Fiquei incomodado com algumas liberdades e suposições que fizeram nesse roteiro, e achei pretensioso demais tentar, mesmo que um pouco, entender os motivos por trás dos assassinatos.
A atuação do Darren merece aplausos, e a atmosfera mórbida que envolve essa temporada é interessante, chega até a ser desconfortável em alguns momentos.
A grande sacada está no título apesar do fato de Cunanan ser o personagem central da história. A queda do gigante repercute mais do que a “vitória” do pequeno, e mesmo que o assassino tenha cometido o crime buscando fama, ele ficará eternamente ofuscado e na sombra de sua última vítima.
Decaiu bastante, antes o humor mais bobinho combinava com a idade das crianças, mas agora era esperado um grau maior de maturidade, que infelizmente não acontece, muito pelo contrário, até transformaram o Hopper num personagem extremamente bobalhão. Perderam a mão também da sopa referencial que eles vinham tentando cozinhar, lamentável o Arnold Schwarzenegger genérico que incluíram. Continua divertindo, mas esperava mais, a expectativa era que a trama amadurecesse igual aconteceu com a saga Harry Potter, mas preferiram tornar a série uma experiência normie e bem pastelão.
Os produtores conseguiram, finalmente, enterrar a série. O que começou a decair a partir da quinta temporada, com a ausência dos diálogos e das tramas geniais elaboradas pelo George R. R. Martin, encontrou o seu derradeiro final, de forma apressada, incoerente e frustrante. A série desde seu início sempre teve como marca registrada suas surpresas, principalmente quando tratavam-se de mortes inesperadas, no entanto, na grande maioria das vezes, essas mortes eram acompanhadas por grandes planos, como Mindinho tramando todo conflito entre Lannister x Stark, ou como o Tywin mexendo as peças para o acontecimento do casamento vermelho, ou até mesmo Olenna Tyrell armando a morte do Joffrey. Quando a série ficou totalmente por conta dos roteiristas, tudo desandou, e começaram a focar apenas nas surpresas, mesmo que delas resultassem coisas sem sentido e sem muita coerência, só para elevar a popularidade da série e recheá-la de momentos "pop". No fim isso provavelmente resultou na série mais assistida, mais rentável e mais decepcionante de todos os tempos, levando em conta a equação expectativa x resultado.
Não vou entrar no mérito se o destino dos personagens e os principais acontecimentos que fecharam a série foram boas ou más escolhas. O problema é o como chegaram nesses desfechos e é impossível pontuar esse turbilhão de furos e defeitos sem lançar spoilers, começando com a Daenerys:
Daenerys ficou louca? Não, definitivamente não. Seu pai de forma gradativa enlouqueceu, e conforme isso foi acontecendo, perdeu a lealdade dos seus aliados e uma dúvida pairou sobre os Sete Reinos, fora que visivelmente ele dava indícios de sua insanidade (unhas gigantes, perda de peso, frequentemente se cortava nas lâminas do trono de ferro, entre outras loucuras que não envolviam apenas queimar os outros). Quiseram de forma apressada tornar a Daenerys numa vilã, e usaram como desculpa sua família, em nenhum momento ela matou inocentes antes, chegando até a prender seus dragões por, supostamente, um deles ter matado uma criança em Meeren. Ela sempre foi uma conquistadora, sim, deu indícios de tirania em certos momentos, mas sempre deu oportunidade para os oprimidos se juntarem a ela, sempre zelou por aqueles que sofriam abusos de seus soberanos. Estranho ela não atentar contra a vida de Jaime Lannister, responsável pela morte de seu pai, ou até mesmo de Cersei Lannister, a atual rainha, que na visão da garota representava o último obstáculo para que ela enfim recuperasse o trono que um dia pertenceu a sua família.
