Não que eu esperasse que desenvolvessem isso apropriadamente, mas a/o Ritsu aparecer no último episódio só pra mostrá-lo vestido de homem e ainda falar em casamento achei forçado. Mesma coisa do romance repentino do Ayame com a colega de trabalho...
A sensação é que correram pra mostrar que todos os personagens são héteros e cis para que fosse um final feliz. Pode ser que no manga ficou melhor desenvolvido? Ok... mas se não mostraram o desenvolvimento no anime, porque manter justo essas finalizações?
Ah, e eu gostava mais da primeira versão do Momiji, ficou parecendo outra pessoa ali.
O filme retrata muito bem o dilema de nossa identidade nas redes. Quando o que somos online passa a ser tão diferente do real, nas fotos e personalidade, como uma outra pessoa.
Com um tom de paranoia ou delírio, a carga de mistério passa a existir pra conduzir essa reflexão.
Quando uma das meninas diz que Alice precisará fingir orgasmo pela primeira vez, traindo a si mesma, é neste momento que surge o clone. Ou seja, Lola se torna aquilo que querem dela e Alice já não se enxerga mais na camgirl. O sucesso dependia disso.
Quando a mãe acha Lola "mais confiante", ao mesmo tempo que Alice surge em cena cada vez mais insegura e até menos cuidada.
Por fim, no momento do confronto de sua outra personalidade, ela acaba excluindo a conta quase como uma libertação.
Quem nunca sentiu ou imaginou o alívio de excluir uma rede social? Mas como nós, Alice retorna, pois apresentar uma vida mais interessante que a real tem também o seu prazer e vício.
Só dos 5 primeiros episódios serem bem confusos, com muitas informações sendo jogadas e pouco desenvolvimento, a nota alta aqui já achei um tanto superestimada.
Depois, de fato, a história melhora, mas não poupa das situações cansativas. Devem ter uns 5 ou 6 episódios inteiros com o plot de fuga / busca de alguém.
A Saki nem com o passar dos anos se torna habilidosa, cabendo sempre aos outros personagens (e tem muitos) guiá-la nas situações de perigo. E o irônico é que ela chega a ser considerada uma futura líder da comunidade. Isso por uma suposta "força" de não se abalar diante das dificuldades, argumento que não convence muito.
Um risco de adaptações é deixar pontas soltas na história, mas quando excessivo sacrifica-se o aprofundamento dos personagens e o tom mais emocional, impedindo o espectador de criar empatia ou querer torcer por eles.
pra terminar com o clichê da meritocracia, estilo: "se vc quiser, não importa de onde veio, você consegue". Quando a história mostrou justamente o contrário, como a mãe se perdeu por falta de oportunidades.
...a fala de Andre que para suportar a pobreza é preciso saber que a riqueza existe entrega a tônica do filme.
É através de Sofia que a protagonista consegue transitar entre esses dois mundos. Sofia tem seus truques, mas assim como Phillipe, em algum momento será lembrada que não faz parte daquela classe social.
Os empregados aqui são evitados pelo olhar das câmeras, mas não deixam de demonstrar emoções em sua invisibilidade. Ponto alto da direção.
No fim, Maina não é mais a mesma que antes do verão com sonhos adolescentes, mas também escolhe por não se tornar a sua prima.
Uma viagem. Nem dá pra dizer que é uma realidade distópica porque o foco não é a explicação ou a construção, ou talvez estejamos apenas jogados nesse mundo do filme tão apáticos aos significados quanto os personagens. Boa experiência.
Com a sinopse e classificação imaginei que seria esse tema. Ao final, me espantei com alguns comentários aqui surpresos de que isso realmente ocorra, quando nos jornais são vários os casos de abuso intrafamiliar, até pessoas que conhecemos podem ter sido vítimas e não sabemos... Reforço a recomendação, procurem no youtube "Jout Jout - O vídeo mais importante deste canal", vale a pena.
No filme duas coisas me chamaram atenção. A temporalidade em várias cenas é subvertida, encurtada, naquilo que é brutalmente cotidiano a passagem do tempo torna-se secundária. Aqui o espectador, assim como muitas vítimas de abuso, tem lapsos do que está ocorrendo. Inclusive a câmera muitas vezes nos coloca na altura de uma criança.
Outro ponto são as portas como elemento central, enquanto no trabalho do pai/avó não há portas. Como se mostrasse que a distinção distinção público e privado, entre a normalidade e o segredo da violência.
Para um piloto achei muito fraco. Diria até que é o pior de todas temporadas da série. Lidar com o tema do fim do mundo é sempre algo delicado, porque é fácil errar a mão e ficar algo que não convence e nem cria simpatia pelo enredo. Mas não é algo impossível e por isso o episódio poderia ser bem melhor.
