É muito triste ver um filme que poderia ser muito mais, se perder nos tropeços de escolhas comprometedoras que afetam tanto o resultado final. Foi o que senti em relação a esse longa que vinha bem, recuperando-se de seus deslizes como a cena teatral e descontextualizada de Emiliano Queiroz, mas que não consegue evitar a caricaturização da loucura. O que mais incomoda é que o filme em si, se mantém competente em seu ritmo instigante, mas perde-se ao apoiá-lo na atuação problemática de Gabriel Braga Nunes. É perceptível que a obra não soube habitar a linha tênue do "enlouquecer-se", mas penso que seria um problema menos relevante diante de uma atuação consistente e, principalmente, profunda. Ana Paula Arósio tem uma performance marcante
com um Elias oscilando superficialmente entre frieza e loucura
. É realmente uma judiação uma obra com resultados interessantes em fotografia, trilha sonora e montagem, esbarrar em problemas desse tipo, fazendo de mediano, um filme que poderia ser muito melhor.
Eu assisti e me apaixonei por ele em uma exibição de cinema chileno do Canal Brasil. Indiquei para vários amigos e até hoje procuro para download e nunca encontrei link =/
Quando Nicky explica finalmente a maneira que teve acesso ao login e senha de Garrida, ele menciona ter colocado algo no colar de Jess que, ao levá-lo para o quarto do suposto namorado, teria dado essa deixa. No entanto, na cena posterior, Garrida menciona que Jess nunca esteve no quarto dele, afinal eles não eram namorados e ela sempre inventava a mesma desculpa. Eu assisti o filme com o áudio original, então não foi algo apenas de dublagem ou legenda. Cheguei a cogitar a possibilidade de ser um "furo" intencional, por se tratar de um filme de golpe e manipulação, mas se foi, Garrido teria q ter participado diretamente do Golpe, já que foi ele que revelou que ela nunca esteve em seu quarto.
Fiquei pensando sobre isso, porque pareceu um "furo" de descuido do roteiro.
Já de primeiro contato me agradou a apropriação de uma estética absurdamente latina que, ao mesmo tempo que brinca com os esteriótipos, traz uma sensibilidade realista e, de certa forma, até natural. Eugenio Derbez está muito bem em todas as funções que ocupa: defende muito bem seu personagem como ator, tem uma direção que mistura convincentemente o escrachado ao sentimental, liderado por esse roteiro dinâmico e sensível que é maravilhoso. Achei incrível como o longa não apenas traz conceitos que percebemos em outros filmes do cinema latino, como também há referências específicas desse cinema "novelesco" mexicano. Além da estética já mencionada, a própria linguagem fazendo brincadeiras com o "sonho americano", o fato do personagem ter repúdio à língua reafirmando seu orgulho latino e uma atemporalidade, se não intencional, pelo menos propositalmente descuidada
(Valentin em uma conversa com Maggie ainda bebê menciona os filmes Crepúsculo e Amanhecer, que estrearam entre 2008 e 2012 e depois a história dá um salto de 7 anos sem mencionar o ano em que se passa)
, há ainda cenas com enredos mirabolantes com claras referências à novelas mexicanas, assim como os filmes de Pedro Almodóvar
(como a cena do julgamento e do novo trabalho de Valentin)
. Como se não bastasse tudo isso, ainda há uma possibilidade de "cereja do bolo". Um longa que honra a comédia, que não decepciona o drama e que valoriza muito o cinema latino.
O filme tem uma produção muito rica, ótimas atuações (Wagner Moura, Júlio Andrade, Juliano Cazarré , inclusive Sophie Charlotte e até atores que fazem participações menores como Jesuíta Barbosa), cenários incríveis, fotografia bacana... mas senti certo descuido com a originalidade do roteiro. Heitor Dhalia se evidenciou no cinema brasileiro com filmes menos óbvios como 'Nina' (2004), o badalado 'O Cheiro do Ralo' (2006) e o impecável 'À Deriva' (2009), todos se destacando pela maneira peculiar de mostrar sua história, o mesmo não acontece com esse onde a narração é exclusivamente uma ferramenta para ajudar o espectador a amarrar os acontecimentos, até houve uma tentativa de diferenciar começando o filme com cenas do meio, para depois trazer tudo do começo, mas nada que também não seja muito conhecido e usado no cinema. Não poderia dizer que o filme não é bom, pelo contrário, ele reúne várias qualidades que o fazem merecer ser visto, mas senti falta do olhar peculiar do diretor, e confesso em alguns momentos ter, inclusive, me remetido a produções de mais qualidade da Rede Globo. É um filme para ser visto como uma obra competente, de qualidade e que tem um resultado favorável e plausível, embora tenha pequenos tropeços, mas não evidencia as melhores qualidades de Dhalia, que poderia ter sido um diferencial.
