Mesmo com pontos positivos, como a escolha de uma cadeirante pra o papel e a presença de Sarah Paulson, terminei com a impressão que não há nada que vai me fazer lembrar desse filme depois de um tempo (diferente de "Buscando..." que sempre recomendo), o que é uma pena, mas...
Já sou velho no terror e poderia ter parado nos 30m iniciais quando já tinha certeza que a coisa ia por um caminho gasto.
Lento e abusando dos jump scares, The Dark and the Wicked é só um "mais do mesmo". Os diálogos são ruins, as atuações fraquinhas e o roteiro traz aquele "tem algo aqui, vai te perturbar e vc vai ficar" que a gente já viu milhões de vezes.
De positivo tem alguns sustos bem construídos e a trilha/clima funcionam bem, mas fica nisso. Termina como eu já esperava e mesmo entendendo o subtexto não fez diferença no resultado final.
Enfim, os 90% de aprovação no Rotten era cilada. Ah!
No começo é até difícil criar algum tipo de empatia pelos personagens, afinal o que acompanhamos é um relacionamento tóxico alimentado em níveis diferentes pelos protagonistas.
Mas o trabalho singelo do diretor asiático Wong Kar-Wai é certeiro, e com o passar da projeção não tem como não achar incrível cada detalhe que compõe essa dança apaixonada, que assim como no tango, passeia entre drama, paixão e agressividade.
A obra se baseia principalmente em aspectos visuais para demonstrar a maioria dos sentimentos que pariam durante sua uma hora e meia. Interessante que isso até sobressai a atuação, que mais parece um complemento a qualidade estética da composição das cenas. E falando sobre sentir, não tenho nem o que falar em relação a fotografia e o tratamento das cores, simplesmente impecável. A trilha é bastante pontual e alguns momentos deixa as coisas até mais leves.
Felizes Juntos vai de um título irônico a um final que não é uma felicidade completa, mas já traz um certo alívio. Não sei se "no final das contas, as pessoas solitárias são todas iguais", mas por aqui pelo menos umas conseguem realmente recomeçar.
(Se tu trabalhou e pagou o ingresso caro de cinema na pandemia, meus pêsames 💀. Obrigado Nossa Senhora do Torrent 😏).
Tinha uma curiosidade grande desde o primeiro trailer (há 3 anos) de "Novos Mutantes". Basicamente por ser um filme de terror dentro do universo X-Men. E hoje, mesmo sabendo que no máximo seria algo mediano ou bonzinho, ainda assim fiquei desapontado, isso porque tinha potencial, mas não foi aproveitado. Em resumo ele é uma bagunça (assim como foi pra lançá-lo) extremamente rasa.
Se for parar pra elogiar alguma coisa, seria a beleza de Henry Zaga, o visual maneiro de Magia-Illyana, o bom elenco (sempre bom ver Alice Braga), o Slender Man e uns momentinhos do final. O resto é só potencial desperdiçado.
Tanta coisa poderia ser bem trabalhada. É um romance aqui, uma parceria (do rico e do pobre) ali, traumas que dariam ótimos sustos, um clima real de terror, mas...
Engraçado é perceber que algumas cenas parecem não pertencer ao momento em que foram colocadas no filme (Liga da Justiça é você?), e mais ainda que coisas foram cortadas da edição final, mas deixaram o racismo da personagem de Anya Taylor-Joy, que não acrescenta nada, já que nem os conflitos entre eles foram desenvolvidos.
Enfim, é triste ver que a reforma trabalhista fez com os trabalhadores, uma funcionária tendo que cuidar de todo aquele ambiente, pobrezinha, nem se aposentou 😫😁.
Ah, a cena da visão das crianças mutantes sendo abusadas em alguma instituição da Essex Corporation (cadê Sr. Sinistro chegando pra ver o estrago numa pós créditos ou até o prof Xavier?) tenho quase certeza que está em "Logan".
"His House" funciona demais dentro do que deseja passar. A mensagem é forte e bastante clara.
Acho que o problema foi eu ter dividido o filme, visto metade num dia e metade no outro, e assim perdeu um pouco do impacto (ele tem nível pra 4 estrelas). E existem algumas poucas cenas que não funcionaram tão bem pra mim (como o "jantando no mar"), mas que entendo perfeitamente elas estarem ali.
Obviamente aqueles que estavam em busca de jumpscares vão espumar (um comentário abaixo falando que é tão ruim quanto "Nós" 🤣) então lembre-se, por aqui é um "drama de terror".
