"Como em Preciosa, Daniels traz uma narrativa que discute temas sociais como o racismo e a crítica ao sistema de justiça, já que este foi um período turbulento na história norte-americana. Contudo, é evidente que este não é um drama comum, nem uma espécie de crítica social. As cenas chocantes servem somente para incomodar, para provocar, para tirar o espectador de sua zona de conforto – e aqui o filme satisfaz o seu papel. Obsessão não encanta, mas, em suma, vale pelas ótimas atuações."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/174BUEq
"Quando fui assistir ao filme confesso que fiquei com medo do trailer ser melhor do que o filme, o que acontece em A Casa dos Sonhos (Jim Sheridan; 2011) . Mas para minha sorte eu estava enganada. Wan usa elementos conhecidos dos fãs do gênero quando se trata de espíritos – o ranger de portas, a queda da temperatura, os puxões no pé durante a noite -, mas ele o faz de maneira inteligente e funcional. Não tem um fato do filme que fica desconexo. Além dos clichês, o diretor trabalha a narrativa com o atraso e elipses que ajudam a construir a atmosfera de suspense e desconfiança."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1aZBio9
"A proposta do filme não é questionar ou criticar as tradições do casamento judeu a ponto de causar polêmica, e sim de apresentar um ritual diferente de uma cultura tão rica. O espectador pode entender ou não, aceitar ou não, mas a intenção aqui é preencher o vazio de forma imparcial entre mundos e religiões, criar pontes. Burshtein mostra que as mulheres não são forçadas, mas há uma pressão social para que se casem – visão que não é incomum no mundo ocidental."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/19CNw4d
"Um fato curioso que é debatido ao longo da narrativa é que todas as pessoas ao redor temeram profundamente esse “bando” de meninas de “apenas” quinze anos. A pergunta que fica é justamente: por quê? As mudanças propostas pela Foxfire assustou tanto assim a sociedade justamente por exporem um problema que muitos preferem simplesmente fingir que não existe? A questão familiar é bastante presente – praticamente todas as integrantes da gangue têm algum problema em casa ou são simplesmente negligenciadas por mães e pais problemáticos ou ausentes."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/16C8Pkd
"Protagonizado por Amanda Seyfried, o filme optou por uma montagem muito interessante e eficaz ao mostrar os fatos/cenas mais de uma vez por diversos pontos de vista, relativizando – os e mostrando que, na verdade, tudo depende de como você enxerga alguma situação e depende da forma na qual está inserido naquele contexto. A aparente fragilidade física de Seyfried contribui na composição de sua personagem, na medida em que era manipulada emocional e psicologicamente por seu marido e empresário Chuck Traynor (Peter Sarsgaard) e que acompanhamos sua decadência. De qualquer forma, é valido ver Amanda Seyfried apostar em papéis mais ousados."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/16UEelg
"A atmosfera noir se insere por meio de muitos elementos. Anna é uma espécie de mulher fatal que interfere nas decisões de Bernie. O detetive não reluta em flexibilizar sua moral em nome da aproximação a todo custo com ela. O uso de flashbacks é fundamental para a enigmática Anna — que por vezes é apresentada através de vidros e espelhos ou desfocada — recuperar lembranças traumáticas secretas enquanto Bernie desvenda o crime."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18lA5FG
"As relações humanas – principalmente as familiares – também são bastante retratadas no filme. A maneira com que Beto lida com sua mãe e como a família de Samir lida com suas dificuldades traz um questionamento de como podemos nos sacrificar de diversas formas em prol de alguém que amamos. A história é interessante, conta com uma carga emocional na medida, sem cansar ou exagerar demais nas situações, e consegue envolver o espectador ao longo de sua quase uma hora e meia de exibição"
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18lkWpI
"O diretor Ron Howard (Uma Mente Brilhante) foi inteligente em não cair na tentação de transformar as cenas de competição em uma transmissão televisiva, como às vezes acontece em filmes do gênero. Os cortes rápidos e o uso de ângulos surpreendentes não deixam dúvida quanto ao status de obra de arte do longa. Composições belíssimas como a de Niki Lauda e o fogo, em sua lua de mel, chamam a atenção, e essa em especial antecipa um importante momento do longa. E uma sequência genial é a na qual entramos na mente de James Hunt e o acompanhamos no traçado de Mônaco, que exibe como os competidores decoram o caminho que vão percorrer e os movimentos que precisam executar."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/16C8GgM
