Tem uma abordagem bem mais irônica que o primeiro da série, sobre o punk da cena norte americana em 1980. Não sei se a edição e as perguntas aos entrevistados ajudaram a reforçar essa impressão. Eu se quer gosto de heavy metal, mas não acho que você precise ser fã do gênero para assistir ao documentário. Aliás, algumas bandas e artistas vieram de um período mais garageiro do rock and roll, como o Lemmy (no space rock do Hawkwind) ou o Alice Cooper (o cara foi lançado pelo selo do Zappa, Bizarre/Straight).
Gosto do Germs, do X, do Black Flag, enfim, de quase tudo que foi tocado aqui.
Mas como tinham trogloditas com suásticas na plateia. Me pergunto se algum deles tinha ideia do que aquilo significava. Bem, como diriam os Dead Kennedys do Jello Biafra: Nazi Punks Fuck Off!
De acordo com o próprio Paul Thomas Anderson, este documentário foi uma enorme influência no seu The Master. O curioso é que, enquanto as cenas são reais, sem ensaios (supostamente), a edição é típica de um filme de ficção hollywoodiano, até mesmo na trilha e na narração.
Para mim, o segundo melhor de Tarantino, atrás apenas do Pulp Fiction. Tudo que funcionou no Inglourious Basterds ficou ainda melhor aqui. Eu achava que ele poderia estar sendo repetitivo nesse negócio de basear sua trama em uma vingança do personagem principal, mas estava enganado, ele continua construindo enredos desse tipo como ninguém mais fez, desde os tempos de Sergio Leone. A trilha sonora, assim como em Inglourious Basterds, funcionou melhor depois de assistir ao filme em si - como ela foi lançada antes da estreia no cinema, eu acabei ouvindo-a sem ter assistido ao filme, naturalmente. Leonardo DiCaprio teve a atuação da sua vida - desculpe, mestre Scorsese. Ainda bem que o Will Smith recusou o papel do Django, não consigo imaginá-lo tão bem quanto o Jamie Foxx. Ah, e foi ótimo ver o Django "original" do filme do Corbucci (Franco Nero) tendo uma participação especial. O uso da violência e humor estão muito bem dosados, como todo fã de Tarantino espera. E quanto aos caras nos EUA que encheram o saco, criando polêmica sobre o fato do Tarantino tratar um assunto seríssimo (escravidão) sob os olhos de um gênero à la spaghetti western, parem de falar bobagens. Seria o mesmo que assistir ao Star Wars e reclamar que não está verídico de acordo com os estudos da astronomia. Assim como tem sido nos últimos 10 anos, aguardei a este filme do Tarantino ansiosamente por meses a fio, e a espera foi recompensada. Sai do cinema satisfeito, cheio de energia.
E agora, que venha The Master, do outro garoto prodígio norte americano, Paul Thomas Anderson.
Revi este que é dos meus filmes favoritos. Engraçado que o título original significa Fogo Fátuo, ao pé da letra, que seria os gases liberadores por um corpo em decomposição. Pode ser interpretado como uma aparição que surge a névoa dos pântanos, diante dos viajantes noturnos.
Por que diabos mudaram o significado do título na tradução??!
John Waters te vende um carro usado, aí você vai na festa de confraternização de ex-alunos da sua escola, e o The Feelies está tocando lá. Something Wild, realmente.
Gostei dos depoimentos do Henry Rollins, Jello Biafra, Ian MacKaye, Thurston Moore, Lee Ranaldo, Grant Hart, Greg Norton, e um monte de gente das mais diversas (e maravilhosas) bandas que surgiram nos anos 80. Mas é aquilo né, documentário direcionado mais para fãs do Minutemen em si, do que para curiosos e pesquisadores de música no geral.
