DE LONGE UMA DAS MELHORES COISAS QUE EU VI ESSE ANO. Uau, não sei nem por onde começar. A edição e fotografia que são impecáveis, o roteiro MARAVILHOSO, a tridimensionalidade de todos os personagens... Ok, já tiramos isso da jogada, isso é o óbvio. 1) Podemos só falar como a Theo é uma personagem maravilhosa e dá uma representatividade absurda? A cena em que ela "sai do armário" pra família é perfeita, e como a família lida com o fato dela ser lésbica também é um amor. Sem falar que a atriz é bi, o que deixa tudo ainda melhor. Sem falar que a Kate Siegel e o Mike Flanagan tiveram uma filhinha e chamaram ela de Theodora. Tudo isso enche meu coração de amor, de verdade. Aliás, o crush na Kate Siegel é real. 2) O episódio cinco. Tudo do episódio cinco. A Nell é uma pessoa completa e eu AMO como um único episódio dismistifica tudo o que a gente acha sobre ela nos primeiros quatro e a gente AMA ela, mesmo sabendo muito bem o que vai acontecer.
Quando o episódio acabou e é revelado que ela era a bend-neck lady eu dei um breque na maratona e fiquei umas boas duas semanas sem assistir. Eu encarava a TV desacreditada que uma série poderia me impactar tanto assim.
3) E o episódio seis. Ah, o episódio seis. Eles podiam me dar um descanso depois do fim do episódio anterior mas NAAAAAO. Eles fazem um dos melhores episódios na história a passarem na televisão (quer dizer, Netflix). 4) Os dois últimos episódios. Eu amei uma coisa que também aconteceu em It. Tanto em Hill House quanto em It, o final não é mais aterrorisante porque o horror psicológico não está mais lá, aquela criatura não precisa mais dar medo. Tanto no final de It quanto no último episódio de Hill House, aquele "negócio" que te deixou com medo por duas (ou dez) horas aparece escancarado e sem drama nenhum, perde todo o apelo, e essa é a graça. Nossa, como eu me emocionei no último episódio. Todo o medo foi embora, só tinha muita emoção e admiração de como alguém pode fazer uma obra de arte tão linda como aquela. Não vou superar essa série tão cedo. Quando eu lembrar de mais coisa pra falar sobre essa série eu tento adicionar a esse comentário porque uau, foram muitas emoções.
spike lee meteu o dedo na ferida e pegou MUITO pesado com esse filme (no melhor sentido possível). amei a quantidade de referências à frase "make america great again", mesmo a história de passando na década de 70.
vi o filme com a minha mãe e nós passamos as duas horas falando "cara, o pior é que não mudou quase nada" e o que spike lee faz no final? bota imagens reais de 2017. arrepiou tudo.
Gente, meu coração ficou tão quentinho vendo essa série. Não tem cara de "esse é o bonzinho, esse é o mauzinho, briguem". Todo mundo é bem tridimensional, até o próprio Diabo. Todo mundo tá xingando o Harvey mas eu acho ele tão bonzinho e puro, sabe? O mesmo vai pra Roz e pra Susie - aliás, QUERO MUITO VER O DESENVOLVIMENTO DO PLOT DA SUSIE. O Ambrose também é um amorzinho. A tia Hilda é uma santa e a Zelda é provavelmente o personagem mais tridimensional e realista da série toda (troque Satã por Deus e você vai achar uma Zelda na sua própria família, provavelmente). Até a Prudence e as irmãs, elas não são exatamente boas mas elas não são as vilãs, a gente até simpatiza com elas. Eu gosto MUITO disso. Aliás, REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM E TEM DEMAIS NESSA SÉRIE.
Achei que ia ser uma série bobinha que só, mas aí me topo com uma temporada dessas.
Não fui muito fã do episódio do Demônio dos Sonhos, acho que é um filler muito óbvio. Por outro lado, QUE FINALE FOI AQUELE, SENHORAS E SENHORES???
Tinham muitas ideias boas na produção desse filme, mas o resultado foi bem meh. Mas esse diretor tem bastante potencial, vou ficar de olho nos projetos dele mais pra frente porque só tendem a melhorar. Aliás, a fotografia e o uso de formas e linhas desse filme é sensacional, só acho que peca um pouco no resto dos planos. Alguns são excelentes, outros são medianos, precisariam ter o mesmo cuidado no filme inteiro.