"Contando ainda com uma ótima fotografia, que se utiliza das várias paisagens naturais, sobretudo nas cenas nos rios, para aprofundar ainda mais a sensação de isolamento daqueles personagens, vivendo em casas improvisadas em barcos à beira mar, e um clímax literalmente explosivo, este filme é mais um destaque na carreira de Jeff Nichols."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18lz1RY
"Frances Ha é um filme essencialmente de personagens. Rodado em preto e branco e em uma razão de aspecto compacta, o longa de Bumbach é uma experiência bastante contemplativa: não há muitas reviravoltas dramáticas aqui, ou mesmo situações que provoquem gargalhadas no espectador (afinal, o filme é uma comédia), mas o charme de sua narrativa encontra-se na tridimensionalidade de seus personagens; eficiência alcançada graças ao ótimo roteiro (cujas piadas está aqui de forma muito sutil), as melhores delas em forma de comentários dentro de contexto como “É tipo viver uma sitcom” ou “E com gatos” e a pontualidade de seu entrosado elenco."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18lyTly
"É um documentário extremamente envolvente e tocante, serve para nos lembrar de que não devemos deixar a história morrer e que os gritos sofridos de quem se machucou nessa época ecoam até hoje. Entretanto não nos apresenta nenhuma característica que o torne diferente de tantos outros documentários e ficções que abordam esse tema, e acredito que essa seja realmente sua proposta, de que a inovação esteja mesmo na apresentação da história de outra família que sentiu literalmente na pele os horrores da ditadura militar, fica então a critério do espectador avaliar a relevância do projeto."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/19xP8eq
"Inspirado por filmes de gângsteres e pelas ideias de famosos personagens do cinema como Don Corleone de O Poderoso Chefão (1972) e Tony Montana de Scarface (1984), Daniel vai traçando seu plano à medida que vai agregando parceiros para colaborar com sua investida. Seu amigo Adrian Doorbal (Anthony Mackie) e o ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson) acabam se tornando seus maiores colaboradores nessa arriscada empreitada. O que o grupo não contava era que a mesma determinação usada para aplicar o golpe deveria se manter durante toda a farsa, tarefa quase impossível quando você vê tantos desejos realizados de uma só vez, o que te impulsiona a querer mais e mais."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1b7i3Nc
"A narrativa, porém, demora a engrenar. Que nem o modelo de ensino do Colégio Nacional, o longa parece se repetir infinitamente em sua primeira metade. Quando acontecimentos diferentes e conflitos enfim surgem, tudo é feito de modo exagerado e pouco plausível. Vale principalmente pelo valor histórico da ditadura argentina reproduzida nos gestos de anônimos."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1aiHarF
"Parece simples, mas Muito Barulho por Nada é muito mais complexo do que aparenta. E é ainda mais graças à decisão de Whedon em manter o texto original, que rende resultados agridoces: por um lado é muito interessante observar figuras do século XXI (com direito à festas com ipod) se comunicando através de palavras arcaicas e quase declamando-as como uma peça de teatro, mas também pode causar um certo estranhamento àqueles não familiarizados com a obra original de Shakespeare (eu, inclusive). Ainda assim, é uma obra minimalista em execução: o diretor Joss Whedon rodou o filme todo em sua casa em um período de duas semanas (enquanto iniciava a pós-produção do megablockbuster Os Vingadores), uma decisão que – mesmo trazendo um tom quase que amador à produção – empalidece."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1fcvxc1
"O filme, apesar de ter fortes características de comédia romântica hollywoodiana – o cara esta mal encontra um amor (novo ou antigo), eles tem uma série de desencontros que atrapalham o romance e no final fica tudo bem -, é mais próximo da realidade. O diretor acertou na quantidade de açúcar e corações explodindo. O filme tem cores frias, que nos lembra de que nem sempre o amor aquece tudo."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/GzMTQ6
"Planejado desde 2011, o longa contou com várias processos judiciais e também fez uso de uma extensa coleta de informações, para tentar ser o mais fiel possível. E parece que foi mesmo. A trama aborda um grupo de jovens (e muito ricos) de Los Angeles (Califórnia) que fez uma série de invasões e roubos a casa de celebridades famosas e, principalmente, polêmicas como Paris Hilton, Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Audrina Patridge, entre outros. O filme levanta várias questões, a principal é: o porquê jovens ricos roubariam? E porque roubariam ESSES famosos? A resposta é implícita, mas é claro que a fama instantânea e a influência da mídia poderiam ser respostas plausíveis."