Ah, alguém mais acha a Wunmi Mosaku muito parecida com a Iza 🤔?
"Spiral" tem apenas 3 coisas positivas: casal gay como protagonista, uma cena legal onde uma pessoa troca de lugar ''instantaneamente'' e uma crítica social "boa". O resto infelizmente é muito pobre.
Todo desenvolvimento é clichezão puro, os diálogos são sofríveis e o roteiro vai deixando uns buracos estranhos ("tem que devolver as câmeras" mas devolveram mesmo? "fulana disse que tenho aids" tu já conhece fulana? "Tyler é meio esquisito" como assim? "tem um homem parado no meio da ponte" 💀 QUAL FOI O PROPÓSITO MESMO? 👀). Agora a trilha e a atuação de Jeffrey Bowyer-Chapman (Malik é irmão da Maitê Perroni sendo atropelada em uma novela mexicana que não faço a menor ideia do nome) são o verdadeiro terror desse filme.
Aqui também tem um problema ainda maior. Assim como o filme "Escândalo" (Assédio) e o recente "A Escolhida" (Racismo), a forma como as coisas são representadas acabam alimentando a própria discriminação que eles querem criticar.
Provavelmente todas as pessoas tenham filmes que marcaram a sua infância, obras que eram assistidas muitas e muitas vezes e hoje são lembrados com muito carinho.
Essa animação da Universal tem todos os elementos (trilha, personagens, traços...) dos filmes Disney da época e pouco apelo para o público mais adulto. Feita para crianças, funciona bem em contar de forma simples e curta uma estória que por si só já tem um argumento bastante forte.
Balto, o meio cão, meio lobo que no início vive os percalços de não pertencer a nenhum dos dois mundos, ao final (como visto em muitas outras animações) percebe que são essas suas características que o tornam perfeito para realizar a proeza de salvar as crianças da cidade, como cão pela sua fidelidade aos humanos e como lobo em aguentar as baixas temperaturas impostas pelo inverno rigoroso.
A fábula antropomórfica com alguns elementos místicos é um ótimo exemplo para os pequenos de coragem, honestidade e heroísmo. Para os maiores é a oportunidade de introduzir uma história de pessoas e animais que fizeram a diferença.
As vezes é complicado comentar sobre alguns filmes. Isso por que você se sente tão impactado, que necessita de um tempo pra pensar e digerir tudo que viu. Esse é o caso de “Ninguém Pode Saber”.
Logo nos minutos iniciais, ao ver duas crianças transportadas dentro de malas você pensa que está assistindo uma obra que vai abordar as dificuldades de uma mãe. Mas não, o que assistimos é um retrato singelo e (muito) triste sobre algo que transcende o oriente. Pais que tem habilidade em procriar, mas nenhuma qualificação para fazer o mínimo pelos seus filhos. Em nenhum momento dos 140 minutos, a obra se rende a apelos ao sentimentalismo. O que vemos é uma forma crua de retratar os acontecimentos, nos dando a impressão que estamos assistindo a um documentário. Mesmo que as emoções contidas mostradas em tela não sejam as nossas.
A direção intimista de Hirokazu Kore-eda é a base da criação de uma obra memorável. Com o foco no cotidiano das crianças percebemos sentimentos, aflições, desejos, angústias e pequenas felicidades. Não em diálogos expositivos, e sim em pequenos detalhes inseridos meticulosamente nas cenas. A passagem de tempo está nas plantas e no esmalte descascado. O toque de um piano de brinquedo é desejo por aprendizado não atendido, a liberdade está em calçar um sapato e correr na rua.
“Ninguém Pode Saber” é um exemplo do que acredito que seja o poder que o cinema tem. É sofrimento, degradação, morte… É força, união e pureza. É amadurecimento forçado em prol da sobrevivência diária perante a uma sociedade que praticamente não te enxerga. Pra quem assiste é um conflito de sentimentos, que pode sim ser um filme extremamente lento, mas também uma obra extremamente singela e cheia de significados.
"Alone" consegue passar tensão em diversos momentos, acredito que os melhores ficam no começo, enquanto a gente imagina o pior que uma mulher (pessoa) sozinha em estradas desertas pode passar.
O meio do filme é quase lento. Achei que ficou menos tenso e mais monótono. Talvez tenha faltado uma morte a mais, sei lá. Felizmente as coisas são compensadas no final. Os dois momentos de
"você acha que é a primeira que me diz isso", mas eu deixo a chave na fechadura
, e obviamente maior problema está na noção de espaço onde tudo acontece. Não é um pique esconde no quarteirão.
