Sempre vou me encantar pelas animações japonesas e seu universo tão rico, místico, diferente. A cena final com os pássaros é belíssima e de uma delicadeza muito bonita. A música de encerramento, tão doce e com uma letra tão bonita, me cativou bastante.
Embora não esteja entre os melhores do Studio Ghibli, ainda assim continua sendo daqueles filmes leves que melhoram seu dia e te deixam com um sorriso no rosto :-))
Werckmeister Harmóniák é meu primeiro Béla Tarr. Filme belíssimo, com uma estética primorosa. A fotografia é inesquecível (eu diria que está entre uma das mais encantadoras que já vi!) e o uso do p&b, contraste, luz e sombra é maravilhoso. Os travellings e planos sequência também são sublimes, e a longa cena que culmina no primeiro encontro de János com a baleia já se tornou inesquecível para mim.
Não é uma obra fácil, e eu sinto que tenho que revê-la quando tiver mais conhecimento sobre o seu ramo filosófico. Entretanto, mesmo que alguns momentos eu não tenha captado o que aquele simbolismo significava, a película ainda assim faz parte daquele cinema que pode ser realmente caracterizado como uma obra de arte. E isso, por si só, já traz sensações incríveis.
Enfim, neste primeiro contato Béla Tarr já conseguiu se tornar um dos nomes que admiro no Cinema. E isso só me deu mais vontade (agora que conheço, de fato, seu trabalho) de encarar Satantango.
Jan Svankmajer é absurdamente talentoso e criativo. Incrível o fato de um filme quase mudo prender tanto a atenção: foi difícil tirar os olhos da - um tanto taciturna - Alice e de todas as peripécias visuais da película. Todos os sons também despertam a curiosidade e acrescentam à aura de mistério e obscuridade. Uma interpretação bem interessante da "Wonderland".
Em suma, todo o surrealismo e inventividade - aliados ao lindo e sombrio trabalho visual deste filme - é encantador. Só aguça ainda mais minha meta de finalmente ver toda a filmografia de Jan e também conhecer outros diretores desse cinema tcheco.
Talvez por conhecer (e ter me apaixonado) por outros filmes do Godard anteriormente, eu tenha me decepcionado um pouco com esse primeiro trabalho. Aqui, as subversões características da nouvelle vague que tanto me encantam ainda me parecem um tanto tímidas e o filme é um tanto repetitivo e arrastado. Bom saber, entretanto, que o diretor se aprimora bastante no futuro.
Enfim, Acossado é bem fraco em relação às outras obras de Godard que tive contato.
Ainda estou digerindo toda a insanidade desse filme. Ex-Drummer é estranho, perturbador, perverso. O arrogante protagonista é, sem dúvida, o mais sádico de todos e isso é exacerbado de uma forma genial e atordoante - ao mesmo tempo - na sequência final. Outra sequência interessante é a do festival de bandas, que se vale da câmera terrivelmente trêmula e rápida pra causar um efeito realmente físico no espectador: além da confusão do próprio filme aliada à trilha sonora frenética, você realmente se sente tonto ao acompanhar o rápido movimento das imagens.
Enfim, é uma película deveras interessante pra quem gosta desse gênero. Em alguns momentos, lembrei de Gummo.
Até consigo entender a crítica social do filme, mas isso não tira o fato de ser uma película extremamente mal realizada e até desnecessária - vide a morte real dos animais.
Talvez eu já tenha visto gore o suficiente pra não ficar com ânsia de vômito em cenas como a da tartaruga (ato absurdo!), mas também me incomodou demais o fato das mortes femininas e dos próprios estupros serem sempre erotizados. Não sei se essa sexualização foi intencional ou exprime o pensamento dos realizadores, mas isso me soou tão doentio quanto a morte dos animais.
Enfim, péssima forma de fazer cinema. Preferia ter visto algo que tivesse o mínimo de qualidade e bom-senso (e olha, isso é possível SIM num filme gore, vide Taxidermia).
De qualquer forma, gostei do desfecho. Ao menos é justo.
Insano, perverso, repugnante, original e muito bem dirigido. Ótimo representante da estética que pode surgir das fontes mais inóspitas, bem superior e melhor executado do que filmes como o - injustamente aclamado - Salò (na minha opinião). O desfecho é chocante e, ainda assim, fascina. No fim, também há arte no grotesco. No fim, podemos nos tornar arte também, das mais diversas formas.
Sensacional!
(Entretanto, me parece que ler a sinopse antes de ver o filme é uma boa idéia. Pelos comentários, muita gente esperava algo diferente. A película tem uma proposta gore e é preciso ter isso em mente ao assisti-la.)
