prejudicar essa obra extremamente classuda e magnifica com um final grandioso e um estudo de personagens que merece aplausos.
E sabe o que é melhor no cinema de Lanthimos???
Embora seja meio cult, confuso, estranho, bizarro, mindfuck ou o adjetivo que quisermos utilizar, seus filmes são compreensíveis, ou seja, apesar de louco, o grego não faz o telespectador de otário como certos diretores surrealistas/herméticos/sensoriais, ou seja, o cara é foda, vai longe e será muito em breve, um dos mais cultuados, apesar de achar que seu time de cinema extremo e pesado não consiga alcançar premiações mainstream como o Oscar por exemplo, afinal, azar do Oscar, que fiquem com seus filmes politicamente corretos...
O Homem elefante é provavelmente um dos melhores filmes já feitos, não só pela história repugnante e revoltante, mas pela sua estética e atuações impecáveis, o diretor dessa obra de arte, deixou ali naquele set de gravação, todo seu talento e suas qualidades e desde então passou a se dedicar a filmes sem nexo/desfecho/historia/lógica ou fatos no mínimo verossimeis.
Desde então, venho procurando que Lynch venha a conceber uma novo Homem Elefante, mas desde então só encontro em sua filmografia coisas ridiculas e sem sentido como esse Inland Empire, um filme que não tem o menor sentido e pasmem, é cultuado exatamente por isso, sim, o diretor David Lynch virou um artigo cult que serve para demonstrar inteligencia, ou seja, se não gosta e não entendeu é burro, se gosta e não entendeu é inteligente, se gosta e acha teorias absurdas para entender é foda....
O pior de tudo isso é que os filmes do diretor prendem a atenção, tem bons elencos, tensão, mistério, mas infelizmente não consegue conectar absolutamente nada ao final de sua projeção, ou seja, todas as suas qualidades vão por água abaixo quando o diretor faz o telespectador de babaca ao não se importar em entregar algo minimamente logico ( não precisa ser mastigado), criando apenas um ambiente para desfilar sua técnica em cenas desconexas que vão do nada a lugar nenhum e que não tem como não ficar puto da vida quando acaba a bagaça.
E isso não é uma exclusividade de Inland Empire, Lynch é sempre isso, o tempo passa, as obras passam a ser raras, nunca mais o diretor fez algo proximo do seu maior clássico e a cada filme que vejo do cara, fico pensando como tem gente besta e metida a intelectualóide nesse mundo do cinema, que conseguem ver lógica e elogiar algo que não entenderam porra nenhuma, mesmo depois de procurarem explicações na internet ou entrevistas com o diretor ou em algum artigo de algum esperto que inventa teorias para dar lógica aos filmes absolutamente ilógicos deste diretor.
Como escritora, Agatha é lendária e incontestável, mas seus livros possuem muitas camadas, personagens e detalhes para serem adaptados, pois hoje em dia o estilo da escritora é considerado pelos adolescentes e moderninhos de plantão algo chato e "parado"...
Assim sendo, é quase certo que em pouco tempo de tela em uma produção mais modesta, a experiência fica prejudicada, mesmo para um ótimo conto como a casa torta, que apesar de não contar com os míticos Poirot ou Miss Marple é uma obra intrincada e com ótimo desfecho.
Assim sendo, essa adaptação com o reforço de peso de Glenn Close no elenco, faz o que pode, capricha no visual, nas locações, na direção de arte, no figurino, mas peca em mudanças imperdoáveis em relação ao livro, causando buracos e uma certa impressão de correria desenfreada para finalizar a história, não se aprofundando em personagens importantes e abusando de alguns clichês e soluções simplórias, além de algumas dicas beeeem manjadas, que não ocorrem no livro.
Ainda assim é uma adaptação honesta e que vai agradar aos fãs da grande Agatha e que o razoável sucesso do Expresso do Oriente abra uma fenda para que outras obras sejam adaptadas, apesar da dificuldade de se fazer esse tipo de trabalho, mesmo com orçamento alto como foi o caso do Kenneth Branagh.
Em uma era de mi mi mi feminismo, de forçada de barra para premiar diretoras mulheres, da vibe dos abusos sem provas e mais um monte de coisinhas despropositadas que andam acontecendo em Hollywood, perderam uma grande chance de premiar um excelente filme/biografia com uma protagonista mulher e que não seria nenhuma forçada de barra, pois I, Tonya é disparado o filme "normal" que se destaca nessa temporada de premiações.
