Belas paisagens, cenografia e um tema interessante que é o contraponto entre religião X ciência. Até que ponto chega o fanatismo da fé. Fé essa em uma Irlanda que passou pelo periodo da Grande Fome ( 1845 - 1849). Observar, coletar dados para chegar a uma conclusão plausível é a função do cientista, mas será que passar desses limites, limites esses de apenas oservar e levar uma enfermeira que passou por Dramas pessoais, descrente da religiao a tomar ações para salvar um outro ser humano, ultrapassando os limites da etica profissional. Qual é o papel da religião ? E ficar em silencio e ajudar a intenssificar uma suposta fraude, causando o fim de uma menina tudo pela glorificar a fé. Essas duas visões é o que diretor Sebastian Lelio trabalha. Uma enfermeira é contratada por uma comunidade em conjunto com uma freira para observar um suposto milagre, uma menina que não come a quatro meses e se alimenta basicamente de orações.É um milagre ou uma familia querendo se promover? Fica a questão em aberto até que os limites começam a ser extrapolados, principalmente pela enfermeira, muito bem interpretada pela Florene Pugh.
Wes Anderson trás ideias bem interessante. Misturar espiritualidade, dramas familiares, costumes, luto, tradições e a busca por si mesmo. E como cada indivíduo lida com os seus Dramas. Tudo isso cercado por uma paleta de cores colirada que torna as cenas mais leves. Não é o melhor de Wes, mas é um ótimo filme.
Filme sensível passado na Iugoslavia dominada pelo Comunismo da URSS. A sensibilidade está sob o olhar de uma criança que vê a sua família se separada graças a prissao do seu pai em um.campo de trabalho acusado de criticar uma charge.Tem um pano de fundo político, mas os dramas familiares e as descobertas do garoto se sobressai. Filme muito bonito.
Apesar do titulo exagerado em português, o filme não é um terror, mas um suspense/drama. O roteiro é uma adaptação do romance de Daphne du Maurier. Os temas propostos por Allan Scott e Chris Bryant (responsáveis pelo roteiro) são diversos, luto, fé, Igreja católica, assassinato e mediunidade. As panorâmicas de Veneza vazia e próximo do inverno ajuda a criar um cenário meio bucólico para os passeios do casal britânico.
Depois de assistir a versão de Soderbergh de 2002 e agora a de Tarkovski de 1972, fica claro que a primeira versao de 1972 é melhor. Li o livro de Stanisław Lem e a versão de Andrei é que chega mais perto do livro, apesar de algumas diferenças , e perceptível a intenção do diretor russo é mostrar como o mar de Solaris, metáfora, influência em memórias, dores e basicamente em pontos psicológicos dos tripulantes da nave na órbita de Solaris. As discursôes sobre Solaris é interessante, indo de encontro ao desenvolvido no livro. Achei as cenas que mexem com a memória muito bem realizadas já mostrando o que seria feito em outra obra de Tarkovski, "O Espelho" que é uma obra prima. Excelente livro e filme, a narrativa vai parecer lenta, mas as discursôes sobre aspectos psicológicos é muito bem desenvolvidas. Uma frase chama atenção. " Nós não precisamos de outros mundos. Nós precisamos de espelhos. Nós não sabemos o que fazer com outros mundos. Um único planeta, o nosso, nos é suficiente, mas nós não conseguimos aceitar isso do jeito que é" . Stanislaw Lem.
Baseado no livro de Pascal Mercier, o filme é muito mal desenvolvido, seja em interpretações, que aliás tem um elenco excelente, com Jeremy Irons muito bem no personagem de um professor que salva uma mulher a tempo de pular de um ponte em Berna na Suíça e descobri em seus pertences um livro de um escritor português, que aliás muito pouco conhecido. Com o interesse no livro e na passagem para Lisboa encontrada junto com a edição esquecida, daí parte à trama de um cidadão que acha que a sua vida é muita enfadonha ou chata em relação a vida do autor do livro que se passou na época de Salazar. Mas se for analisar a vida do autor é tão chata que acaba tirando todo o interesse do filme. Um ponto negativo que é a demora na narrativa com passagens bem repetitivas.
