É um filme muito interessante, tudo é muito bem conduzido pela direção, a trilha sonora combina muito com o estilo, a atuação da Carey Mulligan é muito boa, e o roteiro é muito bem escrito, ele vai te dando peças para montar o quebra cabeça que é a história aos poucos, com isso, as surpresas estão garantidas. É um filme sarcástico, mas não deixa de contar uma história importante para os dias de hoje. Gosto muito de filmes que fogem do clichê de seu gênero e Bela Vingança consegue dar um ar fresco para filmes com essa temática.
É um bom filme, é uma história que infelizmente ainda é muito real em nossas vidas no dia de hoje. Um governo querendo silenciar as pessoas que querem algumas mudanças. Acredito que essa história daria uma boa série, são muitas coisas acontecendo nos Estados Unidos naquela época, assassinatos de presidentes e ativistas, guerra, movimento hippie e você passar todo esse clima em um filme é muito difícil. Sorkin é muito bom roteirista, seus diálogos são incríveis, mas como diretor ainda falta muita experiência. O filme sempre parece que vai chegar no ápice, mas não entrega, e a escolha da cena final não funcionou. As atuações são boas, Mark Rylance, Sacha e o Yahya são as melhores atuações, o resto está ok. Vale a pena é uma história que precisa ser contada e não pode ser esquecida, mas o filme precisava da um algo a mais.
E nós achando que só o Sasha era incrível, aí encontramos uma Maria Bakalova. Por mais que exista uma história por trás para fazer sentido, o que importa mesmo são as críticas sócias fodas, as.piadas e pegadinhas que mostram como as pessoas podem ser tão lunáticas e sem conhecimento. Ficou claro que a covid teve que mudar o roteiro, mas foi interessante ver como a doença foi utilizada. É um humor ácido e talvez não para todos, mas eu recomendo muito.
O elenco carrega o filme, mas é claro que a Viola e o Chadwick estão incríveis. Tem monólogos poderosos, várias análises e ideias sobre as questões raciais que existia na época que infelizmente ainda se encaixa nos dias de hoje. O problema maior foi o final, não consigo aceitar aquele momento final, não parecia se encaixar no perfil do personagem, parece que foge de tudo que o filme nos mostrou.
Spike Lee sempre tem algo a dizer e se utilizar de momentos marcantes e recentes da história nos EUA para trazer várias questões para o mundo atual foi genial. A história é boa trás uma análise de um pós guerra de ambos os lados, personagens quebrados e marcados por um confronto sem sentido. A junção do filme com imagens reais trás o espectador para a tela, porem o filme me perdeu nos momentos de ação, não sei se foram mal filmadas, mas não tem emoção nenhuma. Mas no todo é um bom filme e que te faz questionar as atrocidades que os seres humanos são capazes de fazer, principalmente com o povo negro.
Filmaço! Muito bem dirigido e escrito, nem parece ser o primeiro filme do Andrew Patterson ( Olho nele ! ) O suspense só aumenta, mesmo não nos mostrando nada, a atmosfera te segura, você quer descobrir o que está acontecendo junto com os personagens. E tudo culmina naquele final muito bem realizado. Uma das melhores ficções científicas dos últimos anos facilmente.
A expectativa estava muito alta, é um livro muito bom e Charlie Kaufman é um dos melhores roteiristas de Hollywood. Gosto de algumas profundidades existenciais que ele colocou na história, dos questionamentos sobre o tempo, escolhas, diálogos profundos, é quase que uma terapia. Mas o final... Quando li o livro o final foi algo chocante e mesmo sabendo que ele iria mudá-lol, imaginava algo totalmente diferente. Acredito que o suspense psicológico existente no livro poderia estar mais presente, mesmo ele respeitando a linha base da história que o Ian Reed escreveu. A minha dica é que devemos ler e assistir ao livro e ao filme duas vezes pelo menos para conseguir absolver tudo que os dois autores quiseram passar com essa história que apesar de tudo é muito boa e muito reflexiva.
