As duas primeiras temporadas são ótimas. Essa terceira ficou um pouco aquém, talvez devido ao cancelamento. Por mais que os produtores digam que a série acabou por uma decisão criativa, é difícil de engolir. Tudo que acontece ao final é apressado e sem o devido desenvolvimento. Uma pena.
O anime até que começa interessante em seu tom ao mesmo tempo épico e misterioso. Infelizmente, depois de alguns episódios, vira uma pataquada sem noção. Uma pena.
Os seriado brasileiros da HBO ou sofrem com roteiros meia-boca (Mandrake) ou produção tacanha (O Negócio). Todavia, esse não é o caso de Magnífica 70. A produção é ótima, uma clara homenagem as pornochanchadas produzidas nos 70 e 80, enquanto nosso país vivia sob o jugo dos militares. Esses, que, ainda bem, são retratados com o sarcasmo que merecem.
De fato, o seriado é bom, porém nessa segunda temporada algumas coisas me incomodaram profundamente. Tudo bem que Charming é uma cidade pequena, mas é inverossímil o que acontece ao longo dos últimos episódios. A guerra entre SAMCRO e Zobelle toma conta da cidade e as autoridades deixam tudo acontecer sem se envolver diretamente? Os Sons carregam armas a luz do dia como se estivessem no Velho Oeste sem ao menos serem incomodados pelos policiais? Tudo tem limite, né...
Temporada perfeita em todos os sentidos. Hannibal é o seriado dramático mais ousado a ser exibido na tv aberta estadunidense desde Twin Peaks. Dessa vez os duelos psicológicos chegaram num nível de perturbação único.
Abordagem da obra de Thomas Harris completamente diferente do que vimos ao longo dos últimos 25 anos no cinema. Esteticamente impecável, onde os mais tenebrosos assassinatos são mostrados como pinturas de uma beleza ímpar. Arrisca-se numa abordagem psicológica incômoda, sem medo de provocar a audiência. Aqui sai de cena o Lecter cínico de Anthony Hopkins e entra o manipulador frio e contido de Mads Mikkelsen, o perfeito psicopata. Esse novo Will Graham atormentado e fascinado, também surpreendeu. Realmente, Brian Fuller mostrou-se genial como showrunner dessa requintada e perturbadora produção.
Desde o quarto ano é a mesma coisa, a temporada começa bem, atinge seu auge e descamba para um final insatisfatório. Até agora não consegui entender a decisão dos roteiristas em transformar os personagens em suicidas descerebrados. Daryl. Rick. Michonne. Glenn. De uma hora para outra deixam de serem estrategistas bad ass para praticamente se entregarem de mão beijada para o inimigo. Lamentável.
Para os fãs do rock n' roll dos anos 70, Vinyl é a serie perfeita. A imersão naquela época de pura loucura é fantástica. O protagonista, é o típico anti-herói do Scorsese: auto-destrutivo, explosivo, com problemas no casamento e gerador de conflitos. Ou seja, o tipo de personagem que cai nas graças da audiência logo de cara.
Richie é o fio condutor de uma narrativa que mostra os bastidores da industria fonográfica setentista, onde vemos o surgimento do punk, do hip hop e da disco music, tudo isso embalado por uma trilha sonora matadora e um sem número de referências que farão os roqueiros abrirem um sorriso de orelha a orelha.
Muitos ícones do rock fazem são retratados em pontas: Bowie. Plant. Elvis. Lennon. Reed. São somente alguns exemplos. Algumas aparições são até um pouco forçadas, mas quem liga? É o John Lennon, pô!
Os pontos negativos são o pepel secundário relegado as personagens femininas - coisa recorrente nos filmes do Scorsese - e a falta de foco em alguns momentos. De resto, é um seriado que vale muito a pena, principalmente se você tem o rock correndo nas veias.
Quando Better Call Saul foi anunciada, achei a ideia péssima. Duas temporadas depois, vejo que não poderia estar mais errado. Better Call Saul tem alma própria. Passa-se no mesmo universo de Breaking Bad, divide personagens, no entanto segue sua estrada tão bem que as vezes nem me lembro de Walter White e Jesse Pinkman.