É essencial ler o livro Filme, de Lillian Ross, que acompanha todo o processo da realização deste filme, antes, durante e após a sua produção. Você entende o quanto o filme foi mutilado na edição final, por pressão dos chefões da MGM, que estavam desesperados para fazer o filme vender. E de fato, o resultado final, que é o que assistimos hoje em dvd, deixa a impressão de um monte de cenas de batalha, que juntas não possuem muito nexo, muita fluência, ou se quer um aspecto de uma trama sólida. Este é um exemplo clássico do antigo dilema do autor versus o estúdio.
Quem diria que antes da censura de Hollywood apertar o cerco, poderíamos ouvir a palavra 'sex' ser dita tão abertamente em uma comédia de um grande estúdio.
E o personagem Merde volta, após sua participação num dos segmentos do filme Tokyo!, de 2008... Enxerguei o valor deste filme mais como um tipo de catalisador do estilo e linguagem do Leos Carax, onde tudo que foi até agora sutil se transforma numa imensa bola abstrata, que nem sempre é explicável de maneira linear. E, sinceramente, nem pretendo entender tudo desta forma. Acabei de voltar do cinema, chovia um bocado na cidade, é sexta-feira, e eu me sinto muito bem. E realmente, as câmeras estão ficando cada vez menores.
Quanto mais eu assisto a este filme, mais impressionado eu fico. Já está tudo lá, não é apenas um rascunho do que viria a seguir na carreira deste que são os melhores cineastas norte americanos das últimas décadas. Um espetáculo de cinema, toda cena é firme e vigorosa. Os detalhes no roteiro, diálogos, contextos, reviravoltas entre os personagens, tensões psicológicas e até mesmo cenas que se repetiriam de outra forma durante a carreira dos Coen: o detetive num fusca, o personagem sentado na cadeira, com os pés na mesa, encarando o ventilador de teto, a 'câmera Raimi' (quando o personagem de Dan Hedaya tira bruscamente a Frances McDormand da casa), os deslizes e imperfeições na execução dos planos mórbidos. Eu amo cada cena deste filme, absolutamente.
Parece mais teatro filmado, sendo dum período antes de revolucionários como o Griffith, Eisenstein e o pessoal do Expressionismo Alemão darem uma estética nova para o cinema. Neste caso, o que aparentava é que closes e cortes eram utilizados apenas quando indispensáveis.
Kiarostami, como sempre, seguro na construção de mais uma belíssima obra. Ele é completamente autoral, fazendo algo único, pessoal, e incomparável até mesmo quando flerta com situações de cinema de gênero. E como praxe, temos as longas conversas dentro de um automóvel. Impecável.
Se quiser meu conselho, veja o Short Cuts, do mestre Robert Altman, e veja a diferença. É da mesma época, lançando em 1993, e renova o estilo um tanto autoral que o Altman solidificou nos anos 70, com Nashville ou Buffalo Bill.
Genial, como sempre na carreira do Mike Leigh.Desespero cotidiano representado de maneira sutil e precisa. Ele é um dos diretores mais depressivos que eu conheço, em relação aos seus trabalhos.
Sem dúvidas este foi o filme do Kiarostami que mais precisou de uma revisão para eu poder 'digerir' direito a ideia. É europeu, mas mesmo assim você se lembra de algumas paisagens, estradas, planos longos, a estética impecável que esteve sempre presente nos trabalhos iranianos do diretor. E bem, quanto à metafísica do filme, de colocar um tema dentro de uma tema (a análise de uma cópia fiel de um quadro ou escultura passa sutilmente para outra cópia fiel: a de um casamento simulado). Dois personagens antagônicos debatendo seus pontos de vista sobre as mesmas questões. Nas mãos de um cineasta medíocre esse roteiro poderia se transformar numa tremenda bobagem. Mas como o Kiarostami é maestral, o resultado é um tanto belo. Gosto mais deste filme agora, revendo em dvd, do que há um ano e meio atrás, quando vi no cinema. Estive esperando o seu lançamento por meses, não aguentava mais de ansiedade, principalmente vendo a Juliette Binoche me encarando nos pôsters dos cinemas da av. Paulista (no Reserva Cultural colocaram um belo banner do lado de fora). Quando finalmente o assisti, encontrei algo que não era absolutamente como eu esperava. Bem, outro motivo pelo qual foi essencial rever o filme.
