Excedeu minhas expectativas. É inexplicável a leveza que senti ao terminar de assistir esse filme. É daqueles que os créditos começam a subir e você se pega estático por alguns minutos olhando pra tela e refletindo sobre família, sobre sonhos e sobre a vida de uma forma geral. O filme diverte na mesma proporção que comove e, apesar d'eu ainda preferir Garden State, devo admitir que Zach Braff acerta mais uma vez aqui, fazendo uso de uma direção bastante eficiente e madura, aliada a uma ótima e agradável trilha sonora para contar uma história simples, bonita, comovente, sincera e super delicada.
É um filme que engana: o começo é um pouco chato e nonsense, aparenta ser mais uma comediazinha boba e absolutamente sem propósito, mas à medida em que a trama vai ganhando espaço para se desenvolver, o filme vai se transformando num excelente (e até comovente) drama familiar, protagonizados pela sempre ótima dupla dinâmica Zach Galifianakis e Owen Wilson, que estão muito bem em seus papéis, como de costume. Acho que o descontentamento e a insatisfação da maioria com o filme foi justamente pelo fato d'ele ter sido vendido como comédia, quando no final das contas é bem mais que isso e acaba se revelando como um drama eficiente travestido de comédia. Não sou entusiasta do vegetarianismo nem nada do tipo, mas aquela cena do frango foi desnecessária. O personagem do Owen Wilson ganhou definitivamente o meu respeito e me fez aumentar meia estrela na minha avaliação com aquele esporro que ele deu na Angela perto do final. Aliás, o final é um dos mais intrigantes (pra não dizer irritantes) possíveis para filmes desse gênero. O mais interessante sobre esse final é que deixa aberto para várias interpretações.
Essa obra foi lançada no ano em que eu nasci e eu só fui assistir agora, 21 anos depois. Me arrependo amargamente de não ter assistido antes. O casamento entre uma trilha sonora super elegante, com um ótimo elenco, excelentes atuações e um enredo envolvente como poucos, fazem dessa uma das comédias românticas mais encantadoras e delicadas que já vi. Além de bem gostoso de assistir, Sleepless In Seattle traz uma atmosfera ímpar que só a Norah Ephron consegue dar a seus filmes. A Meg Ryan é de um charme, de um carisma e de uma simpatia sem igual. O entrosamento entre ela e o Tom Hanks é fantástico, coisa rara de se ver atualmente nos filmes do gênero. Só achei que ficou devendo mais cenas deles juntos.
John Carney mais uma vez faz uso de uma belíssima trilha sonora para contar uma história que, apesar de aparentar não ser das mais originais no início, ao passo em que a narrativa vai tomando forma ela se revela extremamente pura, delicada, simples e até inspiradora, de uma leveza singular. Nem tinha acabado ainda o filme e eu já tava correndo atrás da trilha sonora maravilhosa pra download. O casal de protagonistas Mark Ruffalo e Keira Knightley estão excelentes como sempre, ambos transbordando talento, com performances incrivelmente espetaculares e intensas. O Adam Levine dispensa comentários, dá um show de interpretação musical e nos presenteia com uma atuação bastante eficiente e satisfatória, mesmo com as poucas cenas que tem. Só achei uma pena terem relegado a Hailee Steinfeld como atriz coadjuvante, já que a sua personagem, na minha opinião, é uma das mais profundas da história.
É um absurdo que ainda não tenham feito uma continuação decente e digna pra esse filme. Porque diabos isso ainda não aconteceu? Essa média é extremamente injusta e incongruente com o potencial e a qualidade que esse filme tem. A Rachel Bilson está fabulosa no papel; o Samuel L. Jackson empresta todo seu talento e imponência ao personagem, e o Hayden Christensen também não decepciona em nenhum instante. O roteiro de David Goyer e Simon Kinberg é excelente, muito bem construído, desde o início até o seu encerramento. O enredo é muito bom e te fisga logo de cara no começo, quando o David descobre que é um "jumper", diante de uma experiência de quase-morte. Jumper traz uma abordagem diferenciada e interessante sobre a técnica do teletransporte e funciona como uma ótima adaptação de um ótimo livro. São tantas cenas eletrizantes que fica quase impossível escolher uma favorita, porém, destaco a cena do roubo ao banco, onde o David está começando a controlar seus poderes, e a cena na casa da Millie, em que ele se teletransporta com ela pra um dos infinitos belíssimos lugares os quais o David conheceu durante o filme, graças ao seu dom.
Genial é pouco para definir a maravilha que é L.A. Confidential. Só a meticulosidade excepcional com que cada personagem é apresentado, já o torna digno de todos os prêmios que ganhou. É nesse clima noir incrível que reside o diferencial desse filme. A trama, desde o seu desenvolvimento até o seu encerramento, é muito bem elaborada e o roteiro é costurado de maneira tão exemplar que em momento algum o ritmo fraqueja, desanda ou se torna monótono. Filme essencial na lista de favoritos de qualquer cidadão sensato.
