"Bem e mal são conceitos relativos". Ninguém retrata questões de segurança pública melhor que o nosso José Padilha. O maniqueísmo simples em que muitos cairiam ao retratar a vida de um traficante, com perdão ao trocadilho, vira pó nas mãos desse competente diretor.
Tudo bem não gostar da série, agora os argumentos que estão lançando mão por ai. Como assim? Essa série é um primor técnico, um puta mosaico de referências televisivas. Um desenrolar da porra, bem amarrado, sem pontas soltas. Bem complexa é verdade, mas de uma coerência rara. Personagens riquíssimos, Vince Voughn completamente fora de sua zona de conforto, desconstruindo por completo o estereótipo do gangster fodão insensível, o mesmo vale pro Colin Farrel. E esse final? Épico, duro, belo e frustante como a vida real. Enfim, encaixando-se perfeitamente com a proposta da série. Aos que querem obviedades vão assistir sense 8!
Ele tem um conceito de moral todo distorcido, à lá Lei de talião (olho por olho), e não se incomoda de machucar pessoas que não estejam diretamente envolvidas para se vingar, como quando espancou o pai do menino que aloprava seu filho. Por essas e outras acho que ele vai estuprar a mulher do Francis, para atingir o gângster. Espero estar enganado, pois torço pela redenção do personagem, mas é isso que esta se desenhando.
A segunda temporada está ótima, não cabem comparações com a primeira. É outro plot, outra história. Mas ainda é True Detective. A cidade como personagem fundamental da trama permanece. Os protagonistas desgraçadamente humanos, bem elaborados, coerentes, ainda estão lá. Personagens ocultos, mortos, sem os quais a trama não se desenrola, ainda estão lá. A atmosfera noir, a trama bem emaranhada, truncada e tensa também permanece. O quarto episódio com os detetives em campo permanece. Por essa e outras razões ainda é TD. O que acontece é que agora a narrativa partiu para outro ramo,
deixa-se de lado o existencialismo da primeira temporada, e parte-se rumo a exploração da sexualidade.
Eu diria até que em certos aspectos a trama desta 2ª temporada até supera a da primeira. Esta segunda temporada mostra-se mais cheia de nuances, referências
como o corte da autópsia de Caster: Amarrado! - diz Bezerrides. Corte para um close em Velcoro! - "Amarrado" adquire duplo sentido, refere-se ao defunto, mas também traduz a situação do complexado detetive.
É claro que com o dobro de protagonistas a série ainda não atingiu a profundidade da primeira temporada, principalmente no tratamento dos protagonistas
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820 Assista AgoraPor que quase toda cena dessa série, assim como breaking bad, têm algum elemento na cor roxa ou lilás? Que coisa mais intrigante!
House of Cards (4ª Temporada)
4.5 407 Assista Agora"Yes we can!" - The rootlees pragmatism strikes again!
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 611 Assista Agora"Rootless pragmatism". Quem não ama odiar Frank Underwood? #underwoodrules
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista Agora"Bem e mal são conceitos relativos". Ninguém retrata questões de segurança pública melhor que o nosso José Padilha.
O maniqueísmo simples em que muitos cairiam ao retratar a vida de um traficante, com perdão ao trocadilho, vira pó nas mãos desse competente diretor.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Tudo bem não gostar da série, agora os argumentos que estão lançando mão por ai. Como assim?
Essa série é um primor técnico, um puta mosaico de referências televisivas. Um desenrolar da porra, bem amarrado, sem pontas soltas. Bem complexa é verdade, mas de uma coerência rara.
Personagens riquíssimos, Vince Voughn completamente fora de sua zona de conforto, desconstruindo por completo o estereótipo do gangster fodão insensível, o mesmo vale pro Colin Farrel.
E esse final? Épico, duro, belo e frustante como a vida real. Enfim, encaixando-se perfeitamente com a proposta da série.
Aos que querem obviedades vão assistir sense 8!
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772"Look me in the eyes, I wanna watch your lights go out." #frankrules #truegangster #frankpossessed
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772Com o final deste quinto episódio estou com a impressão de que Velcoro vai fazer uma tremenda merda no próximo:
Ele tem um conceito de moral todo distorcido, à lá Lei de talião (olho por olho), e não se incomoda de machucar pessoas que não estejam diretamente envolvidas para se vingar, como quando espancou o pai do menino que aloprava seu filho. Por essas e outras acho que ele vai estuprar a mulher do Francis, para atingir o gângster. Espero estar enganado, pois torço pela redenção do personagem, mas é isso que esta se desenhando.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 772A segunda temporada está ótima, não cabem comparações com a primeira.
É outro plot, outra história. Mas ainda é True Detective.
A cidade como personagem fundamental da trama permanece.
Os protagonistas desgraçadamente humanos, bem elaborados, coerentes, ainda estão lá.
Personagens ocultos, mortos, sem os quais a trama não se desenrola, ainda estão lá.
A atmosfera noir, a trama bem emaranhada, truncada e tensa também permanece.
O quarto episódio com os detetives em campo permanece.
Por essa e outras razões ainda é TD. O que acontece é que agora a narrativa partiu para outro ramo,
deixa-se de lado o existencialismo da primeira temporada, e parte-se rumo a exploração da sexualidade.
Eu diria até que em certos aspectos a trama desta 2ª temporada até supera a da primeira. Esta segunda temporada mostra-se mais cheia de nuances, referências
(quem não se lembrou de twin peaks nos primeiros minutos do 3º ep.?),
como o corte da autópsia de Caster: Amarrado! - diz Bezerrides. Corte para um close em Velcoro! -
"Amarrado" adquire duplo sentido, refere-se ao defunto, mas também traduz a situação do complexado detetive.
É claro que com o dobro de protagonistas a série ainda não atingiu a profundidade da primeira temporada, principalmente no tratamento dos protagonistas
e há quem prefira existencialismo a sexualidade.
No entanto ainda é True Detective, preservado o altíssimo nível.