Por mais que este clássico irá fazer 40 anos é interessante ver como muitas coisas ainda continuam geniais. A trilha sonora é a mais marcante do gênero, o suspense criado, as cenas longas de cenários, os jogos de câmera para incorporar o assassino na imagem, são muito copiados até hoje. Mas o que continua me impactando é o Michael Myers, de todos os assassinos do cinema ele é o melhor. Ele é o indescritível, nunca sabe de onde vem e nem o que vai fazer. É um marco pra história do cinema e estou muito eufórico para ver esta nova sequencia que será lançada em Outubro.
A direção é excelente, belos planos nas perseguições de carro, tem um plano sequencia muito bom e os jogos de camera surpreende, algo que é raro em comédias. Jason Bateman e a Rachel McAdams estão muito bem e as referencias são ótimas. Mesmo tendo cenas hilárias, em alguns momentos o filme parece se perder. Vale a pena e acabei ficando ansioso em ver a direção dos dois em Flashpoint, claro se o filme acontecer.
Por se tratar do diretor de Invasão Zumbi e a temática de super heróis, confesso que esperava um pouco mais do filme. A premissa de ter um relacionamento problemático entre pai e filha e mostrar problemas sociais se repete, mas toda história ao redor não contagia como o filme de 2016. Claramente o diretor opta por um tom mais leve, mas acaba sendo um problema pois não existe clima na hora que o filme quer ser dramático. O roteiro acerta no inicio e no fim, mas o meio, onde a história se desenvolve, nada demais acontece. Fiquei um pouco decepcionado mais entendo o diretor querer fazer algo diferente do filme Invasão Zumbi, talvez a expectativa criada atrapalhou um pouco, mas é um filme assistível e é sempre bom dar uma conferida no cinema sul-coreano.
Assistir um filme Russo com mais de 50 anos era algo que eu pensava nunca fazer, mas fui pego de surpresa com essa história que me deixou intrigado. Não irei analisar roteiro e efeitos, pois era uma época muito diferente em um país onde a politica e o cinema estavam em um momento difícil. Khoma, o personagem principal, passa por alguns dilemas interessantes, por mais que seja um pouco chato. Ele vive bebeado, zomba da religião, mas no momento que precisa, reza fervorosamente. A direção achei muito boa, com cortes e ângulos muito interessantes. Por mais que seja um filme um pouco arrastado, só consigo descrever o ato final como "fantástico".
James Franco está incrível no papel do enigmático Tommy Wiseau e só não está no Oscar por causa dos problemas pessoais que teve. O filme é divertido e te passa várias mensagens positivas como amizade, não desistir dos sonhos, etc. É impossível não querer ver o The Room após terminar de ver este filme.
Não tem como falar desse filme sem mencionar primeiro o talento da Brooklynn Prince, o que ela faz aqui, é algo fantástico, como ela não foi indicada nas premiações? A forma como o Sean Baker brinca com o sentimento que o telespectador irá sentir pelos personagens é algo muito interessante, tem cenas que você acha as crianças insuportáveis e em outros momentos você sente a inocência delas de uma forma tão humana. Como alguém comentou abaixo, se você não se emocionar na última cena, você é um robô. E o final é algo muito bem utilizado pelo diretor para instigar o público a pensar em todo o contraste de vida que o filme te mostra.
É muito fantástico a forma como a Greta Gerwig conseguiu captar de uma forma tão natural esse momento da vida de um adolescente. São questões e ações que só quem ja passou por essa idade vai se identificar. Atuações belíssimas de todo o elenco que conseguem mesclar muito bem um leve humor e um certo drama em várias cenas. O filme merece todo o reconhecimento que está tendo nas premiações do ano.
O que mais gosto neste universo de Cloverfield é como cada filme brinca com gêneros diferentes. Tivemos o filme catástrofe/monstro, o suspense, o sci-fi, todos no mínimo bem feitos, por mais que nenhum tenha uma grande ligação com o outro, apenas pequenos easter eggs, sendo na minha visão o grande problema da franquia. Por já estarmos no terceiro filme, já poderíamos ter mais explicações, ligações, e não ter essas respostas vai cansando. Temos no mínimo mais dois filmes no forno e a expectativa de começar as conexões sobre o que está acontecendo. Suspense é bom, mas se não existe novidades, vamos perdendo o interesse.