Quem diria que um filme baseado num livro do James Franco pudesse me agradar tanto. A direção é aquela usual e corriqueira da ala feminina dos Coppola. Fotografia bonita, trilha sonora melancólica porém agradável de se ouvir, um bom elenco e ótimas atuações; tudo com uma pegada característica de filme independente dirigido por um Coppola. O Nat Wolff é, sem dúvidas, um dos melhores atores dessa nova geração independente que surgiu nos últimos tempos, e a Emma Roberts é excessivamente linda. Uma história sobre tédio, depressão, melancolia, solidão, vazio, tristeza e jovens aparentemente "problemáticos" desesperados, tentando achar um jeito de se encontrar mesmo com a pressão extenuante e sufocante da sociedade.
Prova de que um filme com uma premissa meio singela e com um roteiro aparentemente simples e comum pode se tornar um suspense tenso e empolgante, basta ter a pessoa certa na direção. O filme é incansável, com uma narrativa muito bem elaborada que te garante bons momentos de tensão e te deixa preso com os olhos na tela até o momento final, tudo culpa da direção magistral do Hitchcock.
O filme parte de uma premissa bonita e muito simples: mudança. É um filme leve, despretensioso e divertido sobre o amor e sobre como se comportar quando algo inesperado acontece, com um roteiro bem escrito e uma história envolvente como poucas, dirigido com a competência típica da Nora Ephron. Mais precisamente pra citar uma frase da Kathleen: "Todos sempre dizem que a mudança é uma coisa boa. Na verdade, estão dizendo que algo que você nunca quis que acontecesse, aconteceu". Destaque pro ótimo elenco e para a belíssima e cativante atuação da Meg Ryan que, como sempre, está linda demais, no auge de sua carreira, interpretando uma personagem extremamente adorável numa atuação encantadora e absurdamente apaixonante. Ela e o Tom Hanks formam um dos casais mais carismáticos das comédias românticas de todos os tempos. Sempre que o Joe encontrava com a Kathleen eu ficava naquela expectativa de que ele ia se revelar como o cara misterioso das mensagens, mas esse momento foi tão bem trabalhado que foi adiado pro último momento, culminando com um desfecho bastante satisfatório. Isso sem falar na trilha sonora excepcional, escolhida a dedo com muita primorosidade. Nem preciso dizer que o nome da loja da Kathleen faz uma clara referência ao filme de mesmo nome protagonizado pelo mito James Stewart. Daqueles filmes que você se sente bem quando termina de assistir.
Nada original, muito menos inovador. É tão clichê que você fica com a sensação de "já vi esse filme antes". É uma história que já foi contada trilhões de vezes no cinema e, apesar de banhado com os clichês do gênero, é um bom filme, leve, simples e até comovente em certos momentos. O Matthew McConaughey representou muito bem a classe dos canalhas cínicos, um legítimo cafajeste, um heartbreaker de primeiríssima. Quem diria que de dentro do seu personagem tão cínico e sarcástico pudesse brotar tanta sensibilidade e coerência no final das contas. A química entre ele a Jennifer Garner funciona de maneira apaixonante e o final, apesar de previsível, é de marejar os olhos.
Finalmente um filme do gênero filmado de maneira bastante competente no estilo found footage, tava até demorando. Fazia tempo que eu não sentia tanta tensão em algum filme que abordasse abdução alienígena; e o recurso do found footage só intensificou ainda mais a sensação de pânico, mistério, desolação e desespero que o filme passa através de um roteiro bem desenvolvido e de atuações muito convincentes. Mais um exemplo clássico onde o 2º ato é tão bem construído que até anula um pouco a sensação de descontentamento que a gente sente em pleno desfecho insatisfatório do 3º ato.
Uma série sobre vampiros com uma premissa incrivelmente interessante e uma abordagem absolutamente inovadora e empolgante como eu não via há tempos. A série é boa, tem potencial, começa muito bem, porém achei que poderia ter sido mais assustadora e pecou um pouco no desenvolvimento da trama que, à medida que vai se aproximando do final, vai deixando cada vez mais a desejar. Um dos pontos mais fracos dessa 1ª temporada foi quando revelaram a cara do caricato Mestre; confesso que fiquei um pouco decepcionado, pois não me passou nem 5% do terror e da tensão que achei que passaria. O Eph é um dos personagens mais sem carisma que eu já vi em séries do gênero. O destaque do elenco vai pro Kevin Durand, pro David Bradley e pro Richard Sammel, que foram formidáveis em suas atuações, apresentando personagens extremamente complexos, muito bem desenvolvidos e cativantes. Embora tenha algumas falhas no roteiro, um dos pontos altos que valem ser ressaltados em The Strain é a maquiagem digna de aplausos e todo o trabalho da direção de arte, que ficou extremamente impecável.
Espero que o terror psicológico, a tensão, a perspectiva da pandemia sob o ponto de vista da sociedade e o talento do Del Toro sejam melhores explorados na 2ª temporada.