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"A atuação de Lily Collins foi uma surpresa a parte, considerando que a garota conseguiu se soltar e teve reações impressionantes durante toda a filmagem. O personagem de Jace (que inicialmente seria interpretado por Alex Pettyfer) envolveu certa polêmica e está deixando muitas fãs ansiosas para saber se Jamie Campbell Bower estaria à altura do papel. Um aviso às meninas: podem ficar tranquilas, o galã (que participou das sagas Crepúsculo e Harry Potter) entrou bem na personagem."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/15mCoeG
"Intitulado como o primeiro de uma trilogia sobre “separações” – Belhassen adiantou que tem um próximo voltado para divórcios e rupturas conjugais já preparado e um futuro, mais denso, sobre a morte também já está planejado – Por que você partiu? transmite com bastante delicadeza as sensações de quem fica e de quem vai, fazendo o espectador se colocar no lugar das pessoas que vivenciaram tais momentos. Assumindo aspectos de um road movie em muitas de suas cenas, é possível perceber uma fotografia que mescla belas paisagens naturais, mas que também peca em algumas distorções ou closes extremos, porém, isso não afeta a beleza do documentário como um todo."
"O filme está classificado como comédia. Claro que para o brasileiro é um tipo de humor diferente, mas ainda assim é possível dar umas boas risadas com frases-chave do texto, além de sermos embalados pela uma trilha sonora composta por Gabriel Yared (Cold Mountain; Anthony Minghella, 2003) que conversa perfeitamente com as cenas. O momento em que os violinos explodem na música enquanto os moluscos abrem na panela é INCRÍVEL."
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"O longa não teme os clichês metalinguísticos, e os usa com tanta coragem que eles adquirem um sentido novo na estética hiper-realista desenvolvida pela direção. É o que acontece nas hilárias cenas em vídeo de um casamento que estaria sendo filmado pelo protagonista. O filme é todo rodado em locações reais (o sebo é realmente um sebo etc), e com câmera móvel (geralmente na mão), artifício que se não for muito bem usado, dá num péssimo resultado. Não foi o caso."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/15Pxu8x
"Glória Pires mais uma vez brilha na pele de Lota, um personagem intenso e controverso, tão íntima da intelectualidade quanto amiga do poder, que comemorou o Golpe Militar de 64 e foi capaz de comprar uma criança pobre das mãos da mãe, só para satisfazer o ego de sua (ex)namorada, Mary, com quem pretendia manter se relacionando (e conseguiu) numa bizarra proposta de bigamia. O que talvez Lota não suspeitasse é que a atração que sentia pela nova namorada (Elizabeth) fosse guiá-la por veredas tão trágicas."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18ljdk3
"Em outras palavras, ROBÔS GIGANTES ARREBENTANDO MONSTROS GIGANTES. E só o uso do caps lock para ajudar a ilustrar a grandeza visual que é Círculo de Fogo. Todas as cenas de ação impressionam pela escala e o cuidado em retratar as gigantes armaduras de forma a ilustrar o peso destas (ao contrário daqueles vistos em Transformers, aqui os robôs têm seus movimentos muito mais demorados) e também a diversidade em seu visual. Depois de O Labirinto do Fauno e Hellboy II – O Exército Dourado, não achava que Del Toro continuaria impressionando com sua imensa criatividade ao elaborar distintas criaturas: seja no design dos Jeigers ou dos detalhadíssimos Kaijus, a equipe de direção de arte do diretor acertou em cheio."