Eu sou super fã dos universos, personagens e histórias que Guillermo del Toro cria, é de uma originalidade absurda, tornando-o um diretor único. Porém não consegui entrar no clima de A Forma da Água. A parte técnica é impecável, direção, trilha, direção de arte, fotografia, etc. Mas fiquei um pouco decepcionado com o roteiro, pois não consegui me importar com os personagens, principalmente o amor entre a Criatura e a Elisa. Nas atuações a Octavia Spencer parece que faz o mesmo personagem de filmes passados e temos aqui outro vilão chato interpretado pelo Michael Shannon, os dois são excelente atores, mas repetindo papéis. Sally Hawkins está realmente muito bem, é uma interpretação forte e Richard Jenkins poderia ter sido melhor explorado. Fico muito triste de não ter amado o filme como a maioria das pessoas, ainda mais porque criei uma boa expectativa. Apesar da minha decepção, fico feliz pois o Oscar de direção já tem dono.
Se tivesse que definir esse filme em uma unica frase seria " um soco no estomago a cada cena". É incrível como o roteiro brinca com a situação de "ato e consequência" transformando os personagens hora em vilões, hora em mocinhos e isso vai te dando cada lição, que você não quer que o filme acabe. Ótimas atuações, direção e trilha sonora. Acho que depois desse filme o diretor Martin McDonagh merece ser visto de uma melhor maneira, pois seus trabalhos anteriores também são muito bons.
Para quem não gostou, deixo aqui meu pesar. Uma dica, assistam de novo! Temos aqui uma obra de arte. Você pode interpretar de várias formas, eu escolhi a minha, que é uma adaptação metafórica da bíblia e fiquei muito satisfeito com o que eu assisti. Fazia tempo que eu não terminava de ver um filme e eu não consigo tirar ele da minha cabeça. Darren Aronofsky cria um roteiro espetacular e faz uma direção magistral, todos os atores estão muito bem, como é bom ver a Jennifer Lawrence sair desses papéis em filmes de heróis e aventura, ela é uma grande atriz. Não tenho muito mais o que dizer, estou realmente perplexo.
O filme começa muito bem, apresentando os personagens de uma forma correta, dando dicas de como esse mundo fantasioso funciona, menciona coisas do passado; e isso acabou me intrigando, pois gostaria de saber mais sobre tudo que é falado. Mas a grande falha do filme é tentar ser algo grandioso do meio pro final. O roteiro fica bem bagunçado, são várias informações jogadas na tela, cenas de lutas e tiroteios sem fim, mesmo sendo bem filmadas. Alguns acontecimentos que pareciam ser de grande importancia na trama acabam não sendo de nenhuma forma essencial para a história, e ao fim você termina o filme e acaba não sentindo nada pelos personagens. Gosto da relação entre o Daryl e o Nick, mas os outros personagens são meros coadjuvantes, mesmo eu achando que se a Tikka e até mesmo a vilã tivessem sidos melhores trabalhadas, teríamos boas personagens femininas. Ao todo o filme é bem linear, você percebe o começo, meio e fim, mas por se tratar de um universo que parece ser cheio de boas histórias, acabo tendo que concordar com algumas pessoas abaixo, Bright merecia ser uma série.
Jessie Nelson tem todo o meu respeito por ter dirigido um dos melhores filme ja feitos que foi Uma Lição de Amor, e aqui, ela consegue entregar o melhor filme de Natal. O filme é humano, real, reuniões familiares sempre são acompanhadas de várias histórias e aqui consguimos compreender e gostar de cada personagem, ponto para o roteiro. Outro fator inteligente que deixa o filme bonito, é juntar em uma única imagem, os personagens no passado e no presente em alguns momentos. Acredito que o filme capta muito bem o espírito do Natal, que é estar com quem você gosta, não importando os problemas de cada um.