Esse primeiro trailer me soou um tanto quanto espetacular. Pelo visto, tudo indica que esse vai ser o filme mais sombrio e devastador da Marvel. A voz do James Spader caiu como uma luva no Ultron, tá tão assustador quanto imponente ao mesmo tempo. Só achei meio estranho essa rastro azul que o Mercúrio deixa pra trás... vai ser difícil não comparar com o Mercúrio do Evan Peters que, diga-se de passagem, protagoniza a melhor cena de X-Men DOAFP. Essa hulkbuster do Tony Stark ficou linda demais; essa cena do combate com Hulk certamente já é a coisa que eu mais tô ansioso pra ver. A Marvel não poderia ter escolhido trilha sonora melhor pra esse trailer; essa música do Pinocchio foi uma escolha fantástica, ficou sinistra demais essa versão; uma alusão perfeita ao fato do Ultron ser um robô, um fantoche, que o Tony Stark acha que tem sob controle, mas que depois se rebela, se volta contra o seu criador e sai disseminando o caos. Ansioso pra estréia.
Sempre tive a sensação de já ter assistido esse filme. Terminei de ver agora e fiquei na dúvida se reassisti ou se assisti pela primeira vez, se é que isso faz algum sentido. Mas, em todo caso, vale destacar a excelente e marcante trilha sonora, o sorriso encantador da Julia Roberts e o charme extremamente sedutor do Richard Gere. Filme irretocável, é mesmo um clássico dos romances.
Parabéns a James Gunn e a toda essa equipe brilhante por ter feito o filme mais divertido da Marvel até o momento. Comovente e engraçado na medida certa, o filme te deixa com os olhos grudados na tela durante os seus 120 minutos de duração, atento a cada detalhe, a cada efeito visual mostrado durante a projeção, a cada vez que o Groot fala "I Am Groot" (que eu, particularmente, perdi as contas), a cada diálogo hilário protagonizado por essa turminha do barulho aprontando altas confusões no espaço, a cada dancinha maluca do Peter Quill.
E, além de tudo isso, a trama é muito bem elaborada e a direção também é bastante competente. Os personagens foram muito bem desenvolvidos e trabalhados aqui, cada um com sua personalidade e seus comportamentos curiosamente peculiares, fica até difícil escolher um preferido. O fato sobre eles não entenderem a maioria das gírias terráqueas ditas pelo Peter Quill foi uma ótima sacada também, as cenas de ação e perseguição são eletrizantes, e o filme tem um ritmo alucinante que te prende de um jeito inacreditável. O Rocket Raccoon e o Groot ficaram ótimos também, talvez sejam a dupla de personagens mais carismática dos últimos tempos, essa relação entre eles é algo bonito de se ver, um a força, o outro, a inteligência. Bradley Cooper realmente fez um trabalho de voz formidável com o Rocket.
E por fim, a trilha sonora é como se fosse um personagem a parte, de tão charmosa e excepcional que é, minha nova trilha sonora favorita. Achei ótimo essas referências que fizeram aos anos 80, as referências e homenagens ao universo de Star Wars que chegam a ser incontáveis, a desenvoltura impecável do Chris Pratt como Peter Quill (que em muitos momentos me lembrou o próprio Han Solo etc). Enfim, assistiria mais 4 horas tranquilo de Guardiões da Galáxia.
Apesar de ser de 2006 (12 anos após o 1º filme), Clerks 2 ainda tem uma atmosfera de anos 90 que chega a ser marcante; a trilha sonora continua primorosa, casando perfeitamente com cada situação e cena mostrada; os diálogos estão ainda mais hilários (destaque pro resumo espetacular e bastante preciso de Senhor dos Anéis); a dupla de traficantes protagonizados pelo Kevin Smith e pelo Jason Mewes, juntamente com o Randall e com o Dante não mudaram quase nada, ainda são os mesmos personagens bem humorados e carismáticos do filme anterior, e a apresentação de novos personagens (como o Elias e a Becky por exemplo, essa última interpretada maravilhosamente pela Rosario Dawson) só fez enriquecer ainda mais a trama. Aquele diálogo no final entre o Randall e o Dante na cadeia é uma coisa muito bonita e sincera, até me comoveu por alguns minutos; foi ali que eu tive a certeza de que o Randall, apesar de ser retardado e ter um senso de humor ousado e irreverente, que chega a ser fora do comum, é, ironicamente, o personagem mais "cabeça", maduro e pé no chão, entre todos os outros. Embora algumas coisas mudem, a essência continua a mesma e eu achei que não ficou devendo em nada para o primeiro filme. Que venha o terceiro.
A simplicidade do roteiro de Kevin Smith é algo exemplar e deixa tudo correr com muita naturalidade. Esse filme pode te surpreender, comecei assistir sem grandes expectativas, porém confesso que fui fisgado logo de cara no 1º ato. Essa é a prova de que não é necessária uma produção mirabolante e uma trama genial pra um filme ter conteúdo e ser considerado excelente. Não sei porque demorei tanto tempo pra ver, o Randall é um personagem muito foda e sua relação de cumplicidade e parceria com o Dante nos revela o mais puro bromance mostrado em filmes na década de 90. Filme é repleto de diálogos incríveis e hilários, fica até difícil escolher um favorito, e a trilha sonora é espetacular. Uma das pérolas mais valiosas dos anos 90. Kevin Smith sabe das coisas.
