Nesses momentos Game of Thrones sempre me deixa com o coração na mão e sem saber o que fazer com ele. Nota 10 para essa batalha final seria pouco, aquela adrenalina da imprevisibilidade é indescritível. Estou aqui inventando palavras só para comentar alguma coisa, porém, na verdade estou paralisado com tamanha carga de sensações que esse episódio apresentou. Enfim, vocês que assistiram sabem o que quero dizer, então considerem. :)
Fico impressionado com a diversidade cultural mitológica que Game of Thrones possui. Povos diferentes com seus próprios costumes, idiomas exclusivamente criados para a série, dragões renascidos, bruxaria, ocultismo e mais. Gostei da melhor explanação sobre Jaqen H’ghar, aquele personagem com o extraordinário poder de trocar de identidade, tenho a impressão que ele está tramando uma grande conspiração inimaginável por todos nós, aquele ar misterioso dele causa medo e fascínio, porém ele demonstra “gostar” da Arya.
O joguinho entre a Cersei e a Margaery começando a engrenar. Ambas venenosas como víboras. Problema delas, não gosto de nenhuma das duas, que elas se matem. Só sei de uma coisa: inveja do Tommen na hora do ato. “Ah, it’s good to be the King!”.
Bem, poderia fazer um texto quilométrico só sobre esse episódio, mas para não ficar tão chato de ler só vou dizer:
- Perfeita sagacidade estratégica do Mindinho; - Notando que a Brienne também tem um pouco de ardil; - Jon Snow mitando mais uma vez, embora o seu excesso de honra meio que turva sua mente e o deixa vulnerável aos seus inimigos. Aqueles olhares de Sor Alliser antes da execução de lorde Janos me deixaram muito preocupado. “Pronto! Estão tramando para Jon!” Se tratando de Game of Thrones, a gente pode esperar qualquer coisa. - E Tyrion Lannister. Nossa! Que susto!
Pelo visto GOT vai mitar na desfiguração da Daenerys, se for seguir esse rumo, já preparo a minha espinha para o calafrio. Choque de adrenalina e dopamina para uma consequente depressão.
Achei incabível a atitude da Daenerys. O que aconteceu com ela? Fazendo o que ela fez só estaria sendo mais uma cretina, como ela pretende fazer a diferença nesse mundo de reis e rainhas? De toda forma não acho que devemos nos tornar Haters da Dae de uma hora para outra assim, pois apesar da maioria de nós não concordar com o que ela fez, na cabecinha dela ela achou que estava certa e mostrou certo pesar.
Sabia que a morte do Oberyn não ficaria barata, embora eu não concorde com a Ellaria, porque foi um combate justo com o Montanha. Ela está com a visão distorcida demais, totalmente passional.
Cada vez mais gostando do Jon Snow, ele é incrível. A personificação da honra. Vão desfigurá-lo também daqui a algum tempo? Eh série que apronta, rs. Adoro! Apesar de minhas trágicas experiências, ainda fico na teimosia de me apegar aos personagens.
Triste por ter que me despedir de House, foi maravilhoso acompanhar essa intensa série médica, nós reclamamos sim com alguns episódios, mas no final reconhecemos que todos eles nos marcaram de alguma forma e recompensaram. Nós somos hipócritas emocionais, queremos tanto que algo de extrema emoção aconteça, mesmo que seja trágica, porém, quando vemos que vai acontecer, pedimos piedade.
E a Series Finale foi até piedosa com a gente, nos poupou de uma abissal tristeza, embora deixasse claro que o Wilson não teria salvação, entretanto, que morreria feliz ao lado de seu fiel amigo, só que não permitiu a gente se contorcer com toda essa melancolia. Mas também foi sádica ao nos fazer pensar que o House morreu, quão lastimável seria se a vida não lhe tivesse dado mais uma chance dentre inúmeras para que ele pudesse tentar mudar mais uma vez. Quando apareceu aquela mensagem no celular do Wilson: Shut up, idiot! Pensem numa fabulosa conversão de lágrimas de tristeza para choro de alegria! House até na morte não perde a piada, acho que essa é uma das grandes lições que House nos passou durante toda essa jornada. Além de tratar a morte com indiferença e sempre seguir em frente, apesar de tudo.
Deixo aqui meu tributo e que House nunca seja esquecido, personagem icônico e de um carisma inestimável. Vou sentir muita saudade, no entanto, agradeço por ter chegado aqui com vida.
Ansiedade a 1000 na estreia dessa 5ª Temporada. Muito bom início. Destaque para o Jon Snow, no final mostra que é mesmo “retado”, fiquei grilado com essa cena, o bicho pode pegar sério para o Snow por causa desse evento.
Gostei muito do Tyrion com o Varys, embora eu duvide bastante das reais intenções desse articuloso eunuco, por mais que ele revele suas ideias, dá a impressão que vem de um grande livro em branco ou com um idioma incompreensível, o sujeito é o mistério em pessoa. Mas pode ser que ele admire mesmo um “rei amado por todos”, ou melhor, uma Queen. :)
Esses dragões da Daenerys ainda vão causar muito, pelo que dá a entender. Nem mesmo ela é mais capaz de controlá-los. De GOT sempre podemos esperar gratas ou trágicas surpresas.
Ah, esses episódios vazados foi uma tragédia para a HBO, pelo que parece. Entretanto tem gente dizendo que foi o pessoal do próprio canal que fez isso. Sacanagem! Querem lascar com GOT? Que não vire rotina isso, não quero nem pensar na possibilidade da série ser cancelada por causa dessas palhaçadas. Tudo bem que estamos ansiosos para assistir, só que isso faz o canal perder audiência e sofrer um déficit nos lucros, oras. GOT tem que ser bem recompensado, poxa!!!
Motivos para não assistir os episódios vazados de Game of Thrones: http://agambiarra.com/por-que-nao-assistir-aos-4-episodios-vazados-de-game-of-thrones/
Estou gostando muito da série. O tom mórbido é bem dosado na leveza, além de tudo, nos gera reflexão sobre nossa própria existência. “Six Feet Under” também é uma série audaciosa, sarcástica e cômica, só pela Season 1 dá para adicionar esses elogios. Sem dúvidas que minhas expectativas estão altas pela trajetória dos Fisher. O ator que destaco, com certeza, é o Michael C. Hall, a atuação dele está fenomenal, passa bastante veracidade e segurança em sua personagem, dá aquela sensação maravilhosa ao espectador que se entregou de corpo e alma ao seu papel. Isso é um deleite artístico.