Até hoje não houve um filme do Karim Aïnouz que não me incomodou à ponto de me tirar do conforto de mero espectador, provocando sensações que demoro muito para conseguir dar nomes. Com esse filme fantástico, gigante nos olhares e vivências cotidianas, não foi diferente. O elenco está maravilhoso, confesso que me sentiria até desleal em puxar sardinha para o lado dos incríveis brasileiros Wagner Moura (em uma atuação extremamente humana) e Jesuíta Barbosa (mostrando o porquê é um ator de tanta evidência no cenário artístico), sem mencionar os olhares muito significativos do ator alemão Clemens Schick. Karim consegue trazer uma atmosfera densa da qual boa parte das pessoas não conseguirá, de fato, mergulhar, seja por se tratar de um casal gay, seja por exigir muita entrega ou simplesmente por nos trazer exatamente ao ponto mais humano e cotidiano das relações. Não é um filme para se ver comendo pipoca e fazendo comentários com amigos, pelo contrário, sua grandeza está em ser tão íntimo e tão profundo no que se refere a pertencer. Apaixonado!!!
Que filme apaixonante. Elogiar o movimento de cinema do Recife, ao mesmo tempo que se faz justo, é também chover no molhado. Hilton Lacerda acerta de uma maneira maravilhosa, com tanta honestidade em cada cena, cada palavra, cada olhar... As cenas se casam com tanta poesia, mas ao mesmo tempo sem perder por um segundo sua verdade e sua estética de realidade. Não há espaço para esteriótipos, menos ainda os referente a gênero, porque a proposta toda, seja em como cada um lida com sua vida, seja nos espetáculos, ou até mesmo nos questionamentos e o quanto se permitem, tudo mesmo é transgressor. A transgressão vem exatamente do fato de não ser um retrato poético de uma realidade, ele parece ser o inverso, a poesia está exatamente no fato de ignorar retratos para deixar sentir, ser. Os personagens são tão humanos que nem eles mesmos se cobram de corresponder a um padrão esperado, cada um está sendo e seguindo sua vida com erros e acertos diante do que dá conta de fazer. Irandhir Santos é, certamente, um dos melhores atores da atualidade e tanto Jesuita Barbosa, quanto Rodrigo García, brilham nos seus espaços em atuações muito singulares e sensíveis. Maravilhoso, vem reforçar ainda mais minha paixão e admiração pelo cinema nacional, em especial esse que não encontra lugar no espaço muito restrito das divulgações da Globo.
Confesso que assisti com certo receio, sou apaixonado pelo estilo de trabalho do Marco Dutra, mas com a grande divulgação comercial sobre esse filme, tive medo de que ele se perdesse ao tentar conciliar sua genialidade e um desfecho mais acessível ao grande público. Não foi caso, Dutra se bancou do início ao fim trazendo qualidade e o clima incômodo que é sua marca registrada, também presente no seu maravilhoso Trabalhar Cansa. A escolha de elenco funciona muito bem, tive minhas dúvidas se Antônio Fagundes e Sandy, ambos mais acostumados com um modelo de atuação própria para a TV, não destoariam do elenco de cinema já comum nos trabalhos do diretor, mas isso não aconteceu, ambos tem atuações pontuais e os olhares de Fagundes dão muito mais veracidade a história. Por fim o que mais me agrada é como essa nova safra de diretores brasileiros que têm estado em um grande momento, rompe cada vez mais com o esperado dentro de um modelo mastigado e cuspido, prontinho para o público engolir. Esse é mais um daqueles filmes que não será bem visto por quem gosta exclusivamente de ouvir histórias redondinhas com começo, meio e fim... é um filme para experienciar, não para responder.