"Alone", de modo geral, é um filme que funciona dentro da sua proposta. Não traz nada de novo, mas da pra recomendar pra um amigo que tá sem fazer nada num sábado a noite. É bem Supercine mesmo. Ah, destaque pra trilha
Acho que é até repetitivo, mas Jennifer Lawrence impressiona, #meudeus 👏.
E quero ver mais (e mais) vezes essa junção Robert DeNiro + Jennifer + Bradley + David O. Russell (que é um cuzão, e se ler mais histórias do péssimo comportamento a regra de ver mais vezes essa junção morre 🙃).
Enfim, se tu curtiu Trapaça e O Lado Bom da Vida, não tem como não gostar desse aqui 😎.
Queria dar uma nota até menor por que fiquei na dúvida se só era um filme fraco ou ruim, mas não tenho como considerá-lo totalmente descartável por que o começo é até promissor. O início da trama traz um boa mistura entre humor, mistério e tensão... e para nisso. Quando a qualidade começa a cair, desce até a merda 🤣😂😅
Existem vários outros filmes como esse que funcionam muito melhor (REC manda lembranças), sendo que os furos só dão pra engolir quando as coisas estão mais leves. Além disso todas as temáticas sociais jogadas aqui e ali pra mim não funcionaram e o filme chega a ser escroto com a personagem da Blanca Suárez (o passar o óleo foi do risível ao incomodo). Fico triste por que achei que fosse no mínimo mediano, mas... Fica pra próxima 😒.
O maior elogio fica por conta de ser um upgrade, ao invés de simplesmente uma cópia. As mudanças e a inclusão/exclusão de personagens foi válida. Pra mim não havia mesmo como encaixar Mushu e a substituição funcionou, meio cafoninha/disney, mas funcionou. Colocar as músicas de modo instrumental ficou show (a trilha é um capricho) e visualmente é tudo muito (mas muito) bonito. E o final, já amava antes e aqui ficou melhor.
Agora grita a falta de profundidade do filme, infelizmente isso prejudicou coisas essenciais, como por exemplo, a cena em que Mulan decide
A impressão que eu tenho é que é um filme chato, que não é tão chato, e é bom. O engraçado é que a duração provavelmente é o maior problema só que ela também é justificável para o desenvolvimento de tantos elementos que a trama traz.
De modo geral, não muito engraçado, não é muito dramático e nem muito doido. É uma história legalzinha, com personagens estilo David O. Russell e um elenco show.
A melhor coisa é Jennifer Lawrence, que quase todas as vezes me impressiona com um nível de talento muito alto💚. O personagem dela chega a se sobressair e hoje já é alguém que só a presença no elenco já me faz pensar em assistir o filme/série.
Mesmo com o ritmo lento eu fui assistindo sem muitas reclamações. Acho que é um filme legalzinho pra quem não tem nada melhor pra assistir, isso por que tem bons atores e uma trama fechadinha. Ah, ele tá mais pra um "drama com suspense" do que um thriller. Só me incomodou mesmo
Enfim, não recomendaria, mas se tiver passando no supercine/corujão e a insônia tiver batendo, talvez você goste... talvez fique com raiva, nesse último caso você dorme que passa.
regrinha insuportável do "todo mundo morre" e "terminam do nada"
, mas no caso deles eu consegui me transportar e levar a sério o que estava sendo visto.
Nessa sub-sub categoria, nenhum "Browser Horror" funcionou muito bem pra mim, o melhorzinho é CAM ("Buscando..." que seria o melhor não é um filme de terror), e vejo "Host" no mesmo nível. Infelizmente ele segue as mesmas regrinhas, mas aproveita muito bem o ambiente onde está inserido.
como algo assustador (o pau de selfie tb é muito bom), o sair de máscara (toca aqui com o bracinho 😂), os jump scares (mesmo que o fantasma não se decida se é o Homem Invisível/Voador ou um aquela coisa feia)
e as meninas que mesmo tendo pouco tempo de duração (perfeita - sem enrolação), eles conseguiram desenvolver de forma satisfatória.
(Fico esperando um filme assim onde perto do final alguém lembre de uma vizinha que possa ajudar e bata na casa da velhinha de "Sobrenatural" pra ela dá cabo do fantasma 👀, necessito desse crossover).
Tem uma coisinha ali e aqui que curti, como a presença de Alicia Silverstone, mas de modo geral é só um mistério pouco interessante que as soluções possíveis não dariam um final satisfatório.
