Nada neste filme de 1981 deve ser interpretado literalmente, é uma alegoria ao divórcio, explorando os efeitos devastadores do divórcio e estresse gerado sobre os filhos.
O diretor Zulawski se baseou no fracasso do próprio casamento para direcionar o filme a estas consequências.
Apesar de ser classificado e conter elementos do gênero terror recorrentes da década de 80 (visando perturbar o espectador com cenas gráficas, bastante similares as de Hellraiser - lançado anos depois em 1987), o filme poderia ser considerado mais como um drama psicológico.
---------------[Spoilers]----------------------
O "monstro" é fruto da culpa, vergonha e profundos desejos sexuais manifestados pela esposa. No final do filme, o monstro assume a forma do seu marido - o seu ideal de marido, melhor dizendo. A própria esposa tem sua versão "impostora" - a professora do filho - que seria a versão ideal dela aos olhos do seu marido.
Nos minutos finais, o monstro retorna para a casa (após a morte do casal) e o garoto implora para Helen (a versão ideal da esposa) não abrir a porta, em seguida mergulha em uma banheira para se esconder (ou tentando se afogar, deixando à interpretação do espectador) - O marido e esposa idealizados se reúnem mas a criança tem a sensação de que é um casamento condenado, já que ele conhece os problemas da sua vida familiar.
Esse é o significado simbólico do final do mundo no término do filme: uma unidade familiar disfuncional fadada a acabar destrutivamente.
Me chamou a atenção que a única cena em que o Footit riu de verdade, foi quando o Rafael mostrou aquela animação quadro a quadro retratando a apresentação dos dois no circo. Foi como mostrar o surgimento dos desenhos animados e, também, aquele tipo de humor que prevaleceu durante as primeiras animações do cinema. Muito bom!
Ainda não entendi porque excluíram a cena onde o protagonista alucina enxergando o esqueleto de um veado. Essa cena é perfeitamente compatível com a revelação no final do filme.
Gostei do Pastor Belga, dos coadjuvantes (os amigos do protagonista) e do diálogo final do pai para com o filho - "As pessoas precisavam de um herói então fingi ser um porque a realidade seria severa demais" - É um bom filme.
Ao contrário das criticas esboçadas na imprensa especializada, considero a terceira temporada de Black Mirror indiscutivelmente a melhor justamente por apresentar 3 dos melhores e mais significantes episódios da série: Nosedive”, “Shut up and dance” e “Hated in the Nation”.
Unfriended (Amizade Desfeita - 2015) é original e inovador. A perspectiva do filme é toda contada através da interação da protagonista Blaire (Shelley Henning) com o seu notebook. Imersa em uma atmosfera virtual, a personagem se comunica com seus amigos (...) fazendo uso de referências reais como Skype/Facebook/Youtube/Gmail/ChatRoulette. O desenvolvimento da história se dá quando seus amigos percebem a presença de um estranho no chat em grupo do Skype (todos via Webcam, exceto o referido). O estopim: o suicídio da personagem Laura Barns após ter um vídeo constrangedor seu divulgado no youtube. Aliás, o momento de seu suicídio também foi divulgado no youtube. Há uma crítica social muito grande, sem utilização de metáforas, sendo muito direta no que pretende expôr. Temas como o Cyberbullying, a "Trollagem" e a falsidade nas redes sociais ("Somos amigas porque a foto comprova") são abordados constantemente. A reação dos personagens quando estão sob pressão muda completamente, mostrando ali suas verdadeiras faces, seus segredos, não exitando em atacarem e jogarem a culpa nos "amigos" Destaco, também, as falhas no sinal da webcam dos usuários, que costumam acontecer em momentos bem particulares. É uma grande jogada da direção do filme. Li algumas críticas com relação a atuação mas eu, particularmente, as achei verossímeis. Assisti o filme dublado, talvez isso possa ter gerado interferência pois a dublagem brasileira está excelente (e parece intencionalmente persistir no "vai se ferrar" para no final mais tenso desandar de vez no "vai se foder"). Unfriended tem muitas falhas em seu desenvolvimento, sim, mas não se pode negar a inovação trazida para o gênero. Acredito que criou um novo formato não somente para este mas para a produção cinematográfica em geral.