O filme como adaptação funciona, pois, por ser um conto curto, fica mais fácil transportar a idéia para a tela. A fotografia do filme é muito bonita e a direção também funciona, mas a trilha sonora me deixou um pouco decepcionado. Mas algo que realmente me incomodou foi não me importar com o personagem do filme, da mesma forma como me importei no livro. Lendo você consegue captar melhor as lições que o protagonista está tendo. Tem uma pequena diferença no fim, que se fosse para a tela, me deixaria feliz, porém como um todo, o filme é bom, mas não passa disso.
Mediante à todos os comentários ruins do público e da crítica, além de todos os problemas que a produção teve, achei o filme da Liga da Justiça muito divertido. É visível os problemas, como, algumas cenas dispersas do contexto do filme, o vilão parecendo um boneco da Mattel, além de alguns diálogos totalmente vergonhosos e os gritinhos de "Ié" do Aquaman quando está lutando. Mas no fim você consegue ver as qualidades, como a dinâmica do grupo, alguma piadas funcionam muito bem e principal, você quer ver mais! A Warner precisa parar de se meter nos filmes e deixar que o diretor leve pra tela o filme que ele fez e não o que a produtora quer. Espero que a baixa bilheteria não atrapalhe os planos de uma continuação, ou até mesmo dos filmes solos dos heróis, porque eu realmente acho que a DC está começando a caminhar no caminho certo do sucesso.
Talvez eu tenha criado muita expectativa pro filme, e isso pode ter atrapalhado a minha experiência. Mas o que mais me deixou chateado foi a bagunça do roteiro, muitas cenas perdidas, fora de contextos, o filme não tem uma continuidade fluída. Porém temos que ressaltar que o humor funciona muito bem, méritos do Taika Waititi e do timing do Chris Hemsworth pra comédia. Dos novos personagens Cate, Tessa e Jeff arrebentam, estão muito bem, Hulk é o Hulk e o Loki definitivamente não é mais um vilão, será? Mas o mais interessante é a evolução do Thor. Dos vingadores, ele era o personagem que tem menos história, o que menos evoluiu com o tempo, e aqui presenciamos o começo de um novo Thor, e isso talvez seja o maior legado do filme. Por mais que este filme esqueça totalmente o que os outros dois trouxeram para a história do personagem, Thor Ragnarok é a reinvenção do personagem na Marvel, agora precisamos esperar e torcer para que haja uma continuidade melhor para o personagem nos próximos filmes.
A Ghost Story é um filme para ser sentido, não há descrição. O trabalho que o diretor faz é maravilhoso, pois ele consegue fazer você sentir as emoções do personagem sem você ver nenhuma reação física, apenas aquela figura fantasmagórica. A fotografia e a trilha são perfeitas. Fazer você pensar, filosofar sobre o tempo, sobre o que buscamos, sobre o nosso legado, etc, de uma maneira tão simples e bonita, é algo que merece muitos elogios. E sobre as duas cenas mais comentadas:
Da torta, só quem sabe o que é perder alguem, como é estar de luto, entenderá. E sobre não mostrar o que estava escrito no papel, foi algo muito inteligente do diretor, pois por mais que instigue, você sabe que foi algo libertador.
. A Ghost Story é um filme único, talvez não agrade à todos, mas dificilmente vemos filmes como esse, por isso merece ser visto.
Eu sou muito fã das obras de Stephen King e a primeira versão de IT foi muito marcante, principalmente pela atuação de Tim Curry. Ao anunciarem essa nova adaptação fiquei muito empolgado e confesso que ao fim do filme saí muito satisfeito com o que vi. Logo na primeira cena já somos marcados pela crueldade de Pennywise,ditando o tom que o filme teria. O que mais me impressionou foi o cuidado que o roteiro teve para desenvolver os personagens, todos tem um bom tempo de tela para criarmos uma intimidade e poder se importar com cada um. O humor é muito bem utilizado para tirar um pouco do clima pesado, mesmo o CGI sendo muito utilizado para criar os sustos do filme. O filme é respeitoso com a obra de King, as crianças estão perfeitas, o Pennywise assustador, o desenvolvimento é coerente, com certeza, temos aqui, um dos melhores filmes do ano.
