O filme trata de Charlie, um adolescente recém-saído de uma clínica de reabilitação, internado lá após ter um surto quando seu melhor amigo se suicidou. Ele tem dificuldades de se readaptar na escola, e quando a turma de "excluídos" percebe a dimensão de seus problemas o acolhem no grupo e isso muda a vida dele. Passam-se os anos e cada um vai para uma universidade. Quando ele se vê de novo sozinho ele fica mal novamente e, relembrando sua infância, diversos traumas veem à tona, que ele só consegue superar quando resolve enfrentar o passado. A trama parece simples, mas explora vários assuntos importantes. O roteiro de início é bem clichê, mas isso é desconstruído quando começam a serem mostradas as personalidades dos personagens principais. Final com revelações surpreendentes.
O filme fala sobre a infelicidade, a busca do significado das coisas, de não conseguir estar onde se quer estar e de ser o que se quer ser. A estória trata dos sentimentos conflitantes de um casal insatisfeito e desiludido, tentando conviver com as amarguras do relacionamento, que, com a pressão do convívio, tiveram o sentimento sufocado. O filme tem muitos aspectos positivos, entretanto, o roteiro não é interessante o suficiente, pois não existe um grande conflito que desperte o desejo de ver o casal junto ou separado, e com essa monotonia ele fica cansativo em alguns momentos. A estória mostra que além do amor, o diálogo e a compreensão são também fundamentais para a relação dar certo. Achei a atuação de Winslet sincera e comovente e DiCaprio, como sempre, entregou-se de corpo e alma em seu personagem.
Wallace, ainda se recuperando de uma desilusão amorosa, após um ano decide aceitar um convite para uma festa, lá ele conhece Chantry, e a conexão é imediata. O problema é que ela namora há anos, e é uma boa relação. Reconhecendo a proximidade, eles fazem um contrato de amizade e seguem se encontrando, só que no fundo nutrem um sentimento mais profundo. Há ótima química entre os dois protagonistas, além de diálogos afiados e situações divertidas. Gostei porque trata sobre relações modernas, sobre uma geração criada por pais separados, que se vê dividida entre deixar-se levar pelo coração ou tentar não repetir os erros dos seus pais. A trama também não emprega soluções fáceis e comuns desse tipo de filme, como o namorado que prova ser cafajeste para tornar a decisão dela mais fácil.
A trama mescla drama e fantasia e conta sobre o processo de aceitação do luto na vida de uma criança, que por não conseguir lidar com toda a carga emocional passa a sair da realidade para amenizar o sofrimento. É um filme diferenciado, nenhum pouco infantil. O roteiro e os efeitos visuais são bons, mas um pouco falhos em alguns momentos. Achei o início do filme corrido, as relações na escola também são mostradas de forma superficial, por isso não consegui me envolver muito com o personagem e o drama escolar. Gostei que no final as coisas fazem algum sentido, há uma explicação plausível para tudo: entendi que assim como ele, a sua mãe também passou por um processo de luto, e utilizava o desenho como modo de escape e a fragilidade gerava as alucinações como uma forma de proteção.
Comédia romântica leve, engraçada, e agradável, com um casal improvável, mas que combinaram. Achei que a Catherine Zeta-Jones se encaixou bem no papel. Também gostei do protagonista e foi bom vê-lo amadurecer ao longo da estória. Só achei algumas cenas forçadas demais para serem engraçadas e as crianças ficaram muito caricatas, chegando a serem inconvenientes. Entretanto, achei interessante o filme mostrar que quando se termina um relacionamento não adianta tentar reatar em seguida. Antes é preciso vivenciar novas experiências, amadurecer e até conhecer novos amores, para então estarem prontos para saber se realmente querem isso.
Parker, um professor universitário, encontra Hachiko, um filhote de cachorro, em uma estação de trem, e decide levá-lo para casa. Hachi passa a acompanhá-lo em sua trajetória diária, de idas e vindas do trabalho, sempre a esperar por ele na estação de trem. Trama simples, mas muito linda. Só não gostei da atitude da família no final, por não ter ido atrás de Hachi e cuidado dele, pelo menos em consideração ao Parker. Não houve nenhuma sensibilidade e preocupação. Óbvio que ele precisaria se adaptar no novo lar, afinal ele não tinha compreendido a partida do seu dono. Poderiam levar ele as vezes para passear na estação, onde ele se sentia em casa. Mas ninguém se importou, e foi triste vê-lo sozinho, se alimentando quando as pessoas cediam algo, na chuva, no sol, no frio, sempre esperando pelo Parker.