SPOILER: Uma cena no início do filme fez com que eu adivinhasse o plot twist. A cena referida, é a da ala médica, quando a personagem de Amy Adams (Dra. Louise Banks) é questionada se tomava algum tipo de medicamento e ela responde dizendo que não. Deste modo, eu passei a ter certeza de que as cenas iniciais não estavam relacionadas ao passado, mas sim ao futuro. Ora, caso os eventos tivessem ocorrido no passado, Louise Banks muito provavelmente estaria fazendo uso de medicamentos para depressão ou até mesmo para conseguir dormir. De qualquer modo, isso não comprometeu a experiência positiva para com este grande filme.
Filme de língua francesa onde praticamente tudo que é apresentado em suas duas horas de duração é contextualizado e aproveitado. Os personagens que supostamente seriam insignificantes, acabam tendo seu papel de importância em algum ponto da narrativa. Nada é descartável. Já fazia algum tempo em que eu não me deparava com algo assim. Não é o tipo de filme que indico e nem indicaria para qualquer pessoa. Na realidade, é muito complexo e não faltarão pessoas dizendo que ele é arrastado e "um pé no saco". A maioria irá odiar, é verdade! Porém, na minha opinião a narrativa é muito dinâmica, há tantos acontecimentos, mudanças de cenas e situações (algumas muito bizarras por sinal) que eu tive dificuldades de compreender como tudo isso coube dentro de um filme de apenas duas horas. Também não tenho dúvidas de que grande parte das pessoas irá se ofender com diversas das situações apresentadas em Elle. O próprio início do filme pode causar repúdio em muita gente. É uma situação diferente e que desperta a curiosidade (possivelmente mórbida) em saber o que leva alguém a esboçar aquele tipo de comportamento. Isabelle Huppert, mereceria vencer o Oscar de melhor atriz, porque ela desempenha um papel muito difícil de forma talentosa neste filme. A personagem por ela interpretada (Michèle Leblanc), desperta todo o tipo de reação no espectador, desde antipatia, aversão, repulsa, piedade, indulgência, empatia....etc...E isso já demonstra o quanto essa mulher se destacou aqui, interpretando UM SER HUMANO REAL.
Dois sobreviventes de Auschwitz buscam vingança contra o guarda nazista responsável pelo bloco onde seus familiares foram mortos. O fato de ambos serem idosos e, o responsável pela parte prática, sofrer de Alzheimer, traz uma série de dificuldades a esse objetivo. O filme é excelente, contando com plot twist incrível (mesmo que este possa ser previsto em razão de uma cena muito sútil, ela não afeta o envolvimento com a trama). Gostei bastante do fato do personagem Zev encontrar pessoas decentes pelo caminho. Ao contrário do que se imaginaria, o idoso que sofre de Alzheimer se depara com pessoas dispostas a ajudá-lo, muito educadas e que não o desrespeitam em razão dessa condição (ex. a criança e o pai dele que estão no ônibus). Essa perspectiva é atenuante e torna o filme mais leve, apesar da sua temática bastante pesada, deste modo as cenas mais intensas do filme se tornam AINDA MAIS intensas.
Mais um filme onde a Alice, vulgo esposa do diretor, vai humilhar e mostrar o quanto é foda para os pobres personagens consagrados da franquia Resident Evil nos games? Passo longe.
Tinha expectativas baixas com este filme e me surpreendi em alguns pontos, ao mesmo tempo também me decepcionei em outros. A ideia de uma mulher em uma mansão, sendo forçada a cuidar de um boneco como se fosse uma criança real, explorando as ideias de isolamento e paranoia associadas à essa situação, são por si só interessantes. O problema se encontra justamente nas cenas acrescentadas para torná-lo um legítimo filme de horror. O filme deveria permanecer seguindo a premissa de um drama psicológico sobre uma pessoa emocionalmente danificada forjando uma profunda conexão com um boneco inanimado. Estes, indubitavelmente são os melhores momentos, mais completos e mais desenvolvidos do filme. As sequências onde Greta (Lauren Cohan) começa a aprender sobre o que está acontecendo e cria um vínculo com à ideia de que o boneco poderia estar, de fato, vivo. É interessante perceber as alterações comportamentais da referida personagem, lembrando em muito a família do filme "Lars and the Real Girl" (com Ryan Gosling). Infelizmente, o terceiro ato do filme joga tudo isso para o alto e da forma mais ignorante possível. É um clímax bizarro para um filme com muito potencial dramático desperdiçado. Mesmo assim, ele foi MELHOR do que eu esperava.