Tendo como complemento um ritmo monótono que (tirando a cena importante do começo) só acontece alguma coisa "misteriosa" aos 57 minutos de filme. Poderia se chamar:
"Vivarium nos convida a pensar sobre nossos próprios viveiros".
O título da crítica do Canaltech é perfeito pra esse filme metafórico. E queria realmente ter me interessado em pensar em alguma coisa ao final, mas meudeus que TÉDIO 🙄. Minha gaiola foi passar mais de uma hora olhando para a tela.
O pior é que analisando bem existe a intenção de ser monótono, pouco surpreendente e não muito interessante, e ai nem dá pra criticar o que ele conseguiu ser. Acho que a única coisa que vi de positivo foi a menina (Imogen Poots), não a conhecia e achei muito boa.
Enfim, não deu pra mim esse programa Minha casa, Minha vida 🏠, mas aqui é 8 ou 80 pode ser que tu ame 🚬.
Existem pontos positivos, como por exemplo, o elenco, a sustentação do suspense, a direção, mas... Até o plot final, o problema estava no ritmo inconstante do filme. Esperava um suspense mais padrão, mas a coisa já tava ficando meio chata com uma coisinha aqui e outra ali, ia passando o tempo e eu ficava só pensando "como vai terminar isso?"
Em resumo, começa muito bem (muito bem mesmo!), mas depois a ladeira vai descendo até o inferno 🤣😂. A partir do segundo ato o filme se torna mais "dramático" esquecendo que não tem um nível de diálogos e muito menos atores que pra segurar o tranco. O plot twist (se é que dá pra chamar assim) é... sei lá. E a "explicação" é a mesma coisa do plot 😆.
Na cena em que a "mocinha" está deitada com a cabeça
na perna do "mocinho" sendo pega pelo marido que ela esqueceu
(toca a sofrência) percebi que a coisa era Deus Salve o Rei e não Game of Thrones 🤣😂😆😒
Enfim, se por um lado é muito bom vê algo "original", por outro é difícil ter paciência com a execução. É um filme interessante e diferente que tem até um subtexto que poderia ser bem trabalhado, mas nem por isso pode-se dizer que é bom, infelizmente 😅.
Enquanto assistia, pensei por várias vezes como isso funcionaria em pequenos episódios de 20 ou 30 minutos, e depois fiquei pensando que existia uma série com o título parecido. Dando um Google e voilà, tem série, kkkkkk.
Mas enfim, é divertido quase que naturalmente e tem um monte de coisinhas legais. Simples e bem feito. Ah, amamos o Stu.
Infelizmente (assim como Digimon Tri) achei meio desnecessário ou poderiam ter feito algo com escolhas diferentes. Enquanto nas demoradas Ovas a história ficava com o enjoou do "meucumon", aqui esperava que fosse mais legal.
E sim, existem momentos que valem a pena assistir, e trazem uma nostalgia gigante. O processo de evolução, as músicas 💙, os personagens de outras temporadas, Omnimon e por ai vai. Mas a história em si 🙄.
Lá vem mais uma personagem chata dando problema? O que custa uma aventura no Digimundo? O que custa trazer um vilão clássico de volta numa evolução nova? O que custaaaaaaaaaaaa?
De modo geral, mesmo entendendo a (boa) intenção, acho que não precisava "terminar" dessa forma, existiam outras possibilidades de desfazer laços.
Fuja
3.4 1,1KMesmo com pontos positivos, como a escolha de uma cadeirante pra o papel e a presença de Sarah Paulson, terminei com a impressão que não há nada que vai me fazer lembrar desse filme depois de um tempo (diferente de "Buscando..." que sempre recomendo), o que é uma pena, mas...
Demoníaca
3.1 156Já sou velho no terror e poderia ter parado nos 30m iniciais quando já tinha certeza que a coisa ia por um caminho gasto.
Lento e abusando dos jump scares, The Dark and the Wicked é só um "mais do mesmo". Os diálogos são ruins, as atuações fraquinhas e o roteiro traz aquele "tem algo aqui, vai te perturbar e vc vai ficar" que a gente já viu milhões de vezes.
De positivo tem alguns sustos bem construídos e a trilha/clima funcionam bem, mas fica nisso. Termina como eu já esperava e mesmo entendendo o subtexto não fez diferença no resultado final.
Enfim, os 90% de aprovação no Rotten era cilada.
Ah!
Sério doutor que não dá pra tirar o meu pai da casa? Sério mesmo? Poxa vamos ter que ficar no clube do suicídio.
