Grita produção barata e qualidade duvidosa, mas pra mim é quase impossível não suspirar quando o assunto é Jane Austen. Além disso, o enredo é surpreendentemente bom em encaixar os acontecimentos de O&P - de maneira adaptada, claro - ao mesmo tempo em que a produção do filme rola na história. Metalinguagem ao quadrado, eu diria.
Não vou nem fingir que não curti. rs A história é ótima (óbvio) e a transposição dos personagens e situações para os EUA do século XXI ficou excelente. Relevando alguns diálogos bem bobos, pra mim o real defeito foi
. Ainda assim, como alguém que esperava menos e como cadelinha de Austen e amante de comédias românticas que sou, gostei do resultado. Ai, mas esse título... mesmo combinando com a história achei blé.
Minhas aventuras com "Os Bridgertons" e com os romances de época já tem alguns anos. Apesar de a história dessa família estar longe de ser a minha favorita do gênero (sim, romance de época é um gênero, pergunte aos fãs) foi "O Visconde Que Me Amava" (o segundo volume, que conta a história de amor do Anthony) que me introduziu nesse mundo de perdição e alegria comandado por nomes como Julia Quinn, Lisa Kleypas, Mary Balogh, Tessa Dare, Sarah MacLean, Lorraine Heath, Loretta Chase... isso só para citar as mais famosas; Além de algumas brasileiras que fazem muito sucesso por aqui: Babi A. Sette, Silvana Barbosa e Lucy Vargas, por exemplo. Não vou entrar no mérito de que romances de época são livros com o intuito exclusivo de entreter e fazer suspirar. Obviamente, como (quase) toda leitura, podemos tirar reflexões e aprender, mas não é esse o intuito primordial. Quando a série de TV foi anunciada, ou melhor, quando começaram a anunciar o elenco, tivemos uma chuva de reclamações e torcidas de nariz, afinal o que pessoas negras estariam fazendo – e em abundância - em meio à aristocracia da Inglaterra do século XIX? É, a produção manifestou a vontade (e necessidade) de representatividade e desagradou muitos dos fãs puristas. Essa laia sim, inferior: os fãs puristas e de mente fechada. Enfim... terminei agora de assistir à primeira temporada de "Bridgerton", baseada no primeiro volume, "O Duque e Eu", e não poderia estar mais feliz. Foi muito mais do que qualquer coisa que eu imaginei! Todas as mudanças foram bem-vindas (nem vou fingir que lembro exatamente quais foram as mudanças de enredo, já que li esse livro há muitos anos). Ver a representatividade negra na tela, no contexto da era regencial inglesa, é um deleite. Ainda mais se considerarmos os atores extremamente talentosos (preciso destacar aqui a atuação Adjoa Andoh, pois ela é a Lady Danbury perfeita), que não foram jogados ali pra lacrar, como os ~fãs~ conservadores adoram dizer, mas porque desempenham seus papéis com maestria.
Qual o problema de reimaginar uma História – tão triste para parte do povo – e destoar um pouco do texto original apenas no que diz respeito à cor da pele um personagem? Quantas vezes as pessoas reclamam do branqueamento dos personagens na História ou ainda quando um personagem que tem cabelos e olhos castanhos em um livro é interpretado por um ator loiro de olhos azuis? Além disso, não é reimaginar a História escrever sobre mulheres que não são invisibilizadas pelos homens (mesmo os de suas famílias), escrever sobre nobres se casando por amor e desvios constantes das regras sociais? Julia Quinn e todas (Sim, TODAS) as autoras de romances de época reimaginam a História em todas as suas obras! Uma personagem feminina que tem permissão para pensar por si e é admirada por isso é um desvio da História. Um desvio muito feliz e desejado, já que, como eu disse, romances de época estão aí para isso mesmo: para fugirmos da realidade, seja ela atual ou não. Acho que agora que a série estreou muito se ouvirá falar dela, então não vou me alongar aqui falando sobre a trama. Só posso dizer que "Bridgerton" tem o tom dos livros, foi maravilhosamente adaptada e traz um frescor e uma sensualidade como nunca vimos igual. Você, que não leu os livros (e quem leu também, oras), vai perceber que nunca assistiu nada parecido. Eu mal posso esperar pelo anúncio da renovação. Quero muito ver as histórias dos oito irmãos (especialmente a da Francesca, que protagoniza o sexto volume, "O Conde Enfeitiçado", meu livro preferido da série) trazidas à tela, nos enchendo de risos, suspiros, lágrimas e, por que não, nos fazendo corar também.