Talvez um dos filmes mais criticados de 2016. Não vejo razão para tanto ódio, sinceramente. Provavelmente a presença de Anya Taylor-joy criou expectativas altas para que fosse similar ao sucesso "The Witch" onde a mesma atriz protagonizava. Muitos estão dizendo que este filme é bastante previsível porém, desta vez, não achei o final tão óbvio assim. Me refiro ao Plot Twist apresentado, o qual eu particularmente gostei e só consegui prever após uma cena em particular nos seus minutos finais...deste modo, não me levantou suspeita alguma durante o seu desenvolvimento...embora existam inúmeras pistas...realmente... Além disso, as cenas envolvendo confronto corporal são excelentes e muito bem coreografadas. Estão entre as melhores que já vi nos últimos tempos (lembrando em muito o anime Dragon Ball Z, sim, por mais absurda que possa parecer esta comparação!). Conforme já constatado aqui, não é um filme que irá agradar muita gente e eu compreendo o porquê. Mesmo assim, ele tem alguns elementos diversificados que o destacam no gênero, haja vista que existem muitos filmes apresentando essa temática de vida artificial. Conforme supracitado, o Plot Twist (previsível mas não tão óbvio) e o embate corporal fizeram eu aumentar a nota consideravelmente para ele.
Há excessiva previsibilidade. O final que tu imaginas que o filme terá, muito provavelmente será o final que tu verás. Há indícios sugerindo acontecimentos posteriores por toda a parte. A começar pela presença de duas pessoas completamente estranhas as demais na festa, uma com um perfil ameaçador e outra "absolutamente fora da casinha". Tais indícios não seriam ruins se o final contasse com um plot twist ou alguma situação que contrariasse as sugestividades do roteiro. Uma pena pois, conforme já citado em outros comentários aqui dispostos, o desenvolvimento da história e alguns personagens são bastante interessantes. Deste modo, houve grande desperdício de potencial aqui.
Kurt Russel novamente surpreendente. Assim como em "Os 8 odiados" (The Hateful Eight ) o ator definitivamente encontrou o seu chão no gênero western. Apesar disso, "Rastro de Maldade" (Bone Tomahawk) é mais plausível se considerado primariamente como um filme de terror e, depois, faroeste. Ao contrário da maioria dos exemplos do gênero, Bone Tomahawk apresenta personagens dos quais o espectador acaba de certo modo gostando. Além do personagem já citado de Kurt Russel (Xerife Franklin Hunt) devo destacar o seu assistente Chicory (Richard Jenkins), personagem extremamente carismático, empático, engraçado e, sem dúvida alguma, aquele com o qual demonstraremos maior preocupação a cerca do seu destino. O início do filme será considerado lento e arrastado para alguns, mas é gratificante estar na companhia daqueles personagens interessantes. Até mesmo o personagem que teria maior potencial para ser odiado, John Brooder (Matthew Fox), tem uma cena que comove ao vê-lo demonstrar zelo e carinho para com a sua equídea. É importante ressaltar: é um filme bastante gráfico, violento e, algumas vezes, exagerado (especialmente nos 20 minutos finais onde tenta chocar). Apresenta similaridades com algumas produções do Quentin Tarantino e o desfecho poderá vir a decepcionar a audiência com maiores expectativas. Entretanto, a interpretação de Richard Jenkins consegue carregar o filme inteiro independente dele ser considerado ruim ou não. Sinceramente, ele está incrível, irreconhecível e deveria ser nomeado a premiações por esta performance.
Possessão
3.9 592Nada neste filme de 1981 deve ser interpretado literalmente, é uma alegoria ao divórcio, explorando os efeitos devastadores do divórcio e estresse gerado sobre os filhos.
O diretor Zulawski se baseou no fracasso do próprio casamento para direcionar o filme a estas consequências.
Apesar de ser classificado e conter elementos do gênero terror recorrentes da década de 80 (visando perturbar o espectador com cenas gráficas, bastante similares as de Hellraiser - lançado anos depois em 1987), o filme poderia ser considerado mais como um drama psicológico.
---------------[Spoilers]----------------------
O "monstro" é fruto da culpa, vergonha e profundos desejos sexuais manifestados pela esposa. No final do filme, o monstro assume a forma do seu marido - o seu ideal de marido, melhor dizendo. A própria esposa tem sua versão "impostora" - a professora do filho - que seria a versão ideal dela aos olhos do seu marido.
