Filme em ordem não cronológica de um casal doidão que canta country music, admira a cultura gringa e supera dificuldades cotidianas em nome do amor, a maior delas, da filhinha com câncer. Romance, bonito e triste. Sobre paternidade e família, sobre amor e superações, com bonitos planos e ótima trilha sonora. Só isso já valeria assistir. mas...
é um "Eduardo e Mônica ao avesso, entendi-o como uma grande alegoria para simbolizar visões de mundo entre ciência e religião (representados nos momentos do casal, idas e vindas, concordâncias e várias divergências, conflitos, etc.), inclusive em como ambos os extremos podem ser corrosivos. Além disso, o núcleo da história com a filha, pega muito, é terrivelmente triste. A trilha e a "leveza" da música ajudam a amenizar um pouco.
Um exploitation de baixo orçamento. Acho que cumpre bem como bom entretenimento, não merece essa nota baixa como está aqui.
De fato, o segundo ato do filme decai um pouco, já que a premissa e início é superior. (Dá a ideia que focaria em Carmen, mas o roteiro se segue em outros focos). Tem algumas boas cenas de ação, humor e exploitation que valem o entretenimento.
A história centra-se no relacionamento corrosivo dos dois, na turnê decisiva e problemática nos EUA, em como Nancy não era bem vista no grupo e nos mistérios envolvidos na morte dela.
Uma mistura de "Carrie" e a série "The OA" com temática queer. Thelma sente-se estranha com crises e poderes, possui plano de fundo sobre crenças/religião (jovens noruegueses).
Há muita simbologia e alegorias para tratar de temas como sexualidade, adolescência, costumes morais e religiosos. É um bom filme, mas tem alguns balões, mesmo que metafóricos que travam um pouco o ritmo e sua sequência.
Parece um remake do filme de 1970, mas como não vi o mesmo, precisaria compreender. Enquanto obra em si prometia mais do que entrega, porém traz boas provocações: prazer estético, prazer corpóreo, dor, ética, vários dilemas ali são apresentados. Parece o típico filme que melhora com uma releitura, em suas camadas.
Ótimo filme, a trilha sonora e o realismo da obra são impactantes e ficam ressoando em você por muito tempo. Foge do sensacionalismo de outras obras hollywoodianas (talvez não seja uma boa porta de entrada para quem está acostumado ao mainstream).
Como foi o primeiro do Pasolini que assisti, preciso revisitá-la futuramente, mas gostei bastante,
Filme simples, porém com várias mensagens importantes à sua época. História sobre família, sonho de mudança, relações típicas. Lembra muito o neorrealismo italiano. Eu adorei a valorização e cenas da vila cotidiana e das danças típicas, um bálsamo cultural. Algumas pequenas simplificações de roteiro, mas em meio ao contexto, época e objetivos é uma ótima e diversa experiência. Vale assistir.
Filme Ok. Rende algumas cenas de ação e um desenrolar até surpreendente, inusual, entretanto, não tem como não notar o teor (seria apelo) à exposição sexual e misoginia de várias cenas. Tudo bem que possa ser dentro "daquele mundo", mas ainda assim. Como entretenimento vale uma assistida. Desgostei mais do que gostei do final.
Inusitado, inovador, divertido. Crítico e crível. Claro que só não curti mais pelo momento histórico de pandemia (estou vendo e escrevendo este comentário em março/2021 com o país em colapso sanitário e funerário), mas é uma crítica pertinente e em forma de musical se tornou original demais.
A quem for ver desavisado é um musical que possui temas como destino e morte, especulação e reorganização urbana, o processo de "preparação para a morte". Possui algumas doses de humor, romance, drama e até terror (transita nestes gêneros, mas é um musical). Gostei de alguma forma também das diferentes variações musicais. Foi uma grata e inesperada surpresa.
Há alguns pequenos furinhos de localização, passagem do tempo e desfechos em algumas partes do roteiro (a meu ver), mas no todo é um saldo muito bom, com história crítica e bem contada, sem falar no "estranhamento original" que desperta.
Filme simples e complexo ao mesmo tempo. Achei bastante interessante, uma vez que o foco se dá na mudança de sexo na perspectiva de um pai, já com a vivência de paternidade e relação coma s filhas... Assim ele já vai mais ou menos direto neste ponto e foca no relacionamento com as filhas, sobretudo na relação com Emma e como ela também vai crescendo, aceitando, negando a relação com o pai e seu processo.
ah! e como os países escandinavos estão anos-luz evoluídos em seus conceitos, respeito, convivência, reflexões e vivências.