O até então nada impressionante diretor Craig Gillespie conseguiu criar uma biografia da polêmica Tonya Harding de uma forma envolvente e grandiosa, pois o filme passa longe de uma narração simples e "Indie" da vida da patinadora/pugilista americana, afinal a narração é bem pouco ortodoxa, misturando altas doses de comédia e mesclando ficção/realidade de forma coesa e brilhante, portanto mesmo quem não saca ou entende de patinação artística, vai amar o retrato absurdamente pintado por uma surpreendente Margot Robbie que provou de vez que não é só bela, mas também ultra talentosa.
Esse tom sarcástico e certas vezes meio comédia de erros/humor negro foi o fator principal para esse filme dar tão certo, além disso, o figurino, direção de arte e as cenas no gelo ficaram ultra realistas e merecem também elogios.
Biografia sobre santinhos ou pessoas que passam longe das polêmicas normalmente não prestam, portanto podem mergulhar de cabeça na vida dessa figura no mínimo folclórica que ainda traz uma atuação que dificilmente não vai levar a estatueta de atriz coadjuvante esse ano (a cargo da sempre correta, mas nunca brilhante até então Alisson Janney). Talvez uma das biografias mais legais e completas de uma história que merecia ser conhecida e detalhada, ainda mais desta forma inusitada e completamente deliciosa.
Engraçado, politicamente incorreto,emotivo, sarcástico, absurdamente bem atuado e no mínimo uma surpresa muito agradável;
Estou vendo um membro de pouca importância e contribuição quase nula, uma tal Karina, ao lado de uma horda de seres não pensantes ou fakes fazendo pouco caso do historico da rede social, causando discordia e briguinhas e estou percebendo que a moderação do site, inexplicavelmente está caindo nessa cena, acatando as denúncias dessa garota ignóbil.
Moderação, atenção, sou totalmente contra censura e vitimismo, não é certo que sejam acatadas essas denúncias e que essas pessoas sejam bloqueadas ou banidas por causa de picuinhas pessoais, portanto vamos abrir os olhos, não seria legal o site levar fama de ditadura disfarçada..
O novato diretor S. Craig zahler parece ter futuro.
O cara juntou um elenco muito bom, homenageou o velho western, adicionou ótimos diálogos e ainda lançou um inusitado molho de terror e gore e só não ficou perfeito por causa do sempre chato casal mela cueca, com uma atuação pífia da atriz Lili Simmons, chega a ser bizarro a calma e inexpressividade da atriz quando está
Fora esse furo, o filme é muito legal, violento, pouco ortodoxo, estiloso e cheio de referências, além de muito divertido e bem atuado.
Aliás, como é legal ver o Kurt Russel atuando como badass desde que o tarantino resgatou a carreira dele em à prova de morte, além do richard jenkins, excelente ator, que talvez tenha demorado demais a aparecer, mas está provando ser bem competente.
Divertido, tenso, sangrento e um entretenimento que garante que seu tempo não foi perdido com alguma bobagem existencialista, expressionista ou essas merdas mumblecore ou simplórias que andam infestando o cinema ultimamente.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 754Depois de Martyrs, que pode ser considerado um dos melhores filmes de terror/horror de todos os tempos, a responsabilidade em cima de pascal laugier foi elevada a enésima potência, pois seria cobrado dele que seu próximo trabalho se equiparasse a um clássico (ja que seu segundo filme se enverada mais pelo lado da fantasia e não do terror) , algo parecido com o que aconteceu ao Shyamalam..
E assim como era esperado, Laugier passa muito longe da qualidade de sua obra mais famosa, mas ainda assim, entrega um trabalho bom, com algumas de suas características presentes ( a tensão absurda e a atmosfera sombria e agoniante) e com a falta de outras ( a ultra violência e o gore), com a inclusão de uma característica não muito bem vinda ( os manjados jumpscares e as atuações histéricas e exageradas), talvez para se adaptar ao mercado hollywoodiano, onde esse tipo de abordagem faz muito sucesso....
Laugier superou o acidente com sua atriz principal, processos, críticas e entregou mais uma obra de horror de primeira linha, dessa vez com alguns excessos, mas ainda assim de qualidade acima da média, com toda sua atmosfera tortuosa, com uma reviravolta bastante concisa e que peca apenas pela sua conclusão manjada e clichê, além da falta de aprofundamento nos psicopatas/dementes....
