Eu honestamente não entendo o motivo na qual estas pessoas estão dizendo que o roteiro foi arrastado, que foi algo demorado e chato, eu honestamente não entendo, um filme em que as pessoas deveriam sentar a bunda na cadeira e assistir elas estão concentradas em cronometrar o quanto o filme dura, o quanto aquele roteiro dura.
Não há spoiler pois foi um acontecido real, o que tivemos aqui fora uma encenação do que ocorreu de acordo com o que foi noticiado na época, bastante influenciado pelo racismo perverso, e também por aqueles que ainda continuam vivos ou que já se foram durante a produção, como o primo de Emmet, Simeon. Outra boa jogada da Diretora foi ter mostrado para o elenco principal o cadáver de Till somente na cena do seu funeral, de fato, percebe-se um impacto maior no semblante de cada um, inclusive no meu, que fiquei completamente inerte vendo, tanto a cena do necrotério quanto de seu funeral, Chinonye Chukwu conseguiu atingir em cheio.
“Till” tem uma história poderosíssima, que toca num nervo principal da América e é global. Inclusive a história salva a produção que não potencializar sua emoção. É uma história que faz o filme especial, apesar dele mesmo. O destaque vai para o design de produção de reconstituição de época que também foi forte nos costumes (a cena do trem no início consegue ser forte sem ser agressiva), e também para a fotografia de Bobby Bukowski de “Escritor Fantasma” que subverte a emoção com tons coloridos, mas que, aí sim, percebe-se a arte e a justificativa artística para tal.
Ao meu ver o que faltou no roteiro foi terem colocado que o marido de Mamie foi executado por estuprar uma mulher italiana em 1945, o que de fato é a história verídica e não que ele morreu na segunda guerra mundial.
Quero parabenizar todo o elenco, sem deixar ninguém para trás, mas dando um destaque maior para:
Chegando para uma nova façanha, Creed III pode ser resumido por sua intenção de sair da sombra de um remake, requel e spin-off para então seguir com a subfranquia de maneira mais independente, um passo ousado para um começo iniciado com Balboa. Porém, como Ryan Coogler já esboçava em Creed – Nascido para Lutar, a releitura respeitosa de Rocky – Um Lutador buscava definir a história de seu personagem título por seus próprios méritos — ainda que espelhasse uma linguagem com acenos nostálgicos, a narrativa sempre prezava por um contexto além das alusões visuais entre os dois filmes.
O que Michael B. Jordan faz em sua estreia na direção num filme que também protagoniza, é cortar a linha tênue entre desenvolvimento dos personagens e símbolo de nostalgia de uma trama derivada, mantendo como foco expandir a figura que dá título a agora não “sub”, mas franquia que surge com um capítulo inclinado a dizer mais sobre seu potencial de maneira solta e pessoal. Para seu debut, Jordan foi esperto ao manter por perto a proposta de Coogler de trabalhar os conflitos dos personagens em primeiro plano e deixar as lutas no ringue como uma emoção visual e estilística, característica muito bem-vinda aqui.
Olhando por uma ótica mais fria, o roteiro de Creed III é bastante protocolar e familiar nas escolhas para impulsionar “uma nova luta” para Adonis, o que faz o longa ser um tanto que genérico quando se atenta para a adição de Jonathan Majors no papel do rival Damian, porém, o que compensa a trivialidade da trama é pelo potencial criativo na direção de Jordan em contar essa história pelo seu caráter sensível e sombrio. Nesse ponto, ter a base de Coogler no texto exprime muito bem o sentimento que fez Nascido para Lutar contagiar muito mais do que o efeito da nostalgia na era dos requels, isso porque foi um filme que conseguiu equilibrar um drama com toques de romance com carisma e personalidade.
Jordan traduz esse sentimento ao executar o que há de melhor no roteiro de Keenan Coogler e Zach Baylin, isto é, a atmosfera de um drama mais denso. Então, por mais que todo o conflito por rivalidade, ressentimentos e perdão entre Damien e Adonis seja previsível até mesmo na resolução, resta uma força maior no teor complexo da história que dá a individualidade que Creed III precisa para ser um entretenimento envolvente como um filme de esporte e emocionalmente pelo modo que trabalha seus personagens. E essa natureza é concentrada nos arcos sobre passado e família, sem parecer um exercício melodramático vazio.
Muito desse acerto vem do carisma e química que há entre Jordan e Tessa Thompson como Bianca, característica que ganha mais nuances dramáticas com Amara (Mila Davis-Kent), filha do casal, o que adiciona como os dilemas morais de Adonis como lutador e seus problemas emocionais envolvendo o passado implicam no contexto familiar e o que o diálogo diz para o entendimento das emoções. Embora Damien seja quem vai revelando outras rachaduras sobre o baby Creed, é mais interessante ver a performance de Majors do que a mera função como causador de conflitos do seu personagem e os desdobramentos óbvios da história. Assim, quando se isola o clima denso, reforçado pela cinematografia de Kramer Morgenthau, fica perceptível o caminho que o roteiro traça para chegar num ápice emocional comum, sem a mesma essência sólida de Coogler.
Ao nem sequer fazer menção a Balboa (e até no salto de tempo na narrativa) é como o roteiro bate o martelo quanto ao retorno do personagem futuramente, porém, mesmo tendo uma direção interessante de Jordan — o que é evidente nos acenos a animes nas cenas de luta, oferecendo um show a parte com jogo de câmera lenta, cenários representativos e referências visuais — esse passo para uma independência como franquia não soa tão empolgante quando se pensa na criatividade da história que sempre renderá uma nova luta para Creed, e o terceiro capítulo aqui não deixa de transmitir um sentimento de desfecho de um legado ao mesmo tempo que está aberto para outro round. É sabido que Creed é um personagem definido pelo seu passado, mas até quando esse passado servirá como pontapé para voltar ao ringue?
Agora Adonis chegou ao topo, se tornando o campeão mundial da sua categoria. Mas enquanto ele desfruta da sua nova posição, e as mudanças que decide para sua vida com Bianca (Tessa Thompson) Ivan Drago prepara seu filho, Viktor (Florian “The Big Nasty” Munteanu), para enfim desafiar Creed. Em uma luta cheia de rancor e lembranças dolorosas a ele e Rocky, ambos precisam confrontar o legado que compartilham, questionar por que vale a pena lutar e descobrir que nada é mais importante que a família.
Ryan Coogler cede a direção para Steven Caple Jr. que, junto com Stallone, é responsável também pelo roteiro, que traz uma história sensível que presta uma homenagem aos filmes anteriores (em especial ao 4º filme, o mais diretamente ligado aqui) mas que também dá uma finalização satisfatória e com bastante peso emocional no arco de todos os personagens envolvidos. E o fato de alguns personagens passados retornarem aqui dá mais peso aos personagens principais envolvidos. Sua direção é ótima, embora muito mais burocrática que a de Coogler no primeiro filme. Coogler experimentava mais da câmera e mais planos sequênciais para jogar o espectador para o ringue junto dos lutadores, enquanto Caplan só deixa para expressar tal ação no último ato.
A relação Rocky-Creed é levada a um novo nível, agora muito mais como Rocky sendo o pai que Adonis não teve e Creed criando uma ligação com Rocky de uma forma que este nunca teve com seu próprio filho. Ao mesmo tempo, ambos sabem que tal relação não será para sempre, e precisam criar suas próprias vidas e prioridades. E tanto Jordan quanto Stallone passam muita emoção e atuações verdadeiras. Do outro lado, temos um Drago cheio de rancor e ódio por tudo que lhe aconteceu após sua derrota há 30 anos, e nutriu seu filho com isso, vendo nele a oportunidade de retornar à vida que ele acha que deveria ter tido. Lundgren traz novamente a frieza e as frases que fizeram de Drago um “vilão” tão emblemático para a franquia e Munteanu não é somente músculos, e dá uma distância do seu personagem de tudo que está acontecendo que dá uma ótima composição à Drago filho. Não menos importante, Tessa Thompson tem menos participação em tela, mas pontuais para dar motivação a Creed e para dar momentos à mãe dele.
Eu não entendi o por que do silêncio da crítica americana em relação à Creed 2. Embora não tenha o “fator novidade” ao seu lado, ele acrescenta mais uma história ao já ótimos filmes da franquia, e presta uma bela homenagem a eles. Creed 2 emociona com uma ótima história, respeita os personagens originais. Prepare a caixa de lencinhos.
Não é a primeira vez que Rocky Balboa é mostrado nos filmes como treinador. Essa tentativa foi feita em Rocky V, um dos mais fracos da série. Aqui, entretanto, é tratado de maneira mais séria, remetendo ao longa-metragem original.
Além disso, ele terá seus próprios desafios para vencer nesta história, dando a Stallone muito material com que trabalhar, realizando uma atuação admirável e comprovando que este é mesmo o principal papel da vida do ator.
Não é por acaso que venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, o primeiro de sua carreira, e concorre novamente ao Oscar em 2016, na mesma categoria. A atuação de Sylvester Stallone o fez entrar em um seleto grupo que inclui apenas outras cinco pessoas: o de ser indicado duas vezes ao maior prêmio do cinema por interpretar um mesmo personagem (as outras foram Bing Crosby, Paul Newman, Peter O’Toole, Al Pacino e Cate Blanchett).
Outro ponto positivo do elenco é Michael B. Jordan e sua incrível transformação física. Ele dá a volta por cima, comprova seu talento e deve respirar aliviado após sofrer tanta pressão pela recente polêmica envolvendo a mudança de etnia do herói Tocha Humana no filme Quarteto Fantástico e o fracassado desempenho de público e crítica que a produção teve.
Tudo isso sob o comando do diretor Ryan Coogler, de apenas 29 anos, que até então tinha apenas um longa-metragem no currículo (Fruitvale Station - A Última Parada, 2013).
Ele retorna às origens, filmando o pobre bairro da Filadélfia de maneira crua e realista, sem se render a estilos modernos e estilizados de fotografia. Nas cenas de ação, arriscou e conseguiu bons resultados, como em uma das lutas, filmada de maneira a dar impressão que toda cena é um plano-sequência (sem cortes). Este, obviamente, não é o caso, mas foi uma maneira original levar o esporte para as telonas.
Além disso, Coogler é o autor da história e coescreveu o roteiro.
Com tantos atrativos, o elo mais fraco fica com o antagonista Ricky Conlan (vivo por Tony Bellew, boxeador profissional e três vezes campeão na categoria peso-pesado). O desenvolvimento do personagem é limitado e sem o carisma de outrora de Apollo, servindo apenas como o obstáculo do protagonista.
A trama também exclui o filho do Rocky e sua ausência é explicada em uma passagem rápida. É compreensível, uma vez que o protagonista aqui é Adonis e essa é a história dele. Mas explorar a dinâmica entre os três personagens pode ser interessante. Quem sabe numa continuação?
Mas isso em nada enfraquece o resultado final. Creed é o Rocky da nova geração, mostrando que a força da história contada há 40 anos continua atual e relevante.
Hoje é muito comum, e tem se tornado uma mania quase incômoda, que atores voltem com versões envelhecidas de personagens icônicos que viveram há décadas atrás. É uma nostalgia sem tamanho ver Harrison Ford com o chapéu de Indiana Jones em O Reino da Caveira de Cristal ou o blaster de Han Solo em O Despertar da Força, assim como foi divertido ver Arnold Schwarzenneger como o T-800 no fracassado Exterminador do Futuro: Gênesis ou até mesmo Michael Douglas voltando ao papel premiado de Gordon Gekko em Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme. Porém, foi Sylvester Stallone quem começou a brincadeira, quando trouxe de volta seu personagem mais querido em Rocky Balboa.
A trama nos apresenta novamente à Rocky. Aposentado da carreira de boxe, agora gerencia um restaurante em homenagem à falecida Adrian e tenta de tudo para se reaproximar de seu filho Robert (Milo Ventimiglia), enquanto é constantemente parado para autógrafos, fotos e antigas histórias de guerra. Quando uma simulação virtual coloca Balboa contra um dos nomes quentes do boxe contemporâneo, Mason “The Line” Dixon (Antonio Tarver), uma chama reacende no antigo lutador, que decide voltar aos ringues para uma última luta.
Pode até soar uma ideia ridícula, que Rocky volte aos ringues por uma mera simulação de computador, mas a verdade é que Rocky Balboa é um dos mais complexos e honestos filmes da franquia – sem dúvida alguma o melhor filme dirigido por Stallone. O roteiro é de uma melancolia nada forçada, com o drama de um sujeito parado na vida e ansiando por tornar-se relevante novamente é comovente, sem apelar para recursos mais forçados: a trilha sutil de Bill Conti é certeira por pegar o vibrante tema de “Gonna Fly Now” e reduzi-lo a uma melodia lenta de piano que vai evoluindo – conforme o andar da narrativa – até a tradicional música que adoramos ouvir para nos inspirar.
E, claro, havia a grande dúvida se Stallone ainda seria capaz de aguentar trazer o personagem de volta em seus 60 anos. Como desempenho físico, não há dúvida da capacidade do ator, já que se sai bem em cenas de treinamento pesado, lutas sem camisa e até mesmo em seus trabalhos posteriores, vide Rambo e Os Mercenários. É no drama que o ator realmente surpreende. Vê-lo com uma aparente calmaria, apenas para soltar um pequeno bufo animalesco quando desabafa “há uma besta dentro de mim” é impressionante, revelando a cuidadosa construção de Stallone. Rocky é uma figura muito fácil de se gostar, e vendo-o conversando com o túmulo de Adrian ou elogiando seu adversário após a luta climática apenas ilustram a boa alma de Balboa.
O oponente da vez também demonstra um crescimento de Stallone como artista. Longe de ser uma máquina soviética como Ivan Drago em Rocky IV ou uma figura simplesmente má como o Mr. T no terceiro filme, Mason Dixon é um bom lutador que se sente limitado por nunca ter enfrentado um desafio à sua altura – além de sofrer uma pesada crítica da mídia por isso -, e sua frustração vem de um fator humano, ao invés de um simples “Preciso destruir todos inferiores a mim”.
Dentro da franquia, Rocky Balboa facilmente se destaca como o melhor filme após o original, revelando uma faceta madura de Sylvester Stallone como artista, além de oferecer um desenvolvimento apropriado para este que é um dos mais carinhosos ícones da cultura pop mundial. Uma aposentadoria digna para Balboa, como lutador.
Novamente obtendo enorme sucesso de bilheteria com Rocky III, era claro que mais uma continuação da história do Garanhão Italiano não tardaria. E, de fato, Sylvester Stallone, novamente nas cadeiras de roteirista e diretor, volta para trazer a Guerra Fria para os ringues no mesmo ano em que ele a levou para as selvas do Vietnã em Rambo II, dirigido por George P. Cosmatos.
Fugindo do drama pesado – apesar da violenta, porém previsível morte de Apollo Creed (Carl Weathers) pelas mãos enluvadas do gigante soviético Ivan Drago (Dolph Lundgren) – Stallone mergulha em uma estrutura de videoclipe, enfatizando mais do que nunca a música aqui, mas estranhamente deixando de lado a célebre Gonna Fly Now que é apenas ouvida (sem a letra) no desfecho da luta final.
Assim, o que vemos em tela é pura diversão ufanista de tom satírico que Stallone sabe manusear e aproveitar muito bem. Sim, há toda a “propaganda” americana contra o Império do Mal soviético, mas é impossível ficar inerte diante das montagens que vemos em Rocky IV, elementos consagrados na franquia, mas que, na terceira continuação, tornam-se muletas narrativas usadas pelo diretor-roteirista-ator não uma ou duas vezes, mas sim quatro, inclusive uma montagem-flashback melancólica regada de sequências de todos os capítulos da saga com Rocky ao volante de sua Lamborghini Jalpa preta. Mais tarde, as duas montagens de treinamento em que vemos, paralelamente, Rocky treinar como um homem da caverna em um canto gélido da ex-pátria comunista contrastando com Drago treinando com ajuda de muita tecnologia e muito anabolizante é uma das mais excitantes e divertidas de toda a franquia, desta feita ao som de Heart’s On Fire e, depois, No Easy Way Out, com um trabalho de trilha de base por Vince DiCola.
É interessante, porém, ver que Stallone não se entrega completamente à interpretação “preto e branco” do conflito político entre as duas nações mais poderosas na época. A sequência que abre a luta de Apollo contra Drago é o maior exemplo disso, pois é tão exagerada – e conta ainda com um show de James Brown cantando Living in America – que ela serve para mostrar o ridículo da coisa e o quanto o próprio filme é auto-consciente disso. Lógico que a balança pesa para o lado americano ao longo da projeção, mas isso era mais do que esperado. O diferente é notar o quanto a visão de Stallone é lúcida, mesmo fazendo um filme que praticamente reúne estereótipos ao redor de muita música e montagens variadas. É, como salientei mais acima, um grande videoclipe de 91 minutos que perverte completamente o princípio estabelecido em Rocky: Um Lutador e catapulta o protagonista à categoria de super-herói.
Nada de errado com isso, na verdade. Afinal de contas, o Rocky do filme original deixou de ser aquele Rocky já em sua primeira continuação, perdendo qualquer vestígio daquele homem que, “vindo de baixo”, luta contra todas as probabilidades e vence os desafios. Agora, qualquer vestígio de suspense ou de tentativa de mascarar Rocky como alguém sem chances, basicamente um coitadinho, desaparece completamente e abre lugar para uma luta cujo resultado é telegrafado desde o início, especialmente considerando que, em plena Guerra Fria, um filme tipo blockbuster jamais, em momento algum, entregaria a vitória para o lado soviético. Some-se a isso o aspecto de vingança que a luta tem e a probabilidade de Rocky perder, então, passa a ser mesma que o sistema comunista tinha de dar certo.