De relance, tem momentos de estética interessante, como já mencionado. No mais, eu realmente não esperava por um filme tão péssimo e enfadonho. Decepção.
Esse filme dói e encanta ao mesmo tempo. Mas, principalmente, DÓI. É difícil acreditar que seja a estréia do Leos Carax, dada a maestria de condução da película, assim como todo o trabalho visual feito e as doces digressões que ele apresenta. Os diálogos também são maravilhosos, tão significantes, alternados a períodos de pura experimentação imagética.
É incrível como há uma beleza sutil nos mínimos detalhes. Seja no corte longo; na cena do sapateado em que o chão remete a um céu estrelado; na sequência em que a luz falta, sem explicação... São tantos significados em cada cena!
Não sei, mas eu vejo algo d'O Sonhador dostoievskiano no personagem de Alex. A relação e o encontro dele com Mirelle me remetem muito ao que li em Noites Brancas. Mas talvez seja só uma memória afetiva minha.
Passei a sessão quase inteira com um sorriso bobo no rosto e agora me faltam as palavras. Filme lindo, docemente transgressor, repleto de uma brasilidade intrínseca em cada palavra, gesto, cena. Visualmente, é igualmente encantador, com toda uma estética circense-teatral-cabaret-pernambucana (um misto de tanta coisa, assim como nossa própria cultura).
Fico muito feliz por ver que o nosso cinema pode produzir obras tão bonitas e autênticas em suas digressões. Por ser metade pernambucana (e, por isso, ter uma empatia natural), fico mais feliz ainda.
Sorrisos, muitos sorrisos. E uma lembrança açucarada ficou presente. "No futuro, o amor e a liberdade serão como num filme".
Impossível não sentir empatia por essa doçura desajeitada e loser que a Frances carrega. Filme leve, bonito, delicioso de assistir. A sensação inusitadamente boa que ele traz fica por um tempo, e depois da sessão me peguei brincando de correr e dançar, sem muito apuro, tal como a própria Frances naquela ótima cena com Modern Love.
Péssimo. Tenta forçar a tensão o tempo todo, mas mesmo as expressões "tensíssimas" (só que não) do personagem principal não conseguem convencer. Previsível e dentro do lugar comum.
Ah! E as personagens femininas são ridículas, sem força e expressão. Estereótipos toscos aliados ao do "Don Juan argentino pelo qual as moças jovens se apaixonam com facilidade".
Enfim, seria melhor se eu tivesse dormido.
Acho que uma das únicas coisas interessantes é a cena da boate, que é visualmente bonita.
Sensacional! Não esperava um filme tão bom e com um visual tão incrível. A sensação de assisti-lo é bastante imersiva e catártica; gostei também das referências ao nascimento - como alguns colegas já mencionaram - assim como também das reflexões sobre a morte. A cena do feto é maravilhosa, decerto a mais poética.
A queda no mar, o nado até a superfície, a sensação de pisar na terra após tanto tempo sem gravidade... tudo é tão metafórico que causou um efeito muito forte. O uso de recursos sonoros durante o filme como a respiração alta em meio ao silêncio e o barulho das batidas do coração também é magnífico
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Não esperava um filme tão sensível! Chorei, sorri, fiquei sem ar, tive angústia e vi uma sala inteira assistir à película num silêncio quase espectral. Terminei Gravidade sem palavras.
Surpreendentemente, eu, que sou uma manteiga derretida, não chorei. Mas Túmulo dos Vagalumes é daquelas estórias que nos deixa pensando por um bom tempo, que aperta o coração e essas foram algumas das sensações que tive ao ver esta linda e melancólica animação. A relação entre os irmãos é maravilhosa, mas o desfecho de tudo faz pensar em como o mundo pode ser cruel.
Admiro imensamente o modo do Bergman unir cinema e psicologia/filosofia (e sou eternamente apaixonada por Persona) mas confesso que Gritos e Sussuros foi uma decepção para mim. Os recorrentes simbolismos são bem explorados e por vezes me peguei pensando na dualidade de alguns gestos; entretanto, realmente não consegui gostar realmente do filme.
Me sinto um pouco destoante em relações às opiniões aqui (acredito que a maioria é verdadeira, já que Bergman realmente provoca esse efeito), mas, sinceramente, o que senti ao ver a película foi decepção.
Maravilhoso! É impossível transpôr para o cinema toda a profundidade inigualável das palavras de Dostoiévski, mas em vários momentos também me senti como se estivesse "vendo o livro". As atuações são extremamente impecáveis, com destaque para Raskólnikov (ótima representação da personalidade dual!), Sônia e Yekaterina (representação fenomenal... dá pra sentir a dor dela!).