O personagem que por muitas vezes se assemelhou ao seu tio/pai de criação Ned Stark, por sempre defender aquilo que acredita ser o certo, por colocar o dever e a justiça acima de outros assuntos, chegando até mesmo a morrer por aquilo que acreditava. De repente ele se torna uma figura omissa, fazendo vista grossa a decisões descabidas de sua rainha. Como um dia disse sua mãe "O amor é uma coisa bela, mas não muda a natureza de um homem", pelo jeito os roteiristas não leram nem o maldito material que originou a série. Seu final, sob outra perspectiva, poderia ter ficado interessante, com ele vivendo junto aos selvagens, onde ele encontrou sua primeira paixão. Mas o rapaz passou por toda jornada do herói para se tornar um pau mandado, trair a rainha/amada com uma APUNHALADA estilo Commodus ou Jaime Lannister, se tornando assim um Queenslayer assassino. E o Dragão todo consciente, preferiu queimar o trono ao invés de queimar o assassino da "mãe" dele, não fez muito sentido. Acho que era melhor o Jon ter continuado morto mesmo depois da traição na Muralha.
Simplesmente jogaram no lixo todo desenvolvimento do personagem, transformando Jaime em um simples "corno manso". Tudo bem que na série ele nunca se redimiu como foi nos livros, chegando até a matar um primo e estuprando a irmã no velório de um parente próximo. E a profecia da Cersei? Não dá pra considerar uma tentativa de fuga frustrada, com um desabamento de pedras causado pelo dragão, como uma morte nas mãos de seu irmão mais novo em seu pescoço, sufocando-a até a morte.
Poucos são os personagens que entendem o que significa ser o Corvo de Três Olhos. Poucos acreditam na sua existência, e provavelmente seriam necessárias diversas provas pra comprovar isso. Como que os lordes restantes do reino confiam num garoto aleijado, que diz ser essa entidade, para ocupar o tão cobiçado trono? Lembrando que Brynden Rives, o anterior a carregar esse poder, era mal visto no reino, principalmente por este ser um poder que traz muita desconfiança e medo.
Apesar de eu achar o fim dela bastante coerente, não deu pra engolir o fato de todos os lordes do reino aceitarem o desmembramento do Norte e sua independência, sem nem tentarem fazer o mesmo. Ainda mais as Ilhas de Ferro, famosas por sempre lutarem pelo retorno do "costume antigo" e a independência do seu território. Não vou nem comentar sobre Dorne que daí bate a vontade de dar meia estrela.
Mano, botaram o Agostinho Carrara de Westeros como o Mestre das Moedas, não dá pra levar a sério essa série, parece uma paródia do Porta dos Fundos de tão ruim.
Essa série merecia mais reconhecimento. Assim como o seu protagonista, ela é facilmente julgada pela sua "capa", parece que é mais um besteirol descartável, mas é uma ótima sátira aos documentários sobre assassinatos, além de carregar um grande número de detalhes e ser um dos melhores dramas adolescente que já vi.
Achei o final bastante satisfatório, ele te dá pistas o suficiente para você se convencer sobre o culpado, mas não bate o martelo, deixando uma lição de moral interessante, uma reflexão de certo modo inesperada e até mesmo profunda sobre estereótipos e o problema de julgar precipitadamente.
Achei a temporada menos brilhante de Fargo, mas ainda assim é muito boa. David Thewlis arrasa no papel do vilão V. M. Varga, e o restante do elenco também faz um ótimo trabalho. A fotografia continua sendo um dos pontos altos da série. Apesar do final e de em outros momentos acontecerem coisas estranhas, acho que durante os episódios tivemos pistas o suficiente para conseguir desvendar o final e esses outros momentos, como por exemplo, o do Judeu Errante.
Na abertura do episódio 4, onde os personagens são apresentados pelo narrador (Billy Bob Thornton), como se fossem figuras do conto Pedro e o Lobo, podemos fazer uma releitura sobre o destino dos personagens, sobretudo da Gloria e do Varga. Para quem não é familiar com a história, recomendo pesquisar sobre. Mas, resumidamente, ela se encerra com Pedro (que na série é a Gloria) capturando o Lobo (V. M. Varga), e o levando ao zoológico (pode ser facilmente interpretado nesse caso como a prisão).