Leve, belo, na cultura, no retrato do povo, na consciência e músicas cubanas. O documentário vai mesclando pontos culturais, histórias, biografias, músicas, imagens cubanas, aspectos do povo e cultura. E faz isso do jeito como é com a câmera instigante e viajante de Wenders. É sim um deleite. Vai traçando ao longo dele perfil dos músicos e mesclando imagens e histórias, entrelaçando-os. Filmado como completa poesia, musicado como forma e canção.
Vale pela construção de mundo (ótimos visuais até hoje), por ver o Tom Cruise novo também, mas de roteiro é só "bonzinho", nada de especial; outros de fantasia fazem/fizeram melhor.
Pela história e personagens é muito clichê, vale assistir uma vez pela admirável construção de mundo, efeitos práticos, maquiagem e pela cinematografia.
Uau! que experiência de cinema, cidadania, reflexões políticas, culturais, religiosas, sociais!. Este filme é o retrato do Brasil (migrações, xenofobia, acolhimento, violência policial, luta pela moradia, arte, mistura, dança, poesia... fake news). Saio extasiado e surpreso de não tê-lo visto antes.
Filme real, tão bom e "angustiante" que entra no rol de filmes sobre relacionamentos reais junto com "História de um Casamento".
Começa por mostrar as diferenças de mundo entre o casal (formação, origens, objetivos) e o diretor vai retratando bem entre as passagens de tempo e a progressão da história. Um é mais atento à filha outra mais desligada, aparentemente. Uma mais preocupada com a vida profissional, outro mais desleixado, etc. Vai trazendo típicas discussões que começam por besteira e ciúmes (implicância, sinal de que relacionamento vai mal). Tem boas transições de cena. Algumas máximas como a canção "Como nossos pais" vão se dando, frustrações desde a adolescência e "exemplo" do casamento dos pais… que vão afetando e se repetindo de alguma forma.
É um filme arrastado e doloroso, claro, faz parte e expressar estes momentos pode ser triste e denso. O filme é bom porque exatamente consegue nos fazer sentir pena, raiva, consideração e até...se reconhecer em algumas cenas e atos de personagens. Sinal de bom trabalho das interpretações e da direção. Ah, ele abre gatilhos sim, NÃO é um filme para relacionamentos que estão no início, mas pode ser um BOM FILME indicado para aquela pessoa que precisa se libertar de um relacionamento abusivo e "cair a ficha". É um filme sobre relacionamento, com momentos de romance, mas com cautela, é sobretudo, real e nada romantizado.
como a cena do elevador, beijo, etc. O caraser meio vilão do bem e outras contradições, mas um pouco para a história acontecer.
Boa trilha sonora e direção. Cenas de ação em boa parte também bem filmadas. O filme também é todo Ryan Gosling e a direção não esconde querer isso. Lembra sim Baby Driver (mas este veio primeiro e foca mais na história do que propriamente como ação. Como ação/montagem Baby Drive fez melhor).
Filme sobre decadência, impotência, envelhecimento. Mostra o lado da decadência de um lutador, acostumado com os holofotes, em contrapartida com a stripper também a envelhecer: ambos abandonados quando vão perdendo sua juventude e vitalidade, por isso os dois de alguma maneira, se entendem.
Performance sensacional de Mickey Rourke e direção maravilhosa do Aronofsky que acompanha com a câmera as reações do personagem (o surto, conforto, revolta, etc).
Queria ter gostado mais, mas sim é um bom exercício de filmagem e atuações. Principalmente em premissa simples e take reduzido. Percebe-se que os quatro estavam ali se divertindo nas filmagens (e que atuações de Jodie e Kate! uau!).
O roteiro é um pouco forçado para o "filme poder acontecer e seguir", obviamente. Por vezes fiquei um pouco irritado, mas o propósito do filme parece ser ir nos tirando do sério, como cada personagem vai tendo sua fúria e seu show solo em algum momento. Você consegue achar babacas e sentir raiva de todos eles, pelo menos em alguma cena, rs. (parece que tem bem mais os minutos que tem, rsrs).
Filme pra ficar com aquele sorrisinho. Um bonito romance inusitado com sutilezas de roteiro, paisagens e sobretudo, atuações.