Eu lendo o livro e sabendo da adaptação pelo Charlie Kaufman sempre me peguei imaginando o que ele faria com essa história. Mas após esse trailer eu tenho certeza que ele vai transformar em algo monumental. Muito ansioso para este lançamento
O mais interessante do documentário é fazer você se colocar na posição de todos que estão ali. O choque de cultura é gigantesco, mas até aonde podemos cobrar mudanças? É errado uma empresa recém instalada pagar pouco para incentivar um lucro inicial? É errado os trabalhadores buscarem um sindicato e buscar um salário melhor? É correto os chineses cobrarem os americanos de trabalharem mais? Mas com certeza o pouco que mostra da empresa na China é algo assustador, vimos rapidamente 2 ou 4 histórias de trabalhadores que são escravos, é de cortar o coração, pois eles sabem que se perder aquilo, irão passar fome. Não é o melhor documentário do ano, mas com certeza é uma visão importante do que o nosso mundo globalizado está nos proporcionando, e o peso maior sempre cai no lado mais fraco.
Conseguir contar essa história com cada personagem transmitindo sentimentos variados sobre a segunda guerra e com a figura do Hitler aparecendo é para poucos. Taika consegue fazer cada personagem dizer algo e nem sempre com diálogos. Direção de arte e Trilha estão lindas, mas Roman Griffin Davis rouba o filme completamente, a construção do arco do personagem é maravilhosa, que atuação.Na minha visão você conseguir fazer rir com temas pesados não é um problema, nem desrespeitoso. O erro maior são pessoas que ainda defendem certos movimentos e ações que causam o mal.
Respeitaram a história, poucas mudanças do original para deixar algumas cenas mais realistas e as músicas não tem o mesmo impacto. Temos que entender que é algo novo, não da pra fazer um filme 100% igual ao outro. A Disney foi corajosa em querer fazer uma versão "Live-Action". Mas o apelo à nostalgia é muito grande, me peguei várias vezes lembrando do original e isso tem um gosto especial. O Rei Leão é uma animação marcante para uma geração, é difícil ver que o filme não tem o mesmo espírito da animação, mas é totalmente assistível e com um visual de tirar o folego, só não será marcante para esta geração da mesma forma que foi para a minha.
O filme expressa a evolução do diretor Robert Eggers, mas em questão de história, mesmo com todos os simbolismos e mitologia por trás, pessoalmente prefiro A Bruxa. A trilha sonora e fotografia são espetaculares, e todas as escolhas do diretor para filmar em preto e branco e equipamentos antigos dão um clima perfeito para a trama, é de bater palma em pé. Nem preciso elogiar as atuações de Robert Pattinson e Willem Dafoe, eles estão perfeitos. Como obra de arte, o filme é um exemplo para ser estudado, mas não me cativou.
Ok.. não é o melhor filme do Tarantino, mas mesmo assim o diretor consegue ser genial. O roteiro parte do pressuposto que você sabe a história da Sharon Tate, isso é muito importante para você sentir o filme. Com isso ele constrói toda uma história ao redor para homenagear o cinema que ele ama, que ele se inspira. Nós imaginamos aonde tudo isso vai terminar, e o Tarantino não tem pressa nenhuma em chegar ao ápice do filme.
E quando você acha que vai acontecer, Tarantino te da um soco na cara e fala "Hoje não!". E eu me surpreendi em ter gostado que ele não mostrou a verdadeira história e acabou com a raça desses assassinos ao melhor estilo Tarantino.
É um filme diferente, é ousado, tem ótimas interpretações, diálogos e por fim, é divertido. É Tarantino mostrando que não precisa expor na tela para impressionar o público.
