Não entendi nada disso aí, não entendo essa nota alta pra tanta indulgência que não consegue trabalhar a favor de uma história interessantíssima - que na verdade faz tudo ao contrário.
Não precisava reinventar a roda do jeito que O Talentoso Mr Ripley fez contrapondo a psicopatia clínica do Plein Soleil (e claro que a atuação legendária do Alain Delon) mas com um material tão cheio e com tanta complexidade, porque que escolheu ser tão medíocre? Gente, o quê que foi a falta de cor que em 95% dos frames não fazia o menor sentido! Eu não conseguia ignorar o quanto os planos e a produção se beneficiaria se fosse em cor, no fim deixou tudo plano demais... E pra quê? Aonde que adicionou na história? Só foi tirando, tudo sempre menos... Faltou profundidade em absolutamente todos os personagens, faltou carisma em todo mundo ali (salvo talvez o inspetor e a dona do prédio) e tanto material que ficou fora de 8 horas de história que eu não consigo fazer sentido das escolhas técnicas quando há tanto dinheiro envolvido e tanta liberdade criativa. Vai falar que não seria uma série melhor se não mostrasse o privilégio de uma forma sedutora ao invés de blasé? Trazer o espectador assim como o Tom para dentro daquele mundinho seleto de um jeito tão atraente que depois de você ter um gosto você não quer perder mais, mosquinha na teia/mariposa na chama mesmo. Faltou o aspecto negativo dos crimes do Tom, a paranóia que sempre vai existir ali nas costas e aquele lado solitário de que ele nunca vai poder se conectar com ninguém... Mas no fim quem que se importa se o Tom da série vai se sentir feliz ou se sentir finalmente valorizado, nada ali tem valor. Um casting extremamente duvidoso do Freddie Miles que pelo amor de Deus, um segundo e não tive dúvidas de que era nepo-baby (claro que fui olhar e dito e feito). As diferenças de idade gritante entre o triângulo principal Tom-Dickie-Marge, a falta de paixão e de vontade de quase todos ali, todo mundo sempre tão apático que fica difícil a gente ter que se importar mais do que os próprios personagens envolvidos na trama. Foi criminoso ter essas locações maravilhosas na Itália assim como a quantidade de arte resumida aos tons de cinza que até o pobre Caravaggio teve sua obra empobrecida. Tanta coisa que quanto mais eu penso mais me irrita. Nem preciso falar dos furos de roteiro, pessoal aqui embaixo já apontou vários... Não gosto de falar só mal, então vai o mérito de que nada ali é péssimo que você não quer assistir mais, tudo no limite entre passável e ligeiramente irritante. Nada maravilhoso e nada horrível. Gostei das duas cenas pós-assassinato, acho que foi o único diferencial que trouxeram do material da Patricia Highsmith. Se pelo menos tivessem trazido o mesmo humor pro restante dos episódios...
Falam que você nunca pode julgar uma obra pelo o que ela poderia ter sido e sim pelo o que ela é, mas fica bem difícil quando além do seu potencial jogado fora você ainda tem dois filmes de peso antecedendo-a... Tudo abaixo do esperado, e pior – por escolha própria.
Esse último episódio não poderia ter fechado melhor! Bem difícil encontrar uma série de TV que chega na sexta temporada mantendo seu nível de qualidade intacto - sempre lá em cima! 37 episódios e quando você acha que eles não podem te surpreender mais eles ainda dão um jeito. A criatividade enorme e a escrita constantemente boa é mais que o suficiente para que até o seu pior episódio seja melhor que qualquer coisa na TV!
As vozes de cada personagem foram interpretadas por moradores de um conjunto habitacional e de um asilo. A animação stop motion foi então usada para animar cada personagem, e as respostas dadas nas entrevistas foram colocadas no contexto de animais de zoológico. Os ursos polares foram dublados por uma família dona de uma loja local, enquanto o Puma foi dublado por um estudante brasileiro que morava no Reino Unido, mas sentia falta de seu país natal.
Que filme mais problemático. Parece que o roteiro foi escrito por um adolescente querendo ser edgy sem nenhuma profundidade. A crítica ao american life é mal feita, os personagens são horríveis sem ter o charme de um anti-herói e o pior de tudo é ver pessoas elogiando um filme tão desumano. Extremamente preocupamente. Imagina se Laranja Mecânica fosse feito por um diretor incompetente que romantizasse os personagens. E pensa o quão infurecedor teria sido.... Frustrante.
Um dos piores filmes e eu já vi na minha vida; pareceu que tinha sete horas de duração e a vergonha alheia foi constante aumentando numa PG desgraçada. Não desejo esse filme pra ninguém.