A reconstrução de época e figurino é demais! local aprazível e muito bonito. A história, embora simples e mesmo que não seja grandiosa traz bonitas reflexões como já abordado aqui, do romance na velhice. Em alguns momentos fiquei a refletir "algumas omissões" no no roteiro (quem viu sabe quais são, não os levanto spoiler a quem não tenha visto), entretanto, penso que possa ter sido uma opção do diretor/roteirista. Ainda assim, o diretor é também o roteirista e achei que ele se sai melhor como diretor. Vou citar um exemplo, o personagem do médico
não parece ter uma motivação ou razão necessária para ser uma espécie de antagonista, sobretudo da maneira repentina que ele muda de foco ao início do filme. Nota-se que é um subterfúgio para seguimento e acontecimentos da própria história, sem a fluidez necessária.
Mas são pequenas observações, vale ser visto pela leveza, reconstrução de época, riqueza da história e pelas incríveis atuações.
Fiz imediatamente após ter visto "A bela da Tarde", funciona muito melhor com suas singelezas e homenagens e torna o clássico ainda mais especial. Recomendo este exercício deleitoso "casado".
Alabama Monroe
4.3 1,4K Assista Agorapqp, que desgraceira!
Filme em ordem não cronológica de um casal doidão que canta country music, admira a cultura gringa e supera dificuldades cotidianas em nome do amor, a maior delas, da filhinha com câncer. Romance, bonito e triste. Sobre paternidade e família, sobre amor e superações, com bonitos planos e ótima trilha sonora. Só isso já valeria assistir. mas...
é um "Eduardo e Mônica ao avesso, entendi-o como uma grande alegoria para simbolizar visões de mundo entre ciência e religião (representados nos momentos do casal, idas e vindas, concordâncias e várias divergências, conflitos, etc.), inclusive em como ambos os extremos podem ser corrosivos. Além disso, o núcleo da história com a filha, pega muito, é terrivelmente triste. A trilha e a "leveza" da música ajudam a amenizar um pouco.
Filmão. Vale muito ver.
Terminal Island
2.7 6Um exploitation de baixo orçamento. Acho que cumpre bem como bom entretenimento, não merece essa nota baixa como está aqui.
De fato, o segundo ato do filme decai um pouco, já que a premissa e início é superior. (Dá a ideia que focaria em Carmen, mas o roteiro se segue em outros focos). Tem algumas boas cenas de ação, humor e exploitation que valem o entretenimento.
Sid & Nancy: O Amor Mata
3.7 371 Assista AgoraNão curto muito os títulos em traduções para o português, mas este faz todo o sentido no subtítulo.
Fala da vida de Nancy e Sid (pouco dos Sex Pistols em si, serve mais para plano de fundo da história).
A história centra-se no relacionamento corrosivo dos dois, na turnê decisiva e problemática nos EUA, em como Nancy não era bem vista no grupo e nos mistérios envolvidos na morte dela.
Thelma
3.5 342 Assista AgoraUma mistura de "Carrie" e a série "The OA" com temática queer. Thelma sente-se estranha com crises e poderes, possui plano de fundo sobre crenças/religião (jovens noruegueses).
Há muita simbologia e alegorias para tratar de temas como sexualidade, adolescência, costumes morais e religiosos. É um bom filme, mas tem alguns balões, mesmo que metafóricos que travam um pouco o ritmo e sua sequência.
Argentina, 1985
4.3 334"A vida bate e estraçalha a alma e a arte nos lembra que você tem uma". Stella Adler
Memória
3.5 64 Assista AgoraUm filme pra ver a Tilda... ela é demais. O filme eu não sei. rs
A Copa
3.8 10Filme que te deixa com sorrisinho, pow!!!
Aftersun
4.1 702Não ouvirei mais "Under Pressure" e "Losing my religion" da mesma maneira. =/
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraParece um remake do filme de 1970, mas como não vi o mesmo, precisaria compreender. Enquanto obra em si prometia mais do que entrega, porém traz boas provocações: prazer estético, prazer corpóreo, dor, ética, vários dilemas ali são apresentados. Parece o típico filme que melhora com uma releitura, em suas camadas.
O Evangelho Segundo São Mateus
4.0 89Ótimo filme, a trilha sonora e o realismo da obra são impactantes e ficam ressoando em você por muito tempo. Foge do sensacionalismo de outras obras hollywoodianas (talvez não seja uma boa porta de entrada para quem está acostumado ao mainstream).