Nos minutos finais, o monstro retorna para a casa (após a morte do casal) e o garoto implora para Helen (a versão ideal da esposa) não abrir a porta, em seguida mergulha em uma banheira para se esconder (ou tentando se afogar, deixando à interpretação do espectador) - O marido e esposa idealizados se reúnem mas a criança tem a sensação de que é um casamento condenado, já que ele conhece os problemas da sua vida familiar.
Esse é o significado simbólico do final do mundo no término do filme: uma unidade familiar disfuncional fadada a acabar destrutivamente.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2K Assista AgoraA Arya vai matar o Jaime, utilizar a aparência dele e matar a Cersei. Fim.
Orange Is the New Black (5ª Temporada)
4.2 434♪♩ "Veeeeem cantáááá´ com a geeeeenteeeee....venham putinhaaaaass...pu-ti-nhas" ♪♩
Chocolate
4.0 125 Assista AgoraMe chamou a atenção que a única cena em que o Footit riu de verdade, foi quando o Rafael mostrou aquela animação quadro a quadro retratando a apresentação dos dois no circo. Foi como mostrar o surgimento dos desenhos animados e, também, aquele tipo de humor que prevaleceu durante as primeiras animações do cinema. Muito bom!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraAinda não entendi porque excluíram a cena onde o protagonista alucina enxergando o esqueleto de um veado. Essa cena é perfeitamente compatível com a revelação no final do filme.
Max: O Cão Herói
3.3 42 Assista AgoraGostei do Pastor Belga, dos coadjuvantes (os amigos do protagonista) e do diálogo final do pai para com o filho - "As pessoas precisavam de um herói então fingi ser um porque a realidade seria severa demais" - É um bom filme.
A Linguagem do Coração
4.3 46 Assista AgoraFilme lindo demais!
Black Mirror (3ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAo contrário das criticas esboçadas na imprensa especializada, considero a terceira temporada de Black Mirror indiscutivelmente a melhor justamente por apresentar 3 dos melhores e mais significantes episódios da série: Nosedive”, “Shut up and dance” e “Hated in the Nation”.
Amizade Desfeita
2.8 1,1K Assista AgoraUnfriended (Amizade Desfeita - 2015) é original e inovador. A perspectiva do filme é toda contada através da interação da protagonista Blaire (Shelley Henning) com o seu notebook. Imersa em uma atmosfera virtual, a personagem se comunica com seus amigos (...) fazendo uso de referências reais como Skype/Facebook/Youtube/Gmail/ChatRoulette. O desenvolvimento da história se dá quando seus amigos percebem a presença de um estranho no chat em grupo do Skype (todos via Webcam, exceto o referido). O estopim: o suicídio da personagem Laura Barns após ter um vídeo constrangedor seu divulgado no youtube. Aliás, o momento de seu suicídio também foi divulgado no youtube. Há uma crítica social muito grande, sem utilização de metáforas, sendo muito direta no que pretende expôr. Temas como o Cyberbullying, a "Trollagem" e a falsidade nas redes sociais ("Somos amigas porque a foto comprova") são abordados constantemente. A reação dos personagens quando estão sob pressão muda completamente, mostrando ali suas verdadeiras faces, seus segredos, não exitando em atacarem e jogarem a culpa nos "amigos" Destaco, também, as falhas no sinal da webcam dos usuários, que costumam acontecer em momentos bem particulares. É uma grande jogada da direção do filme. Li algumas críticas com relação a atuação mas eu, particularmente, as achei verossímeis. Assisti o filme dublado, talvez isso possa ter gerado interferência pois a dublagem brasileira está excelente (e parece intencionalmente persistir no "vai se ferrar" para no final mais tenso desandar de vez no "vai se foder"). Unfriended tem muitas falhas em seu desenvolvimento, sim, mas não se pode negar a inovação trazida para o gênero. Acredito que criou um novo formato não somente para este mas para a produção cinematográfica em geral.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraSPOILER: Uma cena no início do filme fez com que eu adivinhasse o plot twist. A cena referida, é a da ala médica, quando a personagem de Amy Adams (Dra. Louise Banks) é questionada se tomava algum tipo de medicamento e ela responde dizendo que não. Deste modo, eu passei a ter certeza de que as cenas iniciais não estavam relacionadas ao passado, mas sim ao futuro. Ora, caso os eventos tivessem ocorrido no passado, Louise Banks muito provavelmente estaria fazendo uso de medicamentos para depressão ou até mesmo para conseguir dormir. De qualquer modo, isso não comprometeu a experiência positiva para com este grande filme.