Se o espectador tiver isso em mente, a diversão é garantida. Rocky IV é um filme de ação eficiente ao ser um coletânea de clichês (muitos deles criados pela própria franquia) embalados em música pop e uma direção de Stallone que explora bem todos esses aspectos. Reparem, por exemplo, como a câmera é sempre posicionada acima de Rocky na luta final, enfatizando o tamanho e o poder de Ivan Drago, somente para ela, na medida da progressão da luta, ir lentamente baixando, até vermos os golpes do Garanhão Italiano – que a essa altura deveria ser apelidado de Garanhão Americano – de baixo para cima, em uma troca de perspectiva interessante, ainda que maniqueísta.
No campo das atuações, bem…, não há muito o que falar. A divertida interação entre Weathers e Stallone que marcou o bromance de Rocky III tem pouco tempo para ser desenvolvida nesta continuação e Rocky é logo isolado para treinar, tendo Lundgren como seu “parceiro” distante com apenas três linhas de roteiro por todo o filme. Assim, não há verdadeiramente o que atuar no filme, a não ser convincentemente mostrar os esforços em se levantar carroças e toras, fazer supino, correr com neve na altura das coxas ou em esteiras atômicas e assim por diante. É cara feia atrás de cara feia para um show de pancadaria ao final com cada soco equivalendo a um bate-estaca de obra do metrô. Portanto, nada que mereça especial constatação além do usual: “é eficiente para a proposta canhestra do filme”.
O que, no entanto, incomoda no roteiro de Stallone é o epílogo em que, depois de sua vitória (reparem a liberdade poética, pois é a luta em que ele mais apanhou e menos se feriu), Rocky parte para um discurso sobre a paz mundial que, apesar de curto, é indutor de surtos de vergonha alheia do começo ao fim. Deslocado, forçado e bobo, o momento parece um inexplicável descambamento para o amadorismo que, se fosse um pouco mais longo, teria o efeito de anular tudo de positivo que Stallone fizera nos 85 minutos anteriores. Mas não é o caso.
Rocky IV é diversão oitentista pura para quem não espera mais do que isso a esta altura da franquia Rocky. Funciona dentro de sua proposta e catapulta o Garanhão Italiano à categoria de arma secreta americana na Guerra Fria.
Em 1990, não havia muito o que Rocky Balboa podia fazer. Já havia lutado com Apollo Creed duas vezes, treinou com o antigo oponente, enfrentou o feroz Mr. T e praticamente acabou com a Guerra Fria com seus próprios punhos e boca torta ao derrotar o brutamontes Ivan Drago na União Soviética. Para a quinta aparição de Balboa nos cinemas, Sylvester Stallone recorreu ao velho amigo John G. Avildsen, que começou tudo ao dirigir o primeiro Rocky. Receita para o sucesso? Exatamente o oposto.
Depois de todos esses eventos citados acima, é mais do que compreensível que Rocky comece o filme anunciando (novamente) sua aposentadoria do boxe. Dedicando mais tempo à esposa Adrian (Talia Shire) e o filho Rocky Jr (Sage Stallone), o ex-lutador percebe que não conseguirá ficar tão afastado do esporte, e acaba por voltar aos ringues como treinador de um jovem prodígio: Tommy Gunn (Tommy Morrison).
Parecia a desculpa perfeita para um novo filme da franquia: Rocky como lutador. Aliás, tão eficiente que o vindouro Creed: Nascido para Lutar resgata justamente essa ideia, mas com sorte teremos algo mais interessante do que aconteceu em Rocky V. Novamente roteirizado por Stallone, a trama aqui é tediosa e digna de uma novela de pior qualidade, confundindo a realista melancolia do boxeador do primeiro filme com puro drama barato. Por algum motivo nunca claro, Rocky e a família são forçados a voltar para as origens humildes na Filadélfia, trazendo de volta o velho figurino e outros elementos consagrados – como a bandinha de rua que ganha um remix anos 90 de “Shake it back”.
O grande problema é mesmo com os personagens. Dividido entre o filho e o aprendiz, é difícil escolher qual das figuras juvenis é mais irritante. Tommy Morrison é inexpressivo e caricato como Gunn, sem falar que sua caída para o “lado negro dos negócios” parece saída de um desenho animado, tendo na figura do George Washington Duke de Richard Gant um dos mais aborrecentes e cartunescos personagens da História do cinema, algo tão crível quanto a visão de Stallone para a União Soviética no longa anterior. Já Sage Stallone surge apenas como um jovem chorão e sem o carisma ou ao menos a simpatia de seu pai, transformando todas as (muitas) cenas em que Rocky Jr é o foco da atenção em um festival de tédio.
Os fãs provavelmente só lembram da briga final, que é revolucionária na franquia por trocar os ringues do boxe profissional por uma viela da Filadélfia. Rocky e Tommy trocam o pugilismo por uma estranha briga de rua, curiosa por seus golpes improvisados e uma direção nada envolvente de Avildsen, que parece despreocupado em conferir o mínimo de tensão (até o observador mais desleixado vai notar a falsidade dos socos e chutes), mas oferece espaço para frases como “Acaba com ele pai, ele pegou meu quarto!”.
Se há um momento bom aqui, é o inesperado flashback que conta com Burgess Meredith. Ambientada durante o treinamento de Rocky para seu primeiro duelo com Apollo Creed, a cena é delicada e conta com uma pérola de Meredith, quando presenteia Rocky com um honesto discurso motivacional e uma abotoadora do lutador Rocky Marciano. O design de produção acerta por nos mostrar o ginásio do Mighty Mick abandonado e caindo aos pedaços, e a fotografia adota um melancólico preto e branco para a cena, tal como um diálogo de Rocky com seu próprio passado. Funciona pela simplicidade.
É um raro bom momento em um filme deprimente. Rocky V é sem graça, arrastado e sem a empolgação de seus anteriores, chegando a ser uma dupla decepção por tratar-se do retorno de Avildsen na direção. É sem dúvida o pior filme da série.
Novamente voltando ao cargo de roteirista, Stallone já define o molde do longa assim que ele tem início ao retomar boa parte da primeira luta entre Rocky e Creed – Stallone usa o trecho do filme anterior. Depois, o longa começa imediatamente de onde Rocky parou. Já nos primeiros dez minutos, Stallone consegue justificar o motivo da revanche e pautar a rivalidade entre os dois lutadores. Agora, Apolle Creed, é o antagonista motivado. Tudo que tange o personagem a respeito de sua gana em vencer é bem apresentado, porém é uma pena que Stallone não explore muito Creed deixando o personagem pouco complexo durante o filme inteiro, afinal, essa era a oportunidade de conhecermos de fato, Apollo.
Depois, Stallone começa a elaborar mesmo a história deste filme que, por incrível que pareça, se trata de uma ótima narrativa. O roteirista se preocupa em já apresentar as sequelas da luta com Apollo. Agora Rocky já não pode lutar como antes pois parte de sua visão foi comprometida, além das recomendações médicas para que ele se aposente.
Então Stallone passa a trabalhar com contrastes com o primeiro filme constantemente. Vemos Rocky, antes um pobretão, finalmente a ter algum luxo na sua vida. Compra casa, carro, joias, etc. Porém, o mais interessante nesses pequenos contrastes é como ele trabalha a relação de Adrian com Rocky. Conhecemos o casal a fundo em sua dinâmica familiar. Ela, apesar de ser a razão do relacionamento, cede nos devaneios ingênuos de Rocky. Acredito que o relacionamento dos dois, em seu tom encantador e esquisito, seja um dos melhores que já vi na vida. Uma pena que nos filmes posteriores, a figura de Adrian perca importância com participações menores. Felizmente temos esse filme, o último em que Rocky ainda é um bobalhão inocente em seu romance tão puro e simples com Adrian.
Aliás, Stallone tem alguma coragem em usar Adrian como força motriz em diversas decisões de Rocky. Toda a problemática do filme segue na perturbação psicológica de Rocky em falhar com Adrian diversas vezes: contrariar sua vontade para que ele deixe os ringues, não se manter em diversos empregos secundários, na necessidade de Adrian voltar a trabalhar mesmo grávida, estar longe depois do parto e também sentir-se responsável pelo coma que acomete a mulher.
É um conflito relevante que nos conquista pouco a pouco, além de denotar o declínio financeiro e pessoal de Rocky em contraponto com a sua ascensão no primeiro filme. Rocky ganha complexidade por conta disso, além da revelação dele ser praticamente analfabeto em uma cena bem dirigida e do perigo da cegueira.
Além de Rocky e Adrian, temos o crescimento da figura de Mickey, o velho marrento treinador do personagem. Para mim, esse papel foi o qual marcou Burgess Meredith para sempre. O ator continua excepcional com seus olhares malucos e sua voz carregada ao proclamar frases de efeito excelentes: Your’re gonna eat lightning and crap thunder! O interessante é que logo a melhor frase do longa é inserida em outra cena para revelar como Rocky está desmotivado a treinar, ou seja, um uso de ironia refinada. Essa desmotivação do protagonista é contrastada diretamente com a obstinação, inserida pontualmente, de Apollo. Dessa vez a luta será para valer.
Porém, toda a construção desse treinamento desmotivado é proposital para entregar a melhor guinada motivacional da história da saga. Assim que Adrian acorda do coma, convenientemente semanas antes da luta, ela clama por Rocky e pede para ele ganhar. O momento é fortíssimo e ganha ainda mais força quando Stallone lança a sequência de treinamento em montagem com a icônica Gonna Fly Now. Não satisfeito, logo depois insere outra cena com a típica corrida de aquecimento. Dessa vez, a corrida de Rocky não é solitária: diversas crianças o perseguem até todos chegarem na escadaria do Museu de Arte da Filadélfia. Brega e potente, coisas que Stallone consegue entregar. Aliás, a sequência é diversificada e apresenta novos treinamentos além do concluir a antológica perseguição à galinha – Cidade de Deus né?
Já na direção, Stallone não inventa muita coisa. Mantém o tom realista, esteticamente rude e cru do longa anterior. Porém é nítida a diferença da adição de poucos milhões de dólares entre um filme e outro. Dessa vez a fotografia consegue preencher as ruas na profundidade de campo nas externas noturnas assim como a câmera se movimenta melhor. Também temos, enfim, figurantes para preencher a plateia da segunda luta do século. Dessa vez o embate foi travado com gente no set.
Stallone também emenda muitas sequencias em montagem por falta de criatividade e aplicar um dinamismo no filme. Temos montagens de treinamento, montagens de Rocky trabalhando e comprando. Porém, a melhore de todas é a montagem que demonstra o carinho de Rocky e Mickey com Adrian durante o coma. Verdade, há excesso de montagens, mas nada que prejudique muito. Enquanto faz sem inspiração muitas cenas, com enquadramentos simples, Stallone brilha no clímax do filme e na poderosa cena na qual Rocky pede para Mickey treiná-lo – dessa vez acontece o oposto do ocorrido no primeiro filme.
Para o clímax, temos uma excelente luta, talvez a melhor de todos os filmes, com altos e baixos muito bem dosador por Stallone, além de um trabalho de câmera excepcional com diversos planos que circundam o ringue. Dessa vez há a presença de slow motions bem inseridos sendo o melhor deles na reviravolta fantástica que se dá no último round, aliás, este, com pouquíssimo uso da trilha musical de Conti. Nos momentos finais da luta, Stallone acerta em nos deixar completamente aflitos para ver quem levanta da lona primeiro. É mais um momento brilhante que faz o coração bater forte enquanto nós torcemos por Rocky. A cena clama para nós gritarmos “Levanta, Rocky! Levanta! Falta pouco!!!” enquanto a música explode quando ele finalmente levante e vira campeão! Só nós sabemos como é divertido quando um filme provoca isso na gente.
Rocky II é um ótimo filme embora tenha uma mensagem menos poderosa que a transmitida pelo primeiro longa. Também não há mais aquelas sutilezas corajosas. Encaro esse segundo filme como um desenvolvimento e aprofundamento de três personagens – Rocky, Adrian e Mickey. Paulie, irmão de Adrian, continua um personagem perdido e pé no saco com pouca função narrativa. Já Apollo é desperdiçado, resumindo o trabalho em torno o oposto que o personagem era no longa anterior: de falastrão, feliz e eufórico para um homem fechado, violento e sóbrio. Teríamos um tremendo potencial com Apollo nesse filme.
Também na essência, Stallone procura muito ficar espelhando seu trabalho anterior e trabalhar com opostos e contrastes. Ainda que seja interessante, torna o filme óbvio, infelizmente. Enquanto desperdiça ideias nessas jogadas bobas, Stallone entrega mais uma montanha russa de emoções já que somos muito apegados aos personagens, acabamos sentindo suas dores, suas perdas, suas risadas e, principalmente, a glória de suas conquistas. Simples, mas poderoso.
O sucesso comercial da inesperada continuação de Rocky já tornava impossível que um terceiro filme não acabasse surgindo no horizonte. A fórmula de um filme esportivo é difícil de se manter envolvente e divertida, o que aumentava o trabalho para Sylvester Stallone, que voltava para a cadeira de roteirista e diretor em Rocky III – O Desafio Supremo.
Não, Rocky Balboa não vai lutar contra Apollo Creed novamente. Pelo menos essa não é a trama central… Aqui, vemos Rocky tornando-se um campeão invicto nas disputas de pesos pesados mundiais. Quando ele é pego de surpreso pelo brutal desafiante Clubber Lang (estreia de ninguém menos do que Mr. T!), perde o cinturão e o apoio de seu treinador Mickey (Burgess Meredith), que acaba falecendo tragicamente. Derrubado profissional e emocionalmente, Rocky encontra o apoio de seu antigo oponente, Apollo, para um intenso treinamento para recuperar seu título de campeão.
Stallone foi muito inteligente aqui. O simples fato de trazer Apollo como um dos companheiros do protagonista já cria uma dinâmica muito mais interessante, já que provocações entre os dois ocorrem constantemente ao longo da projeção. É também a crescente amizade da dupla que sustenta Rocky III, que parece bem mais interessado em divertir o espectador do que realizar um drama forte como o primeiro filme.
Basta observar o bizarro momento no qual Rocky aceita enfrentar um campeão de luta livre (vivido por Hulk Hogan) em um evento de caridade, uma cena que poderia provocar pavor se estivesse no primeiro filme; estamos falando de dois lutadores de esportes diferentes se enfrentando em um vale-tudo. Mas, sob a direção de Stallone, é um dos momentos mais divertidos da franquia, e é agradável ver o monstruoso Hogan terminando a luta de forma amigável, até parando para tirar uma foto com Rocky e sua família.
Não que Stallone não saiba lidar com os momentos dramáticos. A derrota de Rocky em sua primeira luta contra Lang, por exemplo, é memorável por tratar-se de um dos únicos momentos da saga em que vemos um plano plongée no ringue, exacerbando a caída do protagonista na lona. E sua cena final com Mickey, desenrolada toda em um plano fixo revela a maturidade de Stallone como diretor, assim como seu eficiente talento para cenas dramáticas.
Mas, novamente, é a criação de um vínculo entre Rocky e Apollo que torna Rocky III tão especial. Um dos grandes bromances de todos os tempos, a montagem de treinamento que trouxe ao mundo a inesquecível “Eye of the Tiger” é tão divertida quanto a do primeiro filme. E um dos grandes mistérios da franquia é estabelecido na icônica cena final, onde um terceiro duelo entre os dois é travado. Nunca soubemos a resposta…
O resultado da crise financeira dos anos 1970 também atingiu fortemente as produções dos filmes da nova guarda hollywoodiana que revolucionaram, mais uma vez, a incrível História do Cinema. Porém, esse prisma era ainda mais grave para a produção independente que acreditava neste filme de boxe.
Para quem não conhece a história – algo que julgo impossível, Rocky Balboa é um lutador profissional classe “z” que ganha a vida transitando entre porradas no rigue e durante as extorsões que ele faz para mafiosos da Filadélfia. Porém, sua vida muda completamente ao receber um convite inesperado para lutar contra o campeão da liga mundial, a lenda vida, Apollo Creed. O homem de gostos simples, fala arrastada, traquejo social enrustido, aceita o convite que mudará sua sofrida história.
Nota-se claramente como o filme precisava de recursos que não estavam disponíveis na época. Tomadas longas e descritivas para preencher tempo de ação é que não faltam na obra, mas faltavam equipamentos de luz, películas mais caras, um foquista mais apto, mais recursos de direção artística, figurantes, entre tantas outras coisas.
Porém nada disso o afeta de verdade. Aliás, essas peculiaridades conferem seu status único. Temos aqui um genuíno underdog dos anos 1970 – curiosamente, assim como seu protagonista. É um filme que auxilia muito para entendermos como o famigerado valor de produção é importante.
Tudo é evidente pelo estilo nada refinado do longa. Mas o que faz o roteiro de Rocky ser tão genial é apresentação de diversas ideias corajosas para a época: a solidão, o desemprego, a propensão para o crime, as más companhias, ambição e frustração, repressão sexual, o machismo e a violência contra a mulher. Está tudo lá! Tudo que eu não enxerguei por anos. Já na técnica do longa temos os subúrbios mal iluminados da Filadélfia, a iluminação rude e grosseira, além das cômicas inserções de outros filmes para simular o público da luta final.