Selena agora teve uma filha e quer protege-la a qualquer custo, além disso, ela quer acabar com a luta entre lobisomens e uma facção de vampiros que a traiu. Quando uma nova briga parece estar prestes a ocorrer, ela sai em busca de uma negociação de paz. E lá vamos nós de novo, Vampiros x Lycans. Junte a isso vilões sem graça e uma grande dose de clichês. Até agora é o filme que eu menos gostei dessa franquia que começou muito bem, mas que já deu sinais de cansaço. Apesar de menos violento e sangrento que os anteriores, os efeitos continuam bons e as cenas da Selene são de tirar o fôlego. Também gostei da fotografia e das cenas de batalha na neve. Porém, o roteiro é fraco e mostra um esgotamento de ideias no desenvolvimento da estória, além disso, Michael e Eve fizeram muita falta.
Filme cômico/romântico típico do Woody Allen, com diálogos ácidos, personagens malucos, situações absurdas e engraçadas, embalado por canções. O filme mostra a complexidade das relações amorosas, o amar e o desamar, em uma perspectiva em que as pessoas são tomadas pela impulsividade e acham que estão amando, mas na verdade não estão e acabam voltando para aqueles que acreditavam que não amavam mais. Os personagens são mostrados superficialmente, mas pelas atitudes cotidianas deles consegue-se perceber um pouco da essência de cada um. Achei bonita a cena final, em que os ex-casados, e grandes amigos, se divertem recordando o passado sem que isto interfira na vida que levam atualmente. Também há músicas boas e lindas cenas ambientadas em Paris, Nova York e Veneza.
Outra entediante comédia romântica repleta de clichês, com cenas muito forçadas, diálogos inúteis e protagonistas masculinos idiotas. Um desperdício de uma temática que tinha potencial para ser algo bom, mesmo numa comédia. Eu até gostei do rumo que a estória tomou, com um final diferente, pois esperava algo totalmente o contrário. Mas acho que justamente por todos acharem que eles não passariam de um ano juntos, é que o filme deveria trazer a força do casal, mostrando que quando há amor o casal tem possibilidade de ficar junto mesmo sendo bem diferente. Enfim, parece que não houve um equilibro entre o romance, o drama e a comédia e saiu um roteiro meio estranho. Enfim, não me agradou.
O enredo é sobre o cotidiano de uma família extremamente problemática, com diversos segredos. A trama inicia com uma escritora, que se mostra um desastre ao lidar com as emoções alheias, partindo com seu filho adolescente, muito controlado e incompreendido por ela, para visitar a irmã no interior. O conflito entre as irmãs é construído com bastante sentimento reprimido, elas simulam uma relação cordial, mas estão sempre tentando prejudicar uma a outra. Percebe-se a intenção de criar uma estória complexa e realista, mas os acontecimentos tomam rumos estranhos, sem nenhuma lógica. Enfim, o filme é chato e confuso, o ritmo é arrastado, não possui um cenário envolvente, e apresenta vários personagens detestáveis com motivações estranhas e conflitantes, e o Jack Black com a atuação forçada de sempre.
Trata-se do batido tema de assaltos a cofres com os clichês, os furos e as forçadas habituais, sustentado por um bom elenco e um roteiro até bacana e divertido. Gostei do segredo da trama e achei bem elaborado como enganaram o dono do Cassino. Entretanto, tive dificuldade de me conectar com os personagens, os atores são bons e tem carisma, mas boa parte não teve desenvolvimento, a Julia Roberts só serviu como moeda de troca e enfeite de beleza e sensualidade, achei que ela iria atuar mais. Além disso, achei algumas cenas bem corridas, parecia bem esquematizado todo o roubo, mas não deu para acompanhar direito os trâmites e assim perdi o interesse em entender, pois já imaginava o desfecho.