O filme é bem sessão da tarde, mas é divertido. Os atores estão bem, principalmente o menininho, que realmente poderia fazer uma nova versão do A Profecia. Por falar nisso, o filme lógico é referencia à esse clássico, mas também homenageia outros filmes, como O Iluminado, Horror em Amytiville, Colheita Maldita, etc. Vale a pena mesmo sendo mediano.
É apenas o início do Universo compartilhado de Monstros da Universal, mas a Múmia não conseguiu me conquistar. Eu tô enjoado de utilizarem a Múmia para realizarem filmes de Aventura, será que é difícil fazer um filme de terror? A introdução dos personagens são boas, mas falta terror, suspense, exageram na ação, mesmo as cenas sendo boas. Espero que os próximos filmes desse Dark Universo, utilize mais do Dark no nome.
Como um filme de zumbi te faz chorar desse jeito? Filmaço da Porra! O filme te surpreende do início ao fim, ele começa te instigando, dando dicas do que está por vir, e quando tudo desenrola, vira uma grande catástrofe e ver isso tudo de dentro de um trem, é algo muito bom. A crítica social vai te dando um soco no estomago a cada desenrolar de personagem, algo que é muito difícil de ver em um filme de zumbi, fazendo você criar expectativas para que as pessoas sobrevivam. É muito bem dirigido, tem bons momentos de ação, bons momentos de terror, e por incrível que pareça uma dose de drama que da um toque de vida para um filme de morte. Com certeza o melhor filme de zumbi que eu já assisti.
Sabendo que não iria ser uma adaptação fiel, tentei assistir com a mente aberta o máximo possível, mas mesmo assim não da pra entender o motivo da Netflix ter investido neste projeto. A grande dificuldade de aceitar o filme, ao meu ver, é: "Fazer uma adaptação e alterá-la completamente" Querer contar toda a história de Death Note em um filme já é um grande erro. O começo do filme é muito corrido e coisas importantes são deixados de lado. Todas as questões que o Anime impõe ao telespectador não está no filme. Aquele sentimento de qual lado você está? O que ele está fazendo é certo ou errado? é totalmente ignorado. Eu não consegui criar simpatia com ninguem, algo que o Anime trabalha muito bem, principalmente pelo tempo de história. O Light e a Mia são personagens tão ricos no Anime, tão bem trabalhados, que chega a dar pena da forma como eles foram adaptados nesta versão. Não é 100% ruim, mas é tudo muito superficial. O Ryuk é um simples coadjuvante aqui, cade todo aquele sarcasmo do personagem? O L foi o que mais lembrou o anime, pra vocês terem uma idéia da situação, e chega até ser legal, principalmente quando ele encontra com o Light. Acredito que se o filme tivesse a coragem de se passar pós história do Anime, trazendo o Ryuk e o Death Note de volta pra terra, seria muito mais aceitável. Mas quando você utiliza os mesmos personagens sem respeitar o histórico, no mínimo já iria arranjar briga com os fãs do desenho. Infelizmente foi um erro essa adaptação, espero que tentem novamente no futuro, em uma série, e que por mais que haja mudanças, que pelo menos siga o mesmo caminho do Anime.
Um filme diferente, um ar fresco pro gênero do terror, que vem de muitos filmes ruins, mas que está aos poucos se renovando. É até estranho elogiar fotografia e trilha sonora em um filme de terror, mas esses dois fatores são totalmente importantes para a trama. O roteiro deixa várias questões, o que acredito ser normal, pois talvez já estavam prevendo uma sequência, que foi confirmada após todo o sucesso é elogios ao filme.