A maneira que o roteiro constrói a personalidade de Jimmy é primorosa. Os conflitos com o irmão, seus trambiques, seu bom coração. Em contrapartida, temos Mike, o ex-policial, que traz uma muito bem vinda aura noir ao seriado. Espero que o show continue nessa pegada, pois ainda há muita história para contar. Difícil vai ser esperar um ano pela terceira temporada.
Não foi uma temporada perfeita quanto a primeira, todavia é nítido o respeito dos produtores e roteiristas com o personagem e seu mundo. A adição do Justiceiro - finalmente numa caracterização decente - foi muito bem vinda. O personagem vai ter muita lenha para queimar no universo urbano da Marvel. De resto, tudo que um fã do Demolidor gostaria de ver: Hell's Kitchen. Um herói sofrido. Porrada. Ninjas. Rei do Crime. Elektra. Valeu Marvel e Netflix!
Melhor temporada desde a primeira! A fome de poder dos Underwood não tem limites. Mais uma ótima atuação do casal protagonista embalada por episódios bem amarrados e cheios de suspense (muitas vezes psicológicos). A cena final foi uma das melhores de toda a história da série.
Na temporada final, a ausência de Michael Scott ainda é sentida, porém o carisma do elenco não deixa a peteca cair. Não é um conjunto de episódios perfeito. Alguns altos e baixos, mas nada que atrapalhe a diversão. Ainda mais quando a série chega ao seu emocionante final.
A melhor estréia do ano ao lado de Demolidor. Esteticamente, não vejo algo tão impactante na televisão desde Utopia (E que baita piloto foi aquele?). Crítica ácida ao modelo de sociedade do século XXI, com roteiro esperto, cheio de referências e sacadas geniais. As comparações com Clube da Luta são mais do que justificáveis. A única ressalva que faço é com relação a Season Finale. Não foi ruim, longe disso, porém muita coisa ficou em aberto, deixando uma uma incessante ansiedade para que chegue logo a segunda temporada.
Mais uma excelente temporada, com grande destaque para os coadjuvantes, que mostram-se bem mais interessantes do que os protagonistas. A única ressalva é ter que esperar um ano para retornar a acompanhar a rotina dessas incríveis personagens atrás das grades.
Tô gostando muito da série. Padilha é realmente bom narrando esse tipo de história. Lembra muito Os Bons Companheiros do Scorsese e, claro, o Tropa de Elite. Mais um gol da Netflix. Em tempo: Cheguei a duvidar de que fosse gostar do Escobar do Moura. Quebrei a cara.
Diferentemente do dramalhão sem sentido que foi a terceira temporada de Arrow, Flash se mostrou um seriado descontraído e deveras divertido. Tivemos um baita vilão e um leque de infinitas possibilidades para o futuro. Se continuar nessa pegada, vai longe.
Mais um acerto do Netflix. Não é um House of Cards, mas rende um baita caldo. Só não gostei do fato de terem subaproveitado a Chloe Sevigny. Ela merecia um personagem melhor!
Penny Dreadful (3ª Temporada)
4.2 646 Assista AgoraAs duas primeiras temporadas são ótimas. Essa terceira ficou um pouco aquém, talvez devido ao cancelamento. Por mais que os produtores digam que a série acabou por uma decisão criativa, é difícil de engolir. Tudo que acontece ao final é apressado e sem o devido desenvolvimento. Uma pena.
Ataque dos Titãs (1ª Temporada)
4.5 416 Assista AgoraO anime até que começa interessante em seu tom ao mesmo tempo épico e misterioso. Infelizmente, depois de alguns episódios, vira uma pataquada sem noção. Uma pena.
Magnífica 70 (1ª Temporada)
4.3 83Os seriado brasileiros da HBO ou sofrem com roteiros meia-boca (Mandrake) ou produção tacanha (O Negócio). Todavia, esse não é o caso de Magnífica 70. A produção é ótima, uma clara homenagem as pornochanchadas produzidas nos 70 e 80, enquanto nosso país vivia sob o jugo dos militares. Esses, que, ainda bem, são retratados com o sarcasmo que merecem.