Este filme possui uma ideia muito parecida com a de "Idas e Vindas do Amor", também do mesmo diretor, que coloca um grupo de atores famosos e ecléticos inseridos numa trama que é uma colagem de acontecimentos que ocorrem numa data especial. Portanto, no decorrer dessa data acompanhamos várias estórias que representam de alguma forma o espírito de reflexão, de amor, de esperança e de recomeço que a chegada de um novo ano suscita nas pessoas. Algumas estórias são bem desenvolvidas, outras são mais fracas e outras nem fariam falta se tivessem sido cortadas, mas, no geral, o resultado é satisfatório. Nada de mais, mas agradou, entretanto, apesar de ter um bom elenco, alguns casais não combinaram nada.
O filme começa sem nenhuma grande explicação, apenas revela-se que um vírus, que se propaga em proporções e velocidade impressionantes, está transformando as pessoas em zumbis. A trama mistura drama, ação e suspense, e as cenas conseguem causar emoção, desespero e medo. O elenco, assim como os efeitos especiais dos zumbis, é bom. A estória foi bem construída e me agradou, mas não anula a percepção dos muitos clichês, cenas mal sustentadas e exageradas (escorregão do cientista, o telefone tocar bem na hora crucial, só o canto dos árabes ter atraído os zumbis enfurecidamente, o acidente de avião). Entretanto, também gostei do desfecho, o argumento final é interessante e a solução para o problema foi bem bolada.
Trata-se de um drama, com uma bonita estória de amor em flashbacks, sobre um livro antigo que atravessa o mar e várias gerações. Um arquiteto, que até então vivia como um robô, controlado pela rotina e com uma grande passividade diante do chefe, perde a esposa e se aproxima de uma garota vizinha. Com ela, ele bola um plano mirabolante envolvendo uma jornada pelo mar adentro, transformando a vida dele para sempre. O enredo não me cativou e achei muito parado, sem falar na falta de carisma dos dois protagonistas, se tornando chato em vários momentos.
Adoro filmes natalinos que se passam em pequenas cidades do interior, possuem uma ambientação maravilhosa com a neve. Essa trama, como a maioria, tem todos os clichês esperados do gênero, mas até que consegue capturar bem o espírito natalino e criar uma atmosfera de acolhimento e confraternização. Achei legal a mudança e o amadurecimento da personagem ao longo do filme.
David é um ótimo atleta de família humilde que tem a oportunidade de estudar em uma escola da elite para fortalecer o time do colégio. Entretanto, o seu pertencimento naquele ambiente depende da omissão da sua identidade. Ao mascarar suas origens ele começa a achar que faz parte da turma. A primeira metade do filme mostra a interação e a convivência entre os alunos, e se torna mais interessante na segunda metade, onde surgem os conflitos. As atuações e o retrato dos EUA dos anos 50, na era áurea que muitos consideram como o “pico do modo de vida americano”, são bem feitos. Entretanto, os temas centrais, o preconceito e a desonra, são assuntos muito complexos de serem abordados, sendo tratados com superficialidade. Enfim, eu esperava mais, entretanto, o filme levanta questionamentos que fazem refletir.
Aquela velha comédia com protagonismo feminino para divertir. Entretanto, achei um passatempo pouco interessante, pois o desenvolvimento da estória é fraco, apesar do bom elenco e das ótimas questões abordadas (suicídio, depressão, separação), o filme retrata mulheres na casa dos 40 anos que passam a imagem de que após os 30 anos se tornam acabadas e vivem só para manter a aparência. Além disso, que final infeliz da personagem Brenda, o ex-marido a trocou por outra bem mais nova, a deixou sem dinheiro, e ela ainda considerou voltar pra ele.
Drama realista que envolve quatro estórias que ocorrem simultaneamente e são interligadas pelo acaso. É um filme forte, com uma mensagem profunda e triste que percorre todas as cenas. No final, fica o pensamento sobre como pequenos atos podem alterar vidas em diversos lugares. A trama aborda questões como a ausência de comunicação, compreensão e empatia entre as pessoas, indo do micro (os anseios de uma garota surda-muda) ao macro (os problemas geopolíticos entre países). O filme também não hesita em tocar em pontos críticos como a arrogância norte-americana de se acharem superiores, ou salientar as diferenças sociais abissais que os afastam das demais nações. Gostei muito dos temas abordados e das atuações, entretanto achei um pouco entediante a longa duração, e o segmento que se passa no Japão ficou um pouco deslocado do restante da obra.