Halloween: A Noite do Terror
3.7 1,2K Assista AgoraPor mais que este clássico irá fazer 40 anos é interessante ver como muitas coisas ainda continuam geniais. A trilha sonora é a mais marcante do gênero, o suspense criado, as cenas longas de cenários, os jogos de câmera para incorporar o assassino na imagem, são muito copiados até hoje. Mas o que continua me impactando é o Michael Myers, de todos os assassinos do cinema ele é o melhor. Ele é o indescritível, nunca sabe de onde vem e nem o que vai fazer. É um marco pra história do cinema e estou muito eufórico para ver esta nova sequencia que será lançada em Outubro.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraA direção é excelente, belos planos nas perseguições de carro, tem um plano sequencia muito bom e os jogos de camera surpreende, algo que é raro em comédias. Jason Bateman e a Rachel McAdams estão muito bem e as referencias são ótimas. Mesmo tendo cenas hilárias, em alguns momentos o filme parece se perder. Vale a pena e acabei ficando ansioso em ver a direção dos dois em Flashpoint, claro se o filme acontecer.
Psychokinesis
3.0 65 Assista AgoraPor se tratar do diretor de Invasão Zumbi e a temática de super heróis, confesso que esperava um pouco mais do filme. A premissa de ter um relacionamento problemático entre pai e filha e mostrar problemas sociais se repete, mas toda história ao redor não contagia como o filme de 2016. Claramente o diretor opta por um tom mais leve, mas acaba sendo um problema pois não existe clima na hora que o filme quer ser dramático. O roteiro acerta no inicio e no fim, mas o meio, onde a história se desenvolve, nada demais acontece. Fiquei um pouco decepcionado mais entendo o diretor querer fazer algo diferente do filme Invasão Zumbi, talvez a expectativa criada atrapalhou um pouco, mas é um filme assistível e é sempre bom dar uma conferida no cinema sul-coreano.
Sem Dor, Sem Ganho
3.0 835 Assista AgoraO que foi mais difícil? Assistir ou descobrir que tudo isso foi uma história real?
Sinceramente, não sei responder.
Viy: A Lenda do Monstro
3.8 81Assistir um filme Russo com mais de 50 anos era algo que eu pensava nunca fazer, mas fui pego de surpresa com essa história que me deixou intrigado. Não irei analisar roteiro e efeitos, pois era uma época muito diferente em um país onde a politica e o cinema estavam em um momento difícil. Khoma, o personagem principal, passa por alguns dilemas interessantes, por mais que seja um pouco chato. Ele vive bebeado, zomba da religião, mas no momento que precisa, reza fervorosamente. A direção achei muito boa, com cortes e ângulos muito interessantes. Por mais que seja um filme um pouco arrastado, só consigo descrever o ato final como "fantástico".
Artista do Desastre
3.8 555 Assista AgoraJames Franco está incrível no papel do enigmático Tommy Wiseau e só não está no Oscar por causa dos problemas pessoais que teve. O filme é divertido e te passa várias mensagens positivas como amizade, não desistir dos sonhos, etc. É impossível não querer ver o The Room após terminar de ver este filme.
Projeto Flórida
4.1 1,0KNão tem como falar desse filme sem mencionar primeiro o talento da Brooklynn Prince, o que ela faz aqui, é algo fantástico, como ela não foi indicada nas premiações? A forma como o Sean Baker brinca com o sentimento que o telespectador irá sentir pelos personagens é algo muito interessante, tem cenas que você acha as crianças insuportáveis e em outros momentos você sente a inocência delas de uma forma tão humana. Como alguém comentou abaixo, se você não se emocionar na última cena, você é um robô. E o final é algo muito bem utilizado pelo diretor para instigar o público a pensar em todo o contraste de vida que o filme te mostra.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraÉ muito fantástico a forma como a Greta Gerwig conseguiu captar de uma forma tão natural esse momento da vida de um adolescente. São questões e ações que só quem ja passou por essa idade vai se identificar. Atuações belíssimas de todo o elenco que conseguem mesclar muito bem um leve humor e um certo drama em várias cenas. O filme merece todo o reconhecimento que está tendo nas premiações do ano.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 779 Assista AgoraO que mais gosto neste universo de Cloverfield é como cada filme brinca com gêneros diferentes. Tivemos o filme catástrofe/monstro, o suspense, o sci-fi, todos no mínimo bem feitos, por mais que nenhum tenha uma grande ligação com o outro, apenas pequenos easter eggs, sendo na minha visão o grande problema da franquia. Por já estarmos no terceiro filme, já poderíamos ter mais explicações, ligações, e não ter essas respostas vai cansando. Temos no mínimo mais dois filmes no forno e a expectativa de começar as conexões sobre o que está acontecendo. Suspense é bom, mas se não existe novidades, vamos perdendo o interesse.
