O único sentimento positivo que esse filme me despertou foi uma vontade louca de viajar, o que, considerando o momento, nem é positivo. Se juntar o Christian Grey (Cinquenta Tons de Cinza) e o John Gray (9 1/2 Semanas de Amor) não dá o nível de intervenção psiquiátrica que o Massimo demanda. Um conselho pra quem gostou: cancela a Netflix e usa o dinheiro pra pagar uma terapia.
Eu não perderia por nada esse filme adorável, como só uma adaptação de Jane Austen poderia ser, que trouxe a mocinha mais controversa da escritora com a direção de uma mulher. Preciso dizer, inclusive, que sou a favor de adaptações sempre, de todas as formas e, pra mim, quanto mais melhor. Tendo literalmente terminado de reler e visto essa adaptação, eu fiz uma comparação mais minuciosa do que costumo fazer - apesar de que, em se tratando de Emma, cuja versão em minissérie da BBC de 2009 é minha adaptação favorita da JA (pra ser sincera, uma das minhas coisas favoritas na vida e supera até mesmo o livro no meu coração), seria muito difícil não fazer comparações. Eu senti que o Sr. Knightley perdeu muito de seu sarcasmo, o Sr. Woodhouse me pareceu um personagem totalmente diferente do original (ou o do Michael Gambon, com o qual estou mais acostumada) e a Harriet dessa versão não me despertou a menor simpatia, o que estranhamente aconteceu com a Sra. Elton da Tanya Reynolds. Mas, enfim, nenhuma dessas características é problema e não interferem num delicioso filme de época pra passar a tarde!
Achei muito interessante a dinâmica entre a Emma e o Sr. Knightley e o fato de eles se mostrarem interessados um pelo outro antes do que acontece no livro. Adorei a cena dele indo até a casa dela depois do baile! Fofos demais! (:
Não posso deixar de elogiar a direção de arte e figurino que são de babar! Parece uma pintura que ganhou vida e só por isso já vale a pena.
Caraca, essa foi a maratona mais intensa que eu já fiz. Minha irmã e eu começamos a ver a série dia 6 de abril e hoje vamos finalizar a 11ª temporada. Claro que 11 temporadas + 2 filmes em um mês só foi possível por conta da quarentena, mas enfim... Pra não passar nervoso eu resolvi fingir que toda a história dessa temporada realmente era parte original da trama e não aconteceu porque o
da série. E eu nem o culpo, afinal ninguém aguenta série muito longa. Anyway... acho que dentro disso conseguiram fazer uma história coerente e, além de tudo, deixaram "substitutos" à altura dos protagonistas. Eu gostei muito da Monica e do John. Depois de tanto tempo, depois de finalmente criar coragem de ver essa série clássica que nasceu no mesmo ano que eu, posso dizer que fiquei satisfeita. Muito amor!!! Ah, só que nunca vou perdoar a morte
Tão adorável quanto as versões de 94 e 2017, mas talvez essa seja a "menos favorita" entre elas, pra mim. E estranhamente foi a que menos me emocionou, pois as outras duas me fizeram chorar. Esperteza a sua, dona Greta, contar a história de trás pra frente pro tombo de quem
Vários defeitos e ainda assim eu fiquei satisfeita. Como pode? E foi incrível como as três coisas que eu pensei que nunca aconteceriam, aconteceram depois desse filme: perdoei o
Será que eu sou muito viciada em comédias românticas ou coincidentemente fui a única que reparou que a Carol e o Bruce são os pais do Andrew (Ryan Reynolds) em "A Proposta"?
Achei por acaso essa pérola escondida na Netflix. Que delícia de filme! Uma comédia romântica que toma um caminho levemente diferente do que estamos acostumados, já que o casal principal
não se odeia, mesmo se tratando de um relacionamento
terminado. Os personagens são muito carismáticos e a gente passa o filme todo amando e torcendo por todo mundo. Ah, é claro que, além disso, não deixa nada a desejar no quesito comédia. Eu ri horrores! Amei!!!
Com tantas referências (não sei se propositais) à Enquanto Você Dormia - diga-se de passagem, meu filme de natal favorito - não tinha como não ser uma fofura. Quase um conto de fadas.
É bobinho e tudo mais mas era tudo que eu merecia depois de passar uma madrugada abafando meus soluços com a almofada por conta desses dois em Goblin...