Nem sei como esse filme poderia ser pior. Já fui com a expectativa lá embaixo e ainda assim ele conseguiu me decepcionar em todos os quesitos possíveis. Tudo de sensacional que a animação de 94 tinha (e que o Musical soube adaptar fantasticamente) foi apagada nesse projeto tedioso que no seu melhor alcança a banalidade dos remakes sem inspiração shot por shot. Desnecessário é elogio.
Foi difícil ver o massacre que fizeram, a infinita sequência de más escolhas que tirou toda a magia e emoção que esse filme merecia - especialmente pela desculpa esfarrapada de refazerem um clássico universalmente adorado em menos de 25 anos. As músicas cheias de vida e todas as cores vibrantes são substituídas por animais caminhando sem rumo. Todo o Pathos shakeaspereano da trama é apresentado com vozes indiferentes enquanto você espectador fica na tentativa de achar alguma expressão no rosto dos animais, pelo menos algum brilho nos olhos, algo... Um leão de fantoche convenceria mais.
Não é essa coisa horrível que tá todo mundo falando, achei o filme bem divertido! Sem dúvida nenhuma o filme se perde no final com escolhas bem intencionadas mas que não deram certo no conjunto total da história. Ainda assim não foi uma perda de tempo, pelo contrário. Achei um filme bem relevante pros dias de hoje, o mundo pode estar fora do eixo e ninguém vai nem bater os olhos.
Bizarro o quão decepcionante foi, especialmente se pensar nos elementos individuais do filme.
- Tilda Swinton. Não em um, não em dois, mas em 3 personagens diferentes. É a Tilda Swinton, a mulher pode atuar qualquer personagem! - Thom Yorke fazendo a trilha (e cantando também). - Liberdade criativa de não só fazer um corte de duas horas e meia pra um remake de 90 minutos originalmente (???) como ter passe livre nas cenas de violência e brutalidade mantendo uma faixa etária de 18 anos. - Ter um coreógrafo como o Damien Jalet para fazer a cena de dança que foi, pessoalmente, a melhor desde Pina Bausch no Hable con Ella. Eletrizante.
Se quebrar o filme na sua técnica e méritos individuais ele é perfeito: A arte inteira, os cenários e figurinos, a atuação e penteado de todo mundo...
E é aí que vem a decepção. Na oportunidade perdida de fazer um filme maravilhoso - ou no mínimo um filme bom.
Ele é muito ruim. Ele é arrastado, você não se importa com ninguém ali. Nenhuma das escolhas dos personagens tem uma lógica ou crescimento com a história. Ele na verdade não tem história ou uma narrativa que vá de acordo com as cenas anteriores. Ele pula de cena em cena e nada ali tem uma relevância. Pensando agora é muito irritante o quanto ele se acha "esperto" e "misterioso" e "simbólico", quando ele na verdade não tem absolutamente nada a dizer. É só pretensioso, confuso e plástico.
Gente, é um remake do SUSPIRIA! E ele me tenta colocar temas como holocausto, terrorismo, sexualidade reprimida, culpa alemã, política, maternidade, predatismo, feminismo (prefiro nem falar sobre isso), além de outros temas que seria até interessante... Mas não se empolgue por que NADA É DESENVOLVIDO! Nem seu próprio roteiro foi desenvolvido, té parece que ele ia ter capacidade de trazer algo novo ao espectador como uma possível discussão.
Nem vale a pena perder tempo escrevendo sobre um filme que eu claramente detestei. Eu só espero que quem não o assistiu o faça com as expectativas lá em baixo para poder ter uma leve experiência gratificante no cinema. É frustrante pensar sobre o que o filme foi e o que ele poderia ter sido.
Durante o "filme" inteiro eu só queria que Deuses do Egito fosse uma pessoa pra socá-lo na cara. Ridículo, ainda mais vindo do ótimo Alex Proyas. Pra achar os efeitos especiais remotamente bem feitos tem que estar muito acostumado com novela da Record. Na maior sinceridade - nada se salva nessa bomba.
Que filme sensacional. Não lembro a última vez que eu vi um filme tão inteligente e tão cheio de dilemas morais. Qualquer pessoa que ficar presa ao cristianismo do filme não vai gostar por dois motivos: 1. É uma pessoa cristã que não está de acordo com a personagem e suas escolhas. 2. É uma pessoa cética que não está de acordo com o rumo religioso do filme. A verdade é que você tendo fé ou não, o filme é muito mais complexo e digno de muitas discussões a mais do que ele tem crédito. Não é uma sátira e não é uma propaganda cética OU cristã. Alguém vê Harry Potter e fica preso na impossibilidade de mágica naquele universo? O melhor jeito é se entregar na atuação impecável da Mimi Rogers em um filme que gostando ou não é certamente muito único. E com um final arrebatador.