A Forma da Água
3.9 2,7KEu sou super fã dos universos, personagens e histórias que Guillermo del Toro cria, é de uma originalidade absurda, tornando-o um diretor único. Porém não consegui entrar no clima de A Forma da Água.
A parte técnica é impecável, direção, trilha, direção de arte, fotografia, etc. Mas fiquei um pouco decepcionado com o roteiro, pois não consegui me importar com os personagens, principalmente o amor entre a Criatura e a Elisa. Nas atuações a Octavia Spencer parece que faz o mesmo personagem de filmes passados e temos aqui outro vilão chato interpretado pelo Michael Shannon, os dois são excelente atores, mas repetindo papéis. Sally Hawkins está realmente muito bem, é uma interpretação forte e Richard Jenkins poderia ter sido melhor explorado.
Fico muito triste de não ter amado o filme como a maioria das pessoas, ainda mais porque criei uma boa expectativa. Apesar da minha decepção, fico feliz pois o Oscar de direção já tem dono.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraSe tivesse que definir esse filme em uma unica frase seria " um soco no estomago a cada cena". É incrível como o roteiro brinca com a situação de "ato e consequência" transformando os personagens hora em vilões, hora em mocinhos e isso vai te dando cada lição, que você não quer que o filme acabe.
Ótimas atuações, direção e trilha sonora. Acho que depois desse filme o diretor Martin McDonagh merece ser visto de uma melhor maneira, pois seus trabalhos anteriores também são muito bons.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraPara quem não gostou, deixo aqui meu pesar. Uma dica, assistam de novo! Temos aqui uma obra de arte. Você pode interpretar de várias formas, eu escolhi a minha, que é uma adaptação metafórica da bíblia e fiquei muito satisfeito com o que eu assisti. Fazia tempo que eu não terminava de ver um filme e eu não consigo tirar ele da minha cabeça. Darren Aronofsky cria um roteiro espetacular e faz uma direção magistral, todos os atores estão muito bem, como é bom ver a Jennifer Lawrence sair desses papéis em filmes de heróis e aventura, ela é uma grande atriz. Não tenho muito mais o que dizer, estou realmente perplexo.
Bright
3.1 804 Assista AgoraO filme começa muito bem, apresentando os personagens de uma forma correta, dando dicas de como esse mundo fantasioso funciona, menciona coisas do passado; e isso acabou me intrigando, pois gostaria de saber mais sobre tudo que é falado. Mas a grande falha do filme é tentar ser algo grandioso do meio pro final. O roteiro fica bem bagunçado, são várias informações jogadas na tela, cenas de lutas e tiroteios sem fim, mesmo sendo bem filmadas. Alguns acontecimentos que pareciam ser de grande importancia na trama acabam não sendo de nenhuma forma essencial para a história, e ao fim você termina o filme e acaba não sentindo nada pelos personagens. Gosto da relação entre o Daryl e o Nick, mas os outros personagens são meros coadjuvantes, mesmo eu achando que se a Tikka e até mesmo a vilã tivessem sidos melhores trabalhadas, teríamos boas personagens femininas. Ao todo o filme é bem linear, você percebe o começo, meio e fim, mas por se tratar de um universo que parece ser cheio de boas histórias, acabo tendo que concordar com algumas pessoas abaixo, Bright merecia ser uma série.
O Natal dos Coopers
3.2 90 Assista AgoraJessie Nelson tem todo o meu respeito por ter dirigido um dos melhores filme ja feitos que foi Uma Lição de Amor, e aqui, ela consegue entregar o melhor filme de Natal. O filme é humano, real, reuniões familiares sempre são acompanhadas de várias histórias e aqui consguimos compreender e gostar de cada personagem, ponto para o roteiro. Outro fator inteligente que deixa o filme bonito, é juntar em uma única imagem, os personagens no passado e no presente em alguns momentos. Acredito que o filme capta muito bem o espírito do Natal, que é estar com quem você gosta, não importando os problemas de cada um.
