Existe dois grandes elogios que a Marvel pode receber por esse Homem Aranha:
1- A forma rápida e simples de incluir o herói no seu universo. 2- O roteiro totalmente invertido na construção do personagem. Temos o herói pronto logo no início, e ele recuando aos seus primórdios ao final do filme.
Com esses dois acertos muita coisa que estava batida nas adaptações do herói foram deixadas de lado para incluir coisas novas, deixando o filme leve.
Os personagens são trabalhados corretamente no tempo de tela que cada um tem, Tom Holland muito bem como Homem Aranha, gostei da forma como o Homem de Ferro cuida e ajuda o Peter. O vilão tem uma boa história de fundo, você entende seus motivos e é bem ameaçador.
E por mais que como adaptação dos quadrinhos o filme funciona além de deixar e mostrar muitos easter eggs, o grande problema foi que eu esperava muito do filme e ele se limita, na minha visão, a aproveitar do uniforme para fazer piadas, que até funcionam, mas que não agregam em nada na história. As cenas de lutas a noite são muito escuras, você mal consegue analisar o que está acontecendo. E as cenas na escola são bem fracas. E sim, os trailers entregaram muito, tirando talvez a graça de muitas cenas que poderiam nos surpreender.
Mas como fã do cabeça de teia, acredito que por mais que esse inicio na Marvel não tenha sido legal, aposto num futuro muito mais interessante para o personagem, principalmente após os eventos de Guerra Infinita.
Okja é um filme Montanha-Russa, possui momentos que se intercalam entre o muito bom e o ruim. Do ponto de vista positivo temos a direção de arte, a direção do bom diretor Bong Joon-ho e gosto das atuações dos atores, lógico que o destaque vai para Seo-Hyeon Ahn (Mija). Uma outra observação que faço das atuações é que Jake Gyllenhaal faz um papel totalmente diferente de seus últimos filmes e se sai muito bem. Lógico que toda a temática do filme tem um grande significado, não é só sobre o consumo de carne, mas é sobre os mal tratos aos animais, a pouca conscientização da empresas desse ramo, e tudo mostrado com cenas bem impactantes. O ato final é incrível. É o que nos faz rever e pensar muitas coisas. O problema que vi no filme é a falta de carisma de alguns personagens, o primeiro e o segundo ato são um pouco arrastados, ficando cansativo. Mas no geral o filme entrega um bom divertimento, com uma mensagem de conscientização muito importante para nossa geração.
Corra! é um daqueles filmes que surgem com uma propaganda gigante, te fazendo criar uma grande expectativa. Mas, como na maioria das vezes, acaba sendo muita propaganda para pouco filme. Se o filme é um sucesso é por causa do diretor Jordan Peele que também escreveu o ótimo roteiro, proporcionando uma trama bem interessante, com um desenrolar da história com muita fluidez, deixando o filme leve, principalmente com algumas piadinhas que aparecem de vez enquando. Outro ponto chave é a trilha sonora. Eu sempre aplaudo filmes que entregam algo novo ao gênero que estão inseridos, logo Corra! consegue nos surpreender com sua originalidade. Porém falta algo para deixar o filme mais na memória, talvez uma cena mais impactante, ou um plot twist mais surpreendente, sendo que a propaganda entrega demais. Mesmo assim aprovo o filme e recomendo a todos que querem ver um bom suspense.
O mais incrível do filme é que ele vai se desenrolando e cada vez mais você se surpreende. O roteiro é a chave, a direção é bem feita e a atriz principal consegue entregar uma atuação convincente. Vale muito a pena e vamos ficar de olho em Macon Blair.
O filme te prende no início com uma trama bem interessante e te mostra um final que te enche de alegria, mas o roteiro erra muito no desenrolar da história, com momentos bem chatos e com a revelação principal sendo bem desinteressante. Gosto da forma como o filme usa essa metáfora dos monstros para tratar de assuntos interessantes como: solidão, machismo e principalmente sobre a importância de ser alguém numa sociedade que te cobra cada vez mais para ter alguma chance de obter sucesso. Tentem entender o filme nas entrelinhas e não assistam achando que é um Cloverfield.
Fences não é um filme fácil de assistir, é lento, longo, mas é muito bem feito. O que mais me impressionou além, claro, das interpretações da Viola e do Denzel, foi o roteiro. É incrível como o texto é bem escrito e faz com que você conheça os personagens de uma maneira clara. Todos os sentimentos guardados, os defeitos, a tristeza pela vida que eles não tiveram, toda a dor é transportada do texto para a tela perfeitamente. Volto a dizer, não é fácil de assistir, mas é um daqueles filmes diferentes que merecem ser visto.
Que belíssimo filme! Uma história comovente, com uma boa direção, fotografia e trilha sonora. O primeiro ato é muito bom, o ator que faz o Saroo pequeno enche a tela de uma maneira inexplicável. O segundo ato tem alguns problemas, como, ser muito rápido e você não conseguir pegar simpatia com todos os personagens que aparecem. Mas, o retorno do Lion para a Índia é algo realmente emocionante. Parece que você está voltando pra casa também.