A primeira temporada foi perfeita, e agora com essa segunda, a série se consolidou como a melhor sendo exibida atualmente. Nada é desperdiçado, cada acontecimento tem um propósito, as coisas se encaixam magnificamente, o desenvolvimento dos personagens é primoroso, não dá pra não aplaudir esse roteiro, a cada dúvida criada e resposta fornecida, a satisfação que se cria é muito grande. A fotografia da série também é um espetáculo.
Criativo, simples e de uma sensibilidade peculiar. Desperta a vontade e curiosidade de conhecer novos restaurantes e arriscar novos pratos. O Kasumi é de um carisma enorme, espero que lancem mais temporadas.
Genial, tem um valor de replay PERFEITO, fica melhor ao assistir de novo. A trilha-sonora é excepcional e o Elliot é um puta personagem. Tem umas sacadas muito boas que só peguei ao rever:
Quando a Shayla entra no apartamento do Elliot e encontra a Darlene, a Darlene fala algo mais ou menos assim "Não vai me apresentar ? Você poderia começar com "Essa é Darlene, a minha..." e então o Elliot interrompe ela e manda ela sair do apartamento. A série dá pistas o tempo todo, sensacional.
Outra sacada muito boa é que sempre que o Mr. Robot fala, ninguém olha pra ele, só quando ele aparece à sós com outros personagens, que na verdade significa que é o Elliot que está ali, um lance meio Fight Club.
No começo você acaba imaginando que o Elliot vai na psiquiatra por ter dificuldade de comunicação, ou algo do tipo, e acaba vinculando automaticamente as sessões de terapia à sua esquisitice, depois no desenrolar da série você conecta isso aos problemas dele na infância, e no fim fica tudo esclarecido que o personagem realmente tem uns problemas psicológicos pesados.
Enfim, a série é muito boa, na primeira vez que assisti achei forçado o plot twist, mas depois de pegar os detalhes na 2ª assistida, percebi o quão espetacular foi essa 1ª temporada. E o encerramento é muito bom também, tanto o cliffhanger de alguém batendo na porta quanto o Whiterose naquela reunião meio Illuminati.
Série boa demais, achei até que superou o filme. Fotografia espetacular, ambientação perfeita, personagens bem construídos, suspense na medida e muito humor negro. E o piloto foi um dos melhores que já vi, se não o melhor!
Como adaptação foi um desastre, as escolhas para abreviarem o conteúdo de dois livros em uma só temporada (considerando que a terceira e a quarta temporada adaptam apenas um livro) foram ruins, sobretudo o arco de Dorne e da Brienne, e apesar dos acontecimentos em Winterfell e do Stannis terem sido chocantes (afinal é isso que o público demanda, então a HBO tá investindo nos acontecimentos surpreendentes, mesmo que eles não tenham critério algum), não convenceram, na verdade deixaram a desejar. Agora como série, ignorando a função de adaptar (que mesmo que nas temporadas anteriores fugiu um pouco da linha dos livros, mas funcionou e me agradou, diferentemente dessa quinta temporada), realmente apresentou bons momentos, principalmente nos últimos quatro episódios, com momentos chocantes e com uma produção excelente, o episódio 8 foi perfeito, o final do 9° também foi magnífico para o padrão de produções televisivas, e o 10° acho que fechou bem a temporada.
A caminhada da Cersei me tocou, mesmo eu torcendo pra personagem se ferrar, achei a atuação da Lena Headey muito louvável, contrastante com a atuação do Kit Harington morrendo, muito fraco na minha humilde opinião. A direção devia ter mais cuidado com esses momentos, a produção nas lutas em Dorne e em Meeren por exemplo, foram bem fracas também, as coreografias das lutas estavam ridículas, nem parece a mesma série que fez aquele confronto brilhante entre o Oberyn e o Montanha.
