Comédia muito fraca sobre jovem "looser", filho de pais separados (também Loosers) que vive às vésperas do tal "melhor momento de sua vida", que é levar uma garota ao tão esperado baile de formatura, ou seja, mais americano impossível. Em vez de causar gargalhadas, essa "pseudo-comédia" causa mesmo é constrangimento total. Como curiosidade temos a participação de William H. Macy como o pai do protagonista em mais um de seus inúmeros papéis de "looser" no cinema.
Uma pena que uma história tão impactante como essa tenha sido contada de modo tão burocrático como nesse filme. O diretor tinha um bom elenco e tudo a seu favor, mas não soube conduzir de forma envolvente a história da assistente social que descobriu um escândalo do passado envolvendo tráfico de crianças britânicas nos idos de 1940 e 1950. Por fim, o filme serviu apenas para se conhecer o fato ocorrido, mas o que faltou mesmo é mais entrega e emoção.
A mesma situação de "Enterrado Vivo" é transportada para esse filme de ficção científica. Agora uma mulher acorda desorientada e sem memória numa câmara criogênica. Ela está presa, tem apenas 35% de oxigênio e pouco tempo pra tentar sair dali. E o que se segue são momentos tensos e sufocantes dessa luta incessante pela sobrevivência. A história tem suas irregularidades, mas entrega o que se propõe. Vale como uma boa opção pra quem gosta de histórias de suspense com pouco espaço e pouca gente.
Já no início do filme fiquei pensando, ou esse pode ser um filme bacana, uma boa homenagem ao mestre Hitchcook (principalmente por ter muito de "Janela Indiscreta"), ou pode ser um daqueles suspenses genéricos e previsíveis. Pelo alto grau de problemas psicológicos da protagonista, logo imaginei que seguiria para a segunda possibilidade. E dito e feito, "A Mulher na Janela" tem um elenco com nomes conhecidos, uma boa ambientação do casarão sinistro, mas a história não tem nada de original. Sabe aquele tipo de filme irritante em que tudo pode ser fruto da fértil imaginação da pobre mulher e nada é o que parece ser? Pois é. Outro detalhe, para um diretor que já dirigiu "Orgulho e Preconceito" ou "Desejo e Reparação", é triste vê-lo dirigindo filmes como esse.
Ultimamente tem sido constante a realização de filmes sobre jovens que enfrentam doenças sérias com uma linguagem bem atual. A doença mais utilizada talvez tenha sido o câncer e resultou em bons filmes como "A Culpa é das Estrelas" ou "50%". Nesse drama, a doença da vez é a esquizofrenia e novamente se tem um bom resultado. O protagonista Charlie Plummer está eficiente como o jovem que precisa lidar com esse infortúnio e o diferencial do filme é o modo como foi retratado a rotina dele, com um jeito muito original de explorar suas alucinações.
Crocodilos sempre foram fontes de inspiração para filmes do estilo Tubarão/Piranha. "Alligator" (1980) fez sucesso e até gerou uma sequência, depois veio o bacana "Pânico No Lago" (1999) que também gerou continuações, e pra completar o time surgiram esse filme australiano "Morte Súbita" e "Predadores Assassinos" (esses dois últimos com cenas mais realistas). "Morte Súbita" tem a seu favor uma paisagem mais selvagem, lugar ideal para os ataques da fera, mas a história dos turistas encurralados tem também alguns furos e cenas escuras para maquiar algumas falhas. No geral, vale como um bom entretenimento, principalmente nas aflitivas cenas finais.
Esperava mais desse drama britânico, tanto pela renomada diretora, quanto pelo elenco e pela história em si. A saga da mulher que quer realizar o sonho de abrir sua livraria desafiando pessoas mais influentes de um povoado inglês nos idos de 1959, tinha tudo pra ter resultado num filme mais emocionante do que foi, definitivamente faltou alguma coisa. Mesmo assim, o filme tem suas qualidades, principalmente a bela fotografia e a leveza na narrativa.