Certamente não é fácil fazer um longa-metragem assim, minimalista na narrativa, porém rico e meticulo nos enquadramentos (a câmera raramente se move). Cada plano é longo, filmado de tal maneira que intensifica o ambiente de desmotivação e abandono. Porém, o estilo de cinema do Pedro Costa não está entre os meus prediletos. Reconheço seus méritos - como citei acima - mas não consigo mergulhar profundamente nos seus filmes. Talvez seja uma questão de revê-los daqui a um tempo, para ver se eles crescem no meu conceito. E o que diabos a música do Wire faz no meio desse filme? Até estranhei quando ela começou a tocar no rádio de uma das personagens.
Mais uma prova da genialidade de Mike Leigh, um dos maiores diretores das últimas décadas. Neste longa de início de carreira, ele nos prova mais uma vez que é incomparável em tratar sutilmente de temas rotineiros em sua obra: frustração, tédio, monotonia, desespero. Tudo isso em um ambiente urbano e burocrático, outra de suas marcas.
Babo 73
3.8 1Deliciosa revolta niilista e sem nenhum pudor quanto às ofensas.
Os Anos do Heavy Metal - O Declínio da Civilização …
3.9 21 Assista AgoraTem uma abordagem bem mais irônica que o primeiro da série, sobre o punk da cena norte americana em 1980. Não sei se a edição e as perguntas aos entrevistados ajudaram a reforçar essa impressão.
Eu se quer gosto de heavy metal, mas não acho que você precise ser fã do gênero para assistir ao documentário. Aliás, algumas bandas e artistas vieram de um período mais garageiro do rock and roll, como o Lemmy (no space rock do Hawkwind) ou o Alice Cooper (o cara foi lançado pelo selo do Zappa, Bizarre/Straight).
O Declínio da Civilização Ocidental
4.0 8 Assista AgoraGosto do Germs, do X, do Black Flag, enfim, de quase tudo que foi tocado aqui.
Mas como tinham trogloditas com suásticas na plateia. Me pergunto se algum deles tinha ideia do que aquilo significava. Bem, como diriam os Dead Kennedys do Jello Biafra: Nazi Punks Fuck Off!
O Homem que Quis Matar Hitler
3.7 25Começa excelente, e termina de um jeito um tanto estranho, para mim...
Let There Be Light
3.8 8De acordo com o próprio Paul Thomas Anderson, este documentário foi uma enorme influência no seu The Master.
O curioso é que, enquanto as cenas são reais, sem ensaios (supostamente), a edição é típica de um filme de ficção hollywoodiano, até mesmo na trilha e na narração.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraPara mim, o segundo melhor de Tarantino, atrás apenas do Pulp Fiction. Tudo que funcionou no Inglourious Basterds ficou ainda melhor aqui. Eu achava que ele poderia estar sendo repetitivo nesse negócio de basear sua trama em uma vingança do personagem principal, mas estava enganado, ele continua construindo enredos desse tipo como ninguém mais fez, desde os tempos de Sergio Leone.
A trilha sonora, assim como em Inglourious Basterds, funcionou melhor depois de assistir ao filme em si - como ela foi lançada antes da estreia no cinema, eu acabei ouvindo-a sem ter assistido ao filme, naturalmente.
Leonardo DiCaprio teve a atuação da sua vida - desculpe, mestre Scorsese.
Ainda bem que o Will Smith recusou o papel do Django, não consigo imaginá-lo tão bem quanto o Jamie Foxx.
Ah, e foi ótimo ver o Django "original" do filme do Corbucci (Franco Nero) tendo uma participação especial.
O uso da violência e humor estão muito bem dosados, como todo fã de Tarantino espera.
E quanto aos caras nos EUA que encheram o saco, criando polêmica sobre o fato do Tarantino tratar um assunto seríssimo (escravidão) sob os olhos de um gênero à la spaghetti western, parem de falar bobagens. Seria o mesmo que assistir ao Star Wars e reclamar que não está verídico de acordo com os estudos da astronomia.