Enfim, é realmente incrível como os atores conseguiram dar vida aos personagens de forma tão perfeita. Também senti falta da cena final, mas o filme inteiro é tão bem executado que esta ausência foi perdoada. A cena do realejo e loucura de Yekaterina, uma das que mais me emocionam no livro, foi igualmente emocionante na película.
Belíssima adaptação. De longe, uma das melhores e mais fiéis que já vi. É muito difícil um diretor ter um cuidado tão primoroso ao passar uma obra para o cinema, assim como um elenco com interpretações tão boas.
O filme permanece reminiscente na minha cabeça... assim como o livro ficou, após a leitura.
Extremamente SUBestimado. Extremamente. A quantidade de referências, metáforas e afins que esse filme tem é absurda.Only God Forgives merece MUITO um olhar atento, para que não seja desmerecido.
Se preocuparam em fazer bem os vídeos caseiros, e levaram o resto do filme desleixadamente. Maquiagem ridícula, personagens sobrenaturais totalmente caricatos.
Era melhor que fosse um filme de suspense sobre um serial killer qualquer.
É bem interessante a proposta do Haneke, ao inserir algumas desconstruções dentro do filme. Gostei do sadismo dos garotos, tão bem educados - e igualmente cruéis.
Enfim, é um bom filme. Não creio que seja uma obra-prima ou genial, mas decerto é bastante envolvente e tem boa premissa e execução.
O Reino dos Gatos
3.9 403 Assista AgoraSempre vou me encantar pelas animações japonesas e seu universo tão rico, místico, diferente. A cena final com os pássaros é belíssima e de uma delicadeza muito bonita. A música de encerramento, tão doce e com uma letra tão bonita, me cativou bastante.
Embora não esteja entre os melhores do Studio Ghibli, ainda assim continua sendo daqueles filmes leves que melhoram seu dia e te deixam com um sorriso no rosto :-))
Siberian Lady Macbeth
3.3 4Para assistir online: http://www.dailymotion.com/video/xmtwuc_siberian-lady-macbeth_shortfilms :-)
As Harmonias de Werckmeister
4.3 94Werckmeister Harmóniák é meu primeiro Béla Tarr. Filme belíssimo, com uma estética primorosa. A fotografia é inesquecível (eu diria que está entre uma das mais encantadoras que já vi!) e o uso do p&b, contraste, luz e sombra é maravilhoso. Os travellings e planos sequência também são sublimes, e a longa cena que culmina no primeiro encontro de János com a baleia já se tornou inesquecível para mim.
Não é uma obra fácil, e eu sinto que tenho que revê-la quando tiver mais conhecimento sobre o seu ramo filosófico. Entretanto, mesmo que alguns momentos eu não tenha captado o que aquele simbolismo significava, a película ainda assim faz parte daquele cinema que pode ser realmente caracterizado como uma obra de arte. E isso, por si só, já traz sensações incríveis.
Enfim, neste primeiro contato Béla Tarr já conseguiu se tornar um dos nomes que admiro no Cinema. E isso só me deu mais vontade (agora que conheço, de fato, seu trabalho) de encarar Satantango.
Alice
4.1 265Jan Svankmajer é absurdamente talentoso e criativo. Incrível o fato de um filme quase mudo prender tanto a atenção: foi difícil tirar os olhos da - um tanto taciturna - Alice e de todas as peripécias visuais da película. Todos os sons também despertam a curiosidade e acrescentam à aura de mistério e obscuridade. Uma interpretação bem interessante da "Wonderland".
Em suma, todo o surrealismo e inventividade - aliados ao lindo e sombrio trabalho visual deste filme - é encantador. Só aguça ainda mais minha meta de finalmente ver toda a filmografia de Jan e também conhecer outros diretores desse cinema tcheco.
Só senti falta de uma coisa:
eu perdi o momento ou o Chesire Cat realmente não aparece no filme?
Acossado
4.1 510 Assista AgoraTalvez por conhecer (e ter me apaixonado) por outros filmes do Godard anteriormente, eu tenha me decepcionado um pouco com esse primeiro trabalho. Aqui, as subversões características da nouvelle vague que tanto me encantam ainda me parecem um tanto tímidas e o filme é um tanto repetitivo e arrastado. Bom saber, entretanto, que o diretor se aprimora bastante no futuro.
Enfim, Acossado é bem fraco em relação às outras obras de Godard que tive contato.