Acho que vi outro filme, a maioria aqui deu nota boa para esse apenas razoável drama juvenil. O personagem de Cillian Murphy depois de sair no velório do pai, comete infrações e tenta se matar. Como punição, ele é internado numa clínica de jovens com tendências suicidas e lá faz algumas amizades, se interessa por uma garota e revê seus conceitos sobre a vida. O filme é parecido com tantos outros sobre jovens problemáticos internados como "Garota Interrompida" ou "Se Enlouquecer, Não se Apaixone". O que se sobressai mesmo é a boa trilha sonora com Smashing Pumpkins, Supergrass, Pixies e outros.
Datas comemorativas como Halloween ou Dia do Namorados sempre renderam filmes de suspense sobre psicopatas que matam pobres inocentes em meio às comemorações. Aqui a data da vez é do Natal e a diferença é que agora temos dois psicopatas sedentos por sangue. As vítimas são mulheres que moram numa casa que no passado foi lar desses psicopatas quando foram crianças. Nada original, nem no final com direito a outro final. Ah, nem sabia que se tratava de um remake de um filme de 1974.
Lembra tantos outros filmes policiais com toques de suspense no estilo de "Seven" ou "O Colecionador de Ossos", no qual o protagonista é um agente do FBI que tem uma ligação complexa com o assassino. Pistas aqui, pistas ali e só no final sabemos o porquê de tudo. Mesmo tendo no elenco bons nomes como Ben Kingsley e Aaron Eckhart, o filme é apenas obscuro e comum.
Pelas imagens da capinha do filme, com aquele mascarado sinistro (lembrando o filme "O Orfanato"), parecia até que esse seria um bom filme de suspense, mas infelizmente não foi. Até começa bem com um casal em crise chegando na casa de veraneio dos pais. Logo que chegam eles percebem que não estão sozinhos e não demora muito para começarem os ataques. Só que invés do filme causar aflição, as situações são tão mal desenvolvidas que mais irritam do que assustam, ex: o marido que deixa a esposa sozinha para "tomar um ar", os estranhos que ficam "enrolando" para atacar o pobre casal, o final que não explica nada, e por aí vai.
Elijah Wood dessa vez se superou na "estranheza". Tá certo que seus grandes olhos azuis sempre chamaram atenção, mas o conjunto dos olhos com aquele corte de cabelo "bisonho" e o bigodinho cafona, meu "Deus", tudo ficou bizarro demais. Já seu personagem que vai ao encontro do pai que nunca viu numa casa isolada à beira-mar, também não muda muito em termos de 'estranheza", o filme tenta ser cult, mas resulta numa produção apenas esquisita.
Eis aí um faroeste "diferentão" em ritmo de quadrinhos. Se tivesse uma direção melhor, poderia ter sido mais bem avaliado. Josh Brolin é sempre eficiente como o protagonista durão e a beleza de Megan Fox ajuda bastante, mas mesmo tendo um elenco bacana à disposição, o filme em si é muito fraco e quase nada se salva. O que falar então da maquiagem do rosto deformado de Jonah Hex, a produção se superou.
Quem lê o resumo desse filme pode pensar que se trata de um drama bonito, comovente, mas já pelos quinze minutos iniciais percebe-se que a jornada da cantora paraplégica não será aquelas coisas. O filme tem problemas na condução da história, no desenvolvimento dos personagens, enfim, tinha potencial mas não foi muito além de um drama mediano. Me diverti também com um comentário logo abaixo sobre os eternos "biquinhos" que a atriz Renée Zellweger faz em seus filmes e vou mais além, aqueles olhos de quem "chupa limão" também é uma característica marcante dessa atriz americana.
Esse sim é um filme "trash" ruim de fato. Não pelos efeitos esdrúxulos dos "aliens" que invadem e aterrorizam um hospital, mas sim pela história que nem divertida é. A missão dos jovens que lá estão é de fugir das enfermeiras sensuais que estão infectadas pelo "mal alienígena". Quem quiser arriscar, fica a vontade, mas já vi filmes "trash" bem mais divertidos que esse.