Como foi o primeiro do Pasolini que assisti, preciso revisitá-la futuramente, mas gostei bastante,
Para Onde Ir?
3.5 3Filme simples, porém com várias mensagens importantes à sua época. História sobre família, sonho de mudança, relações típicas. Lembra muito o neorrealismo italiano. Eu adorei a valorização e cenas da vila cotidiana e das danças típicas, um bálsamo cultural. Algumas pequenas simplificações de roteiro, mas em meio ao contexto, época e objetivos é uma ótima e diversa experiência. Vale assistir.
Killer Joe: Matador de Aluguel
3.6 880 Assista AgoraFilme Ok. Rende algumas cenas de ação e um desenrolar até surpreendente, inusual, entretanto, não tem como não notar o teor (seria apelo) à exposição sexual e misoginia de várias cenas. Tudo bem que possa ser dentro "daquele mundo", mas ainda assim. Como entretenimento vale uma assistida. Desgostei mais do que gostei do final.
Sinfonia da Necrópole
3.5 109Inusitado, inovador, divertido. Crítico e crível. Claro que só não curti mais pelo momento histórico de pandemia (estou vendo e escrevendo este comentário em março/2021 com o país em colapso sanitário e funerário), mas é uma crítica pertinente e em forma de musical se tornou original demais.
A quem for ver desavisado é um musical que possui temas como destino e morte, especulação e reorganização urbana, o processo de "preparação para a morte". Possui algumas doses de humor, romance, drama e até terror (transita nestes gêneros, mas é um musical). Gostei de alguma forma também das diferentes variações musicais. Foi uma grata e inesperada surpresa.
Há alguns pequenos furinhos de localização, passagem do tempo e desfechos em algumas partes do roteiro (a meu ver), mas no todo é um saldo muito bom, com história crítica e bem contada, sem falar no "estranhamento original" que desperta.
A Perfectly Normal Family
3.5 10 Assista AgoraFilme simples e complexo ao mesmo tempo. Achei bastante interessante, uma vez que o foco se dá na mudança de sexo na perspectiva de um pai, já com a vivência de paternidade e relação coma s filhas... Assim ele já vai mais ou menos direto neste ponto e foca no relacionamento com as filhas, sobretudo na relação com Emma e como ela também vai crescendo, aceitando, negando a relação com o pai e seu processo.
ah! e como os países escandinavos estão anos-luz evoluídos em seus conceitos, respeito, convivência, reflexões e vivências.
Buena Vista Social Club
4.3 130 Assista AgoraLeve, belo, na cultura, no retrato do povo, na consciência e músicas cubanas. O documentário vai mesclando pontos culturais, histórias, biografias, músicas, imagens cubanas, aspectos do povo e cultura. E faz isso do jeito como é com a câmera instigante e viajante de Wenders. É sim um deleite. Vai traçando ao longo dele perfil dos músicos e mesclando imagens e histórias, entrelaçando-os. Filmado como completa poesia, musicado como forma e canção.
A Lenda
3.4 295 Assista AgoraVale pela construção de mundo (ótimos visuais até hoje), por ver o Tom Cruise novo também, mas de roteiro é só "bonzinho", nada de especial; outros de fantasia fazem/fizeram melhor.
Pela história e personagens é muito clichê, vale assistir uma vez pela admirável construção de mundo, efeitos práticos, maquiagem e pela cinematografia.
Era o Hotel Cambridge
4.2 99Uau! que experiência de cinema, cidadania, reflexões políticas, culturais, religiosas, sociais!. Este filme é o retrato do Brasil (migrações, xenofobia, acolhimento, violência policial, luta pela moradia, arte, mistura, dança, poesia... fake news). Saio extasiado e surpreso de não tê-lo visto antes.
"Somos todos refugiados dos nossos direitos".
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraFilme real, tão bom e "angustiante" que entra no rol de filmes sobre relacionamentos reais junto com "História de um Casamento".
Começa por mostrar as diferenças de mundo entre o casal (formação, origens, objetivos) e o diretor vai retratando bem entre as passagens de tempo e a progressão da história. Um é mais atento à filha outra mais desligada, aparentemente. Uma mais preocupada com a vida profissional, outro mais desleixado, etc. Vai trazendo típicas discussões que começam por besteira e ciúmes (implicância, sinal de que relacionamento vai mal). Tem boas transições de cena. Algumas máximas como a canção "Como nossos pais" vão se dando, frustrações desde a adolescência e "exemplo" do casamento dos pais… que vão afetando e se repetindo de alguma forma.