Obery x Montanha entrei em choque com a morte do Oberyn, foi brutal demais, no livro tinha ficado surpreso, mas eles conseguiram adaptar de uma forma espetacular, ele gritando, essa série se supera e muito
Band of Brothers é realmente fantástico, são poucos episódios, mas a cada capítulo você vai conhecendo melhor os personagens e se sentindo um membro da Easy Company.
O elenco é incrível, várias estrelas em início de carreira, e a química entre os atores engrandece ainda mais a série, é difícil não se emocionar quando aparecem os veteranos que são representados relembrando dos amigos que se foram, ou dos momentos em Bastoigne principalmente.
Os capítulos 7 e 9 foram os que mais me impressionaram, fiquei chocado nos momentos
que o "Buck" Compton encontra Jon Toye e o Guarnere sem as pernas, e tira o capacete, arrepia lembrar essa cena, e no penúltimo episódio também quando encontram o campo de concentração no momento que todo mundo tá de saco cheio, querendo voltar pra casa, se perguntando por que que estavam lutando ainda, e aquilo ali era a motivação que eles precisavam, era por aquelas pessoas que eles tanto se sacrificaram no final das contas
A cena do Michael com o Dundie de melhor chefe, Threat Level Midnight, as participações do Jim Carey, Warren Buffett, Will Arnett e Will Ferrel, o Creed como chefe, porra Michael Scott deixará saudades
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American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraFiquei incomodado com algumas liberdades e suposições que fizeram nesse roteiro, e achei pretensioso demais tentar, mesmo que um pouco, entender os motivos por trás dos assassinatos.
A atuação do Darren merece aplausos, e a atmosfera mórbida que envolve essa temporada é interessante, chega até a ser desconfortável em alguns momentos.
A grande sacada está no título apesar do fato de Cunanan ser o personagem central da história. A queda do gigante repercute mais do que a “vitória” do pequeno, e mesmo que o assassino tenha cometido o crime buscando fama, ele ficará eternamente ofuscado e na sombra de sua última vítima.
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KDecaiu bastante, antes o humor mais bobinho combinava com a idade das crianças, mas agora era esperado um grau maior de maturidade, que infelizmente não acontece, muito pelo contrário, até transformaram o Hopper num personagem extremamente bobalhão. Perderam a mão também da sopa referencial que eles vinham tentando cozinhar, lamentável o Arnold Schwarzenegger genérico que incluíram. Continua divertindo, mas esperava mais, a expectativa era que a trama amadurecesse igual aconteceu com a saga Harry Potter, mas preferiram tornar a série uma experiência normie e bem pastelão.
Game of Thrones (8ª Temporada)
3.0 2,2K Assista AgoraOs produtores conseguiram, finalmente, enterrar a série. O que começou a decair a partir da quinta temporada, com a ausência dos diálogos e das tramas geniais elaboradas pelo George R. R. Martin, encontrou o seu derradeiro final, de forma apressada, incoerente e frustrante. A série desde seu início sempre teve como marca registrada suas surpresas, principalmente quando tratavam-se de mortes inesperadas, no entanto, na grande maioria das vezes, essas mortes eram acompanhadas por grandes planos, como Mindinho tramando todo conflito entre Lannister x Stark, ou como o Tywin mexendo as peças para o acontecimento do casamento vermelho, ou até mesmo Olenna Tyrell armando a morte do Joffrey. Quando a série ficou totalmente por conta dos roteiristas, tudo desandou, e começaram a focar apenas nas surpresas, mesmo que delas resultassem coisas sem sentido e sem muita coerência, só para elevar a popularidade da série e recheá-la de momentos "pop". No fim isso provavelmente resultou na série mais assistida, mais rentável e mais decepcionante de todos os tempos, levando em conta a equação expectativa x resultado.