Ensanguentada e completamente perturbada entre alguns corpos numa sala de aula. É assim que a polícia encontra Maja Norberg. Ela acabou de atirar no namorado, o autor do ataque, e é levada para a prisão acusada de homicídio, tentativa de homicídio e conspiração. Encaminhada para um presídio de segurança máxima, não pode ver nem seus pais. Mas Maja jura que não fazia ideia das intenções de Sebastian e, se não quiser ser condenada como uma adulta – já que fez 18 anos há pouco – precisará provar sua inocência.
A minissérie não promete muita coisa no começo, seu ritmo é bastante lento e parece que não leva a lugar nenhum. De fato, o ponto principal não está no ataque fatídico de Sebastian aos colegas ou na participação de Maja no ocorrido e sim no processo que culminou nesse momento. Sendo assim, é aos poucos que a gente se envolve de verdade com os personagens e começa a entender o que pode ter acontecido. São tantas as reflexões que a história nos traz. Não é uma mera narrativa sobre um ataque armado a um colégio. Sebastian é rico, popular, tem amigos, vive dando festas, não sofre bullying, por que ele faria uma coisa dessas? E Maja? Só posso dizer que relacionamentos abusivos e negligência parental estão no centro de tudo e nossos sentimentos por Sebastian, em alguns momentos, serão ambíguos. Eu achei essa série não só um entretenimento, mas também uma lição. O drama casa um pouco com o gênero policial e nos últimos episódios eu não conseguia desgrudar da TV. O ritmo mais lento acabou me agradando muito, afinal de contas. Ah, não posso deixar de elogiar esse elenco e, principalmente a protagonista, Hanna Ardéhn. Entrega espetacular!
Recomendo fortemente “Areia Movediça” e sinceramente espero que fique só nesses episódios, sem uma segunda temporada, porque é uma história completa. Além disso, é uma adaptação de um romance único (e homônimo) da autora sueca Malin Persson Giolito, que inclusive foi lançado esse ano pela editora Intrínseca. Então pra quem gosta de conferir o livro antes da adaptação, fica aí a dica. Se o livro for ainda melhor, é nada menos que imperdível!
Maria Luiza Furtado leva um baque quando chega ao Rio de Janeiro para abrir o restaurante que ela o marido sempre planejaram e descobre que ele fugiu com todo o dinheiro que eles iriam investir. Essa grande decepção é o estímulo que ela precisava para deixar sua antiga vida para trás e seguir seus sonhos, onde, pela primeira vez, é dona de sua própria história.
Mulheres se libertando do controle masculino. É assim que eu resumiria Coisa Mais Linda em uma frase. Claro que é muito pouco comparado a tudo o que a série aborda: opressão, dependência financeira, agressão física e psicológica, traição, controle, desigualdade profissional, racismo, liberdade sexual... Sério, é muito assunto! Inclusive essa é minha única crítica a esse xuxu de série. Acho que quiseram abordar todas as questões do universo feminino de uma vez (medo de não ser renovada?), o que deixou tudo meio espremido e um pouco corrido, principalmente mais pro final. Fiquei com a sensação de que poderíamos ter degustado todas as situações apresentadas mais um pouquinho. Como não poderia deixar de ser, já que estamos falando do Brasil, nos deparamos com um ar novelesco, muito semelhante às séries espanholas (que eu amo demais). Vocês vão ver por aí comparações principalmente com As Telefonistas (na minha lista há anos, mas ainda não vi). E caso estejam se perguntando, sim, tem bastante romance. O que mais chama a atenção, além de deliciosa trilha sonora, são a fotografia e a direção de arte. A série é apresentada num tom sépia que nos transporta diretamente para a década 50/60, época em que a história se passa. Nem preciso dizer que é tudo puro charme, né? Os figurinos também estão maravilhosos e as atuações acertadas.
Uma série nacional, feminista e de época é tudo que eu vinha rezando pra acontecer e Coisa Mais Linda – que teve seu título inspirado na música de Tom Jobim e João Gilberto - cumpre seu papel de entreter, fazer refletir e, de brinde, enche os olhos. Obrigada, Netflix. E que venha a segunda temporada!
Uma das figuras mais conhecidas da história da humanidade, Adolf Hitler (Oliver Masucci), desperta na Alemanha atual e, sendo confundido com um imitador, mais uma vez conquista as pessoas com suas ideias extremas.