Que belo filme! Excelente homenagem à essas mulheres negras que muito contribuíram em tempos de muito preconceito. O filme consegue mostrar a grandeza delas e ao mesmo tempo mostrar todas as dificuldades que tiveram que enfrentar por causa do preconceito por serem mulheres e negras. Filmes como esse nos questionam ainda mais, pois é inadmissível ainda existir preconceitos como esses hoje em dia.
Jackie é um filme que merece muitos elogios por ter uma direção de arte, edição, fotografia e uma direção pontual de Pablo Larrain. Mas o filme é de Natalie Portman, o estudo que ela fez para andar, falar e fazer os gestos de Jacqueline Kennedy será lembrado como uma das grandes atuações do cinema. O filme mostra os 7 dias após a morte do presidente Kennedy e tudo o que Jackie teve que aguentar durante esses dias além da dor da perda do marido. O filme as vezes fica cansativo, mas de repente Natalie aparece dando um show de atuação para colocar o filme nos trilhos novamente. Outro fator importante foi a mescla com imagens do filme com imagens reais, foi algo extremamente bem feito, é quase imperceptível essas mudanças. O filme pode ser considerado parado, mas pelo cuidado nas partes técnicas e tendo uma Natalie Portman incrível, o filme merece ser visto. Obs: Durante o filme vemos algumas cenas da Jackie num documentário mostrando a Casa Branca, irei deixar o link do vídeo completo que achei no youtube, comparem com a atuação da Natalie, e fiquem de boca aberta. Link: https://www.youtube.com/watch?v=T7XabXENChE
O ponto forte do filme é mostrar as várias maneiras que as pessoas podem enfrentar o luto. O filme é pesado, cheio de tristeza e lento. As atuações são boas para o que o filme pretende. Casey Aflleck e a ótima Michelle Williams(que aparece pouco e mesmo assim consegue encher a tela) tem performances acima da média. O caminho que o filme fez para conseguir chegar nas premiações foi incrível e Kenneth Lonergan tem a responsabilidade disso, pois entrega um drama muito bem feito. Mas acredito que o filme é muito longo e a dramaticidade incomoda demais, deixando o filme cansativo. Gosto de dramas, mas esse não me cativou.
Mel Gibson está de volta! O ator/diretor nos entrega um filme baseado em uma história verídica e quase impossível de acreditar. Os primeiros minutos são para você conhecer o personagem do Andrew Garfield e conhecer suas crenças, seus problemas familiares e seu grande amor. Mas é quando mudamos para a segunda parte do filme que vemos porque Mel Gibson deveria fazer mais filmes. As cenas da guerra são cruas, incrivelmente bem filmadas e com uma fotografia perfeita. Juntando tudo isso, mais a interpretação de Andrew Garfield, tudo se completa perfeitamente para te emocionar. A cena
que ele está sozinho tirando os feridos do penhasco pedindo para Deus o ajudar para conseguir salvar mais um, é esplendida. E temos que segurar o choro quando vemos o verdadeiro Desmond Doss falando no fim do filme.
Mel Gibson sabe filmar e emocionar facilmente, ele precisa fazer mais filmes. Um dos melhores do ano.
Moonlight é interessante, principalmente quando analisamos o roteiro e seus personagens. A direção de Barry Jenkins, a fotografia e a trilha sonora são espetaculares e responsáveis pelo clima pesado que o filme tem. Duas coisas me marcaram nesse filme, o incrível trabalho de interpretação dos três atores que fizeram o Chiron e como eles conseguiram manter o olhar cabisbaixo e triste do personagem durante os três atos, e a cena em que o Chiron menino pergunta para o Juan o que é bicha? Confesso que não vi nas interpretações de Mahershala Ali e Naomie Harris nada que mostre o motivo das suas indicações nas premiações do ano, mesmo sendo bons trabalhos. O filme é uma forma filosófica de como as coisas ao nosso redor moldam nossa personalidade. Vale a pena assistir, mas não me conquistou da forma que eu achei que iria, estava esperando um pouco mais. O filme consegue nos dar uma visão diferente de temas muito usados no cinema, como, drogas, família, sexualidade, felicidade, mas a falta de profundidade nos temas prejudicou, ao meu ver, a minha interação com o filme. O filme merece os elogios que vem recebendo, princialmente por conseguir contar uma história de uma maneira totalmente diferente e filosófica, mas infelizmente não me cativou por completo.