Uma Invenção de Natal
3.5 60Se tu pensar um pouquinho percebe que "Um Invenção de Natal" é um filme pra ser visto no cinema.
Felizes Juntos
4.2 261No começo é até difícil criar algum tipo de empatia pelos personagens, afinal o que acompanhamos é um relacionamento tóxico alimentado em níveis diferentes pelos protagonistas.
Mas o trabalho singelo do diretor asiático Wong Kar-Wai é certeiro, e com o passar da projeção não tem como não achar incrível cada detalhe que compõe essa dança apaixonada, que assim como no tango, passeia entre drama, paixão e agressividade.
A obra se baseia principalmente em aspectos visuais para demonstrar a maioria dos sentimentos que pariam durante sua uma hora e meia. Interessante que isso até sobressai a atuação, que mais parece um complemento a qualidade estética da composição das cenas. E falando sobre sentir, não tenho nem o que falar em relação a fotografia e o tratamento das cores, simplesmente impecável. A trilha é bastante pontual e alguns momentos deixa as coisas até mais leves.
Felizes Juntos vai de um título irônico a um final que não é uma felicidade completa, mas já traz um certo alívio. Não sei se "no final das contas, as pessoas solitárias são todas iguais", mas por aqui pelo menos umas conseguem realmente recomeçar.
Os Novos Mutantes
2.6 719(Se tu trabalhou e pagou o ingresso caro de cinema na pandemia, meus pêsames 💀. Obrigado Nossa Senhora do Torrent 😏).
Tinha uma curiosidade grande desde o primeiro trailer (há 3 anos) de "Novos Mutantes". Basicamente por ser um filme de terror dentro do universo X-Men. E hoje, mesmo sabendo que no máximo seria algo mediano ou bonzinho, ainda assim fiquei desapontado, isso porque tinha potencial, mas não foi aproveitado. Em resumo ele é uma bagunça (assim como foi pra lançá-lo) extremamente rasa.
Se for parar pra elogiar alguma coisa, seria a beleza de Henry Zaga, o visual maneiro de Magia-Illyana, o bom elenco (sempre bom ver Alice Braga), o Slender Man e uns momentinhos do final. O resto é só potencial desperdiçado.
Tanta coisa poderia ser bem trabalhada. É um romance aqui, uma parceria (do rico e do pobre) ali, traumas que dariam ótimos sustos, um clima real de terror, mas...
Engraçado é perceber que algumas cenas parecem não pertencer ao momento em que foram colocadas no filme (Liga da Justiça é você?), e mais ainda que coisas foram cortadas da edição final, mas deixaram o racismo da personagem de Anya Taylor-Joy, que não acrescenta nada, já que nem os conflitos entre eles foram desenvolvidos.
Enfim, é triste ver que a reforma trabalhista fez com os trabalhadores, uma funcionária tendo que cuidar de todo aquele ambiente, pobrezinha, nem se aposentou 😫😁.
Ah, a cena da visão das crianças mutantes sendo abusadas em alguma instituição da Essex Corporation (cadê Sr. Sinistro chegando pra ver o estrago numa pós créditos ou até o prof Xavier?) tenho quase certeza que está em "Logan".
O Que Ficou Para Trás
3.6 510"His House" funciona demais dentro do que deseja passar. A mensagem é forte e bastante clara.
Acho que o problema foi eu ter dividido o filme, visto metade num dia e metade no outro, e assim perdeu um pouco do impacto (ele tem nível pra 4 estrelas). E existem algumas poucas cenas que não funcionaram tão bem pra mim (como o "jantando no mar"), mas que entendo perfeitamente elas estarem ali.
Obviamente aqueles que estavam em busca de jumpscares vão espumar (um comentário abaixo falando que é tão ruim quanto "Nós" 🤣) então lembre-se, por aqui é um "drama de terror".
Ah, alguém mais acha a Wunmi Mosaku muito parecida com a Iza 🤔?
Spiral
2.8 52"Spiral" tem apenas 3 coisas positivas: casal gay como protagonista, uma cena legal onde uma pessoa troca de lugar ''instantaneamente'' e uma crítica social "boa". O resto infelizmente é muito pobre.