É incrível como Fernando Meirelles não perde a mão. Ele consegue introduzir uma narrativa acelerando e desacelerando nos momentos certos e a forma como a trilha sonora e o roteiro complementam, assim como nos seus outros grandes filmes (Cidade de Deus e Jardineiro Fiel), transformando o filme numa jornada maravilhosa. Os dois atores estão magníficos, mas tenho que voltar a falar do roteiro, quantos diálogos maravilhosos, o ápice do filme é tão simples, duas pessoas conversando sobre a vida, fé, passado, escolhas, etc. Com certeza um dos melhores filmes do ano.
Animação muito bem feita. A forma como roteiro desconstrói a mitologia do Papai Noel para construí-la novamente é muito inteligente, sem contar as boas mensagens que o filme passa para todos. Ponto positivo por ser um filme criativo com um tema que geralmente é muito repetitivo.
A idéia geral do filme é muito boa, o roteiro é bem desenvolvido, mas na minha visão se tivessem investido mais no suspense e terror, e não no tom fantasioso funcionaria melhor. A originalidade vale muito, principalmente no cinema nacional que vem respirando com alguns bons filmes, sendo As Boas Maneiras parte dessa lista.
É muito explícito que o filme tenta beber da fonte de A Grande Aposta, mas sem sucesso. A trama envolve muitas pessoas, empresas e mesmo com as explicações que o diretor tenta dar pro filme, tudo fica muito bagunçado. O humor acaba sendo o escape para tornar o filme assistível e os monólogos finais dos personagens principais acabam fazendo muito sentido, pois no fim, o filme só quer ser uma forma de crítica à esse sistema de empresas de fachadas que deixam muitas pessoas ricas.
Todd Phillips foi muito corajoso escrevendo esse filme, entrando em um mundo onde as pessoas criticam qualquer coisa diferente do que veem nos quadrinhos, mas a origem do Coringa não é cânone em nenhuma HQ e isso deixa para o diretor/roteirista um caminho tranquilo para percorrer e ele faz isso com um a maestria perfeita. É uma aula de construção de personagem e isso ganha mais força por se tratar de algo fictício se utilizando de algo muito atual na sociedade, gerando um personagem atemporal moldado por uma sociedade que não muda nunca. Sobre a atuação do Joaquin Phoenix não vou ser repetitivo, é fato que é algo memorável e que merece todos os elogios possíveis, pois criar trejeitos novos em um personagem com quase 80 anos e trabalhado em quadrinhos, séries e filmes é algo para se respeitar e muito. Os conceitos técnicos estão excelente, a direção, fotografia e trilha sonora casam muito com o estilo do filme. A DC acerta mais uma vez. Sobre a questão se esse Coringa estará na nova trilogia do Batman dirigida pelo Matt Reeves, minha resposta é
SIM, pois se o filme acabasse com ele sendo vangloriado em cima do carro, muitas coisas ficariam em aberto, mas aquela cena adicional no Asilo Arkham, com ele claramente mais velho, pensando no Bruce Wayne, o filme mostrando a morte dos pais do Bruce, me pareceu algo adicionado após as filmagens. Outra fator é que a Warner teria um grande trabalho em achar um outro Coringa para esse Batman, pois Matt Reeves não se atreveria a fazer uma trilogia nova sem este vilão.
Assistam de mente aberta e aproveitem o melhor filme de 2019.
Ari Aster definitivamente não é um diretor comum. A forma como ele trabalha sua câmera, utiliza a trilha sonora e imagens perturbadoras para te deixar impactado é muito bom. Infelizmente se você for assistir querendo um novo Hereditário irá se decepcionar. Midsommar é para ser experienciado, ele coloca o espectador nesse festival louco e você acaba se transformando em um morador do lugar. Mas o filme tem problemas, mesmo começando muito bem, ao se alongar no final, acabou perdendo minha atenção, os personagens secundários estão ali apenas para
, o que deixa tudo muito vago. Mas o diretor compensa isso no seu talento, ele brinca colocando na tela pequenas imagens indicando o que vai acontecer, prestem atenção na primeira imagem, é um grande spoiler. Florence Pugh está sensacional no filme, o diretor consegue arrancar o máximo dela, da mesma foma que fez com a Toni Colette em Hereditário. Se compararmos com Hereditário, Midsommar é inferior, mas Ari Aster com certeza entrou na minha lista de diretores com futuro brilhante.