Quando um musical é bem feito, ele fica facilmente na memória, e La La Land é bom! Mas algo me incomoda, acredito que seja o roteiro, que é bem simples, com isso o filme aposta totalmente na capacidade de seus idealizadores para fazer dar certo. E com a incrível capacidade de Emma Stone e Ryan Gosling se darem tão bem em cena, a boa direção de Damien Chazelle, e direção de arte e trilha sonora trabalhando juntas, proporcionando cenas memoráveis e musicas que não saem da sua cabeça, o resultado é mais do que favorável. Se é o melhor filme do ano? Acho que não, mas que é muito bem feito e merece o reconhecimento que vem tendo, isso eu garanto que sim. Pois o cinema merece filmes que entregam arte e entretenimento ao mesmo tempo. Fiquem de olho em Damien Chazelle, esse cara promete!
Como diz a frase: "São nos pequenos frascos que temos os melhores perfumes". Transformando isso para o cinema temos: "São nos filmes indies que temos os melhores filmes". Querer ver filmes fora dos blockbuster é essencial, todo ano temos excelente filmes de baixo orçamento, que as vezes passam despercebidos pelas salas de cinema, mas que são muito bem feitos, desde roteiro, atuações, trilha sonora, etc. Capitão Fantástico é mais um exemplo disso tudo. O filme te faz questionar coisas, que no final você quer tentar mudar alguma coisa. Atuações excelente de todo o elenco, direção, trilha sonora e fotografia impecáveis. Um dos melhores de 2016.
O que poderia ser melhor do que uma ficção científica dirigida por Denis Vileneuve, que vem de ótimos trabalhos (Os Suspeitos e Sicário), tendo como atriz principal Amy Adams, que a cada personagem que faz percebemos sua qualidade como atriz? Lógico que daria certo. Como deu. Mas o que realmente faz A Chegada ser um filme fantástico, é o seu roteiro. Um dos melhores, senão o melhor de 2016. É incrível como você se surpreende a cada cena, tudo tem valor no filme, e graças as duas pessoas que citei acima, o círculo está completo, temos ao final da fita, uma sensação tão bonita, uma lição de vida tão bela e simples, que nunca imaginei que veria nem filme de ficção cientifica. Parabéns aos envolvidos. Com certeza esse filme está entre os TOP 5 de 2016.
Não é um filme que você irá lembrar por muito tempo, mas não podemos dizer que não é bem feito. O visual é fantástico, e ter dois atores de peso ajudaram muito o filme e principalmente o roteiro, que é bem redondinho. Tem boas sequencias de ação, drama, romance, mas é totalmente um filme esquecível, mesmo tendo uma bonita história de amor.
Assim como seu filme anterior "Direito de Amar", Tom Ford continua fazendo de seus filmes uma obra de arte esteticamente. Direção de Arte, trilha e roteiros funcionam perfeitamente neste filme, além claro das atuação frias e precisas de todos do elenco. Mas acredito que "Animais Noturnos" quer ser algo maior do que mostrado na tela, e infelizmente não consegue. Não sei se eu viajei demais na história, mas gostaria de compartilhar algumas coisas:
- Acho óbvio o significado do filme, a simples e deliciosa vingança. - Em uma cena do filme, Susan pede para Edward não escrever sobre ele mesmo, pois não estava dando certo. Foi o que ele fez, escreveu sobre Animais Noturnos, apelido que ele dava para Susan, logo ele está escrevendo sobre ela. - Em outra cena Susan nomeia dois adjetivos para o livro (violento e triste), adjetivos, que eu acredito, são perfeitos para definir Susan na visão de Edward. - Violento: destruiu o coração dele, quando os dois se separaram e por fazer um aborto do filho que eles teriam junto. - Triste: Em uma cena Edward descreve os olhos dela como tristes, que pareciam os olhos da mãe, pessoa com quem ela não gostaria de parecer, e foi exatamente o que acabou acontecendo. Susan largou de Edward pelos mesmos motivos que sua mãe lhe disse em uma outra cena e ainda falou que todas as mulheres algum dia irão se parecer com suas mães. - Tudo isso que escrevi acima está no livro de uma forma bem limitada, você consegue ver esses sentimentos na história do Tony. Isso fica muito evidente quando o personagem corta a barba, senti ser um momento de transformação, de Edward para Susan. Tony com certeza é uma mistura dos dois.
O filme consegue nas entrelinhas ter um sentido, mas acredito que a boa história do livro tenha se sobressaído da história principal, não nos ajudando a criar uma empatia com a personagem principal. Mesmo o final sendo claro e interessante, por mais que não foi impactante, como acho que deveria, para ajudar em uma nota maior do filme.
Não sei se viajei na minha análise, mas enquanto escrevia, fui percebendo coisas que não consegui ver durante o filme. Acredito que se você fizer isso também, vai te ajudar a entender.