Quando eu digo que esse filme é a escória da humanidade, não é exagero. Esse filme parte da filosofia daquela ladainha de "homem estupra porque é da natureza dele mesmo". Além de apresentar personagens e relações que são o cúmulo do estereótipo, o diretor faz tudo pra tentar ser problemático simplesmente porque ele pode. Nenhum diálogo é realista, nenhuma pessoa ali é realista, o roteiro vê os seres humanos como personagens bidimensionais de contos de fadas. A impressão que eu tenho é que falaram pra um moleque de doze anos que ele poderia escrever um roteiro pra um filme, então ele fala "VIOLÊNCIA, ESTUPRO, SEXO, MAIS SEXO, CANIBALISMO" e as pessoas ainda têm coragem de falar que é profundo e "cult". E ainda por cima jogam em cima aquele melodrama de "o vilão é ateu e o mocinho reza pra deus". Pelo amor, eu só queria que todo mundo ali morresse.
A parte boa é que quase todo mundo morreu, o que foi um alívio.
E eu nem vou começar com todo o plot da mulher que fez as pazes com o estuprador. Isso é errado em tantos níveis diferentes e só tá normalizando um pensamento tóxico que já existe na nossa cultura, mas não deveria. Também não entendem nada sobre o sistema reprodutor feminino. Basicamente, esse filme é uma zona. E não é só o roteiro, a pós também foi muito mal feita. Tem dois momentos em que, quase no meio da frase, o filme simplesmente apaga por uns dois segundos, e no fundo nasce aquela esperança de que o projetor deu problema e você poderia sair daquele inferno na Terra. Agora, vamos falar da direção de arte: a galera fez as malas pra passar uma semana em um navio e os dias vão teoricamente passando (porque nós não temos nenhuma passagem de tempo decente acontecendo) E A GALERA AINDA NÃO TROCA DE ROUPA. Como isso convence qualquer um de que 1) esses são seres humanos pensantes, 2) o tempo passou ou 3) a produção fez o mínimo de esforço pra fazer um filme bom???
Acho que o que me deixou mais revoltada, acima de tudo isso, foi o final. Tipo, ok, todo mundo morreu, daora, justo o que eu queria. Aí a mulher tem o filho (sem estar com quase nenhuma barriga, diga-se de passagem), o moleque cresce e vai tentar estuprar a mãe QUANDO ELA FOI A ÚNICA PESSOA QUE ELE JÁ CONHECEU NA VIDA. Ele não teve contato com MAIS NINGUÉM, nenhuma influência externa (porque o estupro é uma consequência de uma influência externa) pra estimular esse comportamento. É aí que se encaixa aquele embasamento furado de "homem é assim mesmo" que esse filme tanto prega.
Esse filme não tem o mínimo pra acrescentar pra humanidade, muito pelo contrário. Aparentemente esse diretor já tem o mínimo de renome, então acho que ele teria capacidade de fazer algo melhor que esse lixo. Mas aí um filme desse é aceito em festivais e a galera paga pau porque acha que isso faz com que ele tenha credibilidade.
A parte boa é que eu achei o pior filme que eu já vi na minha vida, so that's nice. Eu odiei esse filme com uma paixão gigantesca, não sei se deu pra perceber.
A fotografia é espetacular, mas só ela mesmo, porque a história em si é rasíssima. A Saltanat é uma manic pixie dream girl má desenvolvida, com toda aquela história de "você é diferente, eu nunca vou desistir de você" e uuuuugh. Preguiça.
Mas toda vez que falavam "Saltanat" eu ouvia "Satanás", então isso era engraçado. Sem falar que ela usava vermelho o tempo todo, o que deixava mais hilário ainda.
Aliás, é tão difícil fazer mais de um figurino pros personagens? Ela não ficava com pizza debaixo do braço por usar tanto aquele vestido? Essas e outras perguntas hoje, no Globo Repórter.
Esse filme tinha potencial pra ser ótimo, tinha de verdade. Mas aí fazem o quê? Botam cenas desnecessariamente longas de sexo com teor incestuoso no meio. Se não fosse por isso, teria tudo pra ser um filme com uma pegada meio Noah Baumbach (que é um diretor que eu adoro), meio constrangedor e pra rir de nervoso. Mas aí jogam um monte de cena de sexo nada a ver que acabaram com o filme pra mim. O QUE DIRETORES INDEPENDENTES TÊM COM CENAS DE SEXO DESNECESSARIAS E LONGAS???? Ranço.