Devo admitir que comecei assistir sem grandes expectativas, porém logo de cara fui surpreendido por esse roteiro excelente e muito bem construído. A trama é muito interessante e envolvente, não deixa o filme cair na monotonia em nenhum momento e ainda por cima é repleta de reviravoltas e se desenrola naturalmente, quando você menos espera é sugado para dentro da história. Matt Damon & Emily Blunt formam um casal bastante carismático com o qual você consegue ter alguma empatia, e o filme ainda aborda questionamentos interessantes sobre livre-arbítrio e sobre esse invólucro lamentável que alguns de nós construímos e nos recusamos a sair por medo de perder a falsa sensação de que temos controle sobre nossas vidas.
Bem diferente do que eu pensei que fosse. Bem bom pra passar o tempo e fica ainda melhor quando assistido uma segunda vez. O Vince Vaughn consegue equilibrar muito bem o humor com os momentos que requerem um apelo mais dramático, caiu como uma luva no papel; a trilha sonora também merece destaque. Vale a pena dar uma conferida.
Uma aventura pipocão Sessão da Tarde cativante com um ritmo ágil e alucinante do início ao fim. Daqueles filmes que você se pergunta porque demorou tanto tempo pra ver. Certamente um ótimo entretenimento, a direção e o roteiro do J.J. Abrams são excelentes, e a mão do Spielberg deixa tudo ainda mais empolgante. A ambientação, a trilha sonora, a atmosfera... é incrível como tudo nesse filme nos remete aos anos 80/90. O pai do Joseph é um badass de primeiríssima:
Imobilizou um agente da Força Aérea e ainda por cima roubou seu uniforme;
e o fato de não mostrarem a criatura assim logo de cara alimenta ainda mais o suspense. Isso sem falar no carisma contagiante e na belíssima performance incrivelmente apaixonante da Elle Fanning, sempre muito talentosa e atuando sempre com bastante maturidade. Aliás, todo o núcleo infantil está de parabéns, apresentaram desenvolturas impecáveis.
Wally Pfister decepcionando e deixando um pouco a desejar em sua estréia como diretor. É aquela coisa: não adianta ter uma ideia muito boa se ela não for bem executada, e é o que acontece aqui em Transcendence. A premissa é realmente interessante, o personagem do Depp me lembrou um pouco a Skynet em determinados momentos, com sua megalomania sem limites e pretensão de dominar o mundo, porém o roteiro é tão mal construído e amarrado que em determinados momentos chega a soar meio inverossímil e superficial, falhando em passar credibilidade para o espectador. Uma das bem poucas coisas que se salvam são as formidáveis atuações desse elenco excelente (destaque para o Paul Bettany e para a belíssima Rebecca Hall, que foi o que me motivou a não abandonar o filme pela metade).
Sem dúvidas o pior filme da franquia. É até um desrespeito com os filmes anteriores considerar esse aqui como parte da franquia. "Péssimo", "patético" e "horrível" são eufemismos para definir o lixo que foi esse filme. O esforço da sempre talentosa, linda e carismática Ashley Tisdale foi até considerável, mas não foi suficiente para salvar o filme; Terry Crews também desperdiçadíssimo. Uma piada pior que a outra... penei pra chegar ao final, confesso que esperava mais. Tão decepcionante que eu nem me preocupei em decorar os nomes das personagens. Completamente dispensável, deveriam ter parado no 3.
Aquele momento em que você percebe que o cara da mãozinha é o pai da Lily de How I Met Your Mother e o meliante da cadeira de rodas é o Tobias de Arrested Development. A cena do jantar é memorável e as referências são ótimas, porém nada irá superar o bullet-time, a sequência da Brenda no cinema e a cena final do primeiro filme (que é o melhor filme de paródias já feito pelo ser humano).
Apesar dos efeitos visuais deslumbrantes e muito bem trabalhados, o filme poderia ter sido melhor se não fosse a duração desnecessariamente excessiva (que faz com que o filme fique cansativo em determinado momento) e a falta de traquejo do Michael Bay em trabalhar as expectativas do espectador de maneira a culminar num desfecho catártico. O 3D realmente funciona de maneira incrível e impecável aqui, você fica meio que se contorcendo no cinema com tanta coisa voando na sua cara, mas pro Michael Bay, todo momento cabe colocar uma bomba, explosões, perseguições frenéticas, cabeças rolando, tiros, bombas de novo etc. Chega uma hora que o filme se perde, fica maçante e você se pega entediado diante de um roteiro tão mal desenvolvido, desejando que o filme termine logo pra você sair pelas portas do cinema e descansar um pouco os ouvidos do combo hit incansável de bombas e explosões a que você foi submetido anteriormente.
Analisando de uma forma geral, vale a pena somente por alguns momentos, como nas cenas eletrizantes de perseguição e nas lutas empolgantes dos Autobots vs. Outros robôs gigantes, imponentes e megalomaníacos (como já vimos nos filmes anteriores).
Lições Em Família
3.5 118 Assista AgoraExcedeu minhas expectativas. É inexplicável a leveza que senti ao terminar de assistir esse filme. É daqueles que os créditos começam a subir e você se pega estático por alguns minutos olhando pra tela e refletindo sobre família, sobre sonhos e sobre a vida de uma forma geral. O filme diverte na mesma proporção que comove e, apesar d'eu ainda preferir Garden State, devo admitir que Zach Braff acerta mais uma vez aqui, fazendo uso de uma direção bastante eficiente e madura, aliada a uma ótima e agradável trilha sonora para contar uma história simples, bonita, comovente, sincera e super delicada.