Se existe um filme em 2016 que você deve parar tudo o que está fazendo para assistir, ele se chama Sing Street. Após fazer os ótimos "Apenas Uma Vez" e "Mesmo se Nada der Certo" John Carney mostra que é o melhor diretor do momento para fazer filmes que envolvem música. O filme consegue te prender desde o início com personagens bem trabalhados e uma trilha sonora apaixonante. É incrível como ele consegue juntar todos esses fatores, criando um clima inesquecível para a trama. Você chora! Você ri! É como ver um pedaço da sua adolescência nas telas. Quem nunca foi influenciado por bandas do momento? Quem nunca escreveu, ou tentou escrever uma música para aquela paixão da escola? Quem nunca quis montar uma banda? Sinta cada cena, cada música, entre no filme, tenho certeza que você terá uma viagem inesquecível! E parabéns ao Globo de Ouro por lembrar deste filme, e que John Carney continue fazendo esses filmes memoráveis por muito tempo.
Assisti esse filme pois vi muitas pessoas reclamando dele estar fora da disputa do Globo de Ouro de melhor Comédia do ano. Após o término da película apenas tive que concordar com a escolha da premiação. O problema maior é o roteiro, simplesmente não cativa e não ajuda na criação de uma identidade do filme. A direção de Shane Black é boa, as piadas são bem encaixadas, principalmente pelo personagem do Ryan Gosling que mais uma vez entrega um excelente papel, além de termos Russel Crowe e a excelente Angourie Rice (Holly) sendo uma coadjuvante muito interessante do filme. Mas mesmo assim parece que faltou algo para transformar esse filme de um mero passatempo, para um excelente entretenimento.
A palavra guerra nos traz a imagem de várias situações ruins como, mortes, tristeza, etc. Poucas pessoas associam esse nome ao dinheiro, e esse filme mostra exatamente isso, como enriquecer com a guerra. É inimaginável que o governo americano esteja envolvido em toda essa história, é muita loucura duas pessoas terem feito tudo isso, mas deu uma pesquisada e parece que realmente tudo parece ser verdade. O filme tem a vibe de Todd Phillips além de pegar dois atores que estão numa crescente sensacional na carreira. Acho incrível o Jonah Hill atuando, por mais que neste filme seu papel pareça ser uma continuação do Lobo de Wall Street ( a risada do personagem foi uma excelente sacada), mas mesmo assim ele conseguiu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator em comedia, merecido. Todo filme baseado em fatos reais, que mostram pessoas buscando algo, tentando ser algo, que mostra o lado bom e ruim de suas escolhas, por mais clichê que isso pareça, o filme merece ser visto, e Cães de Guerra é um desses filmes.
Stephen Frears adora fazer um filme baseado em alguma história verdadeira, vide A Rainha e Philomena, mas diferente desses últimos filmes, o roteiro não ajuda a criarmos empatia com a personagem da Florence, mesmo tendo mais uma ótima interpretação da rainha Meryl, mas nem preciso me aprofundar nisso. Hugh Grant e Simon Helberg estão muito a vontade como coadjuvantes. Vale ver a pena conhecer a história, realmente mostra uma luta muito bonita de uma pessoa que busca fazer o que gosta, e como algumas pessoas respeitavam essa busca da Florence e sua arte.
Por ser tratar de um filme do Gus Van Sant e ter no elenco Matthew McConaughey, Naomi Watts e Ken Watanabe, além de mostrar um tema tão dificil como suicidio, eu esperava muito, mas muito mais do filme. O diretor e os atores até tentaram, mas o filme não conseguiu me cativar. O roteiro é muito ruim, falas bobas que tentam ser intelectuais, além de uma trilha sonora digna de risadas, em nenhum momento você consegue sentir o clima do filme, nem sentir afeição com os personagens. Cenas exageradas como
James Wan é o melhor diretor de terror da atualidade, a forma como ele cria as histórias e as executa de forma exemplar irá marcar o gênero do terror. Tudo é feito nos maiores detalhes, desde a trilha sonora, a direção de arte, sua fotografia e camera geniais. Essa continuação conseguiu alcançar o sucesso graças a todo esse trabalho minucioso que o diretor faz. Gostei da história, não foi repetitiva, a trama se desenrola de uma maneira simples, tudo feito para tirar o máximo de suspense de cada cena. Além do filme em si, ele consegue criar personagens marcantes, foi assim com a Annabelle, e neste vimos A Freira e o Homem Torto. Gosto da ideia que ele jogou no filme de que tudo seria uma farsa, aliás, quem acreditaria em uma história dessas sem presenciar algo. Por fim assim como é na franquia Sobrenatural, espero outras sequencias e vida longa ao James Wan, o cara que está salvando o terror, fazendo isso com amor, do jeito que era feito antigamente.
Por ser fã de filmes de terror, e a cada ano pedir filmes originais, temos que agradecer Boneco do Mal por ser original. Tem os clichês normais, mas consegue com um Plot Twist corajoso mudar tudo. Só não consegui ainda decidir se foi o caminho certo a seguir, mas que foi o mais surpreendente, isso foi.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraExiste dois grandes elogios que a Marvel pode receber por esse Homem Aranha:
1- A forma rápida e simples de incluir o herói no seu universo.
2- O roteiro totalmente invertido na construção do personagem. Temos o herói pronto logo no início, e ele recuando aos seus primórdios ao final do filme.