Drama simples que mexe com os sentimentos e dá uma lição de superação. Conta a história de Auggie, que nasceu com uma má formação no rosto e foi educado pela mãe em casa. Sempre muito amado e protegido, ele agora vai ter que encarar a escola pela primeira vez. E isso lhe trará traumas, angústias e também surpresas. Trata de um tema sério, mas de forma leve e tocante, mostrando o peso do bullying e a desigualdade que o Auggie sofre por ser diferente. A estória mostra como cada personagem lida com seus problemas, e demonstra o quanto as crianças podem ser cruéis, até por reproduzirem o comportamento dos pais. As atuações estão muito boas, destacando o Jacob Tremplay que teve um desempenho emocionante, e Julia Roberts que encarna uma mãe que faz de tudo para dar o melhor para o filho.
Filme de ação com um enredo interessante e bons atores, entretanto achei o roteiro fraco, somente ação pela ação, com muitas explosões, patriotismo escancarado e piadinhas bobas. Começou bem, mas não me agradou muito.
Um filme com roteiro simples, com algumas cenas engraçadas, mas que cumpre a proposta de descontrair. O quarteto de protagonistas funciona bem no quesito “crise de meia-idade”. Trata-se de um grupo de coroas que resolvem relembrar os velhos tempos e se juntam para viajar em suas velhas motos até o Pacífico. Eles são os Wild Hogs. Como não poderia deixar de ser, durante a viagem eles se metem em confusão com o grupo dos Del Fuegos. Ponto positivo para a trilha sonora com hits clássicos e os belos lugares percorridos. Bonzinho, mas nada que o destaque de outras comédias.
Abordando a vingança e a chegada do progresso através da construção da ferrovia, esse clássico western inicia com três homens esperando pela chegada do misterioso pistoleiro Harmônica. Ele persegue Frank, um assassino de aluguel. Mas a estória gira em torno de Jill, uma ex-prostituta, recém-casada com um fazendeiro da região que chega à cidade e descobre que se tornou viúva e proprietária de um considerável pedaço de terra. O crime acaba sendo injustamente imputado a Cheyenne, que fará de tudo para comprovar sua inocência. A tensão e o suspense são bem representados pelas músicas que vão do sutil ao estridente. Em certos momentos achei um pouco monótono. Além disso, há algumas mensagens machistas, mas considerando a época se faz vista grossa para não se revoltar tanto.
Drama baseado em fatos reais. Aos 5 anos Saroo se perde do irmão, e só aos 25 anos ele consegue calcular o local aproximado de sua antiga Vila para ir ao encontro de sua família biológica. A primeira metade do filme é a melhor. Pawar foi fantástico, cativa apenas com o olhar, com uma segurança de atuação invejável para uma criança, agindo de forma natural. Assim, quando ocorre o salto no tempo é lamentável não poder mais acompanhá-lo, pois o ator Dev Patel não tem a mesma empatia. A fotografia meio acinzentada em contraste com o cotidiano da Índia é sensacional, assim como a pequenez de Saroo diante do mundo. Entretanto, o filme se arrasta na segunda parte, com algumas subtramas mal desenvolvidas. A angústia de não saber de onde veio e quem é, assim como o reencontro com a mãe biológica, é emocionante.
O filme é sobre Maverick, um piloto de caça excepcional que é designado a entrar para o esquadrão de elite dos pilotos da marinha. Lá chegando, com seu parceiro Goose, ele logo ganha a antipatia e a rivalidade do antagonista Ice, e embarca numa relação amorosa com uma mulher mais velha, Charlotte. Seguindo uma estrutura convencional, a trama apresenta uma estória comum e segue à risca as regras do mesmo gênero que vieram antes dele. Entretanto, o diretor soube utilizar os clichês visando um público-alvo para o drama, o romance e a ação. Assim, o filme marcou época porque tudo funciona, a estória é boa, os personagens são carismáticos, a fotografia é belíssima e a trilha sonora é inesquecível ao se encaixar perfeitamente tanto nas cenas de ação, como nos momentos dramáticos e românticos.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraO filme trata de Charlie, um adolescente recém-saído de uma clínica de reabilitação, internado lá após ter um surto quando seu melhor amigo se suicidou. Ele tem dificuldades de se readaptar na escola, e quando a turma de "excluídos" percebe a dimensão de seus problemas o acolhem no grupo e isso muda a vida dele. Passam-se os anos e cada um vai para uma universidade. Quando ele se vê de novo sozinho ele fica mal novamente e, relembrando sua infância, diversos traumas veem à tona, que ele só consegue superar quando resolve enfrentar o passado. A trama parece simples, mas explora vários assuntos importantes. O roteiro de início é bem clichê, mas isso é desconstruído quando começam a serem mostradas as personalidades dos personagens principais. Final com revelações surpreendentes.