Existem filmes "trash" em que nada se salva (e dão até raiva pelo tempo perdido), mas até que esse não é tão ruim assim. Quem tiver um pouco de senso de humor, pode até se divertir com os diálogos espirituosos de sotaque britânico ou com as situações divertidas dos personagens "sem noção". Impagável mesmo foi ver a vampira lésbica derreter numa cena e sobrar só os silicones dela.
Quantos filmes desse tipo já não assisti antes, homem durão procura sair de uma cilada e tenta salvar mocinha contra tudo e contra todos. Se o filme é bem feito, serve como diversão, mas se o desenvolvimento da história é insatisfatório, o resultado certamente não será dos melhores. E de pensar que essa trama mediana foi baseada num livro, sinceramente não vejo motivo para ela se tornar um filme. Acho mesmo que a francesa Mélanie Laurent deveria focar mais em sua carreira como atriz e deixar um pouco de lado a direção (mesmo tendo feito bons trabalhos antes).
Gostei desse drama brasileiro que fala muito sobre racismo e preconceito de uma maneira bem direta e competente. O jovem protagonista é um negro que estuda numa faculdade de medicina e se incomoda com o fato dos cadáveres utilizados nas aulas serem quase todos negros, em especial, um deles que parece querer se comunicar com ele. Então, além de dramático, o filme também segue uma linha de suspense paranormal e o resultado é de uma narrativa precisa e enxuta, inclusive com o mérito de ter tido um final perfeito na conclusão da história. Eis uma boa opção do Cinema Nacional.
Nem é tão bom quanto muitos acham, mas também está longe de ser ruim. É um misto competente entre filme de suspense e policial, com um estilo "diferentão" e clima soturno. A pequena cidade (ou seria vilarejo?) é o palco ideal para uma misteriosa história que envolve o desaparecimento de crianças e a protagonista do filme é a que mais me chamou a atenção. Sem saber dos detalhes do elenco, fiquei imaginando quem seria aquela atriz envelhecida que parecia vagamente ser a Helen Hunt. Depois descobri que era ela mesma (seria uma maquiagem ou ela está assim mesmo?). Enfim, a resolução da trama não me surpreendeu tanto, mas no geral, é uma boa opção pra quem gosta de filmes sobre casos a serem desvendados.
Que decepção foi esse filme. Sabendo que era dirigido pelo britânico Danny Boyle (de "Trainspotting") e tendo um garotinho protagonista tão carismático, esperava que a história fosse bem melhor do que essa. Até começa bem, com boas sacadas visuais e uma narrativa ágil (características habituais desse diretor), mas a história dos meninos que não sabem o que fazer com uma "bolada" em dinheiro que "cai do céu", é das mais aborrecidas que já se viu. Por fim, fiquei torcendo pro filme acabar logo.
Esse é o tipo de filme que assistimos imaginando que a história vá emocionar por tratar de assuntos delicados como adoção ou perda de um ente querido, tudo de uma forma mais leve. E o pequeno (e talentoso) protagonista aparece assim, meio que de forma inusitada para transformar a vida do casal "carente" e de quebra, nos dar mais uma lição de vida. Por fim, a história pode até ter sido meramente previsível, mas o resultado foi de uma adorável história perfeita para se ver numa tarde preguiçosa.
Esse é o tipo de documentário que mais aprecio, uma história sobre algo que eu mesmo gostaria de ter vivido. Um casal de jovens alemães e seu cachorro põem em prática um plano maluco, reformar um antigo ônibus escolar (aquele tradicional americano), transformá-lo num trailer e viajar por muitos quilômetros pelos Estados Unidos, Canadá e México. Claro que eles terão muitos desafios pelo caminho, mas como resistir a essa aventura tão imprevisível. Para os aventureiros de plantão, essa é uma ótima pedida.
