Série linda, sensível e capaz de arrancar boas risadas. Mas como infelizmente tudo gira em torno de dinheiro e "no que é melhor para as empresas" em nosso mundo, vemos Mozart in the Jungle ser cancelada sem a merecida finalização, por seu bom elenco e bela história.
Apesar da cena final do episódio 8 (na casa de chá) ser capaz de partir corações, sinto que Hailey não queria viver à sombra de Rodrigo. Ela merecia ser vista como Hailey, musicista (oboísta e maestrina) e não simplesmente como a namorada do maestro. Vejo Rodrigo como um personagem apaixonante, um maestro brilhante, porém, com personalidade egocêntrica e narcisista, não sendo uma pessoa muito responsável. Por tudo isso (mesmo que no fundo torcesse para que ficassem juntos), compreendo a decisão de Hailey. A própria competição de maestros já mostra o machismo de nossa sociedade, permitindo que somente uma mulher chegue à final, e ainda com poucas chances de atingir a primeira colocação, sendo sua sensibilidade ao reger a orquestra vista como algo exagerado pelos jurados. Ao final, vibrei e me emocionei ao vê-la regendo a orquestra de Nova York e pelos comentários de Rodrigo no vídeo. Quanto à "apresentação" no parque, penso que foi uma oportunidade de nosso maestro encontrar a si mesmo, por mais maluca que pareça aos olhos externos.
Série muito bem articulada! Me tornei realmente fã. Mas sinto que é melhor assistir às duas temporadas seguidas para compreender à linha do tempo e suas ligações.
Posso te adicionar aqui no site? Sou novo nesse recinto mas fã das películas, igual a vc. Olhei sua relação de filmes e tem bastante coisas interessantes...
Série linda, sensível e capaz de arrancar boas risadas. Mas como infelizmente tudo gira em torno de dinheiro e "no que é melhor para as empresas" em nosso mundo, vemos Mozart in the Jungle ser cancelada sem a merecida finalização, por seu bom elenco e bela história.
Apesar da cena final do episódio 8 (na casa de chá) ser capaz de partir corações, sinto que Hailey não queria viver à sombra de Rodrigo. Ela merecia ser vista como Hailey, musicista (oboísta e maestrina) e não simplesmente como a namorada do maestro. Vejo Rodrigo como um personagem apaixonante, um maestro brilhante, porém, com personalidade egocêntrica e narcisista, não sendo uma pessoa muito responsável. Por tudo isso (mesmo que no fundo torcesse para que ficassem juntos), compreendo a decisão de Hailey.
A própria competição de maestros já mostra o machismo de nossa sociedade, permitindo que somente uma mulher chegue à final, e ainda com poucas chances de atingir a primeira colocação, sendo sua sensibilidade ao reger a orquestra vista como algo exagerado pelos jurados.
Ao final, vibrei e me emocionei ao vê-la regendo a orquestra de Nova York e pelos comentários de Rodrigo no vídeo. Quanto à "apresentação" no parque, penso que foi uma oportunidade de nosso maestro encontrar a si mesmo, por mais maluca que pareça aos olhos externos.