Nós é um filme muito interessante de analisar, pois enquanto eu assistia confesso que não fiquei intrigado, mas os 3 minutos finais me surpreenderam muito e me instigou a investigar mais coisas. E quanto mais eu pesquisava mais eu comecei a gostar do filme e a ficar impressionado com toda as simbologias e críticas sociais que eu não tinha notado. Como o Jordan Peele pensou em todo isso? Nós é um filme fora da curva do gênero, pois tem a assinatura de um diretor diferente, mas que assim como Corra, ou você ama, ou você odeia.
Foi criada uma expectativa muito grande para esse filme, ainda mais após todo o sucesso que Fragmentado fez. Consigo entender alguns caminhos que Shyamalan seguiu, mas ao entrar na questão
o filme me perdeu um pouco, gosto de toda a filosofia que ele incorpora, principalmente no final, a mensagem acaba sendo bem interessante. Porém o pior do filme é a falta de interação entre os personagens principais, eles mal se falam, e os três são a alma de todo esse universo. Fica um gosto que poderia ter sido melhor, mas Shyamalan ainda é um dos meus diretores preferidos.
Longe de Casa é um bom filme, mas ainda não é o filme perfeito do homem-aranha. O roteiro em geral lembra muito o primeiro filme, temos o Peter Parker querendo ser apenas um moleque simples da escola, o que eu acho estranho mediante a tudo que ele ja viu do universo. Mais uma vez ele precisa errar, fortalecendo o vilão, para aprender uma lição, isso me incomodou bastante, além do vilão ter algo relacionado ao Homem de Ferro, lembrando que o Abutre também tinha essa ligação. O plot do Mistério ser o verdadeiro vilão era óbvio desde sempre, a expectativa era como iríamos ver isso, e a cena foi muito boa, aliás, tudo que envolve o Mistério é muito bom, eu estava preocupado em como eles iriam explicar todos os efeitos especiais que ele usa, e eu gostei muito. Mistério é um excelente vilão. O desenvolvimento dos personagens estão OK, e as piadas estão ótimas, é um filme engraçado. Acredito que com tudo que aconteceu nas cenas pós -créditos iremos ver o Peter amadurecer, pois mais um filme dele sendo adolescente vai cansar demais.
Tecnicamente muito bem executado, desde a direção, fotografia, e claro, a trilha sonora. Donald Gloover está muito bem, mas gostaria de ter visto mais da Rihanna e da Letitia Wright. É um filme que parece ser mais do mesmo, mas quando você percebe a mensagem que ele trás, arrepia a espinha. Quando você tem uma voz ativa em alguma sociedade, uma pessoa que busca um bem maior, que acaba sendo silenciada, como muitas que tivemos no passado e ainda temos, criasse a revolução.
Não importa se você é esquerda ou direita, não importa se você é desempregado ou ganha muito bem, não importa se tem plano de saúde ou é atendido no SUS, não importa se você é bilíngue ou não sabe escrever seu nome, o que realmente importa é que nossa política independentemente de quem esteja no poder nunca vai trabalhar pelo bem do povo e do país, eles só tem uma visão, prosperar e alimentar o pequeno mundo no qual eles vivem. Quando achamos que estamos mudando o destino do país com nosso voto, percebemos que estamos enchendo o bolso de alguns políticos. O Brasil precisa disso, de uma grande reflexão do circo em que estamos vivendo e Petra faz isso muito bem, mesmo não sendo imparcial em alguns momentos. Ela mostra mais uma vez o talento na direção e uma ótima escrita de roteiro. Assistam e analisam nossa situação apenas pensando que o país precisa prosperar sem a necessidade de nomear uma pessoa como grande herói, isso não existe.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraÉ um filme muito interessante, tudo é muito bem conduzido pela direção, a trilha sonora combina muito com o estilo, a atuação da Carey Mulligan é muito boa, e o roteiro é muito bem escrito, ele vai te dando peças para montar o quebra cabeça que é a história aos poucos, com isso, as surpresas estão garantidas. É um filme sarcástico, mas não deixa de contar uma história importante para os dias de hoje. Gosto muito de filmes que fogem do clichê de seu gênero e Bela Vingança consegue dar um ar fresco para filmes com essa temática.