- Texto postado originalmente no meu tumblr (donaguardia).
propriamente dito) e ainda o charme da época. E a Millie Bobby está tão carismática no papel que nem a quebra da quarta parede (que eu costumo achar irritante) me incomodou. Simplesmente adorável! O tipo de filme que eu adoraria crescer vendo nas "sessões da tarde" da vida. Representatividade feminina natural e poderosa.
Série leve e despretensiosa. Achei um amor! Tem um ritmo que lembra Elementary e - referências a Sherlock Holmes à parte - acho que também tem a mesma qualidade. Ou seja, não é nenhuma obra-prima e conta com os clichês típicos de todos os gêneros que abrange, mas é uma delícia de assistir. Miss Scarlet é muito carismática e espero que possamos ver muito mais dela e de sua
O Jogo do Amor - Ódio
3.1 114 Assista AgoraA escolha do elenco foi tão perfeita, considerando o livro, que chega a dar medo.
Elite Histórias Curtas: Nadia Guzmán
2.6 42 Assista AgoraBoa, mas eu só queria um fanservice... ):
Pride and Prejudice, Cut
2.2 3 Assista AgoraGrita produção barata e qualidade duvidosa, mas pra mim é quase impossível não suspirar quando o assunto é Jane Austen. Além disso, o enredo é surpreendentemente bom em encaixar os acontecimentos de O&P - de maneira adaptada, claro - ao mesmo tempo em que a produção do filme rola na história. Metalinguagem ao quadrado, eu diria.
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista AgoraO único defeito fica por conta de Fred ser
realmente o pai do filho da Serena
Fuga de Pretória
3.6 125 Assista AgoraPrisioneiro e o Harry Potter de Azkaban.
O Conto da Aia (4ª Temporada)
4.3 428 Assista AgoraTrês episódios e já passei tanto nervoso que, olha...
No Coração do Mundo
3.9 62 Assista AgoraBão demais, sô!
Prazeres Mortais
3.3 304 Assista AgoraWentworth Miller não pode ver
uma Sarah, mano!
O Segredo de Davi
3.0 163 Assista AgoraSinceramente achei que perdeu um pouco a pegada conforme foi passando, mas o Nicolas Prattes mandou muito bem!
O Soldado que Não Existiu
3.4 72 Assista AgoraColin e Matthew protagonizando (sem briga, fandom!) e, de plus, Johnny Flynn. Já é o filme não-austeniano favorito na Austenlândia!
De Frente Com Meu Ex
2.2 12Não vou nem fingir que não curti. rs A história é ótima (óbvio) e a transposição dos personagens e situações para os EUA do século XXI ficou excelente.
Relevando alguns diálogos bem bobos, pra mim o real defeito foi
não investirem em mais cenas do Owen e da Wren
Ai, mas esse título... mesmo combinando com a história achei blé.
Amor e Oliveiras
3.2 6Casal fofo e carismático demais. Espero vê-los repetindo a parceria romântica!
Bridgerton (1ª Temporada)
3.8 480 Assista AgoraMinhas aventuras com "Os Bridgertons" e com os romances de época já tem alguns anos. Apesar de a história dessa família estar longe de ser a minha favorita do gênero (sim, romance de época é um gênero, pergunte aos fãs) foi "O Visconde Que Me Amava" (o segundo volume, que conta a história de amor do Anthony) que me introduziu nesse mundo de perdição e alegria comandado por nomes como Julia Quinn, Lisa Kleypas, Mary Balogh, Tessa Dare, Sarah MacLean, Lorraine Heath, Loretta Chase... isso só para citar as mais famosas; Além de algumas brasileiras que fazem muito sucesso por aqui: Babi A. Sette, Silvana Barbosa e Lucy Vargas, por exemplo.
Não vou entrar no mérito de que romances de época são livros com o intuito exclusivo de entreter e fazer suspirar. Obviamente, como (quase) toda leitura, podemos tirar reflexões e aprender, mas não é esse o intuito primordial.
Quando a série de TV foi anunciada, ou melhor, quando começaram a anunciar o elenco, tivemos uma chuva de reclamações e torcidas de nariz, afinal o que pessoas negras estariam fazendo – e em abundância - em meio à aristocracia da Inglaterra do século XIX? É, a produção manifestou a vontade (e necessidade) de representatividade e desagradou muitos dos fãs puristas. Essa laia sim, inferior: os fãs puristas e de mente fechada.