A série até então continua muito boa, mantendo um nível de excelência plausível. A condução da história é serena e bem equilibrada, embora o excesso disso chegasse a incomodar um pouco, pela “frieza” como a vida emocional das personagens centrais era tratada pelo seriado, não que era esquecida, mas parecendo que estava. Desde o início “House, M. D.” manteve o seu compromisso com os casos médicos, agora as coisas estão mais pessoais (que é ótimo), entretanto dá a impressão que a obra não arriscava avançar muito por este caminho, ficando no meio termo, ficando também confusa na mente do espectador. Por exemplo, vemos um episódio em que House é abalado emocionalmente, logo esperamos que no próximo a ênfase nisso prossiga, porém não é o que ocorre, o fato em si não é abandonado, também não é melhor tratado. Nem mesmo o relacionamento de House e Cuddy mudou esse padrão da série, indicando maturidade e ao mesmo tempo, indiferença. O problema é que, a 7ª temporada exigia um apelo maior, espero que a produção encerre a série com chave de ouro.
Foi uma das temporadas mais marcantes de Dr. House, assim como o final da temporada anterior que foi de perder o fôlego. O primeiro episódio foi em um padrão completamente diferente do que já estamos acostumados a ver, deu novo oxigênio à série, mas foi o suficiente para sentirmos falta da grande intimidade que House tem em ambientes hospitalares. É Deus todo nisso. E outra: Quem falar que House e Cuddy não têm “química”, provavelmente tem algum problema neurológico. Porque, meu deus, está na cara que ambos nasceram um para o outro. House precisa acabar com esse mito que ele criou para si mesmo de que ser feliz atrapalha em seus geniais diagnósticos, e pelo visto, ele não aguenta mais ser infeliz. Sem dúvida alguma, nesse final o House recebeu um dos maiores presentes de sua vida, depende muito dele para que tudo dê certo.
Eh, “House, M.D.” até então já se tornou um vício, e dos bons. Prevejo uma amargura quando terminar a série. Esta 5ª Temporada foi uma das melhores, os casos médicos bastante interessantes, a esperteza do roteiro em dramatizar a vida pessoal de todas as personagens, buscando as mais inteligentes e nada previsíveis conexões, tem momentos em que chego à certeza de que os roteiristas têm um QI de 190 para mais, porque, “my God”, é algo muito bem bolado, traçado, relacionado e todos os demais adjetivos. Algo que também chama atenção é a rigorosidade com o comprometimento aos casos médicos, mesmo com o drama em potencial ocorrendo, a série não os deixa de lado, provando de forma bem firme que antes de qualquer coisa, é medicina pura. As próprias personagens centrais também demonstram essa austeridade com suas responsabilidades profissionais, parecem que têm nervos de aço, mesmo abalados com alguma situação, mantêm uma força assustadora no equilíbrio, são médicos tão geniais que pensam no automático quando precisam, conseguem minar a mente tudo em prol do diagnóstico. O House nem se fala, é comprovadamente de outro mundo, rs.
Sobre os “nervos de aço”, a tragédia do Kutner exibe bem isso. Claro que a equipe inteira ficou estarrecida, porém não abandonou o caso do episódio. Esse 20º episódio me causou uma má sensação, foi um choque o suicídio do Kutner, logo depois dele ter uma ideia que diagnosticou o paciente com a síndrome do encarceramento, ele praticamente deu uma de House, uma pena que o fim dele foi dessa forma. Agora o que pega mesmo nessa temporada é o problema do House, nós vemos um personagem tão confiante, sagaz e irônico apresentar sérios conflitos internos, entrar em um beco sem saída na luta contra o seu maior inimigo: Ele mesmo. E “meu Deus”, que Season Finale, heim? Fiquei arrepiado com aquela loucura e muito assustado pelo House também. Com um ator tão perfeito como o Hugh Laurie só pode dá nisso, a série sabe muito bem como usar aqueles olhos tão cheio de vida, a performance dele é sobre-humana, genial, Globo de Ouro é pouco.
Maravilhoso início de temporada, bem digno do grande potencial que a série apresenta para criar momentos tensos e dramáticos, e além disso. É possível que em vários lances o êxtase surja sem ao menos entendermos direito a sua origem, isso mostra como a obra conseguiu nos relacionar bem com as personagens, que suas palavras, gestos, ações, o clima das situações, têm profunda identidade conosco (Rick, Daryl, Carol, etc). Que venha logo o segundo episódio, pois o vício retorna de sua longa abstinência. P.S.: O episódio passou voando! (13/10/2014 – 21h48min)
Contém Spoilers soltos, leia somente se viu a Season inteira.
Geralmente a primeira impressão é a que fica, felizmente no meu caso, ela foi mais do que boa. Justifico porque logo no primeiro episódio a trama me lembrou demais a abordada em um de meus animes favoritos, valorizando o duelo de mentes. Tenho certeza de que alguém que já viu tal anime saberá o sentido em que quero expressar, embora existam claras diferenças entre o Will e a personagem que estaria classificada em seu papel. No entanto em alguns momentos, a frieza, a concentração e a competência são quase semelhantes, dando um bom impulso para continuar nessa jornada densa que apresenta “Hannibal”.
Will Graham (Hugh Dancy) é um ser genial que é capaz de ter empatia com qualquer tipo de pessoa, inclusive psicopatas, criminosos insanos, etc. Assim ele consegue solucionar qualquer crime, pois tem um modo bem específico de cogitar. Não consegui deixar de ter a impressão que esse seu jeito de pensar está mais para o “sobrenatural” do que propriamente para o racional. Assim como portadores da Síndrome de Savant alegam não fazer o menor esforço para calcular equações complexas apenas com a mente e de modo super-rápido, apenas “imaginam” os números em formas singulares e num “passo de mágica” (que nem mesmo eles sabem) obtêm a conclusão. Acredito que o Graham tenha uma habilidade parecida, talvez o autor tenha se inspirado um pouco em casos de Savantismo. No episódio 10 (Buffet Froid), Lecter descreve um pouco essa envergadura ao Jack Crawford: “O problema de Will é ter muitos neurônios-espelho. Nossas cabeças são cheias deles quando crianças, deveriam ajudar a nos socializar e depois desaparecerem. Mas Will apega-se aos dele, o que torna um desafio saber quem ele é. Quando o leva para uma cena de crime, Jack... O próprio ar tem gritos manchados nele. Nesses lugares, ele não apenas reflete... Ele absorve.” Will originalmente é antissocial, mas quando é preciso consegue ser sociável como ninguém e essa é a parte que ele mais odeia. O relacionamento com a audiência se torna mais forte quando mostra o seu lado “humano” em cuidar dos cães de rua, uma nobre maneira de amenizar a solidão. Já em 08min comecei a sentir a grande qualidade da obra.