Assim como tem sido nos últimos 10 anos, aguardei a este filme do Tarantino ansiosamente por meses a fio, e a espera foi recompensada. Sai do cinema satisfeito, cheio de energia.
E agora, que venha The Master, do outro garoto prodígio norte americano, Paul Thomas Anderson.
Trinta Anos Esta Noite
4.3 142Revi este que é dos meus filmes favoritos. Engraçado que o título original significa Fogo Fátuo, ao pé da letra, que seria os gases liberadores por um corpo em decomposição. Pode ser interpretado como uma aparição que surge a névoa dos pântanos, diante dos viajantes noturnos.
Por que diabos mudaram o significado do título na tradução??!
O Filho do Pistoleiro
3.1 3A filha do protagonista Russ Tamblyn, Amber, participa do Django Unchained, do Tarantino. É creditada como 'Daughter of The Son of A Gunfighter'.
Totalmente Selvagem
3.5 33 Assista AgoraJohn Waters te vende um carro usado, aí você vai na festa de confraternização de ex-alunos da sua escola, e o The Feelies está tocando lá. Something Wild, realmente.
Topsy-Turvy - O Espetáculo
3.7 10Diferente do resto da obra do Mike Leigh, exceto por alguns diálogos. Interessante, de qualquer forma.
We Jam Econo: The Story of the Minutemen
3.9 3Gostei dos depoimentos do Henry Rollins, Jello Biafra, Ian MacKaye, Thurston Moore, Lee Ranaldo, Grant Hart, Greg Norton, e um monte de gente das mais diversas (e maravilhosas) bandas que surgiram nos anos 80. Mas é aquilo né, documentário direcionado mais para fãs do Minutemen em si, do que para curiosos e pesquisadores de música no geral.
A Glória de um Covarde
3.4 7 Assista AgoraÉ essencial ler o livro Filme, de Lillian Ross, que acompanha todo o processo da realização deste filme, antes, durante e após a sua produção. Você entende o quanto o filme foi mutilado na edição final, por pressão dos chefões da MGM, que estavam desesperados para fazer o filme vender. E de fato, o resultado final, que é o que assistimos hoje em dvd, deixa a impressão de um monte de cenas de batalha, que juntas não possuem muito nexo, muita fluência, ou se quer um aspecto de uma trama sólida. Este é um exemplo clássico do antigo dilema do autor versus o estúdio.
Sócios no Amor
4.0 26Quem diria que antes da censura de Hollywood apertar o cerco, poderíamos ouvir a palavra 'sex' ser dita tão abertamente em uma comédia de um grande estúdio.
Betty Blue
4.1 81Não posso deixar de pensar no quanto o final do filme lembra o do Um Estranho No Ninho.
Holy Motors
3.9 651E o personagem Merde volta, após sua participação num dos segmentos do filme Tokyo!, de 2008...
Enxerguei o valor deste filme mais como um tipo de catalisador do estilo e linguagem do Leos Carax, onde tudo que foi até agora sutil se transforma numa imensa bola abstrata, que nem sempre é explicável de maneira linear. E, sinceramente, nem pretendo entender tudo desta forma.
Acabei de voltar do cinema, chovia um bocado na cidade, é sexta-feira, e eu me sinto muito bem.
E realmente, as câmeras estão ficando cada vez menores.
Gosto de Sangue
3.9 158Quanto mais eu assisto a este filme, mais impressionado eu fico. Já está tudo lá, não é apenas um rascunho do que viria a seguir na carreira deste que são os melhores cineastas norte americanos das últimas décadas. Um espetáculo de cinema, toda cena é firme e vigorosa. Os detalhes no roteiro, diálogos, contextos, reviravoltas entre os personagens, tensões psicológicas e até mesmo cenas que se repetiriam de outra forma durante a carreira dos Coen: o detetive num fusca, o personagem sentado na cadeira, com os pés na mesa, encarando o ventilador de teto, a 'câmera Raimi' (quando o personagem de Dan Hedaya tira bruscamente a Frances McDormand da casa), os deslizes e imperfeições na execução dos planos mórbidos. Eu amo cada cena deste filme, absolutamente.