Aguardando o próximo Laugier, esperando que agora, sem a sombra de Martyrs nos ombros e com uma produção sem problemas, acidentes ou tumultos, Pascal possa nos entregar um material mais completo e profundo, como sabemos que ele pode fazer....
O Babadook
3.5 2,0Kboas metáforas, bom jogo psicológico, bom clima de suspense, atuações bem afinadas, final razoável e efeitos que deixam a desejar....
esse é o resumo desse bom drama/horror psicologico, que passei com alguma qualidade em outros estilos e contorna seus personagens com traços firmes e bem definidos.
Talvez merecesse uma conclusão melhor, mas no conjunto da obra é sim um bom filme que entrega o que se espera dele.
Bom, competente e criativo...
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agoracurioso para saber como foi possível para um filme mainstream não ter tido um link vazado e uma alma para traduzir a legenda, algo totalmente incomum, parece mais sem sentido que os filmes do Lynch, não da para entender esse fenômeno....
Bergman – 100 Anos
4.0 33quando o diretor estava envolvido em 6 grandes produções ao mesmo tempo.
isso prova que o cara era um megalomaníaco e se achava a ultima bolacha do pacote, ao ter a cara de pau de estar em uma porrada de produções cult/cabeça/lentas/intelectualóides.....
Quer saber, desgosto tanto desse cidadao, o qual considero um sonifero em forma de diretor que realmente me interessei por essa obra, gostaria de saber os motivos por trás de tamanha babação de ovo e endeusamento a esse cidadão e saber um pouco dele como pessoa...
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agoraonde diabos esta a legenda desse filme????
nunca demoraram tanto para legendar um filme conhecido...
Maria Madalena
3.4 168 Assista Agoraporque diabos se gasta uma fortuna em uma superprodução, chamam atores consagrados e acima da média, capricham na parte tecnica como a fotografia belíssima e o figurino perfeito e isso tudo para contar mais uma história para boi dormir bíblica enfadonha, absurda e totalmente inverossímil????
Sim, direção, produção e parte técnica caprichadas, se perdem em uma historia bisonha que não tem como ser levada a sério, porque alem de inverossímeis e absurdos, esses personagens bíblicos são chatíssimos e parecem sair de um livro de auto ajuda comprado em uma barraca de 1 real...
chateado por encontrar atores de primeira linha em um projeto boboca e furado como esse e é notável que o cinema anda em uma fase ruim, cheio de remakes e historietas já contadas como essa que não agregam em nada e nao chegam a lugar nenhum....
somente recomendado para os admiradores do conto de fadas mais famoso e vendido no mundo....
Desobediência
3.7 722 Assista Agoraexistem filmes com temas lgbt que atingem qualquer tipo de público, porque são FILMES QUE NÃO SÃO DIRECIONADOS SOMENTE SO PÚBLICO LGBT, poderia citar brokeback mountain, filadelfia, milk e principalmente a criada, como exemplos de filmes para todos os públicos, onde prevalece a arte, roteiro, figurino, atuações e tudo que o cinema pode oferecer na sua essência.
Mas existem também os filmes lgbt que querem atingir apenas o público lgbt e infelizmente estes são maioria, pois para atingir seu público, eles precisam apenas de algumas cenas de sexo e nudez e uma história comum e trivial onde roteiro e atuações ficam em segundo plano e esse disobedience é mais um desses filmes...
Elevado a status de importante por trazer atrizes de ponta em cenas lésbicas, esse filme traz isso e......apenas isso, já que a história, o desenvolvimento, as atuações, o roteiro e principalmente o final previsível e clichê jogam contra e fazem deste filme, mais uma obra que somente o publico lgbt vai curtir e arrumar argumentos para elogiar e podemos ter certeza que esses argumentos estarão longe de serem coerentes, pois infelizmente é um tipo de público radical e que caga e anda para a parte técnica dos filmes, se os mesmos tiverem o tema que os agrada.
Dito isto, esse disobedience é um romance fraco,incoerente, clichê, raso, previsível e mal aproveitado, pois tinha um tema como a religião, uma das maiores pragas da humanidade para explorar, mas preferiu ser apenas mais um filme comum, simplório e que não se arrisca, sendo covarde na sua abordagem e pifio no seu desenvolvimento.
Tully
3.9 562 Assista AgoraTem gente que tem implicância com certos atores, mas um ator ruim ou mediano, pode fazer um bom trabalho em um filme bom/excelente, pensando rápido posso citar Tom Cruise em Rain man, Sandra Bullock em Crash, Cameron Diaz em gangues de Nova York, entre outros...