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"Ao recorrer a um processo de animação mais tradicional, o filme acaba nos apresentando, em muitos momentos, planos belíssimos como os que mostram, por exemplo, as luzes de Las Vegas e os arranha-céus de Nova York à noite. Com traços marcantes, preenchidos por cores fortes, o filme muitas vezes parece nos presentear com uma sucessão de obras de arte dignas dos mais renomados museus, produtos do intenso trabalho de pesquisa realizado por Mariscal."
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"Além do problema com as interpretações, o filme tem um grande problema de ritmo, no começo é bem estruturado e segura com o drama da família, além de deixar o filme no suspense, intrigando quem está assistindo. Depois o filme degringola uma série de falhas no roteiro, foi necessário colocar um personagem para explicar o que estava acontecendo com o casal que já estava beirando a loucura e para contar o que iria acontecer em seguida."
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Obsessão
3.0 466"Como em Preciosa, Daniels traz uma narrativa que discute temas sociais como o racismo e a crítica ao sistema de justiça, já que este foi um período turbulento na história norte-americana. Contudo, é evidente que este não é um drama comum, nem uma espécie de crítica social. As cenas chocantes servem somente para incomodar, para provocar, para tirar o espectador de sua zona de conforto – e aqui o filme satisfaz o seu papel. Obsessão não encanta, mas, em suma, vale pelas ótimas atuações."
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Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista Agora"Quando fui assistir ao filme confesso que fiquei com medo do trailer ser melhor do que o filme, o que acontece em A Casa dos Sonhos (Jim Sheridan; 2011) . Mas para minha sorte eu estava enganada. Wan usa elementos conhecidos dos fãs do gênero quando se trata de espíritos – o ranger de portas, a queda da temperatura, os puxões no pé durante a noite -, mas ele o faz de maneira inteligente e funcional. Não tem um fato do filme que fica desconexo. Além dos clichês, o diretor trabalha a narrativa com o atraso e elipses que ajudam a construir a atmosfera de suspense e desconfiança."
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Preenchendo o Vazio
3.5 57"A proposta do filme não é questionar ou criticar as tradições do casamento judeu a ponto de causar polêmica, e sim de apresentar um ritual diferente de uma cultura tão rica. O espectador pode entender ou não, aceitar ou não, mas a intenção aqui é preencher o vazio de forma imparcial entre mundos e religiões, criar pontes. Burshtein mostra que as mulheres não são forçadas, mas há uma pressão social para que se casem – visão que não é incomum no mundo ocidental."
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Foxfire - Confissões de uma Gangue de Garotas
3.4 34"Um fato curioso que é debatido ao longo da narrativa é que todas as pessoas ao redor temeram profundamente esse “bando” de meninas de “apenas” quinze anos. A pergunta que fica é justamente: por quê? As mudanças propostas pela Foxfire assustou tanto assim a sociedade justamente por exporem um problema que muitos preferem simplesmente fingir que não existe? A questão familiar é bastante presente – praticamente todas as integrantes da gangue têm algum problema em casa ou são simplesmente negligenciadas por mães e pais problemáticos ou ausentes."