Apesar de alguns pontos do roteiro que não ajuda muito. O filme agrada pelo ambientação dos cenários e com certeza, a presença de Nicolas Cage. Me chamou atenção como a mudança no figurino do Cage foi de extravagante para um tom mais sóbrio conforme o desenrolar da trama. Não é um grande filme, brinca um pouco com a inteligência do espectador, principalmente quando envolve o personagem de Gary Sinise, mas tem o seus pontos positivos.
Toda nação tem os seus os seus espinhos e não foi diferente para os nossos vizinhos. Nesse drama, muito bem escrito e dirigido, mostra uma Argentina que busca justiça pelas atrocidades do periodo da ditadura, mas que ao mesmo tempo tem os militares (grande escalão que serão acusados formalmente) e uma boa parte do funcionalismo público que não quer mexer nessa ferida. Ricardo Darín dá vida ao Promotor Júlio Strassera que junto com o seu parceiro novato Luis Moreno Ocampo e uma equipe de jovens tem um período curto para levantar dados e buscar depoimento de vítimas para formular a acusação. O roteiro é excelente e justamente pelo roteiro ser bem escrito, Darín que é um ator estupendo, Peter Lanzani e toda os atores secundários tem espaço durante a fita. Só um ponto a acrescentar é como o cinema argentino amadureceu os seus trabalhos.
Paul Verhoeven é um diretor que trabalha muito a sensualidade e a nudez, seja ela na sua superfície ou de forma mais profunda. E só assisti Instinto Selvagem, Show Girls e ate mesmoTropas Estelares para verificar esse aspecto no seu trabalho. Em Benedetta ele também utiliza desse recurso para mostrar a história de uma freira da época renascentista com as suas visoes do cristianismo, desejos e mentiras. O filme começa até bem, mas quando precisa se aprofundar nas relações, no desenvolvimento de cena, fotografia e atuações aí o nível cai e muito. Achei as atrizes Daphne Patakia (Batolomea) e até mesmo Virginie Efira como Benedetta bem a quem. Não me convenceu o relacionamento das duas.
Lembro que cresci vendo Tom Hanks, Tom Cruise, Machael Douglas, Harrison Ford, Denzel Washington e Nicolas Cage. O cara começou com tudo, fazendo um filme atrás do outro, mas fazendo um cinema de qualidade. Graças a sua personalidade, a sua carreira foi caindo e hoje ele tem muita quantidade, mas na sua grande maioria são trabalhos bem abaixo que um ator com o seu talento realmente merecia. O cara é bom, tem talento, é um dos melhores da sua época. Agora essa paródia da sua própria vida é só para lembrar quem foi e quem é Nicolas Cage.
Assisti a primeira versao ha muito tempo, mas essa do Spielberg é muita boa. Alguns aspectos não me agradaram como o personagem da Maria. Gostei muito da participação de Ariana Debose(Anita) muita presença em cena. Não sei se é melhor que a original, mas as coreografias, músicas e cenografia como um todo é de um mestre.
Falar sobre um ícone cultural é complicado. Ainda mais se tratando de uma personalidade do cinema da era de ouro que foi envolvida em diversos escândalos pela mídia da época. A obra é clara, não vai romântizar a vida da Merilyn e, sim mostrar com base em um "Romance Ficcional" a exploração por Hollywood de uma personalidade que não queria ser apenas a Merilyn Monroe, construida e desejada, mas a Norma Jeane, garota que teve um convivio dificil com a mãe e que gostava de Dostoiévski. Tecnicamente o filme não é perfeito, o roteiro as vezes se repete, mas a fotografia, cenografia e principalmente a atuação de Ana de Armas são muito bons. Falar em Ana de Armas, ela mostra que tem capacidade de entregar ótimos trabalhos. Andrew Dominik não fez um filme para agradar a todos mas de uma maneira geral entrega aquilo que propõe, mostrar o sofrimento e os desejos de um ícone.
Adaptação do conto Ivan escrito por Vladimir Bogomolov. Primeiro trabalho do Tarkovski que já inicia com uma obra excelente em termos de cenografia, estética e posicionamento de câmera A obra flui entre o onírico e o real, passado e presente através das lembranças/sonhos de Ivan.