Até então ficamos na expectativa para conhecer o célebre e refinado Dr. Hannibal Lecter, interpretado brilhantemente pelo Mads Mikkelsen (eu não copiei, gostei tanto do ator que aprendi até a escrever e pronunciar o nome dele, rs). Admito que não conheço seus outros trabalhos, todavia já estou na providência, é mais do que obrigação. Posso está sendo superficial, mas notei uma independência do Mikkelsen em relação ao desempenho do Anthony Hopkins. Mads faz um Hannibal mais comedido, mais “respeitador”, enquanto o do Anthony tem sempre aquela atmosfera cínica. Talvez a produção tenha optado por fazer nesse estilo para não ficar nas sombras de uma caracterização já consagrada. Sábia Atitude. Enfim, ambos são maravilhosos, enquanto não comerem o meu fígado, rs. Pode ser também que o Dr. Lecter seja o mesmo, com a diferença de que ainda não foi preso, sua classe cínica deve ser mais enfatizada após a prisão, um aspecto típico de exibição da própria esperteza, de salientar a todos o quanto conseguiu burlar o sistema por tanto tempo. Todavia como o Will afirmou: “O Estripador de Chesapeake só será pego quando quiser.” Nossa! Outros detalhes que me impressionam no Hannibal são os seus toques artísticos, o homem simplesmente é um autêntico polivalente. Além de um exímio médico do corpo e da mente, é também desenhista, compositor, mestre cuca, sem contar que também manja dos “paranauê”. Ou seja, Hannibal é genial em tudo. A culinária dele dispensa elogios, né? Mesmo que tenha aquele “sutil” ingrediente, rs.
Durante vários episódios, muitos termos, expressões e argumentos me pareceram difíceis de compreender com clareza, a única coisa que me restava era acreditar em minhas intuições, dizendo para mim mesmo: “Deve ser isso que eles querem dizer.” Porém outros argumentos me foram tão nítidos que me despertaram um deleite maravilhoso, tais como as trocas de ideias entre Hannibal e Will: - Não aprecia contato visual, aprecia? - Os olhos distraem, vê-se muito e não se vê nada, não vê o suficiente. E é difícil focar quando está pensando: “Os brancos são realmente brancos”, ou “Ele deve ter hepatite”, ou “Isso é uma veia estourada?” Então, sim. Tento evitar os olhos sempre que possível.
Já em outros, vemos as primeiras incisões do Lecter em manipular o Graham: – Nunca teve problemas, Will? – Não. (Ironizando) – Claro que não. Você e eu somos parecidos. Sem problemas. Nada sobre nós para nos sentirmos mal a respeito. Sabe, Will... Acho que o Tio Jack o vê como uma xícara de chá frágil. A melhor porcelana usada só para os convidados especiais. – (Risadas!) Como você me vê? – O mangusto que quero sob a casa quando as cobras rastejarem.
No 2º episódio (Amuse-Bouche), também notamos: - Realmente se sente tão mal por que matá-lo te fez sentir tão bem? - Gostei de ter matado o Hobbs. – A matança deve fazer Deus se sentir bem também. Ele faz isso o tempo todo. E ele não nos criou à sua imagem?
E no episódio 9 (Trou Normand), depois de ter compreendido a temporada (ou pelo menos entendido um pouco, rs), temos a impressão do Dr. Lecter falando com ironia ao seu “produto”: - Estou preocupado com você, Will. Empatizou-se tanto com os assassinos do Jack Crawford, que sua mente se prendeu e você se perdeu neles. E se perder a noção do tempo e se machucar? Ou outra pessoa? Não quero que acorde e veja um totem feito por você.
Dr. Hannibal Lecter é o monstro mais perigoso que existe, ele tem manipulado a todos durante vários anos, dentro da temporada, talvez o manejo mais revoltante seja dele com a Abigail Hobbs. A nossa inocência tem um ligeiro vestígio de que a máscara de Lecter caia aos 40 minutos do episódio 3 (Potage), quando a Abigail diz que foi ele que ligou ao seu pai. Entretanto com a lábia afiada do mestre, ele contorna a situação e ganha a simpatia dela, porque também os fatos combinavam, e porque ela também não era tão esperta: Abigail – Eu não honrei nenhuma parte dele, então é simplesmente assassinato, não é? (Ela se refere a Nicholas Boyle, irmão de Cassie Boyle) – A maioria chamaria de legítima defesa. – Então por que não falar a verdade? – A maioria chamaria... Alguns ainda diriam que você estaria seguindo o seu pai. – Está contente por eu tê-lo matado. – Qual seria a outra alternativa? Ele te matar? – Não sei se ele faria isso. – Não sabe... – Foi você que ligou lá para casa... Você falou com o meu pai antes... O que disse a ele? – Uma simples conversa, perguntando se ele estava em casa para uma consulta? Então, por que não dizer a verdade? – Acho que ligou para minha casa como um assassino em série. Assim como o meu pai. – Não sou nada igual ao seu pai. Cometi um erro. Algo facilmente mal-entendido. Não muito diferente de você. Guardarei o seu segredo. – E eu o seu. – Não escale mais muros, Abigail.
Quanto ao episódio TOP dessa Temporada, sem dúvida alguma foi o oitavo (Fromage). Finalmente somos surpreendidos em ver Lecter em legítima ação contra outro mestre quase do mesmo nível. Não sei quantas voltas dei no quarto por causa da adrenalina que me causou no diálogo entre Hannibal e Tobias, durante o jantar: - Peço desculpas por ser tão brusco, Tobias, mas tenho que perguntar. Você matou aquele trombonista? - Precisa realmente perguntar? - Não. Só mudando de assunto. - Franklyn lhe entregou minha mensagem. - O assassinato está sendo investigado pelo FBI. Eles encontraram você. - Deixe-os me encontrar. - Quer ser pego? - Quero que eles tentem. Eles podem me investigar, porque tenho uma loja de cordas. Enviarão homens para investigar e matarei todos eles. Então encontrarei o Franklyn e o matarei. Então eu desapareceria. - Não mate o Franklyn. (Aqui senti que o Lecter tinha de verdade algum senso de proteção ao seu paciente) - Tenho estado ansioso por isso. Na verdade... Eu ía matar você. (A tensão começou a subir, rs) - Claro que você ia. Eu sou magro. Animais magros têm o intestino mais resistente. O que impediu você de querer me matar? Ou será que você parou? - Parei depois de segui-lo uma noite. Fora da cidade. Até uma estrada deserta. Até um pátio de ônibus. (Nesse momento foi um choque de êxtase em mim, rs) - Você é imprudente, Tobias. - Não direi a ninguém o que vi você fazer e fazer bem. Assim, minha imprudência não o interessa. - Interessa porque não atrairá atenção apenas para você. - Eu poderia ter um amigo. Alguém que me entenda, que pense como eu, veja o mundo e as pessoas nele da maneira como eu vejo. - Sei exatamente como se sente, mas não quero ser seu amigo. - Então por que me convidou para jantar aqui? Não foi só para trocar as cordas do seu cravo. - Eu ia matar você. (Mais uma dose de dopamina, rs) A luta dos dois foi épica em todos os sentidos, senti até mesmo simbolismo nela, as ferramentas de dois ramos do conhecimento encarnada em cada um, cada um com o estilo de sua profissão. Tobias como músico e Hannibal como anatomista e eficiente cirurgião, entendedor de todos os órgãos do corpo humano. De encher os olhos essa representação.
Pois bem, encerrarei meu comentário por aqui, se bem que, segundo meu bloco de anotações, só abordei 1/3 de tudo que constatei nessa primeira temporada, faltando a influência da morte de Garret Jacob Hobbs sobre o Will, apimentada pelo astuto Lecter; o drama de Jack Crawford com a esposa Bella; a insolente repórter Freddie Lounds, a misteriosa psiquiatra Bedelia Du Maurier, etc. A produção da 2ª Temporada eleva ainda mais o nível.