Essa questão de clima de suspense/ terror vem aparecendo direta e indiretamente em grandes filmes nacionais há algum tempo, embora a maioria das pessoas não conheça por se alimentar exclusivamente da Globo Filmes e suas produções. Eu confesso que fico até triste quando leio algum comentário apontando esse filme como um movimento isolado das produções nacionais, não ele não é, e isso me dá mais esperanças ainda de que seja bom. Faz parte dessa lista maravilhosa filmes como "O Som ao Redor", citado entre os 10 melhores filmes do mundo de 2012 pelo New York Times, "Trabalhar Cansa" de 2011 que integrou o Festival de Cannes, alguns mais antigos também como "Durval Discos" de 2002 e "É Proibido Fumar" (2009), ambos de Anna Muylaert e ainda uma safra muito recente que vem se destacando nos festivais, como "O Lobo Atrás da Porta" (que teve sua estreia ontem), "Quando Eu Era Vivo", entre tantos outros... Vale a pena ficar antenado ao crescimento e aos movimentos do cinema nacional também fora do circuito Globo de divulgação e torcer para que todo esse movimento venha abrindo espaço e se apoderando cada vez mais do gênero em diferentes produções.
Agora vai começar o povo que por causa do oscar vai ver o filme e odiar, achar q não tem sentido, q foi escolhido só pela fotografia... Como diria o próprio diretor "espectadores adestrados" rs
Maputo Nakuzandza
2.7 2Visto no XXI Festival de Cinema de Marília.
Escute a terra foi rasgada
4.8 3Visto no XXI Festival de Cinema de Marília.
Sob o Delírio de Agosto
4.0 1´Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=LdFvD5WGLfQ&ab_channel=AmbarProdutora
Free Solo
4.1 157 Assista AgoraAlguém encontrou legendas em português? =/
El Cordero
3.3 2Hoje às 22h no Canal Brasil =)
A Floresta Que se Move
3.1 99É muito triste ver um filme que poderia ser muito mais, se perder nos tropeços de escolhas comprometedoras que afetam tanto o resultado final. Foi o que senti em relação a esse longa que vinha bem, recuperando-se de seus deslizes como a cena teatral e descontextualizada de Emiliano Queiroz, mas que não consegue evitar a caricaturização da loucura.
O que mais incomoda é que o filme em si, se mantém competente em seu ritmo instigante, mas perde-se ao apoiá-lo na atuação problemática de Gabriel Braga Nunes. É perceptível que a obra não soube habitar a linha tênue do "enlouquecer-se", mas penso que seria um problema menos relevante diante de uma atuação consistente e, principalmente, profunda. Ana Paula Arósio tem uma performance marcante
, que também sofre com essa quebra de ritmo e, leva com a morte de sua personagem, toda a vitalidade que resta ao longa
com um Elias oscilando superficialmente entre frieza e loucura
Deserto
3.3 22Caralho... eu sou louco para ver uma adapta-criação desse livro no cinema... *-* <3
As Analfabetas
3.4 4Eu assisti e me apaixonei por ele em uma exibição de cinema chileno do Canal Brasil.
Indiquei para vários amigos e até hoje procuro para download e nunca encontrei link =/
Golpe Duplo
3.3 731 Assista AgoraPara o pessoal que já viu, gostaria de saber se alguém teve a mesma percepção incômoda que eu no momento do desfecho explicativo (até demais).
Quando Nicky explica finalmente a maneira que teve acesso ao login e senha de Garrida, ele menciona ter colocado algo no colar de Jess que, ao levá-lo para o quarto do suposto namorado, teria dado essa deixa. No entanto, na cena posterior, Garrida menciona que Jess nunca esteve no quarto dele, afinal eles não eram namorados e ela sempre inventava a mesma desculpa. Eu assisti o filme com o áudio original, então não foi algo apenas de dublagem ou legenda. Cheguei a cogitar a possibilidade de ser um "furo" intencional, por se tratar de um filme de golpe e manipulação, mas se foi, Garrido teria q ter participado diretamente do Golpe, já que foi ele que revelou que ela nunca esteve em seu quarto.
Fiquei pensando sobre isso, porque pareceu um "furo" de descuido do roteiro.
Entreturnos
3.3 10Hoje às 22hrs no Canal Brasil *-*
Amor, Plástico e Barulho
3.5 75Vai passar no Canal Brasil, terça-feira (28/04), às 22 horas... *-*
A História da Eternidade
4.3 448"Abra essa porta. Deixa meu amor entrar pra tomar conta de tu, criatura."