Foi Apenas um Sonho
3.6 1,3K Assista AgoraO filme fala sobre a infelicidade, a busca do significado das coisas, de não conseguir estar onde se quer estar e de ser o que se quer ser. A estória trata dos sentimentos conflitantes de um casal insatisfeito e desiludido, tentando conviver com as amarguras do relacionamento, que, com a pressão do convívio, tiveram o sentimento sufocado. O filme tem muitos aspectos positivos, entretanto, o roteiro não é interessante o suficiente, pois não existe um grande conflito que desperte o desejo de ver o casal junto ou separado, e com essa monotonia ele fica cansativo em alguns momentos. A estória mostra que além do amor, o diálogo e a compreensão são também fundamentais para a relação dar certo. Achei a atuação de Winslet sincera e comovente e DiCaprio, como sempre, entregou-se de corpo e alma em seu personagem.
Será Que?
3.5 913 Assista AgoraWallace, ainda se recuperando de uma desilusão amorosa, após um ano decide aceitar um convite para uma festa, lá ele conhece Chantry, e a conexão é imediata. O problema é que ela namora há anos, e é uma boa relação. Reconhecendo a proximidade, eles fazem um contrato de amizade e seguem se encontrando, só que no fundo nutrem um sentimento mais profundo. Há ótima química entre os dois protagonistas, além de diálogos afiados e situações divertidas. Gostei porque trata sobre relações modernas, sobre uma geração criada por pais separados, que se vê dividida entre deixar-se levar pelo coração ou tentar não repetir os erros dos seus pais. A trama também não emprega soluções fáceis e comuns desse tipo de filme, como o namorado que prova ser cafajeste para tornar a decisão dela mais fácil.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraA trama mescla drama e fantasia e conta sobre o processo de aceitação do luto na vida de uma criança, que por não conseguir lidar com toda a carga emocional passa a sair da realidade para amenizar o sofrimento. É um filme diferenciado, nenhum pouco infantil. O roteiro e os efeitos visuais são bons, mas um pouco falhos em alguns momentos. Achei o início do filme corrido, as relações na escola também são mostradas de forma superficial, por isso não consegui me envolver muito com o personagem e o drama escolar. Gostei que no final as coisas fazem algum sentido, há uma explicação plausível para tudo: entendi que assim como ele, a sua mãe também passou por um processo de luto, e utilizava o desenho como modo de escape e a fragilidade gerava as alucinações como uma forma de proteção.
Novidades no Amor
3.3 635 Assista AgoraComédia romântica leve, engraçada, e agradável, com um casal improvável, mas que combinaram. Achei que a Catherine Zeta-Jones se encaixou bem no papel. Também gostei do protagonista e foi bom vê-lo amadurecer ao longo da estória. Só achei algumas cenas forçadas demais para serem engraçadas e as crianças ficaram muito caricatas, chegando a serem inconvenientes. Entretanto, achei interessante o filme mostrar que quando se termina um relacionamento não adianta tentar reatar em seguida. Antes é preciso vivenciar novas experiências, amadurecer e até conhecer novos amores, para então estarem prontos para saber se realmente querem isso.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraParker, um professor universitário, encontra Hachiko, um filhote de cachorro, em uma estação de trem, e decide levá-lo para casa. Hachi passa a acompanhá-lo em sua trajetória diária, de idas e vindas do trabalho, sempre a esperar por ele na estação de trem. Trama simples, mas muito linda. Só não gostei da atitude da família no final, por não ter ido atrás de Hachi e cuidado dele, pelo menos em consideração ao Parker. Não houve nenhuma sensibilidade e preocupação. Óbvio que ele precisaria se adaptar no novo lar, afinal ele não tinha compreendido a partida do seu dono. Poderiam levar ele as vezes para passear na estação, onde ele se sentia em casa. Mas ninguém se importou, e foi triste vê-lo sozinho, se alimentando quando as pessoas cediam algo, na chuva, no sol, no frio, sempre esperando pelo Parker.