Temporada que teve gratas surpresas, exceto que algumas delas devem ter aspas. Os dois primeiros episódios mostram isso, respectivamente no final. O início da Season 4 exibe um clima de vitória, já o fim, o contrário; o mesmo vale para a honra e a desonra. É curioso o trabalho que a série, mormente nessa temporada, anda a fazer com os contrastes, usando bem a família Lannister para representar essa ideia, ou o que estiver mais próximo do verdadeiro sentido, que no caso, somente o autor poderia explicar.
“Um Lannister sempre paga as suas dívidas.” O significado dessa frase pode parecer fanfarrice em alguns momentos, assim como também se mostra como uma verdade que ainda não teve a oportunidade de provar ser crível. Uma família narcisista que exala orgulho por acabar com todos os seus inimigos e manter a sua palavra, porém carrega em si uma anomalia, encoberta pela hipocrisia e sua estarrecedora autodestruição. Outro contraste interessante envolvendo a família Lannister é o maravilhoso Tyrion, o que tinha tudo para ser o perfeito mascote da “doença” da casa, é o único que dá honra a ela, sendo também a máxima ambulante de “toda regra tem uma exceção”. O pequeno grande homem se mantém como o melhor personagem até então.
Que a 5ª Temporada continue nessa grande qualidade. Triste ter que esperar até 2015.
Estou começando a minha “jornada médica” em Dr. House. Há bastante tempo que venho querendo conhecer essa série, pelo que vi em alguns episódios aleatórios por aí na TV (o que não me dá o direito de dizer que já assisti), sabe magistralmente trabalhar com emoção, drama e charadas medicinais pra lá de espantosas pelo nível de criatividade, algumas vezes me perguntei se aqueles “casos raros” existiam mesmo, mas li uma entrevista com uma das consultoras médicas da série em que ela confirma que todos os casos apresentados em House já aconteceram, só que não com os mesmos especialistas.
Ainda não conheço as outras temporadas, porém pude notar que nessa existe uma excelente introdução ao personagem centro, não tendo a menor pressa em mostrar o drama de House, concentrando-se mais nos casos dos pacientes, e paralelamente trabalhando a história dos médicos envolvidos. No começo, a série foi mais como uma aula cinematográfica de medicina, o lado bom disso é que exibe o quanto a obra tem a nos oferecer em termos de aprendizagem. Depois prova que não se limitará apenas nisso por revelar um pouco mais da alma complexa do House, que ele também tem um lado bastante delicado, gentil e social.
Que episódio 08 foi esse? Nunca tive uma reação tão dramática vendo um final de episódio. Que coisa macabra, chocante! Aquilo foi um autêntico pesadelo! Quase entrei em depressão! Quase infarto também, a adrenalina foi demais!!! GOT é o diferencial mesmo, nunca vi nada como essa série!
Revi diversas vezes o final do segundo episódio da 1ª Temporada (Paternity), de tão lindo e poético que é. Nossa! É de deixar sem palavras a força da conexão emocional que temos com o personagem centro e com toda a situação da história. Gente, a vida é bela mesmo. OBS.: Ainda assistindo a Season 1.
No geral foi um bom episódio, necessário e transitório, embora não tenha sido espetacular ao ponto de saciar a sede de GOT por uma semana. Mas não cairei nessas chatices de exigências, pois entendo que é necessário escalar degraus para alcançar o ápice, e essa temporada promete ser umas das mais chocantes e revoltantes no que tange a perca de nossos “queridos” (entre aspas não para todos, entende-se). Imagino se o Tommen será mesmo um “bondoso” Rei, aliás, antes ele que capcioso Joffrey. O problema é que, diferente de seu falecido cruel irmão, ele não tem definição de caráter, podendo ser facilmente influenciado por outros. No entanto, é um personagem que esteve nas ocultas e possa ser que surpreende em muitas coisas.
Estive pensando na estratégia de GOT, que faz parecer que destrói o próprio núcleo. A série simplesmente transforma coadjuvantes em núcleos principais, nos fazendo entender que sem eles a história não existe, vide Eddard Stark, Robin Stark, Catelyn Stark. Temo dolorosamente pelo meu preferido Tyrion Lannister, tenho a impressão que é só mais uma peça coadjuvante que GOT descartará como se fosse lixo, é uma série sádica que não se importa com os nossos sentimentos. Acredito que os verdadeiros núcleos estão às ocultas ou não estão tendo parte tão substancial, talvez o Bran e a Arya.
Proponho que haja uma reforma na forma de “spoilar” séries baseadas em livros. Há o Spoiler da série televisiva e do livro. É um desastre passar Spoilers do livro em um tópico da série para a TV, pois a gente abre achando que o Spoiler é da TV, mas leva um soco em se deparar com os acontecimentos do livro, o que possivelmente são futuros Spoilers para quem ainda não leu o livro. Ambíguos (Livro – TV), por favor, tenham discernimento. Avisem bem quando os spoilers forem do livro – SPOILER LIVRO, por exemplo – (e vice-versa quando estiveram nos tópicos da obra original). Só com essa simples atitude vocês estariam evitando 100% em estragar a graça dos outros.
"Caos não é um precipício. Caos é uma escada. Muitos que tentam subí-la, fracassam e nunca podem tentar novamente. A queda os derrota. E alguns recebem uma chance de subir, mas se recusam. Prendem-se ao reino ou aos deuses, ou ao amor. Ilusões. Apenas a escada é real. A subida é tudo que existe." - Petyr Baelish
Possivelmente o veneno estava no pedaço de torta que o Joffrey comeu, reparem que após ele engolir, começa a ficar com falta de ar, mesmo que não seja tão relevante. Assim ele pede para que o Tyrion o sirva vinho, já que a torta estava seca e difícil de engolir. É provável que o vinho só fez intensificar. Enfim, é só uma hipótese, talvez não seja nada disso.
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KNesses momentos Game of Thrones sempre me deixa com o coração na mão e sem saber o que fazer com ele. Nota 10 para essa batalha final seria pouco, aquela adrenalina da imprevisibilidade é indescritível. Estou aqui inventando palavras só para comentar alguma coisa, porém, na verdade estou paralisado com tamanha carga de sensações que esse episódio apresentou. Enfim, vocês que assistiram sabem o que quero dizer, então considerem. :)
A Anatomia de Grey (1ª Temporada)
4.5 501 Assista Agora♫ Nobody knows where they might end up. Nobody knows ♫
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KEpisódio 03 (High Sparrow)
Fico impressionado com a diversidade cultural mitológica que Game of Thrones possui. Povos diferentes com seus próprios costumes, idiomas exclusivamente criados para a série, dragões renascidos, bruxaria, ocultismo e mais. Gostei da melhor explanação sobre Jaqen H’ghar, aquele personagem com o extraordinário poder de trocar de identidade, tenho a impressão que ele está tramando uma grande conspiração inimaginável por todos nós, aquele ar misterioso dele causa medo e fascínio, porém ele demonstra “gostar” da Arya.