Mas quando o diretor é ruim, aí não tem jeito, pode colocar Pacino, De Niro, Day lewis, Blanchet e Marlon brando juntos, que vai sair merda, porque com exceção desses filmes de produtoras (super herois, ação, franquias bobas adolescentes), o diretor é aquele que vai dar o direcionamento da obra e por isso esse Truly, apesar de bons atores, acaba sendo uma bela chatisse boboca, pois estamos falando de um péssimo e pífio diretor, autor de obras abaixo do intragável como Juno, homens, mulheres e filhos e jovens adultos, portanto, quem conhece o estilo inofensivo, bobo e arame liso de Jason reitman, vai ver apenas mais um filme que não tem nada a acrescentar para o cinema, ou seja, mais uma historieta cotidiana, cheia de piadinhas e com cara de Indie Movie/inofensivo/moderninho...
Uma pena que esse tipe de cinema faça sucesso, mas o público dos dias atuais é assim, esses descolados modinhas virgens adoram o cinema inofensivo e se continuar nessa balada, nosso bravo Reitman vai se juntar a outros diretores pífios que só tem filmes ruins em seu currículo, como Woody Allen, Bunuel, Bergmann, Bela Tarr, Sophia Coppolla, Linklater,, Farhady entre outros insuportáveis .....
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista Agoratodo remake de filmes antigos que sofrem com a falta de recursos é válida, mas as atrizes escaladas não inspiram confiança, com exceção da godess Tilda Swinton. Se der certo, tomara que façam remakes de todos do Argento, que sofrem do mal do mal dos filmes antigos, ou seja, cenas toscas e mal feitas, com sangue mentiroso, violencia moderada e atuações teatrais e duvidosas, portanto quem sabe não chegou a hora de a tecnologia melhorar obras que apesar de boas eram limitadas por causa de sua época???
Já aconteceu com Bravura indomita e A Mosca, mas também cagaram em vários outros, portanto é uma incógnita.
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraEnfim um filme LGBT que não tenta ser vitimista, não tenta causar, não é cheio de cenas e conteúdos sexuais e afrontas ao bom senso e não tenta ser direcionado apenas ao tipo de público que costuma consumir esse material, ou seja, qualquer um pode assistir e não vai se sentir constrangido ou com aquele sorriso amarelo.
O problema desse Love, Simon é a sua trama excessivamente água com açúcar e as atuações muito limitadas de um elenco ruim e inexpressivo, assim sendo, o filme vai acabar atingindo apenas o público LGBT por causa da representatividade que eles sentem falta e os fãs de comédias românticas inofensivas, daquele tipo de escola+adolescentes+besteiras e etc...
Mas valeu pelo fato de ser um filme para todos os públicos e que passa longe da apelação, o que já é um começo, pois essa enxurrada de filmes LGBT virou moda, mas ainda não chegam nem na unha dos antigos clássicos como Filadelfia, Brokeback Mountain ou Thelma e Louise.
O Lamento
3.9 433 Assista AgoraClássico absoluto do cinema coreano,e não é o primeiro desse magistral diretor que ja tem no seu currículo pérolas como o caçador e mar sangrento, mas aqui ele abusou, uniu o policial/investigação/violência ( estilo que a coréia é imbatível) com o sobrenatural/tensão/terror/mistério, além dos inúmeros momentos de comédia/alívio cômico, também característicos por lá, ou seja, essa aparente salada de estilos, nada mais é que a suprema essência do cinema coreano.
Claro que é um filme complexo e que deve ser assistido mais de uma vez, pois possui diversas camadas, detalhes e o ideal é procurar pela internet uma melhor explicação dos fatos, já que apesar de brilhante, o filme aparentemente deixa pontas soltas, mas ao chegar no entendimento perfeito desse conto sinistro e magistral, só conseguimos ficar com um sorriso de orelha a orelha.
Atuações excelentes de atores brilhantes (Hwang Jung-Min e Jun Kunimura monstros), clima soturno e sinistro como nos bons e velhos filmes de terror dos anos 70/80, efeitos bem decentes para uma produção modesta, locações e fotografia fascinantes, violência na medida certa, mistério, horror e todo um clima de desolação, fica até dificil elogiar um filme tão bom, totalmente imersivo que nem sua longa duração compromete, já que passa num piscar de olhos.