Brian de Palma erra e acerta nesse filme. Os acertos são que o filme mostra aspectos interessantes da parte técnica da sonoplastia e com uma trama até interessante. A cena externa inicial é mutio boa, cheia de suspense que prende você a todo momento. Mas ao mesmo tempo em que o Diretor tenta mostrar ao expectador comum como um recurso áudio visual é importante para o cinema e pode contribuir tambem em outros campos como uma investigação criminal, ele peca nos recursos técnicos do filme. Não gostei de algumas cenas externas que remetem até a filmes B, dando jus a profissão do protagonista. Exemplo sao alguns cortes que eu achei bem grosseiros e fundos falsos de pessima qualidade. As atuações tem um esforçado John Travolta mas não passa disso. A atuação da Nancy Allen é muito ruim. É um esteriotipo de mulher ingênua sem muita inteligência que se deixa enganar facilmente.
O filme é mais um drama psicológico do que uma ficção científica. Mesmo com a premissa de influência de Solaris sobre a tripulação e com narrativa lenta e contemplativa o filme nao se aprofundata nos elementos de um Syfy e sim em memorias e até em questões filosoficas sobre existencia. A visão esplêndida de Solaris chama atenção. Depois dessa é assistir a versão de 1972 do grande Andrei Tarkovski e ler o livro de Stanisław Lem.
Obra prima do expressionismo alemão. Impressionante não só pela técnica que é brilhante, mas me chamou mais atenção as grandes atuações. Sombrio, tenso e a trilha sonora é um incremento as cenas dirigidas pelo Murnau. São 100 anos dessa obra que é referência até hoje.
Poderia ser melhor. Falar de plágio, arrependimentos e amores sao temas ate bem executados, mas a narrativa dentro de narrativa ficou cansativa e ate em certos aspectos, desnecessária. As interpretações mandam até bem, mas o arco de Denis Quaid é Olivia Wilde deixam a desejar.
A Netflix gastou um caminhão de dinheiro em um filme tão franco em roteiro e desenvolvimento de personagem. O ponto positivo são as cenas de ação. Os irmãos Russo mandam muito bem. Para desligar o cérebro vale a pena.
É difícil descrever esse filme, mas pensando de um modo geral, são as memórias de Ignat. O diretor é genial de contar de forma não linear e cronologica a história de Ignat, desde sua infância até a parte final de sua vida. Sem contar que não necessariamente o filme fale de Ignat e, sim da presença marcante de sua mãe e sua ex mulher na sua vida . O filme é primorosso em mostrar a relação de Ignat com a sua mãe e ex-mulher que se misturam de forma espelhada. Ignat nao necessariamente depois de adulto é mostrado, mas sua voz e presença fisica sem foco estão ali, dando mais ênfase as duas personagens que são interpretadas pela mesma atriz. Difícil, simbólico e bonito, mais uma obra prina desse brilhante diretor.
Roteiro bem amarrado, mas que cai em um fim previsível. Vale destacar Kevin Spacey com ótima atuação que lhe valeu um Oscar de melhor ator coadjuvante.
Se você procura um sci-fi com diálogos aprofundandos sobre o que ele pretende abordar essa não é uma boa opção. Têm de tudo aí, desde um piloto frustrado, uma diretora da NASA com cara de interrogação e um nerde que descobre algo sinistro na órbita da lua. Fora que o filme tenta partir para o lado familiar, mas de forma superficial. Os efeitos especiais são bem feitos, mas o roteiro é uma furada só.
Apesar dos cortes no roteiro em que personagens importantes na trama do bardo não aparecem, diga-se Fortinbras, Rosencrantz e Guildenstern. A versão dirigida por um dos maiores atores da história do cinema é ótima e, pelo tempo, é a melhor encenada no cinema. Tem passagens que parece voltadas para o teatro, mas isso não prejudica a obra. Laurence Olivier se concentra na psique de Hamlet entregando uma das maiores Interpretações do cinema. A obra tem alguns aspectos edipianos entre Hamlet e a sua mãe, a rainha Gertrudes, que foi interpretado por uma atriz 11 anos mais nova que Olivier.
O Milagre
3.5 219Belas paisagens, cenografia e um tema interessante que é o contraponto entre religião X ciência. Até que ponto chega o fanatismo da fé. Fé essa em uma Irlanda que passou pelo periodo da Grande Fome ( 1845 - 1849). Observar, coletar dados para chegar a uma conclusão plausível é a função do cientista, mas será que passar desses limites, limites esses de apenas oservar e levar uma enfermeira que passou por Dramas pessoais, descrente
da religiao a tomar ações para salvar um outro ser humano, ultrapassando os limites da etica profissional. Qual é o papel da religião ? E ficar em silencio e ajudar a intenssificar uma suposta fraude, causando o fim de uma menina tudo pela glorificar a fé. Essas duas visões é o que diretor Sebastian Lelio trabalha. Uma enfermeira é contratada por uma comunidade em conjunto com uma freira para observar um suposto milagre, uma menina que não come a quatro meses e se alimenta basicamente de orações.É um milagre ou uma familia querendo se promover? Fica a questão em aberto até que os limites começam a ser extrapolados, principalmente pela enfermeira, muito bem interpretada pela Florene Pugh.