Para o Que Der e Vier
2.4 106 Assista AgoraÉ um filme que engana: o começo é um pouco chato e nonsense, aparenta ser mais uma comediazinha boba e absolutamente sem propósito, mas à medida em que a trama vai ganhando espaço para se desenvolver, o filme vai se transformando num excelente (e até comovente) drama familiar, protagonizados pela sempre ótima dupla dinâmica Zach Galifianakis e Owen Wilson, que estão muito bem em seus papéis, como de costume. Acho que o descontentamento e a insatisfação da maioria com o filme foi justamente pelo fato d'ele ter sido vendido como comédia, quando no final das contas é bem mais que isso e acaba se revelando como um drama eficiente travestido de comédia. Não sou entusiasta do vegetarianismo nem nada do tipo, mas aquela cena do frango foi desnecessária. O personagem do Owen Wilson ganhou definitivamente o meu respeito e me fez aumentar meia estrela na minha avaliação com aquele esporro que ele deu na Angela perto do final. Aliás, o final é um dos mais intrigantes (pra não dizer irritantes) possíveis para filmes desse gênero. O mais interessante sobre esse final é que deixa aberto para várias interpretações.
Sintonia de Amor
3.4 230 Assista AgoraEssa obra foi lançada no ano em que eu nasci e eu só fui assistir agora, 21 anos depois. Me arrependo amargamente de não ter assistido antes. O casamento entre uma trilha sonora super elegante, com um ótimo elenco, excelentes atuações e um enredo envolvente como poucos, fazem dessa uma das comédias românticas mais encantadoras e delicadas que já vi. Além de bem gostoso de assistir, Sleepless In Seattle traz uma atmosfera ímpar que só a Norah Ephron consegue dar a seus filmes. A Meg Ryan é de um charme, de um carisma e de uma simpatia sem igual. O entrosamento entre ela e o Tom Hanks é fantástico, coisa rara de se ver atualmente nos filmes do gênero. Só achei que ficou devendo mais cenas deles juntos.
Mesmo se Nada der Certo
4.0 1,9K Assista AgoraJohn Carney mais uma vez faz uso de uma belíssima trilha sonora para contar uma história que, apesar de aparentar não ser das mais originais no início, ao passo em que a narrativa vai tomando forma ela se revela extremamente pura, delicada, simples e até inspiradora, de uma leveza singular. Nem tinha acabado ainda o filme e eu já tava correndo atrás da trilha sonora maravilhosa pra download. O casal de protagonistas Mark Ruffalo e Keira Knightley estão excelentes como sempre, ambos transbordando talento, com performances incrivelmente espetaculares e intensas. O Adam Levine dispensa comentários, dá um show de interpretação musical e nos presenteia com uma atuação bastante eficiente e satisfatória, mesmo com as poucas cenas que tem. Só achei uma pena terem relegado a Hailee Steinfeld como atriz coadjuvante, já que a sua personagem, na minha opinião, é uma das mais profundas da história.
Jumper
3.0 1,2K Assista AgoraÉ um absurdo que ainda não tenham feito uma continuação decente e digna pra esse filme. Porque diabos isso ainda não aconteceu? Essa média é extremamente injusta e incongruente com o potencial e a qualidade que esse filme tem. A Rachel Bilson está fabulosa no papel; o Samuel L. Jackson empresta todo seu talento e imponência ao personagem, e o Hayden Christensen também não decepciona em nenhum instante. O roteiro de David Goyer e Simon Kinberg é excelente, muito bem construído, desde o início até o seu encerramento. O enredo é muito bom e te fisga logo de cara no começo, quando o David descobre que é um "jumper", diante de uma experiência de quase-morte. Jumper traz uma abordagem diferenciada e interessante sobre a técnica do teletransporte e funciona como uma ótima adaptação de um ótimo livro. São tantas cenas eletrizantes que fica quase impossível escolher uma favorita, porém, destaco a cena do roubo ao banco, onde o David está começando a controlar seus poderes, e a cena na casa da Millie, em que ele se teletransporta com ela pra um dos infinitos belíssimos lugares os quais o David conheceu durante o filme, graças ao seu dom.
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 528 Assista AgoraGenial é pouco para definir a maravilha que é L.A. Confidential. Só a meticulosidade excepcional com que cada personagem é apresentado, já o torna digno de todos os prêmios que ganhou. É nesse clima noir incrível que reside o diferencial desse filme. A trama, desde o seu desenvolvimento até o seu encerramento, é muito bem elaborada e o roteiro é costurado de maneira tão exemplar que em momento algum o ritmo fraqueja, desanda ou se torna monótono. Filme essencial na lista de favoritos de qualquer cidadão sensato.
Palo Alto
3.2 429Quem diria que um filme baseado num livro do James Franco pudesse me agradar tanto. A direção é aquela usual e corriqueira da ala feminina dos Coppola. Fotografia bonita, trilha sonora melancólica porém agradável de se ouvir, um bom elenco e ótimas atuações; tudo com uma pegada característica de filme independente dirigido por um Coppola. O Nat Wolff é, sem dúvidas, um dos melhores atores dessa nova geração independente que surgiu nos últimos tempos, e a Emma Roberts é excessivamente linda. Uma história sobre tédio, depressão, melancolia, solidão, vazio, tristeza e jovens aparentemente "problemáticos" desesperados, tentando achar um jeito de se encontrar mesmo com a pressão extenuante e sufocante da sociedade.