Elle
3.8 886Filme de língua francesa onde praticamente tudo que é apresentado em suas duas horas de duração é contextualizado e aproveitado. Os personagens que supostamente seriam insignificantes, acabam tendo seu papel de importância em algum ponto da narrativa. Nada é descartável. Já fazia algum tempo em que eu não me deparava com algo assim. Não é o tipo de filme que indico e nem indicaria para qualquer pessoa. Na realidade, é muito complexo e não faltarão pessoas dizendo que ele é arrastado e "um pé no saco". A maioria irá odiar, é verdade! Porém, na minha opinião a narrativa é muito dinâmica, há tantos acontecimentos, mudanças de cenas e situações (algumas muito bizarras por sinal) que eu tive dificuldades de compreender como tudo isso coube dentro de um filme de apenas duas horas. Também não tenho dúvidas de que grande parte das pessoas irá se ofender com diversas das situações apresentadas em Elle. O próprio início do filme pode causar repúdio em muita gente. É uma situação diferente e que desperta a curiosidade (possivelmente mórbida) em saber o que leva alguém a esboçar aquele tipo de comportamento. Isabelle Huppert, mereceria vencer o Oscar de melhor atriz, porque ela desempenha um papel muito difícil de forma talentosa neste filme. A personagem por ela interpretada (Michèle Leblanc), desperta todo o tipo de reação no espectador, desde antipatia, aversão, repulsa, piedade, indulgência, empatia....etc...E isso já demonstra o quanto essa mulher se destacou aqui, interpretando UM SER HUMANO REAL.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraQuebrando completamente o mito de que "criança só fala a verdade". Não sei como podem existir pessoas que acreditam nessa frase.
Memórias Secretas
4.1 353 Assista AgoraDois sobreviventes de Auschwitz buscam vingança contra o guarda nazista responsável pelo bloco onde seus familiares foram mortos. O fato de ambos serem idosos e, o responsável pela parte prática, sofrer de Alzheimer, traz uma série de dificuldades a esse objetivo. O filme é excelente, contando com plot twist incrível (mesmo que este possa ser previsto em razão de uma cena muito sútil, ela não afeta o envolvimento com a trama). Gostei bastante do fato do personagem Zev encontrar pessoas decentes pelo caminho. Ao contrário do que se imaginaria, o idoso que sofre de Alzheimer se depara com pessoas dispostas a ajudá-lo, muito educadas e que não o desrespeitam em razão dessa condição (ex. a criança e o pai dele que estão no ônibus). Essa perspectiva é atenuante e torna o filme mais leve, apesar da sua temática bastante pesada, deste modo as cenas mais intensas do filme se tornam AINDA MAIS intensas.
Sede de Vingança
2.2 351 Assista AgoraA protagonista perde qualquer possibilidade de empatia do espectador quando decide fazer mal ao cão.
May: Obsessão Assassina
3.2 268 Assista Agora"A Polly não vê nada.....vire-se....Queridinha >:) "..... xD
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraMais um filme onde a Alice, vulgo esposa do diretor, vai humilhar e mostrar o quanto é foda para os pobres personagens consagrados da franquia Resident Evil nos games? Passo longe.
Eu Fico Loko
2.9 142 Assista AgoraMeu Deus do céu para onde o cinema brasileiro está caminhando....
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraTinha expectativas baixas com este filme e me surpreendi em alguns pontos, ao mesmo tempo também me decepcionei em outros. A ideia de uma mulher em uma mansão, sendo forçada a cuidar de um boneco como se fosse uma criança real, explorando as ideias de isolamento e paranoia associadas à essa situação, são por si só interessantes. O problema se encontra justamente nas cenas acrescentadas para torná-lo um legítimo filme de horror. O filme deveria permanecer seguindo a premissa de um drama psicológico sobre uma pessoa emocionalmente danificada forjando uma profunda conexão com um boneco inanimado. Estes, indubitavelmente são os melhores momentos, mais completos e mais desenvolvidos do filme. As sequências onde Greta (Lauren Cohan) começa a aprender sobre o que está acontecendo e cria um vínculo com à ideia de que o boneco poderia estar, de fato, vivo. É interessante perceber as alterações comportamentais da referida personagem, lembrando em muito a família do filme "Lars and the Real Girl" (com Ryan Gosling). Infelizmente, o terceiro ato do filme joga tudo isso para o alto e da forma mais ignorante possível. É um clímax bizarro para um filme com muito potencial dramático desperdiçado. Mesmo assim, ele foi MELHOR do que eu esperava.