Todo desenvolvimento é clichezão puro, os diálogos são sofríveis e o roteiro vai deixando uns buracos estranhos ("tem que devolver as câmeras" mas devolveram mesmo? "fulana disse que tenho aids" tu já conhece fulana? "Tyler é meio esquisito" como assim? "tem um homem parado no meio da ponte" 💀 QUAL FOI O PROPÓSITO MESMO? 👀). Agora a trilha e a atuação de Jeffrey Bowyer-Chapman (Malik é irmão da Maitê Perroni sendo atropelada em uma novela mexicana que não faço a menor ideia do nome) são o verdadeiro terror desse filme.
Aqui também tem um problema ainda maior. Assim como o filme "Escândalo" (Assédio) e o recente "A Escolhida" (Racismo), a forma como as coisas são representadas acabam alimentando a própria discriminação que eles querem criticar.
"Você obviamente gosta dele" "Faz tempo que não brincamos com alguém" "Vc lembra quando me arrastou para a festa na casa dos Jason"
Ah, Achei engraçado que
Malik viajou no tempo da cadeia 😅.
Pra quem já tinha sacado o lance todo, era melhor pegar a menina e fugir dali logo após ela ser detida.
Balto
3.6 158 Assista AgoraProvavelmente todas as pessoas tenham filmes que marcaram a sua infância, obras que eram assistidas muitas e muitas vezes e hoje são lembrados com muito carinho.
Essa animação da Universal tem todos os elementos (trilha, personagens, traços...) dos filmes Disney da época e pouco apelo para o público mais adulto. Feita para crianças, funciona bem em contar de forma simples e curta uma estória que por si só já tem um argumento bastante forte.
Balto, o meio cão, meio lobo que no início vive os percalços de não pertencer a nenhum dos dois mundos, ao final (como visto em muitas outras animações) percebe que são essas suas características que o tornam perfeito para realizar a proeza de salvar as crianças da cidade, como cão pela sua fidelidade aos humanos e como lobo em aguentar as baixas temperaturas impostas pelo inverno rigoroso.
A fábula antropomórfica com alguns elementos místicos é um ótimo exemplo para os pequenos de coragem, honestidade e heroísmo. Para os maiores é a oportunidade de introduzir uma história de pessoas e animais que fizeram a diferença.
Ninguém Pode Saber
4.3 228As vezes é complicado comentar sobre alguns filmes. Isso por que você se sente tão impactado, que necessita de um tempo pra pensar e digerir tudo que viu. Esse é o caso de “Ninguém Pode Saber”.
Logo nos minutos iniciais, ao ver duas crianças transportadas dentro de malas você pensa que está assistindo uma obra que vai abordar as dificuldades de uma mãe. Mas não, o que assistimos é um retrato singelo e (muito) triste sobre algo que transcende o oriente. Pais que tem habilidade em procriar, mas nenhuma qualificação para fazer o mínimo pelos seus filhos. Em nenhum momento dos 140 minutos, a obra se rende a apelos ao sentimentalismo. O que vemos é uma forma crua de retratar os acontecimentos, nos dando a impressão que estamos assistindo a um documentário. Mesmo que as emoções contidas mostradas em tela não sejam as nossas.
A direção intimista de Hirokazu Kore-eda é a base da criação de uma obra memorável. Com o foco no cotidiano das crianças percebemos sentimentos, aflições, desejos, angústias e pequenas felicidades. Não em diálogos expositivos, e sim em pequenos detalhes inseridos meticulosamente nas cenas. A passagem de tempo está nas plantas e no esmalte descascado. O toque de um piano de brinquedo é desejo por aprendizado não atendido, a liberdade está em calçar um sapato e correr na rua.
“Ninguém Pode Saber” é um exemplo do que acredito que seja o poder que o cinema tem. É sofrimento, degradação, morte… É força, união e pureza. É amadurecimento forçado em prol da sobrevivência diária perante a uma sociedade que praticamente não te enxerga. Pra quem assiste é um conflito de sentimentos, que pode sim ser um filme extremamente lento, mas também uma obra extremamente singela e cheia de significados.
Harriet: O Caminho Para a Liberdade
3.7 217"Deus não quer que pessoas sejam donas de outras pessoas"
Sozinha
3.1 240"Alone" consegue passar tensão em diversos momentos, acredito que os melhores ficam no começo, enquanto a gente imagina o pior que uma mulher (pessoa) sozinha em estradas desertas pode passar.