Super animado com a série e a equipe técnica, mas que o NPH foi uma decepção, isso foi. Às vezes em penso se não seria melhor fazerem a série em animação, acho que combinaria mais. Especialmente se pegassem o traço do Sylvain Chomet com uma paleta de cores que mudassem de desventura pra desventura. Sem contar que muitas das ações e lugares dos livros tem um descuidado em ser realista (é o charme absurdo e surreal dele), especialmente quando envolve Sunny e seus dentes.
Decepcionante, foi um sacrifício acabar a série. Não sei porquê não deixaram Heroes quieto, de verdade. Efeitos toscos, roteiro ruim, mal atuado, inconsistente, não entretém... Não consigo pensar em nenhum ponto positivo nessa vergonha alheia de 13 episódios, só assisti até o fim pelo meu carinho com a 1a temporada de Heroes e meu comprometimento de ir até o final quando eu começo uma série. Se você não começou Heroes Reborn, fuja enquanto dá tempo.
A força de Goodnight Mommy está em pontos completamente perturbadores. Ao mesmo tempo em que eu amei esse filme, eu realmente não espero vê-lo de novo.
Um ponto diferente, criativo e positivo de Goodnight Mommy parece estar sendo mal compreendido. O twist de que Lukas estava morto não foi entregue como uma revelação à la M. Night Shyamalan. O filme é muito mais do que isso. Desde o começo as dicas já o fazem perceber que tem algo de errado com ele ser ignorado. Os diretores não querem que tudo se baseie na surpresa da reviravolta, pelo contrário. Se você "sacar" nos 1os cinco minutos, no meio ou apenas no final do filme é irrelevante, pois o que Elias faz para saber "a verdade" é horrendo ela sendo ou não a mãe dele. Eu só fui sacar que Lukas não existia na cena da Cruz Vermelha e, no entanto, minha simpatia já tinha se voltado para a mãe. O desespero de vê-la naquele estado sabendo que ela está o tempo todo suplicando para seu filho criança é aterrorizante em um nível não possível descrever com palavras. Pense no filme e escolha qualquer cena para ser o ponto da descoberta. Goodnight Mommy se mantém perfeito até os créditos finais.
E é por isso que eu não gostaria de ver de novo. É como um pesadelo. Não existem palavras que façam juz à experiência, só ao ver o filme que é possível adentrar no terror extremamente eficaz da imagem e som. Ele mexeu com meus medos mais primais. Recomendo.
Empatia e Natureza Humana na sua forma mais crua. Enquanto eu assistia Dekalog eu ficava pensando: "Eu deveria ter visto isso há anos, porque eu não fiz isso..?" Vejam pra ontem. De qualquer forma... Apenas recomendar essa série (Série? Obra devastadora e apaixonante que não vai te largar tão cedo é mais apropriado...) não é o suficiente para que todo mundo veja. Eu honestamente não sei porque ela não é tão falada e discutida da maneira que ela merece. Tem uns gatos pingados como Kubrick e Roger Ebert que falaram abertamente do carinho pelo Dekalog, mas parece que nem isso foi suficiente. Talvez um lançamento em DVD? Já tendo visto a Trilogia das Cores diversas vezes e A Dupla Vida De Véronique eu achava, na minha ignorância, que não ia me impressionar tanto com o que Kieslówski faz por essas 10 horas. Maravilhoso erro meu, pois é sempre um tesão quando vemos um filme e nos sentimos cativados e surpreendidos num nível primário. Minha dificuldade de falar sobre ela num todo talvez mostre como Dekalog é especial. A questão é que é tão grande nossa identificação com aqueles personagens que não é fácil julgá-los. Os dilemas morais são universais, a religião fica em segundo plano (até porque os 10 mandamentos de Deus não são mais do que leis básicas da vida social) e pelo roteiro ser tão extraordinário não sabemos - junto com quem vemos - o que virá a seguir. Nada nos episódios é convencional, a releitura e quebra das leis de Deus são postas em situações reais com personagens que transcendem o imaginário e se transformam em você mesmo (ou seria o contrário?). Dificilmente um diretor consegue transpor na tela algo que diz tanto a tantas pessoas. Só por isso Dekalog se torna praticamente obrigatório a qualquer ser humano pensante. Tendo em vista que são 10 episódios independentes segue minha opinião pessoal para cada um:
I - Talvez meu favorito. É o que possui as cenas mais marcantes e o final mais triste. Chorei como um bebê, fiquei completamente arrasado e me senti tão esgotado que não consegui ver o segundo episódio em seguida. Você sabe de certa forma o que vai acontecer, mas não sabemos como o Pai vai lidar com isso. Não é um nenhum momento um ataque na ciência como pode parecer. É apenas uma consequência da prepotência humana. II - Fins que justificam os meios; um juramento falso visando o melhor ao próximo. Literalmente o próximo, pensando que ambos personagens são vizinhos, a gentileza do médico e a forma como alguém que perdeu a família inteira salva outra me trouxe um sorriso no rosto. III - Noite de natal. Com Ewa eu fiquei pensando na quantidade de solitários no mundo buscando uma companhia até as 7 da manhã. O tom melancólico e as descobertas durante o episódio me deixou instigado, especialmente por serem dois ex-amantes na procura. IV - Ok, esse pode ser extremamente desconfortável de se ver. Não devo ser o único que não se importava com a veracidade da carta, e toda a discussão do Pai e da Filha foi tão inortodoxo e de uma honestidade tão grande que eu tive que reavaliar certos receios e julgamentos da minha parte. Freud teria aprovado, hahaha... V - O único com claramente uma posição moral, talvez seja o mais diferente do resto (até mais que o último). A longa cena do crime foi extremamente bem realizada, e achei bem fora do comum, corajoso na verdade, não terem colocado um motivo por trás do assassinato. Dos assassinatos na verdade, violento e ilógico, eu como o Advogado também abomino. VI - A naturalidade com que os papéis se revertem entre o Jovem e a Mulher e a proximidade entre amor e obsessão é interessantíssimo. Alguém que acreditava que amor era sexo se encontra buscando algo puro como o ato de reconfortar alguém. A cena do corredor em que o Jovem diz não saber o que quer merece especial atenção. Um olhar simpatizante aos platônicos de plantão. VII - Ainda não sei o que pensar sobre quem roubou quem ali. Apesar da Mãe/Avó ser horrível com sua filha, achei que ela deveria ficar com a menina. A Mãe/Irmã estava num estado de desespero e falta de carinho de tal forma que não a julgo por tentar encontrar amor raptando a menina. No fim eu só queria que aquela situação trouxesse o melhor de todos e que a Mãe/Avó fosse melhor com sua filha. Infelizmente... VIII - Nada, nenhum ideal seja ele religioso como acreditava ou político como se revela, vale a vida de uma criança. Achei esse episódio o mais sutil de todos, o que não o torna menos válido. A dilema no caso não é presente por ações, e sim está feito no passado - talvez por isso seja o mais calmo de todos. A cena do Homem Borracha e da Professora foi de uma beleza que me deixou com aquele amor e positividade pela vida. IX - A frustração e amor que o casal sente é palpável. Ele a ama para querer vê-la feliz e a ama para não querer vê-la com outro. Esse paradoxo do sentimento os obriga a tomar uma posição do que fazer, e eu fiquei genuinamente torcendo para que qualquer decisão que fosse feita os deixassem juntos. Talvez a inspiração de Ondas do Destino de Lars Von Trier assim como o quinto episódio foi de Dançando no Escuro. X - O único que possui uma bem vinda comicidade, esse episódio mostra bem o quanto o valor de algo é mutável pra cada um. O sentimento infantil que ambos irmãos sentem ao colecionar os selos e a buscar a coleção completa começa a valer mais do que o dinheiro que era primeiramente sua motivação. Chegando a tomar proporções risíveis como um rim por um selo, o roubo não me deixou frustrado pelos irmãos, mas porque eu também queria ver a coleção completa.
Pontos especiais na questão da fotografia que mudava a cada episódio, o leite que tem uma participação em quase todos os episódios de um jeito diferente e, acima de tudo, ao "Vigilante" que está presente durante a série e que me arrepiava toda vez que ele encarava a câmera olhando diretamente para nós. De verdade, eu ficava arrepiado toda a vez que ele aparecia e eu nem sei dizer o porquê.
Foi um prazer imenso ter visto. Certeza que Dekalog inspirou muitos cineastas e outros filmes depois; cenas e ideias que só quem viu vai notar. Ficou grande o comentário mas é que, depois de dias tendo visto e pensando a respeito, eu precisava botar pra fora.
Ótimo filme! Tenho em VHS e nunca achei nada sobre ele em nenhum lugar até agora. Fiquei com vontade de rever, lembro que me causou uma grande impressão quando vi.
Ripley
4.2 80 Assista AgoraNão entendi nada disso aí, não entendo essa nota alta pra tanta indulgência que não consegue trabalhar a favor de uma história interessantíssima - que na verdade faz tudo ao contrário.
Não precisava reinventar a roda do jeito que O Talentoso Mr Ripley fez contrapondo a psicopatia clínica do Plein Soleil (e claro que a atuação legendária do Alain Delon) mas com um material tão cheio e com tanta complexidade, porque que escolheu ser tão medíocre? Gente, o quê que foi a falta de cor que em 95% dos frames não fazia o menor sentido! Eu não conseguia ignorar o quanto os planos e a produção se beneficiaria se fosse em cor, no fim deixou tudo plano demais... E pra quê? Aonde que adicionou na história? Só foi tirando, tudo sempre menos... Faltou profundidade em absolutamente todos os personagens, faltou carisma em todo mundo ali (salvo talvez o inspetor e a dona do prédio) e tanto material que ficou fora de 8 horas de história que eu não consigo fazer sentido das escolhas técnicas quando há tanto dinheiro envolvido e tanta liberdade criativa.