Não vou entrar no mérito se o destino dos personagens e os principais acontecimentos que fecharam a série foram boas ou más escolhas. O problema é o como chegaram nesses desfechos e é impossível pontuar esse turbilhão de furos e defeitos sem lançar spoilers, começando com a Daenerys:
Daenerys ficou louca? Não, definitivamente não. Seu pai de forma gradativa enlouqueceu, e conforme isso foi acontecendo, perdeu a lealdade dos seus aliados e uma dúvida pairou sobre os Sete Reinos, fora que visivelmente ele dava indícios de sua insanidade (unhas gigantes, perda de peso, frequentemente se cortava nas lâminas do trono de ferro, entre outras loucuras que não envolviam apenas queimar os outros). Quiseram de forma apressada tornar a Daenerys numa vilã, e usaram como desculpa sua família, em nenhum momento ela matou inocentes antes, chegando até a prender seus dragões por, supostamente, um deles ter matado uma criança em Meeren. Ela sempre foi uma conquistadora, sim, deu indícios de tirania em certos momentos, mas sempre deu oportunidade para os oprimidos se juntarem a ela, sempre zelou por aqueles que sofriam abusos de seus soberanos. Estranho ela não atentar contra a vida de Jaime Lannister, responsável pela morte de seu pai, ou até mesmo de Cersei Lannister, a atual rainha, que na visão da garota representava o último obstáculo para que ela enfim recuperasse o trono que um dia pertenceu a sua família.
Jon Snow:
O personagem que por muitas vezes se assemelhou ao seu tio/pai de criação Ned Stark, por sempre defender aquilo que acredita ser o certo, por colocar o dever e a justiça acima de outros assuntos, chegando até mesmo a morrer por aquilo que acreditava. De repente ele se torna uma figura omissa, fazendo vista grossa a decisões descabidas de sua rainha. Como um dia disse sua mãe "O amor é uma coisa bela, mas não muda a natureza de um homem", pelo jeito os roteiristas não leram nem o maldito material que originou a série. Seu final, sob outra perspectiva, poderia ter ficado interessante, com ele vivendo junto aos selvagens, onde ele encontrou sua primeira paixão. Mas o rapaz passou por toda jornada do herói para se tornar um pau mandado, trair a rainha/amada com uma APUNHALADA estilo Commodus ou Jaime Lannister, se tornando assim um Queenslayer assassino. E o Dragão todo consciente, preferiu queimar o trono ao invés de queimar o assassino da "mãe" dele, não fez muito sentido. Acho que era melhor o Jon ter continuado morto mesmo depois da traição na Muralha.
Jaime e Cersei:
Simplesmente jogaram no lixo todo desenvolvimento do personagem, transformando Jaime em um simples "corno manso". Tudo bem que na série ele nunca se redimiu como foi nos livros, chegando até a matar um primo e estuprando a irmã no velório de um parente próximo. E a profecia da Cersei? Não dá pra considerar uma tentativa de fuga frustrada, com um desabamento de pedras causado pelo dragão, como uma morte nas mãos de seu irmão mais novo em seu pescoço, sufocando-a até a morte.
Bran:
Poucos são os personagens que entendem o que significa ser o Corvo de Três Olhos. Poucos acreditam na sua existência, e provavelmente seriam necessárias diversas provas pra comprovar isso. Como que os lordes restantes do reino confiam num garoto aleijado, que diz ser essa entidade, para ocupar o tão cobiçado trono? Lembrando que Brynden Rives, o anterior a carregar esse poder, era mal visto no reino, principalmente por este ser um poder que traz muita desconfiança e medo.
Sansa:
Apesar de eu achar o fim dela bastante coerente, não deu pra engolir o fato de todos os lordes do reino aceitarem o desmembramento do Norte e sua independência, sem nem tentarem fazer o mesmo. Ainda mais as Ilhas de Ferro, famosas por sempre lutarem pelo retorno do "costume antigo" e a independência do seu território. Não vou nem comentar sobre Dorne que daí bate a vontade de dar meia estrela.
