Me pareceu muito um filme para TV. Toda hora me dava a sensação de solução pouco criativa pela muleta dos maneirismos de filmes autobiograficos. As atuações do Austin Butler e do Tom Hanks sustentam a obra. Sobre o Elvis, um bom documentário sobre a carreira dele teria sido mais proveitoso e arrancaria mais emoções.
O melhor filme do ano! Uma bela surpresa do sempre surpreendente Tom Cruise. Na franquia MI, há sempre elementos novos incluídos em uma fórmula tradicional. Esta receita sempre garantiu excelentes filmes. Mas Tom Cruise foi lá, com outros profissionais, e fez a mesma coisa com Top Gun. Desta vez, elevou a obra fazendo sua sequência ser melhor, mas mantendo os mesmos elementos já consagrados.
Excelente filme de ação. É descompromissado, mas acerta na composição dos personagens e nos caminhos que cada um segue na trama. Traz um tom leve pelos elementos certos. As doses de violência, dos flashbacks e explicações narradas com pequenos clipes são bem utilizadas. Todos os atores estão muito bem!
Uma boa comédia/drama adolescente. O plot twist é previsível, mas a trajetória da protagonista é o que mais interessa na história. Um ótimo conto sobre amadurecimento e reflexão sobre ditadura do resultadismo e produtividade. Os personagens coadjuvantes são bem construídos e fazem com que a obra vá se tornando cada vez mais agradável.
A montagem do filme é o mais interessante. Temos um plot twist que justifica as ações e pedidos da mãe a quem assiste, mas o filme não é um found footage 100%. A mãe trabalha na área de produção audiovisual, tem motivo para filmar um material de qualidade e nos lembra que está produzindo com a narração. Em outras obras, o personagem busca filmar para provar um fenômeno sobrenatural, aqui é diferente: há intenção e método na filmagem e no corte. A imersão é grande, por este e outros elementos que fazem está obra ser bem realista.
Excelente WIP e provavelmente o primeiro. Aborda a condição das detentas nos anos 50, mostrando sob a perspectiva de cada uma, suas histórias, dores e sonhos. O espírito coletivo das detentas e a quebra da quarta parede com o comentário sobre filmes de prisão soam inovadores e verossímeis. É um filme com poucos cenários, mas com ritmo acelerado. Difícil apontar protagonista, pois segue um estilo coletânea tipo Carandiru, vagueando e entrelaçando as personagens em prol de uma causa comum. A atuação da Ida é realmente espetacular.
Uma obra-prima da Ida. Temos uma camada superficial, que sugere uma justificativa para o protagonista se tornar bígamo. Nas entrelinhas, há uma inversão de gênero para o status quo da época, e o homem não sabe lidar com isso: a mulher dele sabe cozinhar, arrumar a casa, estar bonita, ser empresária e até fazer o trabalho do marido melhor do que ele. O vazio existencial surge gradualmente. A segunda esposa nutre este vazio, pela dependência financeira e emocional que o protagonista não enxerga mais na primeira. A Ida discute com excelência o papel privilegiado do gênero masculino na sociedade, ou seja, o patriarcado. O protagonista é digno de desprezo, pela covardia e apatia, e claramente não merece nenhuma das duas mulheres incríveis que estão na sua vida, mas leva o espectador, que pouco reflete sobre os papéis sociais de gênero, a admitir que aqueles que escondem deliberadamente uma amante são dignos de mais desprezo.
A premissa é interessante para um slasher, mas faltou bastante criatividade neste filme. A protagonista é mal escrita e grita demais. Eles poderiam ter encontrado cartas sobre a história da casa, os tuneis poderiam dar em cômodos nunca visitados com alguns segredos escondidos e, a festa que estava rolando no início poderia ter continuado, para que todos voltassem pela manhã.
O filme capta uma visão realista do ponto de vista feminino de uma casa com muitos filhos, um pai que está lá, mas é ausente, e vai destrinchando o cotidiano daquela família, dando foco as tramas individuais de dois filhos adolescentes. As tragédias não são acentuadas, nem há um problema central que o torna único. É um retrato de uma mãe de baixa renda cuidando da casa e dos filhos. Assisti no YouTube com legendas em pt-br.