Vai falar que não seria uma série melhor se não mostrasse o privilégio de uma forma sedutora ao invés de blasé? Trazer o espectador assim como o Tom para dentro daquele mundinho seleto de um jeito tão atraente que depois de você ter um gosto você não quer perder mais, mosquinha na teia/mariposa na chama mesmo. Faltou o aspecto negativo dos crimes do Tom, a paranóia que sempre vai existir ali nas costas e aquele lado solitário de que ele nunca vai poder se conectar com ninguém... Mas no fim quem que se importa se o Tom da série vai se sentir feliz ou se sentir finalmente valorizado, nada ali tem valor. Um casting extremamente duvidoso do Freddie Miles que pelo amor de Deus, um segundo e não tive dúvidas de que era nepo-baby (claro que fui olhar e dito e feito). As diferenças de idade gritante entre o triângulo principal Tom-Dickie-Marge, a falta de paixão e de vontade de quase todos ali, todo mundo sempre tão apático que fica difícil a gente ter que se importar mais do que os próprios personagens envolvidos na trama. Foi criminoso ter essas locações maravilhosas na Itália assim como a quantidade de arte resumida aos tons de cinza que até o pobre Caravaggio teve sua obra empobrecida. Tanta coisa que quanto mais eu penso mais me irrita. Nem preciso falar dos furos de roteiro, pessoal aqui embaixo já apontou vários...
Não gosto de falar só mal, então vai o mérito de que nada ali é péssimo que você não quer assistir mais, tudo no limite entre passável e ligeiramente irritante. Nada maravilhoso e nada horrível. Gostei das duas cenas pós-assassinato, acho que foi o único diferencial que trouxeram do material da Patricia Highsmith. Se pelo menos tivessem trazido o mesmo humor pro restante dos episódios...
Falam que você nunca pode julgar uma obra pelo o que ela poderia ter sido e sim pelo o que ela é, mas fica bem difícil quando além do seu potencial jogado fora você ainda tem dois filmes de peso antecedendo-a... Tudo abaixo do esperado, e pior – por escolha própria.
Land Shark
2.2 1Maravilhoso! Quero mais da Dr Lorca!
Quasi at the Quackadero
3.3 1Maravilhoso, de uma criatividade cativante demais!
A Filha Perdida
3.6 573Que filme do caralho!
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraA (Not So) Quiet Place
Inside No. 9 (6ª Temporada)
3.8 3Esse último episódio não poderia ter fechado melhor! Bem difícil encontrar uma série de TV que chega na sexta temporada mantendo seu nível de qualidade intacto - sempre lá em cima! 37 episódios e quando você acha que eles não podem te surpreender mais eles ainda dão um jeito. A criatividade enorme e a escrita constantemente boa é mais que o suficiente para que até o seu pior episódio seja melhor que qualquer coisa na TV!
Creature Comforts
4.1 8Gente! Vocês não sabem. A jeito que o curta foi concebido é ainda melhor do que o próprio filme:
As vozes de cada personagem foram interpretadas por moradores de um conjunto habitacional e de um asilo. A animação stop motion foi então usada para animar cada personagem, e as respostas dadas nas entrevistas foram colocadas no contexto de animais de zoológico. Os ursos polares foram dublados por uma família dona de uma loja local, enquanto o Puma foi dublado por um estudante brasileiro que morava no Reino Unido, mas sentia falta de seu país natal.
Sensacional!
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraQue filme mais problemático. Parece que o roteiro foi escrito por um adolescente querendo ser edgy sem nenhuma profundidade. A crítica ao american life é mal feita, os personagens são horríveis sem ter o charme de um anti-herói e o pior de tudo é ver pessoas elogiando um filme tão desumano. Extremamente preocupamente.
Imagina se Laranja Mecânica fosse feito por um diretor incompetente que romantizasse os personagens. E pensa o quão infurecedor teria sido....
Frustrante.
A Extraordinária Garota Chamada Estrela
3.2 60Um dos piores filmes e eu já vi na minha vida; pareceu que tinha sete horas de duração e a vergonha alheia foi constante aumentando numa PG desgraçada. Não desejo esse filme pra ninguém.
O Senhor das Moscas
3.8 54 Assista AgoraEu senti falta da conversa com o Senhor das Moscas, melhor parte do livro.
O Souvenir
3.0 51 Assista AgoraFujam dessa porcaria.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraNem sei como esse filme poderia ser pior. Já fui com a expectativa lá embaixo e ainda assim ele conseguiu me decepcionar em todos os quesitos possíveis.