Bronn:
Mano, botaram o Agostinho Carrara de Westeros como o Mestre das Moedas, não dá pra levar a sério essa série, parece uma paródia do Porta dos Fundos de tão ruim.
Howland Reed: CADÊ?
Vândalo Americano (1ª Temporada)
4.1 97 Assista AgoraEssa série merecia mais reconhecimento. Assim como o seu protagonista, ela é facilmente julgada pela sua "capa", parece que é mais um besteirol descartável, mas é uma ótima sátira aos documentários sobre assassinatos, além de carregar um grande número de detalhes e ser um dos melhores dramas adolescente que já vi.
Achei o final bastante satisfatório, ele te dá pistas o suficiente para você se convencer sobre o culpado, mas não bate o martelo, deixando uma lição de moral interessante, uma reflexão de certo modo inesperada e até mesmo profunda sobre estereótipos e o problema de julgar precipitadamente.
Fargo (3ª Temporada)
4.1 209Achei a temporada menos brilhante de Fargo, mas ainda assim é muito boa. David Thewlis arrasa no papel do vilão V. M. Varga, e o restante do elenco também faz um ótimo trabalho. A fotografia continua sendo um dos pontos altos da série. Apesar do final e de em outros momentos acontecerem coisas estranhas, acho que durante os episódios tivemos pistas o suficiente para conseguir desvendar o final e esses outros momentos, como por exemplo, o do Judeu Errante.
Na abertura do episódio 4, onde os personagens são apresentados pelo narrador (Billy Bob Thornton), como se fossem figuras do conto Pedro e o Lobo, podemos fazer uma releitura sobre o destino dos personagens, sobretudo da Gloria e do Varga. Para quem não é familiar com a história, recomendo pesquisar sobre. Mas, resumidamente, ela se encerra com Pedro (que na série é a Gloria) capturando o Lobo (V. M. Varga), e o levando ao zoológico (pode ser facilmente interpretado nesse caso como a prisão).
Mr. Robot (2ª Temporada)
4.4 518A primeira temporada foi perfeita, e agora com essa segunda, a série se consolidou como a melhor sendo exibida atualmente. Nada é desperdiçado, cada acontecimento tem um propósito, as coisas se encaixam magnificamente, o desenvolvimento dos personagens é primoroso, não dá pra não aplaudir esse roteiro, a cada dúvida criada e resposta fornecida, a satisfação que se cria é muito grande. A fotografia da série também é um espetáculo.
Samurai Gourmet
4.2 29Criativo, simples e de uma sensibilidade peculiar. Desperta a vontade e curiosidade de conhecer novos restaurantes e arriscar novos pratos. O Kasumi é de um carisma enorme, espero que lancem mais temporadas.
Mr. Robot (1ª Temporada)
4.5 1,0KGenial, tem um valor de replay PERFEITO, fica melhor ao assistir de novo. A trilha-sonora é excepcional e o Elliot é um puta personagem. Tem umas sacadas muito boas que só peguei ao rever:
Quando a Shayla entra no apartamento do Elliot e encontra a Darlene, a Darlene fala algo mais ou menos assim "Não vai me apresentar ? Você poderia começar com "Essa é Darlene, a minha..." e então o Elliot interrompe ela e manda ela sair do apartamento. A série dá pistas o tempo todo, sensacional.
Outra sacada muito boa é que sempre que o Mr. Robot fala, ninguém olha pra ele, só quando ele aparece à sós com outros personagens, que na verdade significa que é o Elliot que está ali, um lance meio Fight Club.
No começo você acaba imaginando que o Elliot vai na psiquiatra por ter dificuldade de comunicação, ou algo do tipo, e acaba vinculando automaticamente as sessões de terapia à sua esquisitice, depois no desenrolar da série você conecta isso aos problemas dele na infância, e no fim fica tudo esclarecido que o personagem realmente tem uns problemas psicológicos pesados.