O que mais me incomodou foi a construção da narrativa com muitos clichês, quase que feito por um computador que reuniu todos os padrões de roteiro de filmes B e deu nisso. A apresentação dos personagens é preguiçosa. Especialmente no começo, são apresentados com falas que não deixa margem nenhuma para o telespectador fisgar alguma contradição ou o mistério, são todos previsíveis. Soma a isso, cada tentativa de forjar uma crítica aos dias atuais, redes sociais e individualismo, tão pedagógicas que soam falsas e descontextualizadas.
O garoto lindo e "comum", que parece ter sido tirado de alguma saga adolescente, que de repente descobre-se Escolhido é um clichê tão batido que nunca esperei ver em AHS. E não para por aí, a outra Escolhida, a garota também linda, justa e corajosa. E, claro, os dois se apaixonam. Depois segue a história, com algumas cenas que parecem ser tentativas de alívio cômico, como cabelo descuidado da Coco nos 18 meses depois ou mesmo nos diálogos, que a julgar pelo terror do que seria o fim do mundo e estar trancafiado naquele lugar todo esse tempo, os personagens apenas continuam tão superficiais e sem nuances quanto na cena anterior.
Um desperdício do elenco brilhante que a série dispõe. Por fim, acho que AHS ficou conhecida pelas histórias que cruzam a realidade, o sobrenatural e o horror como se estivesse tão próximas de nós. Essa temporada corre o risco de perder esse contato se o foco estiver na ficção científica de um apocalipse e não no desespero humano que ela suscita.
Torço pro próximo episódio ser melhor e que venham as cenas do crossover.
Talvez pelo interesse em enfatizar o aprendizado moral da personagem ou por algum problema de adaptação, a história comete alguns deslizes, como a diferença da idade da avó e dos professores da escola ou mesmo o motivo do cruzamento dos animais dentro do plot principal. Mas nada que atrapalhe muito.
Visualmente bonito e com um universo bem interessante, mas com um roteiro confuso. Mesmo sendo excessivamente discursivo, muito pouco foi explicado. Talvez seja um problema de adaptação.
Ótimo filme. Flerta com o realismo fantástico, é bem humorado e contemplativo em cada cena. Mais uma vez saio do cinema encantado (e intrigado) com a originalidade do cinema pernambucano.
Não li o livro e assisti o primeiro episódio, achei uma confusão só. Os diálogos, o desenvolvimento, as cenas, tudo meio desconexo. Mas nem julgo tanto porque geralmente episódios pilotos tem dessas coisas.
Vou continuar acompanhando porque a proposta da série parece boa.
Uma sequência de belas imagens, confusas e curiosas. É bonito ver o encanto que Marina Abramovic tem com o mundo, o seu sentimento atravessa todo o documentário. Mas o que realmente vale a pena é acompanhar os registros feitos dessas pessoas santas e místicas, as falas, os lugares.
Muito bem explorada a história entre as atrizes. A construção das personagens, o resgate da história do cinema e a fidelidade com as cenas de filmes antigos valem a pena.
Ainda tenho a sensação que os produtores se esforçam para dar um protagonismo ao Robert e o Sol mais do que a série necessita. Gosto dos personagens mas os plots deles muitas vezes ficam isolados e monótonos. Em compensação, as histórias dos filhos funcionam muito bem.
Para quem procura uma série sobre empreendedorismo/motivacional vale a pena conferir. A história é leve, a personagem é propositalmente controversa. Muitos aqui pareceram se irritar com isso mas eu sinceramente achei bem natural e com uma boa atuação.
exemplo do episódio 4 que mostra como foi importante atender o desejo da cliente-noiva sem questioná-la, revelando ainda a doçura do afeto na casa do amigo. A amizade com a Annie ou ainda o tempo que ela passa com a "rival" da loja vintage, com as duas se divertindo, um episódio muito gostoso de assistir.
Voltando apenas para dizer: a segunda temporada explora melhor todo o universo da série e o enredo/personagens ficam bem mais interessantes. Para quem ficou na dúvida, vale a pena prosseguir.
Pra redimir um comentário que fiz sobre a primeira temporada, a série melhorou. A história ficou mais fluída, conseguiram finalmente acertar o tom para os personagens do Quentin e da Alice, deixando-os bem menos estereotipados. Os outros protagonistas ganharam mais espaço e tiveram boas tramas individuais.
E eu jurando que, com essa coisa toda de Fillory, iria de mal a pior, mas me surpreendi.