O embate do século foi gravado quase às moscas! Uma ironia histórica.
Mais incrível ainda é notar que Sylvester Stallone estava no momento de sua vida e atuando bem. Junto com Talia Shire, uma moça de traços únicos com sua beleza escondida e reprimida propositalmente pelas propostas do design de produção muito consciente de suas limitações.
Porém, o grande trunfo do filme, na minha opinião, é colocar Carl Weathers vestido de Tio Sam e com a bandeira dos EUA quando o fim da segregação racial tinha acontecido há menos de 12 anos. E também sendo ele a oferecer o sonho americano para um lutador branco de subúrbio – e também criminoso. Uma audácia fantástica nessa excelente subversão do clichê.
Uma jogada muito audaciosa para aquela época que merece respeito até hoje. Por essas e tantas razões, Rocky é um filme incrível, com atuações excelentes, trilha sonora memorável, montagem inesquecível e direção justa.
Tão impressionante, foi perceber pela primeira vez o motivo de Balboa nunca ganhar a primeira luta. Não era para vencer que ele estava lutando. Era para provar a todos de sua resistência, a força de seu espírito, sua autoconfiança e o amor por sua mulher.
É mais uma metáfora da vida. Essa que nunca achamos significado concreto. Que apanhamos fisicamente, intelectualmente e moralmente por diversos motivos mesmo se estivermos no nosso pior momento. Dura, perigosa, frenética e incansável. Cansamos de provar todos os dias que não cairemos. Que não perderemos a dignidade e muito menos a humildade.
Que até mesmo nas piores pocilgas, nos lugares mais hostis, frios e abandonados por todos, pode surgir, independentemente, uma força que move montanhas e que clama por sucesso. Assim como fez Rocky Balboa.
Em 26 de janeiro de 2007, a paciente psiquiátrica estoniana Leena Klammer, uma mulher de 31 anos com um distúrbio hormonal raro chamado hipopituitarismo que lhe dá a aparência de uma criança de 10 anos, orquestra uma fuga do Instituto Saarne seduzindo e matando um guarda e se escondendo no carro de Anna, uma arteterapeuta. Depois de invadir a casa de Anna e matá-la, Leena procura garotas americanas desaparecidas e descobre que ela se parece com uma garota chamada Esther Albright, que desapareceu em 2003. Se passando por uma garota perdida, Leena é abordada por um policial estoniano e apresenta ela mesma como "Esther", alegando que seus pais estão nos Estados Unidos. Em Darien, Connecticut , o rico artista Allen Albright e sua esposa, a filantropa Tricia, que desde então chegou a um acordo com o desaparecimento de sua filha, são informados pelo detetive Donnan que "Esther" foi encontrada. Tricia viaja para a embaixada dos EUA em Moscou , onde se reencontra com Esther. Tricia traz Esther para casa e imediatamente começa a ter dúvidas quando percebe que Esther se esqueceu da morte de sua avó ou que suas habilidades de pintura aumentaram enormemente em comparação com antes de desaparecer. Leena se afeiçoa a Allen depois que ambos começam a se relacionar com suas habilidades de pintura e tenta separá-lo de Tricia.
Enquanto Tricia e Allen participam de uma gala de caridade organizada por Tricia, Donnan chega à casa e rouba um disco de vinil do quarto de Esther que tem as impressões digitais de Leena. Ele o leva de volta para sua casa, sem saber que Leena o seguiu, e analisa as impressões digitais para descobrir que não é compatível. Leena ataca Donnan antes de Tricia chegar, tendo seguido Leena, e o mata a tiros. Tricia revela que sabe que Leena não é Esther, que morreu quatro anos antes durante uma briga com o filho de Tricia, Gunnar, que Tricia encobriu sem o conhecimento de Allen. Leena revela sua verdadeira identidade para Tricia, e os dois então descartam o corpo de Donnan em uma escotilha do porão onde Esther foi enterrada e enquadram seu desaparecimento como uma viagem de férias forjando um e-mail para a delegacia.
Sabendo que seria muito suspeito se "Esther" desaparecesse novamente, Tricia concorda em continuar o ato de Leena por causa de Allen, e Leena e Tricia permanecem em guarda uma com a outra. Tricia eventualmente tenta envenenar Leena durante o jantar, mas Leena se recusa a comer a comida e pede licença. Leena dá a comida ao rato que vive em seu quarto e depois encontra o roedor morto por ingerir a refeição envenenada. Leena revida fazendo um smoothie verde misturado com a carcaça do roedor para Tricia. Allen revela que está indo à cidade para conhecer uma potencial galeria de arte. Na estação de trem, Leena tenta matar Tricia e Gunnar empurrando-os na frente de um trem, mas suas tentativas são interrompidas por um passageiro que passa. Com Allen fora, Leena tenta fugir roubando o carro de Tricia, Naquela noite, Leena é trazida de volta para a casa de Albright e Tricia e Gunnar finalmente decidem matar Leena. Tricia tenta encenar um suicídio, mas Leena revida e foge antes que Gunnar a jogue escada abaixo. Distraído por um telefonema de Allen, que está voltando para casa, Tricia e Gunnar procuram por ela quando ela desaparece. Leena atira em Gunnar com uma besta , então repetidamente o apunhala com sua espada de esgrima . Tricia e Leena brigam na cozinha, inadvertidamente incendiando a casa no processo e a dupla foge para o telhado quando Allen volta para casa.
Tricia e Leena escorregam e acabam se agarrando ao telhado, implorando a Allen para salvá-los, com Leena alegando que Tricia a atacou e Tricia tentando revelar a verdade sobre Leena. Tricia perde o controle e cai para a morte e Allen levanta Leena para o telhado. Enquanto ele a conforta, Leena remove seu disfarce. Percebendo que ela não é Esther, Allen a chama de "monstro". Enfurecida, ela o empurra do telhado para a morte, depois sai da casa em chamas depois de limpar o sangue em seu rosto e se vestir como "Esther". Mais tarde, "Esther" é transferida para um orfanato onde espera que uma nova família a adote, é a partir daí que começa o enredo do primeiro filme.
Mais uma vez os Diretores fazendo besteira ao dar continuação a um filme que não precisava, o primeiro lançado já era o bastante, ficou eternizado como um ótimo filme, ao lançarem o segundo, com a atriz mais velha e revelado por ele mesmo que com o passar dos anos vai ficando cada vez mais difícil dela encenar, este é muito inferior ao primeiro e se eu tivesse o poder de apagá-lo, o faria.
Voltando para casa da Alemanha, Sean Floyd planeja ir para a floresta para as férias de primavera com seus amigos Jeremy Abelar e Donnie. Sem o conhecimento de Sean ou Donnie, Jeremy convidou sua irmã mais nova, Becky, que recentemente terminou com seu namorado Chad, e sua amiga Sarah, que Donnie costumava namorar. Donnie e Jeremy encorajam Sean a fazer um movimento com Becky, por quem ele tem uma queda. Jeremy garante ao grupo que a viagem é segura, enquanto os demais se preocupam, pois levaram 6 horas para chegar ao destino. Chegando ao acampamento, Sean tenta fazer um movimento em Becky, mas é interrompido por Donnie, que o leva junto para incomodar Jeremy fazendo xixi. Por causa deles assustando-o enquanto ele está brincando com uma faca, Jeremy acidentalmente corta seu próprio pênis. Sean pega os telefones de todos para encontrar uma área com serviço e liga para 9-1-1. Ele também manda uma mensagem furiosa para Chad do telefone de Becky, antes de acidentalmente perder todos os telefones. Os paramédicos chegam em um helicóptero e Sean lhes dá um refrigerador contendo o pênis de Jeremy.
Depois que os paramédicos saem, o grupo encontra o pênis em um cooler diferente e percebe que Sean deu aos paramédicos o cooler errado. No hospital, a enfermeira revela o dilema para Jeremy, que está perturbado pelo fato de não ter nenhuma fé no grupo. Tendo se perdido na floresta tentando encontrar seu carro, o grupo encontra uma torre de rádio. Acreditando que podem enviar um sinal a alguém, eles entram e encontram uma cascavel. Assustada, Becky joga o cooler na direção dele, e a cobra morde o pênis. Depois que Sean sugou o veneno, Sarah descobre um drone secretamente seguindo-os e o persegue, mas cai na água no fundo de uma ravina. O resto segue, e eles nadam pela ravina e encontram o dono do drone, um menino de 11 anos de boca suja acampando com seu pai. Ele tenta subornar Sarah e Becky para fazerem tesouras na frente dele em troca das chaves do barco de seu pai. Becky e Sean o assustam ao falar sobre pênis sendo cortados, permitindo que o grupo roube o barco, embora sejam atacados por seu pai, que acha que o grupo molestou seu filho.
Eles encontram seu carro e vão para um posto de gasolina onde Jeremy já havia comprado bebida usando sua identidade falsa de soldado. O funcionário do posto de gasolina limpa o pênis como um ato de patriotismo. Depois, ele vê a identidade do ensino médio de Donnie e percebe que eles mentiram sobre serem soldados - ele persegue o carro enquanto eles escapam e atinge Donnie no ombro com uma flecha na cabeceira da cama. Eles vão para o hospital e entregam o pênis aos médicos. Após a cirurgia, eles entram no quarto de Jeremy para encontrar um homem diferente chamado Reginald, e percebem que houve um mal-entendido e o pênis de Jeremy foi colocado em Reginald. Em uma discussão acalorada, Donnie conta a Becky sobre Sean enviando mensagens de texto para Chad de seu telefone. Ela chama Chad para buscá-la, e Sean e Donnie visitam Reginald, que agora está acordado. Eles explicam a situação e Reginald conta como sua namorada cortou seu pênis como vingança por ele ter traído a irmã dela. O médico diz a Sean e Donnie para irem buscar o pênis de Reginald, que acabou de ser encontrado e entregue, com a esperança de anexá-lo a Jeremy. No entanto, a namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos. A namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos. A namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos.
Depois de descobrir que o hospital provavelmente registrou Jeremy com o nome em sua identidade falsa, eles ligam para o primeiro hospital que visitaram e finalmente entregam o pênis de Jeremy. Enquanto Jeremy está em cirurgia, Donnie e Sarah se reconciliam e decidem dar outra chance ao relacionamento. Becky e Sean pedem desculpas um ao outro e começam um relacionamento. Quando Sean está prestes a voltar para a Alemanha, Jeremy é liberado do hospital e apresenta sua namorada, Kendall Jenners, que o resto acreditava ser falsa depois que ele a mencionou repetidamente durante a viagem. Donnie e Sarah reacendem seu relacionamento e, com todos os instigando, Becky e Sean compartilham um longo beijo.
Eu não entendo as notas tão baixas para um filme que não prometeu nenhuma obra prima. É aquele famoso roteiro para você rir e descontrair, ainda mais hoje que a nossa vida real anda tão difícil um filme destes nos distrai de uma forma tão boa. Os atores entregaram a boa e velha comédia como eu esperava, não tem muito o que avaliar por ser um plot que é bastante simples, rápido e vai direto ao ponto. Nota máxima pois me entreteve.
Em 1998, na frente de uma platéia do seriado Gordy's Home , o ator chimpanzé titular ataca várias de suas co-estrelas humanas depois de ser surpreendido pelo estouro de um balão. O ator infantil Ricky "Jupe" Park se esconde debaixo de uma mesa e sai ileso, embora traumatizado pela experiência. O chimpanzé encontra Jupe e estende a mão para um soco , antes de ser morto a tiros pelas autoridades. Na atual Agua Dulce , o proprietário da fazenda Otis Haywood Sr. treina e cuida de cavalos para produções cinematográficas e televisivas. Quando ele é morto por um níquel através do olho que cai inexplicavelmente do céu, seus filhos Otis "OJ" Haywood Jr. e Emerald "Em" Haywood herdam o rancho. OJ tenta manter o negócio à tona e manter o legado de seu pai, enquanto Em busca fama e fortuna em Hollywood. Os Haywoods afirmam que o jóquei na "Placa 626" da série de fotografias Animal Locomotion de Eadweard Muybridge era seu ancestral.
Seis meses depois, enquanto filmava um comercial com o proeminente diretor de fotografia Antlers Holst, um dos cavalos, Lucky, reage agressivamente quando a equipe o assusta, e os Haywoods são demitidos do projeto. Os problemas financeiros do rancho forçaram OJ a vender cavalos para Jupe, que opera o vizinho Jupiter's Claim, um pequeno parque temático ocidental onde ele explora sua história do massacre de Gordy's Home para obter lucro. Jupe se oferece para comprar o rancho dos Haywoods, uma oferta que Em encoraja um relutante OJ a aceitar. Naquela noite, os Haywoods percebem sua eletricidade flutuando e seus cavalos desaparecendo e reagindo violentamente a uma presença desconhecida. Eles descobrem um objeto voador não identificado (OVNI) em forma de disco voador que está pegando seus cavalos e cuspindo a matéria inorgânica, que causou a morte de seu pai. Motivados por um desejo de riqueza e fama, os irmãos decidem documentar evidências da existência do OVNI e recrutar Angel Torres, funcionário da Fry's Electronics , para instalar câmeras de vigilância. A interferência elétrica do OVNI e um inseto em uma das câmeras os impedem de obter imagens nítidas, mas Angel percebe uma nuvem próxima que nunca se move. Eles deduzem que é o esconderijo do OVNI.
Jupe apresenta um show ao vivo em Jupiter's Claim e planeja usar Lucky como isca para atrair o OVNI, ao qual ele alimenta os cavalos dos Haywoods há meses, na frente de uma platéia. O OVNI chega, mas devora Jupe e todo o público. OJ deduz que o OVNI não é uma nave espacial, mas uma criatura predatória e territorial, e que come qualquer coisa que olhe diretamente para ele. Utilizando métodos semelhantes aos usados para domar e treinar cavalos, OJ acredita que eles podem influenciar o comportamento da criatura para capturar imagens dela sem ser morta. Apelidando a criatura de "Jean Jacket" em homenagem a um cavalo de sua infância, os Haywoods decidem contratar Holst para assistência. Holst inicialmente se recusa, mas eventualmente concorda depois de ouvir sobre o incidente da reivindicação de Júpiter.
Para contornar os efeitos de Jean Jacket na eletrônica, Holst traz uma câmera de filme IMAX a manivela para capturar imagens. Com Angel, o grupo elabora um plano para atrair Jean Jacket, com um campo de adereços elétricos para ajudá-los a deduzir sua localização no céu. No entanto, um paparazzoinvade o campo e é jogado de sua motocicleta elétrica quando ela desliga perto de Jean Jacket. Ele é devorado por Jean Jacket enquanto implora a OJ para filmar o evento. Embora Holst capture imagens de Jean Jacket, sua obsessão com "o tiro impossível" resulta em ele ser devorado ao lado de sua câmera, forçando os três restantes a fugir. Angel sobrevive a um ataque de Jean Jacket sendo enrolado em uma lona e arame farpado, fazendo com que a criatura se desenrole de sua forma de disco para uma forma de água-viva.OJ intencionalmente olha diretamente para Jean Jacket, permitindo que Em use a motocicleta para correr para a reivindicação de Júpiter. Lá, ela solta o grande mascote de balão de hélio do parque, Jupe. Jean Jacket tenta se alimentar do balão enquanto Em usa a câmera analógica de uma atração para fotografar Jean Jacket antes que o balão exploda, aparentemente matando a criatura. Com a foto como prova da existência da criatura e repórteres chegando nas proximidades, Em vê um OJ ileso e Lucky do lado de fora da Reivindicação de Júpiter.
Sendo muito honesto, eu não gostei nem um pouco deste filme, sua nota baixa é totalmente fiel ao que o filme apresentou, uma besteira gigante com uma explicação rasa e um tema mal explorado.
Em Pasadena , os alunos do ensino médio Costa e JB planejam fazer uma festa para o aniversário de 17 anos de seu amigo Thomas, com o objetivo de aumentar sua popularidade. Os pais de Thomas vão passar o fim de semana fora, deixando-o sozinho em casa, mas o avisam para não ter muitas pessoas e não dirigir o Mercedes de seu pai . Thomas está relutante em fazer a festa em sua casa, mas Costa continua com seu plano e contrata o estudante de A/V Dax para narrar os eventos da noite. Enquanto Costa, JB e Dax anunciam a festa em toda a escola, o próprio Thomas convida seu melhor amigo Kirby, que tem uma queda por ele, e Alexis, uma garota popular em sua escola por quem Thomas tem sua própria paixão. Enquanto compram suprimentos para festas, os meninos têm um encontro casual com Miles Teller(ele mesmo) e nervosamente o convida para a festa apenas para descobrir que a celebridade já ouviu falar sobre isso pela videira e planeja comparecer.
O trio então visita o traficante de drogas T-Rick para comprar maconha , onde Costa rouba seu gnomo de grama para usar como mascote da festa. Quando eles saem, T-Rick descobre o roubo e os persegue, mas eles escapam na minivan de Thomas. À medida que a noite cai, o horário de início da festa passa, mas ninguém aparece e Thomas teme que a festa fracasse. De repente, os foliões chegam em massa, incluindo Miles Teller. Thomas pretende limitar a festa ao quintal e à casa da piscina com a casa guardada por Everett e Tyler, dois jovens seguranças contratados por Costa. No entanto, mais e mais pessoas começam a chegar e a festa sai do seu controle e entra na casa. Thomas questiona Costa sobre como ele anunciou a festa, obrigando-o a confessar que colocou anúncios no Craigsliste em uma estação de rádio local, preocupado que ninguém iria comparecer. As coisas aumentam rapidamente quando a festa atrai a ira dos vizinhos e a polícia chega, respondendo a uma reclamação de barulho. No entanto, os foliões se escondem e permanecem em silêncio, convencendo os oficiais de que a festa já acabou. A polícia sai e a festa recomeça.