Com esses dois acertos muita coisa que estava batida nas adaptações do herói foram deixadas de lado para incluir coisas novas, deixando o filme leve.
Os personagens são trabalhados corretamente no tempo de tela que cada um tem, Tom Holland muito bem como Homem Aranha, gostei da forma como o Homem de Ferro cuida e ajuda o Peter. O vilão tem uma boa história de fundo, você entende seus motivos e é bem ameaçador.
E por mais que como adaptação dos quadrinhos o filme funciona além de deixar e mostrar muitos easter eggs, o grande problema foi que eu esperava muito do filme e ele se limita, na minha visão, a aproveitar do uniforme para fazer piadas, que até funcionam, mas que não agregam em nada na história. As cenas de lutas a noite são muito escuras, você mal consegue analisar o que está acontecendo. E as cenas na escola são bem fracas. E sim, os trailers entregaram muito, tirando talvez a graça de muitas cenas que poderiam nos surpreender.
Mas como fã do cabeça de teia, acredito que por mais que esse inicio na Marvel não tenha sido legal, aposto num futuro muito mais interessante para o personagem, principalmente após os eventos de Guerra Infinita.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraOkja é um filme Montanha-Russa, possui momentos que se intercalam entre o muito bom e o ruim. Do ponto de vista positivo temos a direção de arte, a direção do bom diretor Bong Joon-ho e gosto das atuações dos atores, lógico que o destaque vai para Seo-Hyeon Ahn (Mija). Uma outra observação que faço das atuações é que Jake Gyllenhaal faz um papel totalmente diferente de seus últimos filmes e se sai muito bem. Lógico que toda a temática do filme tem um grande significado, não é só sobre o consumo de carne, mas é sobre os mal tratos aos animais, a pouca conscientização da empresas desse ramo, e tudo mostrado com cenas bem impactantes. O ato final é incrível. É o que nos faz rever e pensar muitas coisas. O problema que vi no filme é a falta de carisma de alguns personagens, o primeiro e o segundo ato são um pouco arrastados, ficando cansativo. Mas no geral o filme entrega um bom divertimento, com uma mensagem de conscientização muito importante para nossa geração.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCorra! é um daqueles filmes que surgem com uma propaganda gigante, te fazendo criar uma grande expectativa. Mas, como na maioria das vezes, acaba sendo muita propaganda para pouco filme. Se o filme é um sucesso é por causa do diretor Jordan Peele que também escreveu o ótimo roteiro, proporcionando uma trama bem interessante, com um desenrolar da história com muita fluidez, deixando o filme leve, principalmente com algumas piadinhas que aparecem de vez enquando. Outro ponto chave é a trilha sonora. Eu sempre aplaudo filmes que entregam algo novo ao gênero que estão inseridos, logo Corra! consegue nos surpreender com sua originalidade. Porém falta algo para deixar o filme mais na memória, talvez uma cena mais impactante, ou um plot twist mais surpreendente, sendo que a propaganda entrega demais. Mesmo assim aprovo o filme e recomendo a todos que querem ver um bom suspense.
Já Não Me Sinto em Casa Nesse Mundo
3.3 382 Assista AgoraO mais incrível do filme é que ele vai se desenrolando e cada vez mais você se surpreende. O roteiro é a chave, a direção é bem feita e a atriz principal consegue entregar uma atuação convincente. Vale muito a pena e vamos ficar de olho em Macon Blair.
Colossal
3.1 340 Assista AgoraO filme te prende no início com uma trama bem interessante e te mostra um final que te enche de alegria, mas o roteiro erra muito no desenrolar da história, com momentos bem chatos e com a revelação principal sendo bem desinteressante. Gosto da forma como o filme usa essa metáfora dos monstros para tratar de assuntos interessantes como: solidão, machismo e principalmente sobre a importância de ser alguém numa sociedade que te cobra cada vez mais para ter alguma chance de obter sucesso. Tentem entender o filme nas entrelinhas e não assistam achando que é um Cloverfield.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraFences não é um filme fácil de assistir, é lento, longo, mas é muito bem feito. O que mais me impressionou além, claro, das interpretações da Viola e do Denzel, foi o roteiro. É incrível como o texto é bem escrito e faz com que você conheça os personagens de uma maneira clara. Todos os sentimentos guardados, os defeitos, a tristeza pela vida que eles não tiveram, toda a dor é transportada do texto para a tela perfeitamente. Volto a dizer, não é fácil de assistir, mas é um daqueles filmes diferentes que merecem ser visto.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraQue belíssimo filme! Uma história comovente, com uma boa direção, fotografia e trilha sonora. O primeiro ato é muito bom, o ator que faz o Saroo pequeno enche a tela de uma maneira inexplicável. O segundo ato tem alguns problemas, como, ser muito rápido e você não conseguir pegar simpatia com todos os personagens que aparecem. Mas, o retorno do Lion para a Índia é algo realmente emocionante. Parece que você está voltando pra casa também.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraQue belo filme! Excelente homenagem à essas mulheres negras que muito contribuíram em tempos de muito preconceito. O filme consegue mostrar a grandeza delas e ao mesmo tempo mostrar todas as dificuldades que tiveram que enfrentar por causa do preconceito por serem mulheres e negras. Filmes como esse nos questionam ainda mais, pois é inadmissível ainda existir preconceitos como esses hoje em dia.