O joguinho entre a Cersei e a Margaery começando a engrenar. Ambas venenosas como víboras. Problema delas, não gosto de nenhuma das duas, que elas se matem. Só sei de uma coisa: inveja do Tommen na hora do ato. “Ah, it’s good to be the King!”.
Bem, poderia fazer um texto quilométrico só sobre esse episódio, mas para não ficar tão chato de ler só vou dizer:
- Perfeita sagacidade estratégica do Mindinho;
- Notando que a Brienne também tem um pouco de ardil;
- Jon Snow mitando mais uma vez, embora o seu excesso de honra meio que turva sua mente e o deixa vulnerável aos seus inimigos. Aqueles olhares de Sor Alliser antes da execução de lorde Janos me deixaram muito preocupado. “Pronto! Estão tramando para Jon!” Se tratando de Game of Thrones, a gente pode esperar qualquer coisa.
- E Tyrion Lannister. Nossa! Que susto!
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KEpisódio 02 (The House of Black and White)
Pelo visto GOT vai mitar na desfiguração da Daenerys, se for seguir esse rumo, já preparo a minha espinha para o calafrio. Choque de adrenalina e dopamina para uma consequente depressão.
Achei incabível a atitude da Daenerys. O que aconteceu com ela? Fazendo o que ela fez só estaria sendo mais uma cretina, como ela pretende fazer a diferença nesse mundo de reis e rainhas? De toda forma não acho que devemos nos tornar Haters da Dae de uma hora para outra assim, pois apesar da maioria de nós não concordar com o que ela fez, na cabecinha dela ela achou que estava certa e mostrou certo pesar.
Sabia que a morte do Oberyn não ficaria barata, embora eu não concorde com a Ellaria, porque foi um combate justo com o Montanha. Ela está com a visão distorcida demais, totalmente passional.
Cada vez mais gostando do Jon Snow, ele é incrível. A personificação da honra. Vão desfigurá-lo também daqui a algum tempo? Eh série que apronta, rs. Adoro! Apesar de minhas trágicas experiências, ainda fico na teimosia de me apegar aos personagens.
Dr. House (8ª Temporada)
4.4 436 Assista AgoraTriste por ter que me despedir de House, foi maravilhoso acompanhar essa intensa série médica, nós reclamamos sim com alguns episódios, mas no final reconhecemos que todos eles nos marcaram de alguma forma e recompensaram. Nós somos hipócritas emocionais, queremos tanto que algo de extrema emoção aconteça, mesmo que seja trágica, porém, quando vemos que vai acontecer, pedimos piedade.
E a Series Finale foi até piedosa com a gente, nos poupou de uma abissal tristeza, embora deixasse claro que o Wilson não teria salvação, entretanto, que morreria feliz ao lado de seu fiel amigo, só que não permitiu a gente se contorcer com toda essa melancolia. Mas também foi sádica ao nos fazer pensar que o House morreu, quão lastimável seria se a vida não lhe tivesse dado mais uma chance dentre inúmeras para que ele pudesse tentar mudar mais uma vez. Quando apareceu aquela mensagem no celular do Wilson: Shut up, idiot! Pensem numa fabulosa conversão de lágrimas de tristeza para choro de alegria! House até na morte não perde a piada, acho que essa é uma das grandes lições que House nos passou durante toda essa jornada. Além de tratar a morte com indiferença e sempre seguir em frente, apesar de tudo.
Deixo aqui meu tributo e que House nunca seja esquecido, personagem icônico e de um carisma inestimável. Vou sentir muita saudade, no entanto, agradeço por ter chegado aqui com vida.
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KEpisódio 01 (The Wars To Comes)
Ansiedade a 1000 na estreia dessa 5ª Temporada. Muito bom início. Destaque para o Jon Snow, no final mostra que é mesmo “retado”, fiquei grilado com essa cena, o bicho pode pegar sério para o Snow por causa desse evento.
Gostei muito do Tyrion com o Varys, embora eu duvide bastante das reais intenções desse articuloso eunuco, por mais que ele revele suas ideias, dá a impressão que vem de um grande livro em branco ou com um idioma incompreensível, o sujeito é o mistério em pessoa. Mas pode ser que ele admire mesmo um “rei amado por todos”, ou melhor, uma Queen. :)
Esses dragões da Daenerys ainda vão causar muito, pelo que dá a entender. Nem mesmo ela é mais capaz de controlá-los. De GOT sempre podemos esperar gratas ou trágicas surpresas.
Ah, esses episódios vazados foi uma tragédia para a HBO, pelo que parece. Entretanto tem gente dizendo que foi o pessoal do próprio canal que fez isso. Sacanagem! Querem lascar com GOT? Que não vire rotina isso, não quero nem pensar na possibilidade da série ser cancelada por causa dessas palhaçadas. Tudo bem que estamos ansiosos para assistir, só que isso faz o canal perder audiência e sofrer um déficit nos lucros, oras. GOT tem que ser bem recompensado, poxa!!!
Motivos para não assistir os episódios vazados de Game of Thrones:
http://agambiarra.com/por-que-nao-assistir-aos-4-episodios-vazados-de-game-of-thrones/
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraSe for mesmo a última temporada, só me resta aproveitar cada pedaçinho, como se estivesse tomando sorvete com receio de acabar.
A Sete Palmos (1ª Temporada)
4.5 393 Assista AgoraEstou gostando muito da série. O tom mórbido é bem dosado na leveza, além de tudo, nos gera reflexão sobre nossa própria existência. “Six Feet Under” também é uma série audaciosa, sarcástica e cômica, só pela Season 1 dá para adicionar esses elogios. Sem dúvidas que minhas expectativas estão altas pela trajetória dos Fisher. O ator que destaco, com certeza, é o Michael C. Hall, a atuação dele está fenomenal, passa bastante veracidade e segurança em sua personagem, dá aquela sensação maravilhosa ao espectador que se entregou de corpo e alma ao seu papel. Isso é um deleite artístico.
Dr. House (7ª Temporada)
4.4 315 Assista AgoraA série até então continua muito boa, mantendo um nível de excelência plausível. A condução da história é serena e bem equilibrada, embora o excesso disso chegasse a incomodar um pouco, pela “frieza” como a vida emocional das personagens centrais era tratada pelo seriado, não que era esquecida, mas parecendo que estava. Desde o início “House, M. D.” manteve o seu compromisso com os casos médicos, agora as coisas estão mais pessoais (que é ótimo), entretanto dá a impressão que a obra não arriscava avançar muito por este caminho, ficando no meio termo, ficando também confusa na mente do espectador. Por exemplo, vemos um episódio em que House é abalado emocionalmente, logo esperamos que no próximo a ênfase nisso prossiga, porém não é o que ocorre, o fato em si não é abandonado, também não é melhor tratado. Nem mesmo o relacionamento de House e Cuddy mudou esse padrão da série, indicando maturidade e ao mesmo tempo, indiferença. O problema é que, a 7ª temporada exigia um apelo maior, espero que a produção encerre a série com chave de ouro.