Contato retrata com maestria a paixão e a intrínseca relação de um acadêmico pelo seu trabalho. Em segundo plano e sem verborragias narrativas, somos apresentados a um ensaio de como a sociedade reagiria ao contato. Em vários âmbitos, o personagem da Foster protagoniza a descoberta até o limite, mas se mantém espectadora da distopia humana que se segue a longo da obra. O roteiro acerta pela sobriedade e por manter as crenças da protagonista, a direção acerta por não dar um tom apoteótico típicos de filmes catástrofe. Ao contrário, dá um tom poético, que torna esta obra diferente das demais obras sci-fi feitas nos anos 90.
Uma comédia romântica simpática e que define bem a instituição casamento para a época. A expectativa era baixa pela trama simplista, quando comparada as obras mais sérias e atemporais as quais Bergman se envolveu na Europa anos antes. O technicolor caiu muito bem nas tomadas externas a noite.
Um belo trabalho e um exemplar de cinema criativo e de resistência em tempos duros e de poucos recursos. O personagem do Chagas é detestável, mas há momentos de empatia com o espectador. Ora ele é estúpido, machista, ranzinza, mas intercala com discursos lúcidos sobre a condição existencial dele e de tantos outros que seguem o fluxo do sistema. A estrutura não linear incomoda no início, mas logo percebemos que juntar os pedaços não influencia em nada no produto final.
Ação e comédia bem equilibrados. As cenas de luta são primorosas, bem coreografadas e sempre utilizando os elementos de cena como artifício útil na luta.
Seria um filme comum se não tivesse particularidades do Ken Russell, abusando de uma sensualidade peculiar e na exploração de símbolos religiosos sem pudor. Um filme simples, bem palatável e com uma ambientação agradável. Se fosse indicar para alguém o primeiro filme do diretor para assistir, começaria por esse.
Um filme B que comunga com o gênero musical, focando em New Wave. Tem apenas as músicas e o estilo na ambientação improvisada, cheia de luzes e no figurino oitentista. É um grande videoclipe, que consegue ser marcante.
É difícil dizer se o filme conversa mais com adultos que foram adolescentes na época retratada ou se tenta fisgar adolescentes atuais com a comédia romântica, a trilha sonora e as tantas referências somadas as curiosidades técnicas, como a gravação em 35mm. A experiência de um adulto brasileiro vem da nostalgia do que consumimos na adolescência originário dos EUA. O Tom Waits está ali como régua para o nível de cultura pop/cult que você deve ter tido acesso quando adolescente para se sentir nostálgico com o filme. As aparições de famosos pouco agregam, assim como a organização do filme quase que em esquetes. Algumas escolhas como a diferença de idade entre os personagens, os tons fantasiosos dos negócios do protagonista, as referências muito específicas do local e as subtramas que não se fecham, são decisões bem anticomerciais. Felizmente, essas decisões me agradam, trazem novas camadas para a obra e um tom mais autoral e intimista.
Uma trama simples, bem conduzida, que já começa mostrando força nas imagens iniciais e na trilha sonora. Há um toque de terror, que caminha para um conflito psicológico e que segura bem o mistério e o interesse pela história. Os vídeos de arquivo que aparecem em certos momentos transparecem o belo trabalho de montagem, uma pegada bem Hitchcock. A protagonista toma decisões bem inverossímeis, que acabam, infelizmente, servindo de muleta para criar situações novas. Com um roteiro um pouco mais trabalhado, poderíamos ter sido brindados com uma obra mais enigmática e dúbia. Ficamos apenas com um bom mistério e uma imagem clássica de giallo.
Com o tom novelesco, dá a impressão de agilidade no desenvolver da trama, já que estamos tão acostumados a meses de dramas maçantes na TV. A personagem é ambígua e em vários momentos o espectador é tomado pela dúvida: é difícil saber quando há bondade e quando há manipulação. A ideia para a protagonista é que a imagem de bondade auxilia nos objetivos pessoais, uma troca justa e um acalento para o ego, para esconder uma culpa que nunca floresce. A Hedy Lamarr assume muito bem esse lado dúbio e misterioso, dando ao espectador sentimentos extremos, ora felizes ao assumir um posição de liderança na sociedade, ora raiva ao mostrar todo seu ardil para alcançar seus objetivos.