Portanto, para quem conhece o cinema coreano e está acostumado com os alívios cômicos vai se deliciar com essa obra prima e para quem não conhece e estranhe a princípio, dê uma chance a essa pérola, deixando bem claro que NÃO É UM FILME DE TERROR e sim um conto de horror/suspense/policial, ou seja, se procura sustinhos, clichês e bobeiras do estilo, passe longe desse filme, mas se procura uma obra reflexiva/imersiva/cativante/complexa/visual/conceitual e que deixa marcas profundas, vá sem medo, pois esse é o filme que você não vai esquecer.
Clássico e indefectível, certamente um dos melhores horror movies de todos os tempos.
Tomb Raider: A Origem
3.2 943 Assista AgoraAnalisar esse filme com minha ignorância a joguinhos de videogame e coisas do tipo, pode me fazer cometer alguma injustiça, pois quando moleque só jogava street fighter, mortal kombat, Fatal Fury e outros jogos em Flipper onde podíamos jogar contra e tirar a ficha do adversário e depois de velho, óbvio que não me interessei mais por essas coisas, portanto minha crítica é apenas sobre a obra cinematográfica, sem comparações com o jogo.
Como filme de aventura/ação, esse Tomb Raider e até engraçadinho, pois é uma produção bem caprichada, tem atores reconhecidamente bons, mas carece de um direção que tivesse capacidade de tirar o filme do gênero pipoca/genérico, portanto, como de costume, um grande estúdio contratou um diretor inexpressivo/medíocre e preferiu gastar seus milhões com os efeitos/explosões/tiroteios, o que já está mais que provado que não é uma solução inteligente, pelo menos do ponto de vista artístico.
O filme tem até algum argumento, locações legais, fotografia e efeitos de qualidade, atuações razoavelmente boas, mas o roteiro clichê e as soluções simplórias quase colocam tudo a perder, além da falta de coisas mais verossímeis em momentos em que era necessário.
Portanto, se você quer um filme pipoca bem produzido e atuado, mas sem personalidade, mal dirigido e recheado de excessos, pode ir sem medo, desliga o cérebro, admire a beleza da Vikander e passe sem maiores irritações suas quase duas horas de projeção, embora quando chegar ao fim, a sua certeza será a de ter visto um filme comum.
Desejo de Matar
3.2 335 Assista AgoraAcho que remakes de épocas em que a censura ou a tecnologia atrapalhavam, ou seja, anos 70 para trás, são super bem vindos, e cá entre nós, o filme de 74 tem sérias limitações por causa da época e esse tem grandes chances de ser mais extremo, visceral e sujo, que é o que a história pede, apesar desse diretor não me agradar.
O que não pode é fazer remakes de clássicos modernos orientais e europeus como deixa ela entrar, the tale of two sisters, oldboy ou Millenium, pois estes já são perfeitos e incapazes de alguma melhoria.
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraMais uma vez vejo uma animação do studio Ghibli e não fiquei feliz e o problema não é o Studio, já que as memórias de Marnie é uma das minhas animações prediletas, mas os demais filmes especificamente do Studio Ghibli me incomodam em muitos pontos.
Veja esse filme, quer passar uma mensagem de que na vida
"estamos de passagem"
1: duração absurdamente incompatível com uma animação que não tem reviravoltas, plot twists ou algo que mereça um tempo maior de desenvolvimento e não é o primeiro filme do Studio que vejo que peca nesse quesito.
2: Os traços, sempre muito bonitos nos desenhos que vi do Studio, me desagradaram totalmente nessa animação, traços praticamente toscos e feios, pareciam desenhos feitos nas aulas de artes da escola, apesar das paisagens ficarem legais, as feições e expressões dos personagens chegaram a ficar feias, realmente decepcionante como beleza, ainda mais que vi coisas que parecem reais como o jardim das palavras ou the secret world of arriety.
3: nenhuma profundidade nos personagens e como de costume do studio, final inconclusivo e historia cheia de pontas soltas, absurdas e excessivamente fantasiosas que chegam a deixar tudo meio bobo, banal e infantil, além de situações pitorescas, exageradas e claramente forçadas.
Com isso em mente, ainda temos que elogiar as cores, a leveza e a mensagem que o filme passa, mas com pouca fluidez e nenhum carisma, portanto temos mais um filme do Studio com mensagem poderosa, mas que é mal executado e acaba sendo ultra decepcionante pelo potencial que tinha.