A História da Eternidade
4.3 448Hoje, no Canal Brasil, às 22hrs *-*.
Dona Xepa
3.5 7Alguém sabe de algum link? Filmes como esse são tão difíceis de achar =/
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraAlguém já achou legendado p download?
Permanência
3.5 111Alguém sabe se tem alguma relação com o curta "Décimo Segundo"? A sinopse é similar e é do mesmo diretor.
Não Aceitamos Devoluções
4.2 363 Assista AgoraJá de primeiro contato me agradou a apropriação de uma estética absurdamente latina que, ao mesmo tempo que brinca com os esteriótipos, traz uma sensibilidade realista e, de certa forma, até natural. Eugenio Derbez está muito bem em todas as funções que ocupa: defende muito bem seu personagem como ator, tem uma direção que mistura convincentemente o escrachado ao sentimental, liderado por esse roteiro dinâmico e sensível que é maravilhoso. Achei incrível como o longa não apenas traz conceitos que percebemos em outros filmes do cinema latino, como também há referências específicas desse cinema "novelesco" mexicano. Além da estética já mencionada, a própria linguagem fazendo brincadeiras com o "sonho americano", o fato do personagem ter repúdio à língua reafirmando seu orgulho latino e uma atemporalidade, se não intencional, pelo menos propositalmente descuidada
(Valentin em uma conversa com Maggie ainda bebê menciona os filmes Crepúsculo e Amanhecer, que estrearam entre 2008 e 2012 e depois a história dá um salto de 7 anos sem mencionar o ano em que se passa)
(como a cena do julgamento e do novo trabalho de Valentin)
Serra Pelada
3.6 353 Assista AgoraO filme tem uma produção muito rica, ótimas atuações (Wagner Moura, Júlio Andrade, Juliano Cazarré , inclusive Sophie Charlotte e até atores que fazem participações menores como Jesuíta Barbosa), cenários incríveis, fotografia bacana... mas senti certo descuido com a originalidade do roteiro. Heitor Dhalia se evidenciou no cinema brasileiro com filmes menos óbvios como 'Nina' (2004), o badalado 'O Cheiro do Ralo' (2006) e o impecável 'À Deriva' (2009), todos se destacando pela maneira peculiar de mostrar sua história, o mesmo não acontece com esse onde a narração é exclusivamente uma ferramenta para ajudar o espectador a amarrar os acontecimentos, até houve uma tentativa de diferenciar começando o filme com cenas do meio, para depois trazer tudo do começo, mas nada que também não seja muito conhecido e usado no cinema. Não poderia dizer que o filme não é bom, pelo contrário, ele reúne várias qualidades que o fazem merecer ser visto, mas senti falta do olhar peculiar do diretor, e confesso em alguns momentos ter, inclusive, me remetido a produções de mais qualidade da Rede Globo. É um filme para ser visto como uma obra competente, de qualidade e que tem um resultado favorável e plausível, embora tenha pequenos tropeços, mas não evidencia as melhores qualidades de Dhalia, que poderia ter sido um diferencial.
Praia do Futuro
3.4 933 Assista AgoraAté hoje não houve um filme do Karim Aïnouz que não me incomodou à ponto de me tirar do conforto de mero espectador, provocando sensações que demoro muito para conseguir dar nomes. Com esse filme fantástico, gigante nos olhares e vivências cotidianas, não foi diferente. O elenco está maravilhoso, confesso que me sentiria até desleal em puxar sardinha para o lado dos incríveis brasileiros Wagner Moura (em uma atuação extremamente humana) e Jesuíta Barbosa (mostrando o porquê é um ator de tanta evidência no cenário artístico), sem mencionar os olhares muito significativos do ator alemão Clemens Schick. Karim consegue trazer uma atmosfera densa da qual boa parte das pessoas não conseguirá, de fato, mergulhar, seja por se tratar de um casal gay, seja por exigir muita entrega ou simplesmente por nos trazer exatamente ao ponto mais humano e cotidiano das relações. Não é um filme para se ver comendo pipoca e fazendo comentários com amigos, pelo contrário, sua grandeza está em ser tão íntimo e tão profundo no que se refere a pertencer. Apaixonado!!!