Miles Teller esmaga o gnomo de T-Rick, revelando que ele contém grandes quantidades de comprimidos de ecstasy , que são rapidamente consumidos pelos foliões, incluindo Thomas e seus amigos. Thomas beija Kirby e revela que a ama. Enquanto isso, Alexis flerta com Thomas durante a noite e eventualmente o seduz. Kirby entra no par quando eles estão prestes a fazer sexo e deixa a festa chateada, assim como Alexis, chateada com Thomas fugindo e sendo filmado secretamente. O barulho e o caos da festa, incluindo a violência e a destruição em massa de propriedades, que agora se espalham pela vizinhança, recebem cobertura jornalística na televisão com helicópteros sobrevoando a casa. Um anãoconvidado dirige o Mercedes do pai de Thomas na piscina depois de ser colocado em um forno por outros foliões mais cedo.
T-Rick chega armado com um lança-chamas, incendiando árvores, carros e casas do bairro em busca de Costa e na tentativa de recuperar seu gnomo, forçando os convidados a fugir e a festa terminar. A polícia atira em seu pacote de lança-chamas e ele explode. Thomas, Costa, JB e Dax fogem com os outros convidados enquanto a casa de Thomas (e o resto do bairro) é deixada em chamas e a SWAT se move para retomar o bairro. Pela manhã, os meninos voltam para suas respectivas casas para descobrir que punição os espera. Depois que seus pais retornam, o pai de Thomas o elogia por dar uma festa tão grande porque ele pensou que era um perdedor, mas revela que Thomas está muito encrencado, pois seu fundo da faculdade será usado para pagar os danos. Na escola, os meninos são aplaudidos pelos alunos e Thomas se reconcilia romanticamente com Kirby.
O epílogo revela que T-Rick sobreviveu à explosão e é preso por suas ações; Thomas é condenado por perturbar a paz, contribuir para a delinquência de menores e incitar um motim, mas também é votado como o mais provável de ter sucesso por seus colegas; enquanto Costa e JB são absolvidos; o primeiro tem um advogado competente e caro, mas aguarda os resultados de três testes de paternidade separados, e os pais do último convencem o tribunal de que ele é mentalmente incapaz e incapaz de ser julgado, mas é forçado a andar de ônibus curto pelo restante do ensino médio. Dax, entretanto, está sob investigação pelo desaparecimento de seus pais. Em uma entrevista na televisão com Jillian Reynolds , Costa a convida para sua próxima festa em vez de pedir desculpas.
O que era para ser uma festa de aniversário com alunos da Universidade, acaba que vira um caos com mais de 1.500 pessoas, coisa de maluco, a cidade inteira foi para lá.
"- Você colocou a festa nos classificados da cidade? Você ficou maluco???"
Seth e Evan são alunos do ensino médio que são melhores amigos desde a infância. Eles estão prestes a ir para diferentes faculdades. Quando Seth é emparelhado com Jules durante a aula de economia doméstica , ela o convida para uma festa em sua casa naquela noite. Seu amigo Fogell revela seus planos para obter uma identidade falsa, então Seth promete comprar álcool para a festa com o dinheiro que ela lhe dá. Evan encontra seu interesse amoroso Becca e ele se oferece para pegar uma garrafa de vodka específica para a festa. Apesar da identidade falsa de Fogell ter apenas um nome, "McLovin", ele compra a bebida com sucesso, mas é nocauteado no último segundo por um ladrão. Quando os policiais Slater e Michaels chegam, Seth e Evan acreditam que Fogell está sendo preso. Na realidade, os oficiais concordaram em dar-lhe uma carona para a festa.
Lá fora, Seth é atropelado por um carro. Em troca de Seth e Evan não contarem à polícia, o motorista, Francis, promete levá-los para outra festa onde eles possam beber álcool. Enquanto isso, Slater e Michaels levam Fogell para um passeio e depois se relacionam com ele. Apesar de estar de plantão, eles começam a beber, usam suas sirenes de forma inadequada e atiram em um sinal de pare. Na festa, Seth enche garrafas de detergente do porão com álcool que encontra na geladeira e dança com Jacinda bêbada. Ela mancha a perna dele com sangue menstrual, enquanto alguns homens drogados fazem Evan cantar " Esses Olhos " para eles. Prestes a sair, Seth é confrontado pelo anfitrião por dançar com sua noiva. Uma briga começa, Jacinda chama a polícia, enquanto Seth e Evan escapam.
Evan e Seth estão discutindo sobre Evan ir para uma faculdade diferente de Seth, antes que o último seja novamente atropelado por um carro - o carro da polícia dirigido por Slater e Michaels. Eles planejam colocar a culpa do acidente no próprio Seth e prendê-los, mas quando Fogell sai do carro, Evan foge, enquanto Seth e Fogell escapam com o álcool. Eventualmente, todos os três vão para a festa de Jules. Chegando à festa, Fogell inadvertidamente revela que ele e Evan vão morar juntos na faculdade, aumentando ainda mais o descontentamento de Seth em relação a Evan. As histórias da noite de Seth o tornam popular. Becca quer fazer sexo com Evan, mas ele a respeita demais para fazer isso enquanto ela está bêbada.
Enquanto isso, Fogell impressiona Nicola e sobe para fazer sexo com ela. Seth bêbado tenta beijar Jules, mas ela recusa porque ela não bebe nem quer Seth enquanto ele está bêbado. Ele acredita que arruinou qualquer chance de qualquer coisa com ela e desmaia, acidentalmente dando uma cabeçada nela e deixando-a com um olho roxo. Slater e Michaels arrasam na festa. Seth acorda e escapa, carregando um Evan embriagado. Slater interrompe Fogell e Nicola enquanto eles estão fazendo sexo, fazendo com que ela fuja. O oficial Slater está com raiva de Fogell por abandoná-los, mas Michaels aponta que eles acabaram de interrompê-lo, e eles pedem desculpas, reconciliam-se e revelam que sabiam o tempo todo que Fogell não tinha 25 anos como o ID disse; Eles jogaram junto, querendo mostrar que os policiais podem se divertir também.
Para compensá-lo, eles fingem prender Fogell do lado de fora para fazê-lo parecer "fodão". Eles retomam sua ligação, eventualmente destruindo seu carro com um coquetel Molotov enquanto Fogell atira nele com a arma de Slater. Seth e Evan voltam para a casa de Evan, onde Evan admite que não quer morar com Fogell na faculdade no próximo ano, mas tem medo de morar com estranhos. Eles pedem desculpas um ao outro antes de se reconciliar. No dia seguinte, eles vão ao shopping onde encontram Jules e Becca. Becca e Seth pedem desculpas por seu comportamento bêbado na noite anterior, e os meninos formam duplas com as meninas. Seth leva Jules para comprar corretivo para o olho roxo, enquanto Evan e Becca saem para comprar edredons, um para substituir o que ela estragou ao vomitar nele.
Quem tece críticas a este filme simplesmente é uma pessoa muito chata que não sabe aproveitar um filme de comédia, e eu digo isto generalizando mesmo, Superbad é muito bom, foi neste enredo que nasceu o famoso McLovin, o personagem que inspira muitos nerd's por ai a serem que nem ele, é claro que nem todos conseguem kk.
No início eu acabei ficando um pouco confuso sobre o que estava acontecendo, o motivo daquelas pessoas estarem irritadas e com o desenvolver do enredo você vai percebendo que todo aquele clima tem um motivo para estar acontecendo, o assassinato do irmão mais novo dos protagonistas praticados por membros da extrema-direita francesa. A França em menos de 48 horas depois do assassinato covarde de uma criança entra em uma guerra civil e as autoridades não dão conta, todo conjunto habitacional francês está mergulhado no caos. A trilha sonora é perfeita e as atuações também são ótimas, mostrando que há também ótimos diretores e atores fora de Hollywood.
O mais assustador deste filme é em saber que a França está próxima mesmo de uma guerra civil, com o rápido crescimento de uma extrema-direita intolerante acompanhada de um fluxo imigratório que a cada dia que passa cresce, basta uma faísca neste mar de combustível para a sociedade francesa começar a se enfrentar. Não sei se perceberam mas o filme ele tem uma crítica severa ao Anti-Islamismo que a extrema-direita do mundo prega.
O final é ainda mais sensacional, você percebe a tristeza estampada na cara do Abdel, todo aquele confronto acabou que ocasionou perdas somente no lado dos revoltados, não houveram mudanças e o ato que ele toma é totalmente compreensível para quem acabou de perder todos os seus irmãos. Enfim, o filme é ótimo.
Serei sincero, não acompanhei o Elvis Preasley pois nasci muitos anos depois que ele morreu, não sou um adepto completo de suas músicas, passei a ouvi-las após assistir a este filme e não entendo nada de Elvis Preasley, por isto irei avaliar o FILME e não a BIOGRAFIA.
A luminosidade presente neste filme é muito bom, realmente retrata fielmente o que é Las Vegas, que na época em que o filme se passa ainda não é aquela cidade que nós vemos hoje, todas as cenas de ambientações são muito boas, não houveram falhas nisto.
Outro ponto aqui são as atuações, Tom Hanks, Olivia DeJonge, Helen Thomson, Richard Roxbourgh e o Austin Butler foram excelente, inclusive o ator que interpretou o Elvis é muito mais do que merecido que ganhe um Oscar, ele merece e terá um futuro brilhante se continuar atuando desta forma, encarnou literalmente o Elvis.
O filme é muito bom e eu recomendo bastante, passei a gostar do Elvis Preasley.
Neste filme a MARVEL alcançou o auge nos cinemas, o melhor filme que ela produziu até hoje, não é compatível a comparação com os dois últimos Vingadores pois foi necessário a criação de todo um arco em volta de cada personagem para que pudesse ser entregue aquele longa, já no Capitão América foi produzido somente um filme e claro os Vingadores, na qual nos apresentou a Viúva Negra, que inclusive é muito bem interpretada pela Scarlett Johansson.
O enredo do filme é muito bem montado, gostei bastante que eles exploraram a SHIELD e não abandonaram no limbo a HYDRA, organização bastante importante e principal do Capitão América: O Primeiro Vingador, neste eles dividem o tempo de tela entre as duas organizações com uma história bastante bem contada do fim da Segunda Guerra Mundial, onde ressalto novamente como fiz no primeiro, a bem explorada história da grande guerra, que em muitos filmes acabamos caindo naquele clichê, neste eles alteram um pouco o curso dela para se enquadrar no sentido em que os roteiristas querem nos apresentar. Para muitos, após o fim do Caveira Vermelha, a HYDRA simplesmente acabaria mas ela é muito mais do que um antagonista, presente nos quadrinhos do Capitão América, ela tem uma vasta trama ainda para ser explorada.
Eu quero destacar a atuação de Samuel L. Jackson, foi um dos motivos que transformou este filme literalmente em uma arte a ser cultuada.
A introdução de Anthony Mackie foi decente junto a de Redford.
O relacionamento entre Bucky e Capitão América ainda é algo a ser explorado mais a fundo, principalmente após o final do primeiro filme na qual pensamos que ele morreu, neste ele é reapresentado mas agora como Soldado Invernal, que inclusive atua muito bem, principalmente na cena onde ataca Nick Fury.
Assistam e não vão se arrepender, o melhor filme da MARVEL.
O filme é muito bom, inclusive está dentro do Top 5 filmes já produzidos pela MARVEL durante toda sua UCM até os dias de hoje, a atuação de Chris Evans, Hayley Atwell e Sebastian Stan são os pontos mais altos do filme. Eu poderia citar todo o elenco do filme aqui e não cumpriria com o que cada um atuou, foi excelente, sem palavras literalmente.
O romance entre Peggy e o Capitão América, desde do início do filme agregou bastante, me lembrou bastante o início do relacionamento entre Jane Foster e Thor no primeiro e segundo filme, é claro que como avaliei lá, o melhor romance os roteiristas da MARVEL ainda não superaram Jane e o Deus do Trovão, mas os detalhes do relacionamento entre Peggy e o Capitão aqui são bem explorados também, inclusive até mais do que os do filme do Thor.
Achei bastante interessante também o contexto em que os roteiristas trabalharam, traçando um enredo durante a Segunda Guerra Mundial saíram dos clichês do cinema sobre assunto, souberam conectar o arco HYDRA com o Regime Alemão da época de forma que fizesse sentido. As atuações de Hugo Weaving como Caveira Vermelha é sensacional mas como Johann Schmidt é melhor ainda, ele literalmente passa uma aura de vilão para quem está assistindo o filme.
No tocante geral o filme é ótimo, da Fase 1 é o segundo melhor filme, perdendo apenas para Homem de Ferro 1, na minha opinião, claro.
Bem, vamos lá, eu quero ressaltar mais uma vez a ótima atuação de Chris Hemsworth como Thor, Natalie Portman como Jane Foster e Tom Hiddleston como Loki, este é o único ponto ao meu ver neste filme que é melhor do que o primeiro, suas respectivas atuações, a calma que Loki passa nos momentos de combates na prisão nas masmorras é algo impressionante, em seguida quando Thor vai vê-lo para convidá-lo para uma missão na Terra dos Elfos Negros, toda aquela ilusão, a dramaturgia por trás daquilo é impressionante.
Como no primeiro, novamente ressalto a relação entre Thor e Jane, um ponto alto no primeiro e médio no segundo, ficou fazendo aquele "tempero" que houve no primeiro mas esta questão não é algo que faça o filme perder pontuação, mas a atuação de Kat Dennings e Jonathan Howard é algo que faz, o romance dos dois no filme é um ponto baixíssimo e fora colocado ali simplesmente para ir na onda de Jane e Thor, o que é algo que fora criado desde do primeiro filme, da primeira cena onde os dois atuam junto até a última eles simplesmente não passam uma química sequer para o público.
A atuação de Christopher Eccleston, Anthony Hopkins e Idris Elba são o que resgatam em muitos momentos do enredo o filme de 4 estrelas para baixo, por causa deles a minha nota fora 4 e não me arrependo, Anthony e Idris desde do primeiro tens atuado muito bem e Christopher destruiu qualquer crítica, é o antagonista perfeito, superou inclusive o antagonista do Thor 2011.
Faltou uma trilha sonora decente. No tocante geral, o filme é bom.
Filme muito bom. Destaco as atuações de Chris Hemsworth como Thor, Anthony Hopkins como Odin, Tom Hiddleston como Loki, Natalie Portman como Jane Foster e por último, e não menos importante, Idris Elba como Heimdall.
A caracterização de Asgard, sua apresentação para abertura do arco de Thor é muito bem feita para os padrões da tecnologia de 2011, a iluminação da cidade, as caracterizações e os detalhes são de extrema importância para a imersão. Quando ele vai para a Terra dos Gigantes é um ponto alto do longa, a atuação de Colm Feore como King Laufey, juntamente com os restantes dos atores que compuseram o seu exército também trás uma imersão muito boa.
Falando em King Laufey, precisamos tocar no momento em que ele negocia com Loki a "invasão de Asgard", o que para mim fora um pouco baixíssimo neste filme. Esperávamos uma grande invasão, a vingança dos gigantes que foram humilhados por Odin, eles invadem, mas em menos de 10 soldados, que chegam nos aposentos do pai de Thor, tiram sua esposa da sua frente e quando King Laufey vai matá-lo com uma adaga de gelo, Loki aparece e o mata (?????) o que não faz muito sentido, tudo bem que o Loki é o Deus da trapaça mas ???? não fez muito sentido esta cena, na verdade no filme inteiro o arco do Loki, para mim, ficou um pouquinho mal explicado.
Os diretores foram inteligentes, abriram um universo que dá para ser explorado entre Thor e Jane, o Deus do trovão, futuro Rei de Asgard, com uma humana abitolada no Universo, não achei clichê, muito pelo contrário, achei muito interessante e pode ser explorado em filmes futuros.
A atuação do Agente Coulson, interpretado por Clark Gregg, já é muito boa desde da série "Agents of SHIELD", não há muito a acrescentar neste filme em críticas, somente em elogios.
Em resumo o filme é muito bom, irei assistir a continuação e voltarei para avaliar.
É neste filme que o enredo de corridas de rua empregada pelos diretores desde do primeiro filme se encerra, a partir do próximo filme inicia-se outros enredos que já não tem nada a ver com corridas de ruas.
Till: A Busca por Justiça
3.7 65Eu honestamente não entendo o motivo na qual estas pessoas estão dizendo que o roteiro foi arrastado, que foi algo demorado e chato, eu honestamente não entendo, um filme em que as pessoas deveriam sentar a bunda na cadeira e assistir elas estão concentradas em cronometrar o quanto o filme dura, o quanto aquele roteiro dura.
Não há spoiler pois foi um acontecido real, o que tivemos aqui fora uma encenação do que ocorreu de acordo com o que foi noticiado na época, bastante influenciado pelo racismo perverso, e também por aqueles que ainda continuam vivos ou que já se foram durante a produção, como o primo de Emmet, Simeon. Outra boa jogada da Diretora foi ter mostrado para o elenco principal o cadáver de Till somente na cena do seu funeral, de fato, percebe-se um impacto maior no semblante de cada um, inclusive no meu, que fiquei completamente inerte vendo, tanto a cena do necrotério quanto de seu funeral, Chinonye Chukwu conseguiu atingir em cheio.