Os 7 de Chicago
4.0 582 Assista AgoraÉ um bom filme, é uma história que infelizmente ainda é muito real em nossas vidas no dia de hoje. Um governo querendo silenciar as pessoas que querem algumas mudanças. Acredito que essa história daria uma boa série, são muitas coisas acontecendo nos Estados Unidos naquela época, assassinatos de presidentes e ativistas, guerra, movimento hippie e você passar todo esse clima em um filme é muito difícil. Sorkin é muito bom roteirista, seus diálogos são incríveis, mas como diretor ainda falta muita experiência.
O filme sempre parece que vai chegar no ápice, mas não entrega, e a escolha da cena final não funcionou.
As atuações são boas, Mark Rylance, Sacha e o Yahya são as melhores atuações, o resto está ok. Vale a pena é uma história que precisa ser contada e não pode ser esquecida, mas o filme precisava da um algo a mais.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 552 Assista AgoraE nós achando que só o Sasha era incrível, aí encontramos uma Maria Bakalova. Por mais que exista uma história por trás para fazer sentido, o que importa mesmo são as críticas sócias fodas, as.piadas e pegadinhas que mostram como as pessoas podem ser tão lunáticas e sem conhecimento. Ficou claro que a covid teve que mudar o roteiro, mas foi interessante ver como a doença foi utilizada. É um humor ácido e talvez não para todos, mas eu recomendo muito.
A Voz Suprema do Blues
3.5 541 Assista AgoraO elenco carrega o filme, mas é claro que a Viola e o Chadwick estão incríveis. Tem monólogos poderosos, várias análises e ideias sobre as questões raciais que existia na época que infelizmente ainda se encaixa nos dias de hoje. O problema maior foi o final, não consigo aceitar aquele momento final, não parecia se encaixar no perfil do personagem, parece que foge de tudo que o filme nos mostrou.
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraSpike Lee sempre tem algo a dizer e se utilizar de momentos marcantes e recentes da história nos EUA para trazer várias questões para o mundo atual foi genial. A história é boa trás uma análise de um pós guerra de ambos os lados, personagens quebrados e marcados por um confronto sem sentido. A junção do filme com imagens reais trás o espectador para a tela, porem o filme me perdeu nos momentos de ação, não sei se foram mal filmadas, mas não tem emoção nenhuma. Mas no todo é um bom filme e que te faz questionar as atrocidades que os seres humanos são capazes de fazer, principalmente com o povo negro.
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista AgoraFilmaço! Muito bem dirigido e escrito, nem parece ser o primeiro filme do Andrew Patterson ( Olho nele ! ) O suspense só aumenta, mesmo não nos mostrando nada, a atmosfera te segura, você quer descobrir o que está acontecendo junto com os personagens. E tudo culmina naquele final muito bem realizado. Uma das melhores ficções científicas dos últimos anos facilmente.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraA expectativa estava muito alta, é um livro muito bom e Charlie Kaufman é um dos melhores roteiristas de Hollywood.
Gosto de algumas profundidades existenciais que ele colocou na história, dos questionamentos sobre o tempo, escolhas, diálogos profundos, é quase que uma terapia. Mas o final...
Quando li o livro o final foi algo chocante e mesmo sabendo que ele iria mudá-lol, imaginava algo totalmente diferente.