Com a série tendo mais investimentos, era de se esperar que a qualidade visual também melhorasse. Ao todo, sinto como se a primeira temporada fosse o laboratório dos produtores para experimentar tudo que o universo de The Magicians oferece. E nesta segunda, levam a sério esse trabalho. E acertam.
A partir desse argumento que personagens homens cometeram assédio, estupro e violência sexual. Minimizar essas histórias diz muito sobre quem podemos ser: omissos, cúmplices ou mesmo autores desses crimes. A série é boa demais, mas melhor ainda se puder ser didática.
Everything’s Gonna Be Okay (1ª Temporada)
4.0 14Tellulah é uma das personagens mais chaotic evil que já vi. Hahaha
Mo Dao Zu Shi (1ª Temporada)
4.6 9Gostando muito. Destaque pra qualidade da animação.
Foi aclamado pela crítica chinesa, levou vários prêmios como um dos melhores donghuas já produzidos e agora entendo porque.
Quero ainda assistir o dorama que tem na Netflix.
Fruits Basket: The Final
4.6 22Achei ótimo terem uma temporada a parte só pra finalizar a história.
Admito que fiquei até o último minuto torcendo para
a Tohru e o Kyo ficarem na casa e perto de todos. <3
Por outro lado, o que mais me incomodou foi
a sensação de queerbaiting do anime.
Não que eu esperasse que desenvolvessem isso apropriadamente, mas a/o Ritsu aparecer no último episódio só pra mostrá-lo vestido de homem e ainda falar em casamento achei forçado. Mesma coisa do romance repentino do Ayame com a colega de trabalho...
A sensação é que correram pra mostrar que todos os personagens são héteros e cis para que fosse um final feliz. Pode ser que no manga ficou melhor desenvolvido? Ok... mas se não mostraram o desenvolvimento no anime, porque manter justo essas finalizações?
Ah, e eu gostava mais da primeira versão do Momiji, ficou parecendo outra pessoa ali.
Cam
3.1 548 Assista AgoraO filme retrata muito bem o dilema de nossa identidade nas redes. Quando o que somos online passa a ser tão diferente do real, nas fotos e personalidade, como uma outra pessoa.
Com um tom de paranoia ou delírio, a carga de mistério passa a existir pra conduzir essa reflexão.
Quando uma das meninas diz que Alice precisará fingir orgasmo pela primeira vez, traindo a si mesma, é neste momento que surge o clone. Ou seja, Lola se torna aquilo que querem dela e Alice já não se enxerga mais na camgirl. O sucesso dependia disso.
Quando a mãe acha Lola "mais confiante", ao mesmo tempo que Alice surge em cena cada vez mais insegura e até menos cuidada.
Por fim, no momento do confronto de sua outra personalidade, ela acaba excluindo a conta quase como uma libertação.
Quem nunca sentiu ou imaginou o alívio de excluir uma rede social? Mas como nós, Alice retorna, pois apresentar uma vida mais interessante que a real tem também o seu prazer e vício.
Shin Sekai Yori
4.4 31Pelos comentários acabei tendo muitas expectativas e me frustrando. É um roteiro original, mas deixa a desejar na execução.
Só dos 5 primeiros episódios serem bem confusos, com muitas informações sendo jogadas e pouco desenvolvimento, a nota alta aqui já achei um tanto superestimada.
Depois, de fato, a história melhora, mas não poupa das situações cansativas. Devem ter uns 5 ou 6 episódios inteiros com o plot de fuga / busca de alguém.
A Saki nem com o passar dos anos se torna habilidosa, cabendo sempre aos outros personagens (e tem muitos) guiá-la nas situações de perigo. E o irônico é que ela chega a ser considerada uma futura líder da comunidade. Isso por uma suposta "força" de não se abalar diante das dificuldades, argumento que não convence muito.
Um risco de adaptações é deixar pontas soltas na história, mas quando excessivo sacrifica-se o aprofundamento dos personagens e o tom mais emocional, impedindo o espectador de criar empatia ou querer torcer por eles.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraMais um filme que mostra como problemas estruturais esmagam famílias pobres nos EUA, a dificuldade dos jovens para manter os estudos,
pra terminar com o clichê da meritocracia, estilo: "se vc quiser, não importa de onde veio, você consegue". Quando a história mostrou justamente o contrário, como a mãe se perdeu por falta de oportunidades.
Esse final estragou o filme pra mim.
A Prima Sofia
2.6 84 Assista AgoraÉ um bom filme. Além do que já foi dito sobre amadurecimento...
...a fala de Andre que para suportar a pobreza é preciso saber que a riqueza existe entrega a tônica do filme.