O meio do filme é quase lento. Achei que ficou menos tenso e mais monótono. Talvez tenha faltado uma morte a mais, sei lá. Felizmente as coisas são compensadas no final. Os dois momentos de
embate
"vai pooooorra"
Existe um ou outro buraco como:
"você acha que é a primeira que me diz isso", mas eu deixo a chave na fechadura
"Alone", de modo geral, é um filme que funciona dentro da sua proposta. Não traz nada de novo, mas da pra recomendar pra um amigo que tá sem fazer nada num sábado a noite. É bem Supercine mesmo. Ah, destaque pra trilha
(me assustei na hora da fuga da cabana)
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778Acho que é até repetitivo, mas Jennifer Lawrence impressiona, #meudeus 👏.
E quero ver mais (e mais) vezes essa junção Robert DeNiro + Jennifer + Bradley + David O. Russell (que é um cuzão, e se ler mais histórias do péssimo comportamento a regra de ver mais vezes essa junção morre 🙃).
Enfim, se tu curtiu Trapaça e O Lado Bom da Vida, não tem como não gostar desse aqui 😎.
O Bar
3.2 569Queria dar uma nota até menor por que fiquei na dúvida se só era um filme fraco ou ruim, mas não tenho como considerá-lo totalmente descartável por que o começo é até promissor. O início da trama traz um boa mistura entre humor, mistério e tensão... e para nisso. Quando a qualidade começa a cair, desce até a merda 🤣😂😅
Existem vários outros filmes como esse que funcionam muito melhor (REC manda lembranças), sendo que os furos só dão pra engolir quando as coisas estão mais leves. Além disso todas as temáticas sociais jogadas aqui e ali pra mim não funcionaram e o filme chega a ser escroto com a personagem da Blanca Suárez (o passar o óleo foi do risível ao incomodo). Fico triste por que achei que fosse no mínimo mediano, mas... Fica pra próxima 😒.
Mulan
3.2 1,0KPrimeiramente, estou feliz que #amém é bom 🙌.
O maior elogio fica por conta de ser um upgrade, ao invés de simplesmente uma cópia. As mudanças e a inclusão/exclusão de personagens foi válida. Pra mim não havia mesmo como encaixar Mushu e a substituição funcionou, meio cafoninha/disney, mas funcionou. Colocar as músicas de modo instrumental ficou show (a trilha é um capricho) e visualmente é tudo muito (mas muito) bonito. E o final, já amava antes e aqui ficou melhor.
Agora grita a falta de profundidade do filme, infelizmente isso prejudicou coisas essenciais, como por exemplo, a cena em que Mulan decide
fugir, na animação há um peso e aqui parece algo simples. Ou em coisas do próprio filme, como a morte da bruxa.
A hype de certo modo foi atendida, a mensagem do original está aqui e se fosse no cinema, sairia feliz (em casa melhor ainda 😎, rs)
Trapaça
3.4 2,2KA impressão que eu tenho é que é um filme chato, que não é tão chato, e é bom. O engraçado é que a duração provavelmente é o maior problema só que ela também é justificável para o desenvolvimento de tantos elementos que a trama traz.
De modo geral, não muito engraçado, não é muito dramático e nem muito doido. É uma história legalzinha, com personagens estilo David O. Russell e um elenco show.
A melhor coisa é Jennifer Lawrence, que quase todas as vezes me impressiona com um nível de talento muito alto💚. O personagem dela chega a se sobressair e hoje já é alguém que só a presença no elenco já me faz pensar em assistir o filme/série.
Na Companhia de Estranhos
3.1 117Mesmo com o ritmo lento eu fui assistindo sem muitas reclamações. Acho que é um filme legalzinho pra quem não tem nada melhor pra assistir, isso por que tem bons atores e uma trama fechadinha. Ah, ele tá mais pra um "drama com suspense" do que um thriller. Só me incomodou mesmo
o alarme do carro e o corpo que se foi na água parada
Fiquei com a impressão que se o filme falasse de
depressão pós-parto disfarçado de "a vizinha quer sequestrar o bebê" funcionaria melhor,
infeliz
Enfim, não recomendaria, mas se tiver passando no supercine/corujão e a insônia tiver batendo, talvez você goste... talvez fique com raiva, nesse último caso você dorme que passa.
Cuidado Com Quem Chama
3.4 631Pensando rápido, os três melhores found footage que vi são "A Bluxa de Blair", "Cloverfield" e "REC", que se encaixam na
regrinha insuportável do "todo mundo morre" e "terminam do nada"
Nessa sub-sub categoria, nenhum "Browser Horror" funcionou muito bem pra mim, o melhorzinho é CAM ("Buscando..." que seria o melhor não é um filme de terror), e vejo "Host" no mesmo nível. Infelizmente ele segue as mesmas regrinhas, mas aproveita muito bem o ambiente onde está inserido.
