Paula Cruz

Normalmente eu diria para não julgar um filem pelo cartaz (culpem o designer!), mas esse tá dose mesmo, viu

Achei um bom documentário para mostrar o processo de descoberta de como a tecnologia ajuda na pintura. Porém, fiquei com a impressão de que eles pensam que ser artista é simplesmente pintar, como se não tivesse um valor subjetivo imenso nisso. Também acho que desmerece o trabalho do Vermeer, como se fosse trapaça, quando não é o caso. É justamente pelo cara ter usado um sistema ótico tão sofisticado numa época de descobertas no ramo que o torna um pintor tão bom. Achoque o documentário falha em enfatizar isso. Na verdade tenho várias ressalvas nessa questão ao filme, mas isso não faz dele menos interessante. A sacada do Tim é genial mesmo!

No mais, recomendo ouvir o Anticast sobre: AntiCast 175 – Arte ou "Trapaça"?

Para mim aconteceu o memso de Goodnight Mommy: vi o trailer e imaginei que fosse um BAITA TERROR, mas na real é drama psicológico com uns pitacos sobrenaturais. Foi numa curva bem diferente do que eu esperava, mas isso não me impediu de gostar do filme. No final das contas é um longa sobre as fraquezas humanas, passando por fé, luxúria, desejo...

O roteiro é cuidadosamente preparado, a fotografia é animal mesmo, principalmente nas cenas escuras. A edição de som é sureal, principalmente nas cenas de fald do pai e no final,

Li no jornal que se você fechar os olhos pode imaginar as cenas do filme de tão bem que o som funciona, e é bem isso mesmo!