Não que eu esperasse que desenvolvessem isso apropriadamente, mas a/o Ritsu aparecer no último episódio só pra mostrá-lo vestido de homem e ainda falar em casamento achei forçado. Mesma coisa do romance repentino do Ayame com a colega de trabalho...
A sensação é que correram pra mostrar que todos os personagens são héteros e cis para que fosse um final feliz. Pode ser que no manga ficou melhor desenvolvido? Ok... mas se não mostraram o desenvolvimento no anime, porque manter justo essas finalizações?
Ah, e eu gostava mais da primeira versão do Momiji, ficou parecendo outra pessoa ali.
Só dos 5 primeiros episódios serem bem confusos, com muitas informações sendo jogadas e pouco desenvolvimento, a nota alta aqui já achei um tanto superestimada.
Depois, de fato, a história melhora, mas não poupa das situações cansativas. Devem ter uns 5 ou 6 episódios inteiros com o plot de fuga / busca de alguém.
A Saki nem com o passar dos anos se torna habilidosa, cabendo sempre aos outros personagens (e tem muitos) guiá-la nas situações de perigo. E o irônico é que ela chega a ser considerada uma futura líder da comunidade. Isso por uma suposta "força" de não se abalar diante das dificuldades, argumento que não convence muito.
Um risco de adaptações é deixar pontas soltas na história, mas quando excessivo sacrifica-se o aprofundamento dos personagens e o tom mais emocional, impedindo o espectador de criar empatia ou querer torcer por eles.
Para um piloto achei muito fraco. Diria até que é o pior de todas temporadas da série. Lidar com o tema do fim do mundo é sempre algo delicado, porque é fácil errar a mão e ficar algo que não convence e nem cria simpatia pelo enredo. Mas não é algo impossível e por isso o episódio poderia ser bem melhor.
O que mais me incomodou foi a construção da narrativa com muitos clichês, quase que feito por um computador que reuniu todos os padrões de roteiro de filmes B e deu nisso. A apresentação dos personagens é preguiçosa. Especialmente no começo, são apresentados com falas que não deixa margem nenhuma para o telespectador fisgar alguma contradição ou o mistério, são todos previsíveis. Soma a isso, cada tentativa de forjar uma crítica aos dias atuais, redes sociais e individualismo, tão pedagógicas que soam falsas e descontextualizadas.
O garoto lindo e "comum", que parece ter sido tirado de alguma saga adolescente, que de repente descobre-se Escolhido é um clichê tão batido que nunca esperei ver em AHS. E não para por aí, a outra Escolhida, a garota também linda, justa e corajosa. E, claro, os dois se apaixonam. Depois segue a história, com algumas cenas que parecem ser tentativas de alívio cômico, como cabelo descuidado da Coco nos 18 meses depois ou mesmo nos diálogos, que a julgar pelo terror do que seria o fim do mundo e estar trancafiado naquele lugar todo esse tempo, os personagens apenas continuam tão superficiais e sem nuances quanto na cena anterior.
Um desperdício do elenco brilhante que a série dispõe. Por fim, acho que AHS ficou conhecida pelas histórias que cruzam a realidade, o sobrenatural e o horror como se estivesse tão próximas de nós. Essa temporada corre o risco de perder esse contato se o foco estiver na ficção científica de um apocalipse e não no desespero humano que ela suscita.
Torço pro próximo episódio ser melhor e que venham as cenas do crossover.
Visualmente bonito e com um universo bem interessante, mas com um roteiro confuso. Mesmo sendo excessivamente discursivo, muito pouco foi explicado. Talvez seja um problema de adaptação.
Não li o livro e assisti o primeiro episódio, achei uma confusão só. Os diálogos, o desenvolvimento, as cenas, tudo meio desconexo. Mas nem julgo tanto porque geralmente episódios pilotos tem dessas coisas.
Vou continuar acompanhando porque a proposta da série parece boa.
Muito bem explorada a história entre as atrizes. A construção das personagens, o resgate da história do cinema e a fidelidade com as cenas de filmes antigos valem a pena.
Ainda tenho a sensação que os produtores se esforçam para dar um protagonismo ao Robert e o Sol mais do que a série necessita. Gosto dos personagens mas os plots deles muitas vezes ficam isolados e monótonos. Em compensação, as histórias dos filhos funcionam muito bem.