Sobre aquele final, eu aposto que
a April mandou um "i love u too" pro Teddy pelo celular.
Festim Diabólico
4.3 885 Assista AgoraProva de que um filme com uma premissa meio singela e com um roteiro aparentemente simples e comum pode se tornar um suspense tenso e empolgante, basta ter a pessoa certa na direção. O filme é incansável, com uma narrativa muito bem elaborada que te garante bons momentos de tensão e te deixa preso com os olhos na tela até o momento final, tudo culpa da direção magistral do Hitchcock.
Mens@gem Para Você
3.4 428 Assista AgoraO filme parte de uma premissa bonita e muito simples: mudança. É um filme leve, despretensioso e divertido sobre o amor e sobre como se comportar quando algo inesperado acontece, com um roteiro bem escrito e uma história envolvente como poucas, dirigido com a competência típica da Nora Ephron. Mais precisamente pra citar uma frase da Kathleen: "Todos sempre dizem que a mudança é uma coisa boa. Na verdade, estão dizendo que algo que você nunca quis que acontecesse, aconteceu". Destaque pro ótimo elenco e para a belíssima e cativante atuação da Meg Ryan que, como sempre, está linda demais, no auge de sua carreira, interpretando uma personagem extremamente adorável numa atuação encantadora e absurdamente apaixonante. Ela e o Tom Hanks formam um dos casais mais carismáticos das comédias românticas de todos os tempos. Sempre que o Joe encontrava com a Kathleen eu ficava naquela expectativa de que ele ia se revelar como o cara misterioso das mensagens, mas esse momento foi tão bem trabalhado que foi adiado pro último momento, culminando com um desfecho bastante satisfatório. Isso sem falar na trilha sonora excepcional, escolhida a dedo com muita primorosidade. Nem preciso dizer que o nome da loja da Kathleen faz uma clara referência ao filme de mesmo nome protagonizado pelo mito James Stewart. Daqueles filmes que você se sente bem quando termina de assistir.
Minhas Adoráveis Ex-Namoradas
3.0 681 Assista AgoraNada original, muito menos inovador. É tão clichê que você fica com a sensação de "já vi esse filme antes". É uma história que já foi contada trilhões de vezes no cinema e, apesar de banhado com os clichês do gênero, é um bom filme, leve, simples e até comovente em certos momentos. O Matthew McConaughey representou muito bem a classe dos canalhas cínicos, um legítimo cafajeste, um heartbreaker de primeiríssima. Quem diria que de dentro do seu personagem tão cínico e sarcástico pudesse brotar tanta sensibilidade e coerência no final das contas. A química entre ele a Jennifer Garner funciona de maneira apaixonante e o final, apesar de previsível, é de marejar os olhos.
Abdução
2.5 173 Assista AgoraFinalmente um filme do gênero filmado de maneira bastante competente no estilo found footage, tava até demorando. Fazia tempo que eu não sentia tanta tensão em algum filme que abordasse abdução alienígena; e o recurso do found footage só intensificou ainda mais a sensação de pânico, mistério, desolação e desespero que o filme passa através de um roteiro bem desenvolvido e de atuações muito convincentes. Mais um exemplo clássico onde o 2º ato é tão bem construído que até anula um pouco a sensação de descontentamento que a gente sente em pleno desfecho insatisfatório do 3º ato.
The Strain: Noite Absoluta (1ª Temporada)
3.9 393 Assista AgoraUma série sobre vampiros com uma premissa incrivelmente interessante e uma abordagem absolutamente inovadora e empolgante como eu não via há tempos. A série é boa, tem potencial, começa muito bem, porém achei que poderia ter sido mais assustadora e pecou um pouco no desenvolvimento da trama que, à medida que vai se aproximando do final, vai deixando cada vez mais a desejar. Um dos pontos mais fracos dessa 1ª temporada foi quando revelaram a cara do caricato Mestre; confesso que fiquei um pouco decepcionado, pois não me passou nem 5% do terror e da tensão que achei que passaria. O Eph é um dos personagens mais sem carisma que eu já vi em séries do gênero. O destaque do elenco vai pro Kevin Durand, pro David Bradley e pro Richard Sammel, que foram formidáveis em suas atuações, apresentando personagens extremamente complexos, muito bem desenvolvidos e cativantes. Embora tenha algumas falhas no roteiro, um dos pontos altos que valem ser ressaltados em The Strain é a maquiagem digna de aplausos e todo o trabalho da direção de arte, que ficou extremamente impecável.
Espero que o terror psicológico, a tensão, a perspectiva da pandemia sob o ponto de vista da sociedade e o talento do Del Toro sejam melhores explorados na 2ª temporada.