“Till” tem uma história poderosíssima, que toca num nervo principal da América e é global. Inclusive a história salva a produção que não potencializar sua emoção. É uma história que faz o filme especial, apesar dele mesmo. O destaque vai para o design de produção de reconstituição de época que também foi forte nos costumes (a cena do trem no início consegue ser forte sem ser agressiva), e também para a fotografia de Bobby Bukowski de “Escritor Fantasma” que subverte a emoção com tons coloridos, mas que, aí sim, percebe-se a arte e a justificativa artística para tal.
Ao meu ver o que faltou no roteiro foi terem colocado que o marido de Mamie foi executado por estuprar uma mulher italiana em 1945, o que de fato é a história verídica e não que ele morreu na segunda guerra mundial.
Quero parabenizar todo o elenco, sem deixar ninguém para trás, mas dando um destaque maior para:
- Danielle Deadwyler (Mamie)
- Jalyn Hall (Emmett Till)
- Haley Bennett (Carolyn Bryant)
Creed III
3.4 237Chegando para uma nova façanha, Creed III pode ser resumido por sua intenção de sair da sombra de um remake, requel e spin-off para então seguir com a subfranquia de maneira mais independente, um passo ousado para um começo iniciado com Balboa. Porém, como Ryan Coogler já esboçava em Creed – Nascido para Lutar, a releitura respeitosa de Rocky – Um Lutador buscava definir a história de seu personagem título por seus próprios méritos — ainda que espelhasse uma linguagem com acenos nostálgicos, a narrativa sempre prezava por um contexto além das alusões visuais entre os dois filmes.
O que Michael B. Jordan faz em sua estreia na direção num filme que também protagoniza, é cortar a linha tênue entre desenvolvimento dos personagens e símbolo de nostalgia de uma trama derivada, mantendo como foco expandir a figura que dá título a agora não “sub”, mas franquia que surge com um capítulo inclinado a dizer mais sobre seu potencial de maneira solta e pessoal. Para seu debut, Jordan foi esperto ao manter por perto a proposta de Coogler de trabalhar os conflitos dos personagens em primeiro plano e deixar as lutas no ringue como uma emoção visual e estilística, característica muito bem-vinda aqui.
Olhando por uma ótica mais fria, o roteiro de Creed III é bastante protocolar e familiar nas escolhas para impulsionar “uma nova luta” para Adonis, o que faz o longa ser um tanto que genérico quando se atenta para a adição de Jonathan Majors no papel do rival Damian, porém, o que compensa a trivialidade da trama é pelo potencial criativo na direção de Jordan em contar essa história pelo seu caráter sensível e sombrio. Nesse ponto, ter a base de Coogler no texto exprime muito bem o sentimento que fez Nascido para Lutar contagiar muito mais do que o efeito da nostalgia na era dos requels, isso porque foi um filme que conseguiu equilibrar um drama com toques de romance com carisma e personalidade.
Jordan traduz esse sentimento ao executar o que há de melhor no roteiro de Keenan Coogler e Zach Baylin, isto é, a atmosfera de um drama mais denso. Então, por mais que todo o conflito por rivalidade, ressentimentos e perdão entre Damien e Adonis seja previsível até mesmo na resolução, resta uma força maior no teor complexo da história que dá a individualidade que Creed III precisa para ser um entretenimento envolvente como um filme de esporte e emocionalmente pelo modo que trabalha seus personagens. E essa natureza é concentrada nos arcos sobre passado e família, sem parecer um exercício melodramático vazio.
Muito desse acerto vem do carisma e química que há entre Jordan e Tessa Thompson como Bianca, característica que ganha mais nuances dramáticas com Amara (Mila Davis-Kent), filha do casal, o que adiciona como os dilemas morais de Adonis como lutador e seus problemas emocionais envolvendo o passado implicam no contexto familiar e o que o diálogo diz para o entendimento das emoções. Embora Damien seja quem vai revelando outras rachaduras sobre o baby Creed, é mais interessante ver a performance de Majors do que a mera função como causador de conflitos do seu personagem e os desdobramentos óbvios da história. Assim, quando se isola o clima denso, reforçado pela cinematografia de Kramer Morgenthau, fica perceptível o caminho que o roteiro traça para chegar num ápice emocional comum, sem a mesma essência sólida de Coogler.
Ao nem sequer fazer menção a Balboa (e até no salto de tempo na narrativa) é como o roteiro bate o martelo quanto ao retorno do personagem futuramente, porém, mesmo tendo uma direção interessante de Jordan — o que é evidente nos acenos a animes nas cenas de luta, oferecendo um show a parte com jogo de câmera lenta, cenários representativos e referências visuais — esse passo para uma independência como franquia não soa tão empolgante quando se pensa na criatividade da história que sempre renderá uma nova luta para Creed, e o terceiro capítulo aqui não deixa de transmitir um sentimento de desfecho de um legado ao mesmo tempo que está aberto para outro round. É sabido que Creed é um personagem definido pelo seu passado, mas até quando esse passado servirá como pontapé para voltar ao ringue?
Creed II
3.8 540Agora Adonis chegou ao topo, se tornando o campeão mundial da sua categoria. Mas enquanto ele desfruta da sua nova posição, e as mudanças que decide para sua vida com Bianca (Tessa Thompson) Ivan Drago prepara seu filho, Viktor (Florian “The Big Nasty” Munteanu), para enfim desafiar Creed. Em uma luta cheia de rancor e lembranças dolorosas a ele e Rocky, ambos precisam confrontar o legado que compartilham, questionar por que vale a pena lutar e descobrir que nada é mais importante que a família.
Ryan Coogler cede a direção para Steven Caple Jr. que, junto com Stallone, é responsável também pelo roteiro, que traz uma história sensível que presta uma homenagem aos filmes anteriores (em especial ao 4º filme, o mais diretamente ligado aqui) mas que também dá uma finalização satisfatória e com bastante peso emocional no arco de todos os personagens envolvidos. E o fato de alguns personagens passados retornarem aqui dá mais peso aos personagens principais envolvidos. Sua direção é ótima, embora muito mais burocrática que a de Coogler no primeiro filme. Coogler experimentava mais da câmera e mais planos sequênciais para jogar o espectador para o ringue junto dos lutadores, enquanto Caplan só deixa para expressar tal ação no último ato.
A relação Rocky-Creed é levada a um novo nível, agora muito mais como Rocky sendo o pai que Adonis não teve e Creed criando uma ligação com Rocky de uma forma que este nunca teve com seu próprio filho. Ao mesmo tempo, ambos sabem que tal relação não será para sempre, e precisam criar suas próprias vidas e prioridades. E tanto Jordan quanto Stallone passam muita emoção e atuações verdadeiras. Do outro lado, temos um Drago cheio de rancor e ódio por tudo que lhe aconteceu após sua derrota há 30 anos, e nutriu seu filho com isso, vendo nele a oportunidade de retornar à vida que ele acha que deveria ter tido. Lundgren traz novamente a frieza e as frases que fizeram de Drago um “vilão” tão emblemático para a franquia e Munteanu não é somente músculos, e dá uma distância do seu personagem de tudo que está acontecendo que dá uma ótima composição à Drago filho. Não menos importante, Tessa Thompson tem menos participação em tela, mas pontuais para dar motivação a Creed e para dar momentos à mãe dele.
Eu não entendi o por que do silêncio da crítica americana em relação à Creed 2. Embora não tenha o “fator novidade” ao seu lado, ele acrescenta mais uma história ao já ótimos filmes da franquia, e presta uma bela homenagem a eles. Creed 2 emociona com uma ótima história, respeita os personagens originais. Prepare a caixa de lencinhos.
Creed: Nascido para Lutar
4.0 1,1K Assista AgoraNão é a primeira vez que Rocky Balboa é mostrado nos filmes como treinador. Essa tentativa foi feita em Rocky V, um dos mais fracos da série. Aqui, entretanto, é tratado de maneira mais séria, remetendo ao longa-metragem original.
Além disso, ele terá seus próprios desafios para vencer nesta história, dando a Stallone muito material com que trabalhar, realizando uma atuação admirável e comprovando que este é mesmo o principal papel da vida do ator.
Não é por acaso que venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante, o primeiro de sua carreira, e concorre novamente ao Oscar em 2016, na mesma categoria. A atuação de Sylvester Stallone o fez entrar em um seleto grupo que inclui apenas outras cinco pessoas: o de ser indicado duas vezes ao maior prêmio do cinema por interpretar um mesmo personagem (as outras foram Bing Crosby, Paul Newman, Peter O’Toole, Al Pacino e Cate Blanchett).
Outro ponto positivo do elenco é Michael B. Jordan e sua incrível transformação física. Ele dá a volta por cima, comprova seu talento e deve respirar aliviado após sofrer tanta pressão pela recente polêmica envolvendo a mudança de etnia do herói Tocha Humana no filme Quarteto Fantástico e o fracassado desempenho de público e crítica que a produção teve.
Tudo isso sob o comando do diretor Ryan Coogler, de apenas 29 anos, que até então tinha apenas um longa-metragem no currículo (Fruitvale Station - A Última Parada, 2013).
Ele retorna às origens, filmando o pobre bairro da Filadélfia de maneira crua e realista, sem se render a estilos modernos e estilizados de fotografia. Nas cenas de ação, arriscou e conseguiu bons resultados, como em uma das lutas, filmada de maneira a dar impressão que toda cena é um plano-sequência (sem cortes). Este, obviamente, não é o caso, mas foi uma maneira original levar o esporte para as telonas.
Além disso, Coogler é o autor da história e coescreveu o roteiro.
Com tantos atrativos, o elo mais fraco fica com o antagonista Ricky Conlan (vivo por Tony Bellew, boxeador profissional e três vezes campeão na categoria peso-pesado). O desenvolvimento do personagem é limitado e sem o carisma de outrora de Apollo, servindo apenas como o obstáculo do protagonista.
A trama também exclui o filho do Rocky e sua ausência é explicada em uma passagem rápida. É compreensível, uma vez que o protagonista aqui é Adonis e essa é a história dele. Mas explorar a dinâmica entre os três personagens pode ser interessante. Quem sabe numa continuação?
Mas isso em nada enfraquece o resultado final. Creed é o Rocky da nova geração, mostrando que a força da história contada há 40 anos continua atual e relevante.
Rocky Balboa
3.8 573 Assista AgoraHoje é muito comum, e tem se tornado uma mania quase incômoda, que atores voltem com versões envelhecidas de personagens icônicos que viveram há décadas atrás. É uma nostalgia sem tamanho ver Harrison Ford com o chapéu de Indiana Jones em O Reino da Caveira de Cristal ou o blaster de Han Solo em O Despertar da Força, assim como foi divertido ver Arnold Schwarzenneger como o T-800 no fracassado Exterminador do Futuro: Gênesis ou até mesmo Michael Douglas voltando ao papel premiado de Gordon Gekko em Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme. Porém, foi Sylvester Stallone quem começou a brincadeira, quando trouxe de volta seu personagem mais querido em Rocky Balboa.
A trama nos apresenta novamente à Rocky. Aposentado da carreira de boxe, agora gerencia um restaurante em homenagem à falecida Adrian e tenta de tudo para se reaproximar de seu filho Robert (Milo Ventimiglia), enquanto é constantemente parado para autógrafos, fotos e antigas histórias de guerra. Quando uma simulação virtual coloca Balboa contra um dos nomes quentes do boxe contemporâneo, Mason “The Line” Dixon (Antonio Tarver), uma chama reacende no antigo lutador, que decide voltar aos ringues para uma última luta.
Pode até soar uma ideia ridícula, que Rocky volte aos ringues por uma mera simulação de computador, mas a verdade é que Rocky Balboa é um dos mais complexos e honestos filmes da franquia – sem dúvida alguma o melhor filme dirigido por Stallone. O roteiro é de uma melancolia nada forçada, com o drama de um sujeito parado na vida e ansiando por tornar-se relevante novamente é comovente, sem apelar para recursos mais forçados: a trilha sutil de Bill Conti é certeira por pegar o vibrante tema de “Gonna Fly Now” e reduzi-lo a uma melodia lenta de piano que vai evoluindo – conforme o andar da narrativa – até a tradicional música que adoramos ouvir para nos inspirar.
E, claro, havia a grande dúvida se Stallone ainda seria capaz de aguentar trazer o personagem de volta em seus 60 anos. Como desempenho físico, não há dúvida da capacidade do ator, já que se sai bem em cenas de treinamento pesado, lutas sem camisa e até mesmo em seus trabalhos posteriores, vide Rambo e Os Mercenários. É no drama que o ator realmente surpreende. Vê-lo com uma aparente calmaria, apenas para soltar um pequeno bufo animalesco quando desabafa “há uma besta dentro de mim” é impressionante, revelando a cuidadosa construção de Stallone. Rocky é uma figura muito fácil de se gostar, e vendo-o conversando com o túmulo de Adrian ou elogiando seu adversário após a luta climática apenas ilustram a boa alma de Balboa.
O oponente da vez também demonstra um crescimento de Stallone como artista. Longe de ser uma máquina soviética como Ivan Drago em Rocky IV ou uma figura simplesmente má como o Mr. T no terceiro filme, Mason Dixon é um bom lutador que se sente limitado por nunca ter enfrentado um desafio à sua altura – além de sofrer uma pesada crítica da mídia por isso -, e sua frustração vem de um fator humano, ao invés de um simples “Preciso destruir todos inferiores a mim”.
Dentro da franquia, Rocky Balboa facilmente se destaca como o melhor filme após o original, revelando uma faceta madura de Sylvester Stallone como artista, além de oferecer um desenvolvimento apropriado para este que é um dos mais carinhosos ícones da cultura pop mundial. Uma aposentadoria digna para Balboa, como lutador.
Rocky IV
3.6 443 Assista AgoraNovamente obtendo enorme sucesso de bilheteria com Rocky III, era claro que mais uma continuação da história do Garanhão Italiano não tardaria. E, de fato, Sylvester Stallone, novamente nas cadeiras de roteirista e diretor, volta para trazer a Guerra Fria para os ringues no mesmo ano em que ele a levou para as selvas do Vietnã em Rambo II, dirigido por George P. Cosmatos.
Fugindo do drama pesado – apesar da violenta, porém previsível morte de Apollo Creed (Carl Weathers) pelas mãos enluvadas do gigante soviético Ivan Drago (Dolph Lundgren) – Stallone mergulha em uma estrutura de videoclipe, enfatizando mais do que nunca a música aqui, mas estranhamente deixando de lado a célebre Gonna Fly Now que é apenas ouvida (sem a letra) no desfecho da luta final.
Assim, o que vemos em tela é pura diversão ufanista de tom satírico que Stallone sabe manusear e aproveitar muito bem. Sim, há toda a “propaganda” americana contra o Império do Mal soviético, mas é impossível ficar inerte diante das montagens que vemos em Rocky IV, elementos consagrados na franquia, mas que, na terceira continuação, tornam-se muletas narrativas usadas pelo diretor-roteirista-ator não uma ou duas vezes, mas sim quatro, inclusive uma montagem-flashback melancólica regada de sequências de todos os capítulos da saga com Rocky ao volante de sua Lamborghini Jalpa preta. Mais tarde, as duas montagens de treinamento em que vemos, paralelamente, Rocky treinar como um homem da caverna em um canto gélido da ex-pátria comunista contrastando com Drago treinando com ajuda de muita tecnologia e muito anabolizante é uma das mais excitantes e divertidas de toda a franquia, desta feita ao som de Heart’s On Fire e, depois, No Easy Way Out, com um trabalho de trilha de base por Vince DiCola.
É interessante, porém, ver que Stallone não se entrega completamente à interpretação “preto e branco” do conflito político entre as duas nações mais poderosas na época. A sequência que abre a luta de Apollo contra Drago é o maior exemplo disso, pois é tão exagerada – e conta ainda com um show de James Brown cantando Living in America – que ela serve para mostrar o ridículo da coisa e o quanto o próprio filme é auto-consciente disso. Lógico que a balança pesa para o lado americano ao longo da projeção, mas isso era mais do que esperado. O diferente é notar o quanto a visão de Stallone é lúcida, mesmo fazendo um filme que praticamente reúne estereótipos ao redor de muita música e montagens variadas. É, como salientei mais acima, um grande videoclipe de 91 minutos que perverte completamente o princípio estabelecido em Rocky: Um Lutador e catapulta o protagonista à categoria de super-herói.
Nada de errado com isso, na verdade. Afinal de contas, o Rocky do filme original deixou de ser aquele Rocky já em sua primeira continuação, perdendo qualquer vestígio daquele homem que, “vindo de baixo”, luta contra todas as probabilidades e vence os desafios. Agora, qualquer vestígio de suspense ou de tentativa de mascarar Rocky como alguém sem chances, basicamente um coitadinho, desaparece completamente e abre lugar para uma luta cujo resultado é telegrafado desde o início, especialmente considerando que, em plena Guerra Fria, um filme tipo blockbuster jamais, em momento algum, entregaria a vitória para o lado soviético. Some-se a isso o aspecto de vingança que a luta tem e a probabilidade de Rocky perder, então, passa a ser mesma que o sistema comunista tinha de dar certo.