Dr. House (6ª Temporada)
4.5 260Foi uma das temporadas mais marcantes de Dr. House, assim como o final da temporada anterior que foi de perder o fôlego. O primeiro episódio foi em um padrão completamente diferente do que já estamos acostumados a ver, deu novo oxigênio à série, mas foi o suficiente para sentirmos falta da grande intimidade que House tem em ambientes hospitalares. É Deus todo nisso. E outra: Quem falar que House e Cuddy não têm “química”, provavelmente tem algum problema neurológico. Porque, meu deus, está na cara que ambos nasceram um para o outro. House precisa acabar com esse mito que ele criou para si mesmo de que ser feliz atrapalha em seus geniais diagnósticos, e pelo visto, ele não aguenta mais ser infeliz. Sem dúvida alguma, nesse final o House recebeu um dos maiores presentes de sua vida, depende muito dele para que tudo dê certo.
Acredito que seja uma das melhores construções românticas que já vi em séries ou em filmes: ♥House and Cuddy♥
Season 07, aqui vamos nós! [Meu horário de dormir é às 22 horas, mas como é que vou conseguir dormir depois desse final?]
Dr. House (5ª Temporada)
4.5 171Eh, “House, M.D.” até então já se tornou um vício, e dos bons. Prevejo uma amargura quando terminar a série. Esta 5ª Temporada foi uma das melhores, os casos médicos bastante interessantes, a esperteza do roteiro em dramatizar a vida pessoal de todas as personagens, buscando as mais inteligentes e nada previsíveis conexões, tem momentos em que chego à certeza de que os roteiristas têm um QI de 190 para mais, porque, “my God”, é algo muito bem bolado, traçado, relacionado e todos os demais adjetivos. Algo que também chama atenção é a rigorosidade com o comprometimento aos casos médicos, mesmo com o drama em potencial ocorrendo, a série não os deixa de lado, provando de forma bem firme que antes de qualquer coisa, é medicina pura. As próprias personagens centrais também demonstram essa austeridade com suas responsabilidades profissionais, parecem que têm nervos de aço, mesmo abalados com alguma situação, mantêm uma força assustadora no equilíbrio, são médicos tão geniais que pensam no automático quando precisam, conseguem minar a mente tudo em prol do diagnóstico. O House nem se fala, é comprovadamente de outro mundo, rs.
Sobre os “nervos de aço”, a tragédia do Kutner exibe bem isso. Claro que a equipe inteira ficou estarrecida, porém não abandonou o caso do episódio. Esse 20º episódio me causou uma má sensação, foi um choque o suicídio do Kutner, logo depois dele ter uma ideia que diagnosticou o paciente com a síndrome do encarceramento, ele praticamente deu uma de House, uma pena que o fim dele foi dessa forma.
Agora o que pega mesmo nessa temporada é o problema do House, nós vemos um personagem tão confiante, sagaz e irônico apresentar sérios conflitos internos, entrar em um beco sem saída na luta contra o seu maior inimigo: Ele mesmo. E “meu Deus”, que Season Finale, heim? Fiquei arrepiado com aquela loucura e muito assustado pelo House também. Com um ator tão perfeito como o Hugh Laurie só pode dá nisso, a série sabe muito bem como usar aqueles olhos tão cheio de vida, a performance dele é sobre-humana, genial, Globo de Ouro é pouco.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraEpisódio 1 (No Sanctuary)
Maravilhoso início de temporada, bem digno do grande potencial que a série apresenta para criar momentos tensos e dramáticos, e além disso. É possível que em vários lances o êxtase surja sem ao menos entendermos direito a sua origem, isso mostra como a obra conseguiu nos relacionar bem com as personagens, que suas palavras, gestos, ações, o clima das situações, têm profunda identidade conosco (Rick, Daryl, Carol, etc). Que venha logo o segundo episódio, pois o vício retorna de sua longa abstinência. P.S.: O episódio passou voando!
(13/10/2014 – 21h48min)
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraContém Spoilers soltos, leia somente se viu a Season inteira.
Geralmente a primeira impressão é a que fica, felizmente no meu caso, ela foi mais do que boa. Justifico porque logo no primeiro episódio a trama me lembrou demais a abordada em um de meus animes favoritos, valorizando o duelo de mentes. Tenho certeza de que alguém que já viu tal anime saberá o sentido em que quero expressar, embora existam claras diferenças entre o Will e a personagem que estaria classificada em seu papel. No entanto em alguns momentos, a frieza, a concentração e a competência são quase semelhantes, dando um bom impulso para continuar nessa jornada densa que apresenta “Hannibal”.
Will Graham (Hugh Dancy) é um ser genial que é capaz de ter empatia com qualquer tipo de pessoa, inclusive psicopatas, criminosos insanos, etc. Assim ele consegue solucionar qualquer crime, pois tem um modo bem específico de cogitar. Não consegui deixar de ter a impressão que esse seu jeito de pensar está mais para o “sobrenatural” do que propriamente para o racional. Assim como portadores da Síndrome de Savant alegam não fazer o menor esforço para calcular equações complexas apenas com a mente e de modo super-rápido, apenas “imaginam” os números em formas singulares e num “passo de mágica” (que nem mesmo eles sabem) obtêm a conclusão. Acredito que o Graham tenha uma habilidade parecida, talvez o autor tenha se inspirado um pouco em casos de Savantismo. No episódio 10 (Buffet Froid), Lecter descreve um pouco essa envergadura ao Jack Crawford: “O problema de Will é ter muitos neurônios-espelho. Nossas cabeças são cheias deles quando crianças, deveriam ajudar a nos socializar e depois desaparecerem. Mas Will apega-se aos dele, o que torna um desafio saber quem ele é. Quando o leva para uma cena de crime, Jack... O próprio ar tem gritos manchados nele. Nesses lugares, ele não apenas reflete... Ele absorve.” Will originalmente é antissocial, mas quando é preciso consegue ser sociável como ninguém e essa é a parte que ele mais odeia. O relacionamento com a audiência se torna mais forte quando mostra o seu lado “humano” em cuidar dos cães de rua, uma nobre maneira de amenizar a solidão. Já em 08min comecei a sentir a grande qualidade da obra.