Para nós ocidentais, nunca sabemos ao certo qual é a origem de um filme oriental. Pensei que esse fosse um filme coreano ou chinês, mas eis que descobri que é de Taiwan. Quando o gênero é drama, a narrativa desses filmes orientais são muito parecidas, lentas, reflexivas e muitas vezes não são envolventes, tem que estar muito preparado para absorver o conteúdo da história. Mas até que nesse filme "A Sun", a condução da trama foi mais satisfatória a partir do momento que surgiu um acontecimento "chave" que mudou o rumo da história. Em resumo, esse é mais um bom retrato de uma família disfuncional que foge totalmente dos padrões de uma família tradicional.
Diz-se que aquele belo lugar nas montanhas da Noruega está sujeito à catástrofes naturais envolvendo abalos sísmicos. Aproveitando essa possibilidade, os noruegueses tiveram a ideia de realizar esse "Disaster Movie" e quer saber, mesmo com os habituais clichês do gênero, eles souberam fazer um filme razoavelmente competente, teve até continuação. Só não é muito recomendável pra quem tem falta de ar com cenas subaquáticas. Mas tem umas "coisas" também que dá vontade de estapear os personagens, aquela mulher paralisada (ou seria maravilhada) com a chegada da onda na frente do hotel "deu nos nervos", e o jovem (filho dos protagonistas) ouvindo "walkman" no abrigo do hotel com o "mundo acabando" também não ficou atrás.
O Melhor Momento da Vida
2.2 31Comédia muito fraca sobre jovem "looser", filho de pais separados (também Loosers) que vive às vésperas do tal "melhor momento de sua vida", que é levar uma garota ao tão esperado baile de formatura, ou seja, mais americano impossível. Em vez de causar gargalhadas, essa "pseudo-comédia" causa mesmo é constrangimento total. Como curiosidade temos a participação de William H. Macy como o pai do protagonista em mais um de seus inúmeros papéis de "looser" no cinema.
Laranjas e Sol
3.6 64Uma pena que uma história tão impactante como essa tenha sido contada de modo tão burocrático como nesse filme. O diretor tinha um bom elenco e tudo a seu favor, mas não soube conduzir de forma envolvente a história da assistente social que descobriu um escândalo do passado envolvendo tráfico de crianças britânicas nos idos de 1940 e 1950. Por fim, o filme serviu apenas para se conhecer o fato ocorrido, mas o que faltou mesmo é mais entrega e emoção.
Oxigênio
3.4 498 Assista AgoraA mesma situação de "Enterrado Vivo" é transportada para esse filme de ficção científica. Agora uma mulher acorda desorientada e sem memória numa câmara criogênica. Ela está presa, tem apenas 35% de oxigênio e pouco tempo pra tentar sair dali. E o que se segue são momentos tensos e sufocantes dessa luta incessante pela sobrevivência. A história tem suas irregularidades, mas entrega o que se propõe. Vale como uma boa opção pra quem gosta de histórias de suspense com pouco espaço e pouca gente.
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraJá no início do filme fiquei pensando, ou esse pode ser um filme bacana, uma boa homenagem ao mestre Hitchcook (principalmente por ter muito de "Janela Indiscreta"), ou pode ser um daqueles suspenses genéricos e previsíveis. Pelo alto grau de problemas psicológicos da protagonista, logo imaginei que seguiria para a segunda possibilidade. E dito e feito, "A Mulher na Janela" tem um elenco com nomes conhecidos, uma boa ambientação do casarão sinistro, mas a história não tem nada de original. Sabe aquele tipo de filme irritante em que tudo pode ser fruto da fértil imaginação da pobre mulher e nada é o que parece ser? Pois é. Outro detalhe, para um diretor que já dirigiu "Orgulho e Preconceito" ou "Desejo e Reparação", é triste vê-lo dirigindo filmes como esse.