Acredito que o suspense psicológico existente no livro poderia estar mais presente, mesmo ele respeitando a linha base da história que o Ian Reed escreveu.
A minha dica é que devemos ler e assistir ao livro e ao filme duas vezes pelo menos para conseguir absolver tudo que os dois autores quiseram passar com essa história que apesar de tudo é muito boa e muito reflexiva.
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraEu lendo o livro e sabendo da adaptação pelo Charlie Kaufman sempre me peguei imaginando o que ele faria com essa história. Mas após esse trailer eu tenho certeza que ele vai transformar em algo monumental. Muito ansioso para este lançamento
Indústria Americana
3.6 168O mais interessante do documentário é fazer você se colocar na posição de todos que estão ali. O choque de cultura é gigantesco, mas até aonde podemos cobrar mudanças?
É errado uma empresa recém instalada pagar pouco para incentivar um lucro inicial? É errado os trabalhadores buscarem um sindicato e buscar um salário melhor? É correto os chineses cobrarem os americanos de trabalharem mais?
Mas com certeza o pouco que mostra da empresa na China é algo assustador, vimos rapidamente 2 ou 4 histórias de trabalhadores que são escravos, é de cortar o coração, pois eles sabem que se perder aquilo, irão passar fome.
Não é o melhor documentário do ano, mas com certeza é uma visão importante do que o nosso mundo globalizado está nos proporcionando, e o peso maior sempre cai no lado mais fraco.
Jojo Rabbit
4.2 1,6K Assista AgoraConseguir contar essa história com cada personagem transmitindo sentimentos variados sobre a segunda guerra e com a figura do Hitler aparecendo é para poucos. Taika consegue fazer cada personagem dizer algo e nem sempre com diálogos. Direção de arte e Trilha estão lindas, mas Roman Griffin Davis rouba o filme completamente, a construção do arco do personagem é maravilhosa, que atuação.Na minha visão você conseguir fazer rir com temas pesados não é um problema, nem desrespeitoso. O erro maior são pessoas que ainda defendem certos movimentos e ações que causam o mal.
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraRespeitaram a história, poucas mudanças do original para deixar algumas cenas mais realistas e as músicas não tem o mesmo impacto. Temos que entender que é algo novo, não da pra fazer um filme 100% igual ao outro. A Disney foi corajosa em querer fazer uma versão "Live-Action". Mas o apelo à nostalgia é muito grande, me peguei várias vezes lembrando do original e isso tem um gosto especial. O Rei Leão é uma animação marcante para uma geração, é difícil ver que o filme não tem o mesmo espírito da animação, mas é totalmente assistível e com um visual de tirar o folego, só não será marcante para esta geração da mesma forma que foi para a minha.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraO filme expressa a evolução do diretor Robert Eggers, mas em questão de história, mesmo com todos os simbolismos e mitologia por trás, pessoalmente prefiro A Bruxa.
A trilha sonora e fotografia são espetaculares, e todas as escolhas do diretor para filmar em preto e branco e equipamentos antigos dão um clima perfeito para a trama, é de bater palma em pé. Nem preciso elogiar as atuações de Robert Pattinson e Willem Dafoe, eles estão perfeitos. Como obra de arte, o filme é um exemplo para ser estudado, mas não me cativou.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista AgoraOk.. não é o melhor filme do Tarantino, mas mesmo assim o diretor consegue ser genial. O roteiro parte do pressuposto que você sabe a história da Sharon Tate, isso é muito importante para você sentir o filme. Com isso ele constrói toda uma história ao redor para homenagear o cinema que ele ama, que ele se inspira. Nós imaginamos aonde tudo isso vai terminar, e o Tarantino não tem pressa nenhuma em chegar ao ápice do filme.
E quando você acha que vai acontecer, Tarantino te da um soco na cara e fala "Hoje não!". E eu me surpreendi em ter gostado que ele não mostrou a verdadeira história e acabou com a raça desses assassinos ao melhor estilo Tarantino.