É através de Sofia que a protagonista consegue transitar entre esses dois mundos. Sofia tem seus truques, mas assim como Phillipe, em algum momento será lembrada que não faz parte daquela classe social.
Os empregados aqui são evitados pelo olhar das câmeras, mas não deixam de demonstrar emoções em sua invisibilidade. Ponto alto da direção.
No fim, Maina não é mais a mesma que antes do verão com sonhos adolescentes, mas também escolhe por não se tornar a sua prima.
- Ser livre dá trabalho também.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraUma viagem. Nem dá pra dizer que é uma realidade distópica porque o foco não é a explicação ou a construção, ou talvez estejamos apenas jogados nesse mundo do filme tão apáticos aos significados quanto os personagens. Boa experiência.
Years and Years
4.5 270É uma ótima série mas se você está sentindo desânimo, desesperança social e política, sugiro deixar para outro momento.
Miss Violence
3.9 1,0K Assista AgoraCom a sinopse e classificação imaginei que seria esse tema. Ao final, me espantei com alguns comentários aqui surpresos de que isso realmente ocorra, quando nos jornais são vários os casos de abuso intrafamiliar, até pessoas que conhecemos podem ter sido vítimas e não sabemos... Reforço a recomendação, procurem no youtube "Jout Jout - O vídeo mais importante deste canal", vale a pena.
No filme duas coisas me chamaram atenção. A temporalidade em várias cenas é subvertida, encurtada, naquilo que é brutalmente cotidiano a passagem do tempo torna-se secundária. Aqui o espectador, assim como muitas vítimas de abuso, tem lapsos do que está ocorrendo. Inclusive a câmera muitas vezes nos coloca na altura de uma criança.
Outro ponto são as portas como elemento central, enquanto no trabalho do pai/avó não há portas. Como se mostrasse que a distinção distinção público e privado, entre a normalidade e o segredo da violência.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Por favor, alguém me diz que o personagem da Kathy Bates não é um robô... É o fim do mundo mesmo.
American Horror Story: Apocalypse (8ª Temporada)
3.5 511Para um piloto achei muito fraco. Diria até que é o pior de todas temporadas da série. Lidar com o tema do fim do mundo é sempre algo delicado, porque é fácil errar a mão e ficar algo que não convence e nem cria simpatia pelo enredo. Mas não é algo impossível e por isso o episódio poderia ser bem melhor.
O que mais me incomodou foi a construção da narrativa com muitos clichês, quase que feito por um computador que reuniu todos os padrões de roteiro de filmes B e deu nisso. A apresentação dos personagens é preguiçosa. Especialmente no começo, são apresentados com falas que não deixa margem nenhuma para o telespectador fisgar alguma contradição ou o mistério, são todos previsíveis. Soma a isso, cada tentativa de forjar uma crítica aos dias atuais, redes sociais e individualismo, tão pedagógicas que soam falsas e descontextualizadas.
O garoto lindo e "comum", que parece ter sido tirado de alguma saga adolescente, que de repente descobre-se Escolhido é um clichê tão batido que nunca esperei ver em AHS. E não para por aí, a outra Escolhida, a garota também linda, justa e corajosa. E, claro, os dois se apaixonam. Depois segue a história, com algumas cenas que parecem ser tentativas de alívio cômico, como cabelo descuidado da Coco nos 18 meses depois ou mesmo nos diálogos, que a julgar pelo terror do que seria o fim do mundo e estar trancafiado naquele lugar todo esse tempo, os personagens apenas continuam tão superficiais e sem nuances quanto na cena anterior.
Um desperdício do elenco brilhante que a série dispõe. Por fim, acho que AHS ficou conhecida pelas histórias que cruzam a realidade, o sobrenatural e o horror como se estivesse tão próximas de nós. Essa temporada corre o risco de perder esse contato se o foco estiver na ficção científica de um apocalipse e não no desespero humano que ela suscita.
Torço pro próximo episódio ser melhor e que venham as cenas do crossover.
Mary e a Flor da Feiticeira
3.7 90Um bom presente para quem gosta do gênero. O destaque fica para a qualidade da animação e a trilha sonora.
Talvez pelo interesse em enfatizar o aprendizado moral da personagem ou por algum problema de adaptação, a história comete alguns deslizes, como a diferença da idade da avó e dos professores da escola ou mesmo o motivo do cruzamento dos animais dentro do plot principal. Mas nada que atrapalhe muito.
RDG Red Data Girl
3.5 3Visualmente bonito e com um universo bem interessante, mas com um roteiro confuso. Mesmo sendo excessivamente discursivo, muito pouco foi explicado. Talvez seja um problema de adaptação.