Para quem procura uma série sobre empreendedorismo/motivacional vale a pena conferir. A história é leve, a personagem é propositalmente controversa. Muitos aqui pareceram se irritar com isso mas eu sinceramente achei bem natural e com uma boa atuação.
exemplo do episódio 4 que mostra como foi importante atender o desejo da cliente-noiva sem questioná-la, revelando ainda a doçura do afeto na casa do amigo. A amizade com a Annie ou ainda o tempo que ela passa com a "rival" da loja vintage, com as duas se divertindo, um episódio muito gostoso de assistir.
Voltando apenas para dizer: a segunda temporada explora melhor todo o universo da série e o enredo/personagens ficam bem mais interessantes. Para quem ficou na dúvida, vale a pena prosseguir.
Pra redimir um comentário que fiz sobre a primeira temporada, a série melhorou. A história ficou mais fluída, conseguiram finalmente acertar o tom para os personagens do Quentin e da Alice, deixando-os bem menos estereotipados. Os outros protagonistas ganharam mais espaço e tiveram boas tramas individuais.
E eu jurando que, com essa coisa toda de Fillory, iria de mal a pior, mas me surpreendi.
Com a série tendo mais investimentos, era de se esperar que a qualidade visual também melhorasse. Ao todo, sinto como se a primeira temporada fosse o laboratório dos produtores para experimentar tudo que o universo de The Magicians oferece. E nesta segunda, levam a sério esse trabalho. E acertam.
A partir desse argumento que personagens homens cometeram assédio, estupro e violência sexual. Minimizar essas histórias diz muito sobre quem podemos ser: omissos, cúmplices ou mesmo autores desses crimes. A série é boa demais, mas melhor ainda se puder ser didática.
A temporada foi muito fraca justamente em um dos seus triunfos da primeira temporada: o roteiro novelesco. Foram tantos plots pouco desenvolvidos que só conseguiram desgastar a imagem dos personagens principais. Só listando os que me lembro agora:
- A procuradora que tinha tudo para ser a grande "vilã" da temporada, depois de tantas cenas, tem seu desfecho muito mal contado em menos de um minuto. - Camilla faz um plano que cansa só de ouvir. No prazo de um ano conheceu e se casou com uma milionária com câncer que se tornaria a maior acionista da Empire. Ela consegue a presidência da empresa e se vinga de Lucious. Esse circo todo para durar apenas dois episódios, um assassinato e um suicídio. - Jamal, Hakeem e companhia são os maiores ídolos da atualidade e todas as apresentações deles são na Lavictus, um espaço que mal cabe o elenco da série. Um pouco de criatividade e daria pra variar. - A cena da Rhonda sendo empurrada da escada ficou tão óbvia que jurei que não seria a Anika a autora do crime e o último episódio teria uma grande reviravolta sobre isso. - Na season finale ver Rhonda pela segunda vez surgir do NADA para bater na Anika é enterrar a personagem tão calculista que foi na primeira temporada. - A cena em que Lucious atrai e espanca o produtor musical no trailer chega a parecer um devaneio de tão besta. Ele ainda tem medo por estar sendo perseguido por matar 4 homens há quase 20 anos atrás, mas só em duas temporadas o que ele já fez de crimes faz tudo isso cair no exagero.
Acredito que o melhor seria seguir o que qualquer boa série faz: Descansar mais os personagens principais (a família Lyon) e aprofundar os secundários. A Becky, aproveitando a popularidade da atriz Gabourey Sidibe, poderia ter muito mais espaço. O que aconteceu quando ela foi promovida? E o relacionamento com o artista da Empire? O mesmo com os outros personagens. Uma pena que tenham errado o tom.
A segunda leva de episódios (14-24) revigorou a série. Acho que muito se deve depois do Hulu resgatá-la do cancelamento. No todo, Mindy Kaling continua afiadíssima nos diálogos e matam de rir.
Não via a hora do casamento com o Dani acabar. E agora até acho o bebê um gancho interessante, Mindy pagando de "single mom" é hilário.
E que episódio foi esse "Under The Texas Sun"? Hahaha Ele trouxe o que sempre adorei na série, a expectativa dos romances de cinema mas cheio de ciladas.
De tanto forçar pra fugir dos estereótipos do gênero, The Magicians cai em outros da ficção em geral. O desajuste que vejo está nos personagens. Até agora o protagonista (Quentin) não convenceu muito, a atuação chega a ser boba e entediante, daquelas que às vezes dá vontade até de pular a cena. Tem momentos que Alice também cai no clichê (o jeito que ela anda parece brincadeira...). São dois atores adultos beirando o infantil. Em compensação, Penny é um personagem mais interessante e, por fim, Julia rouba a cena, muito mais profunda e dá vontade de torcer, odiar, saber mais sobre ela.