Até então ficamos na expectativa para conhecer o célebre e refinado Dr. Hannibal Lecter, interpretado brilhantemente pelo Mads Mikkelsen (eu não copiei, gostei tanto do ator que aprendi até a escrever e pronunciar o nome dele, rs). Admito que não conheço seus outros trabalhos, todavia já estou na providência, é mais do que obrigação. Posso está sendo superficial, mas notei uma independência do Mikkelsen em relação ao desempenho do Anthony Hopkins. Mads faz um Hannibal mais comedido, mais “respeitador”, enquanto o do Anthony tem sempre aquela atmosfera cínica. Talvez a produção tenha optado por fazer nesse estilo para não ficar nas sombras de uma caracterização já consagrada. Sábia Atitude. Enfim, ambos são maravilhosos, enquanto não comerem o meu fígado, rs. Pode ser também que o Dr. Lecter seja o mesmo, com a diferença de que ainda não foi preso, sua classe cínica deve ser mais enfatizada após a prisão, um aspecto típico de exibição da própria esperteza, de salientar a todos o quanto conseguiu burlar o sistema por tanto tempo. Todavia como o Will afirmou: “O Estripador de Chesapeake só será pego quando quiser.” Nossa! Outros detalhes que me impressionam no Hannibal são os seus toques artísticos, o homem simplesmente é um autêntico polivalente. Além de um exímio médico do corpo e da mente, é também desenhista, compositor, mestre cuca, sem contar que também manja dos “paranauê”. Ou seja, Hannibal é genial em tudo. A culinária dele dispensa elogios, né? Mesmo que tenha aquele “sutil” ingrediente, rs.
Durante vários episódios, muitos termos, expressões e argumentos me pareceram difíceis de compreender com clareza, a única coisa que me restava era acreditar em minhas intuições, dizendo para mim mesmo: “Deve ser isso que eles querem dizer.” Porém outros argumentos me foram tão nítidos que me despertaram um deleite maravilhoso, tais como as trocas de ideias entre Hannibal e Will:
- Não aprecia contato visual, aprecia?
- Os olhos distraem, vê-se muito e não se vê nada, não vê o suficiente. E é difícil focar quando está pensando: “Os brancos são realmente brancos”, ou “Ele deve ter hepatite”, ou “Isso é uma veia estourada?” Então, sim. Tento evitar os olhos sempre que possível.
Já em outros, vemos as primeiras incisões do Lecter em manipular o Graham:
– Nunca teve problemas, Will?
– Não. (Ironizando)
– Claro que não. Você e eu somos parecidos. Sem problemas. Nada sobre nós para nos sentirmos mal a respeito. Sabe, Will... Acho que o Tio Jack o vê como uma xícara de chá frágil. A melhor porcelana usada só para os convidados especiais.
– (Risadas!) Como você me vê?
– O mangusto que quero sob a casa quando as cobras rastejarem.
No 2º episódio (Amuse-Bouche), também notamos:
- Realmente se sente tão mal por que matá-lo te fez sentir tão bem?
- Gostei de ter matado o Hobbs.
– A matança deve fazer Deus se sentir bem também. Ele faz isso o tempo todo. E ele não nos criou à sua imagem?
E no episódio 9 (Trou Normand), depois de ter compreendido a temporada (ou pelo menos entendido um pouco, rs), temos a impressão do Dr. Lecter falando com ironia ao seu “produto”:
- Estou preocupado com você, Will. Empatizou-se tanto com os assassinos do Jack Crawford, que sua mente se prendeu e você se perdeu neles. E se perder a noção do tempo e se machucar? Ou outra pessoa? Não quero que acorde e veja um totem feito por você.
Dr. Hannibal Lecter é o monstro mais perigoso que existe, ele tem manipulado a todos durante vários anos, dentro da temporada, talvez o manejo mais revoltante seja dele com a Abigail Hobbs. A nossa inocência tem um ligeiro vestígio de que a máscara de Lecter caia aos 40 minutos do episódio 3 (Potage), quando a Abigail diz que foi ele que ligou ao seu pai. Entretanto com a lábia afiada do mestre, ele contorna a situação e ganha a simpatia dela, porque também os fatos combinavam, e porque ela também não era tão esperta:
Abigail – Eu não honrei nenhuma parte dele, então é simplesmente assassinato, não é? (Ela se refere a Nicholas Boyle, irmão de Cassie Boyle)
– A maioria chamaria de legítima defesa.
– Então por que não falar a verdade?
– A maioria chamaria... Alguns ainda diriam que você estaria seguindo o seu pai.
– Está contente por eu tê-lo matado.
– Qual seria a outra alternativa? Ele te matar?
– Não sei se ele faria isso.
– Não sabe...
– Foi você que ligou lá para casa... Você falou com o meu pai antes... O que disse a ele?
– Uma simples conversa, perguntando se ele estava em casa para uma consulta? Então, por que não dizer a verdade?
– Acho que ligou para minha casa como um assassino em série. Assim como o meu pai.
– Não sou nada igual ao seu pai. Cometi um erro. Algo facilmente mal-entendido. Não muito diferente de você. Guardarei o seu segredo.
– E eu o seu.
– Não escale mais muros, Abigail.
Quanto ao episódio TOP dessa Temporada, sem dúvida alguma foi o oitavo (Fromage). Finalmente somos surpreendidos em ver Lecter em legítima ação contra outro mestre quase do mesmo nível. Não sei quantas voltas dei no quarto por causa da adrenalina que me causou no diálogo entre Hannibal e Tobias, durante o jantar:
- Peço desculpas por ser tão brusco, Tobias, mas tenho que perguntar. Você matou aquele trombonista?
- Precisa realmente perguntar?
- Não. Só mudando de assunto.
- Franklyn lhe entregou minha mensagem.
- O assassinato está sendo investigado pelo FBI. Eles encontraram você.
- Deixe-os me encontrar.
- Quer ser pego?
- Quero que eles tentem. Eles podem me investigar, porque tenho uma loja de cordas. Enviarão homens para investigar e matarei todos eles. Então encontrarei o Franklyn e o matarei. Então eu desapareceria.
- Não mate o Franklyn. (Aqui senti que o Lecter tinha de verdade algum senso de proteção ao seu paciente)
- Tenho estado ansioso por isso. Na verdade... Eu ía matar você. (A tensão começou a subir, rs)
- Claro que você ia. Eu sou magro. Animais magros têm o intestino mais resistente. O que impediu você de querer me matar? Ou será que você parou?
- Parei depois de segui-lo uma noite. Fora da cidade. Até uma estrada deserta. Até um pátio de ônibus. (Nesse momento foi um choque de êxtase em mim, rs)
- Você é imprudente, Tobias.
- Não direi a ninguém o que vi você fazer e fazer bem. Assim, minha imprudência não o interessa.
- Interessa porque não atrairá atenção apenas para você.
- Eu poderia ter um amigo. Alguém que me entenda, que pense como eu, veja o mundo e as pessoas nele da maneira como eu vejo.
- Sei exatamente como se sente, mas não quero ser seu amigo.
- Então por que me convidou para jantar aqui? Não foi só para trocar as cordas do seu cravo.
- Eu ia matar você. (Mais uma dose de dopamina, rs)
A luta dos dois foi épica em todos os sentidos, senti até mesmo simbolismo nela, as ferramentas de dois ramos do conhecimento encarnada em cada um, cada um com o estilo de sua profissão. Tobias como músico e Hannibal como anatomista e eficiente cirurgião, entendedor de todos os órgãos do corpo humano. De encher os olhos essa representação.