1922
3.2 798 Assista AgoraO filme como adaptação funciona, pois, por ser um conto curto, fica mais fácil transportar a idéia para a tela. A fotografia do filme é muito bonita e a direção também funciona, mas a trilha sonora me deixou um pouco decepcionado. Mas algo que realmente me incomodou foi não me importar com o personagem do filme, da mesma forma como me importei no livro. Lendo você consegue captar melhor as lições que o protagonista está tendo. Tem uma pequena diferença no fim, que se fosse para a tela, me deixaria feliz, porém como um todo, o filme é bom, mas não passa disso.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraMediante à todos os comentários ruins do público e da crítica, além de todos os problemas que a produção teve, achei o filme da Liga da Justiça muito divertido.
É visível os problemas, como, algumas cenas dispersas do contexto do filme, o vilão parecendo um boneco da Mattel, além de alguns diálogos totalmente vergonhosos e os gritinhos de "Ié" do Aquaman quando está lutando. Mas no fim você consegue ver as qualidades, como a dinâmica do grupo, alguma piadas funcionam muito bem e principal, você quer ver mais! A Warner precisa parar de se meter nos filmes e deixar que o diretor leve pra tela o filme que ele fez e não o que a produtora quer. Espero que a baixa bilheteria não atrapalhe os planos de uma continuação, ou até mesmo dos filmes solos dos heróis, porque eu realmente acho que a DC está começando a caminhar no caminho certo do sucesso.
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraTalvez eu tenha criado muita expectativa pro filme, e isso pode ter atrapalhado a minha experiência. Mas o que mais me deixou chateado foi a bagunça do roteiro, muitas cenas perdidas, fora de contextos, o filme não tem uma continuidade fluída. Porém temos que ressaltar que o humor funciona muito bem, méritos do Taika Waititi e do timing do Chris Hemsworth pra comédia. Dos novos personagens Cate, Tessa e Jeff arrebentam, estão muito bem, Hulk é o Hulk e o Loki definitivamente não é mais um vilão, será?
Mas o mais interessante é a evolução do Thor. Dos vingadores, ele era o personagem que tem menos história, o que menos evoluiu com o tempo, e aqui presenciamos o começo de um novo Thor, e isso talvez seja o maior legado do filme. Por mais que este filme esqueça totalmente o que os outros dois trouxeram para a história do personagem, Thor Ragnarok é a reinvenção do personagem na Marvel, agora precisamos esperar e torcer para que haja uma continuidade melhor para o personagem nos próximos filmes.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraA Ghost Story é um filme para ser sentido, não há descrição. O trabalho que o diretor faz é maravilhoso, pois ele consegue fazer você sentir as emoções do personagem sem você ver nenhuma reação física, apenas aquela figura fantasmagórica. A fotografia e a trilha são perfeitas. Fazer você pensar, filosofar sobre o tempo, sobre o que buscamos, sobre o nosso legado, etc, de uma maneira tão simples e bonita, é algo que merece muitos elogios. E sobre as duas cenas mais comentadas:
Da torta, só quem sabe o que é perder alguem, como é estar de luto, entenderá. E sobre não mostrar o que estava escrito no papel, foi algo muito inteligente do diretor, pois por mais que instigue, você sabe que foi algo libertador.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraEu sou muito fã das obras de Stephen King e a primeira versão de IT foi muito marcante, principalmente pela atuação de Tim Curry. Ao anunciarem essa nova adaptação fiquei muito empolgado e confesso que ao fim do filme saí muito satisfeito com o que vi. Logo na primeira cena já somos marcados pela crueldade de Pennywise,ditando o tom que o filme teria. O que mais me impressionou foi o cuidado que o roteiro teve para desenvolver os personagens, todos tem um bom tempo de tela para criarmos uma intimidade e poder se importar com cada um. O humor é muito bem utilizado para tirar um pouco do clima pesado, mesmo o CGI sendo muito utilizado para criar os sustos do filme. O filme é respeitoso com a obra de King, as crianças estão perfeitas, o Pennywise assustador, o desenvolvimento é coerente, com certeza, temos aqui, um dos melhores filmes do ano.