Essa comédia alemã é divertida, talvez parecesse absurda quando foi lançada, mas no momento, eu vejo como necessária. Adolf Hitler aparece como num passe de mágica vivo, com a mesma aparência que tinha ao fim da Segunda Guerra e começa novamente a expor todos os seus pensamentos absurdos. Ele faz comentários preconceituosos mas também diz o que todo mundo quer ouvir. Os alemães sentem que o país está entrando em colapso e começam a venerá-lo, pois é óbvio, é logicamente impossível que esse seja o Hitler verdadeiro. Ele nunca faria tudo o que fez de novo, apenas quer salvar o país. O filme foi baseado no livro homônimo de Timur Vermes. Essa sátira que é ao mesmo tempo bizarra e engraçada, nos ajuda a entender o carisma desse personagem fundamental no estudo da História e a importância de não fechar os olhos para certos sinais apenas porque algo já passou e parece impossível de se repetir.
Os assistentes de Kirsten e Rick passam por várias situações constrangedoras e difíceis tentando fazer tudo por seus chefes. Vivendo praticamente como babá, Harper aguenta a chefe por admirá-la muito como profissional e ter a esperança de um dia ver um de seus artigos publicados pela famosa jornalista esportiva. Já Charlie se recusa a abandonar o emprego, porque tantos anos de dedicação total com certeza já estão lhe rendendo uma promoção à essa altura. É na tentativa de deixar os chefes mais felizes e, é claro, distraídos, que os dois se juntam numa missão nada fácil: fazer com que Kirsten e Rick se interessem um pelo outro e vivam um romance.
Comédia romântica nova iorquina! Esse é meu sobrenome e não tem nada nesse mundo que me deixe mais empolgada do que a espera pela estréia de um filme com essas características. É claro que eu amo todo tipo de comédia romântica, mas vocês não concordam que as clássicas cenas com multidões nas ruas, caminhadas pelo Central Park, takes do Empire State e corridas nos táxis amarelos até o aeroporto JFK tornam tudo muito mais charmoso? O Plano Imperfeito, além de uma típica rom-com nova iorquina é uma rom-com raiz! Aquela história clichezinha, sem pretensão de ser inovadora, divertida e que sabe dosar comédia e romance. Glen Powell e Zoey Deutch têm muita química, são divertidos e extremamente carismáticos. E isso também se aplica aos co-protagonistas. A presença da Lucy Liu no filme como a “chefe má” de Deutch só me deixou mais empolgada. Obviamente o final está entregue desde a sinopse, afinal o que poderia acontecer com duas pessoas que tentam tão desesperadamente juntar outras? Mas a comédia não é de todo clichê e eu mesma fiquei surpresa com alguns acontecimentos no final.
Desde 2011, com a estreia de Qual Seu Número? e O Noivo da Minha Melhor Amiga eu tenho esperado o lançamento de uma grande comédia romântica (com grande quero dizer que não essas feitas para pequenos canais de TV americanos). O filme dirigido por Claire Scanlon cumpre essa expectativa e é a comédia romântica mais hollywoodiana dos últimos anos (com exceção de Como Ser Solteira, talvez) porém peca num único aspecto: em algumas cenas podemos ver claramente os pedestres ao fundo encarando a câmera. Falta de atenção ou de cuidado? Não sei, mas é fato que economizaram na figuração. De qualquer forma, nada que atrapalhe a experiência. O Plano Imperfeito é um filme despretensioso, que cumpre com sua missão de distrair, fazer sorrir e suspirar do começo ao fim.
365 Dias
1.5 880 Assista AgoraO único sentimento positivo que esse filme me despertou foi uma vontade louca de viajar, o que, considerando o momento, nem é positivo.
Se juntar o Christian Grey (Cinquenta Tons de Cinza) e o John Gray (9 1/2 Semanas de Amor) não dá o nível de intervenção psiquiátrica que o Massimo demanda.
Um conselho pra quem gostou: cancela a Netflix e usa o dinheiro pra pagar uma terapia.
Emma.
3.4 290 Assista AgoraEu não perderia por nada esse filme adorável, como só uma adaptação de Jane Austen poderia ser, que trouxe a mocinha mais controversa da escritora com a direção de uma mulher. Preciso dizer, inclusive, que sou a favor de adaptações sempre, de todas as formas e, pra mim, quanto mais melhor.