Ainda não vou desistir do Studio, mas estou começando a desconfiar que seu tipo de cinema não me toca, comove ou convence, embora ache que falta mesmo uma melhor execução das boas idéias que existem por lá, e por enquanto só vi um filme que me deixou realmente fascinado, o que é pouco para a fama que eles gozam.
Círculo de Fogo: A Revolta
2.8 491 Assista AgoraParece que a razão chegou ao Del Toro, pois seu filme mais vergonhoso foi essa besteira de Pacific Rim e fico feliz em não ver o seu nome envolvido em uma continuação.
Tomara que com o Oscar que ganhou ele passe a se espelhar mais em gente como o Inarritu e selecione melhor seus projetos, pois é uma vergonha para um diretor premiado ter um abacaxi desses na sua filmografia.
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193Sério que admitiram a chegada desse cara em Hollywood????
o cinema anda mesmo de mal a pior...
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraÉ muito difícil adaptar livros investigativos para o cinema, pois normalmente são vários personagens em pouco tempo de tela, o que acaba falhando no aprofundamento dos mesmos, mas mesmo com esse problema, surgem boas adaptações, o problema é quando a equipe começa a jogar contra e aqui temos gente do calibre de Scorsese na produção, thelma Schoonmaker na montagem e Thomas Alfredson na direção e pasmem, esse time de peso quase estragou um excelente livro por causa da parte técnica, pois logo nos primeiros minutos, parece claro que o filme é mal montado, pessimamente editado e com falhas grosseiras de roteiro, principalmente no clímax.
Mas daí a ter essa nota pífia no filmow e ser esmagado pela crítica enquanto coisas como Lady Bird são aclamados já é um exagero, pois afinal ainda é um thriller policial baseado em um ótimo livro, e ai temos mais um problema, pois não é o livro certo, boneco de neve não é o primeiro caso do detetive Harry Hole, mais uma bola fora dos produtores, realmente difícil aceitar que tanta gente boa tenha feito tudo errado na produção/montagem/edição desse filme.
No fim das contas, esqueçam esses comentários ridículos que o filme é confuso, passa longe disso, pelo contrário, a sua resolução fácil e final clichê é que são seus pontos fracos, uma ou outra ponta solta não dificulta o entendimento e resolução do caso nem para quem não leu o livro, os atores, embora ótimos atuam de maneira burocrática, mais um furo do Alfredson, mas o que mata e irrita mesmo são os cortes bruscos e edição incrivelmente amadora a cargo de uma profissional excelente que no minimo foi acometida de alguma diarréia mental ou estava com uma enorme má vontade ao trabalhar aqui.
Também merece uma menção honrosa de porcaria a ridícula e anti climática trilha sonora e destaque positivo para as lindas locações e fotografia estonteante, o que não é difícil em um país sensacional como a Noruega.
Enfim, ótima história, péssima edição, montagem, trilha sonora e direção, atores burocráticos, um final incrivelmente clichê , mas ainda assim um bom thriller policial que serve mais como passatempo, mas diverte e prende a atenção, apesar das falhas grotescas.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraDe vez em quando, um filme despretensioso como esse é vital para lembrarmos que o mundo ainda tem coisas boas.
O fato é que Wonder como obra cinematográfica tem seus defeitos, o principal deles é o tom extremamente ficcional e exageradamente bonzinho da narração, ou seja, um argumento que não sobrevive ao mundo real, que sabemos que é duro e cruel e que não é recheado de bons exemplos, boas ações e resoluções fáceis para nossos problemas.
Mas se levarmos para o lado que Wonder é basicamente uma obra infantil, que quer atingir esse público e passar uma mensagem de amizade, companheirismo, perseverança e superação, além de chamar a atenção para o bullying e as influências negativas para o caráter das crianças,bem, se partirmos para esse lado, a obra é nada menos que sensacional e assim sendo, a avaliação depende da boa vontade e do estado de espirito daquele que assiste.
Não tem como criticar um filme tão bem atuado,com uma criança mais fofa que outra, com mensagens no mínimo relevantes e que nem uma atriz acostumada a fazer filmes horríveis e abaixo da crítica como a Julia Roberts consegue estragar, ao contrário, mas quem rouba mesmo a cena é o Tremblay e espero que não seja mais uma daquelas promessas infantis que quando crescem viram nulidades.