Se o espectador tiver isso em mente, a diversão é garantida. Rocky IV é um filme de ação eficiente ao ser um coletânea de clichês (muitos deles criados pela própria franquia) embalados em música pop e uma direção de Stallone que explora bem todos esses aspectos. Reparem, por exemplo, como a câmera é sempre posicionada acima de Rocky na luta final, enfatizando o tamanho e o poder de Ivan Drago, somente para ela, na medida da progressão da luta, ir lentamente baixando, até vermos os golpes do Garanhão Italiano – que a essa altura deveria ser apelidado de Garanhão Americano – de baixo para cima, em uma troca de perspectiva interessante, ainda que maniqueísta.
No campo das atuações, bem…, não há muito o que falar. A divertida interação entre Weathers e Stallone que marcou o bromance de Rocky III tem pouco tempo para ser desenvolvida nesta continuação e Rocky é logo isolado para treinar, tendo Lundgren como seu “parceiro” distante com apenas três linhas de roteiro por todo o filme. Assim, não há verdadeiramente o que atuar no filme, a não ser convincentemente mostrar os esforços em se levantar carroças e toras, fazer supino, correr com neve na altura das coxas ou em esteiras atômicas e assim por diante. É cara feia atrás de cara feia para um show de pancadaria ao final com cada soco equivalendo a um bate-estaca de obra do metrô. Portanto, nada que mereça especial constatação além do usual: “é eficiente para a proposta canhestra do filme”.
O que, no entanto, incomoda no roteiro de Stallone é o epílogo em que, depois de sua vitória (reparem a liberdade poética, pois é a luta em que ele mais apanhou e menos se feriu), Rocky parte para um discurso sobre a paz mundial que, apesar de curto, é indutor de surtos de vergonha alheia do começo ao fim. Deslocado, forçado e bobo, o momento parece um inexplicável descambamento para o amadorismo que, se fosse um pouco mais longo, teria o efeito de anular tudo de positivo que Stallone fizera nos 85 minutos anteriores. Mas não é o caso.
Rocky IV é diversão oitentista pura para quem não espera mais do que isso a esta altura da franquia Rocky. Funciona dentro de sua proposta e catapulta o Garanhão Italiano à categoria de arma secreta americana na Guerra Fria.
Rocky V
3.1 322 Assista AgoraEm 1990, não havia muito o que Rocky Balboa podia fazer. Já havia lutado com Apollo Creed duas vezes, treinou com o antigo oponente, enfrentou o feroz Mr. T e praticamente acabou com a Guerra Fria com seus próprios punhos e boca torta ao derrotar o brutamontes Ivan Drago na União Soviética. Para a quinta aparição de Balboa nos cinemas, Sylvester Stallone recorreu ao velho amigo John G. Avildsen, que começou tudo ao dirigir o primeiro Rocky. Receita para o sucesso? Exatamente o oposto.
Depois de todos esses eventos citados acima, é mais do que compreensível que Rocky comece o filme anunciando (novamente) sua aposentadoria do boxe. Dedicando mais tempo à esposa Adrian (Talia Shire) e o filho Rocky Jr (Sage Stallone), o ex-lutador percebe que não conseguirá ficar tão afastado do esporte, e acaba por voltar aos ringues como treinador de um jovem prodígio: Tommy Gunn (Tommy Morrison).
Parecia a desculpa perfeita para um novo filme da franquia: Rocky como lutador. Aliás, tão eficiente que o vindouro Creed: Nascido para Lutar resgata justamente essa ideia, mas com sorte teremos algo mais interessante do que aconteceu em Rocky V. Novamente roteirizado por Stallone, a trama aqui é tediosa e digna de uma novela de pior qualidade, confundindo a realista melancolia do boxeador do primeiro filme com puro drama barato. Por algum motivo nunca claro, Rocky e a família são forçados a voltar para as origens humildes na Filadélfia, trazendo de volta o velho figurino e outros elementos consagrados – como a bandinha de rua que ganha um remix anos 90 de “Shake it back”.
O grande problema é mesmo com os personagens. Dividido entre o filho e o aprendiz, é difícil escolher qual das figuras juvenis é mais irritante. Tommy Morrison é inexpressivo e caricato como Gunn, sem falar que sua caída para o “lado negro dos negócios” parece saída de um desenho animado, tendo na figura do George Washington Duke de Richard Gant um dos mais aborrecentes e cartunescos personagens da História do cinema, algo tão crível quanto a visão de Stallone para a União Soviética no longa anterior. Já Sage Stallone surge apenas como um jovem chorão e sem o carisma ou ao menos a simpatia de seu pai, transformando todas as (muitas) cenas em que Rocky Jr é o foco da atenção em um festival de tédio.
Os fãs provavelmente só lembram da briga final, que é revolucionária na franquia por trocar os ringues do boxe profissional por uma viela da Filadélfia. Rocky e Tommy trocam o pugilismo por uma estranha briga de rua, curiosa por seus golpes improvisados e uma direção nada envolvente de Avildsen, que parece despreocupado em conferir o mínimo de tensão (até o observador mais desleixado vai notar a falsidade dos socos e chutes), mas oferece espaço para frases como “Acaba com ele pai, ele pegou meu quarto!”.
Se há um momento bom aqui, é o inesperado flashback que conta com Burgess Meredith. Ambientada durante o treinamento de Rocky para seu primeiro duelo com Apollo Creed, a cena é delicada e conta com uma pérola de Meredith, quando presenteia Rocky com um honesto discurso motivacional e uma abotoadora do lutador Rocky Marciano. O design de produção acerta por nos mostrar o ginásio do Mighty Mick abandonado e caindo aos pedaços, e a fotografia adota um melancólico preto e branco para a cena, tal como um diálogo de Rocky com seu próprio passado. Funciona pela simplicidade.
É um raro bom momento em um filme deprimente. Rocky V é sem graça, arrastado e sem a empolgação de seus anteriores, chegando a ser uma dupla decepção por tratar-se do retorno de Avildsen na direção. É sem dúvida o pior filme da série.
Rocky II: A Revanche
3.8 359 Assista AgoraNovamente voltando ao cargo de roteirista, Stallone já define o molde do longa assim que ele tem início ao retomar boa parte da primeira luta entre Rocky e Creed – Stallone usa o trecho do filme anterior. Depois, o longa começa imediatamente de onde Rocky parou. Já nos primeiros dez minutos, Stallone consegue justificar o motivo da revanche e pautar a rivalidade entre os dois lutadores. Agora, Apolle Creed, é o antagonista motivado. Tudo que tange o personagem a respeito de sua gana em vencer é bem apresentado, porém é uma pena que Stallone não explore muito Creed deixando o personagem pouco complexo durante o filme inteiro, afinal, essa era a oportunidade de conhecermos de fato, Apollo.
Depois, Stallone começa a elaborar mesmo a história deste filme que, por incrível que pareça, se trata de uma ótima narrativa. O roteirista se preocupa em já apresentar as sequelas da luta com Apollo. Agora Rocky já não pode lutar como antes pois parte de sua visão foi comprometida, além das recomendações médicas para que ele se aposente.
Então Stallone passa a trabalhar com contrastes com o primeiro filme constantemente. Vemos Rocky, antes um pobretão, finalmente a ter algum luxo na sua vida. Compra casa, carro, joias, etc. Porém, o mais interessante nesses pequenos contrastes é como ele trabalha a relação de Adrian com Rocky. Conhecemos o casal a fundo em sua dinâmica familiar. Ela, apesar de ser a razão do relacionamento, cede nos devaneios ingênuos de Rocky. Acredito que o relacionamento dos dois, em seu tom encantador e esquisito, seja um dos melhores que já vi na vida. Uma pena que nos filmes posteriores, a figura de Adrian perca importância com participações menores. Felizmente temos esse filme, o último em que Rocky ainda é um bobalhão inocente em seu romance tão puro e simples com Adrian.
Aliás, Stallone tem alguma coragem em usar Adrian como força motriz em diversas decisões de Rocky. Toda a problemática do filme segue na perturbação psicológica de Rocky em falhar com Adrian diversas vezes: contrariar sua vontade para que ele deixe os ringues, não se manter em diversos empregos secundários, na necessidade de Adrian voltar a trabalhar mesmo grávida, estar longe depois do parto e também sentir-se responsável pelo coma que acomete a mulher.
É um conflito relevante que nos conquista pouco a pouco, além de denotar o declínio financeiro e pessoal de Rocky em contraponto com a sua ascensão no primeiro filme. Rocky ganha complexidade por conta disso, além da revelação dele ser praticamente analfabeto em uma cena bem dirigida e do perigo da cegueira.
Além de Rocky e Adrian, temos o crescimento da figura de Mickey, o velho marrento treinador do personagem. Para mim, esse papel foi o qual marcou Burgess Meredith para sempre. O ator continua excepcional com seus olhares malucos e sua voz carregada ao proclamar frases de efeito excelentes: Your’re gonna eat lightning and crap thunder! O interessante é que logo a melhor frase do longa é inserida em outra cena para revelar como Rocky está desmotivado a treinar, ou seja, um uso de ironia refinada. Essa desmotivação do protagonista é contrastada diretamente com a obstinação, inserida pontualmente, de Apollo. Dessa vez a luta será para valer.
Porém, toda a construção desse treinamento desmotivado é proposital para entregar a melhor guinada motivacional da história da saga. Assim que Adrian acorda do coma, convenientemente semanas antes da luta, ela clama por Rocky e pede para ele ganhar. O momento é fortíssimo e ganha ainda mais força quando Stallone lança a sequência de treinamento em montagem com a icônica Gonna Fly Now. Não satisfeito, logo depois insere outra cena com a típica corrida de aquecimento. Dessa vez, a corrida de Rocky não é solitária: diversas crianças o perseguem até todos chegarem na escadaria do Museu de Arte da Filadélfia. Brega e potente, coisas que Stallone consegue entregar. Aliás, a sequência é diversificada e apresenta novos treinamentos além do concluir a antológica perseguição à galinha – Cidade de Deus né?
Já na direção, Stallone não inventa muita coisa. Mantém o tom realista, esteticamente rude e cru do longa anterior. Porém é nítida a diferença da adição de poucos milhões de dólares entre um filme e outro. Dessa vez a fotografia consegue preencher as ruas na profundidade de campo nas externas noturnas assim como a câmera se movimenta melhor. Também temos, enfim, figurantes para preencher a plateia da segunda luta do século. Dessa vez o embate foi travado com gente no set.
Stallone também emenda muitas sequencias em montagem por falta de criatividade e aplicar um dinamismo no filme. Temos montagens de treinamento, montagens de Rocky trabalhando e comprando. Porém, a melhore de todas é a montagem que demonstra o carinho de Rocky e Mickey com Adrian durante o coma. Verdade, há excesso de montagens, mas nada que prejudique muito. Enquanto faz sem inspiração muitas cenas, com enquadramentos simples, Stallone brilha no clímax do filme e na poderosa cena na qual Rocky pede para Mickey treiná-lo – dessa vez acontece o oposto do ocorrido no primeiro filme.
Para o clímax, temos uma excelente luta, talvez a melhor de todos os filmes, com altos e baixos muito bem dosador por Stallone, além de um trabalho de câmera excepcional com diversos planos que circundam o ringue. Dessa vez há a presença de slow motions bem inseridos sendo o melhor deles na reviravolta fantástica que se dá no último round, aliás, este, com pouquíssimo uso da trilha musical de Conti. Nos momentos finais da luta, Stallone acerta em nos deixar completamente aflitos para ver quem levanta da lona primeiro. É mais um momento brilhante que faz o coração bater forte enquanto nós torcemos por Rocky. A cena clama para nós gritarmos “Levanta, Rocky! Levanta! Falta pouco!!!” enquanto a música explode quando ele finalmente levante e vira campeão! Só nós sabemos como é divertido quando um filme provoca isso na gente.
Rocky II é um ótimo filme embora tenha uma mensagem menos poderosa que a transmitida pelo primeiro longa. Também não há mais aquelas sutilezas corajosas. Encaro esse segundo filme como um desenvolvimento e aprofundamento de três personagens – Rocky, Adrian e Mickey. Paulie, irmão de Adrian, continua um personagem perdido e pé no saco com pouca função narrativa. Já Apollo é desperdiçado, resumindo o trabalho em torno o oposto que o personagem era no longa anterior: de falastrão, feliz e eufórico para um homem fechado, violento e sóbrio. Teríamos um tremendo potencial com Apollo nesse filme.
Também na essência, Stallone procura muito ficar espelhando seu trabalho anterior e trabalhar com opostos e contrastes. Ainda que seja interessante, torna o filme óbvio, infelizmente. Enquanto desperdiça ideias nessas jogadas bobas, Stallone entrega mais uma montanha russa de emoções já que somos muito apegados aos personagens, acabamos sentindo suas dores, suas perdas, suas risadas e, principalmente, a glória de suas conquistas. Simples, mas poderoso.
Rocky III: O Desafio Supremo
3.6 347 Assista AgoraO sucesso comercial da inesperada continuação de Rocky já tornava impossível que um terceiro filme não acabasse surgindo no horizonte. A fórmula de um filme esportivo é difícil de se manter envolvente e divertida, o que aumentava o trabalho para Sylvester Stallone, que voltava para a cadeira de roteirista e diretor em Rocky III – O Desafio Supremo.
Não, Rocky Balboa não vai lutar contra Apollo Creed novamente. Pelo menos essa não é a trama central… Aqui, vemos Rocky tornando-se um campeão invicto nas disputas de pesos pesados mundiais. Quando ele é pego de surpreso pelo brutal desafiante Clubber Lang (estreia de ninguém menos do que Mr. T!), perde o cinturão e o apoio de seu treinador Mickey (Burgess Meredith), que acaba falecendo tragicamente. Derrubado profissional e emocionalmente, Rocky encontra o apoio de seu antigo oponente, Apollo, para um intenso treinamento para recuperar seu título de campeão.
Stallone foi muito inteligente aqui. O simples fato de trazer Apollo como um dos companheiros do protagonista já cria uma dinâmica muito mais interessante, já que provocações entre os dois ocorrem constantemente ao longo da projeção. É também a crescente amizade da dupla que sustenta Rocky III, que parece bem mais interessado em divertir o espectador do que realizar um drama forte como o primeiro filme.
Basta observar o bizarro momento no qual Rocky aceita enfrentar um campeão de luta livre (vivido por Hulk Hogan) em um evento de caridade, uma cena que poderia provocar pavor se estivesse no primeiro filme; estamos falando de dois lutadores de esportes diferentes se enfrentando em um vale-tudo. Mas, sob a direção de Stallone, é um dos momentos mais divertidos da franquia, e é agradável ver o monstruoso Hogan terminando a luta de forma amigável, até parando para tirar uma foto com Rocky e sua família.
Não que Stallone não saiba lidar com os momentos dramáticos. A derrota de Rocky em sua primeira luta contra Lang, por exemplo, é memorável por tratar-se de um dos únicos momentos da saga em que vemos um plano plongée no ringue, exacerbando a caída do protagonista na lona. E sua cena final com Mickey, desenrolada toda em um plano fixo revela a maturidade de Stallone como diretor, assim como seu eficiente talento para cenas dramáticas.
Mas, novamente, é a criação de um vínculo entre Rocky e Apollo que torna Rocky III tão especial. Um dos grandes bromances de todos os tempos, a montagem de treinamento que trouxe ao mundo a inesquecível “Eye of the Tiger” é tão divertida quanto a do primeiro filme. E um dos grandes mistérios da franquia é estabelecido na icônica cena final, onde um terceiro duelo entre os dois é travado. Nunca soubemos a resposta…
Rocky: Um Lutador
4.1 845 Assista AgoraO resultado da crise financeira dos anos 1970 também atingiu fortemente as produções dos filmes da nova guarda hollywoodiana que revolucionaram, mais uma vez, a incrível História do Cinema. Porém, esse prisma era ainda mais grave para a produção independente que acreditava neste filme de boxe.
Para quem não conhece a história – algo que julgo impossível, Rocky Balboa é um lutador profissional classe “z” que ganha a vida transitando entre porradas no rigue e durante as extorsões que ele faz para mafiosos da Filadélfia. Porém, sua vida muda completamente ao receber um convite inesperado para lutar contra o campeão da liga mundial, a lenda vida, Apollo Creed. O homem de gostos simples, fala arrastada, traquejo social enrustido, aceita o convite que mudará sua sofrida história.
Nota-se claramente como o filme precisava de recursos que não estavam disponíveis na época. Tomadas longas e descritivas para preencher tempo de ação é que não faltam na obra, mas faltavam equipamentos de luz, películas mais caras, um foquista mais apto, mais recursos de direção artística, figurantes, entre tantas outras coisas.
Porém nada disso o afeta de verdade. Aliás, essas peculiaridades conferem seu status único. Temos aqui um genuíno underdog dos anos 1970 – curiosamente, assim como seu protagonista. É um filme que auxilia muito para entendermos como o famigerado valor de produção é importante.
Tudo é evidente pelo estilo nada refinado do longa. Mas o que faz o roteiro de Rocky ser tão genial é apresentação de diversas ideias corajosas para a época: a solidão, o desemprego, a propensão para o crime, as más companhias, ambição e frustração, repressão sexual, o machismo e a violência contra a mulher. Está tudo lá! Tudo que eu não enxerguei por anos. Já na técnica do longa temos os subúrbios mal iluminados da Filadélfia, a iluminação rude e grosseira, além das cômicas inserções de outros filmes para simular o público da luta final.
O embate do século foi gravado quase às moscas! Uma ironia histórica.
Mais incrível ainda é notar que Sylvester Stallone estava no momento de sua vida e atuando bem. Junto com Talia Shire, uma moça de traços únicos com sua beleza escondida e reprimida propositalmente pelas propostas do design de produção muito consciente de suas limitações.