Enfim, a série é muito boa, na primeira vez que assisti achei forçado o plot twist, mas depois de pegar os detalhes na 2ª assistida, percebi o quão espetacular foi essa 1ª temporada. E o encerramento é muito bom também, tanto o cliffhanger de alguém batendo na porta quanto o Whiterose naquela reunião meio Illuminati.
Fargo (1ª Temporada)
4.5 511Série boa demais, achei até que superou o filme. Fotografia espetacular, ambientação perfeita, personagens bem construídos, suspense na medida e muito humor negro. E o piloto foi um dos melhores que já vi, se não o melhor!
Lester Nygaard superou Tony Soprano e Walter White no posto de personagem mais cretino dos seriados
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KComo adaptação foi um desastre, as escolhas para abreviarem o conteúdo de dois livros em uma só temporada (considerando que a terceira e a quarta temporada adaptam apenas um livro) foram ruins, sobretudo o arco de Dorne e da Brienne, e apesar dos acontecimentos em Winterfell e do Stannis terem sido chocantes (afinal é isso que o público demanda, então a HBO tá investindo nos acontecimentos surpreendentes, mesmo que eles não tenham critério algum), não convenceram, na verdade deixaram a desejar. Agora como série, ignorando a função de adaptar (que mesmo que nas temporadas anteriores fugiu um pouco da linha dos livros, mas funcionou e me agradou, diferentemente dessa quinta temporada), realmente apresentou bons momentos, principalmente nos últimos quatro episódios, com momentos chocantes e com uma produção excelente, o episódio 8 foi perfeito, o final do 9° também foi magnífico para o padrão de produções televisivas, e o 10° acho que fechou bem a temporada.
A caminhada da Cersei me tocou, mesmo eu torcendo pra personagem se ferrar, achei a atuação da Lena Headey muito louvável, contrastante com a atuação do Kit Harington morrendo, muito fraco na minha humilde opinião. A direção devia ter mais cuidado com esses momentos, a produção nas lutas em Dorne e em Meeren por exemplo, foram bem fracas também, as coreografias das lutas estavam ridículas, nem parece a mesma série que fez aquele confronto brilhante entre o Oberyn e o Montanha.
Game of Thrones (4ª Temporada)
4.6 1,5K Assista AgoraComo ficar em choque mesmo lendo os livros e sabendo o que vai acontecer ? Assistindo Game of Thrones, é claro!
Obery x Montanha entrei em choque com a morte do Oberyn, foi brutal demais, no livro tinha ficado surpreso, mas eles conseguiram adaptar de uma forma espetacular, ele gritando, essa série se supera e muito
Irmãos de Guerra
4.7 619 Assista AgoraBand of Brothers é realmente fantástico, são poucos episódios, mas a cada capítulo você vai conhecendo melhor os personagens e se sentindo um membro da Easy Company.
O elenco é incrível, várias estrelas em início de carreira, e a química entre os atores engrandece ainda mais a série, é difícil não se emocionar quando aparecem os veteranos que são representados relembrando dos amigos que se foram, ou dos momentos em Bastoigne principalmente.
Os capítulos 7 e 9 foram os que mais me impressionaram, fiquei chocado nos momentos
que o "Buck" Compton encontra Jon Toye e o Guarnere sem as pernas, e tira o capacete, arrepia lembrar essa cena, e no penúltimo episódio também quando encontram o campo de concentração no momento que todo mundo tá de saco cheio, querendo voltar pra casa, se perguntando por que que estavam lutando ainda, e aquilo ali era a motivação que eles precisavam, era por aquelas pessoas que eles tanto se sacrificaram no final das contas
The Office (7ª Temporada)
4.5 401 Assista AgoraUma das melhores temporadas até então, senão a melhor.
A cena do Michael com o Dundie de melhor chefe, Threat Level Midnight, as participações do Jim Carey, Warren Buffett, Will Arnett e Will Ferrel, o Creed como chefe, porra Michael Scott deixará saudades