Acho que era assim que as pessoas que foram ver Azul é a Cor Mais Quente no cinema se sentiram.
Ok, vou ser bem honesta. Eu não entendi esse filme. Tava trabalhando na Mostra, tava cansada e não me dei ao trabalho de raciocinar. Mas assim, se eu tivesse entendido, provavelmente teria gostado, porque ele parece ser o tipo de filme estranho que eu gosto. Eu juro que vou ver de novo, mas por enquanto vai ser 7/10.
ESSE FILME. AH, ESSE FILME. Esse filme com suas duas horas e vinte minutos de pura... eu sei lá o que é esse filme. Vingança? Amor? Tragédia? Personagens "brasileiros" que falam português do Brasil com sotaque de Portugal? Não sei, mas não tem nada nesse filme que funciona.
Mentira, tem uma coisa. Na primeira metade, um cara morre com um tiro e o efeito do tiro foi muito bem feito, viu?
Mas só isso mesmo.
Nossa, parece uma novela de Globo no seu ápice do melodrama e clichês correndo soltos e PERUCAS MUITO MAL FEITAS. E AÍ A MULHER TIRA A PERUCA E O CABELO DELA TEM UMA COR MAL FEITA TAMBÉM. E UMA RAIZ QUE ENCOLHE E CRESCE E ENCOLHE E CRESCE E ME DAVA NOS NERVOS.
E tipo, os atores já não eram dos melhores e colocam eles pra atuar em inglês. No Japão. Não faz muito sentido, esse plot é uma zona e os personagens são BURROS, CARA.
Esse filme está bem na barreira entre aceitável e problemático, quando se trata de distúrbios psicológicos. As atrizes são ótimas e eu comecei a ficar muito investida nas personagens, mas aí a resolução é bem whatever??? Sabe, muita gente não tem um final decente. Parece que o filme não foi terminado, que tá faltando coisa na edição. Mas o começo é bem divertido, honestamente.
Uma das meninas volta pro hospital, outra foge e faz sabe-se lá o quê e a outra tem um ataque dos nervos e a gente não tem mais nenhuma notícia dela. Tipo, OI???
Achei muito legal como a diretora fez com que as atrizes contassem a história de uma relação com pouquíssimas falas, só com a expressão corporal e direção de arte. Mas até aí, o que faz um filme é a história, e se a história é meio meh, o resto se prejudica. Infelizmente é o que acontece com esse filme.
Mas também temos que levar em conta que esse é o TCC da diretora, então não é como se ela tivesse anos de experiência. Mas acho que tem bastante potencial para os projetos futuros. Inclusive, a diretora estava na sessão da Mostra de SP em que eu vi o filme e ela é uma fofa. Beijos, Aline!
Certo, eu sei as falhas desse filme. Ele é meio que uma zona, sabe? Meio all over the place. Ele é longo, tem muitas cenas desnecessárias... Mas quando acabou, eu saí do cinema com um quentinho no coração. <3
Vou transcrever aqui um áudio que eu mandei assim que saí desse filme:
"Eu só consegui definir esse filme como 'um wannabe de The Dreamers (que é um filme que eu adoro) só que meio Bonnie & Clyde neo-nazista homoerótico... na Alemanha...' Eu não entendi muito bem o que tava acontecendo, mas tinha muito ódio envolvido e muitas cenas muito explícitas... e eu to muito confusa"
É basicamente isso.
Quando filmes têm cenas de sexo desnecessariamente longas eu pego um ranço que cês não têm ideia.
Ugh. Péssimo. Em todos os sentidos. Às vezes eu assisto filmes como esse e fico com raiva de que alguém deu uma câmera na mão dessa produção. O cinema tem essa magia de podermos fazer QUALQUER coisa visualmente, ainda mais hoje em dia. As possibilidades são tantas, e ainda assim um ser humano decide gravar diálogos mal-escritos falados por atores que não convencem (mesmo quando você não fala o mínimo de coreano) em um plano sequência que não tem cortes A CENA INTEIRA. Ao invés de ser inovador e criar um jeito diferente pra mostrar algo que se passa no interior dos personagens, o que eles fazem? Um voiceover. "Oh, eu vou encontrar com fulaninho. Que saudade que eu estava de fulaninho". Sem falar que o arco das duas mulheres é completamente raso e desinteressante (não que o resto da história seja interessante). Mas não me surpreende que alguém que faça um filme como esses não saiba escrever mulheres. Afinal, nós somos impossíveis de decifrar, não é mesmo?