Palavras nas Paredes do Banheiro
3.9 117 Assista AgoraUltimamente tem sido constante a realização de filmes sobre jovens que enfrentam doenças sérias com uma linguagem bem atual. A doença mais utilizada talvez tenha sido o câncer e resultou em bons filmes como "A Culpa é das Estrelas" ou "50%". Nesse drama, a doença da vez é a esquizofrenia e novamente se tem um bom resultado. O protagonista Charlie Plummer está eficiente como o jovem que precisa lidar com esse infortúnio e o diferencial do filme é o modo como foi retratado a rotina dele, com um jeito muito original de explorar suas alucinações.
Morte Súbita
2.9 216 Assista AgoraCrocodilos sempre foram fontes de inspiração para filmes do estilo Tubarão/Piranha. "Alligator" (1980) fez sucesso e até gerou uma sequência, depois veio o bacana "Pânico No Lago" (1999) que também gerou continuações, e pra completar o time surgiram esse filme australiano "Morte Súbita" e "Predadores Assassinos" (esses dois últimos com cenas mais realistas). "Morte Súbita" tem a seu favor uma paisagem mais selvagem, lugar ideal para os ataques da fera, mas a história dos turistas encurralados tem também alguns furos e cenas escuras para maquiar algumas falhas. No geral, vale como um bom entretenimento, principalmente nas aflitivas cenas finais.
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraEsperava mais desse drama britânico, tanto pela renomada diretora, quanto pelo elenco e pela história em si. A saga da mulher que quer realizar o sonho de abrir sua livraria desafiando pessoas mais influentes de um povoado inglês nos idos de 1959, tinha tudo pra ter resultado num filme mais emocionante do que foi, definitivamente faltou alguma coisa. Mesmo assim, o filme tem suas qualidades, principalmente a bela fotografia e a leveza na narrativa.
À Beira da Loucura
3.8 96Acho que vi outro filme, a maioria aqui deu nota boa para esse apenas razoável drama juvenil. O personagem de Cillian Murphy depois de sair no velório do pai, comete infrações e tenta se matar. Como punição, ele é internado numa clínica de jovens com tendências suicidas e lá faz algumas amizades, se interessa por uma garota e revê seus conceitos sobre a vida. O filme é parecido com tantos outros sobre jovens problemáticos internados como "Garota Interrompida" ou "Se Enlouquecer, Não se Apaixone". O que se sobressai mesmo é a boa trilha sonora com Smashing Pumpkins, Supergrass, Pixies e outros.
Natal Negro
2.5 196 Assista AgoraDatas comemorativas como Halloween ou Dia do Namorados sempre renderam filmes de suspense sobre psicopatas que matam pobres inocentes em meio às comemorações. Aqui a data da vez é do Natal e a diferença é que agora temos dois psicopatas sedentos por sangue. As vítimas são mulheres que moram numa casa que no passado foi lar desses psicopatas quando foram crianças. Nada original, nem no final com direito a outro final. Ah, nem sabia que se tratava de um remake de um filme de 1974.
Suspeito Zero
3.0 64 Assista AgoraLembra tantos outros filmes policiais com toques de suspense no estilo de "Seven" ou "O Colecionador de Ossos", no qual o protagonista é um agente do FBI que tem uma ligação complexa com o assassino. Pistas aqui, pistas ali e só no final sabemos o porquê de tudo. Mesmo tendo no elenco bons nomes como Ben Kingsley e Aaron Eckhart, o filme é apenas obscuro e comum.
Os Estranhos
3.1 1,3K Assista AgoraPelas imagens da capinha do filme, com aquele mascarado sinistro (lembrando o filme "O Orfanato"), parecia até que esse seria um bom filme de suspense, mas infelizmente não foi. Até começa bem com um casal em crise chegando na casa de veraneio dos pais. Logo que chegam eles percebem que não estão sozinhos e não demora muito para começarem os ataques. Só que invés do filme causar aflição, as situações são tão mal desenvolvidas que mais irritam do que assustam, ex: o marido que deixa a esposa sozinha para "tomar um ar", os estranhos que ficam "enrolando" para atacar o pobre casal, o final que não explica nada, e por aí vai.