É um filme diferente, é ousado, tem ótimas interpretações, diálogos e por fim, é divertido. É Tarantino mostrando que não precisa expor na tela para impressionar o público.
Dois Papas
4.1 963 Assista AgoraÉ incrível como Fernando Meirelles não perde a mão. Ele consegue introduzir uma narrativa acelerando e desacelerando nos momentos certos e a forma como a trilha sonora e o roteiro complementam, assim como nos seus outros grandes filmes (Cidade de Deus e Jardineiro Fiel), transformando o filme numa jornada maravilhosa.
Os dois atores estão magníficos, mas tenho que voltar a falar do roteiro, quantos diálogos maravilhosos, o ápice do filme é tão simples, duas pessoas conversando sobre a vida, fé, passado, escolhas, etc. Com certeza um dos melhores filmes do ano.
Klaus
4.3 610 Assista AgoraAnimação muito bem feita. A forma como roteiro desconstrói a mitologia do Papai Noel para construí-la novamente é muito inteligente, sem contar as boas mensagens que o filme passa para todos. Ponto positivo por ser um filme criativo com um tema que geralmente é muito repetitivo.
As Boas Maneiras
3.5 649 Assista AgoraA idéia geral do filme é muito boa, o roteiro é bem desenvolvido, mas na minha visão se tivessem investido mais no suspense e terror, e não no tom fantasioso funcionaria melhor.
A originalidade vale muito, principalmente no cinema nacional que vem respirando com alguns bons filmes, sendo As Boas Maneiras parte dessa lista.
A Lavanderia
3.3 246É muito explícito que o filme tenta beber da fonte de A Grande Aposta, mas sem sucesso. A trama envolve muitas pessoas, empresas e mesmo com as explicações que o diretor tenta dar pro filme, tudo fica muito bagunçado. O humor acaba sendo o escape para tornar o filme assistível e os monólogos finais dos personagens principais acabam fazendo muito sentido, pois no fim, o filme só quer ser uma forma de crítica à esse sistema de empresas de fachadas que deixam muitas pessoas ricas.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraTodd Phillips foi muito corajoso escrevendo esse filme, entrando em um mundo onde as pessoas criticam qualquer coisa diferente do que veem nos quadrinhos, mas a origem do Coringa não é cânone em nenhuma HQ e isso deixa para o diretor/roteirista um caminho tranquilo para percorrer e ele faz isso com um a maestria perfeita.
É uma aula de construção de personagem e isso ganha mais força por se tratar de algo fictício se utilizando de algo muito atual na sociedade, gerando um personagem atemporal moldado por uma sociedade que não muda nunca.
Sobre a atuação do Joaquin Phoenix não vou ser repetitivo, é fato que é algo memorável e que merece todos os elogios possíveis, pois criar trejeitos novos em um personagem com quase 80 anos e trabalhado em quadrinhos, séries e filmes é algo para se respeitar e muito.
Os conceitos técnicos estão excelente, a direção, fotografia e trilha sonora casam muito com o estilo do filme. A DC acerta mais uma vez.