Atualização 20/04/2017: A segunda temporada corrige muitos desses problemas. Os personagens se desenvolvem melhor com tramas que exploram muito bem o enorme universo da série. Vale a pena continuar.
Mais do que uma história de rompimentos e recomeços, é também uma perspectiva sobre o envelhecer. Um retrato atual de que a vida é constante mudança e que há ainda sempre tempo. E que trilha sonora <3
Pelo primeiro episódio considerei fraca. O roteiro tem muitas obviedades, o que prejudica a construção de alguma história. O drama não convence, alguns personagens são caricatos a beira do constrangimento. A proposta da série prejudica ainda a produção, não conseguem bancar o visual e estrutura de uma família real para ficar, no mínimo, imaginável tal estilo de vida.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Everything’s Gonna Be Okay (1ª Temporada)
4.0 14Tellulah é uma das personagens mais chaotic evil que já vi. Hahaha
Mo Dao Zu Shi (1ª Temporada)
4.6 9Gostando muito. Destaque pra qualidade da animação.
Foi aclamado pela crítica chinesa, levou vários prêmios como um dos melhores donghuas já produzidos e agora entendo porque.
Quero ainda assistir o dorama que tem na Netflix.
Fruits Basket: The Final
4.6 22Achei ótimo terem uma temporada a parte só pra finalizar a história.
Admito que fiquei até o último minuto torcendo para
a Tohru e o Kyo ficarem na casa e perto de todos. <3
Por outro lado, o que mais me incomodou foi
a sensação de queerbaiting do anime.
Não que eu esperasse que desenvolvessem isso apropriadamente, mas a/o Ritsu aparecer no último episódio só pra mostrá-lo vestido de homem e ainda falar em casamento achei forçado. Mesma coisa do romance repentino do Ayame com a colega de trabalho...
A sensação é que correram pra mostrar que todos os personagens são héteros e cis para que fosse um final feliz. Pode ser que no manga ficou melhor desenvolvido? Ok... mas se não mostraram o desenvolvimento no anime, porque manter justo essas finalizações?
Ah, e eu gostava mais da primeira versão do Momiji, ficou parecendo outra pessoa ali.
Shin Sekai Yori
4.4 31Pelos comentários acabei tendo muitas expectativas e me frustrando. É um roteiro original, mas deixa a desejar na execução.
Só dos 5 primeiros episódios serem bem confusos, com muitas informações sendo jogadas e pouco desenvolvimento, a nota alta aqui já achei um tanto superestimada.
Depois, de fato, a história melhora, mas não poupa das situações cansativas. Devem ter uns 5 ou 6 episódios inteiros com o plot de fuga / busca de alguém.
A Saki nem com o passar dos anos se torna habilidosa, cabendo sempre aos outros personagens (e tem muitos) guiá-la nas situações de perigo. E o irônico é que ela chega a ser considerada uma futura líder da comunidade. Isso por uma suposta "força" de não se abalar diante das dificuldades, argumento que não convence muito.
Um risco de adaptações é deixar pontas soltas na história, mas quando excessivo sacrifica-se o aprofundamento dos personagens e o tom mais emocional, impedindo o espectador de criar empatia ou querer torcer por eles.
Years and Years
4.5 270É uma ótima série mas se você está sentindo desânimo, desesperança social e política, sugiro deixar para outro momento.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Por favor, alguém me diz que o personagem da Kathy Bates não é um robô... É o fim do mundo mesmo.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Para um piloto achei muito fraco. Diria até que é o pior de todas temporadas da série. Lidar com o tema do fim do mundo é sempre algo delicado, porque é fácil errar a mão e ficar algo que não convence e nem cria simpatia pelo enredo. Mas não é algo impossível e por isso o episódio poderia ser bem melhor.
O que mais me incomodou foi a construção da narrativa com muitos clichês, quase que feito por um computador que reuniu todos os padrões de roteiro de filmes B e deu nisso. A apresentação dos personagens é preguiçosa. Especialmente no começo, são apresentados com falas que não deixa margem nenhuma para o telespectador fisgar alguma contradição ou o mistério, são todos previsíveis. Soma a isso, cada tentativa de forjar uma crítica aos dias atuais, redes sociais e individualismo, tão pedagógicas que soam falsas e descontextualizadas.