Jackie
3.4 740 Assista AgoraJackie é um filme que merece muitos elogios por ter uma direção de arte, edição, fotografia e uma direção pontual de Pablo Larrain. Mas o filme é de Natalie Portman, o estudo que ela fez para andar, falar e fazer os gestos de Jacqueline Kennedy será lembrado como uma das grandes atuações do cinema. O filme mostra os 7 dias após a morte do presidente Kennedy e tudo o que Jackie teve que aguentar durante esses dias além da dor da perda do marido. O filme as vezes fica cansativo, mas de repente Natalie aparece dando um show de atuação para colocar o filme nos trilhos novamente. Outro fator importante foi a mescla com imagens do filme com imagens reais, foi algo extremamente bem feito, é quase imperceptível essas mudanças. O filme pode ser considerado parado, mas pelo cuidado nas partes técnicas e tendo uma Natalie Portman incrível, o filme merece ser visto. Obs: Durante o filme vemos algumas cenas da Jackie num documentário mostrando a Casa Branca, irei deixar o link do vídeo completo que achei no youtube, comparem com a atuação da Natalie, e fiquem de boca aberta. Link: https://www.youtube.com/watch?v=T7XabXENChE
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraO ponto forte do filme é mostrar as várias maneiras que as pessoas podem enfrentar o luto. O filme é pesado, cheio de tristeza e lento. As atuações são boas para o que o filme pretende. Casey Aflleck e a ótima Michelle Williams(que aparece pouco e mesmo assim consegue encher a tela) tem performances acima da média. O caminho que o filme fez para conseguir chegar nas premiações foi incrível e Kenneth Lonergan tem a responsabilidade disso, pois entrega um drama muito bem feito. Mas acredito que o filme é muito longo e a dramaticidade incomoda demais, deixando o filme cansativo. Gosto de dramas, mas esse não me cativou.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraMel Gibson está de volta! O ator/diretor nos entrega um filme baseado em uma história verídica e quase impossível de acreditar. Os primeiros minutos são para você conhecer o personagem do Andrew Garfield e conhecer suas crenças, seus problemas familiares e seu grande amor. Mas é quando mudamos para a segunda parte do filme que vemos porque Mel Gibson deveria fazer mais filmes. As cenas da guerra são cruas, incrivelmente bem filmadas e com uma fotografia perfeita. Juntando tudo isso, mais a interpretação de Andrew Garfield, tudo se completa perfeitamente para te emocionar. A cena
que ele está sozinho tirando os feridos do penhasco pedindo para Deus o ajudar para conseguir salvar mais um, é esplendida. E temos que segurar o choro quando vemos o verdadeiro Desmond Doss falando no fim do filme.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraMoonlight é interessante, principalmente quando analisamos o roteiro e seus personagens. A direção de Barry Jenkins, a fotografia e a trilha sonora são espetaculares e responsáveis pelo clima pesado que o filme tem. Duas coisas me marcaram nesse filme, o incrível trabalho de interpretação dos três atores que fizeram o Chiron e como eles conseguiram manter o olhar cabisbaixo e triste do personagem durante os três atos, e a cena em que o Chiron menino pergunta para o Juan o que é bicha? Confesso que não vi nas interpretações de Mahershala Ali e Naomie Harris nada que mostre o motivo das suas indicações nas premiações do ano, mesmo sendo bons trabalhos. O filme é uma forma filosófica de como as coisas ao nosso redor moldam nossa personalidade. Vale a pena assistir, mas não me conquistou da forma que eu achei que iria, estava esperando um pouco mais. O filme consegue nos dar uma visão diferente de temas muito usados no cinema, como, drogas, família, sexualidade, felicidade, mas a falta de profundidade nos temas prejudicou, ao meu ver, a minha interação com o filme. O filme merece os elogios que vem recebendo, princialmente por conseguir contar uma história de uma maneira totalmente diferente e filosófica, mas infelizmente não me cativou por completo.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraQuando um musical é bem feito, ele fica facilmente na memória, e La La Land é bom! Mas algo me incomoda, acredito que seja o roteiro, que é bem simples, com isso o filme aposta totalmente na capacidade de seus idealizadores para fazer dar certo. E com a incrível capacidade de Emma Stone e Ryan Gosling se darem tão bem em cena, a boa direção de Damien Chazelle, e direção de arte e trilha sonora trabalhando juntas, proporcionando cenas memoráveis e musicas que não saem da sua cabeça, o resultado é mais do que favorável. Se é o melhor filme do ano? Acho que não, mas que é muito bem feito e merece o reconhecimento que vem tendo, isso eu garanto que sim. Pois o cinema merece filmes que entregam arte e entretenimento ao mesmo tempo. Fiquem de olho em Damien Chazelle, esse cara promete!