Ficam os elogios pra o uso do filtro
como algo assustador (o pau de selfie tb é muito bom), o sair de máscara (toca aqui com o bracinho 😂), os jump scares (mesmo que o fantasma não se decida se é o Homem Invisível/Voador ou um aquela coisa feia)
(Fico esperando um filme assim onde perto do final alguém lembre de uma vizinha que possa ajudar e bata na casa da velhinha de "Sobrenatural" pra ela dá cabo do fantasma 👀, necessito desse crossover).
O Chalé
3.3 724Tem uma coisinha ali e aqui que curti, como a presença de Alicia Silverstone, mas de modo geral é só um mistério pouco interessante que as soluções possíveis não dariam um final satisfatório.
Tendo como complemento um ritmo monótono que (tirando a cena importante do começo) só acontece alguma coisa "misteriosa" aos 57 minutos de filme. Poderia se chamar:
Órfãos do Gelo, Como Enlouquecer a Mamãe, Travessuras de Natal, O Chalé Hereditário,
Enfim, Um Soninho 😴💤😴
Viveiro
3.2 765"Vivarium nos convida a pensar sobre nossos próprios viveiros".
O título da crítica do Canaltech é perfeito pra esse filme metafórico. E queria realmente ter me interessado em pensar em alguma coisa ao final, mas meudeus que TÉDIO 🙄. Minha gaiola foi passar mais de uma hora olhando para a tela.
O pior é que analisando bem existe a intenção de ser monótono, pouco surpreendente e não muito interessante, e ai nem dá pra criticar o que ele conseguiu ser. Acho que a única coisa que vi de positivo foi a menina (Imogen Poots), não a conhecia e achei muito boa.
Enfim, não deu pra mim esse programa Minha casa, Minha vida 🏠, mas aqui é 8 ou 80 pode ser que tu ame 🚬.
O Presente
3.4 832Existem pontos positivos, como por exemplo, o elenco, a sustentação do suspense, a direção, mas... Até o plot final, o problema estava no ritmo inconstante do filme. Esperava um suspense mais padrão, mas a coisa já tava ficando meio chata com uma coisinha aqui e outra ali, ia passando o tempo e eu ficava só pensando "como vai terminar isso?"
No final eles resolvem trazer um
pseudo estupro
vingança, "lição"
Achei que era Coca Cola mas era Tubaína 🤣😂🤣. Fica pra próxima.
Zona Mortal
3.1 89Em resumo, começa muito bem (muito bem mesmo!), mas depois a ladeira vai descendo até o inferno 🤣😂. A partir do segundo ato o filme se torna mais "dramático" esquecendo que não tem um nível de diálogos e muito menos atores que pra segurar o tranco. O plot twist (se é que dá pra chamar assim) é... sei lá. E a "explicação" é a mesma coisa do plot 😆.
Na cena em que a "mocinha" está deitada com a cabeça
na perna do "mocinho" sendo pega pelo marido que ela esqueceu
Enfim, se por um lado é muito bom vê algo "original", por outro é difícil ter paciência com a execução. É um filme interessante e diferente que tem até um subtexto que poderia ser bem trabalhado, mas nem por isso pode-se dizer que é bom, infelizmente 😅.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662Enquanto assistia, pensei por várias vezes como isso funcionaria em pequenos episódios de 20 ou 30 minutos, e depois fiquei pensando que existia uma série com o título parecido. Dando um Google e voilà, tem série, kkkkkk.
Mas enfim, é divertido quase que naturalmente e tem um monte de coisinhas legais. Simples e bem feito. Ah, amamos o Stu.
Digimon Adventure: Last Evolution Kizuna
4.1 47Infelizmente (assim como Digimon Tri) achei meio desnecessário ou poderiam ter feito algo com escolhas diferentes. Enquanto nas demoradas Ovas a história ficava com o enjoou do "meucumon", aqui esperava que fosse mais legal.
E sim, existem momentos que valem a pena assistir, e trazem uma nostalgia gigante. O processo de evolução, as músicas 💙, os personagens de outras temporadas, Omnimon e por ai vai. Mas a história em si 🙄.
Lá vem mais uma personagem chata dando problema? O que custa uma aventura no Digimundo? O que custa trazer um vilão clássico de volta numa evolução nova? O que custaaaaaaaaaaaa?
De modo geral, mesmo entendendo a (boa) intenção, acho que não precisava "terminar" dessa forma, existiam outras possibilidades de desfazer laços.
Rota da Morte
3.1 280e o natal?