Preguiçoso. É tudo o que esse filme é. Podia ser transformado numa peça de teatro e ainda assim a platéia ficaria entediada.
Tipo, de verdade, talvez até mais do que é considerado aceitável uma pessoa amar um filme sobre um serial killer. Nossa, a direção de arte é impecável, e eu fiquei me sentindo muito em casa assistindo (mesmo sendo sobre... sabe... UM SERIAL KILLER). É um filme com uma produção de nível hollywoodano mas mostrando os anos 70 em Buenos Aires, o que causou uma familiaridade muito grande mesmo eu não estando viva nessa época. As roupas, as músicas, os programas de TV... É tudo muito similar ao que era o Brasil nessa época, de acordo com o que me contam e o que eu vejo nos álbuns de foto da minha família. Acho que a admiração por esse filme foi amplificada, porque eu o vi na Mostra de SP depois de ver um monte de filmes bem na média (e alguns muito péssimos). E aí eu vejo uma obra de arte como essas. A edição é impecável, a colorização também, o humor tem um ritmo perfeito, que te faz rir de verdade em alguns momentos e rir de nervoso em outros. Eu saí do cinema (duas vezes, por sinal) extasiada pensando como o cinema, quando feito direito, pode ser maravilhoso.
Mano, e a cena tocando House of the Rising Sun (em espanhol, aliás. Por falar nisso, QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA É ESSA???) foi o momento em que eu realmente pensei "uau, isso sim que é um filme de qualidade". Quem viu o filme sabe do que eu tô falando. Cara, o timing naquilo foi perfeito.
Essa cena é o exemplo perfeito daquela frase "The urge to destroy is also a creative urge" do Bakunin. Essa e a cena que vem logo em seguida, da batida dos carros. O filme foi relativamente barato pra se fazer, e nessas cenas a gente vê pra onde foi aquele investimento. (Nos tiros também. Pqp, que tiros bem feitos)
É isso, eu nunca mais vou parar de falar sobre esse filme. VEM OSCAR 2019!
Achei esse filme bem na média, sabe? Tipo, ok, ele é muito bem feito, mas nada muito "UAU, OLHA O QUE ELES FIZERAM". Sem falar que é deprimente demais pro meu gosto. Oh well...
ai cara... tava tão lindo, as primeiras duas horas foram maravilhosas, delicadas, inteligentes... e aí os últimos dez meses foram tão errados e problemáticos e acabou com o filme todo.
Ellen DeGeneres: Bem Relacionada
3.6 20Nunca vi ninguém odiar a Ellen Degeneres, acho que isso não é humanamente possível.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraDE LONGE UMA DAS MELHORES COISAS QUE EU VI ESSE ANO.
Uau, não sei nem por onde começar. A edição e fotografia que são impecáveis, o roteiro MARAVILHOSO, a tridimensionalidade de todos os personagens... Ok, já tiramos isso da jogada, isso é o óbvio.
1) Podemos só falar como a Theo é uma personagem maravilhosa e dá uma representatividade absurda? A cena em que ela "sai do armário" pra família é perfeita, e como a família lida com o fato dela ser lésbica também é um amor. Sem falar que a atriz é bi, o que deixa tudo ainda melhor. Sem falar que a Kate Siegel e o Mike Flanagan tiveram uma filhinha e chamaram ela de Theodora. Tudo isso enche meu coração de amor, de verdade. Aliás, o crush na Kate Siegel é real.
2) O episódio cinco. Tudo do episódio cinco. A Nell é uma pessoa completa e eu AMO como um único episódio dismistifica tudo o que a gente acha sobre ela nos primeiros quatro e a gente AMA ela, mesmo sabendo muito bem o que vai acontecer.
Quando o episódio acabou e é revelado que ela era a bend-neck lady eu dei um breque na maratona e fiquei umas boas duas semanas sem assistir. Eu encarava a TV desacreditada que uma série poderia me impactar tanto assim.