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraComo diz a frase: "São nos pequenos frascos que temos os melhores perfumes". Transformando isso para o cinema temos: "São nos filmes indies que temos os melhores filmes". Querer ver filmes fora dos blockbuster é essencial, todo ano temos excelente filmes de baixo orçamento, que as vezes passam despercebidos pelas salas de cinema, mas que são muito bem feitos, desde roteiro, atuações, trilha sonora, etc. Capitão Fantástico é mais um exemplo disso tudo. O filme te faz questionar coisas, que no final você quer tentar mudar alguma coisa. Atuações excelente de todo o elenco, direção, trilha sonora e fotografia impecáveis. Um dos melhores de 2016.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraO que poderia ser melhor do que uma ficção científica dirigida por Denis Vileneuve, que vem de ótimos trabalhos (Os Suspeitos e Sicário), tendo como atriz principal Amy Adams, que a cada personagem que faz percebemos sua qualidade como atriz? Lógico que daria certo. Como deu. Mas o que realmente faz A Chegada ser um filme fantástico, é o seu roteiro. Um dos melhores, senão o melhor de 2016. É incrível como você se surpreende a cada cena, tudo tem valor no filme, e graças as duas pessoas que citei acima, o círculo está completo, temos ao final da fita, uma sensação tão bonita, uma lição de vida tão bela e simples, que nunca imaginei que veria nem filme de ficção cientifica. Parabéns aos envolvidos. Com certeza esse filme está entre os TOP 5 de 2016.
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraNão é um filme que você irá lembrar por muito tempo, mas não podemos dizer que não é bem feito. O visual é fantástico, e ter dois atores de peso ajudaram muito o filme e principalmente o roteiro, que é bem redondinho. Tem boas sequencias de ação, drama, romance, mas é totalmente um filme esquecível, mesmo tendo uma bonita história de amor.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraAssim como seu filme anterior "Direito de Amar", Tom Ford continua fazendo de seus filmes uma obra de arte esteticamente. Direção de Arte, trilha e roteiros funcionam perfeitamente neste filme, além claro das atuação frias e precisas de todos do elenco.
Mas acredito que "Animais Noturnos" quer ser algo maior do que mostrado na tela, e infelizmente não consegue. Não sei se eu viajei demais na história, mas gostaria de compartilhar algumas coisas:
- Acho óbvio o significado do filme, a simples e deliciosa vingança.
- Em uma cena do filme, Susan pede para Edward não escrever sobre ele mesmo, pois não estava dando certo. Foi o que ele fez, escreveu sobre Animais Noturnos, apelido que ele dava para Susan, logo ele está escrevendo sobre ela.
- Em outra cena Susan nomeia dois adjetivos para o livro (violento e triste), adjetivos, que eu acredito, são perfeitos para definir Susan na visão de Edward.
- Violento: destruiu o coração dele, quando os dois se separaram e por fazer um aborto do filho que eles teriam junto.
- Triste: Em uma cena Edward descreve os olhos dela como tristes, que pareciam os olhos da mãe, pessoa com quem ela não gostaria de parecer, e foi exatamente o que acabou acontecendo. Susan largou de Edward pelos mesmos motivos que sua mãe lhe disse em uma outra cena e ainda falou que todas as mulheres algum dia irão se parecer com suas mães.
- Tudo isso que escrevi acima está no livro de uma forma bem limitada, você consegue ver esses sentimentos na história do Tony. Isso fica muito evidente quando o personagem corta a barba, senti ser um momento de transformação, de Edward para Susan. Tony com certeza é uma mistura dos dois.
O filme consegue nas entrelinhas ter um sentido, mas acredito que a boa história do livro tenha se sobressaído da história principal, não nos ajudando a criar uma empatia com a personagem principal. Mesmo o final sendo claro e interessante, por mais que não foi impactante, como acho que deveria, para ajudar em uma nota maior do filme.
Não sei se viajei na minha análise, mas enquanto escrevia, fui percebendo coisas que não consegui ver durante o filme. Acredito que se você fizer isso também, vai te ajudar a entender.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 713 Assista AgoraSe existe um filme em 2016 que você deve parar tudo o que está fazendo para assistir, ele se chama Sing Street. Após fazer os ótimos "Apenas Uma Vez" e "Mesmo se Nada der Certo" John Carney mostra que é o melhor diretor do momento para fazer filmes que envolvem música. O filme consegue te prender desde o início com personagens bem trabalhados e uma trilha sonora apaixonante. É incrível como ele consegue juntar todos esses fatores, criando um clima inesquecível para a trama. Você chora! Você ri! É como ver um pedaço da sua adolescência nas telas. Quem nunca foi influenciado por bandas do momento? Quem nunca escreveu, ou tentou escrever uma música para aquela paixão da escola? Quem nunca quis montar uma banda? Sinta cada cena, cada música, entre no filme, tenho certeza que você terá uma viagem inesquecível! E parabéns ao Globo de Ouro por lembrar deste filme, e que John Carney continue fazendo esses filmes memoráveis por muito tempo.