Tendo literalmente terminado de reler e visto essa adaptação, eu fiz uma comparação mais minuciosa do que costumo fazer - apesar de que, em se tratando de Emma, cuja versão em minissérie da BBC de 2009 é minha adaptação favorita da JA (pra ser sincera, uma das minhas coisas favoritas na vida e supera até mesmo o livro no meu coração), seria muito difícil não fazer comparações.
Eu senti que o Sr. Knightley perdeu muito de seu sarcasmo, o Sr. Woodhouse me pareceu um personagem totalmente diferente do original (ou o do Michael Gambon, com o qual estou mais acostumada) e a Harriet dessa versão não me despertou a menor simpatia, o que estranhamente aconteceu com a Sra. Elton da Tanya Reynolds. Mas, enfim, nenhuma dessas características é problema e não interferem num delicioso filme de época pra passar a tarde!
Achei muito interessante a dinâmica entre a Emma e o Sr. Knightley e o fato de eles se mostrarem interessados um pelo outro antes do que acontece no livro. Adorei a cena dele indo até a casa dela depois do baile! Fofos demais! (:
Não posso deixar de elogiar a direção de arte e figurino que são de babar! Parece uma pintura que ganhou vida e só por isso já vale a pena.
Arquivo X (9ª Temporada)
3.9 72Caraca, essa foi a maratona mais intensa que eu já fiz.
Minha irmã e eu começamos a ver a série dia 6 de abril e hoje vamos finalizar a 11ª temporada. Claro que 11 temporadas + 2 filmes em um mês só foi possível por conta da quarentena, mas enfim...
Pra não passar nervoso eu resolvi fingir que toda a história dessa temporada realmente era parte original da trama e não aconteceu porque o
David quis sair
Anyway... acho que dentro disso conseguiram fazer uma história coerente e, além de tudo, deixaram "substitutos" à altura dos protagonistas. Eu gostei muito da Monica e do John.
Depois de tanto tempo, depois de finalmente criar coragem de ver essa série clássica que nasceu no mesmo ano que eu, posso dizer que fiquei satisfeita. Muito amor!!!
Ah, só que nunca vou perdoar a morte
dos Pistoleiros
Elementar (7ª Temporada)
4.1 32Quantas trolladas num único final!
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraFico deprimida toda vez que lembro que o Baby Yoda não existe...
Adoráveis Mulheres
4.0 974 Assista AgoraTão adorável quanto as versões de 94 e 2017, mas talvez essa seja a "menos favorita" entre elas, pra mim. E estranhamente foi a que menos me emocionou, pois as outras duas me fizeram chorar.
Esperteza a sua, dona Greta, contar a história de trás pra frente pro tombo de quem
shippa Laurie e Jo
Jo
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraVários defeitos e ainda assim eu fiquei satisfeita. Como pode?
E foi incrível como as três coisas que eu pensei que nunca aconteceriam, aconteceram depois desse filme: perdoei o
Kylo Ren pela morte do Han Solo
Harrison Ford pela morte do Han Solo
shippei Reylo
Chorei horrores, já quero rever.
Do Jeito Que Elas Querem
3.4 121Será que eu sou muito viciada em comédias românticas ou coincidentemente fui a única que reparou que a Carol e o Bruce são os pais do Andrew (Ryan Reynolds) em "A Proposta"?
Fratura
3.3 921Porra, Sam Worthington... pensa num cara que vive perdendo os filhos de vista.
Um Perfil para Dois
3.5 34 Assista AgoraAdorável!
Anne com um E (3ª Temporada)
4.6 571 Assista AgoraQue estreia maravilhosa! Tô sonhando até agora...
Se o resto da temporada for nesse nível, tem tudo pra ser perfeita!
Naui P.S. Pateuneo
4.1 36E a interrupção do
casamento
Amor em Construção
3.3 4Gracinha!
Elite (2ª Temporada)
3.8 283 Assista AgoraPor que choras, Gossip Girl?
Precisamos Conversar
3.1 16 Assista AgoraAchei por acaso essa pérola escondida na Netflix. Que delícia de filme!
Uma comédia romântica que toma um caminho levemente diferente do que estamos acostumados, já que o casal principal
não se odeia, mesmo se tratando de um relacionamento
Ah, é claro que, além disso, não deixa nada a desejar no quesito comédia. Eu ri horrores! Amei!!!
Um Presente de Natal
3.3 9Com tantas referências (não sei se propositais) à Enquanto Você Dormia - diga-se de passagem, meu filme de natal favorito - não tinha como não ser uma fofura. Quase um conto de fadas.