3) E o episódio seis. Ah, o episódio seis. Eles podiam me dar um descanso depois do fim do episódio anterior mas NAAAAAO. Eles fazem um dos melhores episódios na história a passarem na televisão (quer dizer, Netflix).
4) Os dois últimos episódios. Eu amei uma coisa que também aconteceu em It. Tanto em Hill House quanto em It, o final não é mais aterrorisante porque o horror psicológico não está mais lá, aquela criatura não precisa mais dar medo. Tanto no final de It quanto no último episódio de Hill House, aquele "negócio" que te deixou com medo por duas (ou dez) horas aparece escancarado e sem drama nenhum, perde todo o apelo, e essa é a graça. Nossa, como eu me emocionei no último episódio. Todo o medo foi embora, só tinha muita emoção e admiração de como alguém pode fazer uma obra de arte tão linda como aquela.
Não vou superar essa série tão cedo. Quando eu lembrar de mais coisa pra falar sobre essa série eu tento adicionar a esse comentário porque uau, foram muitas emoções.
Dope: Um Deslize Perigoso
4.0 351 Assista AgoraPassei boa parte do filme pensando "ok, esse é um filme muito legal". Chegou no terceiro ato e eu pensei "ok, esse vai virar um clássico".
A redação de Harvard do Malcolm quebrando a quarta parede foi G E N I A L.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista Agoraspike lee meteu o dedo na ferida e pegou MUITO pesado com esse filme (no melhor sentido possível).
amei a quantidade de referências à frase "make america great again", mesmo a história de passando na década de 70.
vi o filme com a minha mãe e nós passamos as duas horas falando "cara, o pior é que não mudou quase nada" e o que spike lee faz no final? bota imagens reais de 2017. arrepiou tudo.
MARAVILHOSO.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645Gente, meu coração ficou tão quentinho vendo essa série. Não tem cara de "esse é o bonzinho, esse é o mauzinho, briguem". Todo mundo é bem tridimensional, até o próprio Diabo. Todo mundo tá xingando o Harvey mas eu acho ele tão bonzinho e puro, sabe? O mesmo vai pra Roz e pra Susie - aliás, QUERO MUITO VER O DESENVOLVIMENTO DO PLOT DA SUSIE. O Ambrose também é um amorzinho. A tia Hilda é uma santa e a Zelda é provavelmente o personagem mais tridimensional e realista da série toda (troque Satã por Deus e você vai achar uma Zelda na sua própria família, provavelmente). Até a Prudence e as irmãs, elas não são exatamente boas mas elas não são as vilãs, a gente até simpatiza com elas. Eu gosto MUITO disso.
Aliás, REPRESENTATIVIDADE IMPORTA SIM E TEM DEMAIS NESSA SÉRIE.
Achei que ia ser uma série bobinha que só, mas aí me topo com uma temporada dessas.
Não fui muito fã do episódio do Demônio dos Sonhos, acho que é um filler muito óbvio. Por outro lado, QUE FINALE FOI AQUELE, SENHORAS E SENHORES???
To apaixonada pela Sabrina platinada poderosíssima estudando magia com seu vestido vermelho. A segunda temporada promete MUITO.
Só sei que vou ser a Sabrina na próxima festa a fantasia que eu for. É isso.
As Núpcias de Drácula
3.0 4Tinham muitas ideias boas na produção desse filme, mas o resultado foi bem meh.
Mas esse diretor tem bastante potencial, vou ficar de olho nos projetos dele mais pra frente porque só tendem a melhorar. Aliás, a fotografia e o uso de formas e linhas desse filme é sensacional, só acho que peca um pouco no resto dos planos. Alguns são excelentes, outros são medianos, precisariam ter o mesmo cuidado no filme inteiro.
Cara, a cena da morte do Dracula foi espetacular, só digo isso.
Humano, Espaço, Tempo e Humano
2.7 6Quando eu digo que esse filme é a escória da humanidade, não é exagero.
Esse filme parte da filosofia daquela ladainha de "homem estupra porque é da natureza dele mesmo". Além de apresentar personagens e relações que são o cúmulo do estereótipo, o diretor faz tudo pra tentar ser problemático simplesmente porque ele pode. Nenhum diálogo é realista, nenhuma pessoa ali é realista, o roteiro vê os seres humanos como personagens bidimensionais de contos de fadas. A impressão que eu tenho é que falaram pra um moleque de doze anos que ele poderia escrever um roteiro pra um filme, então ele fala "VIOLÊNCIA, ESTUPRO, SEXO, MAIS SEXO, CANIBALISMO" e as pessoas ainda têm coragem de falar que é profundo e "cult".
