Se beneficiaria de no mínimo 20 minutos de enrolação adolescente a menos, e olha que não tenho problema com filmes arrastados. Quando chegou ao final, eu estava me importando mais com quantos minutos faltava pra acabar do que com o que estava acontecendo, que também não foi grande coisa.
Só destaco duas qualidades nesse filme: o amadurecimento de Carol Anne, infelizmente mostrado com mais proeminência apenas na primeira metade, e a volta da personagem Tangina, que não perdeu seu charme (apesar de ter sido mal-aproveitada).
Essa série de filmes começou como puro terror e aos poucos foi se desenvolvendo em suspenses psicológicos quase inteligentes, mas superficiais e bagunçados demais, que insistem em abusar de Pinhead como garoto-propaganda, quando estes últimos filmes funcionariam tranquilamente sem ele. Destaque (negativo) para o ator principal, que parecia estar sendo forçado a fazer esse papel, sem expressão alguma, salvo sorrisos quando queria expressar tristeza, medo ou tensão.
Quando as coisas realmente começam a acontecer, apesar de criativas, são muito toscas. Acho que naquela época a moda de colocar vilões falando frases irônicas ou engraçadinhas ainda estava forte.
Saudade enorme desse tipo de filme de psicopata. Apesar de Henry ter um sério distúrbio, me identifico com alguns pensamentos sobre a vida que ele expressa em algumas cenas.
Achei interessante como a maioria das personagens tinha alguma parte na origem do problema. A única cena que fugiu da realidade do filme completamente foi o ataque (extremamente mal editado, diga-se de passagem) ao carro durante a festa (piorado com o grito irritante de uma figurante, recortado e colado infinitamente ao fundo).
Na década de 90, quando era criança, fui trancado em um armário enquanto esse filme passava na TV e foi um dos momentos mais tensos da minha vida. Risos. Reassistindo hoje, é um filme que possui defeitos questionáveis até para o gênero trash, mas ao mesmo tempo, é irresistível. Destaques: a trilha sonora, que é muito bizarra; alguns ângulos de filmagem envolvendo o monstro; o ator que interpretou o repórter de óculos, que é realmente bonito a ponto de distrair; o uso da luz do dia, que incrivelmente ajudou a estabelecer uma aura sinistra.
Sempre me reservo o direito de achar uma refilmagem melhor do que o filme original, sem me deixar cegar pelo velho "clássico é clássico", apesar de isso geralmente ocorrer quando o dito clássico, por algum motivo, não fez parte a minha infância. Lembro apenas da sequência de 1988, transmitida no Cinema em Casa, no SBT. Acho que uma coisa que a refilmagem de 2011 conseguiu acertar foi na fluência melhor dos eventos, principalmente durante as cenas de ação, pois apesar do original ter menos de duas horas, me pareceu ter muito mais. Ponto, porém, para a bizarrice dos efeitos práticos, que apesar de datados, é impossível de ser reproduzida nos dias atuais, pois provavelmente seria dominada pelos efeitos digitais. Outro ponto para a mitologia vampiresca, hoje em dia cada vez mais distorcida em favor da inovação.
Um dos poucos detalhes que prejudicam esse filme, na minha opinião, é o abuso de efeitos de miado só porque um gato apareceu na tela. Não é natural, se torna irritante, e, infelizmente, a maioria dos diretores não aprendeu isso até hoje. Fora isso, é um dos melhores do gênero slasher provenientes da década de 80.
Esse filme mantém os visuais de Suspiria, com toda aquela jogada de luzes vermelhas e azuis e trabalho de câmera criativo, mas passa a impressão de que seja só isso: visuais. Até tenta estabelecer a mitologia da trilogia, mas, ainda assim, falha em criar qualquer suspense ou contar uma história interessante.
O filme erra ao misturar um tema que pode ser interessante quando abordado da forma certa com histórias superficiais que tiram a seriedade, como assassinos e vingança. Fora que essa história já foi contada em A Pele que Habito.