Viagem a Darjeeling
3.8 430 Assista AgoraWes Anderson trás ideias bem interessante. Misturar espiritualidade, dramas familiares, costumes, luto, tradições e a busca por si mesmo. E como cada indivíduo lida com os seus Dramas. Tudo isso cercado por uma paleta de cores colirada que torna as cenas mais leves. Não é o melhor de Wes, mas é um ótimo filme.
Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios
3.9 25Filme sensível passado na Iugoslavia dominada pelo Comunismo da URSS. A sensibilidade está sob o olhar de uma criança que vê a sua família se separada graças a prissao do seu pai em um.campo de trabalho acusado de criticar uma charge.Tem um pano de fundo político, mas os dramas familiares e as descobertas do garoto se sobressai. Filme muito bonito.
Inverno de Sangue em Veneza
3.7 209Apesar do titulo exagerado em português, o filme não é um terror, mas um suspense/drama. O roteiro é uma adaptação do romance de Daphne du Maurier. Os temas propostos por Allan Scott e Chris Bryant (responsáveis pelo roteiro) são diversos, luto, fé, Igreja católica, assassinato e mediunidade. As panorâmicas de Veneza vazia e próximo do inverno ajuda a criar um cenário meio bucólico para os passeios do casal britânico.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraDepois de assistir a versão de Soderbergh de 2002 e agora a de Tarkovski de 1972, fica claro que a primeira versao de 1972 é melhor. Li o livro de Stanisław Lem e a versão de Andrei é que chega mais perto do livro, apesar de algumas diferenças , e perceptível a intenção do diretor russo é mostrar como o mar de Solaris, metáfora, influência em memórias, dores e basicamente em pontos psicológicos dos tripulantes da nave na órbita de Solaris. As discursôes sobre Solaris é interessante, indo de encontro ao desenvolvido no livro. Achei as cenas que mexem com a memória muito bem realizadas já mostrando o que seria feito em outra obra de Tarkovski, "O Espelho" que é uma obra prima. Excelente livro e filme, a narrativa vai parecer lenta, mas as discursôes sobre aspectos psicológicos é muito bem desenvolvidas. Uma frase chama atenção.
" Nós não precisamos de outros mundos. Nós precisamos de espelhos. Nós não sabemos o que fazer com outros mundos. Um único planeta, o nosso, nos é suficiente, mas nós não conseguimos aceitar isso do jeito que é" . Stanislaw Lem.
Trem Noturno para Lisboa
3.7 259 Assista AgoraBaseado no livro de Pascal Mercier, o filme é muito mal desenvolvido, seja em interpretações, que aliás tem um elenco excelente, com Jeremy Irons muito bem no personagem de um professor que salva uma mulher a tempo de pular de um ponte em Berna na Suíça e descobri em seus pertences um livro de um escritor português, que aliás muito pouco conhecido. Com o interesse no livro e na passagem para Lisboa encontrada junto com a edição esquecida, daí parte à trama de um cidadão que acha que a sua vida é muita enfadonha ou chata em relação a vida do autor do livro que se passou na época de Salazar. Mas se for analisar a vida do autor é tão chata que acaba tirando todo o interesse do filme. Um ponto negativo que é a demora na narrativa com passagens bem repetitivas.
Olhos de Serpente
3.2 125 Assista AgoraApesar de alguns pontos do roteiro que não ajuda muito. O filme agrada pelo ambientação dos cenários e com certeza, a presença de Nicolas Cage. Me chamou atenção como a mudança no figurino do Cage foi de extravagante para um tom mais sóbrio conforme o desenrolar da trama. Não é um grande filme, brinca um pouco com a inteligência do espectador, principalmente quando envolve o personagem de Gary Sinise, mas tem o seus pontos positivos.