E ainda por cima jogam em cima aquele melodrama de "o vilão é ateu e o mocinho reza pra deus". Pelo amor, eu só queria que todo mundo ali morresse.
A parte boa é que quase todo mundo morreu, o que foi um alívio.
E eu nem vou começar com todo o plot da mulher que fez as pazes com o estuprador. Isso é errado em tantos níveis diferentes e só tá normalizando um pensamento tóxico que já existe na nossa cultura, mas não deveria. Também não entendem nada sobre o sistema reprodutor feminino. Basicamente, esse filme é uma zona.
E não é só o roteiro, a pós também foi muito mal feita. Tem dois momentos em que, quase no meio da frase, o filme simplesmente apaga por uns dois segundos, e no fundo nasce aquela esperança de que o projetor deu problema e você poderia sair daquele inferno na Terra.
Agora, vamos falar da direção de arte: a galera fez as malas pra passar uma semana em um navio e os dias vão teoricamente passando (porque nós não temos nenhuma passagem de tempo decente acontecendo) E A GALERA AINDA NÃO TROCA DE ROUPA. Como isso convence qualquer um de que 1) esses são seres humanos pensantes, 2) o tempo passou ou 3) a produção fez o mínimo de esforço pra fazer um filme bom???
Acho que o que me deixou mais revoltada, acima de tudo isso, foi o final. Tipo, ok, todo mundo morreu, daora, justo o que eu queria. Aí a mulher tem o filho (sem estar com quase nenhuma barriga, diga-se de passagem), o moleque cresce e vai tentar estuprar a mãe QUANDO ELA FOI A ÚNICA PESSOA QUE ELE JÁ CONHECEU NA VIDA. Ele não teve contato com MAIS NINGUÉM, nenhuma influência externa (porque o estupro é uma consequência de uma influência externa) pra estimular esse comportamento. É aí que se encaixa aquele embasamento furado de "homem é assim mesmo" que esse filme tanto prega.
Esse filme não tem o mínimo pra acrescentar pra humanidade, muito pelo contrário. Aparentemente esse diretor já tem o mínimo de renome, então acho que ele teria capacidade de fazer algo melhor que esse lixo. Mas aí um filme desse é aceito em festivais e a galera paga pau porque acha que isso faz com que ele tenha credibilidade.
A parte boa é que eu achei o pior filme que eu já vi na minha vida, so that's nice.
Eu odiei esse filme com uma paixão gigantesca, não sei se deu pra perceber.
A Doce Indiferença do Mundo
2.7 2A fotografia é espetacular, mas só ela mesmo, porque a história em si é rasíssima.
A Saltanat é uma manic pixie dream girl má desenvolvida, com toda aquela história de "você é diferente, eu nunca vou desistir de você" e uuuuugh. Preguiça.
Mas toda vez que falavam "Saltanat" eu ouvia "Satanás", então isso era engraçado. Sem falar que ela usava vermelho o tempo todo, o que deixava mais hilário ainda.
Aliás, é tão difícil fazer mais de um figurino pros personagens? Ela não ficava com pizza debaixo do braço por usar tanto aquele vestido? Essas e outras perguntas hoje, no Globo Repórter.
Noite Silenciosa
3.4 18Muito bonitinho. Não é uma OBRA DE ARTE mas é fofo, ótimo pra ver com os primos estranhos da família antes do jantar de Natal.
A Quietude
3.1 7 Assista AgoraEsse filme tinha potencial pra ser ótimo, tinha de verdade. Mas aí fazem o quê? Botam cenas desnecessariamente longas de sexo com teor incestuoso no meio. Se não fosse por isso, teria tudo pra ser um filme com uma pegada meio Noah Baumbach (que é um diretor que eu adoro), meio constrangedor e pra rir de nervoso. Mas aí jogam um monte de cena de sexo nada a ver que acabaram com o filme pra mim.
O QUE DIRETORES INDEPENDENTES TÊM COM CENAS DE SEXO DESNECESSARIAS E LONGAS???? Ranço.