O garoto lindo e "comum", que parece ter sido tirado de alguma saga adolescente, que de repente descobre-se Escolhido é um clichê tão batido que nunca esperei ver em AHS. E não para por aí, a outra Escolhida, a garota também linda, justa e corajosa. E, claro, os dois se apaixonam. Depois segue a história, com algumas cenas que parecem ser tentativas de alívio cômico, como cabelo descuidado da Coco nos 18 meses depois ou mesmo nos diálogos, que a julgar pelo terror do que seria o fim do mundo e estar trancafiado naquele lugar todo esse tempo, os personagens apenas continuam tão superficiais e sem nuances quanto na cena anterior.
Um desperdício do elenco brilhante que a série dispõe. Por fim, acho que AHS ficou conhecida pelas histórias que cruzam a realidade, o sobrenatural e o horror como se estivesse tão próximas de nós. Essa temporada corre o risco de perder esse contato se o foco estiver na ficção científica de um apocalipse e não no desespero humano que ela suscita.
Torço pro próximo episódio ser melhor e que venham as cenas do crossover.
RDG Red Data Girl
3.5 3Visualmente bonito e com um universo bem interessante, mas com um roteiro confuso. Mesmo sendo excessivamente discursivo, muito pouco foi explicado. Talvez seja um problema de adaptação.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraNão li o livro e assisti o primeiro episódio, achei uma confusão só. Os diálogos, o desenvolvimento, as cenas, tudo meio desconexo. Mas nem julgo tanto porque geralmente episódios pilotos tem dessas coisas.
Vou continuar acompanhando porque a proposta da série parece boa.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Muito bem explorada a história entre as atrizes. A construção das personagens, o resgate da história do cinema e a fidelidade com as cenas de filmes antigos valem a pena.
O último episódio fez o que era possível: dar um desfecho lúdico para uma trama real que não teve fim. Bonito, mas vagamente triste e dedutivo.
Grace and Frankie (3ª Temporada)
4.4 118Cada vez melhor. Senti que a primeira metade dos episódios tiveram mais fôlego, mas nada que comprometa a qualidade da temporada.
Ainda tenho a sensação que os produtores se esforçam para dar um protagonismo ao Robert e o Sol mais do que a série necessita. Gosto dos personagens mas os plots deles muitas vezes ficam isolados e monótonos. Em compensação, as histórias dos filhos funcionam muito bem.
Girlboss (1ª Temporada)
3.6 333 Assista AgoraPara quem procura uma série sobre empreendedorismo/motivacional vale a pena conferir. A história é leve, a personagem é propositalmente controversa. Muitos aqui pareceram se irritar com isso mas eu sinceramente achei bem natural e com uma boa atuação.
O episódio 1x10 "Vintage Fashion Fórum" ficou bem divertido ao demonstrar fisicamente a interação online.
No mais, é uma série sobre crescimento. Não é difícil se ver na situação da Sophia em algum momento e para humaniza-lá nem precisa de muito esforço,
exemplo do episódio 4 que mostra como foi importante atender o desejo da cliente-noiva sem questioná-la, revelando ainda a doçura do afeto na casa do amigo. A amizade com a Annie ou ainda o tempo que ela passa com a "rival" da loja vintage, com as duas se divertindo, um episódio muito gostoso de assistir.
Escola de Magia (1ª Temporada)
3.5 86Voltando apenas para dizer: a segunda temporada explora melhor todo o universo da série e o enredo/personagens ficam bem mais interessantes. Para quem ficou na dúvida, vale a pena prosseguir.
Escola de Magia (2ª Temporada)
3.7 24Pra redimir um comentário que fiz sobre a primeira temporada, a série melhorou. A história ficou mais fluída, conseguiram finalmente acertar o tom para os personagens do Quentin e da Alice, deixando-os bem menos estereotipados. Os outros protagonistas ganharam mais espaço e tiveram boas tramas individuais.
E eu jurando que, com essa coisa toda de Fillory, iria de mal a pior, mas me surpreendi.
Com a série tendo mais investimentos, era de se esperar que a qualidade visual também melhorasse. Ao todo, sinto como se a primeira temporada fosse o laboratório dos produtores para experimentar tudo que o universo de The Magicians oferece. E nesta segunda, levam a sério esse trabalho. E acertam.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraTodos os comentários que acabo de ler dizendo que a história é "clichê", "forçada" ou um "dramateen" são de homens. Coincidência? Nunca é.
A partir desse argumento que personagens homens cometeram assédio, estupro e violência sexual. Minimizar essas histórias diz muito sobre quem podemos ser: omissos, cúmplices ou mesmo autores desses crimes.