Pequeno Demônio
2.7 240 Assista AgoraO filme é bem sessão da tarde, mas é divertido. Os atores estão bem, principalmente o menininho, que realmente poderia fazer uma nova versão do A Profecia. Por falar nisso, o filme lógico é referencia à esse clássico, mas também homenageia outros filmes, como O Iluminado, Horror em Amytiville, Colheita Maldita, etc. Vale a pena mesmo sendo mediano.
A Múmia
2.5 1K Assista AgoraÉ apenas o início do Universo compartilhado de Monstros da Universal, mas a Múmia não conseguiu me conquistar. Eu tô enjoado de utilizarem a Múmia para realizarem filmes de Aventura, será que é difícil fazer um filme de terror? A introdução dos personagens são boas, mas falta terror, suspense, exageram na ação, mesmo as cenas sendo boas. Espero que os próximos filmes desse Dark Universo, utilize mais do Dark no nome.
Invasão Zumbi
4.0 2,1K Assista AgoraComo um filme de zumbi te faz chorar desse jeito? Filmaço da Porra! O filme te surpreende do início ao fim, ele começa te instigando, dando dicas do que está por vir, e quando tudo desenrola, vira uma grande catástrofe e ver isso tudo de dentro de um trem, é algo muito bom. A crítica social vai te dando um soco no estomago a cada desenrolar de personagem, algo que é muito difícil de ver em um filme de zumbi, fazendo você criar expectativas para que as pessoas sobrevivam. É muito bem dirigido, tem bons momentos de ação, bons momentos de terror, e por incrível que pareça uma dose de drama que da um toque de vida para um filme de morte. Com certeza o melhor filme de zumbi que eu já assisti.
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraSabendo que não iria ser uma adaptação fiel, tentei assistir com a mente aberta o máximo possível, mas mesmo assim não da pra entender o motivo da Netflix ter investido neste projeto.
A grande dificuldade de aceitar o filme, ao meu ver, é: "Fazer uma adaptação e alterá-la completamente"
Querer contar toda a história de Death Note em um filme já é um grande erro. O começo do filme é muito corrido e coisas importantes são deixados de lado. Todas as questões que o Anime impõe ao telespectador não está no filme. Aquele sentimento de qual lado você está? O que ele está fazendo é certo ou errado? é totalmente ignorado. Eu não consegui criar simpatia com ninguem, algo que o Anime trabalha muito bem, principalmente pelo tempo de história.
O Light e a Mia são personagens tão ricos no Anime, tão bem trabalhados, que chega a dar pena da forma como eles foram adaptados nesta versão. Não é 100% ruim, mas é tudo muito superficial. O Ryuk é um simples coadjuvante aqui, cade todo aquele sarcasmo do personagem? O L foi o que mais lembrou o anime, pra vocês terem uma idéia da situação, e chega até ser legal, principalmente quando ele encontra com o Light.
Acredito que se o filme tivesse a coragem de se passar pós história do Anime, trazendo o Ryuk e o Death Note de volta pra terra, seria muito mais aceitável. Mas quando você utiliza os mesmos personagens sem respeitar o histórico, no mínimo já iria arranjar briga com os fãs do desenho.
Infelizmente foi um erro essa adaptação, espero que tentem novamente no futuro, em uma série, e que por mais que haja mudanças, que pelo menos siga o mesmo caminho do Anime.
Corrente do Mal
3.2 1,8K Assista AgoraUm filme diferente, um ar fresco pro gênero do terror, que vem de muitos filmes ruins, mas que está aos poucos se renovando. É até estranho elogiar fotografia e trilha sonora em um filme de terror, mas esses dois fatores são totalmente importantes para a trama. O roteiro deixa várias questões, o que acredito ser normal, pois talvez já estavam prevendo uma sequência, que foi confirmada após todo o sucesso é elogios ao filme.