Porém, o grande trunfo do filme, na minha opinião, é colocar Carl Weathers vestido de Tio Sam e com a bandeira dos EUA quando o fim da segregação racial tinha acontecido há menos de 12 anos. E também sendo ele a oferecer o sonho americano para um lutador branco de subúrbio – e também criminoso. Uma audácia fantástica nessa excelente subversão do clichê.
Uma jogada muito audaciosa para aquela época que merece respeito até hoje. Por essas e tantas razões, Rocky é um filme incrível, com atuações excelentes, trilha sonora memorável, montagem inesquecível e direção justa.
Tão impressionante, foi perceber pela primeira vez o motivo de Balboa nunca ganhar a primeira luta. Não era para vencer que ele estava lutando. Era para provar a todos de sua resistência, a força de seu espírito, sua autoconfiança e o amor por sua mulher.
É mais uma metáfora da vida. Essa que nunca achamos significado concreto. Que apanhamos fisicamente, intelectualmente e moralmente por diversos motivos mesmo se estivermos no nosso pior momento. Dura, perigosa, frenética e incansável. Cansamos de provar todos os dias que não cairemos. Que não perderemos a dignidade e muito menos a humildade.
Que até mesmo nas piores pocilgas, nos lugares mais hostis, frios e abandonados por todos, pode surgir, independentemente, uma força que move montanhas e que clama por sucesso. Assim como fez Rocky Balboa.
Órfã 2: A Origem
2.7 773Em 26 de janeiro de 2007, a paciente psiquiátrica estoniana Leena Klammer, uma mulher de 31 anos com um distúrbio hormonal raro chamado hipopituitarismo que lhe dá a aparência de uma criança de 10 anos, orquestra uma fuga do Instituto Saarne seduzindo e matando um guarda e se escondendo no carro de Anna, uma arteterapeuta. Depois de invadir a casa de Anna e matá-la, Leena procura garotas americanas desaparecidas e descobre que ela se parece com uma garota chamada Esther Albright, que desapareceu em 2003. Se passando por uma garota perdida, Leena é abordada por um policial estoniano e apresenta ela mesma como "Esther", alegando que seus pais estão nos Estados Unidos.
Em Darien, Connecticut , o rico artista Allen Albright e sua esposa, a filantropa Tricia, que desde então chegou a um acordo com o desaparecimento de sua filha, são informados pelo detetive Donnan que "Esther" foi encontrada. Tricia viaja para a embaixada dos EUA em Moscou , onde se reencontra com Esther. Tricia traz Esther para casa e imediatamente começa a ter dúvidas quando percebe que Esther se esqueceu da morte de sua avó ou que suas habilidades de pintura aumentaram enormemente em comparação com antes de desaparecer. Leena se afeiçoa a Allen depois que ambos começam a se relacionar com suas habilidades de pintura e tenta separá-lo de Tricia.
Enquanto Tricia e Allen participam de uma gala de caridade organizada por Tricia, Donnan chega à casa e rouba um disco de vinil do quarto de Esther que tem as impressões digitais de Leena. Ele o leva de volta para sua casa, sem saber que Leena o seguiu, e analisa as impressões digitais para descobrir que não é compatível. Leena ataca Donnan antes de Tricia chegar, tendo seguido Leena, e o mata a tiros. Tricia revela que sabe que Leena não é Esther, que morreu quatro anos antes durante uma briga com o filho de Tricia, Gunnar, que Tricia encobriu sem o conhecimento de Allen. Leena revela sua verdadeira identidade para Tricia, e os dois então descartam o corpo de Donnan em uma escotilha do porão onde Esther foi enterrada e enquadram seu desaparecimento como uma viagem de férias forjando um e-mail para a delegacia.
Sabendo que seria muito suspeito se "Esther" desaparecesse novamente, Tricia concorda em continuar o ato de Leena por causa de Allen, e Leena e Tricia permanecem em guarda uma com a outra. Tricia eventualmente tenta envenenar Leena durante o jantar, mas Leena se recusa a comer a comida e pede licença. Leena dá a comida ao rato que vive em seu quarto e depois encontra o roedor morto por ingerir a refeição envenenada. Leena revida fazendo um smoothie verde misturado com a carcaça do roedor para Tricia. Allen revela que está indo à cidade para conhecer uma potencial galeria de arte. Na estação de trem, Leena tenta matar Tricia e Gunnar empurrando-os na frente de um trem, mas suas tentativas são interrompidas por um passageiro que passa. Com Allen fora, Leena tenta fugir roubando o carro de Tricia,
Naquela noite, Leena é trazida de volta para a casa de Albright e Tricia e Gunnar finalmente decidem matar Leena. Tricia tenta encenar um suicídio, mas Leena revida e foge antes que Gunnar a jogue escada abaixo. Distraído por um telefonema de Allen, que está voltando para casa, Tricia e Gunnar procuram por ela quando ela desaparece. Leena atira em Gunnar com uma besta , então repetidamente o apunhala com sua espada de esgrima . Tricia e Leena brigam na cozinha, inadvertidamente incendiando a casa no processo e a dupla foge para o telhado quando Allen volta para casa.
Tricia e Leena escorregam e acabam se agarrando ao telhado, implorando a Allen para salvá-los, com Leena alegando que Tricia a atacou e Tricia tentando revelar a verdade sobre Leena. Tricia perde o controle e cai para a morte e Allen levanta Leena para o telhado. Enquanto ele a conforta, Leena remove seu disfarce. Percebendo que ela não é Esther, Allen a chama de "monstro". Enfurecida, ela o empurra do telhado para a morte, depois sai da casa em chamas depois de limpar o sangue em seu rosto e se vestir como "Esther".
Mais tarde, "Esther" é transferida para um orfanato onde espera que uma nova família a adote, é a partir daí que começa o enredo do primeiro filme.
Mais uma vez os Diretores fazendo besteira ao dar continuação a um filme que não precisava, o primeiro lançado já era o bastante, ficou eternizado como um ótimo filme, ao lançarem o segundo, com a atriz mais velha e revelado por ele mesmo que com o passar dos anos vai ficando cada vez mais difícil dela encenar, este é muito inferior ao primeiro e se eu tivesse o poder de apagá-lo, o faria.
O Pacote
2.6 248 Assista AgoraVoltando para casa da Alemanha, Sean Floyd planeja ir para a floresta para as férias de primavera com seus amigos Jeremy Abelar e Donnie. Sem o conhecimento de Sean ou Donnie, Jeremy convidou sua irmã mais nova, Becky, que recentemente terminou com seu namorado Chad, e sua amiga Sarah, que Donnie costumava namorar. Donnie e Jeremy encorajam Sean a fazer um movimento com Becky, por quem ele tem uma queda. Jeremy garante ao grupo que a viagem é segura, enquanto os demais se preocupam, pois levaram 6 horas para chegar ao destino. Chegando ao acampamento, Sean tenta fazer um movimento em Becky, mas é interrompido por Donnie, que o leva junto para incomodar Jeremy fazendo xixi. Por causa deles assustando-o enquanto ele está brincando com uma faca, Jeremy acidentalmente corta seu próprio pênis. Sean pega os telefones de todos para encontrar uma área com serviço e liga para 9-1-1. Ele também manda uma mensagem furiosa para Chad do telefone de Becky, antes de acidentalmente perder todos os telefones. Os paramédicos chegam em um helicóptero e Sean lhes dá um refrigerador contendo o pênis de Jeremy.
Depois que os paramédicos saem, o grupo encontra o pênis em um cooler diferente e percebe que Sean deu aos paramédicos o cooler errado. No hospital, a enfermeira revela o dilema para Jeremy, que está perturbado pelo fato de não ter nenhuma fé no grupo. Tendo se perdido na floresta tentando encontrar seu carro, o grupo encontra uma torre de rádio. Acreditando que podem enviar um sinal a alguém, eles entram e encontram uma cascavel. Assustada, Becky joga o cooler na direção dele, e a cobra morde o pênis. Depois que Sean sugou o veneno, Sarah descobre um drone secretamente seguindo-os e o persegue, mas cai na água no fundo de uma ravina. O resto segue, e eles nadam pela ravina e encontram o dono do drone, um menino de 11 anos de boca suja acampando com seu pai. Ele tenta subornar Sarah e Becky para fazerem tesouras na frente dele em troca das chaves do barco de seu pai. Becky e Sean o assustam ao falar sobre pênis sendo cortados, permitindo que o grupo roube o barco, embora sejam atacados por seu pai, que acha que o grupo molestou seu filho.
Eles encontram seu carro e vão para um posto de gasolina onde Jeremy já havia comprado bebida usando sua identidade falsa de soldado. O funcionário do posto de gasolina limpa o pênis como um ato de patriotismo. Depois, ele vê a identidade do ensino médio de Donnie e percebe que eles mentiram sobre serem soldados - ele persegue o carro enquanto eles escapam e atinge Donnie no ombro com uma flecha na cabeceira da cama. Eles vão para o hospital e entregam o pênis aos médicos. Após a cirurgia, eles entram no quarto de Jeremy para encontrar um homem diferente chamado Reginald, e percebem que houve um mal-entendido e o pênis de Jeremy foi colocado em Reginald. Em uma discussão acalorada, Donnie conta a Becky sobre Sean enviando mensagens de texto para Chad de seu telefone. Ela chama Chad para buscá-la, e Sean e Donnie visitam Reginald, que agora está acordado. Eles explicam a situação e Reginald conta como sua namorada cortou seu pênis como vingança por ele ter traído a irmã dela. O médico diz a Sean e Donnie para irem buscar o pênis de Reginald, que acabou de ser encontrado e entregue, com a esperança de anexá-lo a Jeremy. No entanto, a namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos. A namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos. A namorada de Reginald de repente vem visitá-lo e acaba cortando seu pênis novamente. Sean e Donnie lutam com ela e recuperam o pênis de Jeremy. Eles se encontram com Becky e Sarah, e Sean pede desculpas a Becky e diz que ela não deveria estar com alguém que a traiu. Ela aceita o pedido de desculpas e os quatro saem juntos.
Depois de descobrir que o hospital provavelmente registrou Jeremy com o nome em sua identidade falsa, eles ligam para o primeiro hospital que visitaram e finalmente entregam o pênis de Jeremy. Enquanto Jeremy está em cirurgia, Donnie e Sarah se reconciliam e decidem dar outra chance ao relacionamento. Becky e Sean pedem desculpas um ao outro e começam um relacionamento.
Quando Sean está prestes a voltar para a Alemanha, Jeremy é liberado do hospital e apresenta sua namorada, Kendall Jenners, que o resto acreditava ser falsa depois que ele a mencionou repetidamente durante a viagem. Donnie e Sarah reacendem seu relacionamento e, com todos os instigando, Becky e Sean compartilham um longo beijo.
Eu não entendo as notas tão baixas para um filme que não prometeu nenhuma obra prima. É aquele famoso roteiro para você rir e descontrair, ainda mais hoje que a nossa vida real anda tão difícil um filme destes nos distrai de uma forma tão boa. Os atores entregaram a boa e velha comédia como eu esperava, não tem muito o que avaliar por ser um plot que é bastante simples, rápido e vai direto ao ponto. Nota máxima pois me entreteve.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3KEm 1998, na frente de uma platéia do seriado Gordy's Home , o ator chimpanzé titular ataca várias de suas co-estrelas humanas depois de ser surpreendido pelo estouro de um balão. O ator infantil Ricky "Jupe" Park se esconde debaixo de uma mesa e sai ileso, embora traumatizado pela experiência. O chimpanzé encontra Jupe e estende a mão para um soco , antes de ser morto a tiros pelas autoridades.
Na atual Agua Dulce , o proprietário da fazenda Otis Haywood Sr. treina e cuida de cavalos para produções cinematográficas e televisivas. Quando ele é morto por um níquel através do olho que cai inexplicavelmente do céu, seus filhos Otis "OJ" Haywood Jr. e Emerald "Em" Haywood herdam o rancho. OJ tenta manter o negócio à tona e manter o legado de seu pai, enquanto Em busca fama e fortuna em Hollywood. Os Haywoods afirmam que o jóquei na "Placa 626" da série de fotografias Animal Locomotion de Eadweard Muybridge era seu ancestral.
Seis meses depois, enquanto filmava um comercial com o proeminente diretor de fotografia Antlers Holst, um dos cavalos, Lucky, reage agressivamente quando a equipe o assusta, e os Haywoods são demitidos do projeto. Os problemas financeiros do rancho forçaram OJ a vender cavalos para Jupe, que opera o vizinho Jupiter's Claim, um pequeno parque temático ocidental onde ele explora sua história do massacre de Gordy's Home para obter lucro. Jupe se oferece para comprar o rancho dos Haywoods, uma oferta que Em encoraja um relutante OJ a aceitar.
Naquela noite, os Haywoods percebem sua eletricidade flutuando e seus cavalos desaparecendo e reagindo violentamente a uma presença desconhecida. Eles descobrem um objeto voador não identificado (OVNI) em forma de disco voador que está pegando seus cavalos e cuspindo a matéria inorgânica, que causou a morte de seu pai. Motivados por um desejo de riqueza e fama, os irmãos decidem documentar evidências da existência do OVNI e recrutar Angel Torres, funcionário da Fry's Electronics , para instalar câmeras de vigilância. A interferência elétrica do OVNI e um inseto em uma das câmeras os impedem de obter imagens nítidas, mas Angel percebe uma nuvem próxima que nunca se move. Eles deduzem que é o esconderijo do OVNI.
Jupe apresenta um show ao vivo em Jupiter's Claim e planeja usar Lucky como isca para atrair o OVNI, ao qual ele alimenta os cavalos dos Haywoods há meses, na frente de uma platéia. O OVNI chega, mas devora Jupe e todo o público. OJ deduz que o OVNI não é uma nave espacial, mas uma criatura predatória e territorial, e que come qualquer coisa que olhe diretamente para ele. Utilizando métodos semelhantes aos usados para domar e treinar cavalos, OJ acredita que eles podem influenciar o comportamento da criatura para capturar imagens dela sem ser morta. Apelidando a criatura de "Jean Jacket" em homenagem a um cavalo de sua infância, os Haywoods decidem contratar Holst para assistência. Holst inicialmente se recusa, mas eventualmente concorda depois de ouvir sobre o incidente da reivindicação de Júpiter.
Para contornar os efeitos de Jean Jacket na eletrônica, Holst traz uma câmera de filme IMAX a manivela para capturar imagens. Com Angel, o grupo elabora um plano para atrair Jean Jacket, com um campo de adereços elétricos para ajudá-los a deduzir sua localização no céu. No entanto, um paparazzoinvade o campo e é jogado de sua motocicleta elétrica quando ela desliga perto de Jean Jacket. Ele é devorado por Jean Jacket enquanto implora a OJ para filmar o evento. Embora Holst capture imagens de Jean Jacket, sua obsessão com "o tiro impossível" resulta em ele ser devorado ao lado de sua câmera, forçando os três restantes a fugir. Angel sobrevive a um ataque de Jean Jacket sendo enrolado em uma lona e arame farpado, fazendo com que a criatura se desenrole de sua forma de disco para uma forma de água-viva.OJ intencionalmente olha diretamente para Jean Jacket, permitindo que Em use a motocicleta para correr para a reivindicação de Júpiter. Lá, ela solta o grande mascote de balão de hélio do parque, Jupe. Jean Jacket tenta se alimentar do balão enquanto Em usa a câmera analógica de uma atração para fotografar Jean Jacket antes que o balão exploda, aparentemente matando a criatura. Com a foto como prova da existência da criatura e repórteres chegando nas proximidades, Em vê um OJ ileso e Lucky do lado de fora da Reivindicação de Júpiter.
Sendo muito honesto, eu não gostei nem um pouco deste filme, sua nota baixa é totalmente fiel ao que o filme apresentou, uma besteira gigante com uma explicação rasa e um tema mal explorado.
Projeto X: Uma Festa Fora de Controle
3.5 2,2K Assista AgoraEm Pasadena , os alunos do ensino médio Costa e JB planejam fazer uma festa para o aniversário de 17 anos de seu amigo Thomas, com o objetivo de aumentar sua popularidade. Os pais de Thomas vão passar o fim de semana fora, deixando-o sozinho em casa, mas o avisam para não ter muitas pessoas e não dirigir o Mercedes de seu pai . Thomas está relutante em fazer a festa em sua casa, mas Costa continua com seu plano e contrata o estudante de A/V Dax para narrar os eventos da noite. Enquanto Costa, JB e Dax anunciam a festa em toda a escola, o próprio Thomas convida seu melhor amigo Kirby, que tem uma queda por ele, e Alexis, uma garota popular em sua escola por quem Thomas tem sua própria paixão. Enquanto compram suprimentos para festas, os meninos têm um encontro casual com Miles Teller(ele mesmo) e nervosamente o convida para a festa apenas para descobrir que a celebridade já ouviu falar sobre isso pela videira e planeja comparecer.