Enfim... terminei agora de assistir à primeira temporada de "Bridgerton", baseada no primeiro volume, "O Duque e Eu", e não poderia estar mais feliz. Foi muito mais do que qualquer coisa que eu imaginei! Todas as mudanças foram bem-vindas (nem vou fingir que lembro exatamente quais foram as mudanças de enredo, já que li esse livro há muitos anos). Ver a representatividade negra na tela, no contexto da era regencial inglesa, é um deleite. Ainda mais se considerarmos os atores extremamente talentosos (preciso destacar aqui a atuação Adjoa Andoh, pois ela é a Lady Danbury perfeita), que não foram jogados ali pra lacrar, como os ~fãs~ conservadores adoram dizer, mas porque desempenham seus papéis com maestria.
Qual o problema de reimaginar uma História – tão triste para parte do povo – e destoar um pouco do texto original apenas no que diz respeito à cor da pele um personagem? Quantas vezes as pessoas reclamam do branqueamento dos personagens na História ou ainda quando um personagem que tem cabelos e olhos castanhos em um livro é interpretado por um ator loiro de olhos azuis? Além disso, não é reimaginar a História escrever sobre mulheres que não são invisibilizadas pelos homens (mesmo os de suas famílias), escrever sobre nobres se casando por amor e desvios constantes das regras sociais? Julia Quinn e todas (Sim, TODAS) as autoras de romances de época reimaginam a História em todas as suas obras! Uma personagem feminina que tem permissão para pensar por si e é admirada por isso é um desvio da História. Um desvio muito feliz e desejado, já que, como eu disse, romances de época estão aí para isso mesmo: para fugirmos da realidade, seja ela atual ou não.
Acho que agora que a série estreou muito se ouvirá falar dela, então não vou me alongar aqui falando sobre a trama. Só posso dizer que "Bridgerton" tem o tom dos livros, foi maravilhosamente adaptada e traz um frescor e uma sensualidade como nunca vimos igual. Você, que não leu os livros (e quem leu também, oras), vai perceber que nunca assistiu nada parecido.
Eu mal posso esperar pelo anúncio da renovação. Quero muito ver as histórias dos oito irmãos (especialmente a da Francesca, que protagoniza o sexto volume, "O Conde Enfeitiçado", meu livro preferido da série) trazidas à tela, nos enchendo de risos, suspiros, lágrimas e, por que não, nos fazendo corar também.
-
Texto postado originalmente no meu tumblr (donaguardia).
A Hora da Sua Morte
2.5 558"Premonição" atualizado.
Alice
3.0 17 Assista AgoraOxii... a sinopse me lembrou "Antebellum".
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraNunca fiz tanto esforço mental pra entender um filme.
A Maldição da Mansão Bly
3.9 924 Assista AgoraMansão Bléh...
Enola Holmes
3.5 816 Assista Agora"Enola Holmes" tem todos os ingredientes de um bom passatempo: aventura, comédia, mistério, a insinuação
de romance (que pra mim é melhor que um romance
Simplesmente adorável! O tipo de filme que eu adoraria crescer vendo nas "sessões da tarde" da vida. Representatividade feminina natural e poderosa.
Quando Só o Coração Vê
4.2 49 Assista AgoraQue filme lindo! Não esperava uma história tão tocante e sensível.
Personagens apaixonantes!
Miss Scarlet and The Duke (1ª Temporada)
3.8 1 Assista AgoraSérie leve e despretensiosa. Achei um amor!
Tem um ritmo que lembra Elementary e - referências a Sherlock Holmes à parte - acho que também tem a mesma qualidade. Ou seja, não é nenhuma obra-prima e conta com os clichês típicos de todos os gêneros que abrange, mas é uma delícia de assistir. Miss Scarlet é muito carismática e espero que possamos ver muito mais dela e de sua
relação com William (relação essa que espero que seja desenvolvida bem devagar)
Vida longa a essa série policial vitoriana! <3
Mundo Mistério
3.7 113 Assista AgoraEu curti. Tem uma linguagem acessível e dinâmica.
Me lembrou muito os programas científicos da TV Cultura voltados pra crianças e adolescentes.
Se Eu Fosse Um Homem
2.3 116 Assista AgoraFeliz de ver que não fui a única que achou bizarro.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KSe eu fosse definir a série em 3 palavras seriam:
Orgia incestuosa atemporal.
E aff, não me conformei que o
Boris/Alexander não estava no mundo "real" com a Regina.
Poldark - Herói de Guerra (5ª Temporada)
4.1 13Eu estava louca pra ver o
George morrer lenta e dolorosamente
chegando com uma pistola em cada mão e salvando