Anjos da Noite: Guerras de Sangue
3.0 412 Assista AgoraSelena agora teve uma filha e quer protege-la a qualquer custo, além disso, ela quer acabar com a luta entre lobisomens e uma facção de vampiros que a traiu. Quando uma nova briga parece estar prestes a ocorrer, ela sai em busca de uma negociação de paz. E lá vamos nós de novo, Vampiros x Lycans. Junte a isso vilões sem graça e uma grande dose de clichês. Até agora é o filme que eu menos gostei dessa franquia que começou muito bem, mas que já deu sinais de cansaço. Apesar de menos violento e sangrento que os anteriores, os efeitos continuam bons e as cenas da Selene são de tirar o fôlego. Também gostei da fotografia e das cenas de batalha na neve. Porém, o roteiro é fraco e mostra um esgotamento de ideias no desenvolvimento da estória, além disso, Michael e Eve fizeram muita falta.
Todos Dizem Eu Te Amo
3.5 270 Assista AgoraFilme cômico/romântico típico do Woody Allen, com diálogos ácidos, personagens malucos, situações absurdas e engraçadas, embalado por canções. O filme mostra a complexidade das relações amorosas, o amar e o desamar, em uma perspectiva em que as pessoas são tomadas pela impulsividade e acham que estão amando, mas na verdade não estão e acabam voltando para aqueles que acreditavam que não amavam mais. Os personagens são mostrados superficialmente, mas pelas atitudes cotidianas deles consegue-se perceber um pouco da essência de cada um. Achei bonita a cena final, em que os ex-casados, e grandes amigos, se divertem recordando o passado sem que isto interfira na vida que levam atualmente. Também há músicas boas e lindas cenas ambientadas em Paris, Nova York e Veneza.
Dou-lhes Um Ano
2.5 138 Assista AgoraOutra entediante comédia romântica repleta de clichês, com cenas muito forçadas, diálogos inúteis e protagonistas masculinos idiotas. Um desperdício de uma temática que tinha potencial para ser algo bom, mesmo numa comédia. Eu até gostei do rumo que a estória tomou, com um final diferente, pois esperava algo totalmente o contrário. Mas acho que justamente por todos acharem que eles não passariam de um ano juntos, é que o filme deveria trazer a força do casal, mostrando que quando há amor o casal tem possibilidade de ficar junto mesmo sendo bem diferente. Enfim, parece que não houve um equilibro entre o romance, o drama e a comédia e saiu um roteiro meio estranho. Enfim, não me agradou.
Margot e o Casamento
2.9 231 Assista AgoraO enredo é sobre o cotidiano de uma família extremamente problemática, com diversos segredos. A trama inicia com uma escritora, que se mostra um desastre ao lidar com as emoções alheias, partindo com seu filho adolescente, muito controlado e incompreendido por ela, para visitar a irmã no interior. O conflito entre as irmãs é construído com bastante sentimento reprimido, elas simulam uma relação cordial, mas estão sempre tentando prejudicar uma a outra. Percebe-se a intenção de criar uma estória complexa e realista, mas os acontecimentos tomam rumos estranhos, sem nenhuma lógica. Enfim, o filme é chato e confuso, o ritmo é arrastado, não possui um cenário envolvente, e apresenta vários personagens detestáveis com motivações estranhas e conflitantes, e o Jack Black com a atuação forçada de sempre.
Onze Homens e um Segredo
3.8 645 Assista AgoraTrata-se do batido tema de assaltos a cofres com os clichês, os furos e as forçadas habituais, sustentado por um bom elenco e um roteiro até bacana e divertido. Gostei do segredo da trama e achei bem elaborado como enganaram o dono do Cassino. Entretanto, tive dificuldade de me conectar com os personagens, os atores são bons e tem carisma, mas boa parte não teve desenvolvimento, a Julia Roberts só serviu como moeda de troca e enfeite de beleza e sensualidade, achei que ela iria atuar mais. Além disso, achei algumas cenas bem corridas, parecia bem esquematizado todo o roubo, mas não deu para acompanhar direito os trâmites e assim perdi o interesse em entender, pois já imaginava o desfecho.