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Lovelace
3.4 548 Assista Agora"Protagonizado por Amanda Seyfried, o filme optou por uma montagem muito interessante e eficaz ao mostrar os fatos/cenas mais de uma vez por diversos pontos de vista, relativizando – os e mostrando que, na verdade, tudo depende de como você enxerga alguma situação e depende da forma na qual está inserido naquele contexto. A aparente fragilidade física de Seyfried contribui na composição de sua personagem, na medida em que era manipulada emocional e psicologicamente por seu marido e empresário Chuck Traynor (Peter Sarsgaard) e que acompanhamos sua decadência. De qualquer forma, é valido ver Amanda Seyfried apostar em papéis mais ousados."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/16UEelg
Eu, Anna
3.1 25"A atmosfera noir se insere por meio de muitos elementos. Anna é uma espécie de mulher fatal que interfere nas decisões de Bernie. O detetive não reluta em flexibilizar sua moral em nome da aproximação a todo custo com ela. O uso de flashbacks é fundamental para a enigmática Anna — que por vezes é apresentada através de vidros e espelhos ou desfocada — recuperar lembranças traumáticas secretas enquanto Bernie desvenda o crime."
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A Coleção Invisível
3.5 47"As relações humanas – principalmente as familiares – também são bastante retratadas no filme. A maneira com que Beto lida com sua mãe e como a família de Samir lida com suas dificuldades traz um questionamento de como podemos nos sacrificar de diversas formas em prol de alguém que amamos. A história é interessante, conta com uma carga emocional na medida, sem cansar ou exagerar demais nas situações, e consegue envolver o espectador ao longo de sua quase uma hora e meia de exibição"
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Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3K Assista Agora"O diretor Ron Howard (Uma Mente Brilhante) foi inteligente em não cair na tentação de transformar as cenas de competição em uma transmissão televisiva, como às vezes acontece em filmes do gênero. Os cortes rápidos e o uso de ângulos surpreendentes não deixam dúvida quanto ao status de obra de arte do longa. Composições belíssimas como a de Niki Lauda e o fogo, em sua lua de mel, chamam a atenção, e essa em especial antecipa um importante momento do longa. E uma sequência genial é a na qual entramos na mente de James Hunt e o acompanhamos no traçado de Mônaco, que exibe como os competidores decoram o caminho que vão percorrer e os movimentos que precisam executar."
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Amor Bandido
3.7 353 Assista Agora"Contando ainda com uma ótima fotografia, que se utiliza das várias paisagens naturais, sobretudo nas cenas nos rios, para aprofundar ainda mais a sensação de isolamento daqueles personagens, vivendo em casas improvisadas em barcos à beira mar, e um clímax literalmente explosivo, este filme é mais um destaque na carreira de Jeff Nichols."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18lz1RY
Frances Ha
4.1 1,5K Assista Agora"Frances Ha é um filme essencialmente de personagens. Rodado em preto e branco e em uma razão de aspecto compacta, o longa de Bumbach é uma experiência bastante contemplativa: não há muitas reviravoltas dramáticas aqui, ou mesmo situações que provoquem gargalhadas no espectador (afinal, o filme é uma comédia), mas o charme de sua narrativa encontra-se na tridimensionalidade de seus personagens; eficiência alcançada graças ao ótimo roteiro (cujas piadas está aqui de forma muito sutil), as melhores delas em forma de comentários dentro de contexto como “É tipo viver uma sitcom” ou “E com gatos” e a pontualidade de seu entrosado elenco."
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Repare Bem
3.8 14"É um documentário extremamente envolvente e tocante, serve para nos lembrar de que não devemos deixar a história morrer e que os gritos sofridos de quem se machucou nessa época ecoam até hoje. Entretanto não nos apresenta nenhuma característica que o torne diferente de tantos outros documentários e ficções que abordam esse tema, e acredito que essa seja realmente sua proposta, de que a inovação esteja mesmo na apresentação da história de outra família que sentiu literalmente na pele os horrores da ditadura militar, fica então a critério do espectador avaliar a relevância do projeto."