Além de tudo isso, a maquiagem está perfeita, a parte técnica está bem satisfatória e a mensagem foi passada com louvor, apesar dos clichês e alguns excessos.
O Lagosta
3.8 1,5K Assista AgoraAo assistir o diferente, extremo, estranho, incômodo, mas ainda assim bom filme Dente Canino, estava na cara que ali era começo de uma carreira de sucesso de um diretor obviamente extremo e corajoso.
A ascensão de Lanthimos foi rápida, mas na minha opinião seu cinema chegou no ponto certo nesse the lobster, embora todos considerem dente canino sua melhor obra.
Aqui Lanthimos desfila seu cinema refinado, com uma trilha sonora maravilhosa, montagem certeira, fotografia linda e como de costume, abusa das críticas, das bizarrices, das doenças, dos personagens dementes e de temas e cenas nada ortodoxas para criar uma espécie de futuro distópico bizarro e totalmente insano.
Dessa vez com um orçamento maior e um nome já estabelecido, o diretor conseguiu montar um ótimo elenco com destaque para a dupla Weisz/Farrel, esse último um ator muito menosprezado que sempre aparece em ótimos filmes, mais como de costume, demonstra não ter muito finesse na hora de filmar cenas com
animais
E sabe o que é melhor no cinema de Lanthimos???
Embora seja meio cult, confuso, estranho, bizarro, mindfuck ou o adjetivo que quisermos utilizar, seus filmes são compreensíveis, ou seja, apesar de louco, o grego não faz o telespectador de otário como certos diretores surrealistas/herméticos/sensoriais, ou seja, o cara é foda, vai longe e será muito em breve, um dos mais cultuados, apesar de achar que seu time de cinema extremo e pesado não consiga alcançar premiações mainstream como o Oscar por exemplo, afinal, azar do Oscar, que fiquem com seus filmes politicamente corretos...
Império dos Sonhos
3.8 433O Homem elefante é provavelmente um dos melhores filmes já feitos, não só pela história repugnante e revoltante, mas pela sua estética e atuações impecáveis, o diretor dessa obra de arte, deixou ali naquele set de gravação, todo seu talento e suas qualidades e desde então passou a se dedicar a filmes sem nexo/desfecho/historia/lógica ou fatos no mínimo verossimeis.
Desde então, venho procurando que Lynch venha a conceber uma novo Homem Elefante, mas desde então só encontro em sua filmografia coisas ridiculas e sem sentido como esse Inland Empire, um filme que não tem o menor sentido e pasmem, é cultuado exatamente por isso, sim, o diretor David Lynch virou um artigo cult que serve para demonstrar inteligencia, ou seja, se não gosta e não entendeu é burro, se gosta e não entendeu é inteligente, se gosta e acha teorias absurdas para entender é foda....
O pior de tudo isso é que os filmes do diretor prendem a atenção, tem bons elencos, tensão, mistério, mas infelizmente não consegue conectar absolutamente nada ao final de sua projeção, ou seja, todas as suas qualidades vão por água abaixo quando o diretor faz o telespectador de babaca ao não se importar em entregar algo minimamente logico ( não precisa ser mastigado), criando apenas um ambiente para desfilar sua técnica em cenas desconexas que vão do nada a lugar nenhum e que não tem como não ficar puto da vida quando acaba a bagaça.
E isso não é uma exclusividade de Inland Empire, Lynch é sempre isso, o tempo passa, as obras passam a ser raras, nunca mais o diretor fez algo proximo do seu maior clássico e a cada filme que vejo do cara, fico pensando como tem gente besta e metida a intelectualóide nesse mundo do cinema, que conseguem ver lógica e elogiar algo que não entenderam porra nenhuma, mesmo depois de procurarem explicações na internet ou entrevistas com o diretor ou em algum artigo de algum esperto que inventa teorias para dar lógica aos filmes absolutamente ilógicos deste diretor.
A Casa Torta
3.3 70 Assista AgoraComo escritora, Agatha é lendária e incontestável, mas seus livros possuem muitas camadas, personagens e detalhes para serem adaptados, pois hoje em dia o estilo da escritora é considerado pelos adolescentes e moderninhos de plantão algo chato e "parado"...
Assim sendo, é quase certo que em pouco tempo de tela em uma produção mais modesta, a experiência fica prejudicada, mesmo para um ótimo conto como a casa torta, que apesar de não contar com os míticos Poirot ou Miss Marple é uma obra intrincada e com ótimo desfecho.