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista AgoraEste filme possui uma ideia muito parecida com a de "Idas e Vindas do Amor", também do mesmo diretor, que coloca um grupo de atores famosos e ecléticos inseridos numa trama que é uma colagem de acontecimentos que ocorrem numa data especial. Portanto, no decorrer dessa data acompanhamos várias estórias que representam de alguma forma o espírito de reflexão, de amor, de esperança e de recomeço que a chegada de um novo ano suscita nas pessoas. Algumas estórias são bem desenvolvidas, outras são mais fracas e outras nem fariam falta se tivessem sido cortadas, mas, no geral, o resultado é satisfatório. Nada de mais, mas agradou, entretanto, apesar de ter um bom elenco, alguns casais não combinaram nada.
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraO filme começa sem nenhuma grande explicação, apenas revela-se que um vírus, que se propaga em proporções e velocidade impressionantes, está transformando as pessoas em zumbis. A trama mistura drama, ação e suspense, e as cenas conseguem causar emoção, desespero e medo. O elenco, assim como os efeitos especiais dos zumbis, é bom. A estória foi bem construída e me agradou, mas não anula a percepção dos muitos clichês, cenas mal sustentadas e exageradas (escorregão do cientista, o telefone tocar bem na hora crucial, só o canto dos árabes ter atraído os zumbis enfurecidamente, o acidente de avião). Entretanto, também gostei do desfecho, o argumento final é interessante e a solução para o problema foi bem bolada.
O Livro do Amor
3.3 63 Assista grátisTrata-se de um drama, com uma bonita estória de amor em flashbacks, sobre um livro antigo que atravessa o mar e várias gerações. Um arquiteto, que até então vivia como um robô, controlado pela rotina e com uma grande passividade diante do chefe, perde a esposa e se aproxima de uma garota vizinha. Com ela, ele bola um plano mirabolante envolvendo uma jornada pelo mar adentro, transformando a vida dele para sempre. O enredo não me cativou e achei muito parado, sem falar na falta de carisma dos dois protagonistas, se tornando chato em vários momentos.
Cartão de Natal
3.1 87Adoro filmes natalinos que se passam em pequenas cidades do interior, possuem uma ambientação maravilhosa com a neve. Essa trama, como a maioria, tem todos os clichês esperados do gênero, mas até que consegue capturar bem o espírito natalino e criar uma atmosfera de acolhimento e confraternização. Achei legal a mudança e o amadurecimento da personagem ao longo do filme.
Código de Honra
3.6 111 Assista AgoraDavid é um ótimo atleta de família humilde que tem a oportunidade de estudar em uma escola da elite para fortalecer o time do colégio. Entretanto, o seu pertencimento naquele ambiente depende da omissão da sua identidade. Ao mascarar suas origens ele começa a achar que faz parte da turma. A primeira metade do filme mostra a interação e a convivência entre os alunos, e se torna mais interessante na segunda metade, onde surgem os conflitos. As atuações e o retrato dos EUA dos anos 50, na era áurea que muitos consideram como o “pico do modo de vida americano”, são bem feitos. Entretanto, os temas centrais, o preconceito e a desonra, são assuntos muito complexos de serem abordados, sendo tratados com superficialidade. Enfim, eu esperava mais, entretanto, o filme levanta questionamentos que fazem refletir.
O Clube das Desquitadas
3.5 175 Assista AgoraAquela velha comédia com protagonismo feminino para divertir. Entretanto, achei um passatempo pouco interessante, pois o desenvolvimento da estória é fraco, apesar do bom elenco e das ótimas questões abordadas (suicídio, depressão, separação), o filme retrata mulheres na casa dos 40 anos que passam a imagem de que após os 30 anos se tornam acabadas e vivem só para manter a aparência. Além disso, que final infeliz da personagem Brenda, o ex-marido a trocou por outra bem mais nova, a deixou sem dinheiro, e ela ainda considerou voltar pra ele.