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Sem Dor, Sem Ganho
3.0 834 Assista Agora"Inspirado por filmes de gângsteres e pelas ideias de famosos personagens do cinema como Don Corleone de O Poderoso Chefão (1972) e Tony Montana de Scarface (1984), Daniel vai traçando seu plano à medida que vai agregando parceiros para colaborar com sua investida. Seu amigo Adrian Doorbal (Anthony Mackie) e o ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson) acabam se tornando seus maiores colaboradores nessa arriscada empreitada. O que o grupo não contava era que a mesma determinação usada para aplicar o golpe deveria se manter durante toda a farsa, tarefa quase impossível quando você vê tantos desejos realizados de uma só vez, o que te impulsiona a querer mais e mais."
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O Olhar Invisível
3.3 31 Assista Agora"A narrativa, porém, demora a engrenar. Que nem o modelo de ensino do Colégio Nacional, o longa parece se repetir infinitamente em sua primeira metade. Quando acontecimentos diferentes e conflitos enfim surgem, tudo é feito de modo exagerado e pouco plausível. Vale principalmente pelo valor histórico da ditadura argentina reproduzida nos gestos de anônimos."
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Muito Barulho por Nada
3.5 49 Assista Agora"Parece simples, mas Muito Barulho por Nada é muito mais complexo do que aparenta. E é ainda mais graças à decisão de Whedon em manter o texto original, que rende resultados agridoces: por um lado é muito interessante observar figuras do século XXI (com direito à festas com ipod) se comunicando através de palavras arcaicas e quase declamando-as como uma peça de teatro, mas também pode causar um certo estranhamento àqueles não familiarizados com a obra original de Shakespeare (eu, inclusive). Ainda assim, é uma obra minimalista em execução: o diretor Joss Whedon rodou o filme todo em sua casa em um período de duas semanas (enquanto iniciava a pós-produção do megablockbuster Os Vingadores), uma decisão que – mesmo trazendo um tom quase que amador à produção – empalidece."
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A Sorte em Suas Mãos
2.8 24 Assista Agora"O filme, apesar de ter fortes características de comédia romântica hollywoodiana – o cara esta mal encontra um amor (novo ou antigo), eles tem uma série de desencontros que atrapalham o romance e no final fica tudo bem -, é mais próximo da realidade. O diretor acertou na quantidade de açúcar e corações explodindo. O filme tem cores frias, que nos lembra de que nem sempre o amor aquece tudo."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/GzMTQ6
Bling Ring - A Gangue de Hollywood
3.0 1,7K Assista Agora"Planejado desde 2011, o longa contou com várias processos judiciais e também fez uso de uma extensa coleta de informações, para tentar ser o mais fiel possível. E parece que foi mesmo. A trama aborda um grupo de jovens (e muito ricos) de Los Angeles (Califórnia) que fez uma série de invasões e roubos a casa de celebridades famosas e, principalmente, polêmicas como Paris Hilton, Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Audrina Patridge, entre outros. O filme levanta várias questões, a principal é: o porquê jovens ricos roubariam? E porque roubariam ESSES famosos? A resposta é implícita, mas é claro que a fama instantânea e a influência da mídia poderiam ser respostas plausíveis."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1gTpKUn
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos
3.0 1,4K Assista Agora"A atuação de Lily Collins foi uma surpresa a parte, considerando que a garota conseguiu se soltar e teve reações impressionantes durante toda a filmagem. O personagem de Jace (que inicialmente seria interpretado por Alex Pettyfer) envolveu certa polêmica e está deixando muitas fãs ansiosas para saber se Jamie Campbell Bower estaria à altura do papel. Um aviso às meninas: podem ficar tranquilas, o galã (que participou das sagas Crepúsculo e Harry Potter) entrou bem na personagem."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/15mCoeG
Por Que Você Partiu ?