Pois bem, encerrarei meu comentário por aqui, se bem que, segundo meu bloco de anotações, só abordei 1/3 de tudo que constatei nessa primeira temporada, faltando a influência da morte de Garret Jacob Hobbs sobre o Will, apimentada pelo astuto Lecter; o drama de Jack Crawford com a esposa Bella; a insolente repórter Freddie Lounds, a misteriosa psiquiatra Bedelia Du Maurier, etc. A produção da 2ª Temporada eleva ainda mais o nível.
Meu Blog: http://diariofilmes.blogspot.com.br/
Ash vs Evil Dead (1ª Temporada)
4.2 455 Assista AgoraVão com tudo, heim? "Hannibal", "Bates Motel" e agora "Evil Dead", mais uma série para estremecer.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraTemporada que teve gratas surpresas, exceto que algumas delas devem ter aspas. Os dois primeiros episódios mostram isso, respectivamente no final. O início da Season 4 exibe um clima de vitória, já o fim, o contrário; o mesmo vale para a honra e a desonra. É curioso o trabalho que a série, mormente nessa temporada, anda a fazer com os contrastes, usando bem a família Lannister para representar essa ideia, ou o que estiver mais próximo do verdadeiro sentido, que no caso, somente o autor poderia explicar.
“Um Lannister sempre paga as suas dívidas.” O significado dessa frase pode parecer fanfarrice em alguns momentos, assim como também se mostra como uma verdade que ainda não teve a oportunidade de provar ser crível. Uma família narcisista que exala orgulho por acabar com todos os seus inimigos e manter a sua palavra, porém carrega em si uma anomalia, encoberta pela hipocrisia e sua estarrecedora autodestruição. Outro contraste interessante envolvendo a família Lannister é o maravilhoso Tyrion, o que tinha tudo para ser o perfeito mascote da “doença” da casa, é o único que dá honra a ela, sendo também a máxima ambulante de “toda regra tem uma exceção”. O pequeno grande homem se mantém como o melhor personagem até então.
Que a 5ª Temporada continue nessa grande qualidade. Triste ter que esperar até 2015.
Dr. House (1ª Temporada)
4.5 408Estou começando a minha “jornada médica” em Dr. House. Há bastante tempo que venho querendo conhecer essa série, pelo que vi em alguns episódios aleatórios por aí na TV (o que não me dá o direito de dizer que já assisti), sabe magistralmente trabalhar com emoção, drama e charadas medicinais pra lá de espantosas pelo nível de criatividade, algumas vezes me perguntei se aqueles “casos raros” existiam mesmo, mas li uma entrevista com uma das consultoras médicas da série em que ela confirma que todos os casos apresentados em House já aconteceram, só que não com os mesmos especialistas.
Ainda não conheço as outras temporadas, porém pude notar que nessa existe uma excelente introdução ao personagem centro, não tendo a menor pressa em mostrar o drama de House, concentrando-se mais nos casos dos pacientes, e paralelamente trabalhando a história dos médicos envolvidos. No começo, a série foi mais como uma aula cinematográfica de medicina, o lado bom disso é que exibe o quanto a obra tem a nos oferecer em termos de aprendizagem. Depois prova que não se limitará apenas nisso por revelar um pouco mais da alma complexa do House, que ele também tem um lado bastante delicado, gentil e social.
Próxima etapa: 2ª Temporada.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraQue episódio 08 foi esse? Nunca tive uma reação tão dramática vendo um final de episódio. Que coisa macabra, chocante! Aquilo foi um autêntico pesadelo! Quase entrei em depressão! Quase infarto também, a adrenalina foi demais!!! GOT é o diferencial mesmo, nunca vi nada como essa série!
Dr. House (1ª Temporada)
4.5 408Revi diversas vezes o final do segundo episódio da 1ª Temporada (Paternity), de tão lindo e poético que é. Nossa! É de deixar sem palavras a força da conexão emocional que temos com o personagem centro e com toda a situação da história. Gente, a vida é bela mesmo. OBS.: Ainda assistindo a Season 1.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraGame of Thrones: S04E05
No geral foi um bom episódio, necessário e transitório, embora não tenha sido espetacular ao ponto de saciar a sede de GOT por uma semana. Mas não cairei nessas chatices de exigências, pois entendo que é necessário escalar degraus para alcançar o ápice, e essa temporada promete ser umas das mais chocantes e revoltantes no que tange a perca de nossos “queridos” (entre aspas não para todos, entende-se). Imagino se o Tommen será mesmo um “bondoso” Rei, aliás, antes ele que capcioso Joffrey. O problema é que, diferente de seu falecido cruel irmão, ele não tem definição de caráter, podendo ser facilmente influenciado por outros. No entanto, é um personagem que esteve nas ocultas e possa ser que surpreende em muitas coisas.
Estive pensando na estratégia de GOT, que faz parecer que destrói o próprio núcleo. A série simplesmente transforma coadjuvantes em núcleos principais, nos fazendo entender que sem eles a história não existe, vide Eddard Stark, Robin Stark, Catelyn Stark. Temo dolorosamente pelo meu preferido Tyrion Lannister, tenho a impressão que é só mais uma peça coadjuvante que GOT descartará como se fosse lixo, é uma série sádica que não se importa com os nossos sentimentos. Acredito que os verdadeiros núcleos estão às ocultas ou não estão tendo parte tão substancial, talvez o Bran e a Arya.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraProponho que haja uma reforma na forma de “spoilar” séries baseadas em livros. Há o Spoiler da série televisiva e do livro. É um desastre passar Spoilers do livro em um tópico da série para a TV, pois a gente abre achando que o Spoiler é da TV, mas leva um soco em se deparar com os acontecimentos do livro, o que possivelmente são futuros Spoilers para quem ainda não leu o livro. Ambíguos (Livro – TV), por favor, tenham discernimento. Avisem bem quando os spoilers forem do livro – SPOILER LIVRO, por exemplo – (e vice-versa quando estiveram nos tópicos da obra original). Só com essa simples atitude vocês estariam evitando 100% em estragar a graça dos outros.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista Agora"Caos não é um precipício. Caos é uma escada. Muitos que tentam subí-la, fracassam e nunca podem tentar novamente. A queda os derrota. E alguns recebem uma chance de subir, mas se recusam. Prendem-se ao reino ou aos deuses, ou ao amor. Ilusões. Apenas a escada é real. A subida é tudo que existe." - Petyr Baelish
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraEpisódio 02:
Possivelmente o veneno estava no pedaço de torta que o Joffrey comeu, reparem que após ele engolir, começa a ficar com falta de ar, mesmo que não seja tão relevante. Assim ele pede para que o Tyrion o sirva vinho, já que a torta estava seca e difícil de engolir. É provável que o vinho só fez intensificar. Enfim, é só uma hipótese, talvez não seja nada disso.
Game of Thrones (3ª Temporada)
4.6 1,8K Assista AgoraGOT tem inspirado e massacrado meu coração.
The Walking Dead (5ª Temporada)
4.2 1,4K Assista AgoraSó espero não morrer até outubro.