Sobre a questão se esse Coringa estará na nova trilogia do Batman dirigida pelo Matt Reeves, minha resposta é
SIM, pois se o filme acabasse com ele sendo vangloriado em cima do carro, muitas coisas ficariam em aberto, mas aquela cena adicional no Asilo Arkham, com ele claramente mais velho, pensando no Bruce Wayne, o filme mostrando a morte dos pais do Bruce, me pareceu algo adicionado após as filmagens. Outra fator é que a Warner teria um grande trabalho em achar um outro Coringa para esse Batman, pois Matt Reeves não se atreveria a fazer uma trilogia nova sem este vilão.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraAri Aster definitivamente não é um diretor comum. A forma como ele trabalha sua câmera, utiliza a trilha sonora e imagens perturbadoras para te deixar impactado é muito bom. Infelizmente se você for assistir querendo um novo Hereditário irá se decepcionar. Midsommar é para ser experienciado, ele coloca o espectador nesse festival louco e você acaba se transformando em um morador do lugar. Mas o filme tem problemas, mesmo começando muito bem, ao se alongar no final, acabou perdendo minha atenção, os personagens secundários estão ali apenas para
"sumir"
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraNós é um filme muito interessante de analisar, pois enquanto eu assistia confesso que não fiquei intrigado, mas os 3 minutos finais me surpreenderam muito e me instigou a investigar mais coisas. E quanto mais eu pesquisava mais eu comecei a gostar do filme e a ficar impressionado com toda as simbologias e críticas sociais que eu não tinha notado. Como o Jordan Peele pensou em todo isso? Nós é um filme fora da curva do gênero, pois tem a assinatura de um diretor diferente, mas que assim como Corra, ou você ama, ou você odeia.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraFoi criada uma expectativa muito grande para esse filme, ainda mais após todo o sucesso que Fragmentado fez. Consigo entender alguns caminhos que Shyamalan seguiu, mas ao entrar na questão
dessa ordem que controle esses "super-humanos"
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraLonge de Casa é um bom filme, mas ainda não é o filme perfeito do homem-aranha. O roteiro em geral lembra muito o primeiro filme, temos o Peter Parker querendo ser apenas um moleque simples da escola, o que eu acho estranho mediante a tudo que ele ja viu do universo. Mais uma vez ele precisa errar, fortalecendo o vilão, para aprender uma lição, isso me incomodou bastante, além do vilão ter algo relacionado ao Homem de Ferro, lembrando que o Abutre também tinha essa ligação. O plot do Mistério ser o verdadeiro vilão era óbvio desde sempre, a expectativa era como iríamos ver isso, e a cena foi muito boa, aliás, tudo que envolve o Mistério é muito bom, eu estava preocupado em como eles iriam explicar todos os efeitos especiais que ele usa, e eu gostei muito. Mistério é um excelente vilão. O desenvolvimento dos personagens estão OK, e as piadas estão ótimas, é um filme engraçado. Acredito que com tudo que aconteceu nas cenas pós -créditos iremos ver o Peter amadurecer, pois mais um filme dele sendo adolescente vai cansar demais.
OBS: A aparição do J. Jonah Jameson foi uma das coisas mais legais que vi no cinema. Eu gritei.
Guava Island
4.0 248Tecnicamente muito bem executado, desde a direção, fotografia, e claro, a trilha sonora. Donald Gloover está muito bem, mas gostaria de ter visto mais da Rihanna e da Letitia Wright. É um filme que parece ser mais do mesmo, mas quando você percebe a mensagem que ele trás, arrepia a espinha. Quando você tem uma voz ativa em alguma sociedade, uma pessoa que busca um bem maior, que acaba sendo silenciada, como muitas que tivemos no passado e ainda temos, criasse a revolução.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KNão importa se você é esquerda ou direita, não importa se você é desempregado ou ganha muito bem, não importa se tem plano de saúde ou é atendido no SUS, não importa se você é bilíngue ou não sabe escrever seu nome, o que realmente importa é que nossa política independentemente de quem esteja no poder nunca vai trabalhar pelo bem do povo e do país, eles só tem uma visão, prosperar e alimentar o pequeno mundo no qual eles vivem. Quando achamos que estamos mudando o destino do país com nosso voto, percebemos que estamos enchendo o bolso de alguns políticos. O Brasil precisa disso, de uma grande reflexão do circo em que estamos vivendo e Petra faz isso muito bem, mesmo não sendo imparcial em alguns momentos. Ela mostra mais uma vez o talento na direção e uma ótima escrita de roteiro. Assistam e analisam nossa situação apenas pensando que o país precisa prosperar sem a necessidade de nomear uma pessoa como grande herói, isso não existe.