No geral, não tenho problema algum com filmes monótonos, desde que tragam diálogos que acrescentem algo ou pra história, ou para a vida. Ou então personagens interessantes e desenvolvidos com os quais possa me identificar. Meu único sentimento a respeito desse filme foi agonia e irritação com as personagens que não respondiam ou demoravam dois segundos ou mais para responder durante conversas, como se estivessem em transe ou em um mundo paralelo e apático.
Apesar de gostar de cenas de brigas entre mulheres em filmes e séries, foi o que menos me chamou a atenção nesse aqui. Poderiam ser melhores se usassem efeitos sonoros menos exagerados para os golpes. O comentário social, porém, com diversas sátiras sobre temas atuais, estava ótimo, assim como as atuações das atrizes principais.
Acho que quando os responsáveis pelas traduções dos títulos aqui no Brasil percebem que não vai render, eles colocam logo a reviravolta do filme no título, com spoilers e tudo. Risos.
As belas paisagens, a fotografia, a edição e a trilha sonora surpreendem positivamente. Porém, são anulados por um roteiro desinteressante e mal estruturado. As más e razoáveis atuações também não ajudam, mas, apesar de tudo, a atriz principal tem carisma.
A ideia de tentar aprofundar os personagens mostrando seus problemas individuais até foi bem intencionada, mas o restante do filme sofre de uma péssima execução.
Poderiam ter usado essas paisagens e atmosfera invernais maravilhosas em um thriller que tivesse algum propósito que não fosse emular as dezenas ou centenas que já existem com esse roteiro básico.
Apesar de ter asco do Vin Diesel por ele sempre fazer esse papel de macho alfa cínico e sorridente em todos os seus filmes, gosto da adrenalina que proporcionam durante as cenas de ação. Infelizmente, esse ficou devendo nesse quesito. O roteiro é batido e básico, é recheado de clichês e, pra variar, tem aquele momento ridículo e desnecessário de objetificação da mulher, destinado ao público alvo. Gostei, porém, da personagem de Nina Dobrev, que naquela inocência toda, ficou engraçadíssima e teve seus momentos.
Uma verdadeira aventura de terror. É um daqueles filmes que uma vez que começo a assistir, não consigo parar. Um filme de terror muito acima da média por diversos motivos: a riqueza de detalhes na adaptação do cenário; a trilha sonora, com pouquíssimas faixas que não foram retiradas diretamente do material de origem; as personagens principais, que são bastante carismáticas; as criaturas; a abordagem da fé e outros temas religiosos, entre outros.
O meu conflito interior aflora quando tenho que refletir sobre o quão aceitável é a celebração do superficial nas últimas décadas, tanto na cultura drag, quanto em outras, como no mundo da moda e da música. Nessa celebração também aparecem as discórdias superficiais do entretenimento, como, por exemplo, no futebol. E é esse lado fútil (e as vezes agressivo - exemplo: a cultura do shade levada para o dia-a-dia dos gays, ao invés de apenas ser admirada como forma de entretenimento) de todas essas culturas que me deixa desconfortável. Agora, sobre o documentário em si - fantástico. Me fez refletir sobre aspectos da vida na comunidade LGBT e ainda aprendi um pouco da história do universo drag. Quem vai aos eventos desse meio, sabe que entretenimento é algo que não falta.
Uma lição de que quando o povo não está satisfeito com o governo atual e alguém é suficientemente motivado, é possível ir longe e mudar a situação. Acho que no fundo, todo mundo espera o surgimento de alguém como William Wallace nos dias atuais. Menos o sotaque falso e inconstante. Risos.
O Trem do Terror
3.0 72 Assista AgoraSe beneficiaria de no mínimo 20 minutos de enrolação adolescente a menos, e olha que não tenho problema com filmes arrastados. Quando chegou ao final, eu estava me importando mais com quantos minutos faltava pra acabar do que com o que estava acontecendo, que também não foi grande coisa.
Poltergeist III: O Capítulo Final
2.8 178 Assista AgoraSó destaco duas qualidades nesse filme: o amadurecimento de Carol Anne, infelizmente mostrado com mais proeminência apenas na primeira metade, e a volta da personagem Tangina, que não perdeu seu charme (apesar de ter sido mal-aproveitada).