Toque Seu Coração
4.2 37É bobinho e tudo mais mas era tudo que eu merecia depois de passar uma madrugada abafando meus soluços com a almofada por conta desses dois em Goblin...
Areia Movediça
3.9 193 Assista AgoraEnsanguentada e completamente perturbada entre alguns corpos numa sala de aula. É assim que a polícia encontra Maja Norberg. Ela acabou de atirar no namorado, o autor do ataque, e é levada para a prisão acusada de homicídio, tentativa de homicídio e conspiração. Encaminhada para um presídio de segurança máxima, não pode ver nem seus pais. Mas Maja jura que não fazia ideia das intenções de Sebastian e, se não quiser ser condenada como uma adulta – já que fez 18 anos há pouco – precisará provar sua inocência.
A minissérie não promete muita coisa no começo, seu ritmo é bastante lento e parece que não leva a lugar nenhum. De fato, o ponto principal não está no ataque fatídico de Sebastian aos colegas ou na participação de Maja no ocorrido e sim no processo que culminou nesse momento. Sendo assim, é aos poucos que a gente se envolve de verdade com os personagens e começa a entender o que pode ter acontecido.
São tantas as reflexões que a história nos traz. Não é uma mera narrativa sobre um ataque armado a um colégio. Sebastian é rico, popular, tem amigos, vive dando festas, não sofre bullying, por que ele faria uma coisa dessas? E Maja? Só posso dizer que relacionamentos abusivos e negligência parental estão no centro de tudo e nossos sentimentos por Sebastian, em alguns momentos, serão ambíguos.
Eu achei essa série não só um entretenimento, mas também uma lição. O drama casa um pouco com o gênero policial e nos últimos episódios eu não conseguia desgrudar da TV. O ritmo mais lento acabou me agradando muito, afinal de contas. Ah, não posso deixar de elogiar esse elenco e, principalmente a protagonista, Hanna Ardéhn. Entrega espetacular!
Recomendo fortemente “Areia Movediça” e sinceramente espero que fique só nesses episódios, sem uma segunda temporada, porque é uma história completa. Além disso, é uma adaptação de um romance único (e homônimo) da autora sueca Malin Persson Giolito, que inclusive foi lançado esse ano pela editora Intrínseca. Então pra quem gosta de conferir o livro antes da adaptação, fica aí a dica. Se o livro for ainda melhor, é nada menos que imperdível!
Originalmente no blog Café Idílico.
Coisa Mais Linda (1ª Temporada)
4.2 401 Assista AgoraMaria Luiza Furtado leva um baque quando chega ao Rio de Janeiro para abrir o restaurante que ela o marido sempre planejaram e descobre que ele fugiu com todo o dinheiro que eles iriam investir. Essa grande decepção é o estímulo que ela precisava para deixar sua antiga vida para trás e seguir seus sonhos, onde, pela primeira vez, é dona de sua própria história.
Mulheres se libertando do controle masculino. É assim que eu resumiria Coisa Mais Linda em uma frase. Claro que é muito pouco comparado a tudo o que a série aborda: opressão, dependência financeira, agressão física e psicológica, traição, controle, desigualdade profissional, racismo, liberdade sexual... Sério, é muito assunto! Inclusive essa é minha única crítica a esse xuxu de série. Acho que quiseram abordar todas as questões do universo feminino de uma vez (medo de não ser renovada?), o que deixou tudo meio espremido e um pouco corrido, principalmente mais pro final. Fiquei com a sensação de que poderíamos ter degustado todas as situações apresentadas mais um pouquinho.
Como não poderia deixar de ser, já que estamos falando do Brasil, nos deparamos com um ar novelesco, muito semelhante às séries espanholas (que eu amo demais). Vocês vão ver por aí comparações principalmente com As Telefonistas (na minha lista há anos, mas ainda não vi). E caso estejam se perguntando, sim, tem bastante romance.
O que mais chama a atenção, além de deliciosa trilha sonora, são a fotografia e a direção de arte. A série é apresentada num tom sépia que nos transporta diretamente para a década 50/60, época em que a história se passa. Nem preciso dizer que é tudo puro charme, né? Os figurinos também estão maravilhosos e as atuações acertadas.
Uma série nacional, feminista e de época é tudo que eu vinha rezando pra acontecer e Coisa Mais Linda – que teve seu título inspirado na música de Tom Jobim e João Gilberto - cumpre seu papel de entreter, fazer refletir e, de brinde, enche os olhos. Obrigada, Netflix. E que venha a segunda temporada!