Vingadores: Era de Ultron
3.7 3,0K Assista AgoraEsse primeiro trailer me soou um tanto quanto espetacular. Pelo visto, tudo indica que esse vai ser o filme mais sombrio e devastador da Marvel. A voz do James Spader caiu como uma luva no Ultron, tá tão assustador quanto imponente ao mesmo tempo. Só achei meio estranho essa rastro azul que o Mercúrio deixa pra trás... vai ser difícil não comparar com o Mercúrio do Evan Peters que, diga-se de passagem, protagoniza a melhor cena de X-Men DOAFP. Essa hulkbuster do Tony Stark ficou linda demais; essa cena do combate com Hulk certamente já é a coisa que eu mais tô ansioso pra ver. A Marvel não poderia ter escolhido trilha sonora melhor pra esse trailer; essa música do Pinocchio foi uma escolha fantástica, ficou sinistra demais essa versão; uma alusão perfeita ao fato do Ultron ser um robô, um fantoche, que o Tony Stark acha que tem sob controle, mas que depois se rebela, se volta contra o seu criador e sai disseminando o caos. Ansioso pra estréia.
Uma Linda Mulher
3.8 1,6K Assista AgoraSempre tive a sensação de já ter assistido esse filme. Terminei de ver agora e fiquei na dúvida se reassisti ou se assisti pela primeira vez, se é que isso faz algum sentido. Mas, em todo caso, vale destacar a excelente e marcante trilha sonora, o sorriso encantador da Julia Roberts e o charme extremamente sedutor do Richard Gere. Filme irretocável, é mesmo um clássico dos romances.
Guardiões da Galáxia
4.1 3,8K Assista AgoraParabéns a James Gunn e a toda essa equipe brilhante por ter feito o filme mais divertido da Marvel até o momento. Comovente e engraçado na medida certa, o filme te deixa com os olhos grudados na tela durante os seus 120 minutos de duração, atento a cada detalhe, a cada efeito visual mostrado durante a projeção, a cada vez que o Groot fala "I Am Groot" (que eu, particularmente, perdi as contas), a cada diálogo hilário protagonizado por essa turminha do barulho aprontando altas confusões no espaço, a cada dancinha maluca do Peter Quill.
E, além de tudo isso, a trama é muito bem elaborada e a direção também é bastante competente. Os personagens foram muito bem desenvolvidos e trabalhados aqui, cada um com sua personalidade e seus comportamentos curiosamente peculiares, fica até difícil escolher um preferido. O fato sobre eles não entenderem a maioria das gírias terráqueas ditas pelo Peter Quill foi uma ótima sacada também, as cenas de ação e perseguição são eletrizantes, e o filme tem um ritmo alucinante que te prende de um jeito inacreditável. O Rocket Raccoon e o Groot ficaram ótimos também, talvez sejam a dupla de personagens mais carismática dos últimos tempos, essa relação entre eles é algo bonito de se ver, um a força, o outro, a inteligência. Bradley Cooper realmente fez um trabalho de voz formidável com o Rocket.
E por fim, a trilha sonora é como se fosse um personagem a parte, de tão charmosa e excepcional que é, minha nova trilha sonora favorita. Achei ótimo essas referências que fizeram aos anos 80, as referências e homenagens ao universo de Star Wars que chegam a ser incontáveis, a desenvoltura impecável do Chris Pratt como Peter Quill (que em muitos momentos me lembrou o próprio Han Solo etc). Enfim, assistiria mais 4 horas tranquilo de Guardiões da Galáxia.
O Balconista 2
3.6 126 Assista AgoraApesar de ser de 2006 (12 anos após o 1º filme), Clerks 2 ainda tem uma atmosfera de anos 90 que chega a ser marcante; a trilha sonora continua primorosa, casando perfeitamente com cada situação e cena mostrada; os diálogos estão ainda mais hilários (destaque pro resumo espetacular e bastante preciso de Senhor dos Anéis); a dupla de traficantes protagonizados pelo Kevin Smith e pelo Jason Mewes, juntamente com o Randall e com o Dante não mudaram quase nada, ainda são os mesmos personagens bem humorados e carismáticos do filme anterior, e a apresentação de novos personagens (como o Elias e a Becky por exemplo, essa última interpretada maravilhosamente pela Rosario Dawson) só fez enriquecer ainda mais a trama. Aquele diálogo no final entre o Randall e o Dante na cadeia é uma coisa muito bonita e sincera, até me comoveu por alguns minutos; foi ali que eu tive a certeza de que o Randall, apesar de ser retardado e ter um senso de humor ousado e irreverente, que chega a ser fora do comum, é, ironicamente, o personagem mais "cabeça", maduro e pé no chão, entre todos os outros. Embora algumas coisas mudem, a essência continua a mesma e eu achei que não ficou devendo em nada para o primeiro filme. Que venha o terceiro.
O Balconista
3.9 222 Assista AgoraA simplicidade do roteiro de Kevin Smith é algo exemplar e deixa tudo correr com muita naturalidade. Esse filme pode te surpreender, comecei assistir sem grandes expectativas, porém confesso que fui fisgado logo de cara no 1º ato. Essa é a prova de que não é necessária uma produção mirabolante e uma trama genial pra um filme ter conteúdo e ser considerado excelente. Não sei porque demorei tanto tempo pra ver, o Randall é um personagem muito foda e sua relação de cumplicidade e parceria com o Dante nos revela o mais puro bromance mostrado em filmes na década de 90. Filme é repleto de diálogos incríveis e hilários, fica até difícil escolher um favorito, e a trilha sonora é espetacular. Uma das pérolas mais valiosas dos anos 90. Kevin Smith sabe das coisas.