A série é boa demais, mas melhor ainda se puder ser didática.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista Agoraep. 14/15:
ok, roteiristas, já entendemos que Kevin e Sophie conhecem um ao outro muito bem. Não forcem.
Watashi ga Motete Dousunda
3.7 6 Assista AgoraFazia tempo que não ria tanto assistindo algo. Os personagens são cativantes e as reações são ótimas, já indiquei para todos amigos.
Empire - Fama e Poder (2ª Temporada)
3.9 49A temporada foi muito fraca justamente em um dos seus triunfos da primeira temporada: o roteiro novelesco. Foram tantos plots pouco desenvolvidos que só conseguiram desgastar a imagem dos personagens principais. Só listando os que me lembro agora:
- A procuradora que tinha tudo para ser a grande "vilã" da temporada, depois de tantas cenas, tem seu desfecho muito mal contado em menos de um minuto.
- Camilla faz um plano que cansa só de ouvir. No prazo de um ano conheceu e se casou com uma milionária com câncer que se tornaria a maior acionista da Empire. Ela consegue a presidência da empresa e se vinga de Lucious. Esse circo todo para durar apenas dois episódios, um assassinato e um suicídio.
- Jamal, Hakeem e companhia são os maiores ídolos da atualidade e todas as apresentações deles são na Lavictus, um espaço que mal cabe o elenco da série. Um pouco de criatividade e daria pra variar.
- A cena da Rhonda sendo empurrada da escada ficou tão óbvia que jurei que não seria a Anika a autora do crime e o último episódio teria uma grande reviravolta sobre isso.
- Na season finale ver Rhonda pela segunda vez surgir do NADA para bater na Anika é enterrar a personagem tão calculista que foi na primeira temporada.
- A cena em que Lucious atrai e espanca o produtor musical no trailer chega a parecer um devaneio de tão besta. Ele ainda tem medo por estar sendo perseguido por matar 4 homens há quase 20 anos atrás, mas só em duas temporadas o que ele já fez de crimes faz tudo isso cair no exagero.
Acredito que o melhor seria seguir o que qualquer boa série faz: Descansar mais os personagens principais (a família Lyon) e aprofundar os secundários. A Becky, aproveitando a popularidade da atriz Gabourey Sidibe, poderia ter muito mais espaço. O que aconteceu quando ela foi promovida? E o relacionamento com o artista da Empire? O mesmo com os outros personagens. Uma pena que tenham errado o tom.
Projeto Mindy (4ª Temporada)
3.8 20A segunda leva de episódios (14-24) revigorou a série. Acho que muito se deve depois do Hulu resgatá-la do cancelamento. No todo, Mindy Kaling continua afiadíssima nos diálogos e matam de rir.
Não via a hora do casamento com o Dani acabar. E agora até acho o bebê um gancho interessante, Mindy pagando de "single mom" é hilário.
E que episódio foi esse "Under The Texas Sun"? Hahaha Ele trouxe o que sempre adorei na série, a expectativa dos romances de cinema mas cheio de ciladas.
Escola de Magia (1ª Temporada)
3.5 86De tanto forçar pra fugir dos estereótipos do gênero, The Magicians cai em outros da ficção em geral. O desajuste que vejo está nos personagens. Até agora o protagonista (Quentin) não convenceu muito, a atuação chega a ser boba e entediante, daquelas que às vezes dá vontade até de pular a cena. Tem momentos que Alice também cai no clichê (o jeito que ela anda parece brincadeira...). São dois atores adultos beirando o infantil. Em compensação, Penny é um personagem mais interessante e, por fim, Julia rouba a cena, muito mais profunda e dá vontade de torcer, odiar, saber mais sobre ela.
Atualização 20/04/2017: A segunda temporada corrige muitos desses problemas. Os personagens se desenvolvem melhor com tramas que exploram muito bem o enorme universo da série. Vale a pena continuar.
Grace and Frankie (1ª Temporada)
4.3 299 Assista AgoraMais do que uma história de rompimentos e recomeços, é também uma perspectiva sobre o envelhecer. Um retrato atual de que a vida é constante mudança e que há ainda sempre tempo. E que trilha sonora <3
A Realeza (1ª Temporada)
4.1 47Pelo primeiro episódio considerei fraca. O roteiro tem muitas obviedades, o que prejudica a construção de alguma história. O drama não convence, alguns personagens são caricatos a beira do constrangimento. A proposta da série prejudica ainda a produção, não conseguem bancar o visual e estrutura de uma família real para ficar, no mínimo, imaginável tal estilo de vida.