Acho que era assim que as pessoas que foram ver Azul é a Cor Mais Quente no cinema se sentiram.
Uma Terra Imaginada
3.0 10 Assista AgoraOk, vou ser bem honesta.
Eu não entendi esse filme.
Tava trabalhando na Mostra, tava cansada e não me dei ao trabalho de raciocinar.
Mas assim, se eu tivesse entendido, provavelmente teria gostado, porque ele parece ser o tipo de filme estranho que eu gosto.
Eu juro que vou ver de novo, mas por enquanto vai ser 7/10.
Amantes Na Fronteira
1.8 1 Assista AgoraESSE FILME. AH, ESSE FILME.
Esse filme com suas duas horas e vinte minutos de pura... eu sei lá o que é esse filme. Vingança? Amor? Tragédia? Personagens "brasileiros" que falam português do Brasil com sotaque de Portugal? Não sei, mas não tem nada nesse filme que funciona.
Mentira, tem uma coisa. Na primeira metade, um cara morre com um tiro e o efeito do tiro foi muito bem feito, viu?
Mas só isso mesmo.
Nossa, parece uma novela de Globo no seu ápice do melodrama e clichês correndo soltos e PERUCAS MUITO MAL FEITAS. E AÍ A MULHER TIRA A PERUCA E O CABELO DELA TEM UMA COR MAL FEITA TAMBÉM. E UMA RAIZ QUE ENCOLHE E CRESCE E ENCOLHE E CRESCE E ME DAVA NOS NERVOS.
E tipo, os atores já não eram dos melhores e colocam eles pra atuar em inglês. No Japão. Não faz muito sentido, esse plot é uma zona e os personagens são BURROS, CARA.
Garotas em Fuga
3.6 1Esse filme está bem na barreira entre aceitável e problemático, quando se trata de distúrbios psicológicos. As atrizes são ótimas e eu comecei a ficar muito investida nas personagens, mas aí a resolução é bem whatever??? Sabe, muita gente não tem um final decente. Parece que o filme não foi terminado, que tá faltando coisa na edição. Mas o começo é bem divertido, honestamente.
Uma das meninas volta pro hospital, outra foge e faz sabe-se lá o quê e a outra tem um ataque dos nervos e a gente não tem mais nenhuma notícia dela. Tipo, OI???
Ella & Nell
1.9 2Achei muito legal como a diretora fez com que as atrizes contassem a história de uma relação com pouquíssimas falas, só com a expressão corporal e direção de arte.
Mas até aí, o que faz um filme é a história, e se a história é meio meh, o resto se prejudica. Infelizmente é o que acontece com esse filme.
Mas também temos que levar em conta que esse é o TCC da diretora, então não é como se ela tivesse anos de experiência. Mas acho que tem bastante potencial para os projetos futuros.
Inclusive, a diretora estava na sessão da Mostra de SP em que eu vi o filme e ela é uma fofa. Beijos, Aline!
Caixa de Recordações
4.1 22Ok, esse filme tinha tudo pra ser uma gracinha, e estava sendo mesmo.
Mas me diz: POR QUE A GALERA LGBT TEM SEMPRE QUE MORRER?
O motivo que fez com que eu não gostasse desse filme é o final, então não dá pra fazer uma review sem spoilers mas já digo: o final me deixou putaça.
O Termômetro de Galileu
4.0 1Certo, eu sei as falhas desse filme. Ele é meio que uma zona, sabe? Meio all over the place. Ele é longo, tem muitas cenas desnecessárias... Mas quando acabou, eu saí do cinema com um quentinho no coração. <3
Querido Ex
3.8 83 Assista AgoraNão foi nada assim muito "wow", mas foi bem bonitinho :)
O Silêncio dos Outros
4.3 18Esse documentário é fenomenal. Ele usa várias estratégias pra te fazer chorar e todas funcionam. Ah, como funcionam...
O único filme que eu vi na Mostra de SP que foi aplaudido de pé no final, e cara, como foi merecido.
A Winter's Tale
2.4 3Vou transcrever aqui um áudio que eu mandei assim que saí desse filme:
"Eu só consegui definir esse filme como 'um wannabe de The Dreamers (que é um filme que eu adoro) só que meio Bonnie & Clyde neo-nazista homoerótico... na Alemanha...' Eu não entendi muito bem o que tava acontecendo, mas tinha muito ódio envolvido e muitas cenas muito explícitas... e eu to muito confusa"
É basicamente isso.