Sons of Anarchy (2ª Temporada)
4.6 276 Assista AgoraDe fato, o seriado é bom, porém nessa segunda temporada algumas coisas me incomodaram profundamente. Tudo bem que Charming é uma cidade pequena, mas é inverossímil o que acontece ao longo dos últimos episódios. A guerra entre SAMCRO e Zobelle toma conta da cidade e as autoridades deixam tudo acontecer sem se envolver diretamente? Os Sons carregam armas a luz do dia como se estivessem no Velho Oeste sem ao menos serem incomodados pelos policiais? Tudo tem limite, né...
Hannibal (2ª Temporada)
4.5 802Temporada perfeita em todos os sentidos. Hannibal é o seriado dramático mais ousado a ser exibido na tv aberta estadunidense desde Twin Peaks. Dessa vez os duelos psicológicos chegaram num nível de perturbação único.
Hannibal (1ª Temporada)
4.4 983 Assista AgoraAbordagem da obra de Thomas Harris completamente diferente do que vimos ao longo dos últimos 25 anos no cinema. Esteticamente impecável, onde os mais tenebrosos assassinatos são mostrados como pinturas de uma beleza ímpar. Arrisca-se numa abordagem psicológica incômoda, sem medo de provocar a audiência. Aqui sai de cena o Lecter cínico de Anthony Hopkins e entra o manipulador frio e contido de Mads Mikkelsen, o perfeito psicopata. Esse novo Will Graham atormentado e fascinado, também surpreendeu. Realmente, Brian Fuller mostrou-se genial como showrunner dessa requintada e perturbadora produção.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraDesde o quarto ano é a mesma coisa, a temporada começa bem, atinge seu auge e descamba para um final insatisfatório. Até agora não consegui entender a decisão dos roteiristas em transformar os personagens em suicidas descerebrados. Daryl. Rick. Michonne. Glenn. De uma hora para outra deixam de serem estrategistas bad ass para praticamente se entregarem de mão beijada para o inimigo. Lamentável.
Vinyl (1ª Temporada)
4.1 145Para os fãs do rock n' roll dos anos 70, Vinyl é a serie perfeita. A imersão naquela época de pura loucura é fantástica. O protagonista, é o típico anti-herói do Scorsese: auto-destrutivo, explosivo, com problemas no casamento e gerador de conflitos. Ou seja, o tipo de personagem que cai nas graças da audiência logo de cara.
Richie é o fio condutor de uma narrativa que mostra os bastidores da industria fonográfica setentista, onde vemos o surgimento do punk, do hip hop e da disco music, tudo isso embalado por uma trilha sonora matadora e um sem número de referências que farão os roqueiros abrirem um sorriso de orelha a orelha.
Muitos ícones do rock fazem são retratados em pontas: Bowie. Plant. Elvis. Lennon. Reed. São somente alguns exemplos. Algumas aparições são até um pouco forçadas, mas quem liga? É o John Lennon, pô!
Os pontos negativos são o pepel secundário relegado as personagens femininas - coisa recorrente nos filmes do Scorsese - e a falta de foco em alguns momentos. De resto, é um seriado que vale muito a pena, principalmente se você tem o rock correndo nas veias.
Better Call Saul (2ª Temporada)
4.3 358 Assista AgoraQuando Better Call Saul foi anunciada, achei a ideia péssima. Duas temporadas depois, vejo que não poderia estar mais errado. Better Call Saul tem alma própria. Passa-se no mesmo universo de Breaking Bad, divide personagens, no entanto segue sua estrada tão bem que as vezes nem me lembro de Walter White e Jesse Pinkman.
A maneira que o roteiro constrói a personalidade de Jimmy é primorosa. Os conflitos com o irmão, seus trambiques, seu bom coração. Em contrapartida, temos Mike, o ex-policial, que traz uma muito bem vinda aura noir ao seriado. Espero que o show continue nessa pegada, pois ainda há muita história para contar. Difícil vai ser esperar um ano pela terceira temporada.