Babel
3.9 996 Assista AgoraDrama realista que envolve quatro estórias que ocorrem simultaneamente e são interligadas pelo acaso. É um filme forte, com uma mensagem profunda e triste que percorre todas as cenas. No final, fica o pensamento sobre como pequenos atos podem alterar vidas em diversos lugares. A trama aborda questões como a ausência de comunicação, compreensão e empatia entre as pessoas, indo do micro (os anseios de uma garota surda-muda) ao macro (os problemas geopolíticos entre países). O filme também não hesita em tocar em pontos críticos como a arrogância norte-americana de se acharem superiores, ou salientar as diferenças sociais abissais que os afastam das demais nações. Gostei muito dos temas abordados e das atuações, entretanto achei um pouco entediante a longa duração, e o segmento que se passa no Japão ficou um pouco deslocado do restante da obra.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraDrama simples que mexe com os sentimentos e dá uma lição de superação. Conta a história de Auggie, que nasceu com uma má formação no rosto e foi educado pela mãe em casa. Sempre muito amado e protegido, ele agora vai ter que encarar a escola pela primeira vez. E isso lhe trará traumas, angústias e também surpresas. Trata de um tema sério, mas de forma leve e tocante, mostrando o peso do bullying e a desigualdade que o Auggie sofre por ser diferente. A estória mostra como cada personagem lida com seus problemas, e demonstra o quanto as crianças podem ser cruéis, até por reproduzirem o comportamento dos pais. As atuações estão muito boas, destacando o Jacob Tremplay que teve um desempenho emocionante, e Julia Roberts que encarna uma mãe que faz de tudo para dar o melhor para o filho.
A Rocha
3.5 284 Assista AgoraFilme de ação com um enredo interessante e bons atores, entretanto achei o roteiro fraco, somente ação pela ação, com muitas explosões, patriotismo escancarado e piadinhas bobas. Começou bem, mas não me agradou muito.
Motoqueiros Selvagens
3.2 456 Assista AgoraUm filme com roteiro simples, com algumas cenas engraçadas, mas que cumpre a proposta de descontrair. O quarteto de protagonistas funciona bem no quesito “crise de meia-idade”. Trata-se de um grupo de coroas que resolvem relembrar os velhos tempos e se juntam para viajar em suas velhas motos até o Pacífico. Eles são os Wild Hogs. Como não poderia deixar de ser, durante a viagem eles se metem em confusão com o grupo dos Del Fuegos. Ponto positivo para a trilha sonora com hits clássicos e os belos lugares percorridos. Bonzinho, mas nada que o destaque de outras comédias.
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraAbordando a vingança e a chegada do progresso através da construção da ferrovia, esse clássico western inicia com três homens esperando pela chegada do misterioso pistoleiro Harmônica. Ele persegue Frank, um assassino de aluguel. Mas a estória gira em torno de Jill, uma ex-prostituta, recém-casada com um fazendeiro da região que chega à cidade e descobre que se tornou viúva e proprietária de um considerável pedaço de terra. O crime acaba sendo injustamente imputado a Cheyenne, que fará de tudo para comprovar sua inocência. A tensão e o suspense são bem representados pelas músicas que vão do sutil ao estridente. Em certos momentos achei um pouco monótono. Além disso, há algumas mensagens machistas, mas considerando a época se faz vista grossa para não se revoltar tanto.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraDrama baseado em fatos reais. Aos 5 anos Saroo se perde do irmão, e só aos 25 anos ele consegue calcular o local aproximado de sua antiga Vila para ir ao encontro de sua família biológica. A primeira metade do filme é a melhor. Pawar foi fantástico, cativa apenas com o olhar, com uma segurança de atuação invejável para uma criança, agindo de forma natural. Assim, quando ocorre o salto no tempo é lamentável não poder mais acompanhá-lo, pois o ator Dev Patel não tem a mesma empatia. A fotografia meio acinzentada em contraste com o cotidiano da Índia é sensacional, assim como a pequenez de Saroo diante do mundo. Entretanto, o filme se arrasta na segunda parte, com algumas subtramas mal desenvolvidas. A angústia de não saber de onde veio e quem é, assim como o reencontro com a mãe biológica, é emocionante.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraO filme é sobre Maverick, um piloto de caça excepcional que é designado a entrar para o esquadrão de elite dos pilotos da marinha. Lá chegando, com seu parceiro Goose, ele logo ganha a antipatia e a rivalidade do antagonista Ice, e embarca numa relação amorosa com uma mulher mais velha, Charlotte. Seguindo uma estrutura convencional, a trama apresenta uma estória comum e segue à risca as regras do mesmo gênero que vieram antes dele. Entretanto, o diretor soube utilizar os clichês visando um público-alvo para o drama, o romance e a ação. Assim, o filme marcou época porque tudo funciona, a estória é boa, os personagens são carismáticos, a fotografia é belíssima e a trilha sonora é inesquecível ao se encaixar perfeitamente tanto nas cenas de ação, como nos momentos dramáticos e românticos.