Animal Político
3.5 57Ótimo filme. Flerta com o realismo fantástico, é bem humorado e contemplativo em cada cena. Mais uma vez saio do cinema encantado (e intrigado) com a originalidade do cinema pernambucano.
Deuses Americanos (1ª Temporada)
4.1 515 Assista AgoraNão li o livro e assisti o primeiro episódio, achei uma confusão só. Os diálogos, o desenvolvimento, as cenas, tudo meio desconexo. Mas nem julgo tanto porque geralmente episódios pilotos tem dessas coisas.
Vou continuar acompanhando porque a proposta da série parece boa.
Espaço Além - Marina Abramović e o Brasil
4.3 131Uma sequência de belas imagens, confusas e curiosas. É bonito ver o encanto que Marina Abramovic tem com o mundo, o seu sentimento atravessa todo o documentário. Mas o que realmente vale a pena é acompanhar os registros feitos dessas pessoas santas e místicas, as falas, os lugares.
A parte em que encontram um senhor tocando "Eu sei que vou te amar" em um bar
Quando Mãe Filhinha, após falar sobre vida e morte, está no quintal e some em seguida, anunciando sua morte,
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283 Assista AgoraMuito bem explorada a história entre as atrizes. A construção das personagens, o resgate da história do cinema e a fidelidade com as cenas de filmes antigos valem a pena.
O último episódio fez o que era possível: dar um desfecho lúdico para uma trama real que não teve fim. Bonito, mas vagamente triste e dedutivo.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraÉ um bom filme, cumpre o que promete. Senti que o clímax da história demorou para acontecer e, depois disso, não tinham mais o que mostrar.
Grace and Frankie (3ª Temporada)
4.4 118Cada vez melhor. Senti que a primeira metade dos episódios tiveram mais fôlego, mas nada que comprometa a qualidade da temporada.
Ainda tenho a sensação que os produtores se esforçam para dar um protagonismo ao Robert e o Sol mais do que a série necessita. Gosto dos personagens mas os plots deles muitas vezes ficam isolados e monótonos. Em compensação, as histórias dos filhos funcionam muito bem.
Girlboss (1ª Temporada)
3.6 333 Assista AgoraPara quem procura uma série sobre empreendedorismo/motivacional vale a pena conferir. A história é leve, a personagem é propositalmente controversa. Muitos aqui pareceram se irritar com isso mas eu sinceramente achei bem natural e com uma boa atuação.
O episódio 1x10 "Vintage Fashion Fórum" ficou bem divertido ao demonstrar fisicamente a interação online.
No mais, é uma série sobre crescimento. Não é difícil se ver na situação da Sophia em algum momento e para humaniza-lá nem precisa de muito esforço,
exemplo do episódio 4 que mostra como foi importante atender o desejo da cliente-noiva sem questioná-la, revelando ainda a doçura do afeto na casa do amigo. A amizade com a Annie ou ainda o tempo que ela passa com a "rival" da loja vintage, com as duas se divertindo, um episódio muito gostoso de assistir.
Escola de Magia (1ª Temporada)
3.5 86Voltando apenas para dizer: a segunda temporada explora melhor todo o universo da série e o enredo/personagens ficam bem mais interessantes. Para quem ficou na dúvida, vale a pena prosseguir.
Escola de Magia (2ª Temporada)
3.7 24Pra redimir um comentário que fiz sobre a primeira temporada, a série melhorou. A história ficou mais fluída, conseguiram finalmente acertar o tom para os personagens do Quentin e da Alice, deixando-os bem menos estereotipados. Os outros protagonistas ganharam mais espaço e tiveram boas tramas individuais.
E eu jurando que, com essa coisa toda de Fillory, iria de mal a pior, mas me surpreendi.
Com a série tendo mais investimentos, era de se esperar que a qualidade visual também melhorasse. Ao todo, sinto como se a primeira temporada fosse o laboratório dos produtores para experimentar tudo que o universo de The Magicians oferece. E nesta segunda, levam a sério esse trabalho. E acertam.
13 Reasons Why (1ª Temporada)
3.8 1,5K Assista AgoraTodos os comentários que acabo de ler dizendo que a história é "clichê", "forçada" ou um "dramateen" são de homens. Coincidência? Nunca é.
A partir desse argumento que personagens homens cometeram assédio, estupro e violência sexual. Minimizar essas histórias diz muito sobre quem podemos ser: omissos, cúmplices ou mesmo autores desses crimes.
A série é boa demais, mas melhor ainda se puder ser didática.