Dois Caras Legais
3.6 641 Assista AgoraAssisti esse filme pois vi muitas pessoas reclamando dele estar fora da disputa do Globo de Ouro de melhor Comédia do ano. Após o término da película apenas tive que concordar com a escolha da premiação. O problema maior é o roteiro, simplesmente não cativa e não ajuda na criação de uma identidade do filme. A direção de Shane Black é boa, as piadas são bem encaixadas, principalmente pelo personagem do Ryan Gosling que mais uma vez entrega um excelente papel, além de termos Russel Crowe e a excelente Angourie Rice (Holly) sendo uma coadjuvante muito interessante do filme. Mas mesmo assim parece que faltou algo para transformar esse filme de um mero passatempo, para um excelente entretenimento.
Cães de Guerra
3.6 313 Assista AgoraA palavra guerra nos traz a imagem de várias situações ruins como, mortes, tristeza, etc. Poucas pessoas associam esse nome ao dinheiro, e esse filme mostra exatamente isso, como enriquecer com a guerra. É inimaginável que o governo americano esteja envolvido em toda essa história, é muita loucura duas pessoas terem feito tudo isso, mas deu uma pesquisada e parece que realmente tudo parece ser verdade. O filme tem a vibe de Todd Phillips além de pegar dois atores que estão numa crescente sensacional na carreira. Acho incrível o Jonah Hill atuando, por mais que neste filme seu papel pareça ser uma continuação do Lobo de Wall Street ( a risada do personagem foi uma excelente sacada), mas mesmo assim ele conseguiu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator em comedia, merecido. Todo filme baseado em fatos reais, que mostram pessoas buscando algo, tentando ser algo, que mostra o lado bom e ruim de suas escolhas, por mais clichê que isso pareça, o filme merece ser visto, e Cães de Guerra é um desses filmes.
Florence: Quem é Essa Mulher?
3.5 351 Assista AgoraStephen Frears adora fazer um filme baseado em alguma história verdadeira, vide A Rainha e Philomena, mas diferente desses últimos filmes, o roteiro não ajuda a criarmos empatia com a personagem da Florence, mesmo tendo mais uma ótima interpretação da rainha Meryl, mas nem preciso me aprofundar nisso. Hugh Grant e Simon Helberg estão muito a vontade como coadjuvantes. Vale ver a pena conhecer a história, realmente mostra uma luta muito bonita de uma pessoa que busca fazer o que gosta, e como algumas pessoas respeitavam essa busca da Florence e sua arte.
O Mar de Árvores
3.3 92 Assista AgoraPor ser tratar de um filme do Gus Van Sant e ter no elenco Matthew McConaughey, Naomi Watts e Ken Watanabe, além de mostrar um tema tão dificil como suicidio, eu esperava muito, mas muito mais do filme. O diretor e os atores até tentaram, mas o filme não conseguiu me cativar. O roteiro é muito ruim, falas bobas que tentam ser intelectuais, além de uma trilha sonora digna de risadas, em nenhum momento você consegue sentir o clima do filme, nem sentir afeição com os personagens. Cenas exageradas como
a da enchente na caverna e a morte da Joan
junção das coisas no final, principalmente do "Inverno Amarelo".
Invocação do Mal 2
3.8 2,1K Assista AgoraJames Wan é o melhor diretor de terror da atualidade, a forma como ele cria as histórias e as executa de forma exemplar irá marcar o gênero do terror. Tudo é feito nos maiores detalhes, desde a trilha sonora, a direção de arte, sua fotografia e camera geniais. Essa continuação conseguiu alcançar o sucesso graças a todo esse trabalho minucioso que o diretor faz. Gostei da história, não foi repetitiva, a trama se desenrola de uma maneira simples, tudo feito para tirar o máximo de suspense de cada cena. Além do filme em si, ele consegue criar personagens marcantes, foi assim com a Annabelle, e neste vimos A Freira e o Homem Torto. Gosto da ideia que ele jogou no filme de que tudo seria uma farsa, aliás, quem acreditaria em uma história dessas sem presenciar algo. Por fim assim como é na franquia Sobrenatural, espero outras sequencias e vida longa ao James Wan, o cara que está salvando o terror, fazendo isso com amor, do jeito que era feito antigamente.
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraPor ser fã de filmes de terror, e a cada ano pedir filmes originais, temos que agradecer Boneco do Mal por ser original. Tem os clichês normais, mas consegue com um Plot Twist corajoso mudar tudo. Só não consegui ainda decidir se foi o caminho certo a seguir, mas que foi o mais surpreendente, isso foi.