Originalmente/completa no blog Café Idílico.
Elite (1ª Temporada)
3.7 550 Assista AgoraSe Gossip Girl fosse da HBO...
Ele Está de Volta
3.8 681Uma das figuras mais conhecidas da história da humanidade, Adolf Hitler (Oliver Masucci), desperta na Alemanha atual e, sendo confundido com um imitador, mais uma vez conquista as pessoas com suas ideias extremas.
Essa comédia alemã é divertida, talvez parecesse absurda quando foi lançada, mas no momento, eu vejo como necessária. Adolf Hitler aparece como num passe de mágica vivo, com a mesma aparência que tinha ao fim da Segunda Guerra e começa novamente a expor todos os seus pensamentos absurdos. Ele faz comentários preconceituosos mas também diz o que todo mundo quer ouvir. Os alemães sentem que o país está entrando em colapso e começam a venerá-lo, pois é óbvio, é logicamente impossível que esse seja o Hitler verdadeiro. Ele nunca faria tudo o que fez de novo, apenas quer salvar o país.
O filme foi baseado no livro homônimo de Timur Vermes. Essa sátira que é ao mesmo tempo bizarra e engraçada, nos ajuda a entender o carisma desse personagem fundamental no estudo da História e a importância de não fechar os olhos para certos sinais apenas porque algo já passou e parece impossível de se repetir.
Originalmente/completa no blog Café Idílico.
Farol das Orcas
3.7 138 Assista AgoraFree Willy que me desculpe...
Tempos de Guerra
4.2 30Pobre Amaia Salamanca, não tem sorte quando o assunto é
fuga romântica
O Plano Imperfeito
3.4 418 Assista AgoraOs assistentes de Kirsten e Rick passam por várias situações constrangedoras e difíceis tentando fazer tudo por seus chefes. Vivendo praticamente como babá, Harper aguenta a chefe por admirá-la muito como profissional e ter a esperança de um dia ver um de seus artigos publicados pela famosa jornalista esportiva. Já Charlie se recusa a abandonar o emprego, porque tantos anos de dedicação total com certeza já estão lhe rendendo uma promoção à essa altura. É na tentativa de deixar os chefes mais felizes e, é claro, distraídos, que os dois se juntam numa missão nada fácil: fazer com que Kirsten e Rick se interessem um pelo outro e vivam um romance.
Comédia romântica nova iorquina! Esse é meu sobrenome e não tem nada nesse mundo que me deixe mais empolgada do que a espera pela estréia de um filme com essas características. É claro que eu amo todo tipo de comédia romântica, mas vocês não concordam que as clássicas cenas com multidões nas ruas, caminhadas pelo Central Park, takes do Empire State e corridas nos táxis amarelos até o aeroporto JFK tornam tudo muito mais charmoso?
O Plano Imperfeito, além de uma típica rom-com nova iorquina é uma rom-com raiz! Aquela história clichezinha, sem pretensão de ser inovadora, divertida e que sabe dosar comédia e romance. Glen Powell e Zoey Deutch têm muita química, são divertidos e extremamente carismáticos. E isso também se aplica aos co-protagonistas. A presença da Lucy Liu no filme como a “chefe má” de Deutch só me deixou mais empolgada.
Obviamente o final está entregue desde a sinopse, afinal o que poderia acontecer com duas pessoas que tentam tão desesperadamente juntar outras? Mas a comédia não é de todo clichê e eu mesma fiquei surpresa com alguns acontecimentos no final.
Desde 2011, com a estreia de Qual Seu Número? e O Noivo da Minha Melhor Amiga eu tenho esperado o lançamento de uma grande comédia romântica (com grande quero dizer que não essas feitas para pequenos canais de TV americanos). O filme dirigido por Claire Scanlon cumpre essa expectativa e é a comédia romântica mais hollywoodiana dos últimos anos (com exceção de Como Ser Solteira, talvez) porém peca num único aspecto: em algumas cenas podemos ver claramente os pedestres ao fundo encarando a câmera. Falta de atenção ou de cuidado? Não sei, mas é fato que economizaram na figuração. De qualquer forma, nada que atrapalhe a experiência. O Plano Imperfeito é um filme despretensioso, que cumpre com sua missão de distrair, fazer sorrir e suspirar do começo ao fim.
Originalmente no blog Café Idílico.