Ex Baterista
3.8 314Ainda estou digerindo toda a insanidade desse filme. Ex-Drummer é estranho, perturbador, perverso. O arrogante protagonista é, sem dúvida, o mais sádico de todos e isso é exacerbado de uma forma genial e atordoante - ao mesmo tempo - na sequência final. Outra sequência interessante é a do festival de bandas, que se vale da câmera terrivelmente trêmula e rápida pra causar um efeito realmente físico no espectador: além da confusão do próprio filme aliada à trilha sonora frenética, você realmente se sente tonto ao acompanhar o rápido movimento das imagens.
Enfim, é uma película deveras interessante pra quem gosta desse gênero. Em alguns momentos, lembrei de Gummo.
Holocausto Canibal
3.1 833Até consigo entender a crítica social do filme, mas isso não tira o fato de ser uma película extremamente mal realizada e até desnecessária - vide a morte real dos animais.
Talvez eu já tenha visto gore o suficiente pra não ficar com ânsia de vômito em cenas como a da tartaruga (ato absurdo!), mas também me incomodou demais o fato das mortes femininas e dos próprios estupros serem sempre erotizados. Não sei se essa sexualização foi intencional ou exprime o pensamento dos realizadores, mas isso me soou tão doentio quanto a morte dos animais.
Enfim, péssima forma de fazer cinema. Preferia ter visto algo que tivesse o mínimo de qualidade e bom-senso (e olha, isso é possível SIM num filme gore, vide Taxidermia).
De qualquer forma, gostei do desfecho. Ao menos é justo.
Taxidermia: Histórias Grotescas
3.4 345 Assista AgoraInsano, perverso, repugnante, original e muito bem dirigido. Ótimo representante da estética que pode surgir das fontes mais inóspitas, bem superior e melhor executado do que filmes como o - injustamente aclamado - Salò (na minha opinião). O desfecho é chocante e, ainda assim, fascina. No fim, também há arte no grotesco. No fim, podemos nos tornar arte também, das mais diversas formas.
Sensacional!
(Entretanto, me parece que ler a sinopse antes de ver o filme é uma boa idéia. Pelos comentários, muita gente esperava algo diferente. A película tem uma proposta gore e é preciso ter isso em mente ao assisti-la.)
Anna
3.7 42De relance, tem momentos de estética interessante, como já mencionado. No mais, eu realmente não esperava por um filme tão péssimo e enfadonho. Decepção.
Boy Meets Girl
3.9 40 Assista AgoraEsse filme dói e encanta ao mesmo tempo. Mas, principalmente, DÓI.
É difícil acreditar que seja a estréia do Leos Carax, dada a maestria de condução da película, assim como todo o trabalho visual feito e as doces digressões que ele apresenta. Os diálogos também são maravilhosos, tão significantes, alternados a períodos de pura experimentação imagética.
É incrível como há uma beleza sutil nos mínimos detalhes. Seja no corte longo; na cena do sapateado em que o chão remete a um céu estrelado; na sequência em que a luz falta, sem explicação... São tantos significados em cada cena!
Não sei, mas eu vejo algo d'O Sonhador dostoievskiano no personagem de Alex. A relação e o encontro dele com Mirelle me remetem muito ao que li em Noites Brancas. Mas talvez seja só uma memória afetiva minha.
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraPassei a sessão quase inteira com um sorriso bobo no rosto e agora me faltam as palavras. Filme lindo, docemente transgressor, repleto de uma brasilidade intrínseca em cada palavra, gesto, cena. Visualmente, é igualmente encantador, com toda uma estética circense-teatral-cabaret-pernambucana (um misto de tanta coisa, assim como nossa própria cultura).
Fico muito feliz por ver que o nosso cinema pode produzir obras tão bonitas e autênticas em suas digressões. Por ser metade pernambucana (e, por isso, ter uma empatia natural), fico mais feliz ainda.
Sorrisos, muitos sorrisos. E uma lembrança açucarada ficou presente. "No futuro, o amor e a liberdade serão como num filme".
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraImpossível não sentir empatia por essa doçura desajeitada e loser que a Frances carrega. Filme leve, bonito, delicioso de assistir. A sensação inusitadamente boa que ele traz fica por um tempo, e depois da sessão me peguei brincando de correr e dançar, sem muito apuro, tal como a própria Frances naquela ótima cena com Modern Love.
- "Undateable!"
Tese Sobre um Homicídio
3.4 309 Assista AgoraPéssimo.
Tenta forçar a tensão o tempo todo, mas mesmo as expressões "tensíssimas" (só que não) do personagem principal não conseguem convencer. Previsível e dentro do lugar comum.