Quando filmes têm cenas de sexo desnecessariamente longas eu pego um ranço que cês não têm ideia.
Sobre Pais e Filhos
3.8 32 Assista AgoraUau, esse documentário foi um tapa na minha cara. Extremamente bem feito, extremamente chocante e extremamente necessário.
O Hotel às Margens do Rio
3.4 12Ugh. Péssimo. Em todos os sentidos.
Às vezes eu assisto filmes como esse e fico com raiva de que alguém deu uma câmera na mão dessa produção. O cinema tem essa magia de podermos fazer QUALQUER coisa visualmente, ainda mais hoje em dia. As possibilidades são tantas, e ainda assim um ser humano decide gravar diálogos mal-escritos falados por atores que não convencem (mesmo quando você não fala o mínimo de coreano) em um plano sequência que não tem cortes A CENA INTEIRA.
Ao invés de ser inovador e criar um jeito diferente pra mostrar algo que se passa no interior dos personagens, o que eles fazem? Um voiceover. "Oh, eu vou encontrar com fulaninho. Que saudade que eu estava de fulaninho".
Sem falar que o arco das duas mulheres é completamente raso e desinteressante (não que o resto da história seja interessante). Mas não me surpreende que alguém que faça um filme como esses não saiba escrever mulheres. Afinal, nós somos impossíveis de decifrar, não é mesmo?
Preguiçoso. É tudo o que esse filme é.
Podia ser transformado numa peça de teatro e ainda assim a platéia ficaria entediada.
O Anjo
3.6 189EU. AMEI. ESSE. FILME.
Tipo, de verdade, talvez até mais do que é considerado aceitável uma pessoa amar um filme sobre um serial killer. Nossa, a direção de arte é impecável, e eu fiquei me sentindo muito em casa assistindo (mesmo sendo sobre... sabe... UM SERIAL KILLER). É um filme com uma produção de nível hollywoodano mas mostrando os anos 70 em Buenos Aires, o que causou uma familiaridade muito grande mesmo eu não estando viva nessa época. As roupas, as músicas, os programas de TV... É tudo muito similar ao que era o Brasil nessa época, de acordo com o que me contam e o que eu vejo nos álbuns de foto da minha família.
Acho que a admiração por esse filme foi amplificada, porque eu o vi na Mostra de SP depois de ver um monte de filmes bem na média (e alguns muito péssimos). E aí eu vejo uma obra de arte como essas. A edição é impecável, a colorização também, o humor tem um ritmo perfeito, que te faz rir de verdade em alguns momentos e rir de nervoso em outros. Eu saí do cinema (duas vezes, por sinal) extasiada pensando como o cinema, quando feito direito, pode ser maravilhoso.
Mano, e a cena tocando House of the Rising Sun (em espanhol, aliás. Por falar nisso, QUE TRILHA SONORA MARAVILHOSA É ESSA???) foi o momento em que eu realmente pensei "uau, isso sim que é um filme de qualidade". Quem viu o filme sabe do que eu tô falando. Cara, o timing naquilo foi perfeito.
Essa cena é o exemplo perfeito daquela frase "The urge to destroy is also a creative urge" do Bakunin. Essa e a cena que vem logo em seguida, da batida dos carros. O filme foi relativamente barato pra se fazer, e nessas cenas a gente vê pra onde foi aquele investimento. (Nos tiros também. Pqp, que tiros bem feitos)
É isso, eu nunca mais vou parar de falar sobre esse filme. VEM OSCAR 2019!
A Última Criança
3.4 1Achei esse filme bem na média, sabe? Tipo, ok, ele é muito bem feito, mas nada muito "UAU, OLHA O QUE ELES FIZERAM". Sem falar que é deprimente demais pro meu gosto. Oh well...
Nina
2.7 13 Assista Agoraai cara... tava tão lindo, as primeiras duas horas foram maravilhosas, delicadas, inteligentes... e aí os últimos dez meses foram tão errados e problemáticos e acabou com o filme todo.
[/spoiler] ALGUÉM ME DIZ QUAL ERA A NECESSIDADE DA MAGDA TRANSAR COM O MARIDO DA NINA, HEIN? NÃO FAZ SENTIDO NENHUM. AAAAAARGH. [spoiler]