Vem Com o Papai
2.7 81 Assista AgoraElijah Wood dessa vez se superou na "estranheza". Tá certo que seus grandes olhos azuis sempre chamaram atenção, mas o conjunto dos olhos com aquele corte de cabelo "bisonho" e o bigodinho cafona, meu "Deus", tudo ficou bizarro demais. Já seu personagem que vai ao encontro do pai que nunca viu numa casa isolada à beira-mar, também não muda muito em termos de 'estranheza", o filme tenta ser cult, mas resulta numa produção apenas esquisita.
Jonah Hex: Caçador de Recompensas
2.6 535 Assista AgoraEis aí um faroeste "diferentão" em ritmo de quadrinhos. Se tivesse uma direção melhor, poderia ter sido mais bem avaliado. Josh Brolin é sempre eficiente como o protagonista durão e a beleza de Megan Fox ajuda bastante, mas mesmo tendo um elenco bacana à disposição, o filme em si é muito fraco e quase nada se salva. O que falar então da maquiagem do rosto deformado de Jonah Hex, a produção se superou.
A Minha Canção de Amor
3.2 65 Assista AgoraQuem lê o resumo desse filme pode pensar que se trata de um drama bonito, comovente, mas já pelos quinze minutos iniciais percebe-se que a jornada da cantora paraplégica não será aquelas coisas. O filme tem problemas na condução da história, no desenvolvimento dos personagens, enfim, tinha potencial mas não foi muito além de um drama mediano. Me diverti também com um comentário logo abaixo sobre os eternos "biquinhos" que a atriz Renée Zellweger faz em seus filmes e vou mais além, aqueles olhos de quem "chupa limão" também é uma característica marcante dessa atriz americana.
Hospital Macabro
2.0 18Esse sim é um filme "trash" ruim de fato. Não pelos efeitos esdrúxulos dos "aliens" que invadem e aterrorizam um hospital, mas sim pela história que nem divertida é. A missão dos jovens que lá estão é de fugir das enfermeiras sensuais que estão infectadas pelo "mal alienígena". Quem quiser arriscar, fica a vontade, mas já vi filmes "trash" bem mais divertidos que esse.
Matadores de Vampiras Lésbicas
2.0 899Existem filmes "trash" em que nada se salva (e dão até raiva pelo tempo perdido), mas até que esse não é tão ruim assim. Quem tiver um pouco de senso de humor, pode até se divertir com os diálogos espirituosos de sotaque britânico ou com as situações divertidas dos personagens "sem noção". Impagável mesmo foi ver a vampira lésbica derreter numa cena e sobrar só os silicones dela.
Galveston: Destinos Cruzados
3.1 51 Assista AgoraQuantos filmes desse tipo já não assisti antes, homem durão procura sair de uma cilada e tenta salvar mocinha contra tudo e contra todos. Se o filme é bem feito, serve como diversão, mas se o desenvolvimento da história é insatisfatório, o resultado certamente não será dos melhores. E de pensar que essa trama mediana foi baseada num livro, sinceramente não vejo motivo para ela se tornar um filme. Acho mesmo que a francesa Mélanie Laurent deveria focar mais em sua carreira como atriz e deixar um pouco de lado a direção (mesmo tendo feito bons trabalhos antes).
M8 – Quando a Morte Socorre a Vida
3.6 220Gostei desse drama brasileiro que fala muito sobre racismo e preconceito de uma maneira bem direta e competente. O jovem protagonista é um negro que estuda numa faculdade de medicina e se incomoda com o fato dos cadáveres utilizados nas aulas serem quase todos negros, em especial, um deles que parece querer se comunicar com ele. Então, além de dramático, o filme também segue uma linha de suspense paranormal e o resultado é de uma narrativa precisa e enxuta, inclusive com o mérito de ter tido um final perfeito na conclusão da história. Eis uma boa opção do Cinema Nacional.