Hellraiser: Caçador do Inferno
2.6 98 Assista AgoraEssa série de filmes começou como puro terror e aos poucos foi se desenvolvendo em suspenses psicológicos quase inteligentes, mas superficiais e bagunçados demais, que insistem em abusar de Pinhead como garoto-propaganda, quando estes últimos filmes funcionariam tranquilamente sem ele. Destaque (negativo) para o ator principal, que parecia estar sendo forçado a fazer esse papel, sem expressão alguma, salvo sorrisos quando queria expressar tristeza, medo ou tensão.
Hellraiser III: Inferno na Terra
3.1 226 Assista AgoraQuando as coisas realmente começam a acontecer, apesar de criativas, são muito toscas. Acho que naquela época a moda de colocar vilões falando frases irônicas ou engraçadinhas ainda estava forte.
O Anjo Malvado
3.6 992 Assista AgoraSaudade enorme desse tipo de filme de psicopata. Apesar de Henry ter um sério distúrbio, me identifico com alguns pensamentos sobre a vida que ele expressa em algumas cenas.
Alligator: O Jacaré Gigante
2.7 206 Assista AgoraAchei interessante como a maioria das personagens tinha alguma parte na origem do problema. A única cena que fugiu da realidade do filme completamente foi o ataque (extremamente mal editado, diga-se de passagem) ao carro durante a festa (piorado com o grito irritante de uma figurante, recortado e colado infinitamente ao fundo).
O Monstro do Armário
2.8 352Na década de 90, quando era criança, fui trancado em um armário enquanto esse filme passava na TV e foi um dos momentos mais tensos da minha vida. Risos. Reassistindo hoje, é um filme que possui defeitos questionáveis até para o gênero trash, mas ao mesmo tempo, é irresistível. Destaques: a trilha sonora, que é muito bizarra; alguns ângulos de filmagem envolvendo o monstro; o ator que interpretou o repórter de óculos, que é realmente bonito a ponto de distrair; o uso da luz do dia, que incrivelmente ajudou a estabelecer uma aura sinistra.
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraSempre me reservo o direito de achar uma refilmagem melhor do que o filme original, sem me deixar cegar pelo velho "clássico é clássico", apesar de isso geralmente ocorrer quando o dito clássico, por algum motivo, não fez parte a minha infância. Lembro apenas da sequência de 1988, transmitida no Cinema em Casa, no SBT. Acho que uma coisa que a refilmagem de 2011 conseguiu acertar foi na fluência melhor dos eventos, principalmente durante as cenas de ação, pois apesar do original ter menos de duas horas, me pareceu ter muito mais. Ponto, porém, para a bizarrice dos efeitos práticos, que apesar de datados, é impossível de ser reproduzida nos dias atuais, pois provavelmente seria dominada pelos efeitos digitais. Outro ponto para a mitologia vampiresca, hoje em dia cada vez mais distorcida em favor da inovação.
O Pássaro Sangrento
3.5 85Um dos poucos detalhes que prejudicam esse filme, na minha opinião, é o abuso de efeitos de miado só porque um gato apareceu na tela. Não é natural, se torna irritante, e, infelizmente, a maioria dos diretores não aprendeu isso até hoje. Fora isso, é um dos melhores do gênero slasher provenientes da década de 80.
A Mansão do Inferno
3.4 184 Assista AgoraEsse filme mantém os visuais de Suspiria, com toda aquela jogada de luzes vermelhas e azuis e trabalho de câmera criativo, mas passa a impressão de que seja só isso: visuais. Até tenta estabelecer a mitologia da trilogia, mas, ainda assim, falha em criar qualquer suspense ou contar uma história interessante.
Vingança
2.3 71 Assista AgoraO filme erra ao misturar um tema que pode ser interessante quando abordado da forma certa com histórias superficiais que tiram a seriedade, como assassinos e vingança. Fora que essa história já foi contada em A Pele que Habito.
A Enviada do Mal
3.0 287 Assista AgoraNo geral, não tenho problema algum com filmes monótonos, desde que tragam diálogos que acrescentem algo ou pra história, ou para a vida. Ou então personagens interessantes e desenvolvidos com os quais possa me identificar. Meu único sentimento a respeito desse filme foi agonia e irritação com as personagens que não respondiam ou demoravam dois segundos ou mais para responder durante conversas, como se estivessem em transe ou em um mundo paralelo e apático.