Assim sendo, essa adaptação com o reforço de peso de Glenn Close no elenco, faz o que pode, capricha no visual, nas locações, na direção de arte, no figurino, mas peca em mudanças imperdoáveis em relação ao livro, causando buracos e uma certa impressão de correria desenfreada para finalizar a história, não se aprofundando em personagens importantes e abusando de alguns clichês e soluções simplórias, além de algumas dicas beeeem manjadas, que não ocorrem no livro.
Ainda assim é uma adaptação honesta e que vai agradar aos fãs da grande Agatha e que o razoável sucesso do Expresso do Oriente abra uma fenda para que outras obras sejam adaptadas, apesar da dificuldade de se fazer esse tipo de trabalho, mesmo com orçamento alto como foi o caso do Kenneth Branagh.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraEm uma era de mi mi mi feminismo, de forçada de barra para premiar diretoras mulheres, da vibe dos abusos sem provas e mais um monte de coisinhas despropositadas que andam acontecendo em Hollywood, perderam uma grande chance de premiar um excelente filme/biografia com uma protagonista mulher e que não seria nenhuma forçada de barra, pois I, Tonya é disparado o filme "normal" que se destaca nessa temporada de premiações.
O até então nada impressionante diretor Craig Gillespie conseguiu criar uma biografia da polêmica Tonya Harding de uma forma envolvente e grandiosa, pois o filme passa longe de uma narração simples e "Indie" da vida da patinadora/pugilista americana, afinal a narração é bem pouco ortodoxa, misturando altas doses de comédia e mesclando ficção/realidade de forma coesa e brilhante, portanto mesmo quem não saca ou entende de patinação artística, vai amar o retrato absurdamente pintado por uma surpreendente Margot Robbie que provou de vez que não é só bela, mas também ultra talentosa.
Esse tom sarcástico e certas vezes meio comédia de erros/humor negro foi o fator principal para esse filme dar tão certo, além disso, o figurino, direção de arte e as cenas no gelo ficaram ultra realistas e merecem também elogios.
Biografia sobre santinhos ou pessoas que passam longe das polêmicas normalmente não prestam, portanto podem mergulhar de cabeça na vida dessa figura no mínimo folclórica que ainda traz uma atuação que dificilmente não vai levar a estatueta de atriz coadjuvante esse ano (a cargo da sempre correta, mas nunca brilhante até então Alisson Janney). Talvez uma das biografias mais legais e completas de uma história que merecia ser conhecida e detalhada, ainda mais desta forma inusitada e completamente deliciosa.
Engraçado, politicamente incorreto,emotivo, sarcástico, absurdamente bem atuado e no mínimo uma surpresa muito agradável;
Desobediência
3.7 722 Assista AgoraÉ a chance do Filmow provar que é um site sério.
Estou vendo um membro de pouca importância e contribuição quase nula, uma tal Karina, ao lado de uma horda de seres não pensantes ou fakes fazendo pouco caso do historico da rede social, causando discordia e briguinhas e estou percebendo que a moderação do site, inexplicavelmente está caindo nessa cena, acatando as denúncias dessa garota ignóbil.
Moderação, atenção, sou totalmente contra censura e vitimismo, não é certo que sejam acatadas essas denúncias e que essas pessoas sejam bloqueadas ou banidas por causa de picuinhas pessoais, portanto vamos abrir os olhos, não seria legal o site levar fama de ditadura disfarçada..
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista AgoraO novato diretor S. Craig zahler parece ter futuro.
O cara juntou um elenco muito bom, homenageou o velho western, adicionou ótimos diálogos e ainda lançou um inusitado molho de terror e gore e só não ficou perfeito por causa do sempre chato casal mela cueca, com uma atuação pífia da atriz Lili Simmons, chega a ser bizarro a calma e inexpressividade da atriz quando está
na jaula dos canibais
Fora esse furo, o filme é muito legal, violento, pouco ortodoxo, estiloso e cheio de referências, além de muito divertido e bem atuado.
Aliás, como é legal ver o Kurt Russel atuando como badass desde que o tarantino resgatou a carreira dele em à prova de morte, além do richard jenkins, excelente ator, que talvez tenha demorado demais a aparecer, mas está provando ser bem competente.
Divertido, tenso, sangrento e um entretenimento que garante que seu tempo não foi perdido com alguma bobagem existencialista, expressionista ou essas merdas mumblecore ou simplórias que andam infestando o cinema ultimamente.