Fantômas
3.7 7Parece mais teatro filmado, sendo dum período antes de revolucionários como o Griffith, Eisenstein e o pessoal do Expressionismo Alemão darem uma estética nova para o cinema. Neste caso, o que aparentava é que closes e cortes eram utilizados apenas quando indispensáveis.
Um Alguém Apaixonado
3.6 118 Assista AgoraKiarostami, como sempre, seguro na construção de mais uma belíssima obra. Ele é completamente autoral, fazendo algo único, pessoal, e incomparável até mesmo quando flerta com situações de cinema de gênero. E como praxe, temos as longas conversas dentro de um automóvel. Impecável.
Grand Canyon: Ansiedade de uma Geração
3.3 8Se quiser meu conselho, veja o Short Cuts, do mestre Robert Altman, e veja a diferença. É da mesma época, lançando em 1993, e renova o estilo um tanto autoral que o Altman solidificou nos anos 70, com Nashville ou Buffalo Bill.
Mais um Ano
3.8 85Ainda estou pra ver um filme ruim do Mike Leigh. Um dos maiores diretores de todos os tempos, para mim.
A Vida É Doce
3.8 19Genial, como sempre na carreira do Mike Leigh.Desespero cotidiano representado de maneira sutil e precisa. Ele é um dos diretores mais depressivos que eu conheço, em relação aos seus trabalhos.
Cópia Fiel
3.9 452 Assista AgoraSem dúvidas este foi o filme do Kiarostami que mais precisou de uma revisão para eu poder 'digerir' direito a ideia. É europeu, mas mesmo assim você se lembra de algumas paisagens, estradas, planos longos, a estética impecável que esteve sempre presente nos trabalhos iranianos do diretor.
E bem, quanto à metafísica do filme, de colocar um tema dentro de uma tema (a análise de uma cópia fiel de um quadro ou escultura passa sutilmente para outra cópia fiel: a de um casamento simulado). Dois personagens antagônicos debatendo seus pontos de vista sobre as mesmas questões. Nas mãos de um cineasta medíocre esse roteiro poderia se transformar numa tremenda bobagem.
Mas como o Kiarostami é maestral, o resultado é um tanto belo.
Gosto mais deste filme agora, revendo em dvd, do que há um ano e meio atrás, quando vi no cinema. Estive esperando o seu lançamento por meses, não aguentava mais de ansiedade, principalmente vendo a Juliette Binoche me encarando nos pôsters dos cinemas da av. Paulista (no Reserva Cultural colocaram um belo banner do lado de fora). Quando finalmente o assisti, encontrei algo que não era absolutamente como eu esperava. Bem, outro motivo pelo qual foi essencial rever o filme.
Ossos
3.8 19Certamente não é fácil fazer um longa-metragem assim, minimalista na narrativa, porém rico e meticulo nos enquadramentos (a câmera raramente se move). Cada plano é longo, filmado de tal maneira que intensifica o ambiente de desmotivação e abandono.
Porém, o estilo de cinema do Pedro Costa não está entre os meus prediletos. Reconheço seus méritos - como citei acima - mas não consigo mergulhar profundamente nos seus filmes. Talvez seja uma questão de revê-los daqui a um tempo, para ver se eles crescem no meu conceito.
E o que diabos a música do Wire faz no meio desse filme? Até estranhei quando ela começou a tocar no rádio de uma das personagens.
Bleak Moments
3.6 6Mais uma prova da genialidade de Mike Leigh, um dos maiores diretores das últimas décadas. Neste longa de início de carreira, ele nos prova mais uma vez que é incomparável em tratar sutilmente de temas rotineiros em sua obra: frustração, tédio, monotonia, desespero. Tudo isso em um ambiente urbano e burocrático, outra de suas marcas.