Argentina, 1985
4.3 335Toda nação tem os seus os seus espinhos e não foi diferente para os nossos vizinhos. Nesse drama, muito bem escrito e dirigido, mostra uma Argentina que busca justiça pelas atrocidades do periodo da ditadura, mas que ao mesmo tempo tem os militares (grande escalão que serão acusados formalmente) e uma boa parte do funcionalismo público que não quer mexer nessa ferida. Ricardo Darín dá vida ao Promotor Júlio Strassera que junto com o seu parceiro novato Luis Moreno Ocampo e uma equipe de jovens tem um período curto para levantar dados e buscar depoimento de vítimas para formular a acusação. O roteiro é excelente e justamente pelo roteiro ser bem escrito, Darín que é um ator estupendo, Peter Lanzani e toda os atores secundários tem espaço durante a fita. Só um ponto a acrescentar é como o cinema argentino amadureceu os seus trabalhos.
Benedetta
3.5 198 Assista AgoraPaul Verhoeven é um diretor que trabalha muito a sensualidade e a nudez, seja ela na sua superfície ou de forma mais profunda. E só assisti Instinto Selvagem, Show Girls e ate mesmoTropas Estelares para verificar esse aspecto no seu trabalho. Em Benedetta ele também utiliza desse recurso para mostrar a história de uma freira da época renascentista com as suas visoes do cristianismo, desejos e mentiras. O filme começa até bem, mas quando precisa se aprofundar nas relações, no desenvolvimento de cena, fotografia e atuações aí o nível cai e muito. Achei as atrizes Daphne Patakia (Batolomea) e até mesmo Virginie Efira como Benedetta bem a quem. Não me convenceu o relacionamento das duas.
O Peso do Talento
3.4 255 Assista AgoraLembro que cresci vendo Tom Hanks, Tom Cruise, Machael Douglas, Harrison Ford, Denzel Washington e Nicolas Cage. O cara começou com tudo, fazendo um filme atrás do outro, mas fazendo um cinema de qualidade. Graças a sua personalidade, a sua carreira foi caindo e hoje ele tem muita quantidade, mas na sua grande maioria são trabalhos bem abaixo que um ator com o seu talento realmente merecia. O cara é bom, tem talento, é um dos melhores da sua época. Agora essa paródia da sua própria vida é só para lembrar quem foi e quem é Nicolas Cage.
Amor, Sublime Amor
3.4 355 Assista AgoraAssisti a primeira versao ha muito tempo, mas essa do Spielberg é muita boa. Alguns aspectos não me agradaram como o personagem da Maria. Gostei muito da participação de Ariana Debose(Anita) muita presença em cena. Não sei se é melhor que a original, mas as coreografias, músicas e cenografia como um todo é de um mestre.
Blonde
2.6 443 Assista AgoraFalar sobre um ícone cultural é complicado. Ainda mais se tratando de uma personalidade do cinema da era de ouro que foi envolvida em diversos escândalos pela mídia da época. A obra é clara, não vai romântizar a vida da Merilyn e, sim mostrar com base em um "Romance Ficcional" a exploração por Hollywood de uma personalidade que não queria ser apenas a Merilyn Monroe, construida e desejada, mas a Norma Jeane, garota que teve um convivio dificil com a mãe e que gostava de Dostoiévski. Tecnicamente o filme não é perfeito, o roteiro as vezes se repete, mas a fotografia, cenografia e principalmente a atuação de Ana de Armas são muito bons. Falar em Ana de Armas, ela mostra que tem capacidade de entregar ótimos trabalhos. Andrew Dominik não fez um filme para agradar a todos mas de uma maneira geral entrega aquilo que propõe, mostrar o sofrimento e os desejos de um ícone.
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 528 Assista AgoraRoteiro, direção e elenco muito bem nesse policial noir. Excelente filme que remete aos clássicos do gênero.