Morgan: A Evolução
2.8 208 Assista AgoraTalvez um dos filmes mais criticados de 2016. Não vejo razão para tanto ódio, sinceramente. Provavelmente a presença de Anya Taylor-joy criou expectativas altas para que fosse similar ao sucesso "The Witch" onde a mesma atriz protagonizava. Muitos estão dizendo que este filme é bastante previsível porém, desta vez, não achei o final tão óbvio assim. Me refiro ao Plot Twist apresentado, o qual eu particularmente gostei e só consegui prever após uma cena em particular nos seus minutos finais...deste modo, não me levantou suspeita alguma durante o seu desenvolvimento...embora existam inúmeras pistas...realmente... Além disso, as cenas envolvendo confronto corporal são excelentes e muito bem coreografadas. Estão entre as melhores que já vi nos últimos tempos (lembrando em muito o anime Dragon Ball Z, sim, por mais absurda que possa parecer esta comparação!). Conforme já constatado aqui, não é um filme que irá agradar muita gente e eu compreendo o porquê. Mesmo assim, ele tem alguns elementos diversificados que o destacam no gênero, haja vista que existem muitos filmes apresentando essa temática de vida artificial. Conforme supracitado, o Plot Twist (previsível mas não tão óbvio) e o embate corporal fizeram eu aumentar a nota consideravelmente para ele.
O Convite
3.3 1,1KHá excessiva previsibilidade. O final que tu imaginas que o filme terá, muito provavelmente será o final que tu verás. Há indícios sugerindo acontecimentos posteriores por toda a parte. A começar pela presença de duas pessoas completamente estranhas as demais na festa, uma com um perfil ameaçador e outra "absolutamente fora da casinha". Tais indícios não seriam ruins se o final contasse com um plot twist ou alguma situação que contrariasse as sugestividades do roteiro. Uma pena pois, conforme já citado em outros comentários aqui dispostos, o desenvolvimento da história e alguns personagens são bastante interessantes. Deste modo, houve grande desperdício de potencial aqui.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraDurante a projeção, eu torci o tempo inteiro para o velho cego e o seu cachorro.
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista AgoraKurt Russel novamente surpreendente. Assim como em "Os 8 odiados" (The Hateful Eight ) o ator definitivamente encontrou o seu chão no gênero western. Apesar disso, "Rastro de Maldade" (Bone Tomahawk) é mais plausível se considerado primariamente como um filme de terror e, depois, faroeste. Ao contrário da maioria dos exemplos do gênero, Bone Tomahawk apresenta personagens dos quais o espectador acaba de certo modo gostando. Além do personagem já citado de Kurt Russel (Xerife Franklin Hunt) devo destacar o seu assistente Chicory (Richard Jenkins), personagem extremamente carismático, empático, engraçado e, sem dúvida alguma, aquele com o qual demonstraremos maior preocupação a cerca do seu destino. O início do filme será considerado lento e arrastado para alguns, mas é gratificante estar na companhia daqueles personagens interessantes. Até mesmo o personagem que teria maior potencial para ser odiado, John Brooder (Matthew Fox), tem uma cena que comove ao vê-lo demonstrar zelo e carinho para com a sua equídea. É importante ressaltar: é um filme bastante gráfico, violento e, algumas vezes, exagerado (especialmente nos 20 minutos finais onde tenta chocar). Apresenta similaridades com algumas produções do Quentin Tarantino e o desfecho poderá vir a decepcionar a audiência com maiores expectativas. Entretanto, a interpretação de Richard Jenkins consegue carregar o filme inteiro independente dele ser considerado ruim ou não. Sinceramente, ele está incrível, irreconhecível e deveria ser nomeado a premiações por esta performance.
A Salvação
3.5 231 Assista AgoraTambém conhecido como NEGAN do velho oeste.
Tinha Que Ser Ele?
3.1 282 Assista AgoraEu acho que rolou uma química entre o Bryan Cranston e o James Franco.