Tudo de sensacional que a animação de 94 tinha (e que o Musical soube adaptar fantasticamente) foi apagada nesse projeto tedioso que no seu melhor alcança a banalidade dos remakes sem inspiração shot por shot. Desnecessário é elogio.
Foi difícil ver o massacre que fizeram, a infinita sequência de más escolhas que tirou toda a magia e emoção que esse filme merecia - especialmente pela desculpa esfarrapada de refazerem um clássico universalmente adorado em menos de 25 anos. As músicas cheias de vida e todas as cores vibrantes são substituídas por animais caminhando sem rumo. Todo o Pathos shakeaspereano da trama é apresentado com vozes indiferentes enquanto você espectador fica na tentativa de achar alguma expressão no rosto dos animais, pelo menos algum brilho nos olhos, algo... Um leão de fantoche convenceria mais.
Os Mortos Não Morrem
2.5 465 Assista AgoraNão é essa coisa horrível que tá todo mundo falando, achei o filme bem divertido! Sem dúvida nenhuma o filme se perde no final com escolhas bem intencionadas mas que não deram certo no conjunto total da história. Ainda assim não foi uma perda de tempo, pelo contrário. Achei um filme bem relevante pros dias de hoje, o mundo pode estar fora do eixo e ninguém vai nem bater os olhos.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraBizarro o quão decepcionante foi, especialmente se pensar nos elementos individuais do filme.
- Tilda Swinton. Não em um, não em dois, mas em 3 personagens diferentes. É a Tilda Swinton, a mulher pode atuar qualquer personagem!
- Thom Yorke fazendo a trilha (e cantando também).
- Liberdade criativa de não só fazer um corte de duas horas e meia pra um remake de 90 minutos originalmente (???) como ter passe livre nas cenas de violência e brutalidade mantendo uma faixa etária de 18 anos.
- Ter um coreógrafo como o Damien Jalet para fazer a cena de dança que foi, pessoalmente, a melhor desde Pina Bausch no Hable con Ella. Eletrizante.
Se quebrar o filme na sua técnica e méritos individuais ele é perfeito: A arte inteira, os cenários e figurinos, a atuação e penteado de todo mundo...
E é aí que vem a decepção.
Na oportunidade perdida de fazer um filme maravilhoso - ou no mínimo um filme bom.
Ele é muito ruim. Ele é arrastado, você não se importa com ninguém ali. Nenhuma das escolhas dos personagens tem uma lógica ou crescimento com a história. Ele na verdade não tem história ou uma narrativa que vá de acordo com as cenas anteriores. Ele pula de cena em cena e nada ali tem uma relevância. Pensando agora é muito irritante o quanto ele se acha "esperto" e "misterioso" e "simbólico", quando ele na verdade não tem absolutamente nada a dizer. É só pretensioso, confuso e plástico.
Gente, é um remake do SUSPIRIA! E ele me tenta colocar temas como holocausto, terrorismo, sexualidade reprimida, culpa alemã, política, maternidade, predatismo, feminismo (prefiro nem falar sobre isso), além de outros temas que seria até interessante... Mas não se empolgue por que NADA É DESENVOLVIDO! Nem seu próprio roteiro foi desenvolvido, té parece que ele ia ter capacidade de trazer algo novo ao espectador como uma possível discussão.
Nem vale a pena perder tempo escrevendo sobre um filme que eu claramente detestei. Eu só espero que quem não o assistiu o faça com as expectativas lá em baixo para poder ter uma leve experiência gratificante no cinema. É frustrante pensar sobre o que o filme foi e o que ele poderia ter sido.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraQueria que esse filme saísse da minha cabeça, mas fazem três dias que tá bem difícil. Desde mother! eu não saio tão chocado do cinema...
Archer (9ª Temporada)
3.7 10Muito estranho nenhum comentário! Pam, Archer e Bird fizeram um trio sensacional nessa temporada!
Deuses do Egito
2.6 719 Assista AgoraDurante o "filme" inteiro eu só queria que Deuses do Egito fosse uma pessoa pra socá-lo na cara. Ridículo, ainda mais vindo do ótimo Alex Proyas. Pra achar os efeitos especiais remotamente bem feitos tem que estar muito acostumado com novela da Record. Na maior sinceridade - nada se salva nessa bomba.
The Walking Dead (6ª Temporada)
4.1 1,3K Assista AgoraQue falta de cojones. Uma cena genuinamente tensa que se perde num artifício barato digno de novela mexicana. Frustrante.
O Juízo Final
2.7 20Que filme sensacional. Não lembro a última vez que eu vi um filme tão inteligente e tão cheio de dilemas morais.
Qualquer pessoa que ficar presa ao cristianismo do filme não vai gostar por dois motivos:
1. É uma pessoa cristã que não está de acordo com a personagem e suas escolhas.
2. É uma pessoa cética que não está de acordo com o rumo religioso do filme.