Colossal
3.1 340 Assista AgoraÉ um Pacific Rim discreto (e mesmo assim, original em sua história), com enfoque nos dramas pessoais ao invés de batalhas entre monstros.
Catfight
3.1 131Apesar de gostar de cenas de brigas entre mulheres em filmes e séries, foi o que menos me chamou a atenção nesse aqui. Poderiam ser melhores se usassem efeitos sonoros menos exagerados para os golpes. O comentário social, porém, com diversas sátiras sobre temas atuais, estava ótimo, assim como as atuações das atrizes principais.
O Monstro Dentro de Você
2.2 137 Assista grátisAcho que quando os responsáveis pelas traduções dos títulos aqui no Brasil percebem que não vai render, eles colocam logo a reviravolta do filme no título, com spoilers e tudo. Risos.
Deserto em Fogo
1.9 40 Assista AgoraAs belas paisagens, a fotografia, a edição e a trilha sonora surpreendem positivamente. Porém, são anulados por um roteiro desinteressante e mal estruturado. As más e razoáveis atuações também não ajudam, mas, apesar de tudo, a atriz principal tem carisma.
A Maldição de Villisca
1.5 11 Assista AgoraA ideia de tentar aprofundar os personagens mostrando seus problemas individuais até foi bem intencionada, mas o restante do filme sofre de uma péssima execução.
Refém do Medo
2.6 320 Assista AgoraPoderiam ter usado essas paisagens e atmosfera invernais maravilhosas em um thriller que tivesse algum propósito que não fosse emular as dezenas ou centenas que já existem com esse roteiro básico.
xXx: Reativado
2.6 377 Assista AgoraApesar de ter asco do Vin Diesel por ele sempre fazer esse papel de macho alfa cínico e sorridente em todos os seus filmes, gosto da adrenalina que proporcionam durante as cenas de ação. Infelizmente, esse ficou devendo nesse quesito. O roteiro é batido e básico, é recheado de clichês e, pra variar, tem aquele momento ridículo e desnecessário de objetificação da mulher, destinado ao público alvo. Gostei, porém, da personagem de Nina Dobrev, que naquela inocência toda, ficou engraçadíssima e teve seus momentos.
Terror em Silent Hill
3.5 1,5K Assista AgoraUma verdadeira aventura de terror. É um daqueles filmes que uma vez que começo a assistir, não consigo parar. Um filme de terror muito acima da média por diversos motivos: a riqueza de detalhes na adaptação do cenário; a trilha sonora, com pouquíssimas faixas que não foram retiradas diretamente do material de origem; as personagens principais, que são bastante carismáticas; as criaturas; a abordagem da fé e outros temas religiosos, entre outros.
O Chamado 3
2.3 1,2K Assista AgoraUm roteiro que simplesmente não envolve e ainda consegue distorcer a mitologia estabelecida pelos filmes anteriores.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraO que as Kardashian (conscientemente) fazem hoje em dia.
Paris is Burning
4.5 242 Assista AgoraO meu conflito interior aflora quando tenho que refletir sobre o quão aceitável é a celebração do superficial nas últimas décadas, tanto na cultura drag, quanto em outras, como no mundo da moda e da música. Nessa celebração também aparecem as discórdias superficiais do entretenimento, como, por exemplo, no futebol. E é esse lado fútil (e as vezes agressivo - exemplo: a cultura do shade levada para o dia-a-dia dos gays, ao invés de apenas ser admirada como forma de entretenimento) de todas essas culturas que me deixa desconfortável. Agora, sobre o documentário em si - fantástico. Me fez refletir sobre aspectos da vida na comunidade LGBT e ainda aprendi um pouco da história do universo drag. Quem vai aos eventos desse meio, sabe que entretenimento é algo que não falta.
Coração Valente
4.1 1,3K Assista AgoraUma lição de que quando o povo não está satisfeito com o governo atual e alguém é suficientemente motivado, é possível ir longe e mudar a situação. Acho que no fundo, todo mundo espera o surgimento de alguém como William Wallace nos dias atuais. Menos o sotaque falso e inconstante. Risos.