É um filme arrastado e doloroso, claro, faz parte e expressar estes momentos pode ser triste e denso. O filme é bom porque exatamente consegue nos fazer sentir pena, raiva, consideração e até...se reconhecer em algumas cenas e atos de personagens. Sinal de bom trabalho das interpretações e da direção. Ah, ele abre gatilhos sim, NÃO é um filme para relacionamentos que estão no início, mas pode ser um BOM FILME indicado para aquela pessoa que precisa se libertar de um relacionamento abusivo e "cair a ficha". É um filme sobre relacionamento, com momentos de romance, mas com cautela, é sobretudo, real e nada romantizado.
O final
aparentemente aberto é maroto, mas eu gostei com as sugestões que evoca.
obs: que droga de tradução.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraBom filme. Começa meio displicente, mas depois que acontece, vai bem. Um bom filme que se encaixa como Ação/Thriller/scape race.
Claro que há exageros
como a cena do elevador, beijo, etc. O caraser meio vilão do bem e outras contradições, mas um pouco para a história acontecer.
Boa trilha sonora e direção. Cenas de ação em boa parte também bem filmadas. O filme também é todo Ryan Gosling e a direção não esconde querer isso. Lembra sim Baby Driver (mas este veio primeiro e foca mais na história do que propriamente como ação. Como ação/montagem Baby Drive fez melhor).
O Lutador
4.0 912Filme sobre decadência, impotência, envelhecimento. Mostra o lado da decadência de um lutador, acostumado com os holofotes, em contrapartida com a stripper também a envelhecer: ambos abandonados quando vão perdendo sua juventude e vitalidade, por isso os dois de alguma maneira, se entendem.
Performance sensacional de Mickey Rourke e direção maravilhosa do Aronofsky que acompanha com a câmera as reações do personagem (o surto, conforto, revolta, etc).
Deus da Carnificina
3.8 1,4KQueria ter gostado mais, mas sim é um bom exercício de filmagem e atuações. Principalmente em premissa simples e take reduzido. Percebe-se que os quatro estavam ali se divertindo nas filmagens (e que atuações de Jodie e Kate! uau!).
O roteiro é um pouco forçado para o "filme poder acontecer e seguir", obviamente. Por vezes fiquei um pouco irritado, mas o propósito do filme parece ser ir nos tirando do sério, como cada personagem vai tendo sua fúria e seu show solo em algum momento. Você consegue achar babacas e sentir raiva de todos eles, pelo menos em alguma cena, rs. (parece que tem bem mais os minutos que tem, rsrs).
Ah, este filme tem uma das cenas
de vômito mais nojentas do cinema, hahaha. A galera das legendas também tem bom humor, "chamar o hugo", hahaha.
O final
é de ironia sem igual e fecha muito bem.
O Violinista que Veio do Mar
3.7 126Filme pra ficar com aquele sorrisinho. Um bonito romance inusitado com sutilezas de roteiro, paisagens e sobretudo, atuações.
A reconstrução de época e figurino é demais! local aprazível e muito bonito. A história, embora simples e mesmo que não seja grandiosa traz bonitas reflexões como já abordado aqui, do romance na velhice. Em alguns momentos fiquei a refletir "algumas omissões" no no roteiro (quem viu sabe quais são, não os levanto spoiler a quem não tenha visto), entretanto, penso que possa ter sido uma opção do diretor/roteirista. Ainda assim, o diretor é também o roteirista e achei que ele se sai melhor como diretor. Vou citar um exemplo, o personagem do médico
não parece ter uma motivação ou razão necessária para ser uma espécie de antagonista, sobretudo da maneira repentina que ele muda de foco ao início do filme. Nota-se que é um subterfúgio para seguimento e acontecimentos da própria história, sem a fluidez necessária.
Mas são pequenas observações, vale ser visto pela leveza, reconstrução de época, riqueza da história e pelas incríveis atuações.
Sempre Bela
3.6 17Fiz imediatamente após ter visto "A bela da Tarde", funciona muito melhor com suas singelezas e homenagens e torna o clássico ainda mais especial. Recomendo este exercício deleitoso "casado".
Furyo - Em Nome da Honra
3.7 66 Assista AgoraPoxa, o título original é muito melhor. hehe