3.5 9"Intitulado como o primeiro de uma trilogia sobre “separações” – Belhassen adiantou que tem um próximo voltado para divórcios e rupturas conjugais já preparado e um futuro, mais denso, sobre a morte também já está planejado – Por que você partiu? transmite com bastante delicadeza as sensações de quem fica e de quem vai, fazendo o espectador se colocar no lugar das pessoas que vivenciaram tais momentos. Assumindo aspectos de um road movie em muitas de suas cenas, é possível perceber uma fotografia que mescla belas paisagens naturais, mas que também peca em algumas distorções ou closes extremos, porém, isso não afeta a beleza do documentário como um todo."
Leia a crítica completa: http://bit.ly/18ljnrF
Os Sabores do Palácio
3.6 52 Assista Agora"O filme está classificado como comédia. Claro que para o brasileiro é um tipo de humor diferente, mas ainda assim é possível dar umas boas risadas com frases-chave do texto, além de sermos embalados pela uma trilha sonora composta por Gabriel Yared (Cold Mountain; Anthony Minghella, 2003) que conversa perfeitamente com as cenas. O momento em que os violinos explodem na música enquanto os moluscos abrem na panela é INCRÍVEL."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/14AfUnW
A Bruta Flor do Querer
2.7 46"O longa não teme os clichês metalinguísticos, e os usa com tanta coragem que eles adquirem um sentido novo na estética hiper-realista desenvolvida pela direção. É o que acontece nas hilárias cenas em vídeo de um casamento que estaria sendo filmado pelo protagonista. O filme é todo rodado em locações reais (o sebo é realmente um sebo etc), e com câmera móvel (geralmente na mão), artifício que se não for muito bem usado, dá num péssimo resultado. Não foi o caso."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/15Pxu8x
Flores Raras
3.8 567 Assista Agora"Glória Pires mais uma vez brilha na pele de Lota, um personagem intenso e controverso, tão íntima da intelectualidade quanto amiga do poder, que comemorou o Golpe Militar de 64 e foi capaz de comprar uma criança pobre das mãos da mãe, só para satisfazer o ego de sua (ex)namorada, Mary, com quem pretendia manter se relacionando (e conseguiu) numa bizarra proposta de bigamia. O que talvez Lota não suspeitasse é que a atração que sentia pela nova namorada (Elizabeth) fosse guiá-la por veredas tão trágicas."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/18ljdk3
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista Agora"Em outras palavras, ROBÔS GIGANTES ARREBENTANDO MONSTROS GIGANTES. E só o uso do caps lock para ajudar a ilustrar a grandeza visual que é Círculo de Fogo. Todas as cenas de ação impressionam pela escala e o cuidado em retratar as gigantes armaduras de forma a ilustrar o peso destas (ao contrário daqueles vistos em Transformers, aqui os robôs têm seus movimentos muito mais demorados) e também a diversidade em seu visual. Depois de O Labirinto do Fauno e Hellboy II – O Exército Dourado, não achava que Del Toro continuaria impressionando com sua imensa criatividade ao elaborar distintas criaturas: seja no design dos Jeigers ou dos detalhadíssimos Kaijus, a equipe de direção de arte do diretor acertou em cheio."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1aiFIWo
Chico & Rita
3.8 125"Ao recorrer a um processo de animação mais tradicional, o filme acaba nos apresentando, em muitos momentos, planos belíssimos como os que mostram, por exemplo, as luzes de Las Vegas e os arranha-céus de Nova York à noite. Com traços marcantes, preenchidos por cores fortes, o filme muitas vezes parece nos presentear com uma sucessão de obras de arte dignas dos mais renomados museus, produtos do intenso trabalho de pesquisa realizado por Mariscal."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/16UBRiw
Os Escolhidos
3.3 952 Assista Agora"Além do problema com as interpretações, o filme tem um grande problema de ritmo, no começo é bem estruturado e segura com o drama da família, além de deixar o filme no suspense, intrigando quem está assistindo. Depois o filme degringola uma série de falhas no roteiro, foi necessário colocar um personagem para explicar o que estava acontecendo com o casal que já estava beirando a loucura e para contar o que iria acontecer em seguida."
Leia a crítica completa aqui: http://bit.ly/1eY2l7u