Tatuagem
4.2 923Que filme apaixonante. Elogiar o movimento de cinema do Recife, ao mesmo tempo que se faz justo, é também chover no molhado.
Hilton Lacerda acerta de uma maneira maravilhosa, com tanta honestidade em cada cena, cada palavra, cada olhar... As cenas se casam com tanta poesia, mas ao mesmo tempo sem perder por um segundo sua verdade e sua estética de realidade. Não há espaço para esteriótipos, menos ainda os referente a gênero, porque a proposta toda, seja em como cada um lida com sua vida, seja nos espetáculos, ou até mesmo nos questionamentos e o quanto se permitem, tudo mesmo é transgressor. A transgressão vem exatamente do fato de não ser um retrato poético de uma realidade, ele parece ser o inverso, a poesia está exatamente no fato de ignorar retratos para deixar sentir, ser. Os personagens são tão humanos que nem eles mesmos se cobram de corresponder a um padrão esperado, cada um está sendo e seguindo sua vida com erros e acertos diante do que dá conta de fazer. Irandhir Santos é, certamente, um dos melhores atores da atualidade e tanto Jesuita Barbosa, quanto Rodrigo García, brilham nos seus espaços em atuações muito singulares e sensíveis. Maravilhoso, vem reforçar ainda mais minha paixão e admiração pelo cinema nacional, em especial esse que não encontra lugar no espaço muito restrito das divulgações da Globo.
Quando Eu Era Vivo
2.9 322Confesso que assisti com certo receio, sou apaixonado pelo estilo de trabalho do Marco Dutra, mas com a grande divulgação comercial sobre esse filme, tive medo de que ele se perdesse ao tentar conciliar sua genialidade e um desfecho mais acessível ao grande público. Não foi caso, Dutra se bancou do início ao fim trazendo qualidade e o clima incômodo que é sua marca registrada, também presente no seu maravilhoso Trabalhar Cansa. A escolha de elenco funciona muito bem, tive minhas dúvidas se Antônio Fagundes e Sandy, ambos mais acostumados com um modelo de atuação própria para a TV, não destoariam do elenco de cinema já comum nos trabalhos do diretor, mas isso não aconteceu, ambos tem atuações pontuais e os olhares de Fagundes dão muito mais veracidade a história. Por fim o que mais me agrada é como essa nova safra de diretores brasileiros que têm estado em um grande momento, rompe cada vez mais com o esperado dentro de um modelo mastigado e cuspido, prontinho para o público engolir. Esse é mais um daqueles filmes que não será bem visto por quem gosta exclusivamente de ouvir histórias redondinhas com começo, meio e fim... é um filme para experienciar, não para responder.
Dr Money e o garoto sem pênis
3.9 18Só consegui encontrar no youtube com legendas em inglês, alguém conseguiu assistir com legendas em português? se conseguiu, onde?
Isolados
2.5 328 Assista AgoraEssa questão de clima de suspense/ terror vem aparecendo direta e indiretamente em grandes filmes nacionais há algum tempo, embora a maioria das pessoas não conheça por se alimentar exclusivamente da Globo Filmes e suas produções. Eu confesso que fico até triste quando leio algum comentário apontando esse filme como um movimento isolado das produções nacionais, não ele não é, e isso me dá mais esperanças ainda de que seja bom. Faz parte dessa lista maravilhosa filmes como "O Som ao Redor", citado entre os 10 melhores filmes do mundo de 2012 pelo New York Times, "Trabalhar Cansa" de 2011 que integrou o Festival de Cannes, alguns mais antigos também como "Durval Discos" de 2002 e "É Proibido Fumar" (2009), ambos de Anna Muylaert e ainda uma safra muito recente que vem se destacando nos festivais, como "O Lobo Atrás da Porta" (que teve sua estreia ontem), "Quando Eu Era Vivo", entre tantos outros... Vale a pena ficar antenado ao crescimento e aos movimentos do cinema nacional também fora do circuito Globo de divulgação e torcer para que todo esse movimento venha abrindo espaço e se apoderando cada vez mais do gênero em diferentes produções.
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraAgora vai começar o povo que por causa do oscar vai ver o filme e odiar, achar q não tem sentido, q foi escolhido só pela fotografia... Como diria o próprio diretor "espectadores adestrados" rs