Há um clima bucólico bastante agradável ao longo do filme. Salta aos olhos o technicolor impecável, as boas atuações e os cenários bem detalhados, com objetos de cena que por alguns momentos dividem a atenção com a história. A trama é simples, quase como uma comédia romântica que aborda as irracionais escolhas do amor.
Apesar de ter um roteiro que guarda uma visão antiquada do papel da mulher na sociedade, é interessante ir seguindo calmamente o curso da história. O protagonista não merece nossa preocupação, nem merece a esposa que tem, mas a obra nos passa sua angústia, sua agonia de negar o óbvio por amor. A esposa do juiz por sua vez, humaniza a acusada de assassinato, em dialogos com o marido e em gestos sutis, como a queda do copo.
Esta complexa relação familiar é explorada com maestria pela diretora. Entre sonhos e arrependimentos, o filme mantem um ritmo gradativo, como um bom filme de esporte, culminando em cenas emocionantes durante os jogos.
Um trash bem divertido, com roteiro e efeitos desleixados, mas que une bem terror e sci-fi. É interessante que a personagem feminina, naquele contexto, não foi explorada de maneira depreciativa ou sexual. O filme guarda uma inocência de primeiro amor e descarrega criatividade nas mortes, que são poucas, mas memoráveis.
Elvis
3.8 759Me pareceu muito um filme para TV. Toda hora me dava a sensação de solução pouco criativa pela muleta dos maneirismos de filmes autobiograficos. As atuações do Austin Butler e do Tom Hanks sustentam a obra. Sobre o Elvis, um bom documentário sobre a carreira dele teria sido mais proveitoso e arrancaria mais emoções.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Apenas uma boa imersão de luzes e drogas.
Top Gun: Maverick
4.1 1,1K Assista AgoraO melhor filme do ano! Uma bela surpresa do sempre surpreendente Tom Cruise. Na franquia MI, há sempre elementos novos incluídos em uma fórmula tradicional. Esta receita sempre garantiu excelentes filmes. Mas Tom Cruise foi lá, com outros profissionais, e fez a mesma coisa com Top Gun. Desta vez, elevou a obra fazendo sua sequência ser melhor, mas mantendo os mesmos elementos já consagrados.
Trem-Bala
3.6 585 Assista AgoraExcelente filme de ação. É descompromissado, mas acerta na composição dos personagens e nos caminhos que cada um segue na trama. Traz um tom leve pelos elementos certos. As doses de violência, dos flashbacks e explicações narradas com pequenos clipes são bem utilizadas. Todos os atores estão muito bem!
Honor Society
3.5 43 Assista AgoraUma boa comédia/drama adolescente. O plot twist é previsível, mas a trajetória da protagonista é o que mais interessa na história. Um ótimo conto sobre amadurecimento e reflexão sobre ditadura do resultadismo e produtividade. Os personagens coadjuvantes são bem construídos e fazem com que a obra vá se tornando cada vez mais agradável.
Marcas da Maldição
3.2 207 Assista AgoraA montagem do filme é o mais interessante. Temos um plot twist que justifica as ações e pedidos da mãe a quem assiste, mas o filme não é um found footage 100%. A mãe trabalha na área de produção audiovisual, tem motivo para filmar um material de qualidade e nos lembra que está produzindo com a narração. Em outras obras, o personagem busca filmar para provar um fenômeno sobrenatural, aqui é diferente: há intenção e método na filmagem e no corte. A imersão é grande, por este e outros elementos que fazem está obra ser bem realista.
Mulheres Condenadas
3.9 6Excelente WIP e provavelmente o primeiro. Aborda a condição das detentas nos anos 50, mostrando sob a perspectiva de cada uma, suas histórias, dores e sonhos. O espírito coletivo das detentas e a quebra da quarta parede com o comentário sobre filmes de prisão soam inovadores e verossímeis. É um filme com poucos cenários, mas com ritmo acelerado. Difícil apontar protagonista, pois segue um estilo coletânea tipo Carandiru, vagueando e entrelaçando as personagens em prol de uma causa comum. A atuação da Ida é realmente espetacular.