A Infância de Ivan
4.3 156 Assista AgoraAdaptação do conto Ivan escrito por Vladimir Bogomolov. Primeiro trabalho do Tarkovski que já inicia com uma obra excelente em termos de cenografia, estética e posicionamento de câmera A obra flui entre o onírico e o real, passado e presente através das lembranças/sonhos de Ivan.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraBrian de Palma erra e acerta nesse filme. Os acertos são que o filme mostra aspectos interessantes da parte técnica da sonoplastia e com uma trama até interessante. A cena externa inicial é mutio boa, cheia de suspense que prende você a todo momento. Mas ao mesmo tempo em que o Diretor tenta mostrar ao expectador comum como um recurso áudio visual é importante para o cinema e pode contribuir tambem em outros campos como uma investigação criminal, ele peca nos recursos técnicos do filme. Não gostei de algumas cenas externas que remetem até a filmes B, dando jus a profissão do protagonista. Exemplo sao alguns cortes que eu achei bem grosseiros e fundos falsos de pessima qualidade. As atuações tem um esforçado John Travolta mas não passa disso. A atuação da Nancy Allen é muito ruim. É um esteriotipo de mulher ingênua sem muita inteligência que se deixa enganar facilmente.
Solaris
2.8 134O filme é mais um drama psicológico do que uma ficção científica. Mesmo com a premissa de influência de Solaris sobre a tripulação e com narrativa lenta e contemplativa o filme nao se aprofundata nos elementos de um Syfy e sim em memorias e até em questões filosoficas sobre existencia. A visão esplêndida de Solaris chama atenção. Depois dessa é assistir a versão de 1972 do grande Andrei Tarkovski e ler o livro de Stanisław Lem.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraObra prima do expressionismo alemão. Impressionante não só pela técnica que é brilhante, mas me chamou mais atenção as grandes atuações. Sombrio, tenso e a trilha sonora é um incremento as cenas dirigidas pelo Murnau. São 100 anos dessa obra que é referência até hoje.
As Palavras
3.6 665Poderia ser melhor. Falar de plágio, arrependimentos e amores sao temas ate bem executados, mas a narrativa dentro de narrativa ficou cansativa e ate em certos aspectos, desnecessária. As interpretações mandam até bem, mas o arco de Denis Quaid é Olivia Wilde deixam a desejar.
Agente Oculto
3.2 380 Assista AgoraA Netflix gastou um caminhão de dinheiro em um filme tão franco em roteiro e desenvolvimento de personagem. O ponto positivo são as cenas de ação. Os irmãos Russo mandam muito bem. Para desligar o cérebro vale a pena.
O Espelho
4.3 264 Assista AgoraÉ difícil descrever esse filme, mas pensando de um modo geral, são as memórias de Ignat. O diretor é genial de contar de forma não linear e cronologica a história de Ignat, desde sua infância até a parte final de sua vida. Sem contar que não necessariamente o filme fale de Ignat e, sim da presença marcante de sua mãe e sua ex mulher na sua vida . O filme é primorosso em mostrar a relação de Ignat com a sua mãe e ex-mulher que se misturam de forma espelhada. Ignat nao necessariamente depois de adulto é mostrado, mas sua voz e presença fisica sem foco estão ali, dando mais ênfase as duas personagens que são interpretadas pela mesma atriz. Difícil, simbólico e bonito, mais uma obra prina desse brilhante diretor.
Operação França
3.9 253 Assista AgoraA trama policial é ótima. Tem bom roteiro e sem falar no elenco que de primeira com Gene Hackman e Roy Scheider.
Os Suspeitos
4.1 782 Assista AgoraRoteiro bem amarrado, mas que cai em um fim previsível. Vale destacar Kevin Spacey com ótima atuação que lhe valeu um Oscar de melhor ator coadjuvante.
Moonfall: Ameaça Lunar
2.4 550 Assista AgoraSe você procura um sci-fi com diálogos aprofundandos sobre o que ele pretende abordar essa não é uma boa opção. Têm de tudo aí, desde um piloto frustrado, uma diretora da NASA com cara de interrogação e um nerde que descobre algo sinistro na órbita da lua. Fora que o filme tenta partir para o lado familiar, mas de forma superficial. Os efeitos especiais são bem feitos, mas o roteiro é uma furada só.
Hamlet
4.2 80Apesar dos cortes no roteiro em que personagens importantes na trama do bardo não aparecem, diga-se Fortinbras, Rosencrantz e Guildenstern. A versão dirigida por um dos maiores atores da história do cinema é ótima e, pelo tempo, é a melhor encenada no cinema. Tem passagens que parece voltadas para o teatro, mas isso não prejudica a obra. Laurence Olivier se concentra na psique de Hamlet entregando uma das maiores Interpretações do cinema. A obra tem alguns aspectos edipianos entre Hamlet e a sua mãe, a rainha Gertrudes, que foi interpretado por uma atriz 11 anos mais nova que Olivier.