O trio então visita o traficante de drogas T-Rick para comprar maconha , onde Costa rouba seu gnomo de grama para usar como mascote da festa. Quando eles saem, T-Rick descobre o roubo e os persegue, mas eles escapam na minivan de Thomas. À medida que a noite cai, o horário de início da festa passa, mas ninguém aparece e Thomas teme que a festa fracasse. De repente, os foliões chegam em massa, incluindo Miles Teller. Thomas pretende limitar a festa ao quintal e à casa da piscina com a casa guardada por Everett e Tyler, dois jovens seguranças contratados por Costa. No entanto, mais e mais pessoas começam a chegar e a festa sai do seu controle e entra na casa. Thomas questiona Costa sobre como ele anunciou a festa, obrigando-o a confessar que colocou anúncios no Craigsliste em uma estação de rádio local, preocupado que ninguém iria comparecer. As coisas aumentam rapidamente quando a festa atrai a ira dos vizinhos e a polícia chega, respondendo a uma reclamação de barulho. No entanto, os foliões se escondem e permanecem em silêncio, convencendo os oficiais de que a festa já acabou. A polícia sai e a festa recomeça.
Miles Teller esmaga o gnomo de T-Rick, revelando que ele contém grandes quantidades de comprimidos de ecstasy , que são rapidamente consumidos pelos foliões, incluindo Thomas e seus amigos. Thomas beija Kirby e revela que a ama. Enquanto isso, Alexis flerta com Thomas durante a noite e eventualmente o seduz. Kirby entra no par quando eles estão prestes a fazer sexo e deixa a festa chateada, assim como Alexis, chateada com Thomas fugindo e sendo filmado secretamente. O barulho e o caos da festa, incluindo a violência e a destruição em massa de propriedades, que agora se espalham pela vizinhança, recebem cobertura jornalística na televisão com helicópteros sobrevoando a casa. Um anãoconvidado dirige o Mercedes do pai de Thomas na piscina depois de ser colocado em um forno por outros foliões mais cedo.
T-Rick chega armado com um lança-chamas, incendiando árvores, carros e casas do bairro em busca de Costa e na tentativa de recuperar seu gnomo, forçando os convidados a fugir e a festa terminar. A polícia atira em seu pacote de lança-chamas e ele explode. Thomas, Costa, JB e Dax fogem com os outros convidados enquanto a casa de Thomas (e o resto do bairro) é deixada em chamas e a SWAT se move para retomar o bairro. Pela manhã, os meninos voltam para suas respectivas casas para descobrir que punição os espera. Depois que seus pais retornam, o pai de Thomas o elogia por dar uma festa tão grande porque ele pensou que era um perdedor, mas revela que Thomas está muito encrencado, pois seu fundo da faculdade será usado para pagar os danos. Na escola, os meninos são aplaudidos pelos alunos e Thomas se reconcilia romanticamente com Kirby.
O epílogo revela que T-Rick sobreviveu à explosão e é preso por suas ações; Thomas é condenado por perturbar a paz, contribuir para a delinquência de menores e incitar um motim, mas também é votado como o mais provável de ter sucesso por seus colegas; enquanto Costa e JB são absolvidos; o primeiro tem um advogado competente e caro, mas aguarda os resultados de três testes de paternidade separados, e os pais do último convencem o tribunal de que ele é mentalmente incapaz e incapaz de ser julgado, mas é forçado a andar de ônibus curto pelo restante do ensino médio. Dax, entretanto, está sob investigação pelo desaparecimento de seus pais. Em uma entrevista na televisão com Jillian Reynolds , Costa a convida para sua próxima festa em vez de pedir desculpas.
O que era para ser uma festa de aniversário com alunos da Universidade, acaba que vira um caos com mais de 1.500 pessoas, coisa de maluco, a cidade inteira foi para lá.
"- Você colocou a festa nos classificados da cidade? Você ficou maluco???"
Superbad: É Hoje
3.6 1,3K Assista AgoraSeth e Evan são alunos do ensino médio que são melhores amigos desde a infância. Eles estão prestes a ir para diferentes faculdades. Quando Seth é emparelhado com Jules durante a aula de economia doméstica , ela o convida para uma festa em sua casa naquela noite. Seu amigo Fogell revela seus planos para obter uma identidade falsa, então Seth promete comprar álcool para a festa com o dinheiro que ela lhe dá. Evan encontra seu interesse amoroso Becca e ele se oferece para pegar uma garrafa de vodka específica para a festa.
Apesar da identidade falsa de Fogell ter apenas um nome, "McLovin", ele compra a bebida com sucesso, mas é nocauteado no último segundo por um ladrão. Quando os policiais Slater e Michaels chegam, Seth e Evan acreditam que Fogell está sendo preso. Na realidade, os oficiais concordaram em dar-lhe uma carona para a festa.
Lá fora, Seth é atropelado por um carro. Em troca de Seth e Evan não contarem à polícia, o motorista, Francis, promete levá-los para outra festa onde eles possam beber álcool. Enquanto isso, Slater e Michaels levam Fogell para um passeio e depois se relacionam com ele. Apesar de estar de plantão, eles começam a beber, usam suas sirenes de forma inadequada e atiram em um sinal de pare.
Na festa, Seth enche garrafas de detergente do porão com álcool que encontra na geladeira e dança com Jacinda bêbada. Ela mancha a perna dele com sangue menstrual, enquanto alguns homens drogados fazem Evan cantar " Esses Olhos " para eles. Prestes a sair, Seth é confrontado pelo anfitrião por dançar com sua noiva. Uma briga começa, Jacinda chama a polícia, enquanto Seth e Evan escapam.
Evan e Seth estão discutindo sobre Evan ir para uma faculdade diferente de Seth, antes que o último seja novamente atropelado por um carro - o carro da polícia dirigido por Slater e Michaels. Eles planejam colocar a culpa do acidente no próprio Seth e prendê-los, mas quando Fogell sai do carro, Evan foge, enquanto Seth e Fogell escapam com o álcool. Eventualmente, todos os três vão para a festa de Jules.
Chegando à festa, Fogell inadvertidamente revela que ele e Evan vão morar juntos na faculdade, aumentando ainda mais o descontentamento de Seth em relação a Evan. As histórias da noite de Seth o tornam popular. Becca quer fazer sexo com Evan, mas ele a respeita demais para fazer isso enquanto ela está bêbada.
Enquanto isso, Fogell impressiona Nicola e sobe para fazer sexo com ela. Seth bêbado tenta beijar Jules, mas ela recusa porque ela não bebe nem quer Seth enquanto ele está bêbado. Ele acredita que arruinou qualquer chance de qualquer coisa com ela e desmaia, acidentalmente dando uma cabeçada nela e deixando-a com um olho roxo.
Slater e Michaels arrasam na festa. Seth acorda e escapa, carregando um Evan embriagado. Slater interrompe Fogell e Nicola enquanto eles estão fazendo sexo, fazendo com que ela fuja. O oficial Slater está com raiva de Fogell por abandoná-los, mas Michaels aponta que eles acabaram de interrompê-lo, e eles pedem desculpas, reconciliam-se e revelam que sabiam o tempo todo que Fogell não tinha 25 anos como o ID disse; Eles jogaram junto, querendo mostrar que os policiais podem se divertir também.
Para compensá-lo, eles fingem prender Fogell do lado de fora para fazê-lo parecer "fodão". Eles retomam sua ligação, eventualmente destruindo seu carro com um coquetel Molotov enquanto Fogell atira nele com a arma de Slater.
Seth e Evan voltam para a casa de Evan, onde Evan admite que não quer morar com Fogell na faculdade no próximo ano, mas tem medo de morar com estranhos. Eles pedem desculpas um ao outro antes de se reconciliar. No dia seguinte, eles vão ao shopping onde encontram Jules e Becca. Becca e Seth pedem desculpas por seu comportamento bêbado na noite anterior, e os meninos formam duplas com as meninas. Seth leva Jules para comprar corretivo para o olho roxo, enquanto Evan e Becca saem para comprar edredons, um para substituir o que ela estragou ao vomitar nele.
Quem tece críticas a este filme simplesmente é uma pessoa muito chata que não sabe aproveitar um filme de comédia, e eu digo isto generalizando mesmo, Superbad é muito bom, foi neste enredo que nasceu o famoso McLovin, o personagem que inspira muitos nerd's por ai a serem que nem ele, é claro que nem todos conseguem kk.
Athena
3.7 61No início eu acabei ficando um pouco confuso sobre o que estava acontecendo, o motivo daquelas pessoas estarem irritadas e com o desenvolver do enredo você vai percebendo que todo aquele clima tem um motivo para estar acontecendo, o assassinato do irmão mais novo dos protagonistas praticados por membros da extrema-direita francesa. A França em menos de 48 horas depois do assassinato covarde de uma criança entra em uma guerra civil e as autoridades não dão conta, todo conjunto habitacional francês está mergulhado no caos. A trilha sonora é perfeita e as atuações também são ótimas, mostrando que há também ótimos diretores e atores fora de Hollywood.
O mais assustador deste filme é em saber que a França está próxima mesmo de uma guerra civil, com o rápido crescimento de uma extrema-direita intolerante acompanhada de um fluxo imigratório que a cada dia que passa cresce, basta uma faísca neste mar de combustível para a sociedade francesa começar a se enfrentar. Não sei se perceberam mas o filme ele tem uma crítica severa ao Anti-Islamismo que a extrema-direita do mundo prega.
O final é ainda mais sensacional, você percebe a tristeza estampada na cara do Abdel, todo aquele confronto acabou que ocasionou perdas somente no lado dos revoltados, não houveram mudanças e o ato que ele toma é totalmente compreensível para quem acabou de perder todos os seus irmãos. Enfim, o filme é ótimo.
Elvis
3.8 759Serei sincero, não acompanhei o Elvis Preasley pois nasci muitos anos depois que ele morreu, não sou um adepto completo de suas músicas, passei a ouvi-las após assistir a este filme e não entendo nada de Elvis Preasley, por isto irei avaliar o FILME e não a BIOGRAFIA.
A luminosidade presente neste filme é muito bom, realmente retrata fielmente o que é Las Vegas, que na época em que o filme se passa ainda não é aquela cidade que nós vemos hoje, todas as cenas de ambientações são muito boas, não houveram falhas nisto.
Outro ponto aqui são as atuações, Tom Hanks, Olivia DeJonge, Helen Thomson, Richard Roxbourgh e o Austin Butler foram excelente, inclusive o ator que interpretou o Elvis é muito mais do que merecido que ganhe um Oscar, ele merece e terá um futuro brilhante se continuar atuando desta forma, encarnou literalmente o Elvis.
O filme é muito bom e eu recomendo bastante, passei a gostar do Elvis Preasley.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraNeste filme a MARVEL alcançou o auge nos cinemas, o melhor filme que ela produziu até hoje, não é compatível a comparação com os dois últimos Vingadores pois foi necessário a criação de todo um arco em volta de cada personagem para que pudesse ser entregue aquele longa, já no Capitão América foi produzido somente um filme e claro os Vingadores, na qual nos apresentou a Viúva Negra, que inclusive é muito bem interpretada pela Scarlett Johansson.
O enredo do filme é muito bem montado, gostei bastante que eles exploraram a SHIELD e não abandonaram no limbo a HYDRA, organização bastante importante e principal do Capitão América: O Primeiro Vingador, neste eles dividem o tempo de tela entre as duas organizações com uma história bastante bem contada do fim da Segunda Guerra Mundial, onde ressalto novamente como fiz no primeiro, a bem explorada história da grande guerra, que em muitos filmes acabamos caindo naquele clichê, neste eles alteram um pouco o curso dela para se enquadrar no sentido em que os roteiristas querem nos apresentar. Para muitos, após o fim do Caveira Vermelha, a HYDRA simplesmente acabaria mas ela é muito mais do que um antagonista, presente nos quadrinhos do Capitão América, ela tem uma vasta trama ainda para ser explorada.
Eu quero destacar a atuação de Samuel L. Jackson, foi um dos motivos que transformou este filme literalmente em uma arte a ser cultuada.
A introdução de Anthony Mackie foi decente junto a de Redford.
O relacionamento entre Bucky e Capitão América ainda é algo a ser explorado mais a fundo, principalmente após o final do primeiro filme na qual pensamos que ele morreu, neste ele é reapresentado mas agora como Soldado Invernal, que inclusive atua muito bem, principalmente na cena onde ataca Nick Fury.
Assistam e não vão se arrepender, o melhor filme da MARVEL.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraO filme é muito bom, inclusive está dentro do Top 5 filmes já produzidos pela MARVEL durante toda sua UCM até os dias de hoje, a atuação de Chris Evans, Hayley Atwell e Sebastian Stan são os pontos mais altos do filme. Eu poderia citar todo o elenco do filme aqui e não cumpriria com o que cada um atuou, foi excelente, sem palavras literalmente.
O romance entre Peggy e o Capitão América, desde do início do filme agregou bastante, me lembrou bastante o início do relacionamento entre Jane Foster e Thor no primeiro e segundo filme, é claro que como avaliei lá, o melhor romance os roteiristas da MARVEL ainda não superaram Jane e o Deus do Trovão, mas os detalhes do relacionamento entre Peggy e o Capitão aqui são bem explorados também, inclusive até mais do que os do filme do Thor.
Achei bastante interessante também o contexto em que os roteiristas trabalharam, traçando um enredo durante a Segunda Guerra Mundial saíram dos clichês do cinema sobre assunto, souberam conectar o arco HYDRA com o Regime Alemão da época de forma que fizesse sentido. As atuações de Hugo Weaving como Caveira Vermelha é sensacional mas como Johann Schmidt é melhor ainda, ele literalmente passa uma aura de vilão para quem está assistindo o filme.
No tocante geral o filme é ótimo, da Fase 1 é o segundo melhor filme, perdendo apenas para Homem de Ferro 1, na minha opinião, claro.
Thor: O Mundo Sombrio
3.4 2,3K Assista AgoraBem, vamos lá, eu quero ressaltar mais uma vez a ótima atuação de Chris Hemsworth como Thor, Natalie Portman como Jane Foster e Tom Hiddleston como Loki, este é o único ponto ao meu ver neste filme que é melhor do que o primeiro, suas respectivas atuações, a calma que Loki passa nos momentos de combates na prisão nas masmorras é algo impressionante, em seguida quando Thor vai vê-lo para convidá-lo para uma missão na Terra dos Elfos Negros, toda aquela ilusão, a dramaturgia por trás daquilo é impressionante.
Como no primeiro, novamente ressalto a relação entre Thor e Jane, um ponto alto no primeiro e médio no segundo, ficou fazendo aquele "tempero" que houve no primeiro mas esta questão não é algo que faça o filme perder pontuação, mas a atuação de Kat Dennings e Jonathan Howard é algo que faz, o romance dos dois no filme é um ponto baixíssimo e fora colocado ali simplesmente para ir na onda de Jane e Thor, o que é algo que fora criado desde do primeiro filme, da primeira cena onde os dois atuam junto até a última eles simplesmente não passam uma química sequer para o público.
A atuação de Christopher Eccleston, Anthony Hopkins e Idris Elba são o que resgatam em muitos momentos do enredo o filme de 4 estrelas para baixo, por causa deles a minha nota fora 4 e não me arrependo, Anthony e Idris desde do primeiro tens atuado muito bem e Christopher destruiu qualquer crítica, é o antagonista perfeito, superou inclusive o antagonista do Thor 2011.
Faltou uma trilha sonora decente. No tocante geral, o filme é bom.
Thor
3.3 3,1K Assista AgoraFilme muito bom. Destaco as atuações de Chris Hemsworth como Thor, Anthony Hopkins como Odin, Tom Hiddleston como Loki, Natalie Portman como Jane Foster e por último, e não menos importante, Idris Elba como Heimdall.
A caracterização de Asgard, sua apresentação para abertura do arco de Thor é muito bem feita para os padrões da tecnologia de 2011, a iluminação da cidade, as caracterizações e os detalhes são de extrema importância para a imersão. Quando ele vai para a Terra dos Gigantes é um ponto alto do longa, a atuação de Colm Feore como King Laufey, juntamente com os restantes dos atores que compuseram o seu exército também trás uma imersão muito boa.
Falando em King Laufey, precisamos tocar no momento em que ele negocia com Loki a "invasão de Asgard", o que para mim fora um pouco baixíssimo neste filme. Esperávamos uma grande invasão, a vingança dos gigantes que foram humilhados por Odin, eles invadem, mas em menos de 10 soldados, que chegam nos aposentos do pai de Thor, tiram sua esposa da sua frente e quando King Laufey vai matá-lo com uma adaga de gelo, Loki aparece e o mata (?????) o que não faz muito sentido, tudo bem que o Loki é o Deus da trapaça mas ???? não fez muito sentido esta cena, na verdade no filme inteiro o arco do Loki, para mim, ficou um pouquinho mal explicado.
Os diretores foram inteligentes, abriram um universo que dá para ser explorado entre Thor e Jane, o Deus do trovão, futuro Rei de Asgard, com uma humana abitolada no Universo, não achei clichê, muito pelo contrário, achei muito interessante e pode ser explorado em filmes futuros.
A atuação do Agente Coulson, interpretado por Clark Gregg, já é muito boa desde da série "Agents of SHIELD", não há muito a acrescentar neste filme em críticas, somente em elogios.
Em resumo o filme é muito bom, irei assistir a continuação e voltarei para avaliar.
Meu Malvado Favorito 2
3.9 1,8K Assista AgoraMelhor do que o primeiro, que já foi excelente!
Velozes & Furiosos 5: Operação Rio
3.4 1,7K Assista AgoraSó pelo fato de retratarem o Brasil de uma forma que não faz o mínimo sentido, não darei 5 estrelas. Filme bom.
Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio
3.2 668 Assista AgoraÉ neste filme que o enredo de corridas de rua empregada pelos diretores desde do primeiro filme se encerra, a partir do próximo filme inicia-se outros enredos que já não tem nada a ver com corridas de ruas.