O Bígamo
3.8 29 Assista AgoraUma obra-prima da Ida. Temos uma camada superficial, que sugere uma justificativa para o protagonista se tornar bígamo. Nas entrelinhas, há uma inversão de gênero para o status quo da época, e o homem não sabe lidar com isso: a mulher dele sabe cozinhar, arrumar a casa, estar bonita, ser empresária e até fazer o trabalho do marido melhor do que ele. O vazio existencial surge gradualmente. A segunda esposa nutre este vazio, pela dependência financeira e emocional que o protagonista não enxerga mais na primeira. A Ida discute com excelência o papel privilegiado do gênero masculino na sociedade, ou seja, o patriarcado. O protagonista é digno de desprezo, pela covardia e apatia, e claramente não merece nenhuma das duas mulheres incríveis que estão na sua vida, mas leva o espectador, que pouco reflete sobre os papéis sociais de gênero, a admitir que aqueles que escondem deliberadamente uma amante são dignos de mais desprezo.
Noite Infernal
3.0 64 Assista AgoraA premissa é interessante para um slasher, mas faltou bastante criatividade neste filme. A protagonista é mal escrita e grita demais. Eles poderiam ter encontrado cartas sobre a história da casa, os tuneis poderiam dar em cômodos nunca visitados com alguns segredos escondidos e, a festa que estava rolando no início poderia ter continuado, para que todos voltassem pela manhã.
Aldri annet enn bråk
4.0 1O filme capta uma visão realista do ponto de vista feminino de uma casa com muitos filhos, um pai que está lá, mas é ausente, e vai destrinchando o cotidiano daquela família, dando foco as tramas individuais de dois filhos adolescentes. As tragédias não são acentuadas, nem há um problema central que o torna único. É um retrato de uma mãe de baixa renda cuidando da casa e dos filhos. Assisti no YouTube com legendas em pt-br.
Contato
4.1 804 Assista AgoraContato retrata com maestria a paixão e a intrínseca relação de um acadêmico pelo seu trabalho. Em segundo plano e sem verborragias narrativas, somos apresentados a um ensaio de como a sociedade reagiria ao contato. Em vários âmbitos, o personagem da Foster protagoniza a descoberta até o limite, mas se mantém espectadora da distopia humana que se segue a longo da obra. O roteiro acerta pela sobriedade e por manter as crenças da protagonista, a direção acerta por não dar um tom apoteótico típicos de filmes catástrofe. Ao contrário, dá um tom poético, que torna esta obra diferente das demais obras sci-fi feitas nos anos 90.
Indiscreta
3.6 28 Assista AgoraUma comédia romântica simpática e que define bem a instituição casamento para a época. A expectativa era baixa pela trama simplista, quando comparada as obras mais sérias e atemporais as quais Bergman se envolveu na Europa anos antes. O technicolor caiu muito bem nas tomadas externas a noite.
São Paulo Sociedade Anônima
4.2 172Um belo trabalho e um exemplar de cinema criativo e de resistência em tempos duros e de poucos recursos. O personagem do Chagas é detestável, mas há momentos de empatia com o espectador. Ora ele é estúpido, machista, ranzinza, mas intercala com discursos lúcidos sobre a condição existencial dele e de tantos outros que seguem o fluxo do sistema. A estrutura não linear incomoda no início, mas logo percebemos que juntar os pedaços não influencia em nada no produto final.
Police Story: A Guerra das Drogas
3.8 130 Assista AgoraAção e comédia bem equilibrados. As cenas de luta são primorosas, bem coreografadas e sempre utilizando os elementos de cena como artifício útil na luta.
A Maldição da Serpente
3.1 28Seria um filme comum se não tivesse particularidades do Ken Russell, abusando de uma sensualidade peculiar e na exploração de símbolos religiosos sem pudor. Um filme simples, bem palatável e com uma ambientação agradável. Se fosse indicar para alguém o primeiro filme do diretor para assistir, começaria por esse.