Os Agentes do Destino
3.5 1,1K Assista AgoraDevo admitir que comecei assistir sem grandes expectativas, porém logo de cara fui surpreendido por esse roteiro excelente e muito bem construído. A trama é muito interessante e envolvente, não deixa o filme cair na monotonia em nenhum momento e ainda por cima é repleta de reviravoltas e se desenrola naturalmente, quando você menos espera é sugado para dentro da história. Matt Damon & Emily Blunt formam um casal bastante carismático com o qual você consegue ter alguma empatia, e o filme ainda aborda questionamentos interessantes sobre livre-arbítrio e sobre esse invólucro lamentável que alguns de nós construímos e nos recusamos a sair por medo de perder a falsa sensação de que temos controle sobre nossas vidas.
De Repente Pai
3.4 406 Assista AgoraBem diferente do que eu pensei que fosse. Bem bom pra passar o tempo e fica ainda melhor quando assistido uma segunda vez. O Vince Vaughn consegue equilibrar muito bem o humor com os momentos que requerem um apelo mais dramático, caiu como uma luva no papel; a trilha sonora também merece destaque. Vale a pena dar uma conferida.
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraUma aventura pipocão Sessão da Tarde cativante com um ritmo ágil e alucinante do início ao fim. Daqueles filmes que você se pergunta porque demorou tanto tempo pra ver. Certamente um ótimo entretenimento, a direção e o roteiro do J.J. Abrams são excelentes, e a mão do Spielberg deixa tudo ainda mais empolgante. A ambientação, a trilha sonora, a atmosfera... é incrível como tudo nesse filme nos remete aos anos 80/90. O pai do Joseph é um badass de primeiríssima:
Imobilizou um agente da Força Aérea e ainda por cima roubou seu uniforme;
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraWally Pfister decepcionando e deixando um pouco a desejar em sua estréia como diretor. É aquela coisa: não adianta ter uma ideia muito boa se ela não for bem executada, e é o que acontece aqui em Transcendence. A premissa é realmente interessante, o personagem do Depp me lembrou um pouco a Skynet em determinados momentos, com sua megalomania sem limites e pretensão de dominar o mundo, porém o roteiro é tão mal construído e amarrado que em determinados momentos chega a soar meio inverossímil e superficial, falhando em passar credibilidade para o espectador. Uma das bem poucas coisas que se salvam são as formidáveis atuações desse elenco excelente (destaque para o Paul Bettany e para a belíssima Rebecca Hall, que foi o que me motivou a não abandonar o filme pela metade).
Todo Mundo em Pânico 5
1.9 1,6KSem dúvidas o pior filme da franquia. É até um desrespeito com os filmes anteriores considerar esse aqui como parte da franquia. "Péssimo", "patético" e "horrível" são eufemismos para definir o lixo que foi esse filme. O esforço da sempre talentosa, linda e carismática Ashley Tisdale foi até considerável, mas não foi suficiente para salvar o filme; Terry Crews também desperdiçadíssimo. Uma piada pior que a outra... penei pra chegar ao final, confesso que esperava mais. Tão decepcionante que eu nem me preocupei em decorar os nomes das personagens. Completamente dispensável, deveriam ter parado no 3.
Todo Mundo em Pânico 2
3.0 740 Assista AgoraAquele momento em que você percebe que o cara da mãozinha é o pai da Lily de How I Met Your Mother e o meliante da cadeira de rodas é o Tobias de Arrested Development. A cena do jantar é memorável e as referências são ótimas, porém nada irá superar o bullet-time, a sequência da Brenda no cinema e a cena final do primeiro filme (que é o melhor filme de paródias já feito pelo ser humano).
Transformers: A Era da Extinção
3.0 1,4K Assista AgoraApesar dos efeitos visuais deslumbrantes e muito bem trabalhados, o filme poderia ter sido melhor se não fosse a duração desnecessariamente excessiva (que faz com que o filme fique cansativo em determinado momento) e a falta de traquejo do Michael Bay em trabalhar as expectativas do espectador de maneira a culminar num desfecho catártico. O 3D realmente funciona de maneira incrível e impecável aqui, você fica meio que se contorcendo no cinema com tanta coisa voando na sua cara, mas pro Michael Bay, todo momento cabe colocar uma bomba, explosões, perseguições frenéticas, cabeças rolando, tiros, bombas de novo etc. Chega uma hora que o filme se perde, fica maçante e você se pega entediado diante de um roteiro tão mal desenvolvido, desejando que o filme termine logo pra você sair pelas portas do cinema e descansar um pouco os ouvidos do combo hit incansável de bombas e explosões a que você foi submetido anteriormente.
Analisando de uma forma geral, vale a pena somente por alguns momentos, como nas cenas eletrizantes de perseguição e nas lutas empolgantes dos Autobots vs. Outros robôs gigantes, imponentes e megalomaníacos (como já vimos nos filmes anteriores).