Ah! E as personagens femininas são ridículas, sem força e expressão. Estereótipos toscos aliados ao do "Don Juan argentino pelo qual as moças jovens se apaixonam com facilidade".
Enfim, seria melhor se eu tivesse dormido.
Acho que uma das únicas coisas interessantes é a cena da boate, que é visualmente bonita.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraSensacional! Não esperava um filme tão bom e com um visual tão incrível. A sensação de assisti-lo é bastante imersiva e catártica; gostei também das referências ao nascimento - como alguns colegas já mencionaram - assim como também das reflexões sobre a morte. A cena do feto é maravilhosa, decerto a mais poética.
Aliás, a sequência final é incrível!
A queda no mar, o nado até a superfície, a sensação de pisar na terra após tanto tempo sem gravidade... tudo é tão metafórico que causou um efeito muito forte. O uso de recursos sonoros durante o filme como a respiração alta em meio ao silêncio e o barulho das batidas do coração também é magnífico
Não esperava um filme tão sensível! Chorei, sorri, fiquei sem ar, tive angústia e vi uma sala inteira assistir à película num silêncio quase espectral. Terminei Gravidade sem palavras.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KSurpreendentemente, eu, que sou uma manteiga derretida, não chorei. Mas Túmulo dos Vagalumes é daquelas estórias que nos deixa pensando por um bom tempo, que aperta o coração e essas foram algumas das sensações que tive ao ver esta linda e melancólica animação. A relação entre os irmãos é maravilhosa, mas o desfecho de tudo faz pensar em como o mundo pode ser cruel.
A história da mãe me emocionou profundamente...
Um filme memorável.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraFilme lindo! Aborda com doçura um tema tão polêmico e complicado, mas mesmo apesar da sutileza, não é superficial.
Gritos e Sussurros
4.3 472Admiro imensamente o modo do Bergman unir cinema e psicologia/filosofia (e sou eternamente apaixonada por Persona) mas confesso que Gritos e Sussuros foi uma decepção para mim. Os recorrentes simbolismos são bem explorados e por vezes me peguei pensando na dualidade de alguns gestos; entretanto, realmente não consegui gostar realmente do filme.
Me sinto um pouco destoante em relações às opiniões aqui (acredito que a maioria é verdadeira, já que Bergman realmente provoca esse efeito), mas, sinceramente, o que senti ao ver a película foi decepção.
O Belo Antônio
4.0 20Mastroianni chorando parte o meu coração. </3
Crime e Castigo
4.2 32Maravilhoso! É impossível transpôr para o cinema toda a profundidade inigualável das palavras de Dostoiévski, mas em vários momentos também me senti como se estivesse "vendo o livro". As atuações são extremamente impecáveis, com destaque para Raskólnikov (ótima representação da personalidade dual!), Sônia e Yekaterina (representação fenomenal... dá pra sentir a dor dela!).
Enfim, é realmente incrível como os atores conseguiram dar vida aos personagens de forma tão perfeita. Também senti falta da cena final, mas o filme inteiro é tão bem executado que esta ausência foi perdoada. A cena do realejo e loucura de Yekaterina, uma das que mais me emocionam no livro, foi igualmente emocionante na película.
Belíssima adaptação. De longe, uma das melhores e mais fiéis que já vi. É muito difícil um diretor ter um cuidado tão primoroso ao passar uma obra para o cinema, assim como um elenco com interpretações tão boas.
O filme permanece reminiscente na minha cabeça... assim como o livro ficou, após a leitura.
A Ira de um Anjo
4.0 281Perturbador. Mas sinto que faltou aprofundamento.
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraExtremamente SUBestimado. Extremamente.
A quantidade de referências, metáforas e afins que esse filme tem é absurda.Only God Forgives merece MUITO um olhar atento, para que não seja desmerecido.
Nada está ali por acaso, nem mesmo o silêncio.
Deixe a Luz Acesa
3.2 275Um comentário cretino: o moço no cartaz é a cara de um dos integrantes da Banda Uó, ahahahaha. Blasfemando.
A Entidade
3.2 2,3K Assista AgoraSe preocuparam em fazer bem os vídeos caseiros, e levaram o resto do filme desleixadamente. Maquiagem ridícula, personagens sobrenaturais totalmente caricatos.
Era melhor que fosse um filme de suspense sobre um serial killer qualquer.
Violência Gratuita
3.4 1,3KÉ bem interessante a proposta do Haneke, ao inserir algumas desconstruções dentro do filme. Gostei do sadismo dos garotos, tão bem educados - e igualmente cruéis.
Enfim, é um bom filme. Não creio que seja uma obra-prima ou genial, mas decerto é bastante envolvente e tem boa premissa e execução.