Demolidor (2ª Temporada)
4.3 965 Assista AgoraNão foi uma temporada perfeita quanto a primeira, todavia é nítido o respeito dos produtores e roteiristas com o personagem e seu mundo. A adição do Justiceiro - finalmente numa caracterização decente - foi muito bem vinda. O personagem vai ter muita lenha para queimar no universo urbano da Marvel. De resto, tudo que um fã do Demolidor gostaria de ver: Hell's Kitchen. Um herói sofrido. Porrada. Ninjas. Rei do Crime. Elektra. Valeu Marvel e Netflix!
House of Cards (4ª Temporada)
4.5 407 Assista AgoraMelhor temporada desde a primeira! A fome de poder dos Underwood não tem limites. Mais uma ótima atuação do casal protagonista embalada por episódios bem amarrados e cheios de suspense (muitas vezes psicológicos). A cena final foi uma das melhores de toda a história da série.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Na temporada final, a ausência de Michael Scott ainda é sentida, porém o carisma do elenco não deixa a peteca cair. Não é um conjunto de episódios perfeito. Alguns altos e baixos, mas nada que atrapalhe a diversão. Ainda mais quando a série chega ao seu emocionante final.
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337 Assista AgoraDe novo! Temporada sensacional. Humor negro. Violência. Nonsense. Nos quesitos técnicos impecável. Trilha sonora. Edição. Um marco na TV em 2015.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KA melhor estréia do ano ao lado de Demolidor. Esteticamente, não vejo algo tão impactante na televisão desde Utopia (E que baita piloto foi aquele?). Crítica ácida ao modelo de sociedade do século XXI, com roteiro esperto, cheio de referências e sacadas geniais. As comparações com Clube da Luta são mais do que justificáveis. A única ressalva que faço é com relação a Season Finale. Não foi ruim, longe disso, porém muita coisa ficou em aberto, deixando uma uma incessante ansiedade para que chegue logo a segunda temporada.
Orange Is The New Black (3ª Temporada)
4.2 793 Assista AgoraMais uma excelente temporada, com grande destaque para os coadjuvantes, que mostram-se bem mais interessantes do que os protagonistas. A única ressalva é ter que esperar um ano para retornar a acompanhar a rotina dessas incríveis personagens atrás das grades.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898 Assista AgoraTô gostando muito da série. Padilha é realmente bom narrando esse tipo de história. Lembra muito Os Bons Companheiros do Scorsese e, claro, o Tropa de Elite. Mais um gol da Netflix. Em tempo: Cheguei a duvidar de que fosse gostar do Escobar do Moura. Quebrei a cara.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraMais uma bola dentro do Netflix e a melhor criação dos Wachowski desde o primeiro Matrix.
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773Gostei bastante desse primeiro episódio. Espero que mantenha o mesmo nível do ano passado.
The Killing (4ª Temporada)
4.3 262 Assista AgoraSeriado policial diferenciado. Temos uma baita personagem feminina como protagonista. Cheia de nuances. Vai fazer falta.
Magnífica 70 (1ª Temporada)
4.3 83Grata surpresa. Achei o piloto ótimo. Espero que siga assim até o final da temporada.
The Flash (1ª Temporada)
4.1 903 Assista AgoraDiferentemente do dramalhão sem sentido que foi a terceira temporada de Arrow, Flash se mostrou um seriado descontraído e deveras divertido. Tivemos um baita vilão e um leque de infinitas possibilidades para o futuro. Se continuar nessa pegada, vai longe.
Arqueiro (3ª Temporada)
3.7 563 Assista AgoraTemporada bem fraquinha. Cheia de reviravoltas sem noção e um clima de novelão irritante. Tomara que melhore.
Bloodline (1ª Temporada)
4.1 142 Assista AgoraMais um acerto do Netflix. Não é um House of Cards, mas rende um baita caldo. Só não gostei do fato de terem subaproveitado a Chloe Sevigny. Ela merecia um personagem melhor!
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraExcelente adaptação. Uma aula para muita gente!