Planeta dos Prazeres
2.4 11Um filme B que comunga com o gênero musical, focando em New Wave. Tem apenas as músicas e o estilo na ambientação improvisada, cheia de luzes e no figurino oitentista. É um grande videoclipe, que consegue ser marcante.
Licorice Pizza
3.5 597É difícil dizer se o filme conversa mais com adultos que foram adolescentes na época retratada ou se tenta fisgar adolescentes atuais com a comédia romântica, a trilha sonora e as tantas referências somadas as curiosidades técnicas, como a gravação em 35mm. A experiência de um adulto brasileiro vem da nostalgia do que consumimos na adolescência originário dos EUA. O Tom Waits está ali como régua para o nível de cultura pop/cult que você deve ter tido acesso quando adolescente para se sentir nostálgico com o filme. As aparições de famosos pouco agregam, assim como a organização do filme quase que em esquetes. Algumas escolhas como a diferença de idade entre os personagens, os tons fantasiosos dos negócios do protagonista, as referências muito específicas do local e as subtramas que não se fecham, são decisões bem anticomerciais. Felizmente, essas decisões me agradam, trazem novas camadas para a obra e um tom mais autoral e intimista.
Irmãs Diabólicas
3.5 111Uma trama simples, bem conduzida, que já começa mostrando força nas imagens iniciais e na trilha sonora. Há um toque de terror, que caminha para um conflito psicológico e que segura bem o mistério e o interesse pela história. Os vídeos de arquivo que aparecem em certos momentos transparecem o belo trabalho de montagem, uma pegada bem Hitchcock. A protagonista toma decisões bem inverossímeis, que acabam, infelizmente, servindo de muleta para criar situações novas. Com um roteiro um pouco mais trabalhado, poderíamos ter sido brindados com uma obra mais enigmática e dúbia. Ficamos apenas com um bom mistério e uma imagem clássica de giallo.
Flor do Mal
3.7 18 Assista AgoraCom o tom novelesco, dá a impressão de agilidade no desenvolver da trama, já que estamos tão acostumados a meses de dramas maçantes na TV. A personagem é ambígua e em vários momentos o espectador é tomado pela dúvida: é difícil saber quando há bondade e quando há manipulação. A ideia para a protagonista é que a imagem de bondade auxilia nos objetivos pessoais, uma troca justa e um acalento para o ego, para esconder uma culpa que nunca floresce. A Hedy Lamarr assume muito bem esse lado dúbio e misterioso, dando ao espectador sentimentos extremos, ora felizes ao assumir um posição de liderança na sociedade, ora raiva ao mostrar todo seu ardil para alcançar seus objetivos.
Coração indômito
3.4 3Há um clima bucólico bastante agradável ao longo do filme. Salta aos olhos o technicolor impecável, as boas atuações e os cenários bem detalhados, com objetos de cena que por alguns momentos dividem a atenção com a história. A trama é simples, quase como uma comédia romântica que aborda as irracionais escolhas do amor.
Coração Indômito
4.2 1O original dos diretores tem no Youtube completo com legendas em inglês.
Agonia de Amor
3.5 42Apesar de ter um roteiro que guarda uma visão antiquada do papel da mulher na sociedade, é interessante ir seguindo calmamente o curso da história. O protagonista não merece nossa preocupação, nem merece a esposa que tem, mas a obra nos passa sua angústia, sua agonia de negar o óbvio por amor. A esposa do juiz por sua vez, humaniza a acusada de assassinato, em dialogos com o marido e em gestos sutis, como a queda do copo.
Laços de Sangue
3.8 4Esta complexa relação familiar é explorada com maestria pela diretora. Entre sonhos e arrependimentos, o filme mantem um ritmo gradativo, como um bom filme de esporte, culminando em cenas emocionantes durante os jogos.
A Maldição de Samantha
3.0 172Um trash bem divertido, com roteiro e efeitos desleixados, mas que une bem terror e sci-fi. É interessante que a personagem feminina, naquele contexto, não foi explorada de maneira depreciativa ou sexual. O filme guarda uma inocência de primeiro amor e descarrega criatividade nas mortes, que são poucas, mas memoráveis.