A verdade é que você tendo fé ou não, o filme é muito mais complexo e digno de muitas discussões a mais do que ele tem crédito. Não é uma sátira e não é uma propaganda cética OU cristã. Alguém vê Harry Potter e fica preso na impossibilidade de mágica naquele universo?
O melhor jeito é se entregar na atuação impecável da Mimi Rogers em um filme que gostando ou não é certamente muito único. E com um final arrebatador.
Desventuras em Série (1ª Temporada)
3.9 600 Assista AgoraSuper animado com a série e a equipe técnica, mas que o NPH foi uma decepção, isso foi.
Às vezes em penso se não seria melhor fazerem a série em animação, acho que combinaria mais. Especialmente se pegassem o traço do Sylvain Chomet com uma paleta de cores que mudassem de desventura pra desventura. Sem contar que muitas das ações e lugares dos livros tem um descuidado em ser realista (é o charme absurdo e surreal dele), especialmente quando envolve Sunny e seus dentes.
Heroes Reborn
3.1 88Decepcionante, foi um sacrifício acabar a série. Não sei porquê não deixaram Heroes quieto, de verdade. Efeitos toscos, roteiro ruim, mal atuado, inconsistente, não entretém... Não consigo pensar em nenhum ponto positivo nessa vergonha alheia de 13 episódios, só assisti até o fim pelo meu carinho com a 1a temporada de Heroes e meu comprometimento de ir até o final quando eu começo uma série.
Se você não começou Heroes Reborn, fuja enquanto dá tempo.
Boa Noite, Mamãe
3.5 1,5K Assista AgoraA força de Goodnight Mommy está em pontos completamente perturbadores. Ao mesmo tempo em que eu amei esse filme, eu realmente não espero vê-lo de novo.
Um ponto diferente, criativo e positivo de Goodnight Mommy parece estar sendo mal compreendido. O twist de que Lukas estava morto não foi entregue como uma revelação à la M. Night Shyamalan. O filme é muito mais do que isso. Desde o começo as dicas já o fazem perceber que tem algo de errado com ele ser ignorado.
Os diretores não querem que tudo se baseie na surpresa da reviravolta, pelo contrário. Se você "sacar" nos 1os cinco minutos, no meio ou apenas no final do filme é irrelevante, pois o que Elias faz para saber "a verdade" é horrendo ela sendo ou não a mãe dele. Eu só fui sacar que Lukas não existia na cena da Cruz Vermelha e, no entanto, minha simpatia já tinha se voltado para a mãe. O desespero de vê-la naquele estado sabendo que ela está o tempo todo suplicando para seu filho criança é aterrorizante em um nível não possível descrever com palavras.
Pense no filme e escolha qualquer cena para ser o ponto da descoberta. Goodnight Mommy se mantém perfeito até os créditos finais.
E é por isso que eu não gostaria de ver de novo. É como um pesadelo. Não existem palavras que façam juz à experiência, só ao ver o filme que é possível adentrar no terror extremamente eficaz da imagem e som. Ele mexeu com meus medos mais primais. Recomendo.
O Decálogo
4.7 108Empatia e Natureza Humana na sua forma mais crua. Enquanto eu assistia Dekalog eu ficava pensando: "Eu deveria ter visto isso há anos, porque eu não fiz isso..?" Vejam pra ontem. De qualquer forma...
Apenas recomendar essa série (Série? Obra devastadora e apaixonante que não vai te largar tão cedo é mais apropriado...) não é o suficiente para que todo mundo veja. Eu honestamente não sei porque ela não é tão falada e discutida da maneira que ela merece. Tem uns gatos pingados como Kubrick e Roger Ebert que falaram abertamente do carinho pelo Dekalog, mas parece que nem isso foi suficiente. Talvez um lançamento em DVD?
Já tendo visto a Trilogia das Cores diversas vezes e A Dupla Vida De Véronique eu achava, na minha ignorância, que não ia me impressionar tanto com o que Kieslówski faz por essas 10 horas. Maravilhoso erro meu, pois é sempre um tesão quando vemos um filme e nos sentimos cativados e surpreendidos num nível primário. Minha dificuldade de falar sobre ela num todo talvez mostre como Dekalog é especial.