À Espreita do Mal
3.6 898Nem é tão bom quanto muitos acham, mas também está longe de ser ruim. É um misto competente entre filme de suspense e policial, com um estilo "diferentão" e clima soturno. A pequena cidade (ou seria vilarejo?) é o palco ideal para uma misteriosa história que envolve o desaparecimento de crianças e a protagonista do filme é a que mais me chamou a atenção. Sem saber dos detalhes do elenco, fiquei imaginando quem seria aquela atriz envelhecida que parecia vagamente ser a Helen Hunt. Depois descobri que era ela mesma (seria uma maquiagem ou ela está assim mesmo?). Enfim, a resolução da trama não me surpreendeu tanto, mas no geral, é uma boa opção pra quem gosta de filmes sobre casos a serem desvendados.
Caiu do Céu
3.5 47Que decepção foi esse filme. Sabendo que era dirigido pelo britânico Danny Boyle (de "Trainspotting") e tendo um garotinho protagonista tão carismático, esperava que a história fosse bem melhor do que essa. Até começa bem, com boas sacadas visuais e uma narrativa ágil (características habituais desse diretor), mas a história dos meninos que não sabem o que fazer com uma "bolada" em dinheiro que "cai do céu", é das mais aborrecidas que já se viu. Por fim, fiquei torcendo pro filme acabar logo.
O Menino de Ouro
4.0 368Esse é o tipo de filme que assistimos imaginando que a história vá emocionar por tratar de assuntos delicados como adoção ou perda de um ente querido, tudo de uma forma mais leve. E o pequeno (e talentoso) protagonista aparece assim, meio que de forma inusitada para transformar a vida do casal "carente" e de quebra, nos dar mais uma lição de vida. Por fim, a história pode até ter sido meramente previsível, mas o resultado foi de uma adorável história perfeita para se ver numa tarde preguiçosa.
Destino > Felicidade
3.5 50Esse é o tipo de documentário que mais aprecio, uma história sobre algo que eu mesmo gostaria de ter vivido. Um casal de jovens alemães e seu cachorro põem em prática um plano maluco, reformar um antigo ônibus escolar (aquele tradicional americano), transformá-lo num trailer e viajar por muitos quilômetros pelos Estados Unidos, Canadá e México. Claro que eles terão muitos desafios pelo caminho, mas como resistir a essa aventura tão imprevisível. Para os aventureiros de plantão, essa é uma ótima pedida.
A Sun
4.0 65Para nós ocidentais, nunca sabemos ao certo qual é a origem de um filme oriental. Pensei que esse fosse um filme coreano ou chinês, mas eis que descobri que é de Taiwan. Quando o gênero é drama, a narrativa desses filmes orientais são muito parecidas, lentas, reflexivas e muitas vezes não são envolventes, tem que estar muito preparado para absorver o conteúdo da história. Mas até que nesse filme "A Sun", a condução da trama foi mais satisfatória a partir do momento que surgiu um acontecimento "chave" que mudou o rumo da história. Em resumo, esse é mais um bom retrato de uma família disfuncional que foge totalmente dos padrões de uma família tradicional.
A Onda
3.2 306 Assista AgoraDiz-se que aquele belo lugar nas montanhas da Noruega está sujeito à catástrofes naturais envolvendo abalos sísmicos. Aproveitando essa possibilidade, os noruegueses tiveram a ideia de realizar esse "Disaster Movie" e quer saber, mesmo com os habituais clichês do gênero, eles souberam fazer um filme razoavelmente competente, teve até continuação. Só não é muito recomendável pra quem tem falta de ar com cenas subaquáticas. Mas tem umas "coisas" também que dá vontade de estapear os personagens, aquela mulher paralisada (ou seria maravilhada) com a chegada da onda na frente do hotel "deu nos nervos", e o jovem (filho dos protagonistas) ouvindo "walkman" no abrigo do hotel com o "mundo acabando" também não ficou atrás.