A questão é que é tão grande nossa identificação com aqueles personagens que não é fácil julgá-los. Os dilemas morais são universais, a religião fica em segundo plano (até porque os 10 mandamentos de Deus não são mais do que leis básicas da vida social) e pelo roteiro ser tão extraordinário não sabemos - junto com quem vemos - o que virá a seguir. Nada nos episódios é convencional, a releitura e quebra das leis de Deus são postas em situações reais com personagens que transcendem o imaginário e se transformam em você mesmo (ou seria o contrário?). Dificilmente um diretor consegue transpor na tela algo que diz tanto a tantas pessoas. Só por isso Dekalog se torna praticamente obrigatório a qualquer ser humano pensante. Tendo em vista que são 10 episódios independentes segue minha opinião pessoal para cada um:
I - Talvez meu favorito. É o que possui as cenas mais marcantes e o final mais triste. Chorei como um bebê, fiquei completamente arrasado e me senti tão esgotado que não consegui ver o segundo episódio em seguida. Você sabe de certa forma o que vai acontecer, mas não sabemos como o Pai vai lidar com isso. Não é um nenhum momento um ataque na ciência como pode parecer. É apenas uma consequência da prepotência humana.
II - Fins que justificam os meios; um juramento falso visando o melhor ao próximo. Literalmente o próximo, pensando que ambos personagens são vizinhos, a gentileza do médico e a forma como alguém que perdeu a família inteira salva outra me trouxe um sorriso no rosto.
III - Noite de natal. Com Ewa eu fiquei pensando na quantidade de solitários no mundo buscando uma companhia até as 7 da manhã. O tom melancólico e as descobertas durante o episódio me deixou instigado, especialmente por serem dois ex-amantes na procura.
IV - Ok, esse pode ser extremamente desconfortável de se ver. Não devo ser o único que não se importava com a veracidade da carta, e toda a discussão do Pai e da Filha foi tão inortodoxo e de uma honestidade tão grande que eu tive que reavaliar certos receios e julgamentos da minha parte. Freud teria aprovado, hahaha...
V - O único com claramente uma posição moral, talvez seja o mais diferente do resto (até mais que o último). A longa cena do crime foi extremamente bem realizada, e achei bem fora do comum, corajoso na verdade, não terem colocado um motivo por trás do assassinato. Dos assassinatos na verdade, violento e ilógico, eu como o Advogado também abomino.
VI - A naturalidade com que os papéis se revertem entre o Jovem e a Mulher e a proximidade entre amor e obsessão é interessantíssimo. Alguém que acreditava que amor era sexo se encontra buscando algo puro como o ato de reconfortar alguém. A cena do corredor em que o Jovem diz não saber o que quer merece especial atenção. Um olhar simpatizante aos platônicos de plantão.
VII - Ainda não sei o que pensar sobre quem roubou quem ali. Apesar da Mãe/Avó ser horrível com sua filha, achei que ela deveria ficar com a menina. A Mãe/Irmã estava num estado de desespero e falta de carinho de tal forma que não a julgo por tentar encontrar amor raptando a menina. No fim eu só queria que aquela situação trouxesse o melhor de todos e que a Mãe/Avó fosse melhor com sua filha. Infelizmente...
VIII - Nada, nenhum ideal seja ele religioso como acreditava ou político como se revela, vale a vida de uma criança. Achei esse episódio o mais sutil de todos, o que não o torna menos válido. A dilema no caso não é presente por ações, e sim está feito no passado - talvez por isso seja o mais calmo de todos. A cena do Homem Borracha e da Professora foi de uma beleza que me deixou com aquele amor e positividade pela vida.
IX - A frustração e amor que o casal sente é palpável. Ele a ama para querer vê-la feliz e a ama para não querer vê-la com outro. Esse paradoxo do sentimento os obriga a tomar uma posição do que fazer, e eu fiquei genuinamente torcendo para que qualquer decisão que fosse feita os deixassem juntos. Talvez a inspiração de Ondas do Destino de Lars Von Trier assim como o quinto episódio foi de Dançando no Escuro.
X - O único que possui uma bem vinda comicidade, esse episódio mostra bem o quanto o valor de algo é mutável pra cada um. O sentimento infantil que ambos irmãos sentem ao colecionar os selos e a buscar a coleção completa começa a valer mais do que o dinheiro que era primeiramente sua motivação. Chegando a tomar proporções risíveis como um rim por um selo, o roubo não me deixou frustrado pelos irmãos, mas porque eu também queria ver a coleção completa.
Pontos especiais na questão da fotografia que mudava a cada episódio, o leite que tem uma participação em quase todos os episódios de um jeito diferente e, acima de tudo, ao "Vigilante" que está presente durante a série e que me arrepiava toda vez que ele encarava a câmera olhando diretamente para nós. De verdade, eu ficava arrepiado toda a vez que ele aparecia e eu nem sei dizer o porquê.
Foi um prazer imenso ter visto. Certeza que Dekalog inspirou muitos cineastas e outros filmes depois; cenas e ideias que só quem viu vai notar. Ficou grande o comentário mas é que, depois de dias tendo visto e pensando a respeito, eu precisava botar pra fora.
Vukovar
3.0 1Ótimo filme! Tenho em VHS e nunca achei nada sobre ele em nenhum lugar até agora. Fiquei com vontade de rever, lembro que me causou uma grande impressão quando vi.